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Volumetria do hipocampo por ressonância magnética em idosos e sua relação com funcionamento cognitivo e comportamentalFan, Rachel Gick January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Introduction: The process of healthy aging is accompanied by a gradual decline in some cognitive abilities, particularly those related to executive functioning and episodic memory, which makes learning slower. Anatomical changes in neural structures, such as the reduction of total brain volume are observed, making it vulnerable during aging. Behavioral changes such as symptoms of depression and anxiety may also influence the performance in cognitive functions during aging. A major challenge when it comes to cognition in the elderly is to establish the boundaries between normal and pathological. Recent studies on healthy aging demonstrate that the hippocampal volume decreases in late adulthood and this phenomenon is correlated with cognitive decline. Objectives: Correlate the hippocampal volumetry with performance in cognitive and behavioral functioning in a group of elderly subjects. Patients and Methods: The study sample consisted of elderly adults that had undergone the hippocampal volumetry by Magnetic Resonance Imaging (MRI) at the Center of Diagnostic imaging Hospital São Lucas PUCRS. From these patients, 58 participants, with complaints of forgetfulness, aged 60 years or older were invited to take part of the study. The tests used to asses behavioral and cognitive functions were: Wechsler Memory Scale - III (WMS - III), frontal Assessment Battery (FAB), Geriatric Depression Scale (GDS) and the Beck Anxiety inventory (BAI).Results and Conclusions: The results demonstrated correlation (0. 65; P < 0. 001) between hippocampal volume and performance of executive tasks, and episodic memory (0. 48; P < 0. 001). However, the hippocampal volume was not correlated with behavioral outcomes (depression and anxiety). There was a correlation between the volume of the hippocampus, episodic memory, and the socio-demographic variables: age, gender, income and years of education. / Introdução: O processo de envelhecimento saudável é acompanhado de um declínio gradual em algumas habilidades cognitivas, particularmente aquelas relacionadas ao funcionamento executivo, à memória episódica, assim como, alterações anatômicas nas estruturas neurais, como a redução do volume cerebral total. Alterações comportamentais como os sintomas de depressão e ansiedade também podem influenciar no desempenho das funções cognitivas durante o envelhecimento. Um dos grandes desafios na atualidade quando se trata da cognição no idoso é estabelecer os limites entre o normal e o patológico. Estudos recentes sobre o envelhecimento saudável demonstram que o volume do hipocampo diminui na idade adulta tardia e este fenômeno apresenta relação com o declínio cognitivo. Objetivos: Correlacionar a volumetria hipocampal com o desempenho do funcionamento cognitivo e comportamental em um grupo de idosos. Pacientes e Métodos: A amostra do estudo constou de idosos que realizaram volumetria hipocampal por Ressonância Magnética no Centro de Diagnóstico por imagem do Hospital São Lucas da PUCRS. Foram selecionados, 58 participantes, com queixas de esquecimentos e com idade a partir de 60 anos, os quais foram convidados a participar do estudo. Os testes utilizados para avaliar o funcionamento cognitivo e comportamental foram: Escala de Memória Wechsler - III (WMS-111), Bateria de Avaliação Frontal (BAF), Escala de Depressão Geriátrica (GDS) e Inventário de Ansiedade de Beck BAI).Resultados e Conclusões: Os resultados mostraram correlação (0,65; P <0,001) entre volume do hipocampo e o desempenho das funções executivas, bem como, com o desempenho de memória episódica (0,48; P <0,001). Entretanto, o volume do hipocampo não apresentou correlação com os desfechos comportamentais (depressão e ansiedade). Houve correlação entre o volume do hipocampo, a memória episódica, e as variáveis sócio-demográficas: idade, sexo, renda e anos de educação.
