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Separabilidade e distinção real entre corpo e alma nas Meditações MetafísicasGava, Lara Lages January 2010 (has links)
A presente dissertação investiga o argumento da distinção real entre corpo e alma presente nas Meditações Metafísicas. O objetivo central é explicar o motivo pelo qual, nesta obra, a separabilidade entre corpo e alma é posta como condição suficiente para esse tipo de distinção. Para isso, percorre, ao longo das Meditações, os conceitos de alma, de corpo e de percepção clara e distinta. Faz uma análise do argumento da distinção real entre corpo e alma exposto na Sexta Meditação e, em seguida, se utiliza das discussões de Descartes com Caterus e Arnauld presente nas Objeções e Respostas visando a esclarecer pontos do argumento que ainda permanecem obscuros. Mostra, com o estudo das Meditações associado às Objeções e Respostas, que a distinção real é aquela que se dá entre substâncias e que ser substância é ser separável. Assim, sendo o reconhecimento da separabilidade de duas coisas o reconhecimento de que essas coisas são substâncias – e, portanto, de que são realmente distintas – explica, com isso, o motivo pelo qual a separabilidade é condição suficiente para a distinção real entre corpo e alma e conclui que ela lhe é, também, uma condição necessária. / This dissertation investigates the argument of the real distinction between body and soul presented on the Meditations on First Philosophy. The main goal is to explain the reason why the separability between body and soul is considered sufficient condition for this sort of distinction. In order to reach its goal, along the Meditations, it takes the path through the concepts of soul, body and the clear and distinct perception. It analyses the argument of the real distinction between body and soul presented on the Sixth Meditation and afterwards it makes use of Descartes’ discussions with Caterus and Arnauld, presented on Objections and Replies, seeking to clarify points of the argument that yet remain obscure. Studying the Meditations associated with the Objections and Replies, this dissertation shows that the real distinction is the one that happens between substances and that being a substance is being separable. Thus, being the recognition of the separability of two things the recognition of that those things are substances – and, hence, that they are really distinct – it explains the reason why the separability is sufficient condition for the real distinction between body and soul. It concludes that the separability is also a necessary condition to that sort of distinction.
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Estudo sobre o descobrimento do cogito em DescartesFernandes, Fábio Júlio 23 April 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho, intitulado ESTUDO SOBRE O DESCOBRIMENTO DO COGITO EM DESCARTES, tem como objetivo mostrar que há outras possibilidades de interpretação do cogito, além daquelas mais correntes, e buscou mostrar que existe um percurso no descobrimento do cogito que passa, necessariamente, pelos (de)graus da sabedoria. A base para as discussões contidas nesse trabalho são os textos de Descartes, bem como textos de filósofos contemporâneos a ele (Montaigne). Procuramos aliar esses textos tradicionais a textos de literatura secundária da modernidade, mostrando, assim, a relevância do assunto no interior da área de Filosofia nas universidades brasileiras. Para comprovarmos nossas constatações, apoiamo-nos na análise linguística de termos específicos ao discurso cartesiano, utilizando, para isso, dicionários de latim (língua em que o texto de Descartes foi escrito), de francês renascentista e de português. A conclusão apresentada neste trabalho – de que o descobrimento do cogito passa pelos quatro (de)graus da sabedoria, realizando uma experiência de modo excelente em seu quinto grau, que requer encontrar a instância originária do pensamento – reforça nossa constatação, mas não encerra as discussões, tornando-se, na miríade de reflexões acerca do assunto, mais uma modesta colaboração. / Ce travail est le résultat d’une recherche dédiée à étudier le processus philosophique de la découverte du cogitochez Descartes. Ses buts ont été : a) de préciser qu’il existe d’autres possibilités d’interprétation du cogito au-delà de celles les plus courantes et b) de montrer que, dans cette découverte, il y a un trajet qui passe nécessairement par les degrés de la sagesse. La mise en oeuvre du travail d’enquête a exigé la manipulation des sources bibliographiques primaires, constituées des principaux écrits de Descartes, avec une plus grande attention à laLettre-préface des Principes de la philosophie, aux Méditations sur la philosophie première, aux Principes de la philosophie et aux Réponses aux secondes objections. Nous avons cherché à lier ces textes traditionnels aux textes de la