• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 509
  • 82
  • 27
  • 16
  • 15
  • 10
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 1
  • Tagged with
  • 704
  • 704
  • 465
  • 408
  • 163
  • 112
  • 108
  • 105
  • 103
  • 97
  • 87
  • 70
  • 69
  • 67
  • 63
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
531

De baixo para cima: implica??es socioespaciais da transfer?ncia da feira livre na (re)produ??o do espa?o urbano de Nova Cruz-RN (1991-2010)

Lima, Bruno Luiz Philip de 19 November 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-13T17:10:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 BrunoLPL_DISSERT.pdf: 4457194 bytes, checksum: ebac9045c2c1f86b131cff237dcb7b37 (MD5) Previous issue date: 2010-11-19 / The present work is about the reproduction of the urban area of Nova Cruz RN, with the objective of analyzing the social and spatial implications of the relocation of the main street market in the city from 1991 on. Nowadays, the city of Nova Cruz takes over importance in the potiguar social and spatial scenario due to its condition of central city which is practiced for decades in Potiguar Agreste Microregion. Beginning with its formation process connected with traveler‟s hostel which assisted the activity of cattle transportation, further in time by the golden era of cotton production in its territory, it was noticed that its importance in relation with the nearby towns has been happening differently throughout time. From the year 1991 on, the town of Nova Cruz has gone through a territory restructuring of its urban area due to the relocation of the open market from Downtown neighborhood to S?o Sebasti?o neighborhood. Such territorial movement resulted in a reformation of the town‟s urban space, promoting in both neighborhoods urban growth and the expansion of commercial activity associated with the migration of the commercial center of the city. The transference of the commercial area has caused these processes through the new uses of the land towards the S?o Sebasti?o region, it has also caused a decrease in market value of the downtown area as a result of the breakdown of previous existing business activities, their service contribution and the citizen migration, establishing a space and socioeconomic portrait in the neighborhood. From this context, our analysis seeks to understand the social and spatial impacts occurred in Downtown neighborhood, the way in which the production and reproduction of the urban space in S?o Sebasti?o neighborhood and the implications resulted from the actions of the administrative power in restructuring of the urban space of Nova Cruz. In order to do so, a bibliographical research was used to compose our theoretic-conceptual mark, discussing the matter with authors such as Roberto Lobato Corr?a, Ana Fani, Milton Santos, Manuel Castells e Heri Lefvbre, among others, discussing on the subject of urban analysis, the concepts of urban space and the process of reproduction of the urban space. A field research was utilized in our area of study by means of primary data gathering through interviews, questionnaire and photographic register. Secondary data gathering was also obtained by means of bibliographical and documental research related to our study object. By these means, it was sought to contribute to the understanding of the urban space through its production and reproduction based upon the discovery of social and spatial practices / O presente trabalho versa sobre a (re)produ??o do espa?o urbano de Nova Cruz-RN, objetivando analisar as implica??es socioespaciais oriundas da realoca??o da principal feira livre da cidade a partir do ano de 1991. A cidade de Nova Cruz, atualmente, assume import?ncia no cen?rio socioespacial potiguar devido a sua condi??o de cidade central que ? exercida desde d?cadas na Microrregi?o Agreste Potiguar. A iniciar pelo seu processo de forma??o ligado a hospedaria de viajantes que transportavam gado, mais posteriormente pelo ?ureo momento de produ??o algodoeira em seu territ?rio, constatamos que sua import?ncia para com as cidades pr?ximas vem se dando de modo diferenciado ao longo do tempo. A partir do ano de 1991, a cidade de Nova Cruz passou por uma reconfigura??o territorial de seu espa?o urbano devido a realoca??o da feira livre da cidade do bairro Centro para o S?o Sebasti?o. Essa din?mica territorial resultou na (re)produ??o de seu espa?o urbano, promovendo ao mesmo tempo crescimento urbano e expans?o da atividade comercial, junto com a migra??o do centro comercial da cidade. Contudo, ao mesmo tempo em que a transfer?ncia da feira desencadeou esses processos atrav?s de novos usos do solo na dire??o do bairro S?o Sebasti?o, provocou tamb?m a desvaloriza??o econ?mica do bairro Centro, atrav?s da desativa??o de estabelecimentos comerciais, da perda de fun??es at? ent?o exercidas e da migra??o de moradores, estabelecendo um quadro de degrada??o espacial e socioecon?mica no bairro. Partindo desse contexto nossa an?lise busca entender os impactos socioespaciais ocorridos no bairro Centro, a forma como ocorreu a produ??o e reprodu??o do espa?o urbano no bairro S?o Sebasti?o e as implica??es da a??o do poder p?blico na reestrutura??o do espa?o urbano novacruzense. Para tanto, recorremos a pesquisa bibliogr?fica para a composi??o de nosso marco te?rico-conceitual, dialogando com autores como Roberto Lobato Corr?a, Ana Fani, Milton Santos, Manuel Castells e Heri Lefvbre, dentre outros, discutindo sobre a an?lise do urbano, a conceitua??o do espa?o urbano e o processo de (re)produ??o do espa?o urbano. Recorremos, tamb?m, ao desenvolvimento de uma pesquisa de campo em nossa ?rea de estudo, por meio da obten??o de dados prim?rios atrav?s de entrevistas, question?rios e registro fotogr?fico, al?m da obten??o de dados secund?rios por meio de pesquisa bibliogr?fica e documental acerca de nosso objeto de estudo. Desse modo buscamos colaborar para a compreens?o do espa?o urbano atrav?s de sua produ??o e reprodu??o fundamentadas no desvendamento das pr?ticas socioespaciais
532

