• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 897
  • 10
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 919
  • 919
  • 347
  • 215
  • 215
  • 205
  • 193
  • 182
  • 131
  • 131
  • 126
  • 115
  • 99
  • 97
  • 94
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
521

Influência da localização da enterocolite necrosante na mortalidade de recém-nascidos submetidos à laparotomia

Souza, Joao Carlos Ketzer de January 2008 (has links)
Objetivo: Avaliar a influência da localização da enterocolite necrosante neonatal na mortalidade de recém-nascidos (RN) submetidos à laparotomia exploradora. Métodos: Estudo de coorte prospectiva de 141 recém-nascidos com ECN submetidos consecutivamente à laparotomia exploradora no período de novembro de 1991 a dezembro de 2005. Foram avaliados dados epidemiológicos, localização e extensão da doença, crescimento intra-uterino e o número de óbitos no período de 60 dias após a cirurgia. Resultados: Setenta e quatro (52,5%) crianças eram do sexo masculino, com peso médio de nascimento de 1.589 ± 665 gramas, com idade gestacional média de 33,6 ± 2,9 semanas. Prematuridade ocorreu em 84,4% (119/141) dos RN. Cinqüenta e sete (40,4%) eram pequenos para a idade gestacional. Óbito ocorreu em 68 crianças (48,2%). Na análise bivariada, observou-se que o comprometimento do jejuno-íleo foi associado com alta mortalidade (20 óbitos - 76,9%; OR = 20; intervalo de confiança de 95% = 4,6 - 96,3; p < 0,001) e que a doença no jejuno estava associada à maior extensão da ECN. Entretanto, no modelo de regressão logística múltipla com controle individual de cada variável, a doença no jejuno-íleo (OR = 0,61; intervalo de confiança de 95% = 0,06 - 6,14; p = 0,68) e no intestino grosso (OR = 2,91; intervalo de confiança de 95% = 0,81 - 10,50; p = 0,10) não foram consideradas fatores de risco para o óbito. Conclusões: Em análise adequada, com controle isolado de cada variável estudada, a mortalidade foi independente da localização da ECN no intestino delgado ou no intestino grosso. Porém, a localização da doença no jejuno foi um marcador de maior extensão da ECN e, conseqüentemente, de pior prognóstico. Extensão difusa da doença e recém-nascidos PIG foram os mais importantes fatores de risco de ocorrência de óbito nesses recém-nascidos submetidos à cirurgia. / Aim of the study: To evaluate the effect of disease site on the mortality rate of newborns with necrotizing enterocolitis (NEC) undergoing exploratory laparotomy. Methods: Prospective cohort of 141 consecutive newborns with NEC who underwent laparotomy from November 1991 to December 2005. The study variables included epidemiologic data, disease site and extent, intrauterine growth, and number of deaths in the 60 days after operation. The protocol was approved by the institution’s Research Ethics Committee. Main results: Seventy-four (52.5%) infants were male. Mean birth weight was 1,589 ± 665 g, and mean gestational age was 33.6 ± 2.9 weeks. One-hundred and nineteen (84.4%) newborns were premature. Small for gestational age was observed in 57 (40.4%). Sixty-eight (48.2%) infants died. Bivariate analysis revealed that involvement of the jejunum and ileum was associated with high mortality rates (20 deaths, 76.9%; OR = 20; 95% 95% CI = 4.6 – 96.3; p < 0.001), and that involvement of the jejunum was associated with greater disease extent. After controlling for individual variables, logistic regression showed that the mortality associated with jejunum and ileum involvement (OR = 0.61; 95% CI = 0.06 - 6.14; p = 0.68) did not differ from that associated with large bowel involvement (OR = 2.91; 95% CI = 0.81 – 10.50; p = 0.10); however, jejunum involvement remained significantly associated with disease extent. Conclusions: NEC-related mortality in newborns undergoing laparotomy was not influenced by disease site (small or large bowel). However, jejunum involvement was a marker of greater disease extent and therefore of poor prognosis. Diffuse disease extent and small for gestational age were the most important markers of risk of death in NEC newborns submitted to surgery.
522

Determinação dos níveis de cafeína no sangue de cordão umbilical de pré-termos e ocorrência de apnéia nos primeiros dias de vida

Hentges, Cláudia Regina January 2009 (has links)
Objetivo: Determinar a influência da presença de cafeína no sangue de cordão umbilical na ocorrência de apneia. Métodos: Estudo de coorte prospectivo de recém-nascidos pretermos com peso de nascimento menor de 2.000 g. Os critérios de exclusão foram: mães que receberam opióides , ventilação mecânica durante os primeiros 4 dias de vida, malformação congênita cerebral e cardíaca maiores, asfixia perinatal, hemorragia peri-intraventricular severa, exsanguíneotransfusão antes do quarto dia de vida e uso de metilxantina antes da extubação. Os recém-nascidos foram divididos em: com e sem cafeína detectável no sangue de cordão umbilical e acompanhados nos primeiros quatro dias de vida para a ocorrência de apneia. Resultados: 87 com e 40 sem cafeína detectável no sangue de cordão umbilical foram estudados. A mediana da concentração de cafeína dos 87 pacientes com cafeína detectável no sangue de cordão umbilical foi 2,3 µg/ml (0,2-9,4 µg/ml). Não houve associação entre a ocorrência de apneia e a presença de cafeína no sangue de cordão umbilical. Recém-nascidos com cafeína detectável no cordão umbilical tiveram apnéia mais tarde (66.3 horas) do que aqueles com níveis indetectáveis (54.2 horas). Conclusão: a detecção de níveis de cafeína no sangue de cordão umbilical não diminuiu a ocorrência de apneia da prematuridade. Nós sugerimos que novos estudos com a administração de altas doses de cafeína para mães antes do parto prematuro, como estratégia para prevenir a apneia da prematuridade, devam ser realizados. / Objective: To determine the influence of presence of caffeine in umbilical cord blood on apnea occurrence. Methods: A prospective cohort study with preterm newborns with birth weight less than 2,000 g was undertaken. Exclusion criteria were: mothers that received opioids, mechanical ventilation during the first 4 days of life, cerebral and major cardiac malformations, perinatal asphyxia, severe periintraventricular hemorrhage, exchange transfusion before the fourth day of life, and those that received methylxantine prior to extubation. Neonates were divided in: with detectable and undetectable caffeine in umbilical cord blood. Newborns were followed for the first 4 days for occurrence of apnea spells. Results: 87 with and 40 without detectable caffeine in umbilical cord blood were studied. The median caffeine concentration of the 87 patients with detectable caffeine in umbilical blood was 2.3 µg/ml (0.2-9.4 µg/ml). There was no association between occurrence of apnea spells and presence of caffeine in umbilical cord blood. Neonates with detectable caffeine in umbilical blood had apnea later (66.3 ± 4.14 hours) than those with undetectable levels (54.2 ± 6.26 hours). Conclusion: The detected levels of caffeine in umbilical cord blood did not decrease the occurrence of apnea of prematurity. We suggest that further studies on administration of high dose of caffeine to mothers prior to a preterm delivery as a preventive measure for apnea of prematurity deserve to be conducted.
523