littérature secondaire de la modernité, prouvant ainsi la pertinence du sujet au sein du domaine de la Philosophie dans les universités brésiliennes. Pour attester nos constatations, nous nous sommes appuyés sur l’analyse linguistique de termes spécifiques au discours cartésien, en utilisant des dictionnaires de latin (langue dans laquelle a été écrite une grande partie du texte de Descartes), du français de la Renaissance et de portugais. L’argumentation s’est arrêtée dans la mise en contexte du cadre des degrés de la sagesse. Pour cela, il a été nécessaire d’expliquer les notions fondamentales de la philosophie cartésienne explicitées dans la Lettre-préface. Par exemple, le concept de philosopher qui, chez Descartes, est fortement associé à la pulsion sceptique, source commune d’inspiration pour le philosophe et pour le sceptique, étant, en outre, point de convergence entre Descartes et un autre penseur avec lequel il réalise une espèce de conversation : Montaigne. Pendant le moment du quatrième degré de la sagesse, Descartes identifie, dans la pensée de Montaigne, les traces permettant de transcender le quatrième vers le cinquième degré de la sagesse, celui-ci signifiant surtout la découverte des premières causes, des premières notions, des principes qui engendrent toute la Philosophie. La portée des premières notions ou causes, des principes est l’objectif principal du philosopher cartésien. Descartes distingue, même si de façon non explicitée, entre des notions communes et des notions primitives. Dans les deux cas, il s’agit de notions premières, néanmoins, chacun a une fonction différente au sein de la philosophie cartésienne. Les notions communes sont les règles de la raison ou les principes logiques qui confirment la découverte d’un savoir. Les notions primitives sont les principes qui engendrent le savoir. La conclusion présentée dans ce travail – la découverte du cogito passe par les quatre degrés de la sagesse, en réalisant avec excellence, dans son cinquième degré, une expérience dans laquelle il faut trouver l’instance originelle de la pensée – renforce notre constatation, ne mettant pourtant pas fin aux discussions. Puisque, dans la myriade de réflexions sur le sujet, ce n’est qu’une modeste collaboration. / Dissertação (Mestrado)
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Remémoration et histoire dans les "Mémoires D'Outre-Tombe" de F.-R. de Chateaubriand et leur traduction en portugaisGil, Beatriz Cerisara January 2008 (has links)
L'objectif du présent travail est l'étude de l'ouvrage Mémoires d'outre-tombe, de François-René de Chateaubriand. Avant de procéder à la traduction des cinq premiers volumes, nous proposons une synthèse de la période historique qui a servi de toile de fond à l'ouvrage ainsi qu'une genèse de l'écriture de ce texte mémorialiste, tout en mettant l'accent sur les modifications présentes dans le processus de rédaction qui a duré près de quarante ans. Dans un second temps, l'analyse du corpus traduit permet de connaître la construction du sujet autobiographique du récit. L'étude se propose de présenter la particularité de ce sujet formé à partir de la double nécessité de créer une subjectivité autonome et de maintenir des liens profonds avec son histoire. Elle aborde les rapports entre le texte et l'héritage des genres auxquels Chateaubriand avait alors accès, en particulier le genre des mémoires et celui de l'autobiographie. L'ensemble de ces éléments permet de détailler les analyses sur le moi autobiographique issu de l'articulation opérée par le narrateur-personnage principal entre la perspective intimiste et la perspective historique. / Este trabalho tem como objetivo o estudo da obra Mémoires d'outre-tombe, de François-René de Chateaubriand. Procedemos, inicialmente, à tradução de uma parte da obra - seus cinco primeiros livros -, estando esta tradução precedida por uma síntese do período histórico que serve de pano de fundo às Mémoires e também pela gênese da escrita deste texto memorialístico, com ênfase nas alterações em seu processo de redação que durou aproximadamente quarenta anos. A seguir, desenvolvemos uma análise centrada no corpus traduzido, que nos permite conhecer a construção do sujeito autobiográfico da narrativa. O estudo procura apresentar a particularidade deste sujeito que se forma a partir da dupla necessidade de criar uma subjetividade autônoma, de um lado, e de manter fortes laços com sua história, de outro. Investigamos as relações do texto com a herança dos gêneros que chegava então a Chateaubriand, mais precisamente com o gênero das memórias e com o da autobiografia, a fim de examinarmos aspectos da composição narrativa que formam sua dimensão autobiográfica. Diante desses elementos, pudemos, enfim, detalhar as análises sobre o eu autobiográfico que resulta da articulação, feita pelo narrador-protagonista, da perspectiva intimista e da perspectiva histórica.