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Efeitos da modificação do estilo de vida nos parâmetros metabólicos e na qualidade de vida de pacientes com síndrome metabólicaSaboya, Patrícia Maria Hoefel Pozas January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Purpose : Lifestyle intervention programs can reduce the prevalence of Metabolic Syndrome (MS) and, therefore, reduce the risk for cardiac disease: one of the main public health problems nowadays. The aim was to compare the effects of three types of approach for lifestyle change programs in the reduction of metabolic parameters and identify its impact on quality of life (QOL) of individuals with MS. Methods : A randomized controlled trial included 125 individuals with MS between 30-59 years old, from the MERC Study at Hospital São Lucas of PUC-RS. Individuals were randomized into three groups of interdisciplinary intervention: Standard Intervention (SI), control group, Group Intervention (GI) and Individual Intervention (II), during 12 weeks. The primary outcome was change in the metabolic parameters and, secondarily, the improvement in QOL measures at three moments: baseline, 3 and 9 months. Results : Only 72 individuals concluded the study: SI: 19, GI: 25 and II: 28. GI and II resulted in significant reduction of body mass index, waist circumference, SBP at 3 months and the improvement of QOL, although it was significantly associated with the physical functioning domain. However, these changes did not remain 6 months after the end of intervention. Depression and anxiety were significantly associated with worse QOL, although they have not shown effect on the response to intervention. Conclusion : Interdiscliplinary intervention, especially in a group, might be an effective and economically feasible strategy in the control of metabolic parameters of MS and improvement of QOL compared to SI, even in a dose-effect relationship. / Objetivos : Programas de intervenção de estilo de vida podem diminuir a prevalência da Síndrome Metabólica (SM) e, assim reduzir o estabelecimento da doença cardíaca: um dos principais problemas de saúde pública da atualidade. O objetivo desta pesquisa foi comparar os efeitos de 3 tipos de abordagens de programas de modificação de estilo de vida na redução dos parâmetros metabólicos e identificar o seu impacto na qualidade de vida (QV) de indivíduos com SM.Métodos : Foi realizado um estudo controlado randomizado, o qual incluiu 125 indivíduos de 30-59 anos com SM, conduzido pelo grupo de pesquisa MERC, no Hospital São Lucas da PUC-RS. Os indivíduos foram randomizados em três grupos de intervenção interdisciplinar: Intervenção Padrão (IP), grupo controle, Intervenção em Grupo (IG) e Intervenção Individual (II), com duração de 12 semanas. O desfecho principal foi modificação nos parâmetros metabólicos e, secundariamente, a melhora na QV, medidos em três momentos: no início do estudo, aos 3 meses e aos 9 meses. Resultados : Concluíram a intervenção somente 72 indivíduos: IP: 19, IG: 25 e II: 28. A IG e II promoveram significativa redução do índice de massa corporal, circunferência abdominal, e na pressão arterial sistólica aos 3 meses, e na melhora da QV, apesar de ter demonstrado significativa associação apenas com o domínio capacidade funcional. Entretanto estas modificações não se mantiveram 6 meses após o término da intervenção. A depressão e ansiedade foram significativamente associadas à piora da QV, apesar de não ter sido demonstrado efeito na resposta à intervenção. Conclusão : A intervenção interdisciplinar, especialmente em grupo, pode ser uma estratégia eficaz e, economicamente viável no controle dos parâmetros metabólicos da SM e melhora na QV, comparado à intervenção padrão, ainda que numa relação dose-efeito.