Outra leitura do "outro lado":o espa?o da Zona Norte em quest?o

Ara?jo, Jos?lia Carvalho de 15 May 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-13T17:10:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JoseliaCA.pdf: 3039459 bytes, checksum: 32ac935fd825082cea326e43d830c2af (MD5) Previous issue date: 2004-05-15 / It analyzes the production of the space of the North Zone of Natal/RN, of the beginning of its formation - decade of 1970 - a present time, under the optics of the urban planning and of the administration of the territory. Inside of that path, it examines the interests that orientated the "creation" of the referred space, as support to the process of urban planning and of administration of the territory; as well as the recent processes that evidence a new partner-space dynamics, which is configured, now as an incipient insert of the North Zone to the context natalense urban-space, now as a "reedition" of its report process of partner-space segregation. It stands out that, while in the beginning of the formation of the North Zone, the State was made the main actor, making possible the expansion of the capital in the north sense of the city of Natal, through the implantation of the Industrial District of Natal (DIN) and of the expansion of the habitational politics of the House of Financial System (SFH); at the present time, the new space processes are configured through the economical inclination, through expansion of the tertiary section in the city of Natal. It is based in bibliography regarding the theme in focus, in primary and secondary sources, as well as in processes and forms that were unchained in the North Zone along the research. It analyzes the North Zone then in its group, the one that makes possible apprehend the inherent conflicts to the process of production-appropriation of the urban space, for the several social actors - the State, the capital and the society - that dispute the control of the production of the space according themselves their interests / Analisa a produ??o do espa?o da Zona Norte de Natal/RN, do in?cio da sua forma??o d?cada de 1970 ? atualidade, sob a ?tica do planejamento urbano e da gest?o do territ?rio. Dentro dessa trajet?ria, examina os interesses que nortearam a cria??o do referido espa?o, como suporte ao processo de planejamento urbano e de gest?o do territ?rio; bem como os recentes processos que evidenciam uma nova din?mica s?cio-espacial, a qual se configura, ora como uma incipiente inser??o da Zona Norte ao contexto urbano-espacial natalense, ora como uma reedi??o do seu hist?rico processo de segrega??o s?cio-espacial. Ressalta que, enquanto no in?cio da forma??o da Zona Norte, o Estado se fez o ator principal, viabilizando a expans?o do capital no sentido norte da cidade do Natal, por meio da implanta??o do Distrito Industrial de Natal (DIN) e da expans?o da pol?tica habitacional do Sistema Financeiro da Habita??o (SFH); na atualidade, os novos processos espaciais se configuram por meio do vi?s econ?mico, via expans?o do setor terci?rio na cidade do Natal. ? embasado em bibliografia concernente ? tem?tica em foco, em fontes prim?rias e secund?rias, bem como em processos e formas que se desencadearam na Zona Norte ao longo da pesquisa. Analisa ent?o a Zona Norte em seu conjunto, o que possibilita apreender os conflitos inerentes ao processo de produ??o-apropria??o do espa?o urbano, pelos diversos atores sociais o Estado, o capital e a sociedade que disputam entre si o controle da produ??o do espa?o segundo os seus interesses
533

Cotidiano e questão urbana: o Rio de Janeiro entre as políticas públicas e a precarização / Daily life and urban issue: Rio de Janeiro city between the public policies and precariousness

Gabrielle Siqueira Bastos 31 May 2010 (has links)
Essa dissertação representa um esforço teórico e prático na busca de conectar os vínculos estruturais entre a condição de vida urbana, os modos de apropriação do espaço e as contradições das desigualdades inerentes à expansão capitalista no acelerado processo de urbanização das cidades, tendo a cidade do Rio de Janeiro como objeto de análise e observação empírica. A motivação principal está em tratar qual impacto da urbanidade na realização da vida coletiva, tendo como pano de fundo a experiência profissional de trabalho social nas áreas da saúde pública e habitação popular. Nesse sentido, foram levantados alguns dados empíricos que revelam as mudanças no comportamento e nas práticas sociais - estas associadas à condição de vida no meio urbano, tais como: o déficit habitacional, o acesso precário ao saneamento, o cotidiano da violência nos espaços populares de moradia, a peleja na mobilidade urbana e os dados da saúde pública com destaque para o alarmante e crescente índice de mortalidade de jovens por causas externas (morte violenta). Procurou-se, para tanto, fazer um mergulho na história e buscar algumas explicações, a partir dos clássicos da teoria política (Hobbes, Locke, Rousseau, Marx e Engels) sobre a realização da vida coletiva, as formas de regulação social, o papel do Estado e a concepção de cidadania burguesa características ainda presentes que revelam a lógica da sociabilidade marcada pela órbita do capital na modernidade. Procurou-se nessa análise constatar o quanto que a lógica da propriedade privada ainda delineia o formato de regulação da vida social na atualidade. O urbano aqui constitui o espaço onde se processam as relações econômicas, sociais e políticas, e, portanto, espaço de gestão de interesses financeiros que devem ser regulados através de instrumentos legais. Destaca-se que alguns instrumentos vêm sendo apropriados na atual gestão da cidade do Rio de Janeiro numa concepção excessivamente gerencial, matizando uma lógica de política urbana que contradiz a função social da propriedade. A especulação do uso do solo, a irregularidade e precariedade da moradia, as dificuldades na mobilidade urbana marcam o cenário da cidade e reproduzem as condições sociais e o cotidiano da vida urbana. / This thesis aims to present a theoretical and practical effort in seeking to connect the structural links between the condition of urban life, the ways of appropriation of space and the contradictions of inherent inequalities due to the capitalist expansion in the accelerated process of the cities urbanization, being the city of Rio Janeiro the object of analysis and empirical observation. The main motivation consists of addressing the impact of the "urbanity" in implementing the collective life, which "backgrounds" the professional experience of social work in public health and housing. In this sense, there were collected some empirical data that show changes in behavior and social practices these associated with living conditions in urban areas, such as: the housing shortage, the poor access to sanitation, the everyday violence in popular housing areas, the struggle on urban mobility and public health data with special attention to the alarming and rising rates of youth mortality from external causes (violent death). It was pursued, in this work, to give a deep look in history and get some explanations from the classics of political philosophy (Hobbes, Locke, Rousseau, Marx and Engels) on the achievement of collective life, the forms of social regulation, the role the State and the bourgeois conception of citizenship still present characteristics that reveal the sociality logic marked by the orbit of the capital in modern life. It was aimed, in this analysis, to check how the logic of private property still outlines the shape of social life regulation nowadays. "Urban" here means the space where the economic, social and political relations are processed, and, therefore, the area of management of financial interests that must be regulated through legal instruments. It was emphasized, in this work, that some instruments have been appropriated in the current management of the city of Rio de Janeiro in an over-managerial conception, blending the logic of urban policy which contradicts the social function of property. Speculation in the use of land, the irregularity and precariousness of housing and the difficulties in urban mobility mark the city's scenery and reproduce the social conditions and the everyday urban life.
534

