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Esgotamento profissional e depressão em profissionais da estratégia saúde da família no município de São Paulo / Burnout and depression in primary health care workers in São Paulo, BrazilAndrea Tenorio Correia da Silva 13 August 2015 (has links)
Introdução: A implantação da Atenção Primária à Saúde tem sido prioridade em países de baixa e média renda. No Brasil, a estratégia saúde da família (ESF) foi criada para reorganizar o modelo de Atenção Primária e, atualmente, cerca de 39 mil equipes de saúde da família são responsáveis pelo cuidado de 121 milhões de pessoas no país. Apesar do grande contingente de trabalhadores da saúde na ESF, pouco se pesquisou sobre a saúde mental desses trabalhadores. Esses trabalhadores atuam dentro das comunidades e estão na porta de entrada do sistema de saúde, sendo submetidos a grandes pressões, com repercussões na sua saúde mental, como depressão e esgotamento profissional (burnout), que afetam o trabalhador e a qualidade do cuidado prestado, podendo ameaçar a sustentabilidade da Atenção Primária. Objetivos: Investigar a prevalência de depressão e de esgotamento profissional em trabalhadores da ESF do município de São Paulo e examinar características individuais e relacionadas ao trabalho que podem estar associadas a essas condições. Método: Foi realizado um estudo transversal no município de São Paulo [PANDORA-SP (Panorama of Primary Health Care Workers in São Paulo, Brazil: Depression, Organizational Justice, Violence at Work, and Burnout Assessments)], que avaliou 2.940 trabalhadores da ESF. Sintomas depressivos foram avaliados através do Patient Health Questionnaire - 9 (PHQ-9) e, para investigar esgotamento, utilizou-se o Maslach Burnout Inventory (MBI). Foi analisada a associação de depressão com as seguintes variáveis de exposição: violência no trabalho e estresse no trabalho (modelo demanda-controle). A regressão logística multinomial foi utilizada para investigar as associações entre sintomas depressivos e as variáveis individuais e do trabalho. As associações do esgotamento profissional com as características fatores individuais e as contextuais foram avaliadas através da análise multinível, que examinou as relações entre três níveis: nível 1(variáveis individuais), nível 2 (variável relacionada à da equipe) e nível 3 (características da Unidade Básica de Saúde). Resultados: As prevalências de sintomas depressivos intermediários e provável depressão maior foram, respectivamente, 36,3% (IC95%: 34,6-38,1) e 16,0% (IC95%:14,6-17,2). De acordo com a análise multinomial, as variáveis associadas a maior odds ratio para sintomas depressivos/provável depressão maior foram: sexo feminino, pertencer ao grupo etário 18 a 29 anos, ter vivenciado um ou mais eventos de vida relacionado ao estresse nos últimos 12 meses, ser agente comunitário de saúde, exposição à violência no trabalho, não receber feedback dos superiores, ter apoio social baixo, e ter tipo de trabalho passivo, ativo ou de alto desgaste. Em relação ao esgotamento profissional, 47,7% (IC95%: 45,9-49,5) dos participantes apresentaram nível moderado e 11,7% (IC95%: 10,5-12,8) nível grave. A regressão multinível mostrou que as variáveis individuais (idade, tempo de trabalho na ESF, trabalhar em área vulnerável, profissão e feedback dos supervisores) e as variáveis do contexto (UBS) contribuíram de forma independente para explicar a variância na prevalência de esgotamento nos participantes. Conclusões: As elevadas prevalências de depressão e esgotamento têm implicações para os profissionais da ESF e para os gestores. Os profissionais que apresentam depressão e/ou esgotamento precisam ser reconhecidos e tratados. As estratégias para prevenir essas condições devem incluir intervenções nas condições de trabalho / Introduction: The implementation of Primary Care has been a priority in lowmiddle- income countries. In Brazil, the Ministry of Health created the Family Health Strategy (FHS) in order to reorganize the primary care model. The FHS currently comprises over 39,000 primary care teams, and covers more than 121 million people across the country, and is still expanding. Although lots of health workers are involved in the FHS, research studying the mental health of these professionals is scarce. Primary care workers regularly perform activities outside health centers, and work directly within the communities. They are the \'gatekeepers\' of health systems, responsible for guaranteeing accessibility. Considering this context, these workers are often under high pressure, which can have repercussions on their mental health, such as depression and burnout. These conditions may affect workers and their jobs, and can threaten primary care sustainability. Objectives: To estimate the prevalence of depressive symptoms, probable major depression and burnout in primary care workers in the city of São Paulo, and also, to investigate whether individual characteristics and job variables are associated with these conditions. Method: A cross-sectional study was carried out in the city of São Paulo [PANDORA-SP (Panorama of Primary Health Care Workers in São Paulo, Brazil: Depression, Organizational Justice, Violence at Work, and Burnout Assessments)], that evaluated 2,940 primary care workers from the FHS. Depressive symptoms and major depression were investigated using the nine-item Patient Health Questionnaire (PHQ-9), and burnout was assessed using the Maslach Burnout Inventory (MBI). The associations of violence at work, job strain (demand-control model), and covariates with depression were analyzed using multinomial regression. The associations of participants\' characteristics and contextual variables with burnout were analyzed using multilevel regression, which had three levels. The first level of the analyses was participants\' characteristics, the second level was teams\' variables and the third level was the primary care centers\' characteristics. Results: The prevalence of depressive symptoms and probable major depression were 36.3% (CI95%: 34.6-38.1) and 16.0% (CI95%: 14.6-17.2), respectively. According to the multinomial regression, the variables that were independently associated with higher odds ratios for depressive symptoms and probable major depression were gender (female), age group from 18 to 29 years old, had one or more stressful life events in the previous 12 months, type of profession (community health agents), length of employment in FHS, those who reported exposure to violence at work, not receiving performance feedback from their supervisor, and currently having a passive, active or high strain job. Regarding burnout, 47.7% (CI95%: 45.9-49.5) of participants presented moderate burnout, and 11.7% (CI95%: 10.5-12.8) severe burnout. Multilevel regression showed that variables in the first and third levels were independently associated with burnout. In the first level (individual), these variables were age group, length of employment in FHS, working in deprived areas, type of profession, and performance feedback from supervisor. In the third level (primary care center), burnout variance within the sample was partially explained by the contextual variables. Conclusions: High rates of depressive symptoms, probable major depression, and moderate/severe burnout have implications for primary care workers and for health system managers. Workers with depression and/or burnout need to be recognized and assisted. Strategies to prevent these conditions should include interventions to modify job characteristics associated with burnout and depression
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“A GENTE TÁ SEMPRE COM A GUILHOTINA NO PESCOÇO”: Precarização e violência no trabalho docente sob o olhar da clínica psicodinâmica do trabalho / "THE PEOPLE ARE ALWAYS WITH THE GUILHOTINA IN THE NECK": Precarization and violence in the teaching work under the perspective of the psychodynamic work clinicSILVA, Solange Lopes da 10 April 2017 (has links)
Submitted by Daniella Santos (daniella.santos@ufma.br) on 2017-08-07T16:18:28Z