Ensaio clínico de uma intervenção educativa sobre posição de dormir da criança e estudo sobre coleito no primeiro semestre de vida

Issler, Roberto Mario Silveira January 2009 (has links)
Essa tese aborda dois tópicos pouco explorados na literatura científica brasileira: a síndrome da morte súbita do lactente (SMSL) e o coleito. O objetivo principal foi avaliar o impacto de uma intervenção educativa individual para mães na maternidade, em relação ao posicionamento para dormir da criança. Secundariamente, verificou-se a prevalência de coleito e os fatores associados a esse arranjo para dormir. Realizou-se um ensaio clínico randomizado com 228 duplas de mães e seus filhos. A intervenção consistia em uma sessão individual de orientação na maternidade sobre a importância da posição supina para a criança dormir na prevenção da SMSL. O desfecho principal foi a posição de dormir da criança aos três e seis meses de idade, registrada durante visitas domiciliares. Regressão de Poisson foi utilizada para identificar os fatores associados ao coleito. Em relação ao posicionamento de dormir da criança, conforme relatado pela mãe. 42,9% das mães do grupo intervenção e 24,0% das mães do grupo controle colocavam seus filhos para dormir na posição supina na visita aos três meses (p= 0,009). A intervenção no hospital foi a única variável que influenciou as práticas maternas em relação à posição de dormir da criança (RC= 1,35; IC 95% = 1,08 - 1,64). A prevalência de coleito aos três e seis meses foi de, respectivamente, 31,2% e 28,5%. Aos três meses, o coleito estava associado a mãe sem companheiro (RP= 1,56; IC= 1,01-2,39) e a coabitação com a avó materna da criança (RP= 1,70; IC= 1,09-1,65). Concluindo, uma sessão educativa individual na maternidade aumentou significativamente a prevalência da posição supina para dormir no terceiro mês de vida da criança, mas não foi suficiente para garantir que a maioria das mães colocasse seus filhos para dormir nessa posição. Quanto ao coleito, ele se mostrou comum nos primeiros seis meses, estando associado à mãe sem companheiro e a coabitação com a avó materna da criança. / This study addresses two that issues have been little studied in the Brazilian scientific literature: sudden infant death syndrome (SIDS) and bedsharing. The main objective of this study was to evaluate the impact of an individual educational intervention given to mothers in the maternity ward regarding the infant sleep position. Secondarily we verified the prevalence of bedsharing and the variables associated to with this sleep arrangement. A randomized clinical trial was performed, in which 228 pairs of mothers-infants were included. The intervention consisted in an individual educational session for mothers in the maternity ward, concerning the recommendation of the supine position for infant sleep to prevent SIDS. The main outcome was the position in which the infant slept at night at three and six months, registered during home visits. The Poisson regression was applied to identify the factors associated with bedsharing. Regarding the infant sleep position, according to mothers' report, 42.9 percent of the mothers in the intervention group and 24.0 percent of the control group put their infants to sleep in the supine position at three months' visit (p= 0.009). The intervention in the hospital was the only variable that influenced maternal practices concerning the infant sleep position (OR= 1.33; CI 95% = 1.08 - 1.64). The prevalence of bedsharing at three and six months was, respectively, 31.2 and 28.5 percent. At three months bedsharing was associated to mother without partner (prevalence ratio [PR] 1.56; CI 1.01-2.39) and mother sharing the home with infant's maternal grandmother (PR= 1.70; CI= 1.09 - 1.65). We conclude that an individual educational session in the maternity ward significantly increased the prevalence of the infant's supine sleep position at three months. However, the intervention was not sufficient to assure the majority of the mothers would put their infants to sleep at this position. Bedsharing was common at the first six months of life and was associated with single mothers and sharing the home with infant's maternal grandmother.
524

Doença hemolítica perinatal pelo fator Rh: experiência de 10 anos do Instituto Fernandes Figueira