O circuito-cena e.music de João Pessoa: dinâmicas locais de uma cultura jovem global

D'allevedo, Pedro Tadeu Faria 03 October 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T13:26:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 parte1.pdf: 2554666 bytes, checksum: e1c7b56920b105042f34d1d3339e3c3c (MD5) Previous issue date: 2011-10-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The research tries to understand the way by which the electronic music culture is signified in the urban space of João Pessoa. This comprehension passes through the conformation of a festive setting circuit that, on a certain way reflects assumptions and significances of certain places of the urban space by the young people who affiliate to it. This culture with the youthful character of contemporaneity was gestated in England at the second half of the eighties and, in a short time, assumed an eminent transnational character, arriving to lead in the urban space of João Pessoa city at the end of the 90´s. At some measure, this young cultural practice has as a characteristic to fuse diversion with commercial activity, when it manifests itself at the city´s night leisure sphere through parties, bars and night clubs, and whose dynamics can be observed through social practices that youth, from them, develop in the urban and social environment. It´s appearance at the capital of Paraíba came linked to the electronic music genre and to the different themes that form it, which are very consumed and appreciated by society´s medium and high stratums. This way, this report pretends to emphasize social, cultural and behavioral practices that people build from dancing meetings that youthful culture itself makes in these urban and social contexts. The report was developed using ethnographic procedures, especially because the active observation offered a close and internal look of the investigated phenomenon, at the same time that tries to interlace three lines of reflection: the youthful culture, the social actors and the city. / A pesquisa busca compreender o modo como a cultura da música eletrônica é significada no espaço urbano de João Pessoa. Essa compreensão passa pela conformação de um circuitocena festivo, que de certa forma reflete apropriações e significações de determinados lugares do espaço urbano pelos jovens que a ela se afiliam. Esta cultura de cunho juvenil da contemporaneidade foi gestada na Inglaterra na segunda metade dos anos 80 e, em pouco tempo, assumiu eminente caráter transnacional, vindo aportar no espaço urbano da cidade de João Pessoa no final da década de 90. Em alguma medida, esta prática cultural jovem tem como característica conjugar diversão com atividade comercial, quando se manifesta na esfera do lazer noturno da cidade por meio de festas, bares e night clubs, e cuja dinâmica pode ser observada por intermédio das práticas sociais que os jovens a partir dela desenvolvem no meio urbano e social. O seu aparecimento na capital paraibana surge atrelado ao gênero musical eletrônico e às diversas vertentes que o compõem, as quais são muito consumidas e apreciadas pela camada média e alta da sociedade. Desse modo, o estudo pretende destacar práticas sociais, culturais e comportamentais que os sujeitos tecem a partir dos encontros dançantes que a cultura juvenil em referência realiza nesse contexto urbano e social. O estudo desenvolveu-se por meio de procedimentos etnográficos, muito em razão de a observação participante propiciar um olhar de perto e de dentro do fenômeno investigado, ao mesmo tempo em que procura entrelaçar três linhas de reflexão: a cultura juvenil, os atores sociais e a cidade.
535

Conforto e orientação na percepção da acessibilidade urbana : área central de Pelotas - RS

Barroso, Celina de Pinho January 2012 (has links)
Esta pesquisa investigou os fatores que afetam o conforto e a orientação espacial na acessibilidade do espaço urbano, a partir da percepção de distintos grupos de pedestres. O objetivo principal foi contribuir para a compreensão de como e quais os fatores podem contribuir para a acessibilidade universal do espaço urbano. Utilizou-se métodos quantitativos e qualitativos executados em duas etapas. A primeira etapa delimitou a área de estudo no centro da cidade, objeto deste estudo, por meio da aplicação de entrevistas e mapas mentais a usuários com diferentes condições de mobilidade. A segunda etapa teve como objetivo testar as hipóteses através da aplicação de questionários e observação de comportamento. Para a aplicação dos questionários utilizou-se gravador digital, através do qual foi possível registrar comentários dos respondentes, bem como um mapa do centro da cidade, onde foi possível traçar os trechos percebidos pelo usuário como mais confortáveis e desconfortáveis. As informações obtidas pelos questionários foram analisadas quantitativamente por meio de frequências e testes não paramétricos; os depoimentos degravados e os mapas com os trechos mais confortáveis e desconfortáveis reunidos em um mapa-síntese; As observações de comportamento, inteiramente acompanhada com uma filmadora, foram registradas em mapas comportamentais e algumas filmagens transformadas em fotos sequenciais, que mostra, por exemplo, o movimento dos usuários durante as travessias de ruas. Os resultados revelam que alguns elementos e características físicas proporcionam graus semelhantes de conforto aos diferentes tipos de usuários, para a acessibilidade do espaço urbano, mesmo não sendo fortemente considerados em normas e outros estudos. Por outro lado, ao contrário do que constam em normas e outros estudos, algumas características do espaço urbano causam conforto para uns usuários e desconforto para outros, como as rampas e pisos táteis. Quanto à orientação espacial, o resultado da pesquisa revelou que alguns referenciais são utilizados por todos os grupos de usuário envolvidos na pesquisa, mesmo não constando em normas como fatores que poderiam contribuir para a acessibilidade universal, a saber: as funções dos prédios (se é supermercado, farmácia, restaurante, etc.), bem como, suas características (tamanho, detalhes das fachadas, grades, etc.). Por outro lado, placas de sinalização e marcação no piso, recomendados pelas normas e abordados como fatores que contribuem para a acessibilidade universal, são utilizados por uns grupos e não utilizados por outros. O piso tátil, por exemplo, utilizado para orientação pelo grupo com deficiência visual, causa desconforto para usuários que se deslocam com rodas e usuários sem deficiência. Os resultados aqui obtidos indicam que não basta que as normas sejam aplicadas para que a acessibilidade universal seja alcançada, vários outros fatores devem ser considerados. / This research analyses the factors that affect the comfort and spatial orientation in the universal accessibility in urban centers, according to the perception of different groups of users, under distinct mobility conditions. The main objective was to contribute to the comprehension of how and which factors can contribute for the universal accessibility of urban space. The investigation was conducted through quantitative and qualitative methods in two phases. The first one had the objective of collecting subsidies to define the area of the city centre of the town object of the present investigation, through interviews and the application of mental maps to users with different mobility conditions. The second phase had the objective of testing the hypothesis of this research through the application of survey and observation of behavioral. For the survey was used digital audio recorder, through which it was possible to record comments of the respondents, as well as a map of the city center, where it was possible to trace the excerpts perceived by the user as the most comfortable/uncomfortable. The observation of behaviour was totally registered in video, as well as the data collection of information and photography. The information obtained through questionnaires were analysed quantitatively through frequencies and non-parametric texts; the statements were transcripts and the mental maps were collected in a synthesis-map, with the indication of comfortable/uncomfortable parts for each group of users; the information of the observation of behaviour were registered in behaviour maps with the support of video-reccording, some of them registered in sequential pictures, where it is showed, for instance, the dislocation of users crossing the streets. The data reveals that, for the universal accessibility of the urban space, some elements and physical characteristics provoke similar levels of comfort to all different kinds of users, even not being strongly considered in norms and in other researches. On the other side, in opposition to what is taken for granted in norms and in other studies, some physical characteristics of the urban space provoke comfort to some users, but are uncomfortable for others, as curb-ramps and truncated domes. What the space orientation is concerned, some references used by all groups of users, as the function and the characteristics of buildings, and with less unanimity, the concentration of people, are not considered in norms or in studies as factors that could contribute for the universal accessibility. At the same time, signalizations and marks on the floor, recommended by norms and approached as factors that support the universal accessibility, are used by some users and not by others, for instance, the truncated domes is used for the orientation of the group with visual deficiency, but is considered uncomfortable by users that displaces with wheels and users without deficiency. The results obtained indicate that to reach the universal accessibility it is not enough to put in practice the norms, and that many other factors should be considered.
536