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Previous issue date: 2017-04-10 / CAPES / The present research aimed to analyze the nature of the relationship between precariousness, violence and suffering in the daily work of substitute teachers of an IFES. In order to do so, a characterization of the conditions and work organization of these teachers was made, identifying the violence associated with them, as well as the mediation strategies used by these professionals in the face of adversity. It was decided to use the theoretical-methodological reference of the Psychodynamics of Work in articulation with historical-dialectical materialism, applying to the work and action clinic recommended by Christophe Dejours. From this perspective, data collection had as main source the construction of a public space of discussion, which occurred through the organization of 14 weekly collective sessions, involving 06 substitute teachers. The work clinic covered the following stages: pre-survey, which included documentary analysis and 31 interviews, 28 of which were professors and 3 were managers (department heads), aiming to survey the demand; the research itself, which took place after the sessions, with clinical observation, discussion and interpretation of the contents; and validation, which occurred simultaneously to the development of the research, given its research of action character. It was observed that subtle violence occurs in the conditions and organization of work and in industrial relations, which cause suffering at work; however, without it taking the fate of pathologies. According to that suffering, teachers use strategies of defense of denial, adaptation and exploitation. Nevertheless, they are able to mobilize themselves subjectively in their work, preserving their health and experiencing pleasure, because they are faced with activities with which they identify themselves, because they see in them a meaning and a social contribution, besides the fact that they have a certain degree of Autonomy and social recognition coming from the students. The use of the psychodynamic work clinic was pertinent and favorable to the emancipation of the workers, being an activity that contributes to a social and political performance of the psychology professionals, in which the health of the worker effectively becomes the main objective to be achieved. / A presente pesquisa teve por objetivo analisar a natureza da relação existente entre precarização, violência e sofrimento no cotidiano laboral de professores substitutos de uma IFES. Para tanto, fez-se uma caracterização das condições e da organização do trabalho desses professores, identificando as violências a elas associadas, bem como as estratégias de mediação utilizadas por tais profissionais frente às adversidades. Optou-se pelo uso do referencial teórico-metodológico da Psicodinâmica do Trabalho em articulação com o Materialismo Histórico-dialético, aplicando-se a clínica do trabalho e da ação preconizada por Christophe Dejours. Sob esta perspectiva, a coleta de dados teve como fonte principal a construção de um espaço público de discussão, que ocorreu através da realização de 14 sessões coletivas semanais, envolvendo 06 professores substitutos. A clínica do trabalho percorreu as etapas de: pré-pesquisa, que contemplou análise documental e a realização de 31 entrevistas, sendo 28 com docentes e 3 com gestores (chefes de departamento), visando o levantamento da demanda; a pesquisa propriamente dita, que se deu a partir da realização das sessões, com a observação clínica, a discussão e a interpretação dos conteúdos; e a validação, que ocorreu simultaneamente ao desenvolvimento da pesquisa, haja vista seu caráter de pesquisa e ação. Constatou-se a ocorrência de violências sutis, que se apresentam nas condições e na organização do trabalho e nas relações laborais, as quais geram sofrimento no trabalho; todavia, sem que este tome o destino de patologias. Diante de tal sofrimento, os professores usam estratégias de defesa de negação, adaptação e exploração. Não obstante, conseguem mobilizar-se subjetivamente no trabalho, preservando a saúde e vivenciando o prazer, por estarem diante de atividades com as quais se identificam, por enxergarem nelas um sentido e uma contribuição social, além do fato de que dispõem de certo grau de autonomia e de reconhecimento social advindo dos discentes. O uso da clínica psicodinâmica do trabalho mostrou-se pertinente e favorável à emancipação dos trabalhadores, configurando-se como uma atividade que contribui para uma atuação social e política dos profissionais de psicologia, na qual a saúde do trabalhador efetivamente coloca-se como objetivo principal a ser alcançado.
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Ases do asfalto: vitimização e responsabilização no trabalho de motoboys de Salvador.Oliveira, Maria Angelica Riccio January 2006 (has links)
p. 1-193 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-05-02T19:00:23Z
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Previous issue date: 2006 / O presente estudo destaca a relação entre violência e trabalho, enfocando a vitimização do trabalhador no ambiente de trabalho. Contempla a categoria dos motoboys, trabalhadores que executam serviços de entrega mediante a utilização de motocicletas, para vencer distâncias, economizando tempo e superando o congestionamento das vias públicas. Compreender as percepções e práticas dos motoboys acerca da própria vitimização por atos de violência no trabalho é o principal objetivo deste estudo. A pesquisa possui caráter exploratório, e foi desenvolvida através de metodologia qualitativa, utilizando técnicas de observação direta e de entrevista. Foram entrevistadas 59 pessoas, subdivididas em trabalhadores (53), donos de empresa de moto-entrega (03), o comandante do Esquadrão Águia (01), um instrutor de motociclistas (01), e o presidente do Sindicato dos Motociclistas, Motoboys e Mototaxistas do Estado da Bahia (01). As observações diretas foram realizadas em audiências públicas e eventos sócio-culturais do segmento. A categoria está representada predominantemente por homens jovens, com idade entre 30 e 38 anos, negros-mestiços, 2º grau completo, casados e com filhos. Na percepção destes trabalhadores, o comportamento desrespeitoso e agressivo dos motoristas nas vias públicas, os assaltos, os acidentes, e especialmente a violência policial, são as principais formas de vitimização a que estão expostos. O deslocamento em serviço por zonas de alta criminalidade expõe os trabalhadores à ação dos delinqüentes locais, levando-os a desenvolverem suas próprias formas de proteção. A acomodação, o comportamento de evitação e a adoção de atitudes agressivas, são recursos comumente utilizados pelos motoboys em resposta a comportamentos percebidos como violentos. Na perspectiva organizacional, os motoboys são culpabilizados pelos delitos de que são vítimas, sendo apontados como autores ou cúmplices das ocorrências criminosas, e tendo que assumir total responsabilidade pelos prejuízos decorrentes dos referidos eventos. Ter a moto tomada de assalto, assumir o prejuízo total, perder o emprego, e ainda ficar marcado negativamente pelo ocorrido, são situações de responsabilização extrema que fazem parte do dia-a-dia do motoboy. Urgente se faz que a categoria seja reconhecida legalmente em todo o país, que seja desmistificada a associação dos trabalhadores ao crime, e que políticas públicas sejam instituídas e/ou implementadas para enfrentamento do problema e proteção ao segmento. / Salvador
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Assédio moral no trabalho: a sistematização dos estudos sobre um campo em construçãoBradaschia, Carisa Almeida 19 December 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-12-19T00:00:00Z / This research investigated how workplace mobbing starts to be researched in the scientific studies, taking into consideration the theoretical and empirical contributions of researchers from several countries in the world. This study is based on the mapping of the scenario where the first studies about this matter, the most important contributions, the understanding of the causes, the impacts of this kind of workplace violence and also on some of the tested ways to deal with this problem. It is our intention to map the contributions of Brazilian researchers and the characteristics of the phenomenon in this country. The methodology chosen was the bibliographical review and production, classified according to descriptive and explicit categories of this phenomenon, in such a way that the integration of multiple contributions allows a panoramic view of this topic. We hope that the results contribute to the better understanding of this phenomenon and that it may help people interested in the effective combat of this very serious organizational problem. / Assédio moral no trabalho: a sistematização dos estudos sobre um campo em construção. São Paulo. EAESP - Fundação Getulio Vargas, 2007. 230 p. Dissertação de Mestrado em Administração de Empresas. Esta pesquisa investigou a maneira como a questão do assédio moral aparece nos estudos científicos, levando em consideração as contribuições teóricas e empíricas de pesquisadores de vários países do mundo. O estudo é baseado no mapeamento do cenário em que aparecem os primeiros estudos sobre este assunto, nas principais contribuições, no entendimento das causas e nos impactos deste tipo de violência no trabalho, além de algumas maneiras já testadas de como lidar com este problema. Pretende-se mapear também as principais contribuições de pesquisadores brasileiros, além de eventuais características específicas deste fenômeno no país. A metodologia escolhida foi a da revisão e produção bibliográfica, classificada de acordo com categorias descritivas e explicativas do fenômeno, de forma que a integração das diversas abordagens permita uma visão panorâmica da temática. Espera-se que os resultados contribuam para a melhor compreensão e caracterização deste fenômeno e que auxilie interessados no combate efetivo deste grave problema organizacional.