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Descartes e a demonstração da impossibilidade da reprodução mecanica da inteligencia / Descartes and the demonstration of the impossibility of the mechanical reproduction of intelligenceChitolina, Claudinei Luiz 11 December 2009 (has links)
Orientador: Arley Ramos Moreno / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-14T17:43:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: O presente estudo é uma análise da obra de Descartes a partir daquilo que ela tem de mais controverso, o problema mente-corpo. O experimento metafísico que conduz Descartes da descoberta do Cogito à descoberta de Deus e do mundo permite ao filósofo derivar três conseqüências fundamentais: a) a mente é de natureza imaterial (res cogitans); b) o corpo é de natureza material (res extensa); c) o homem é o único ser dotado de corpo e alma (um composto substancial). O sujeito cartesiano é de acordo com o procedimento metafísico o fundamento primeiro de todo conhecimento. Ou seja, todo pensamento pressupõe um sujeito que pensa. Assentada sobre fundamentos metafísicos, a física é alçada à condição de ciência. Uma vez estabelecida a diferença de natureza entre mente e corpo, o filósofo afirma que o pensamento é uma propriedade da mente - uma prerrogativa humana. Destituído de espírito ou de alma, o mundo físico é concebido como uma grande máquina. Os corpos porque são regidos pelas leis da mecânica são autômatos naturais ou autômatos artificiais (feitos pelo homem). Considerado insolúvel do ponto de vista racional, o problema mente-corpo deixa, porém, de existir na esfera da união substancial. O ser humano é um composto substancial. Porque possui mente, o homem é um ser livre (indeterminado), mas porque é dotado de corpo, o homem é do ponto de vista das funções orgânicas, determinado. Pretende-se identificar na obra cartesiana elementos conceituais e procedimentos argumentativos que tornam possível demonstrar nossa tese: as máquinas não pensam, porque são constituídas somente de matéria. Segundo Descartes, existe uma evidência empírica que atesta a capacidade de pensamento: a capacidade de falar e de agir. Embora pareçam falar e agir, tanto os animais quanto as máquinas são incapazes de dispor da linguagem e de tomar decisões livres. Falar é diferente de pronunciar palavras. A capacidade de falar implica a capacidade de compor livremente frases e de saber o significado das palavras. Definidas, portanto, como artefatos ou engenhos mecânicos, as máquinas são capazes de realizar operações, mas não de agir. Agir é diferente de operar. Enquanto na operação atua um determinismo causal, na ação está presente uma vontade livre. Portanto, se o homem é o único ser capaz de pensamento, é porque é um ser livre, capaz de se autodeterminar. Marco inaugural do pensamento moderno, a obra cartesiana continua a desafiar e a instigar os críticos contemporâneos. É a disputa filosófica e científica em torno da natureza da mente que torna o pensamento cartesiano não só atual, mas insuperável. / Abstract: The present study is an analysis of the work of Descartes from that what it has most controversial of the mind-body problem. The metaphysical experiment, that leads Descartes from the discovery of the Cogito to the discovery of God and the world, allows the philosopher to derive three fundamental consequences: a) the mind is from immaterial nature (res cogitans); b) the body is from material nature (res extensa); c) the human being is the only endowed being of body and soul (a substantial composite). Cartesian subject is, the according the metaphysical procedure, foundation first of all knowledge. That is, all thinking presupposes a subject who thinks. Based on metaphysical grounds, the physic is raised to the condition of science. Once, the difference in nature between mind and body, is estabilized, the philosopher says, that the thought is a property of mind, or a human prerogative. Devoid of spirit or soul, the physical world is conceived as a great machine. The bodies, because they are governed by the laws of mechanical automatas, are natural or artificial automatas (made by the human being). Considered insoluble from the rational point of view, the mind-body problem no longer, however, exist in the sphere of the substantial union. The human being is a substantial composite. Because it has mind, the human being is a free being (indetermined), but because it is endowed of body, the human being is in terms of functions, determined. It is intended to identify in the cartesian work conceptual elements and argumentative procedures, that make possible to demonstrate our thesis: the machines do not think, because they consist only of matter. According to Descartes, there is an empirical evidence that shows the ability to thought: the ability to speak and act. Although it seems to talk and to act, both the animals as the machines are unable to use the language and make free decisions. To talk is different to pronounce words. The ability to freely compose sentences and to know the meaning of the words. Defined, so, as artifacts or mechanical devices, the machines are able to realize operations, but not to act. Acting is different from operating. While in the operation acts a causal determinism, in the action is a free will present. If the human being is the only being capable of thought, because it is a free being, able to selfdetermine. The inaugural mark of modern thought, the cartesian work continues to challenge and to instigate contemporary critics. It is the philosophical and scientific dispute about the nature of mind that makes the cartesian thought not only current, but insuperable. / Doutorado / Doutor em Filosofia