Mobilidade urbana : políticas públicas e apropriação do espaço em cidades brasileiras

Caccia, Lara Schmitt January 2015 (has links)
A mobilidade urbana não é um tema necessariamente novo, o que se modificou com o passar do tempo são as escalas, a complexidade da técnica e dos sistemas de transportes que sustentam a circulação. A cidade é constituída por seus componentes estáticos e móveis, que se resignificam constantemente. A mobilidade possui uma dimensão transversal a todas as práticas sociais, na medida em que para se realizar qualquer ação no espaço é necessário o movimento e a apropriação dos espaços públicos da cidade. O debate proposto nesta pesquisa objetiva estabelecer uma relação entre as políticas de transporte e as transformações das condições sociais e das estruturas espaciais, evidenciando como é condicionada e materializada a apropriação do espaço através da mobilidade urbana. No texto é apresentada uma revisão teórica e metodológica sobre a mobilidade urbana e a produção do espaço, correlacionando estas duas abordagens, conferindo um enfoque geográfico às análises da mobilidade urbana. Também foi desenvolvida uma contextualização histórica e realizada uma crítica ao atual modelo de transporte urbano, identificando suas origens e o processo de conformação das cidades excludentes, onde o espaço público é produzido e apropriado de forma desigual, seja da perspectiva territorial, física ou social. A mobilidade é analisada a partir da perspectiva de um direito social que é regulado pelo Estado, dominado pelo poder econômico e muitas vezes negado à população. São apresentados também os condicionantes da mobilidade, que analisa os padrões de viagens baseados nas condições físicas, sociais, políticas e econômicas que influenciam nas decisões individuais de mobilidade, relacionando-os com o impacto que as políticas públicas têm nas decisões das pessoas para a apropriação dos espaços públicos urbanos. Nessa perspectiva, a mobilidade também é apresentada como um vetor com potencial transformação e diminuição das desigualdades territoriais e sociais, sendo analisada a partir de suas características sócio-políticas, na produção e disputa do espaço pelos diferentes atores, com demandas, interesses e influências distintas e conflitantes. Nesse sentido a mobilidade pode ser entendida como uma apropriação cotidiana do espaço e, analiticamente, pode nos auxiliar a compreender os desejos e necessidades da população a partir de seu vínculo espacial com o ambiente urbano, uma vez que o espaço ganha sentido a partir da vivência. / Urban mobility is not necessarily a new subject. What has changed with time were the scales, the complexity of techniques and transport systems, which support circulation. The city is made of its motion and motionless components that elaborate themselves constantly. Mobility has a transversal dimension to all social practices due that in order to perform any action in the space the movement and the appropriation of the city's public spaces are necessary. The debate proposed in the research is to stablish a relation between transport policies and the transformation of social conditions and spatial structures showing how the appropriation of the space through urban mobility is conditioned and materialized. A theoretical and methodological review about urban mobility and the production of space is presented in the text relating both approaches and giving a geographical focus to the urban mobility analyses. It was also developed a historical contextualization and a review about the current urban transport system model, identifying its origins and the conformation process of excluding cities where the public space is produced and appropriated in an unequal manner from a social, territorial or physical perspective. The mobility is analyzed from a social right perspective that is regulated by the State, driven by economic power and often denied to the population. Conditions to mobility which analyses travel patterns based on physical, social, political and economic conditions that have influence on individual mobility decisions, relating them to the impact that public policies have on people's decisions to public space appropriation are also presented. On this perspective, mobility is a potential vector to transformation and reduction of social and territorial inequality analyzed from its social and political characteristics, on the production and dispute of the space by different parts that have conflicting interests, influences and needs. Urban mobility can be understood as a daily appropriation of the space and it can help us understand the needs and desires of the population from its spatial bond with the urban environment once the space makes sense from experience. / La temática de la movilidad no es algo necesariamente nuevo, lo que ha cambiado con el pasar del tiempo son las escalas, la complejidad de la técnica y de los sistemas de transportes que sustentan la circulación. La ciudad es formada por sus componentes estáticos y móviles, que se resignifican constantemente. La movilidad tiene una dimensión transversal a todas las prácticas sociales, una vez que para realizar cualquier acción en el espacio es necesario el movimiento y la apropiación de los espacios públicos de la ciudad. La discusión propuesta por esta investigación objetiva establecer una relación entre las políticas de transporte y las transformaciones de las condiciones sociales y de las estructuras espaciales, evidenciando como se condiciona y se materializa la apropiación del espacio por medio de la movilidad urbana. El texto presenta una revisión teórica y metodológica acerca de la movilidad urbana y la producción del espacio, correlacionando los dos abordajes, dando un enfoque geográfico a los análisis de la movilidad urbana. También fue desarrollada una contextualización histórica y una crítica al actual modelo de transporte urbano, identificando sus orígenes y el proceso de conformación de las ciudades excluyentes, donde el espacio público se produce y es apropiado de forma desigual, sea en su perspectiva territorial, física o social. También se analiza la movilidad desde la perspectiva de un derecho social que es regulado por el Estado, dominado por el poder económico y muchas veces negado a la población. Además, se presentan los condicionantes de la movilidad, analizando los patrones de viajes basados en las condiciones físicas, sociales, políticas y económicas que influencian las decisiones de movilidad individuales, relacionándolos con los impactos que las políticas públicas tienen sobre las decisiones de las personas en la apropiación de los espacios públicos urbanos. Desde esta perspectiva, la movilidad también se presenta como una matriz de trasformación y reducción de las desigualdades territoriales y sociales, analizada a partir de sus características sociopolíticas, en la producción y disputa del espacio por los diferentes actores, con demandas, intereses e influencias distintas y conflictivas. En ese sentido, la movilidad puede ser entendida como una apropiación cotidiana de los espacios públicos que, analíticamente, puede ayudarnos a entender los deseos y necesidades de la población a partir de su vínculo espacial con el ambiente urbano, una vez que el espacio gana sentido a partir de la vivencia.
537