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Assédio moral no trabalho: estudo com membros de conselhos de enfermagem acerca de processos éticosLucena, Pablo Leonid Carneiro 24 April 2017 (has links)
Submitted by Fernando Souza (fernandoafsou@gmail.com) on 2017-09-04T12:54:03Z
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Previous issue date: 2017-04-24 / Introduction: bullying is a type of violence in a repetitive and prolonged way, capable of
promoting physical and psychological damage to its victims. This dissertation is composed of
two articles. Article 1 - Scientific production on bullying and nursing: bibliometric study.
Aim: to verify bibliometric indicators of scientific production available in online journals that
deal with bullying and nursing. Method: bibliometric study. Bradford’s law was used, and the
Zipf’s law was combined with textual statistics (Iramutec). Sample consisting of 111
publications in Portuguese, English and Spanish, available in national and international
databases, from 2000 to 2016. Results: production predominantly published in the last ten
years and prepared in co-authorship. Main authors linked to 91 institutions, distributed in 24
countries. The United States of America, Brazil and Australia were the countries that
published the most. Nursing staff and nursing students made up the main research
populations, and the hospital environment was the most investigated scenario. The journals
with the largest number of publications (Bradford Nucleus) have international scientific
influence. The terms with the highest semantic power and high frequency in the abstracts
were bullying, assédio moral and acoso moral. Conclusion: the indicators point out that
bullying occurs in the nursing work environment in several countries, and that the number of
publications in this area tends to grow. However, it is necessary to expand research involving
diverse scenarios, including professionals and nursing students, which will contribute to the
better knowledge and face this phenomenon. Article 2 - Workplace bullying: study with
members of Nursing Councils about ethical processes. Aim: to investigate bullying based on
the positioning of nursing counselors about ethical processes in this topic. Method:
exploratory-descriptive study with quantitative approach. Data collection performed through
online platform. The sample consisted of 80 counselors from the Federal Nursing
Council/Regional Councils, from the five geographic regions of Brazil. Results: from the
obtained data, it was observed that 86.25% of the counselors performed judgments of nursing
professionals denounced for the practice of workplace bulling. Regarding the processes in this
thematic area, 77.5% of the participants mentioned finding some difficulty, among the main
ones are the absence of witnesses and evidence of the acts denounced, being the latter, the
main (68.52%) reason for filings and acquittals in some cases. The characterization of the
phenomenon was not consensual in relation to the frequency of the aggressions and the total
time of exposure of the victim to the violence. However, 95% consider that the aggressor can
manifest through various behaviors. To prove the assaults, victims can use witness reports,
record-keeping, virtual messages, and psychological statements, as they are widely accepted
by counselors. The warning penalty for the harasser was considered as insufficient by 68.7%
of the counselors. All participants consider important the proposal to create an instrument to
assist in the investigation of complaints involving the practice of bullying. Conclusion: ethical
processes actively collaborate in tackling workplace bullying, however, it is important that the
Nursing Councils support new prevention strategies and adopt instruments that guide the
investigation of denouncements, providing greater support for the formation of conviction of
counselors in the judgments involving this practice. / Introducción: El acoso moral es un tipo de violencia de modo repetitivo y prolongado, capaz
de promover daños físicos y psíquicos en sus víctimas. Esta tesis se compone de dos artículos. Artículo 1 - Producción científica sobre acoso moral y enfermería: estudio bibliométrico. Objetivo: verificar indicadores bibliométricos de la producción científica disponible en periódicos en línea que abordan acoso moral y enfermería. Método: estudio bibliométrico. Se utilizó la Ley de Bradford, y la Ley Zipf combinada a la estadística textual (Iramutec). La muestra consta de 111 publicaciones en portugués, inglés y español, disponibles en bases de datos nacionales e internacionales, en el período 2000 a 2016. Resultados: producción predominantemente publicada en los últimos diez años y elaborada en coautoria. Autores principales vinculados a 91 instituciones, distribuidas en 24 países. Estados Unidos, Brasil y Australia fueron los países que más publicaron. Profesionales y estudiantes de enfermería compusieron las principales poblaciones de las investigaciones, y el ambiente hospitalario fue el escenario más investigado. Los periódicos con mayor número de publicaciones (Núcleo de Bradford) tienen influencia científica internacional. Los términos con mayor poder semántico y alta frecuencia en los resúmenes fueron bullying, assédio moral y acoso laboral. Conclusión: los indicadores apuntan que el acoso moral ocurre en el ambiente de trabajo de enfermería en varios países, y que el número de publicaciones en esta temática tiende a crecer. Sin embargo, es necesaria la ampliación de investigaciones involucrando escenarios diversificados, incluyendo profesionales y estudiantes de enfermería, lo que contribuirá para el mejor conocimiento y enfrentamiento de ese fenómeno. Artículo 2 - Acoso moral en el trabajo: estudio con miembros de Consejos de Enfermería acerca de procesos éticos. Objetivo:
investigar el acoso moral a partir del posicionamiento de consejeros de enfermería acerca de
procesos éticos en la referida temática. Método: estudio exploratorio-descriptivo con enfoque
cuantitativo. Recolección de datos realizada a través de una plataforma en línea. La muestra
fue compuesta por 80 consejeros del sistema Consejo Federal de Enfermería / Consejos
Regionales, provenientes de las cinco regiones geográficas de Brasil. Los resultados
obtenidos, a partir de los datos obtenidos, se observó que el 86,25% de los consejeros
realizaron juicios de profesionales de enfermería denunciados por práctica de acoso moral. En cuanto a los procesos en esa temática, el 77,5% de los participantes mencionó encontrar
alguna dificultad, destacándose las ausencias de testigos, y de comprobación de los actos
denunciados. Siendo ésta última, el principal (68,52%) motivo de archivados y absolviciones
en algunos procesos. La caracterización del fenómeno no fue consensuada con relación a la
frecuencia de las agresiones y al tiempo total de exposición de la víctima a la violencia. Sin
embargo, el 95% considera que el agresor puede manifestarse a través de conductas variadas. Para comprobar las agresiones, las víctimas pueden utilizar los relatos de testigos, registro en el libro de ocurrencia, mensajes virtuales, y atestados psicológicos, ya que son ampliamente aceptados por los consejeros. La penalidad de advertencia para el acosador fue considerada como insuficiente por el 68,7% de los consejeros. Todos los participantes consideran importante la propuesta de creación de instrumento para auxiliar la averiguación de denuncias involucrando la práctica del acoso moral. Conclusión: los procesos éticos colaboran activamente en el enfrentamiento del acoso moral, sin embargo, es importante que los Consejos de Enfermería apoyen nuevas estrategias de prevención y adopten instrumentos que orienten la averiguación de denuncias, proporcionando mayor respaldo para la formación de convicción de los consejeros en los juicios involucrando esta práctica. / Introdução: O assédio moral é um tipo de violência de modo repetitivo e prolongado, capaz de
promover danos físicos e psíquicos em suas vítimas. Esta dissertação é composta por dois artigos.