Sá, Cynthia Amaral Moura January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-02-26T19:13:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 56122.pdf: 943164 bytes, checksum: 31ab7a412fa0e24ec2743d0b364e47f6 (MD5) Previous issue date: 2013-07-22 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / Introdução: a Doença Hemolítica Perinatal pelo fator Rh é causada pela incompatibilidade entre o sangue da mãe e do recém-nascido, levando a destruição de hemácias fetais e, sem tratamento os fetos mais severamente afetados podem morrer intra-útero. No recém-nascido, a doença pode resultar em icterícia,anemia, dano cerebral, falência cardíaca e morte.Desde introdução da profilaxia anti-Rh D o número de recém-nascidos com doença hemolítica tem caído drasticamente em países desenvolvidos, porém essa não é a realidade nacional. Objetivo Geral:descrever as práticas usadas para tratar os pacientes com doença hemolítica perinatal pelo fator Rh, nascidos no Instituto Fernandes Figueira nos últimos 10 anos e apresentar dados clínicos,laboratoriais, o tipo de abordagem terapêutica oferecida e o perfil imunohematológico de suas mães. Material e métodos:Foi realizada uma cohort de 300 recém-nascidos de gestantes Aloimunizadas Rh, nascidos no Instituto Fernandes Figueira no período de janeiro de1995 a dezembro de 2004. Foram coletados dados do pré-natal,nascimento e acompanhamento do Follow-up até 1 ano de idade. Resultados: a maioria de nossas gestantes possuía um anticorpo que foi o anti-D, sendo que a gravidade da doença hemolítica não teve relação com o tipo de anticorpo. O início do pré-natal em nossa unidade é tardio, mas mesmo assim a maioria dos recém-nascidos nasce bem. Nosso índice de óbitos e hidropisialmente está em torno de 7%. Foi evidenciada uma queda de 66 para 35,8% do número de pacientes submetidos à exsangüineotransfusão após o ano 2000 coincidindo com a introdução biliberço e uso da imunoglobulina humana inespecífica, sem comprometimento do prognóstico. Nosso índice de mortalidade relacionado à exsangüineotransfusão foi de 0,7% e de eventos adversos foi de 61%, sendo os mais comuns a plaquetopenia (mais ou menos 50.000) e distúrbios hidroeletrolíticos (hipocalcemia).Os eventos mais graves foram os distúrbios cardiológicos e de sangramento foram estatisticamente maiores nos pacientes cujas condições clínicas eram mais instáveis antes do procedimento. Fatores como níveis críticos de bilirrubina(mais ou menos 20 mg/dl), a prematuridade, hidropisia e asfixia pioram o prognóstico tardio (surdez e encefalopatia bilirrubínica)apesar de intervenção terapêutica precoce. Conclusões: Novas terapias têm sido desenvolvidas para abordagem do recém-nascido com Doença Hemolítica Perinatal como as fototerapias de alta intensidade e a imunoglobulina humana inespecífica, levando a uma diminuição no uso da exsangüineotransfusão, porém esta ainda é uma técnica usada em casos graves de hiperbilirrubinemia.Vários eventos adversos são descritos em conseqüência deste procedimento e são na maioria das vezes assintomáticos e passiveis de correção, mas não podemos deixar de levar em consideração a gravidade do recém-nascido antes do procedimento,além da experiência clínica do profissional que realizará o procedimento. Apesar da intervenção terapêutica precoce os pacientes com fatores de risco(Bt máx mais ou menos 20mg/dl,asfixia,hipoproteinemia e prematuridade) tiveram um prognóstico neurológico pior. / Introduction: The hemolytic disease secondary to rhesus alloimmunization is caused by the incompatib ility between the mother's and the newborn’s blood, leading to the destruction of fetal r ed blood cells and without treatment the fetuses more severely affected can di e intra-uterus. Afte r the delivery the newborn’s disease can result in j aundice, anemia, cerebral damage, heart failure and death. Since the introducti on of the prophylaxis anti-Rh D the number of newborn with hemolytic dis ease has been falling drastically in developed countries, however that is not the Brazilian reality. Objective : Describe the practices used to tr eat the patients with the hemolytic disease secondary to rhesus alloimmunizati on, who were born at IFF in the last 10 years. Describing clinical data, lab abnormalities, therapeutic approach and immunohematologic characteristic of their mothers. Material and methods: Its was done a cohort of 300 newborns of pregnant women’s with alloimmunization by Rh ant ibody, with babies Instituto Fernandes Figueira in the period of January 1995 to December 2004. The program EPI 6 made the statistical analyses. Results: The mostly found antibody in the pregnant women was the anti-D, and the severity of the hemolytic diseas e didn't have relationship with the types of antibodies. The beginning of the prenatal in our unit is late, but even so most are healthy. Deaths or hydrops ar e around 7%. It was evidenced a newborns fall of 50% in patients undergoing the exchange transfusion after the year 2000, coinciding with the introduction of the Biliberço® and use of the intravenous immunoglobulin, without affecting their prognos tic. Our mortality rate related to the exchange transfusion was of 0,7% and the one related to adverse events was of 61% , being the most co mmon thrombocytopenia (< 50.000) and hypocalcemia. The most serious events were bradycardia or heart arrhythmia and bleeding. These disturbances were mo re prevalent in the patients whose clinical conditions were unstable bef ore exchange transfusion. Factors as critical levels of bilirubin ( ≥ 20 mg/dl), prematurity, hydrops fetalis and asphyxia, worsen the neurological prognostic (deafness and bilirubin encephalopathy). Conclusions: New therapies have been developed for the approach of the newborns with hemolytic disease as the phototherapy of high intensity and the intravenous immunoglobulin, leading to a dec rease in the use of the exchange transfusions, but this is still a saving life technique in the serious cases of hiperbilirrubinemia. Several adverse ev ents are described as a consequence of this procedure and most of the ti me they show no symptoms and are susceptible to correction, but we have consider the severity of the patient’s clinical conditions and the professional's skill. Besides the early therapeutic intervention in patients with risk factors (BT máx ≥ 20 mg/dl, the preterm infants, hydrops fetalis and asphyxia) it had a worse neurological prognostic.
525

Tabagismo materno durante a gestação e reações faciais hedônicas ao gosto doce em recém-nascidos