Dos subespaços ao território descontínuo paradoxal: os moradores de rua e suas relações com o espaço urbano em Porto Alegre/RS - Brasil

Palombini, Leonardo Lahm January 2015 (has links)
A presente dissertação visa apresentar a pesquisa desenvolvida no curso de Mestrado em Geografia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul junto a moradores de rua da cidade de Porto Alegre/RS. Os moradores de rua, por viverem no espaço urbano, sem um domicílio ou refúgio próprio, são pessoas que têm um perspectiva totalmente diferente do espaço do que as pessoas domiciliadas. Mesmo a Geografia, habituada à questão do território enquanto categoria central, tem dificuldade de acessar essa percepção. São eles os habitantes urbanos que tem uma relação mais frágil com o espaço. Porém, mesmo sem ter nenhuma espécie de posse sobre o terreno, os moradores de rua estabelecem certas relações com espaço, uma vez que têm preferências por habitar e circular em certas partes específicas da cidade. Apesar disso, esses espaços não lhes são de livre escolha, mas sim submetidos à rede de controle espacial do Poder Público e dos hábitos sociais, que relegam certos espaços à marginalidade, onde os moradores de rua são permitidos a ocupar. Ainda assim, essas ocupações são efêmeras, pois são eles constantemente expulsos, mantendo um constante trânsito no espaço urbano em busca de locais para sua ocupação. Estarão eles, assim, estabelecendo alguma espécie de território? Esse é o principal problema que trazemos à reflexão nesse trabalho. Ainda, perguntamos: de que forma eles se enxergam no espaço urbano, como definem seus locais de estadia, de que maneira se relacionam com seu entorno? Para buscar essas respostas foi desenvolvido trabalho semanal junto ao Jornal Boca de Rua - jornal exclusivamente escrito por moradores de rua de Porto Alegre - em uma pesquisa participante, com acompanhamentos e observações, além da participação em diversos eventos relativos ao tema e aplicação de entrevistas e questionário aos indivíduos em situação de rua. Estabeleceremos algumas relações e conceitos acerca da espacialização/territorialização dos moradores de rua na cidade, analisando os limites simbólicos constituídos entre o eu e o outro, através das suas relações simbólicas de poder, cultural e socialmente construídas com base nos valores hegemônicos da sociedade. Se os moradores de rua, nesse meio, conseguem ou não estabelecer uma espécie de território na cidade ao se dispor agrupadamente no espaço urbano, de maneira ordenada e deliberada, mesmo que transitória e efêmera, é o que responderemos ao final dessa pesquisa. Procedemos nessa investigação através da análise da transição entre o que chamamos de subespaços - espaços marginalizados e subutilizados na cidade - ao território paradoxal - aquele formado pela imposição social da marginalidade ante os valores hegemônicos, que se dá como contradição a eles, mas também por eles condicionado, numa relação de variação entre centro e margem, insiders e outsider, de acordo com sua temporalidade/espacialidade. / This dissertation presents the research developed in the course of Masters in Geography at the Universidade Federal do Rio Grande do Sul with the homeless people of Porto Alegre city - RS/Brazil. The homeless, because they live in the urban space, without a home or shelter of their own, are people who have a totally different perspective of the space than domiciled people have. Even Geography, accustomed to the question of the territory as a central category, have difficulty to access such perception.. They are the urban inhabitants who have a weaker relationship with the space. But even without having any kind of ownership over the terrain, the homeless establish certain relations with space, since they have preferences for living and circulating in specific parts of the city. Nevertheless, these spaces are not of their free choice, but underwent spatial control of the government and social habits that relegate certain spaces where the homeless are allowed to occupy. Still, these occupations are ephemeral, because they are constantly evicted, maintaining a constant-traffic in urban areas in search of locations for their occupation. Are they thus establishing some kind of territory this way? This is the main problem that we bring to reflection in this work. Still, we ask: how do they see themselves in the urban space, how do they define their places to stay, how do they relate to their surroundings? To get these answers a weekly work was developed at the Boca de Rua newspaper- a newspaper exclusively written by homeless people of Porto Alegre - in a participant research, with follow ups and observations, as well as participation on different events related to the theme and application of questionnaire and interviews with the people in homeless situation. We will establish some relation and concepts about the process of spatialization / territorialization of the homeless in the city, analysing the invisible limits composed between self and other by symbolic relations of power, cultural and socially constructed and based in hegemonic values of the society. If the homeless people, in this enviroment, can form or not a kind of territory in the city when putting themselves together into the urban space by an orderly and deliberate way, even if transient and ephemeral, that is what we will respond at the end of this research. We did this investigation through analysis of the transition of that we call subspaces - marginalized and subutilized spaces on the city - to the paradoxical territory - that formed by the social imposition of marginalization in front of hegemonic values, and also as a contradiction