Artigo 1 - Produção científica sobre assédio moral e enfermagem: estudo bibliométrico.
Objetivo: verificar indicadores bibliométricos da produção científica disponível em periódicos
online que abordam assédio moral e enfermagem. Método: estudo bibliométrico. Utilizou-se a lei
de Bradford, e a lei de Zipf combinada à estatística textual (Iramutec). Amostra constituída por
111 publicações em português, inglês e espanhol, disponibilizadas em bases de dados nacionais e
internacionais, no período de 2000 a 2016. Resultados: produção predominantemente publicada
nos últimos dez anos e elaborada em coautoria. Autores principais vinculados a 91 instituições,
distribuídas em 24 países. Estados Unidos da América, Brasil e Austrália foram os países que mais
publicaram. Profissionais e estudantes de enfermagem compuseram as principais populações das
pesquisas, e o ambiente hospitalar foi o cenário mais investigado. Os periódicos com maior
número de publicações (Núcleo de Bradford) possuem influência científica internacional. Os
termos com maior poder semântico e alta frequência nos resumos foram bullying, assédio moral e
acoso laboral. Conclusão: os indicadores apontam que o assédio moral ocorre no ambiente de
trabalho de enfermagem em vários países, e que o número de publicações nesta temática tende a
crescer. Entretanto, é necessária a ampliação de pesquisas envolvendo cenários diversificados,
incluindo profissionais e estudantes de enfermagem, o que contribuirá para o melhor
conhecimento e enfrentamento desse fenômeno. Artigo 2 - Assédio moral no trabalho: estudo
com membros de Conselhos de Enfermagem acerca de processos éticos. Objetivo: investigar o
assédio moral a partir do posicionamento de conselheiros de enfermagem acerca de processos
éticos na referida temática. Método: estudo exploratório-descritivo com abordagem quantitativa.
Coleta de dados realizada por meio de plataforma online. A amostra foi composta por 80
conselheiros do sistema Conselho Federal de Enfermagem/Conselhos Regionais, provenientes das
cinco regiões geográficas do Brasil. Estudo com autorização administrativa (Cofen), e aprovação
ética (CAAE) nº: 48398215700005183. Resultados: a partir dos dados obtidos, observou-se que
86,25% dos conselheiros realizaram julgamentos de profissionais de enfermagem denunciados por
prática de assédio moral. Em relação aos processos nessa temática, 77,5% dos participantes
mencionaram encontrar alguma dificuldade, entre as principais, destacam-se as ausências de
testemunhas, e de comprovação dos atos denunciados. Sendo esta última, o principal (68,52%)
motivo de arquivamentos e absolvições em alguns processos. A caracterização do fenômeno não
foi consensual com relação à frequência das agressões e ao tempo total de exposição da vítima à
violência. Contudo, 95% consideram que o agressor pode se manifestar através de condutas
variadas. Para comprovar as agressões, as vítimas podem utilizar os relatos de testemunhas,
registro em livro de ocorrência, mensagens virtuais, e atestados psicológicos, visto que são
amplamente aceitos pelos conselheiros. A penalidade de advertência para o assediador foi
considerada como insuficiente por 68,7% dos conselheiros. Todos os participantes consideram
importante a proposta de criação de instrumento para auxiliar a averiguação de denúncias
envolvendo a prática do assédio moral. Conclusão: os processos éticos colaboram ativamente no
enfrentamento do assédio moral, contudo, é importante que os Conselhos de Enfermagem apoiem
novas estratégias de prevenção e adotem instrumentos que norteiem a averiguação de denúncias,
proporcionando maior respaldo para a formação de convicção dos conselheiros nos julgamentos
envolvendo essa prática.