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Análise das concentrações salivares de desidroepiandrosterona (DHEA) e de cortisol, escores de depressão, ansiedade e estresse em pacientes com líquen plano oralGirardi, Carla January 2010 (has links)
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license.txt: 581 bytes, checksum: 44ea52f0b7567232681c6e3d72285adc (MD5) / Lichen planus is a mucocutaneous disease, immunologicaly mediated by T lymphocytes, which manifests often in the oral mucosa. The mechanism that leads to the development of lesions remains unknown, but there is evidence suggesting the participation of psychological disturbances in the etiopathogenicity of this disease. The aim of this study was to identify the risk factors and salivary biomarkers for oral lichen planus (OLP). An analysis was made of the levels of dehydroepiandrosterone (DHEA) and cortisol, as well as the scores of depression, anxiety and stress in patients with this disease. Thirty-one patients with a histopathologic diagnosis of OLP were selected; they were of both sexes, with ages between 32 and 71 years. These patients were matched by sex and age with 31 control patients who did not present oral lesions. Symptoms of depression, anxiety and stress were investigated by the instruments The Beck Depression Inventory, The Beck Anxiety Inventory and Lipp’s Inventory of Symptoms of Stress for Adults, respectively. Saliva was collected in the morning and at night for determination of the DHEA and cortisol levels by radioimmunoassay. There was no significant difference between the groups with respect to scores of depression (P=0. 832), anxiety (P=0. 061) or stress (P=0. 611), or with respect to morning and night salivary levels of DHEA (P=0. 888, P=0. 297) and cortisol (P=0. 443, P=0. 983). Also, there was no difference between the groups with regard to the cortisol/DHEA ratio in the morning (P=0. 526) and night (P=0. 678) salivary samples. No correlation was observed between the salivary DHEA or cortisol levels and the scores of depression, anxiety and stress in the patients with OLP. In the sample investigated, it can be concluded that there is no association between the psychological variables depression, anxiety and stress with OLP. The levels of cortisol and DHEA or the ratio of these two steroids does not differ between individuals with the disease and controls, and therefore, these parameters cannot be used as salivary biomarkers for OLP. / O líquen plano é uma doença mucocutânea, imunologicamente mediada por linfócitos T, que se manifesta com frequência na mucosa bucal. O mecanismo que desencadeia o desenvolvimento das lesões permanece desconhecido, mas evidências sugerem a participação de transtornos psicológicos na sua etiopatogenia. Com o objetivo de identificar fatores de risco e biomarcadores salivares para o líquen plano oral (LPO), nesse estudo foram analisados os níveis de desidroepiandrosterona (DHEA) e de cortisol, bem como os escores de depressão, ansiedade e estresse em pacientes com essa doença. Foram selecionados 31 pacientes com diagnóstico clínico e histopatológico de LPO, de ambos os sexos, com idades entre 32 e 71 anos e 31 pacientes-controle, sem lesões bucais, emparelhados por sexo e faixa etária. Os sintomas de depressão, ansiedade e estresse foram investigados pelos instrumentos The Beck Depression Inventory, The Beck Anxiety Inventory e Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp, respectivamente. Amostras de saliva foram coletadas pela manhã e à noite para análise das concentrações de DHEA e de cortisol, que foi realizada pela técnica de radioimunoensaio. Não houve diferença significativa entre os grupos quanto aos escores de depressão (p=0,832), ansiedade (p=0,061) ou estresse (p=0,611), nem quanto às concentrações salivares matinais e noturnas de DHEA (p=0,888, p=0,297) ou de cortisol (p=0,443, p=0,983). Também não houve diferença entre os grupos para o ratio cortisol/DHEA nas amostras salivares matinais (p=0,526) e noturnas (p=0,678). Não foi observada correlação entre as concentrações salivares de DHEA e de cortisol com os escores de depressão, ansiedade e estresse nos pacientes com LPO. Na amostra investigada pode-se concluir que não há associação entre as variáveis psicológicas depressão, ansiedade e estresse com o LPO. As concentrações de cortisol e de DHEA ou o ratio entre esses dois esteróides, não diferem entre indivíduos com a doença e controles, não podendo ser utilizados como biomarcadores salivares para o LPO.