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Intuição e dedução nas regras para a direção do espiritoScherer, Fabio Cesar 28 January 2005 (has links)
Orientador: Zeljko Loparic / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-04T10:34:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: A descrição cartesiana do aparato cognitivo deixou uma questão aberta na história da filosofia. Os "clássicos" caracterizaram as operações do entendimento como distintas e complementares. Os "intuicionistas" definiram as vias do conhecimento em termos da redução da dedução à intuição. Em nossa dissertação propomos a análise da gênese das Regras para a direção do espírito, bem como a investigação dos conteúdos e da aplicação dos processos cognitivos a fim de solucionamos a problemática presente na interpretação da "teoria cartesiana do conhecimento". A partir da álgebra moderna e da distinção dos conceitos de "operação" e de "ato" do entendimento sustentamos a presença das operações de intuição e de dedução, assim como de um único ato de apreensão, o intuitivo. A defesa destes pontos nos conduziu a uma nova leitura do aparato cognitivo na obra citada / Abstract: The Cartesian description of the cognitive apparatus left an open question to the history of philosophy. The "scholars" have characterized the understanding operations as both distinct and complementary. The "intuitionists" have defined knowledge paths through the reduction of deduction to intuition. Our dissertation proposes the analysis of the origins of the Rules for the direction of the mind as well as an investigation of the content and application of cognitive processes in order to resolve a noticeable problematic in "Cartesian theory of knowledge" interpretations. Through the resource to both modern algebra and the distinction of the concepts of understanding "operation" and "act" we sustain the presence of the operations of intuition and deduction as well as a sole act of apprehension, the intuitive. The defense of those points has brought us to a new reading of the cognitive apparatus in the mentioned work / Mestrado / Filosofia / Mestre em Filosofia
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The Sins of Boromir : Representations of Sin in J.R.R. Tolkien's Lord of the RingsBerg, Daniel January 2018 (has links)
In this essay, Ralph C. Wood's religious-philosophical interpretation of LotR has been analyzed, with emphasis upon his conclusions about evil and sin in LotR. Some of Wood's claims about evil and sin in LotR have been applied upon the character Boromir, in order to show how sin is manifested as truth-transgression, pride, avarice, and misdirected love. A theoretical section is presented in order to define the concepts of sin, mimetic desire, and evil. The literary analysis focuses upon the character Boromir; the relevant works of literary scholas Ralph C. Wood and René Girard have been chosen as points of reference in this analysis. Attention is also given to an article by the historian Stephen Morillo, in the analysis of Norse pagan and Christian interpretations. It has been argued that a Christian reading of LotR, contrary to Morillo's standpoint, is possible.
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Descartes, Leibniz et le renversement de l'analyse à l'âge de la révolution scientifiqueTimmermans, Benoît January 1994 (has links)
Doctorat en philosophie et lettres / info:eu-repo/semantics/nonPublished
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Komparace filosofie Jana Amose Komenského a René Descarta / Comparison Philosophies of Jan Amos Komenský and René DescartesDobrovodská, Helena January 2015 (has links)
Comparison of Philosophies of Jan Ámos Komenský and René Descartes The aim of this work is comparison of philosophies of Jan Ámos Komenský and René Descartes based on their essential works, i.e."Labyrint světa a ráj srdce" (The Labyrinth of the World and the Paradise of the Heart) and "Úvahy o první filozofii" (Meditations on First Philosophy), in which God's existence and the difference between the human soul and body are proved. The philosophy of both contemporaries originated in the 17th century on the background of the Thirty Years' War and the Counter-Reformation. The rationalism of René Descartes, which starts Cartesian thinking, seems to be substantially different from the philosophy of Komenský based on Neoplatonism and Christianity. In the thought of Descartes analysis, mathematical operationalism, is principal, whereas Komenský synthesizes and puts the whole together. The first chapter of the thesis deals with the lives, period and works of Komenský and Descartes. It is possible to find significant similarities in their life stories. The second chapter deals with the interpretation of "The Labyrint of the World and the Paradise of the Heart" and the interpretation of "Meditations of First Philosophy", in which God's existence and the difference between the human soul and body are proved....