Ayres, Caroline January 2015 (has links)
Objetivo: O objetivo desse estudo é verificar se a exposição ao tabagismo materno na vida intrauterina está relacionada a um padrão específico de expressões faciais hedônicas para o gosto doce em recém-nascidos, no início da vida. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, controlado e observacional. Foram avaliados recém-nascidos saudáveis, com até 24 horas de vida. Para compor a amostra foram incluídos recém-nascidos de nascimento único, idade gestacional acima de 37 semanas, nascidos de parto normal, em aleitamento materno exclusivo e cujos recém-nascidos já haviam sido colocados ao seio materno previamente ao teste de reação facial hedônica resultante do gosto doce. A amostra é de conveniência e foi selecionada de forma consecutiva, de acordo com a exposição ou não ao tabaco na vida intrauterina, até atingir o número de recém-nascidos necessários para o estudo. Neste estudo, dividimos os recém-nascidos estudados em dois grupos: a)Recém-nascidos expostos ao tabagismo materno na vida uterina (n=50); b)Recém-nascidos não expostos ao tabagismo materno na vida uterina (n=150). Para comparar as expressões faciais hedônicas à sacarose em relação à exposição ou não ao tabagismo materno durante a gestação foi utilizado o teste de Mann-Whitney. Para comparar os valores extremos das expressões faciais hedônicas a sacarose entre os grupos foi aplicado o teste de Moses. Para controle de fatores confundidores como, peso ao nascimento, comprimento ao nascimento, duração da gestação, escolaridade, razão de crescimento fetal e tempo da última mamada até a hora do teste foi utilizada a Análise de Covariância (ANCOVA). da última mamada até a hora do teste foi utilizada a Análise de Covariância (ANCOVA). Resultados: A frequência total de reações faciais hedônicas a estímulo oral doce em recém-nascidos expostos e não expostos ao tabagismo materno durante a gestação não foi diferente entre os grupos (p=0,051), no entanto, verificando os valores extremos, observou-se que o grupo exposto ao tabagismo na gestação apresenta menos valores extremos do que o grupo não exposto, provavelmente devido ao “congelamento” da reação hedônica no grupo exposto (p<0,001). Conclusão: O tabagismo materno durante a gestação pode estar relacionado a um padrão especifico de expressões faciais hedônicas para o sabor doce no inicio da vida. Não existe diferença estatística entre maior frequência de reações faciais hedônicas a substâncias doces em recém-nascidos expostos ao tabagismo na vida intrauterina, entretanto, observamos que recém-nascidos expostos ao tabagismo na vida intrauterina parecem ter as expressões faciais congeladas/sensibilizadas em relação ao consumo de uma substância doce, uma vez que recém-nascidos não expostos atingem níveis maiores de prazer em relação à ingestão de substância doce. Pode-se propor que o tabagismo materno leva a uma sensibilidade ao prazer provocada pelo sabor doce e, possivelmente, os indivíduos com esta sensibilidade poderiam aumentar o consumo alimentar por doce para tentar chegar a um maior grau de prazer. / Objective: The objective of this study is to verify that exposure to maternal smoking during intrauterine life is related to a specific pattern of hedonic facial expressions to the sweet taste in newborns, in early life. Methods: This is a cross-sectional study controlled and observational. Healthy newborns were evaluated up to 24 hours of life. For the sample were included newborns single birth, gestational age of 37 weeks, born vaginally, were exclusively breastfed and whose newborn had already been placed in the womb prior to the resulting hedonic facial reaction test sweet taste. The sample is for convenience and is selected consecutively, according to exposure or not tobacco during intrauterine life, until the number of infants needed for the study. In this study, we divided the newborns studied in two groups: a) Newborns exposed to maternal smoking on uterine life (n=50); b) Infants not exposed to maternal smoking on uterine life (n=150). To compare the facial expressions hedonic the sucrose with respect to exposure or not to maternal smoking during pregnancy was performed using the Mann-Whitney test. To compare the extreme values of facial expressions hedonic sucrose was applied between groups Moses test. To control confounding factors such as birth weight, length at birth, length of gestation, education, fetal growth rate and time of the last feeding until the time of testing we used the Analysis of Covariance (ANCOVA). Results: The overall frequency of hedonic facial reactions sweet oral stimulation in neonates exposed and not exposed to maternal smoking during pregnancy did not differ between the groups (p=0.051), however, checking the extreme values, it was observed the group exposed to smoking during pregnancy has fewer outliers than the unexposed group, probably due to "freeze" the hedonic reaction in the exposed group (p <0.001). Conclusion: Maternal smoking during pregnancy may be related to a specific pattern of hedonic facial expressions to the sweet taste at the beginning of life. There is no statistical difference between higher frequency of hedonic facial reactions to sweet substances in newborns exposed to smoking in intrauterine life, however, we found that newborns exposed to smoking in intrauterine life seem to have facial expressions frozen/sensitized in relation to consumption a sweet substance, since non-exposed neonates soon reach higher levels compared to the sweet substance intake. One can propose that maternal smoking leads to a sensitivity to pleasure caused by sweet taste and possibly individuals with this sensitivity could increase food consumption by sweet to try to reach a greater degree of pleasure.
526

Prevalência da infecção por ureaplasma urealyticum e parvum em recém-nascidos de muito baixo peso