to them, but also by it conditioned, in a relation of variation between the center and margin, insiders and outsiders, according to its temporality / spaciality. / Esta disertación tiene como objetivo presentar las investigaciones desarrolladas en el curso de Maestría en Geografía de la Universidad Federal de Rio Grande do Sul con los moradores en situación de calle en la ciudad de Porto Alegre/RS - Brasil. Los moradores en situación de calle, porque viven en áreas urbanas, sin un hogar o abrigo propio, son personas que tienen una perspectiva del espacio totalmente diferente de las personas con hogar. Mismo la Geografia, acostumbrada a la cuestión del territorio como una categoría central, tiene dificultades de acceder a la dicha percepción. Son ellos los habitantes de las ciudades que tienen una relación más vulnerable con el espacio. Pero incluso sin tener ningún tipo de propiedad sobre la tierra, los sin techo establecen cierta relación con el espacio, ya que tienen preferencias para vivir y circular en determinadas partes de la ciudad. Sin embargo, estos espacios no son de su libre elección, pero son sometidos a la red de control espacial del gobierno y a los hábitos sociales que relegan a ciertos espacios a la marginalidad, donde se permite a las personas sin hogar para ocupar. Aún así, estas ocupaciones son efímeras porque son expulsados constantemente, manteniendo un tráfico constante en las zonas urbanas en busca de localizaciones para su ocupación. ¿Están estableciendo de este modo una especie de territorio? Este es el principal problema que traemos a la reflexión en este trabajo. Aún preguntamos: ¿cómo se ven a sí mismos en el espacio urbano, cómo definen sus lugares de estancia, cómo se relacionan con su entorno? Para obtener estas respuestas se desarrolló un trabajo semanal con el Periódico Boca de Rua - diario escrito exclusivamente por las personas sin hogar de Porto Alegre - en una investigación participativa con acompañamientos y observaciones, así como la participación en diversos eventos relacionados con el tema y la aplicación de entrevistas y cuestionario a las personas en la calle. Vamos a tratar de establecer algunas relaciones y conceptos acerca de la espacialización / territorialización de los moradores en situación de calle en la ciudad, el análisis de los límites simbólicos formados entre yo y el otro, a través de sus relaciones de poder simbólico, cultural y socialmente construidas sobre la base de los valores hegemónicos de la sociedad. Si las personas sin hogar, en ese ambiente, lo pueden o no establecer una especie de territorio en la ciudad a ser agrupadamente dispuestos en el espacio urbano, de una manera ordenada y deliberada, aunque transitoria y efímera, es lo que vamos a responder al final de esta investigación. Haremos esta búsqueda a través del análisis de la transición entre lo que llamamos subespacios - espacios marginados y subutilizados de la ciudad - al territorio paradójico - formado por la imposición social de la marginalidad en contra de los valores hegemónicos, que se da como una contradicción a ellos, sino también por ello condicionado, en una relación de variación entre el centro y el margen, los de adentro y los de afuera, de acuerdo con su temporalidad / espacialidad.
538

Agricultura familiar no espaço urbano da cidade de Boa Vista - Roraima

Portela, Valdinei Fortunato January 2011 (has links)
Essa dissertação trata da agricultura familiar em espaço urbano, mais especificamente na cidade de Boa Vista, capital do Estado de Roraima. A aparição do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) marca um momento singular na trajetória do processo de intervenção estatal na agricultura e no mundo rural do Brasil. As transformações na agricultura brasileira e a falta de estruturas mínimas de sobrevivência dos agricultores nas áreas de assentamentos agrícolas na Amazônia e, em especial no Estado de Roraima, fez com que esses trabalhadores buscassem alternativas, principalmente a migração para as áreas urbanas. As discussões sobre as transformações no espaço rural e a agricultura no espaço urbano longe de mostrarem-se consensuais encontram-se em fase de acirrado debate. Desse modo, este trabalho visa contribuir para o atual debate em torno das diferentes leituras que vem sendo efetuadas sobre a dinâmica da agricultura no Brasil, dando ênfase à agricultura nas áreas urbanas em especial na cidade de Boa Vista, estado de Roraima. / This dissertation deals with the family farming in urban space, specifically in the city of Boa Vista, Roraima state capital. The appearance of the National Program for Strengthening Family Farming (PRONAF) marks a unique moment in the trajectory of the process of state intervention in agriculture and in rural areas of Brazil. The transformations in Brazilian agriculture structures and lack of minimum survival of farmers in the areas of agricultural settlements in the Amazon, and in particular, the state of Roraima, meant that these workers seek alternatives, particularly migration to urban areas. Discussions on the changes in rural areas and agriculture in the urban space is far from consensual show are being heated debate. Thus, this paper aims to contribute to the current debate about the different readings that have been made about the dynamics of agriculture in Brazil, with emphasis on agriculture in urban areas especially in the city of Boa Vista, Roraima state.
539

Cidades e subjetividades homossexuais: cruzando marcadores da diferença em bares nas \'periferias\' de São Paulo e Belém / Cities and homosexual subjectivities: crossing markers of difference in bars in the peripheries of the cities São Paulo and Belém, Brazil