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Atividade da enzima alfa-amilase salivar e variáveis psicológicas em pacientes com ulceração aftosa recorrenteCardoso, Juliana Andrade January 2013 (has links)
Submitted by Ginamara Lima (ginaj@pucrs.br) on 2013-04-17T13:23:38Z
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447196.pdf: 4126470 bytes, checksum: d77c48b36e3a59f55f25d7e5ac89dffd (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-17T13:23:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
447196.pdf: 4126470 bytes, checksum: d77c48b36e3a59f55f25d7e5ac89dffd (MD5) / Este estudo teve como objetivo analisar a atividade da enzima alfa-amilase salivar (AAS), os níveis de estresse e de ansiedade de pacientes com ulceração aftosa recorrente (UAR), bem como o impacto que esta doença exerce na qualidade de vida dos indivíduos. A amostra foi constituída por 52 pacientes adultos, distribuídos em grupo UAR (n=22) e grupo-controle (n=30), emparelhados por gênero e idade. Para a investigação dos sintomas de estresse foi utilizado o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp e para a ansiedade, o Inventário de Ansiedade de Beck. Os questionários World Health Organization Quality of Life-bref (WHOQOL-abreviado) e Oral Health Impact Profile-14 (OHIP-14) foram utilizados para avaliação da qualidade de vida geral e relacionada à saúde bucal, respectivamente. As amostras de saliva foram coletadas pela manhã e à tarde, e a atividade da enzima alfa-amilase salivar foi analisada por método cinético enzimático com o Salivary α-Amylase Assay Kit. Não foi observada diferença significativa entre os grupos quanto à atividade da AAS (p=0.306) nas amostras da manhã ou da tarde. Os pacientes do grupo UAR apresentaram escores superiores de ansiedade (p=0.016) e, embora a prevalência de estresse tenha sido superior neste grupo, não houve diferença significativa quando comparado ao grupo-controle (p=0.498). Os escores dos domínios físico (p=0.026), psicológico (p=0.005), social (p=0.001) e meio ambiente (p=0.040) do inventário WHOQOL-abreviado foram significativamente inferiores nos pacientes com UAR. Os valores obtidos por meio do OHIP-14 foram significativamente superiores nestes pacientes (p=0.002). Com base nos resultados deste estudo, pode-se concluir que a UAR afeta negativamente a qualidade de vida dos indivíduos. Pacientes com a doença apresentam maiores 9 níveis de ansiedade, evidenciando sua possível associação à etiopatogenia da doença. Por outro lado, apesar de a AAS ser um marcador biológico de estresse, sua liberação oscila rapidamente e pode ser influenciada por diversos fatores, não tendo sido eficaz para avaliação de alterações psicológicas em pacientes com UAR neste estudo. / This study aimed at analyzing the activity of the salivary alpha-amylase enzyme (SAA), levels of stress and anxiety of patients with recurrent aphthous stomatitis (RAS), as well as the impact of this disease on the life quality. The sample consisted of 52 adult patients, distributed in RAS group (n=22) and control group (n=30), matched for sex and age. For the investigation of stress symptoms the Lipp’s Inventory of Stress Symptoms for Adults and for anxiety, the Beck Anxiety Inventory were used. The World Health Organization Quality of Life-bref (WHOQOL-BREF) and the Oral Health Impact Profile-14 (OHIP-14) tests were used to evaluate the overall life quality and the life quality related to oral health respectively. Saliva samples were collected in the morning and afternoon and the activity of the salivary alpha-amylase enzyme was analyzed by enzymatic kinetic method with the Salivary α-Amylase Assay Kit. No significant difference was observed between groups regarding the SAA activity (P=0.306) in the morning or afternoon samples. Patients in the RAS group had higher scores of anxiety (P=0.016) and, although the prevalence of stress has been higher in this group, there was no significant difference compared to the control group (P=0.498). The scores of physical (P=0.026), psychological (P=0.005), social (P=0.001) and environmental (P=0.040) domains of the WHOQOL-BREF inventory were significantly lower in patients with RAS. The values obtained through OHIP-14 were significantly higher in these patients (P=0.002). We can conclude that RAS negatively affects the life quality of individuals. Patients with the disease have higher levels of anxiety, suggesting its possible association with the etiopathogenesis of RAS. Moreover, despite being a biomarker of stress, the release of SAA oscillates 11 rapidly and may be influenced by several factors, not being efficient for the evaluation of psychological changes in patients with RAU in this study.