Fonseca, Luciana Teixeira January 2011 (has links)
Introdução: Há tempos Micoplasmas Genitais como o Ureaplasma vêm sendo implicados na patogênese de trabalho de parto prematuro e morbidade neonatal, mas seu real papel permanece obscuro e sua prevalência no sangue de recém-nascidos de muito baixo peso ainda não foi estudada em nosso meio. Objetivo: Determinar a prevalência da infecção por Ureaplasma urealyticum (Uu) e Ureaplasma parvum (Up) em uma amostra de recém-nascidos de muito baixo peso (RNMBP) e avaliar os fatores associados. Pacientes e métodos: Foi realizada extração de DNA de amostras de sangue de RNMBP coletadas nas primeiras 72 horas de vida e a presença de Uu e/ou Up foi identificada por técnica de Reação em Cadeia de Polimerase (PCR). Os recém-nascidos foram acompanhados até a alta hospitalar. Resultados: Noventa e cinco recém-nascidos de muito baixo peso foram incluídos no estudo. A detecção de Uu e/ou Up ocorreu em 12 recém-nascidos (12,63%). Em 5,26% foi detectado somente Uu, em 5,26% somente Up e em 2,11% ambos. Na análise univariada a presença de Ureaplasma foi associada à infecção ovular e a trabalho de parto prematuro. Pré-eclâmpsia e ser PIG foram associados a menor ocorrência de Ureaplasma. Quando analisados apenas os nascimentos decorrentes de trabalho de parto prematuro, a prevalência da infecção por Ureaplasma foi de 25%. Pela regressão logística passo a passo, somente trabalho de parto prematuro manteve-se estatisticamente significante aumentando em 9 vezes a chance de positividade para Ureaplasma. Conclusão: A infecção por Ureaplasma é comum em recém-nascidos de muito baixo peso, principalmente entre os nascidos de trabalho de parto prematuro, reforçando a hipótese de associação entre prematuridade e infecção por Ureaplasma. / Introduction: Ureaplasma has long been implicated in the pathogenesis of both preterm labor and neonatal morbidity, but its actual role remains unclear, and it’s prevalence in the blood of very low birth weight (VLBW) infants has not been studied in our country. Objective: To determine the prevalence of Ureaplasma urealyticum (Uu) and Ureaplasma parvum (Up) bacteremia in a sample of very low birth weight infants and evaluate the associated factors. Patients and methods: DNA was extracted from blood samples collected during the first 72 hours of life of VLBW infants and the presence of Uu and/or Up was identified by the technique of Polymerase Chain Reaction (PCR). The newborns were followed up until hospital discharge. Results: Ninety-five very low birth weight newborns were included in the study. Detection of Uu and / or Up occurred in 12 infants (12.6%). We detected Uu in 5.2%, Up in 5.2% and both in 2.1%. In univariate analysis the presence of Ureaplasma was associated with clinical chorioamnionitis and preterm labor. Pre-eclampsia and SGA were associated with lower incidence of Ureaplasma. When analyzing only the births due to preterm labor, the prevalence of Ureaplasma bacteremia was 25%. Only preterm labor remained statistically significant after step by step logistic regression analysis increasing by 9 times the chance of Ureaplasma occurrence. Conclusion: Ureaplasma bacteremia is common in very low birth weight infants, especially among those born of premature labor, reinforcing the hypothesis of an association between prematurity and Ureaplasma infection.
527

Ocorrência de alterações de orelha média em recém nascidos que falharam na triagem auditiva neonatal / Occurrence of condutive hearing loss in newborns who failed the hearing screening

Pereira, Priscila Karla Santana [UNIFESP] 28 January 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:31Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-01-28 / Objetivo: verificar a ocorrência das alterações auditivas em recém nascidos que participaram do Programa de triagem auditiva neonatal de um Hospital Público (UNIFESP- Brasil) no período de 2005 a 2007 e verificar se os recém nascidos que falharam na triagem auditiva por comprometimento condutivo tem mais episódios de perda condutiva durante os primeiros anos de vida do que aqueles que não falharam. Métodos: 0 estudo foi dividido em duas partes. A primeira parte foi retrospectiva analisando-se 0 diagnóstico audiol6gico de 231 (de mil novecentos e noventa e seis) recém nascidos que falharam na triagem auditiva e sua associação com a idade gestacional, 0 peso ao nascimento e as principais intercorrências neonatais. Na segunda parte compararam-se os 62 recém nascidos que falharam na triagem auditiva por comprometimento condutivo com os 221 recém nascidos que passaram na triagem auditiva. Foi feito 0 acompanhamento por meio de EOAT, imitanciometria e avaliação comportamental. Foram utilizados para analise estatística 0 teste Exato de Fisher e modelos de Regressão Logística. Resultados: A incidência de alterações auditivas na população estudada foi de 11,5%, sendo 8,4% de perda condutiva, 1 % de perda neurossensorial, 2% de alteração central. As crianças que falharam na triagem por alteração condutiva tiveram mais episódios de perda condutiva (estatisticamente significante) durante 0 primeiro ano de vida que as crianças que não falharam. Conclusões: Houve maior ocorrência de perda auditiva condutiva dentre as alterações auditivas estudadas. Os neonatos que falharam na triagem auditiva neonatal no primeiro mês de vida por alteração condutiva tem maior chance de terem perda auditiva condutiva ao longo do primeiro ano de vida. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
528