Ramon Pereira dos Reis 13 December 2016 (has links)
Esta é uma pesquisa antropológica sobre agenciamentos, disputas e segregações socioespaciais entre homens que se autoidentificam como gays ou homossexuais em contextos de periferia das cidades de São Paulo e Belém. Objetivamos perscrutar o processo de produção social das diferenças entre esses homens, frequentadores de bares com expressiva sociabilidade homossexual, localizados em regiões periféricas da zona leste de São Paulo e em um bairro de periferia de Belém: o Guingas Bar (em São Mateus), a Plasticine Party, que acontece quinzenalmente no Luar Rock Bar (em Itaquera), e o bar Refúgio dos Anjos (no Guamá), respectivamente. A chave analítica que nos conduziu à temática e aos espaços mencionados partiu da problemática, ainda pouco explorada na antropologia urbana brasileira, entre periferia e homossexualidade, ou melhor, entre os estudos urbanos e os estudos de gênero e sexualidade. Compreendemos que a partir dos anos 2000 a relação destes campos de conhecimento ganhou fôlego no cenário nacional a partir das pesquisas antropológicas sobre sociabilidade homossexual, porém parte desses esforços se concentraram nas regiões centrais das cidades brasileiras. Mais do que reconhecermos distinções regionais e geográficas, procuramos esquadrinhar narrativas sobre cidade que borram o binômio centro-periferia. Para isso, tomamos como um dos vetores argumentativos a mobilidade, enquanto alusão e/ou prática, mas sobretudo como empoderamento, articulando-o aos marcadores sociais de gênero, sexualidade, classe social, raça/cor e territorialidade, com vistas a observarmos como os interlocutores negociam suas existências no espaço urbano. Nossa empreitada propõe contribuir aos estudos urbanos e aos estudos de gênero e sexualidade seja para fazer conversar periferias e homossexualidades, cidades, produção da diferença e sociabilidades homossexuais, seja para mostrar que as transformações urbanas de cada contexto citadino, relacionadas ao percurso histórico dos bares e ao que denominamos de movimento-ações, são peças-chave para a compreensão de termos como resistência, família, comunidade, amizade, sinalizando, desta feita, que tais compósitos extrapolam os sinônimos da ausência e da precariedade, ao mesmo tempo em que as relações estabelecidas não se bastam pela via do lazer e da diversão. Portanto, ao longo da tese percebemos que tais contextos estão em constantes negociações e disputas interpeladas diretamente pelos modos como as cidades são acessadas e desejadas. / This is an anthropological research on socio-spatial agency, disputes and segregations between men who self-identify themselves as gays or homosexuals in periphery contexts of the cities São Paulo and Belém, Brazil. We aim to examine the social production process of the differences between these men, who are frequenters of bars with expressive homosexual sociability, located in peripheral regions of the east side of São Paulo and in a periphery neighborhood of Belém: the Guingas Bar (in São Mateus), the Plasticine Party, held every two weeks in the Luar Rock Bar (in Itaquera), and the bar Refúgio dos Anjos (in Guamá), respectively. The analytical key that led us to the theme and spaces mentioned came from the problematic, still little explored in Brazilian urban anthropology, between periphery and homosexuality, or rather, between urban studies and the gender and sexuality studies. We understand that from the 2000s the articulation of these fields of knowledge gained ground in the national scenario based on anthropological research on homosexual sociability, but part of these efforts were concentrated in the central regions of Brazilian cities. Rather than recognizing regional and geographical distinctions, we seek to sift through city narratives that blur the downtown-periphery binomial. In order to do this, we take as one of the argumentative vectors the mobility, as allusion and/or practice, but above all as empowerment, articulating it with social markers of gender, sexuality, social class, race/color and territoriality, as a way of observing the management of the interlocutors in the urban space. Our project proposes to contribute to urban studies and the gender and sexuality studies, either to talk about peripheries and homosexuality, cities, the production of difference and homosexual sociabilities, or to show that the urban transformations of each urban context, related to the history of bars and what we call movement-actions, are key pieces for the understanding of terms such as resistance, family, community, friendship, signaling, this time, that such composites extrapolate the synonyms of absence and precariousness, at the same time that established relationships are not enough for the way of leisure and fun. Therefore, throughout the thesis we perceive that such contexts are in constant negotiations and disputes directly questioned by the ways in which the cities are accessed and desired.
540

Dos subespaços ao território descontínuo paradoxal: os moradores de rua e suas relações com o espaço urbano em Porto Alegre/RS - Brasil