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Exposição à violência comunitária durante o trabalho e seus efeitos na prática profissional na estratégia saúde da família: um estudo de corte-transversal no município de São Paulo / Exposure to community violence during work and its effects on professional practice in the Primary Health Care: a cross-sectional study in the city of São Paulo, BrazilThais Fonseca Lima 14 June 2017 (has links)
Ainda são incipientes os estudos que abordam os obstáculos enfrentados pelos profissionais da Estratégia de Saúde da Família (ESF) para executar suas atribuições no cotidiano do trabalho, porém, a violência comunitária já tem sido apontada como um desafio por alguns estudos, principalmente nos grandes centros urbanos. Este estudo tem como objetivo estimar a prevalência da exposição à violência no local de trabalho e investigar a sua associação com as alterações na prática profissional (deixar de realizar visitas, circular pelo território, notificar casos de violência, seguir pacientes agendados e abordar temas em saúde), em uma amostra representativa dos trabalhadores das equipes da ESF do município de São Paulo. Foi realizado um estudo transversal, que utilizou os dados do estudo PANDORA-SP (Panorama of Primary Health Care Workers in São Paulo, Brazil: Depression, Organizational Justice, Violence at Work, and Burnout Assessments), que avaliou 2.940 trabalhadores da ESF. A exposição à violência nos últimos doze meses (vitimização direta, indireta ou ambas) e as alterações na prática profissional foram avaliadas por meio de dois questionários estruturados. Após análise descritiva e bivariada, analisamos a associação entre exposição à violência e alteração na prática profissional por meio de modelos de Regressão de Poisson brutos e ajustados com cálculo da Razão de Prevalência e Intervalos de 95% de confiança. A prevalência de exposição à violência no trabalho foi de 57,8%(n=1.699), sendo que 17,11%(n=503) dos trabalhadores relataram ter sido vítimas direta e indireta de violência nos últimos doze meses. Referiram alteração na prática profissional 34,9% dos trabalhadores entrevistados. Ser exposto à violência no local de trabalho mostrou-se associado à alteração na prática profissional, sendo que a magnitude da associação aumentou com o acúmulo de exposição. Profissionais expostos à violência direta e indireta deixaram de notificar casos de violência (RPaj= 3,00; IC95%:2,22-4,04), de realizar visita domiciliar (RPaj=2,98;IC95%: 2,40-3,69), de circular pelo território (RPaj=4,23;IC95%: 3,15- 5,67), de abordar temas em saúde (RPaj=2,66;IC95%: 1,99-3,55) e de seguir a sequência de pacientes agendados (RPaj=4,73;IC95%: 2,78-8,05) mais frequentemente do que os não expostos. Para \"qualquer alteração na prática\", a RP ajustada foi de 2,56 (IC95%: 2,20-2,98) quando expostos a ambos os tipos de vitimização. As elevadas razões de prevalência encontradas em cada um dos desfechos revelam o impacto da exposição à violência no processo de trabalho dos profissionais da APS. As alterações na prática profissional diminuem a qualidade da assistência prestada à comunidade e, por fim, podem ser um obstáculo para a consolidação dos princípios do SUS / Although the studies regarding the challenges faced by Primary health care professionals are still inceptives, some of them already point out community violence as an issue, mainly at the large urban centers. This study main goal is to estimate the workplace violence exposure and the impacts over professional practices (stop making home visits, stop walking on neighbourhood, stop notifying violence situations, stop following scheduled patients sequence and stop discussing health topics) with a relevant FHS\'s teams data sample from São Paulo city at Brazil. A cross-sectional study was made with data from the PANDORA-SP study (Panorama of Primary Health Care Workers in São Paulo, Brazil: Depression, Organizational Justice, Violence at Work, and Burnout Assessments), which has evaluated 2,940 primary care workers from the FHS. Violence exposure in the previous 12 months and the impact on professional practice has been assessed with 2 structured surveys. After descritive and bivariate analysis the association between exposure to violence and professional practice was assessed using crude and adjusted Poisson Regression Models. Prevalence Ratios and 95% Confidence Intervals were calculated. The prevalence of exposure to violence at work was 57.8% (n=1,699), and 17.11% (n=503) reported suffered both direct and indirect violence at last 12 months. 34.9% workers reported impacts over professional practices. An association was found between exposure to violence and impacts over professional practices, with higher association magnitudes directly related to higher exposures. Professionals exposed to direct and indirect violence failed to report cases of violence (RPaj = 3.00, 95% CI: 2.22-4.04), to carry out home visits (RPaj = 2.98, 95% CI: 2.40- (RPaj = 4.23, 95% CI: 3.15-5.67), to address health issues (RPaj = 2.66, 95% CI: 1.99-3.55) and to follow the sequence of scheduled patients (RPaj = 4.73, 95% CI: 2.78-8.05) more frequently than the nonexposed. For \"any change in practice\" the adjusted PR was 2.56 (95% CI: 2.20-2.98) when exposed to both types of victimization. The Primary Health Care professionals had their work\'s processes impacted due to violence exposure, which can be noted on the high prevalence ratio found on each outcome. Those impacts degrades the community care service quality and therefore can represent an obstacle to SUS\' principles consolidation
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Assédio moral no trabalho em bancos: percepções de bancários e profissionais de gestão de pessoasKirchmair, Débora Magalhães 22 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-22 / O processo de globalização promoveu mudanças significativas nas relações de trabalho. Nesse contexto, a pressão por competividade e produtividade, alinhada à precarização do trabalho e a má gestão, tem propiciado o aumento da ocorrência do chamado “assédio moral no trabalho”. Trata-se de atitudes e comportamentos que degradam o clima laboral, causando sofrimento para vítimas, podendo culminar no seu adoecimento. Embora possam ocorrer em qualquer tipo de organização, em algumas, pela natureza dos trabalhos desenvolvidos e pelo elevado grau de pressão por produtividade e competitividade, há um ambiente mais propício à ocorrência de casos de assédio. Os bancos representam um exemplo. Na literatura sobre o tema há uma variedade de conceitos e definições que possibilitam diferentes interpretações. Assim, o objetivo geral desta dissertação foi identificar as percepções de funcionários e de profissionais de gestão de pessoas de instituições bancárias sobre o assédio moral. A opção em ouvir a área de gestão de pessoas se deu pelo interesse em levantar as diferentes percepções acerca da temática estudada. Por outro lado, é importante dar voz às vítimas dessa violência que são os trabalhadores alocados nas agências. Para cumprimento do objetivo, foi adotada uma abordagem qualitativa. A coleta de dados primários foi realizada por meio de entrevistas compreensivas com funcionários dos bancos e com profissionais da gestão de pessoas das organizações bancárias. A análise de dados foi conduzida a partir da narração argumentativa. Foi possível, então, constatar que os bancários sofrem diferentes tipos de violência no ambiente de trabalho. As causas referem-se principalmente ao ambiente altamente estressante com pressão para alcance dos resultados que esses trabalhadores são submetidos. A principal consequência percebida foi o adoecimento dos indivíduos. Com relação ao papel exercido pela gestão de pessoas conclui-se que apesar das políticas e ações desenvolvidas pela área, os bancários não as percebem como efetivas. Ademais, ficou evidente o medo que o trabalhador sente em denunciar a violência sofrida, o que permite apurar que a maior parte dos casos de assédio não chega ao conhecimento da gestão de pessoas. A pesquisa documental permitiu verificar que todos os bancos estudados se colocam, no discurso oficialmente adotado, contra atitudes desrespeitosas no trabalho. / The process of globalization has promoted significant changes in workplace relations. In this context, a pressure for competitiveness and productivity, in line with the precariousness of work and management, has opportunized the increase of the occurrences of so-called Workplace Moral Harassment. These are attitudes and behaviors that degrade the workplace climate, causing suffering to the victims, which can culminate in their illness. Although it may occur in any type of organization, in some, by the nature of the works developed and by the high degree of pressure for productivity and competitiveness, there is an environment more conducive to the occurrence of moral harassment cases. Banks are an example. In the literature on the subject there are a variety of concepts and applications that allow different interpretations. Thus, the general objective of this dissertation was to identify the perceptions of employees and Human Resources Management professionals from banking institutions about moral harassment. An option to listen to Human Resources Management professionals was due to the interest in assessing the different perceptions about the subject studied. On the other hand, it is important to give voice to the victims of violence who are the workers assigned to the agencies. To achieve the objective, a qualitative approach was adopted. A primary data collection was conducted through interviews with bank workers and Human Resources Management professionals of banking organizations. The data analysis was conducted from the argumentative narration. It was then possible to verify that the bank workers suffer different types of violence in the workplace. The causes refer mainly to the highly stressful environment with the pressure to reach the results that these workers are submitted to. The main perceived consequence was the sickness of the individuals. Regarding the role of Human Resources Management, it is concluded that despite the policies and actions developed by the area, bank workers do not perceive them as effective. In addition, it was evident the fear that the worker feels in denouncing the violence suffered, which allows to verify that most cases of moral harassment does not come to the knowledge of the Human Resources Management. The documentary research allowed to verify that all the studied banks are placed in the discourse officially adopted, against disrespectful attitudes in the work.