Doença hemolítica perinatal Rhd: um problema de saúde pública no Brasil

Pacheco, Cynthia Amaral Moura Sá January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-11T16:47:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Sá_Cynthia_iff_dou_2013.pdf: 4245727 bytes, checksum: 621887ac992f6d17a60eb59fd4d8f036 (MD5) license.txt: 1914 bytes, checksum: 7d48279ffeed55da8dfe2f8e81f3b81f (MD5) Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do AdolescenteFernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / Introdução: A Doença Hemolítica Perinatal RhD (DHPN-RhD) é decorrente da passagem transplacentária de anticorpos maternos anti Rh positivo causando hemólise no feto e recém-nascido. Este processo pode ser prevenido pela administração de imunoglobulina anti-Rh D, no entanto, quando instalada, é irreversível. Os pacientes afetados poderão desenvolver anemia e icterícia que se não tratadas adequadamente, levam a dano cerebral irreversível, clinicamente conhecido como Kernicterus ou morte. Apesar da existência de profilaxia adequada, a DHPN-RhD ainda é prevalente no Brasil, mas não é considerada para cálculo nos Estudos de Carga de Doença. Considerando que ela possa representar uma fração importante da morbidade e mortalidade perinatal e neonatal este trabalho propõe o cálculo da carga da DHPN-RhD no Brasil Objetivo: Calcular a Carga da DHPN-RhD no Brasil e Regiões do País Método: O indicador utilizado neste estudo foi o número de anos de vida perdidos ajustados por incapacidade DALY (DisabilityAdjusted Life Years). O número de DALY foi calculado a partir da soma de duas parcelas: Anos de Vida Perdidos por Morte Prematura (YLL -Years of Life Lost,) e os Anos de Vida Perdidos devido à Incapacidade (YLD - Years Lived with Disability. Os dados para o cálculo do YLL foram obtidos através do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM/DATASUS). No processo de estimação do YLD, foram utilizados, como parâmetros clínicos epidemiológicos, os casos incidentes, a duração e o peso médio das incapacidades. O considerada foi de até 30 dias. Devido à gravidade do Kernicterus, considerou-se como duração 50% da expectativa de vida estimada para o País e para as macrorregiões. Para avaliar as estimativas dos pesos das incapacidades optou-se utilizar o peso 0,894 para os casos de DHPN-RhD sem sequelas e 0,459 para os casos de Kernicterus, considerando as sequelas neurológicas relacionadas ao quadro. Resultados: A DHPN-RhD possui as menores taxas de DALY em todas as regiões do País comparando com os outros eventos perinatais. As regiões Norte e Nordeste tiveram as maiores taxas para todos os eventos neonatais com exceção da DHPN-RhD cuja segunda maior taxa foi a da região Sul. Quando analisados o componente YLL, as maiores taxas estão nas regiões Norte e Nordeste e a menor no Sudeste. Em relação ao YLD, observa-se uma inversão em relação aos valores encontrados para o componente YLL, isto é, as maiores taxas foram aquelas das regiões Sudeste e Sul. Conclusão: Apesar de a Carga da DHPN-RhD no Brasil ser muito inferior aos outros eventos perinatais ele demonstra uma herança histórica de ausência de investimentos no Norte e Nordeste como demonstrado em nosso trabalho, onde o risco de morrer por DHPN-RhD é maior que nas regiões Sul e Sudeste. Assim, para o declínio da DHPN-RhD no nosso país há necessidade de melhorar a assistência perinatal e também de um reconhecimento político da contingência dessas desigualdades regionais e da necessidade de priorizar a profilaxia ao invés de tratamento. / Introduction: Rhesus Haemolytic Disease (RHD) occurs due passage of maternal antibodies anti RhD by placenta causing hemolysis in fetus and newborn. This can be prevented by administration of anti-Rh D immunoglobulin, however, when installed, is irreversible. Affected patients may develop anemia and jaundice which if not treated, lead to irreversible brain damage known as kernicterus or death. Despite the existence of appropriate prophylaxis to RhD-DHPN is still prevalent in Brazil, but is not considered for calculating the Burden of Disease Study. Whereas it may represent an important fraction of perinatal morbidity and mortality and neonatal this paper proposes calculation the burden of Rhesus Haemolytic Disease in Brazil Objective: To calculate burden of Rhesus Haemolytic Disease in Brazil and Macroregions Methods: The indicator used in this study was the number of years of life lost disability-adjusted DALY (Disability Adjusted Life Years). The number of DALYs was calculated from the sum of two components: Years of Life Lost to Premature Death (YLL-Years of Life Lost) and Years of Life Lost due to Disability (YLD - Years Lived with Disability. Data for the calculation of YLL was obtained through the Information System (SIM / DATASUL.) In the process of estimation of YLD were used as clinical epidemiological incident cases, the length and weight of disabilities. The number of incident cases calculated through analysis of the Hospital Information System of the Unified Health System (SIH-SUS). In the case of RhD without sequelae was considered the duration of up to 30 days due but to the severity of kernicterus it was considered as 50% of the duration estimated life expectancy. To evaluate the estimates of the weights of disabilities we use the weight to 0,894 cases of RHD without sequelae and 0.459 for cases of kernicterus considering neurological sequelae. Results: RHD has the lowest rates of DALYs in all regions of the country compared to other perinatal events. The North and Northeast had the highest rates for all events with the exception in the South were the rates RHD DALYS was the second highest. When analyzed the component YLL rates are the highest in the North and Northeast and the lowest rate in the Southeast. Regarding the YLD observed a reversal of the values found for the YLL component is the highest rates were those from Southeast and South Conclusion: Despite the burden of RhD Hemolytic Disease Perinatal in Brazil is much lower than the other perinatal events there is a historical legacy of lack of investment in the North and Northeast as demonstrated in our work where the risk of dying from DHPN-RhD is higher than in the South and Southeast. So for the decline of DHPN-RhD in our country there is a need to improve perinatal care and also a political recognition of the contingency of these regional inequalities and the need to prioritize the prevention rather than treatment.
529

Impacto do exercício físico na hiperalgesia induzida pela administração repetida de morfina em ratos neonatos