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Transtornos de ansiedade e linguagem em crianças e adolescentes : estudos de neuropsicologia e neuroimagem funcionalToazza, Rudineia January 2016 (has links)
Os transtornos de ansiedade são o grupo de transtornos psiquiátricos mais comum na infância e adolescência. Embora avanços significativos tenham sido feitos para identificar os melhores tratamentos para crianças ansiosas, ainda pouco se sabe sobre a base neural subjacente a esses transtornos. Nesse sentido, essa tese teve por objetivo investigar a linguagem como pano de fundo para o entendimento dos transtornos de ansiedade através de avaliações neuropsicológicas e de neuroimagem funcional, levando em consideração que pobres habilidades de linguagem podem levar a reações negativas no meio de convívio, vieses de interpretação e comportamento de esquiva em situações sociais. Os três artigos aqui apresentados são resultado de dois projetos. O primeiro artigo é resultado da fase de avaliação (linha de base) de crianças (6 -12 anos) participantes de um ensaio clínico randomizado para ansiedade infantil. O segundo e terceiro artigos são resultados de um seguimento de pacientes e indivíduos de comparação - adolescentes e adultos jovens (15 – 20 anos) - acompanhados pelos últimos 5 anos, oriundos de amostra comunitária. O primeiro artigo (Verbal fluency and severity of anxiety disorders in young children) teve como objetivo investigar o desempenho em testes de fluência verbal fonêmica com a gravidade dos sintomas de ansiedade em crianças. Os resultados mostraram uma associação entre sintomatologia ansiosa e o número de clusters (agrupamento de palavras que começam com as mesmas duas primeiras letras, diferem em uma única vogal, produzem rima ou homônimos). Os resultados replicam e avançam no entendimento de achados anteriores mostrando que a fluência verbal é consistentemente associada com a gravidade dos transtornos de ansiedade desde a infância. Além disso, nesse trabalho nós mostramos que essa associação é independente de sintomas comórbidos de Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade. Nossos dados reforçam a importância da fluência verbal como um marcador de gravidade para a ansiedade e incentivam o desenvolvimento de novos estudos com o objetivo de investigar mecanismos acerca da relação entre fluência verbal e ansiedade e suas implicações terapêuticas. O segundo artigo (Anxiety-related down-regulation of thalamic regions in the processing of sad and angry emotional narratives) teve como objetivo investigar, através de ressonância magnética funcional, o processamento de narrativas de cunho emocional em comparação com conteúdo neutro, em adolescentes e jovens adultos com transtorno de ansiedade, em relação a um grupo de comparação com desenvolvimento típico. Os resultados mostraram uma hipoativação no tálamo, modulado pela emoção no contraste triste vs. neutro e raiva vs. neutro, em indivíduos com transtorno de ansiedade. Além disso, observou-se efeito da emoção em outras dez áreas cerebrais relacionadas com a linguagem e atenção (junção temporoparietal esquerda, giro pré-frontal medial direito, giro frontal inferior esquerdo, giro frontal medial esquerdo, cingulado posterior/precuneo, lobo parietal inferior esquerdo, giro temporal medial esquerdo, giro lingual esquerdo, giro temporal medial esquerdo, giro frontal inferior direito). Os resultados sugerem que pacientes com transtornos de ansiedade apresentam menor ativação talâmica relacionada a emoções negativas do que indivíduos de comparação, implicando um processamento aberrante de informações negativas nesses indivíduos. O terceiro artigo (Amygdala-based intrinsic functional connectivity and anxiety disorders in adolescents and young adults) teve como objetivo investigar a conectividade intrínseca de sub-regiões da amigdala em pacientes com transtorno de ansiedade quando comparados ao grupo sem o transtorno, através de exame de neuroimagem funcional em repouso. Os resultados mostraram conexões aberrantes entre a amigdala basolateral esquerda e cinco regiões cerebrais: giro pré-central direito, cingulado direito, precuneo bilateralmente e giro frontal superior. Essas diferenças entre os grupos se refletem em uma maior coativação entre a amigdala e essas