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Assédio moral no trabalho em bancos: percepções de bancários e profissionais de gestão de pessoasKirchmair, Débora Magalhães 22 March 2018 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2018-06-28T11:02:04Z
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Previous issue date: 2018-03-22 / O processo de globalização promoveu mudanças significativas nas relações de trabalho.
Nesse contexto, a pressão por competividade e produtividade, alinhada à precarização do
trabalho e a má gestão, tem propiciado o aumento da ocorrência do chamado “assédio moral
no trabalho”. Trata-se de atitudes e comportamentos que degradam o clima laboral, causando
sofrimento para vítimas, podendo culminar no seu adoecimento. Embora possam ocorrer em
qualquer tipo de organização, em algumas, pela natureza dos trabalhos desenvolvidos e pelo
elevado grau de pressão por produtividade e competitividade, há um ambiente mais propício à
ocorrência de casos de assédio. Os bancos representam um exemplo. Na literatura sobre o
tema há uma variedade de conceitos e definições que possibilitam diferentes interpretações.
Assim, o objetivo geral desta dissertação foi identificar as percepções de funcionários e de
profissionais de gestão de pessoas de instituições bancárias sobre o assédio moral. A opção
em ouvir a área de gestão de pessoas se deu pelo interesse em levantar as diferentes
percepções acerca da temática estudada. Por outro lado, é importante dar voz às vítimas dessa
violência que são os trabalhadores alocados nas agências. Para cumprimento do objetivo, foi
adotada uma abordagem qualitativa. A coleta de dados primários foi realizada por meio de
entrevistas compreensivas com funcionários dos bancos e com profissionais da gestão de
pessoas das organizações bancárias. A análise de dados foi conduzida a partir da narração
argumentativa. Foi possível, então, constatar que os bancários sofrem diferentes tipos de
violência no ambiente de trabalho. As causas referem-se principalmente ao ambiente
altamente estressante com pressão para alcance dos resultados que esses trabalhadores são
submetidos. A principal consequência percebida foi o adoecimento dos indivíduos. Com
relação ao papel exercido pela gestão de pessoas conclui-se que apesar das políticas e ações
desenvolvidas pela área, os bancários não as percebem como efetivas. Ademais, ficou
evidente o medo que o trabalhador sente em denunciar a violência sofrida, o que permite
apurar que a maior parte dos casos de assédio não chega ao conhecimento da gestão de
pessoas. A pesquisa documental permitiu verificar que todos os bancos estudados se colocam,
no discurso oficialmente adotado, contra atitudes desrespeitosas no trabalho. / The process of globalization has promoted significant changes in workplace relations. In this
context, a pressure for competitiveness and productivity, in line with the precariousness of
work and management, has opportunized the increase of the occurrences of so-called
Workplace Moral Harassment. These are attitudes and behaviors that degrade the workplace
climate, causing suffering to the victims, which can culminate in their illness. Although it
may occur in any type of organization, in some, by the nature of the works developed and by
the high degree of pressure for productivity and competitiveness, there is an environment
more conducive to the occurrence of moral harassment cases. Banks are an example. In the
literature on the subject there are a variety of concepts and applications that allow different
interpretations. Thus, the general objective of this dissertation was to identify the perceptions
of employees and Human Resources Management professionals from banking institutions
about moral harassment. An option to listen to Human Resources Management professionals
was due to the interest in assessing the different perceptions about the subject studied. On the
other hand, it is important to give voice to the victims of violence who are the workers
assigned to the agencies. To achieve the objective, a qualitative approach was adopted. A
primary data collection was conducted through interviews with bank workers and Human
Resources Management professionals of banking organizations. The data analysis was
conducted from the argumentative narration. It was then possible to verify that the bank
workers suffer different types of violence in the workplace. The causes refer mainly to the
highly stressful environment with the pressure to reach the results that these workers are
submitted to. The main perceived consequence was the sickness of the individuals. Regarding
the role of Human Resources Management, it is concluded that despite the policies and
actions developed by the area, bank workers do not perceive them as effective. In addition, it
was evident the fear that the worker feels in denouncing the violence suffered, which allows
to verify that most cases of moral harassment does not come to the knowledge of the Human
Resources Management. The documentary research allowed to verify that all the studied
banks are placed in the discourse officially adopted, against disrespectful attitudes in the
work.