Nunes, Éllen Almeida January 2016 (has links)
A morfina é um analgésico eficaz e muitas vezes opioide usado para aliviar a dor moderada a grave durante o período neonatal precoce. A exposição repetida de morfina no início da vida tem implicações duradouras para o desenvolvimento do sistema nervoso, tais como alterações neuroquímicas e comportamentais a longo prazo em ratos. O exercício físico vem sendo utilizado como uma alternativa não farmacológica para tratamento de quadros dolorosos. Deste modo nosso objetivo foi avaliar o efeito da exposição a morfina no período neonatal nas respostas nociceptiva (térmica e mecânica) e bioquímicas (citocinas e neurotrofinas) em ratos de P30 e P60 antes e após a exposição ao exercício físico. Ratos Wistar com 7 dias foram divididos em dois grupos: salina (SA) e morfina (MO) e submetidos a 5 mg / dia / 7 dias P8 para P14 a soro fisiológico ou MO respectivamente. Nas idades de P16, P30 e P60 a resposta nociceptiva térmica foi avaliada através do teste da placa quente (PQ), a resposta mecânica por Von Frey (VF) e Randal e Selitto (RS). Ainda foram medidos os níveis basais de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 em córtex cerebral e tronco encefálico. Após a sessão de exercício foram realizados em P30 e P60 o teste de PQ, 1h e 24h após o exercício, o teste de VF foi realizado 24h após e os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 também foram medidos em córtex cerebral e tronco encefálico após a exposição ao exercício. Nossos resultados demonstram que os animais que receberam morfina no período neonatal apresentam diminuição do limiar nociceptivo térmico e mecânico em P30 e P60. Os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 apresentaram relação direta com a idade em tronco encefálico, aumento ao longo do tempo. Em córtex cerebral os níveis de BDNF e NGF demonstraram uma interação entre os fatores grupo e idade, onde os animais do grupo MO têm diminuição desses com a idade. A IL-10 teve efeito somente da idade, enquando a IL-6 não se mostrou alterada por nenhum fator. Após a exposição ao exercício no teste da PQ no P30 e P60 os animais SAE tiveram uma diminuição do limiar nociceptivo se igualando aos grupos que receberam morfina. No teste de VF em P30 os grupos que receberam morfina são diferentes do grupos salina. Em P60 o grupo SAE mostra mais uma vez diminuiçao do limiar nociceptivo se igualando as grupos morfina. Nos níveis de BDNF e NGF em tronco encefálico ocorreu interação entre idade e grupo, onde o grupo MOE demonstra diminuição. Em tronco encefalico a IL-6 e Il-10 só tiveram efeito da idade. Em córtex cerebral os níveis de BDNF tiveram interação entre idade e grupo, o grupo MOE teve diminuição destes níveis em comparação aos demais grupos. Nos níveis de NGF se observou efeito do tempo e do grupo onde os grupos que recebem morfina têm níveis menores do que os que recebem salina em P60. O grupo MOS teve níveis menores de IL-6 em cortex cerebral do que os demais grupos, enquanto que os níveis de IL-10 só tiveram efeito da idade. Portanto a morfina no período neonatal leva a diminuição no limiar nociceptivo térmico e mecânico em ratos e que o exercício físico melhora os níveis BDNF, NGF e IL-6 em animais expostos a morfina no período neonatal. Porém o exercício físico não foi capaz de reverter a hiperalgesia e alodínia induzida pela morfina nos animais de P30 e P60. Sendo assim nossos dados mostram a necessidade de mais estudos sobre a dor em recém-nascidos e o sobre o uso de opioides neste período. Também se mostra necessário mais estudos sobre tratamentos não farmacológicos como o exercício físico. / Morphine is an effective analgesic often used to relieve moderate to severe pain during the early neonatal period. In our previous study, repeated morphine exposure in early life triggered persistent implications for the development of the nervous system, such as neurochemical and behavioral alterations in rats at long-term. The exercise has been used as a non-pharmacological alternative for treating painful conditions. Thus our aim was to evaluate the effect of repeated morphine exposure during the neonatal period upon nociceptive responses (thermal and mechanical) and biochemical markers (cytokines and neurotrophins) before and after unique physical exercise session in rats at P30 and P60. Seven-day-old male Wistar rats were divided into two groups: saline and morphine and subjected to saline and morphine (5 μg/day/7 days) from P8 to P14, respectively. At P16, P30 and P60, the thermal nociceptive response was assessed using the hot plate test (HP), while the mechanical response by Von Frey (VF) and Randal and Selitto (RS) tests. The basal levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were measured in brainstem and cerebral cortex. One hour and 24h after exercise, the HP was conducted in P30 and P60, the VF test was only performed 24 ho after exercise, as well as the levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were also measured in cerebral cortex and brainstem. Our results show that rats that received morphine in the neonatal period presented decreased thermal and mechanical nociceptive threshold in P30 and P60. And, BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 levels presented a direct relationship with age in brainstem, increase their levels when the age increased. In cerebral cortex, BDNF and NGF levels showed an interaction between age and treatment group, where the morphine group showed decreased levels when the age increased. There was age effect upon IL-10 levels and no effects upon IL-6 levels in cerebral cortex. After 24h of exercise, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold in using HP at P30 and P60, with similar threshold presented by morphine group. In VF test, both morphine groups presented decreased threshold in relation to both saline groups at P30. However, at P60, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold, matching the morphine groups. In brainstem, we found interaction between age and group in BDNF and NGF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels; and we observed only age effect upon IL-6 and IL-10 levels. In cerebral cortex, we observed interaction between age and group upon BDNF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels compared to other groups. In relation to NGF levels, we observed effect of age and group, where morphine groups presented lower levels than saline groups in P60. The morphine-sedentary group presented lower IL-6 levels in the cerebral cortex than the other groups, while only age effect was observed on IL-10 levels. Our data lead us to conclude that morphine exposure in the neonatal period triggers a decrease in thermal nociceptive and mechanical thresholds in rats. And, the physical exercise improves BDNF, NGF and IL-6 levels in rats exposed to morphine in the neonatal period. However, on session of exercise was not able to revert the hyperalgesia and allodynia induced by morphine in rats at P30 and P60. Therefore, our data highlight the need of more studies about pain in newborns and neonates and the effect of the opioid use in this period. And, it is necessary more studies about non-pharmacological treatments, for example exercise.
530