cinco regiões em indivíduos ansiosos, enquanto que em indivíduos não ansiosos ou essa coativação da amigdala com essas regiões não é significativa ou é inversa (como acontece no giro cingulado direito e precuneo direito). Os dados mostraram importante disfunção na conectividade intrínseca entre a amigdala basolateral esquerda com o córtex motor, em áreas envolvidas na regulação emocional e rede de modo padrão. Os resultados desse conjunto de estudos trazem informações importantes sobre a fisiopatologia da ansiedade em crianças e jovens utilizando métodos de Neuropsicologia e neuroimagem funcional. Espera-se que um melhor entendimento desses mecanismos psicológicos e biológicos em jovens e crianças leve a ideias para o desenvolvimento de novas terapêuticas para pacientes que sofrem com esses transtornos ao longo de toda a vida. O conjunto de dados encontrados nesses três artigos nos mostram alterações significativas em indivíduos com transtornos de ansiedade a partir de diferentes enfoques de avaliação: Neuropsicologia, Neuroimagem funcional (com realização de tarefa e em repouso). Esses achados iniciais demonstram as potencialidades que a neurociências oferece para o entendimento dos transtornos mentais ao compreender o cérebro humano em suas diferentes redes funcionais, além de fornecer ideias para avanços na personalização terapêutica e desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. / Anxiety disorders are the most common group of psychiatric disorders in childhood. Although significant advances have been made to identify the best treatments for children with anxiety disorders, little is known about the underlying neural basis for these disorders. This thesis used language as a background for the understanding anxiety disorders throughout neuropsychological and functional neuroimaging studies, taking into consideration that poor language skills can lead to negative reactions, interpretation biases and avoidance behavior in social situations. The three papers presented here are the results of two projects. The first paper is the result of the baseline assessment phase of children (ages 6 – 11) participating in a randomized clinical trial for childhood anxiety. The second and third papers resulted from a cohort of anxiety disorder patients and comparison adolescents and young adults (ages 15 – 20) followed for the past five years from a community sample. The first paper, (Phonemic verbal fluency and severity of anxiety disorders in young children) aimed to investigate if performance in a phonemic verbal fluency task is associated with the severity of anxiety symptoms in young children with anxiety disorders. The results showed an association between anxiety symptoms and the number of clusters (grouping of words that start with the same first two letters, differ in one vowel, produce rhyme or homonyms). The results replicate and extend previous findings showing that verbal fluency is consistently associated with the severity of anxiety disorders since childhood. Moreover, in this paper we showed that this association was independent from comorbid symptoms of Attention Deficit/Hyperactivity Disorder. We conclude verbal fluency is consistently associated with the severity of anxiety symptoms, as replicated by our current findings. Our data reinforce the importance of verbal fluency as a marker of severity for anxiety and encourage the development of further studies aiming to investigate biological mechanisms for this association as well as its therapeutic implications. The second manuscript (Anxiety-related down-regulation of thalamic regions in the processing of sad and angry emotional narratives) aimed to investigate emotional processing through functional magnetic resonance imaging using narratives with emotional content as compared with neutral content in adolescents and young adults with anxiety disorders, relative to a comparison group. The results demonstrated a hypoactivation of a thalamic region modulated by emotion in sad vs. neutral and angry vs. neutral contrasts in individuals with anxiety disorders if compared to typically developing controls. In addition, there was an effect of emotion activation in ten others brain areas related to language and attention (left temporoparietal junction, right medial prefrontal