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Byron's Shakespearean ImitationsBarber, Benjamin January 2016 (has links)
Though Byron is known for his provocative denials of the importance of Shakespeare, his public derogations of the early modern playwright are in fact a pose that hides the respect he had for the playwright’s powerful poetic vision, a regard which is recorded most comprehensively in the Shakespearean references of Don Juan. Byron imitated Shakespeare by repeating and adapting the older poet’s observations on the imitative nature of desire and the structure of emulous ambition as a source of violence. His appropriations make his work part of the modern shift away from earlier European societies, wherein ritual means of mitigating desire’s potentially inimical impact on human communities were supplemented with an increased reliance on market mechanisms to defer the effects of emulation and resentment. Finding himself among the first modern celebrities, Byron deploys Shakespeare’s representations of desire to trace the processes that produced the arc of his own fame and notoriety. Drawing on his deep knowledge of Shakespeare, Byron’s poetic vision—in its observations on the contagious nature of desire—exhibits elements of Shakespeare’s own vivid depictions of imitation as a key conduit for his characters’ cupidity, ambitions, and violence. Exploring how he plays with and integrates these representations into his letters, journals, poetry, and plays, my dissertation investigates Byron’s intuitions on the nature of human desire by focusing on his engagement with one of literature’s greatest observers of human behaviour, Shakespeare.
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A epistemologia cartesiana e o conhecimento das naturezas simplesMoreira, Victor Fernando Paulino January 2018 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Paulo Tadeu da Silva / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, São Bernardo do Campo, 2018. / A presente dissertação tem como objetivo relacionar, do ponto de vista das Regras para a
direção do espírito, a epistemologia, o método e a nascente filosofia natural cartesiana por meio da seguinte pergunta norteadora: como Descartes elaborou a hipótese das naturezas simples materiais, como elas se relacionam com o método e a sua aplicabilidade? Para tanto iniciamos pela discussão sobre quais seriam para Descartes as bases, dentre elas a matemática, para o conhecimento universal acerca das coisas contingentes. Depois, abordamos as naturezas simples, com ênfase nas naturezas simples materiais, a sua importância para a percepção dos objetos corpóreos e a sua relação com os objetos da matemática. Em seguida, investigamos o papel da experiência (sensorial) no processo de obtenção do conhecimento. Na sequência, analisamos a relação entre o intelecto e a imaginação e o seu papel na conciliação do geral ou universal (naturezas simples materiais) com o particular (cada objeto corpóreo). Por fim, foi realizada uma breve discussão a respeito da possibilidade de a natureza simples material extensão ser intuída e a existência da extensão fora de nós ser deduzida sem qualquer contato com um objeto corpóreo. / This dissertation has the aim of relating, from the point of view of the "Rules for the direction of the Mind", the epistemology, the method and the emergent Cartesian natural philosophy through the following guiding question: how did Descartes elaborate the hypothesis of the simple material natures, and how do they relate to the method and its applicability? For this purpose, we iniciate a discussion about the possible bases considered by Descartes for the universal knowledge about the contingent things, including mathematics. Further, we approach the simple natures focusing on the simple material natures and their importance for the perception of the tangible objects, as well as their relation to the mathematical objetes. Subsequently, we investigate the role of experience (sensorial) in the process of acquiring knowledge. After that, we analyse the relationship between the intelect and the imagination, and its role in reconciliating what is general or universal (simple material natures) with what is particular (each tangible object). Finally, we perform a brief discussion related to the possibility of both perceiving the simple material nature of extension and deducing the extension outside us without any contact with a tangible object.
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