O ensino de graduação em enfermagem neonatal para alunos de escola pública na década de 50 e 60 / Undergraduate education in neonatal nursing for public school students in the 50 and 60 decades / La educación de pregrado en enfermería neonatal para los estudiantes de escuelas públicas en los años 50 y 60

Strapasson, Márcia Rejane January 2014 (has links)
O objetivo deste estudo é conhecer o ensino de graduação para alunos de enfermagem da escola pública relativa ao atendimento do recém-nascido, no período de 1950 e 1960. Optou-se por este recorte temporal por se tratar da primeira década de fundação da Escola de Enfermagem na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que se caracteriza por ser uma pesquisa histórica, fundamentada no referencial da Nova História, que se utiliza da história oral como estratégia para coleta de dados com entrevistas semiestruturadas e da análise documental para atingir seus objetivos. Os colaboradores do estudo seguiram os critérios de inclusão, totalizando 11 egressos do curso de enfermagem que se formaram nesse período. A análise dos dados foi do tipo temática conforme Minayo (2008), da qual emergiram dois temas: a relação de dependência do ensino de enfermagem com a Faculdade de Medicina; e a diferenciação do enfoque no ensino sobre o recém-nascido nas duas décadas. Para o primeiro tema emergiram duas categorias temáticas uma referente ao ensino na década de 50 e outra relativa a década de 60. Na relação de dependência da Escola de Enfermagem com a Faculdade de Medicina ficou evidenciado que, apesar do interesse da medicina em manter a enfermagem sob sua subordinação como mão de obra para auxiliar no cuidado aos doentes, a enfermagem tinha total autonomia sobre o cuidado com o recém-nascido. Quanto à diferenciação do enfoque no ensino sobre o recém-nascido nas duas décadas, observou-se que o ensino era abordado nas disciplinas de Pediatria, Puericultura e Berçário. Inicialmente era baseado na fisiologia, passando a se diferenciar a partir da métade da década de 50, com o avanço científico e tecnológico, para os primórdios de um cuidado mais intervencionista. Pode-se inferir que o ensino relativo ao recém-nascido acompanhou as mudanças sociais, políticas e econômicas do país, refletindo nas práticas na área de saúde e enfermagem. / The aim of this study is to know the teaching of undergraduate nursing students from the public school on the care of the newborn from 1950 and 1960. It was opted for this timeframe because it was the first decade of the Foundation of the school of Nursing at the Federal University of Rio Grande do Sul. It is a qualitative research that is characterized for being a historical research, based on the reference of the New Story, which uses of oral history as a strategy for data collection with semi-structured interviews and the analysis of documents to achieve their goals. The contributors to the study followed inclusion criteria, totaling 11 graduates of the course of nursing that graduate during this period. The analysis of the data was the theme type as Minayo which emerged two themes: the relationship of dependence on nursing teaching with the Faculty of Medicine and differentiation of the focus on teaching about the neonate in two decades. For the first theme emerged two thematic categories related to neonatal nursing education in the School of Nursing of Rio Grande do Sul in the 50s and 60s. In the dependency of the Nursing School with the Faculty of Medicine was evidenced that despite the interest of Medicine to keep nursing under their subordination as manpower to help them in caring for patients, nursing had full autonomy under the care of the newborn. As for differentiation of the focus on teaching about the newborn in two decades, it has been observed that the teaching was addressed in the disciplines of Obstetric Nursing, Pediatric Nursing, Childcare, Maternity and Nursery. Initially it was based on physiology, passing to differentiate in the mid-1950s with the scientific and technological advance, to the beginnings of a more interventionist care. It can be inferred that the teaching on the newborn followed the social, political and economic changes in the country, reflecting on practices in healthcare. / El objetivo de este estudio es conocer la enseñanza de graduación para alumnos de enfermería de la escuela pública relativa al atendimiento del recién nacido entre 1950 y 1960. Se optó por este recorte temporal ya que fue la primera década de fundación de la Escuela de Enfermería en la Universidad Federal de Rio Grande do Sul. Se trata de una investigación cualitativa que se caracteriza por ser una investigación histórica, fundamentada en el referencial de la Nueva Historia, que se utiliza de la historia oral como estrategia para colecta de datos con entrevistas semi-estructuradas y del análisis de documentos para alcanzar sus objetivos. Los colaboradores del estudio siguieron los criterios de inclusión, totalizando 11 egresos del curso de enfermería que se formaron en este período. El análisis de los datos fue del tipo temático conforme Minayo del cual surgieron dos temas: La relación de dependencia de la enseñanza de enfermería con la Facultad de Medicina y la diferenciación del enfoque en la enseñanza sobre el neonato en las dos décadas. Para el primer tema surgieron dos categorías temáticas relacionadas con la enseñanza de la enfermería neonatal en la Escuela de Enfermería de Río Grande do Sul, en los años 50 y 60. En la relación de dependencia de la Escuela de Enfermería con la Facultad de Medicina quedó evidenciado que a pesar del interés de la Medicina en mantener la enfermería sobre su subordinación como mano de obra para auxiliarlos en el cuidado a los enfermos, la enfermería tenía total autonomía sobre el cuidado con el recién nacido. Cuanto a la diferenciación del enfoque en la enseñanza sobre el recién nacido en las dos décadas, se observó que la enseñanza era abordada en las disciplinas de Enfermería Obstétrica, Enfermería Pediátrica, Puericultura y Maternidad. Inicialmente era basado en la fisiología, pasando a diferenciarse a partir de la mitad de la década del 50 con el avance científico y tecnológico, a los principios de una atención más intervencionista. Se puede inferir que la enseñanza en el recién nacido siguió a los cambios sociales, políticos y económicos en el país, lo que refleja las prácticas de cuidado de la salud.

Page generated in 0.0971 seconds