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Exposição à violência comunitária dos agentes da Estratégia Saúde da Família e repercussões sobre suas práticas de trabalho: um estudo qualitativo / Exposure to community violence of Health Strategy agents of Family and repercussions on their working practices: a qualitative studyAlmeida, Juliana Feliciano de 13 November 2015 (has links)
No Brasil, os reflexos da violência comunitária na conformação e no desenvolvimento das ações dos serviços de saúde, na atenção primária, apresentam-se como uma realidade a ser melhor estudada, assim como merece também mais atenção às repercussões sofridas pelas equipes de saúde. O objetivo do presente estudo consistiu em explorar qualitativamente as representações dos agentes comunitários de saúde (ACS) e da gestora de uma unidade de saúde da Estratégia Saúde da Família (ESF) acerca da violência comunitária no território onde atuam, verificando a possibilidade de interferência desse fenômeno em relação ao trabalho que realizam. Pretendeu-se, ainda, investigar essa interferência na construção dos vínculos entre os ACS e a população atendida por eles. O percurso metodológico adotado foi o da pesquisa qualitativa, por meio de análise das representações sociais, tendo sido realizadas 12 entrevistas abertas com os ACS e uma com a gestora da unidade de saúde em questão, utilizando-se um roteiro previamente elaborado com perguntas flexíveis, valorizando a singularidade das respostas dos entrevistados. Destaca-se como resultado da pesquisa a confirmação da hipótese de que a violência comunitária prejudica a integralidade do cuidado, isto é, a elaboração de determinadas estratégias de promoção, prevenção e recuperação, principalmente com relação à abordagem do tema consumo de drogas. Evidenciou-se que a regulação das ações no campo da saúde é condicionada pelas restrições abertas ou implicitamente colocadas pelas dinâmicas sociais presentes no território. Ademais, a conformação desse fenômeno ajuda a explicar uma parte dos episódios que envolvem a violência ocupacional, expressa em ameaças, medo e receio dos ACS. A violência comunitária e as representações sociais interferem ainda na produção dos vínculos estabelecidos com os usuários - construídos com maior ou menor aproximação - a depender do usuário e das estratégias mobilizadas por cada trabalhador. Contudo, além de interferir, a violência e as representações são categorias coprodutoras de vínculos, no sentido mais amplo, na medida em que aproxima/vincula os trabalhadores a determinadas experiências que podem influenciá-los nas suas decisões e nas ações que são tomadas, de modo consciente ou não. Do ponto de vista das ciências sociais, foi destacada a centralidade que adquire o trabalhador na lógica de mediação nas fronteiras porosas, mas bem demarcadas, do legal, do formal, do informal e do \"mundo do crime\". A presença da violência comunitária na atenção primária apresenta-se como uma realidade com a qual os trabalhadores já convivem há muitos anos. Essa questão vem sendo discutida no campo da saúde coletiva, e necessita ser reconhecida e abordada nas esferas federal, estadual e municipal, visando a construção de políticas e estratégias que auxiliem a atuação desses trabalhadores que estão \"na ponta\" dos serviços comunitários / In Brazil, the reflexes of community violence in the formation and development of the health care service actions, in the primary health care, present themselves as a reality to be better studied, as well as deserve more attention towards the repercussions suffered by the health care staffs. This paper aims at exploring qualitatively the representations of the community health workers and the manager of a Health Care Family Strategy facility concerning the community violence where they work, verifying the possibility of interference in this phenomenon in relation to the work they do. It was intended to investigate this interference in the bonds construction between the community health workers and the population attended by them. It was adopted the qualitative research methodology through social representation analysis, 12 open interviews with the community health workers and one interview with the health care facility manager had been made using a previously elaborated script with flexible questions, valuing the singularity of the interviewees\' answers. It is highlighted as a research result the confirmation of the hypothesis that the community violence spoils the care integrality, in other words, the elaboration of determined strategies of promotion, prevention and recovery, related mainly to the approach about the drug abuse. It was evidenced that the actions regulation in the health care area are conditioned by the open restrictions or put implicitly by the social dynamics existents in the territory. Furthermore, the formation of this phenomenon helps to explain a part of the episodes, which involve the workplace violence pointed in threats, fear and concern of the community health workers. Moreover, the community violence and its social representations interfere in the production of the bonds stablished with the users - built with greater or shorter closeness, depending on the user and the strategies assembled by each worker. However, besides interfering, the violence and the representations are co-producers categories of bonds, in the broadest sense, as they approximate/bond the workers to determined experiences, which may influence them in their decisions and in the actions taken, consciously or not. In the social science\'s point of view was highlighted the centrality, which the worker acquires in the rationale of porous borders mediation, well designated from legal to formal and from the \"world of crime\". The presence of community violence in the primary health care presents itself as a reality in which the workers have been living with for many years. This issue has been discussed in the area of the public health and it needs to be recognized and approached in the federal, state and municipal levels aiming the construction of policies and strategies that assist the achievement of these workers who are \"on the edge\" of the community services
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Violência no trabalho em unidades de saúde da família e as suas interfaces com as condições e a organização do trabalhoSturbelle, Isabel Cristina Saboia January 2018 (has links)
Os profissionais das Unidades de Saúde da Família (USF) podem ser considerados altamente vulneráveis à violência no trabalho, uma vez que atuam diretamente na comunidade, por vezes em regiões com altas taxas de criminalidade e com falta de segurança, tendo muitas vezes condições e organização do trabalho desfavoráveis. Objetivou-se analisar a exposição dos trabalhadores de saúde à violência laboral nas USF e as suas interfaces com as condições e a organização do trabalho. Tratou-se de pesquisa com abordagem mista, que utilizou a estratégia aninhada concomitante, realizada em USF de uma capital da região sul do Brasil, com os profissionais que compunham a equipe mínima de saúde da família (n=190). Uma amostra probabilística de 106 profissionais respondeu ao Survey Questionnaire Workplace Violence in the Health Sector, dentre os quais 18 profissionais, vítimas de violência, responderam à entrevista semiestruturada. Os dados quantitativos foram submetidos à estatística descritiva e analítica, sendo considerado significativo p<0,05. Os dados qualitativos foram transcritos e submetidos à analise do tipo temática. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da instituição proponente e coparticipante e todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Na amostra (n=106), 80,2% tratou-se de mulheres, com mediana de idade de 42,5 anos, brancas (61,9%), casadas ou com companheiros (53,8%). Os ACS representaram 52,8% da amostra, seguidos de técnicos/auxiliares de enfermagem (23,6%), enfermeiros (15,1%) e médicos (8,5%). A maioria dos profissionais (69,8%) sofreu algum tipo de violência nos últimos 12 meses, sendo prevalentes as agressões verbais (65,1%), ocorridas por meio de xingamentos, ofensas, humilhações e ameaças Dos participantes, 33,8% referiram terem sofrido dois ou mais tipos de violência no trabalho, sendo os maiores perpetradores os pacientes para violência física (100%), agressão verbal (79,4%), discriminação racial (81,8%) e assédio sexual (60%). As chefias foram mencionadas como principais agressores nos casos de assédio moral (46,7%). Encontraram-se diferenças estatisticamente significantes entre vítimas e não vítimas no que se refere à categoria profissional e idade (p<0,05). Nas entrevistas foi destacada atuação na recepção como agravante para a exposição às situações de violência. As principais reações das vítimas foram: contar para o colega (entre 33,3% e 80% das situações) e relatar para o chefe (entre 20% e 56,5%). Permanecer superalerta, vigilante, de sobreaviso ou constantemente tenso foi o problema mais referido pelas vítimas, exceto nas situações de assédio moral, que desencadearam principalmente sentimentos de pesar para realizar as atividades. Abalos à saúde dos trabalhadores foram mencionados pelos participantes como consequências dos episódios de violência, bem como relatos de absenteísmo e a vontade de abandonar a profissão. Entretanto, os profissionais tendiam à naturalização e banalização desses episódios. As