gyrus, left inferior frontal gyrus/pars orbitalis, left superior/middle frontal gyrus, posterior cingulate/precuneus, left inferior parietal lobe, left middle temporal gyrus, left lingual gyrus, left middle temporal gyrus, right inferior frontal gyrus). The results suggest patients with anxiety disorders have lower activation in a thalamic region during negative emotions, implicating aberrant information processing in this region in anxious adolescents. The third article (Amygdala-based intrinsic functional connectivity and anxiety disorders in adolescents and young adults) aimed to investigate the intrinsic connectivity of amygdala subregions in patients with anxiety disorder when compared to the group without the anxiety disorder by examination functional neuroimaging at rest. The results showed aberrant connections between the left basolateral amygdala and five brain regions: right precentral gyrus, right cingulate gyrus, precuneus bilaterally, and right superior frontal gyrus. Between-group differences are reflected in a higher co-activation between the amygdala and these five regions in anxious subjects, whereas in non-anxious individuals that co-activation is not significant or is negatively correlated (as in cingulate gyrus and right precuneus). The data showed significant dysfunction in the intrinsic connectivity between the left basolateral amygdala with the motor cortex in areas involved in emotional regulation and default mode network. The results from this set of studies provide important information on the pathophysiology of anxiety disorders in children, adolescents and young adults by using neuropsychological methods and functional neuroimaging. It is hoped that better understanding of these mechanisms might shed light on ideas for the development of new therapies for patients suffering from these disorders throughout life. Results from these three articles show significant changes in individuals with anxiety disorders using different evaluation approaches: Neuropsychology and Functional neuroimaging (with task and at rest). These early findings demonstrate the potential neurosciences offers to the understanding of mental disorders and provide ideas for therapeutic advances in customization and development of new treatment strategies.
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O impacto da frequência do exercício físico sobre proteínas sinápticas e o comportamento de ratos durante a fase adulta e no envelhecimentoCosta, Marcelo Silveira da January 2012 (has links)
O exercício físico regular e/ou maiores níveis de atividade física tem contribuído para a redução do risco de doenças degenerativas e para melhorar a qualidade de vida. Estes benefícios são mais evidentes quando o corpo humano vai se tornando mais vulnerável, seja pelo processo natural de envelhecimento ou pelo acometimento de doenças. Entretanto, a quantidade adequada de exercícios físicos para a saúde e qualidade de vida ainda é muito discutida. Desta forma, o objetivo desta tese foi verificar o efeito da frequência semanal (1, 3 e 7 dias por semana) da corrida em esteira (20 minutos por sessão, intensidade moderada) em ratos durante a fase adulta e no envelhecimento. No primeiro trabalho foi observado um comportamento ansiogênico associado ao envelhecimento. Entretanto, a frequência de 1 dia por semana foi capaz de reverter esse efeito da idade. Todas as frequências de corrida em esteira causaram um aumento na ansiedade nos ratos adultos. Não encontramos nenhuma relação da ansiedade com o imunoconteúdo hipocampal dos receptores de adenosina A1 e A2A. Entretanto, o treinamento em esteira foi capaz de reverter o aumento no imunoconteúdo do A2A mediada pelo envelhecimento, sendo o efeito da corrida realizada 7 dias/semana mais pronunciado. Este efeito sobre o receptor A2A pode estar associado aos aspectos neuroprotetores do exercício físico. No segundo trabalho, observamos que o exercício físico não afetou a memória de curta e longa duração nas tarefas de reconhecimento de objetos e esquiva inibitória nos ratos adultos. Porém, as memórias de curta e longa duração foram prejudicadas pela idade na tarefa de reconhecimento de objetos, mas a corrida em esteira realizada 1 dia/semana reverteu esse efeito. A idade causou uma redução no desempenho