Palombini, Leonardo Lahm January 2015 (has links)
A presente dissertação visa apresentar a pesquisa desenvolvida no curso de Mestrado em Geografia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul junto a moradores de rua da cidade de Porto Alegre/RS. Os moradores de rua, por viverem no espaço urbano, sem um domicílio ou refúgio próprio, são pessoas que têm um perspectiva totalmente diferente do espaço do que as pessoas domiciliadas. Mesmo a Geografia, habituada à questão do território enquanto categoria central, tem dificuldade de acessar essa percepção. São eles os habitantes urbanos que tem uma relação mais frágil com o espaço. Porém, mesmo sem ter nenhuma espécie de posse sobre o terreno, os moradores de rua estabelecem certas relações com espaço, uma vez que têm preferências por habitar e circular em certas partes específicas da cidade. Apesar disso, esses espaços não lhes são de livre escolha, mas sim submetidos à rede de controle espacial do Poder Público e dos hábitos sociais, que relegam certos espaços à marginalidade, onde os moradores de rua são permitidos a ocupar. Ainda assim, essas ocupações são efêmeras, pois são eles constantemente expulsos, mantendo um constante trânsito no espaço urbano em busca de locais para sua ocupação. Estarão eles, assim, estabelecendo alguma espécie de território? Esse é o principal problema que trazemos à reflexão nesse trabalho. Ainda, perguntamos: de que forma eles se enxergam no espaço urbano, como definem seus locais de estadia, de que maneira se relacionam com seu entorno? Para buscar essas respostas foi desenvolvido trabalho semanal junto ao Jornal Boca de Rua - jornal exclusivamente escrito por moradores de rua de Porto Alegre - em uma pesquisa participante, com acompanhamentos e observações, além da participação em diversos eventos relativos ao tema e aplicação de entrevistas e questionário aos indivíduos em situação de rua. Estabeleceremos algumas relações e conceitos acerca da espacialização/territorialização dos moradores de rua na cidade, analisando os limites simbólicos constituídos entre o eu e o outro, através das suas relações simbólicas de poder, cultural e socialmente construídas com base nos valores hegemônicos da sociedade. Se os moradores de rua, nesse meio, conseguem ou não estabelecer uma espécie de território na cidade ao se dispor agrupadamente no espaço urbano, de maneira ordenada e deliberada, mesmo que transitória e efêmera, é o que responderemos ao final dessa pesquisa. Procedemos nessa investigação através da análise da transição entre o que chamamos de subespaços - espaços marginalizados e subutilizados na cidade - ao território paradoxal - aquele formado pela imposição social da marginalidade ante os valores hegemônicos, que se dá como contradição a eles, mas também por eles condicionado, numa relação de variação entre centro e margem, insiders e outsider, de acordo com sua temporalidade/espacialidade. / This dissertation presents the research developed in the course of Masters in Geography at the Universidade Federal do Rio Grande do Sul with the homeless people of Porto Alegre city - RS/Brazil. The homeless, because they live in the urban space, without a home or shelter of their own, are people who have a totally different perspective of the space than domiciled people have. Even Geography, accustomed to the question of the territory as a central category, have difficulty to access such perception.. They are the urban inhabitants who have a weaker relationship with the space. But even without having any kind of ownership over the terrain, the homeless establish certain relations with space, since they have preferences for living and circulating in specific parts of the city. Nevertheless, these spaces are not of their free choice, but underwent spatial control of the government and social habits that relegate certain spaces where the homeless are allowed to occupy. Still, these occupations are ephemeral, because they are constantly evicted, maintaining a constant-traffic in urban areas in search of locations for their occupation. Are they thus establishing some kind of territory this way? This is the main problem that we bring to reflection in this work. Still, we ask: how do they see themselves in the urban space, how do they define their places to stay, how do they relate to their surroundings? To get these answers a weekly work was developed at the Boca de Rua newspaper- a newspaper exclusively written by homeless people of Porto Alegre - in a participant research, with follow ups and observations, as well as participation on different events related to the theme and application of questionnaire and interviews with the people in homeless situation. We will establish some relation and concepts about the process of spatialization / territorialization of the homeless in the city, analysing the invisible limits composed between self and other by symbolic relations of power, cultural and socially constructed and based in hegemonic values of the society. If the homeless people, in this enviroment, can form or not a kind of territory in the city when putting themselves together into the urban space by an orderly and deliberate way, even if transient and ephemeral, that is what we will respond at the end of this research. We did this investigation through analysis of the transition of that we call subspaces - marginalized and subutilized spaces on the city - to the paradoxical territory - that formed by the social imposition of marginalization in front of hegemonic values, and also as a contradiction to them, but also by it conditioned, in a relation of variation between the center and margin, insiders and outsiders, according to its temporality / spaciality. / Esta disertación tiene como objetivo presentar las investigaciones desarrolladas en el curso de Maestría en Geografía de la Universidad Federal de Rio Grande do Sul con los moradores en situación de calle en la ciudad de Porto Alegre/RS - Brasil. Los moradores en situación de calle, porque viven en áreas urbanas, sin un hogar o abrigo propio, son personas que tienen una perspectiva del espacio totalmente diferente de las personas con hogar. Mismo la Geografia, acostumbrada a la cuestión del territorio como una categoría central, tiene dificultades de acceder a la dicha percepción. Son ellos los habitantes de las ciudades que tienen una relación más vulnerable con el espacio. Pero incluso sin tener ningún tipo de propiedad sobre la tierra, los sin techo establecen cierta relación con el espacio, ya que tienen preferencias para vivir y circular en determinadas partes de la ciudad. Sin embargo, estos espacios no son de su libre elección, pero son sometidos a la red de control espacial del gobierno y a los hábitos sociales que relegan a ciertos espacios a la marginalidad, donde se permite a las personas sin hogar para ocupar. Aún así, estas ocupaciones son efímeras porque son expulsados constantemente, manteniendo un tráfico constante en las zonas urbanas en busca de localizaciones para su ocupación. ¿Están estableciendo de este modo una especie de territorio? Este es el principal problema que traemos a la reflexión en este trabajo. Aún preguntamos: ¿cómo se ven a sí mismos en el espacio urbano, cómo definen sus lugares de estancia, cómo se relacionan con su entorno? Para obtener estas respuestas se desarrolló un trabajo semanal con el Periódico Boca de Rua - diario escrito exclusivamente por las personas sin hogar de Porto Alegre - en una investigación participativa con acompañamientos y observaciones, así como la participación en diversos eventos relacionados con el tema y la aplicación de entrevistas y cuestionario a las personas en la calle. Vamos a tratar de establecer algunas relaciones y conceptos acerca de la espacialización / territorialización de los moradores en situación de calle en la ciudad, el análisis de los límites simbólicos formados entre yo y el otro, a través de sus relaciones de poder simbólico, cultural y socialmente construidas sobre la base de los valores hegemónicos de la sociedad. Si las personas sin hogar, en ese ambiente, lo pueden o no establecer una especie de territorio en la ciudad a ser agrupadamente dispuestos en el espacio urbano, de una manera ordenada y deliberada, aunque transitoria y efímera, es lo que vamos a responder al final de esta investigación. Haremos esta búsqueda a través del análisis de la transición entre lo que llamamos subespacios - espacios marginados y subutilizados de la ciudad - al territorio paradójico - formado por la imposición social de la marginalidad en contra de los valores hegemónicos, que se da como una contradicción a ellos, sino también por ello condicionado, en una relación de variación entre el centro y el margen, los de adentro y los de afuera, de acuerdo con su temporalidad / espacialidad.

Page generated in 0.0547 seconds