vítimas de violência apresentaram piores avaliações sobre as condições e a organização do trabalho, sendo significativamente piores as avaliações quanto aos relacionamentos com colegas e chefias (p<0,05) Melhorias no ambiente (61,3%) e investimento em desenvolvimento de recursos humanos (75,5%) foram destacadoscomo necessidades no que tange à problemática. Os participantes referiram inexistência de condutas que promovem a segurança no local de trabalho (entre 37,7% e 67%), uma vez que a vulnerabilidade dos profissionais à violência urbana do território foi mencionada como fator agravante dessas situações nas USF. Conclui-se que os profissionais das USF estão muito expostos à violência, especialmente do tipo verbal e vinda dos pacientes. A organização e as condições de trabalho estão implicadas na origem desta problemática e carecem de investimentos a fim de garantir a preservação da integridade física e psicológica dos trabalhadores e o cumprimento das atividades previstas de atenção à comunidade. / Professionals working at Unidades de Saúde da Família (USF – Family Health Units) may be considered highly vulnerable to violence in the workplace, since they work directly with the community, often in areas which present high rates of criminality and little security; and often in unfavorable work conditions and organization. The objective was an analysis of the exposition of such health workers to violence in the workplace in the USFs and their relationship with the conditions and the organization of where they work. This research present a mixed approach which used concomitant strategy, performed at a USF located in a capital city in the south region of Brazil; having as main object the professionals forming the basic staff for family health (n=190). A probabilistic sample of 106 practitioners answered the Survey Questionnaire Workplace Violence in the Health Sector; among them 18 workers, who have been victims of violence, answered a semi-structured interview. Quantitative data were subjected to descriptive and analytical statistics, being deemed significant the value p<0.05. Qualitative data were transcribed and subjected to an analysis of the thematic kind. This study was approved by the Ethics and Research Commitee of the proposing and coparticipant institution, and all subjects signed the Informed Consent form. In the sample (n=106), 82.2% were women, with and average age of 42.5, White (61.9%), married or living with a partner (53.8%). The Community Health Agents (Agentes Comunitários de Saúde – ACS) constituted 52.8% of the sample, followed by nursing auxiliaries and technicians (23.6%), nurses (15.1%) and doctors (8.5%). The majority of the professionals (69.8%) have suffered some form of violence in the last 12 months, such violence being verbal in most of the cases (65.1%), such as swearing, offences, humiliations and threats Among the participants, 33.8% reported having suffered two types or more of violence in the workplace, being the patients the perpetrators of physical violence (100%), verbal aggression (79.4%), racial prejudice (81.8%) and sexual harassment (60%). Those in leadership positions were reported as the main aggressors in case of psychological harassment (46.7%). Significant statistical differences were found in relation to the victims and non-victims when it comes to professional category and age (p<0.05). In the interviews there was great emphasis to the reception as an aggravating element to the exposition to situations involving violence. The victims‟ main reactions were: talking to a colleague (between 33.3%-80% of the cases) and reporting to the head (between 20%-56.5%). The most common problems referred by the victims were having to be extra alert, watchful, wary, or constantly tense, except in situations of psychological harassment, which unleashed feelings of grief and sadness to perform their duties. Damage to the workers‟ health were also described by the participants as a consequence of the episodes of violence, as well as accounts of absenteeism and wishes to abandon career. However, the professionals to see these episodes naturally and in a trivial way These victims of violence presented the worst evaluation in relation to workplace conditions and organization, being significantly worse the evaluation of the relationship with colleagues and heads (p<0.05). Improvement in the work environment (61.3%) and investments in the development of human resources (75.5%) were emphasized as the main needs in relation to this problem. The participants made reference to the non existence of conduct which might promote security at work (between 37.7%-67%), since the vulnerability of these professionals to urban violence in the area was mentioned as an aggravating factor in these situations in USF. It can be concluded that the professionals working at USF are extremely subjected to violence, in particular of the verbal type and performed by patients. The conditions and organization of the workplace are also implied in the origins of this problem and are poorly investigated in order to guarantee the preservation of the physical and psychological integrity of the workers, as well as the activities intended to the community. / Los profesionales de las Unidades de Salud de la Familia (USF) pueden ser considerados altamente vulnerables a la violencia en el trabajo, una vez que actúan directamente en la comunidad, por veces en regiones con altas tasas de criminalidad y con falta de seguridad, teniendo muchas veces condiciones y organización de trabajo desfavorables. Se objetivó analizar la exposición de los trabajadores de salud a la violencia laboral en las USF y sus interfaces con las condiciones y la organización de trabajo. Se trató de pesquisa con abordaje mixta que utilizó la estrategia aniñada concomitante, realizada en USF de una capital de la región Sur de Brasil, con los profesionales que componen la equipe mínima de salud de la familia (n=190). Una muestra probabilística de 106 profesionales contestó al Survey Questionnaire Workplace Violence in the Health Sector, entre los cuales, 18 profesionales, víctimas de violencia, contestaron a la encuesta semiestructurada. Los datos cuantitativos fueron sometidos a la estadística descriptiva y analítica, siendo considerado significativo p<0,05. Los datos cualitativos fueron transcritos y sometidos a la revisión de tipo temática. El estudio fue aprobado por el Comité de Ética y Pesquisa de la instituición proponente y coparticipante, y todos los participantes firmaron el Termo de Consentimiento Libre y Esclarecido. En la muestra (n=106), 80,2% se trató de mujeres, con mediana de edad de 42,5 años, blancas (61,9%), casadas o con compañeros (53,8%) Los ACS representaron 52,8% de la muestra, seguidos de técnicos/auxiliares de enfermería (23,6%), enfermeros (15,1%) y médicos (8,5%). La mayoría de los profesionales (69,8%) sufrió algún tipo de violencia en los últimos 12 meses, siendo predominante las agresiones verbales (65,1%). Ocurridos por medio de insultos, ofensas, humillaciones y amenazas. De los participantes, 33,8% refirieron haber sufrido dos o más tipos de violencia en el trabajo, siendo los mayores perpetradores los pacientes a la violencia física (100%), agresión verbal (79,4%), discriminación racial (81,8%) y asedio sexual (60%). Las cabezas fueron mencionadas como principales agresores en los casos de asedio moral (46,7%). Se encontraron diferencias estadísticamente significantes entre víctimas y no víctimas en lo que se refiere a la categoría profesional y edad (p<0,05). En las encuestas fue destacada actuación en la recepción como agravante para la exposición a las situaciones de violencia. Las principales reacciones de las víctimas fueron: contar para el colega (entre 33,3% e 80% de las situaciones) y relatar para el jefe (entre 20% y 56,5%). Permanecer muy atento, vigilante, estar sobre aviso o constantemente tenso fue el problema más referido por las víctimas, excepto en las situaciones de asedio moral, que desencadenó principalmente sentimientos de pesar para realizar las actividade Conmociones a la salud de los trabajadores fueron mencionados por los participantes como consecuencias a los episodios de violencia, bien como relatos de absentismo y la voluntad de abandonar la profesión, entretanto, los profesiones tendían a la naturalización y banalización de esos episodios. Las víctimas de violencia presentaron peores evaluativas cuanto a los relacionamientos con colegas y cabezas (p<0,05). Mejorías en el ambiente (61,3%) e inversiones en desarrollo de recursos humanos (75,5%) fueron destacados como necesidades en lo que dice respeto a la problemática. Los participantes refirieron a la inexistencia de conductas que promueven la seguridad en el local de trabajo (entre 37,7% y ¨&%), una vez que la vulnerabilidad de los profesionales a la violencia urbana de territorio fue mencionada como factor agravante de esas situaciones en las USF. Se concluye que los profesionales de las USF están muy expuestos a la violencia, especialmente del tipo verbal y venida de los pacientes. La organización y condiciones de trabajo están implicadas en la origen de esta problemática y carecen de inversiones a fin de garantizar la preservación de la integridad física y psicológica de los trabajadores y el cumplimento de las actividades previstas de atención a la comunidad.
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