da memória de curta duração na tarefa de esquiva inibitória. A corrida realizada 1 dia/semana prejudicou as memórias de curta e longa duração nesta tarefa nos ratos de meia idade. A idade causou um aumento no imunoconteúdo hipocampal de BDNF com uma concomitante redução de seu receptor, TrkB, o que está relacionado com o prejuízo cognitivo associado à idade. Foi encontrado um aumento no precursor do BDNF, pró-BDNF, com o treinamento realizado 7 dias por semana nos animais de meia idade, mas um ligeiro aumento no TrkB no grupo treinado 1 dia/semana poderia explicar a reversão do prejuízo da memória de reconhecimento associada à idade. Nos ratos adultos foi encontrado um aumento do pró-BDNF e do BDNF no grupo treinado 1 dia/semana e uma redução do TrkB em todos os grupos submetidos à corrida em esteira. Apesar destas alterações decorrentes do exercício físico nos ratos adultos não influenciarem no desempenho das tarefas de aprendizagem e memória, a redução do TrkB poderia ter contribuído para que os animais submetidos ao treinamento físico não apresentassem desempenhos cognitivos superiores ao grupo sedentário. Assim sendo, a frequência da corrida em esteira e a idade afetaram as respostas nas tarefas de memória e na adaptação neurotrófica no hipocampo. O trabalho 3 verificou o efeito de praticar exercício físico apenas um dia/semana até à exaustão versus 3 dias/semana em intensidade moderada em ratos adultos. A corrida em esteira causou um comportamento ansiogênico, independente do protocolo de exercício. A corrida realizada 1 dia/semana até a exaustão causou uma redução no comportamento exploratório e locomotor e um prejuízo na memória de reconhecimento. Desta forma, a prática de exercícios físicos apenas um dia/semana até à exaustão altera o comportamento e prejudica a memória. Em conclusão, esta tese mostra a importância do controle da frequência semanal do exercício físico para um melhor entendimento das respostas comportamentais e neuroquímicas mediadas pelo exercício físico crônico em diferentes idades. / Physical exercise is considered an important alternative in reducing the risk of many diseases and improves the quality of life. These benefits are most evident when the body becomes more vulnerable, either through the natural process of aging or in the onset of neurodegenerative disease. However, the amount of exercise for these benefits is unkwon. Thus, the objective of this study was to investigate the effect of treadmill running frequency (1, 3 and 7 days per week), 20 minutes per session at moderate intensity, in adult and middle-aged adults. In the first study, we observed an age-related anxiety. However, the frequency of 1 day/week reversed the age effect. All treadmill running frequencies caused an increase in anxiety-related behavior in adult rats. However, no correlation between anxiety-related behavior and hippocampal adenosine A1 and A2A receptors densities was found. However, treadmill training reversed the age-related increase in the A2A receptor with the more pronounced effect in the treadmill running 7 days/week rats. This effect on the A2A receptor may be associated with neuroprotective aspects of physical exercise. In the second study, treadmill running was not affected the short and long-term memories in the object recognition and inhibitory avoidance tasks in adult rats. The short and long-term memories were affected by aging in the object recognition task, but treadmill running 1 day/week reversed this effect. Age caused a reduction in the performance of short-term memory in inhibitory avoidance task. In middle-aged rats, treadmill running 1 day/week worsened the short and long-term memories in this task. Age caused an increase in the hippocampal BDNF density with a concomitant reduction of its receptor, TrkB, which is correlated with age-related cognitive impairment. In middle-aged rats, an increase in the precursor of BDNF, pro-BDNF, was found in the treadmill running 7 days/week, but a slight increase in TrkB in the treadmill running 1 day/week could explain the reversal of age-related memory recognition impairment. In adult rat, we found an increase in pro- BDNF and BDNF in the treadmill running 1 day/week and a reduction of TrkB in all groups submitted to treadmill running. Despite these changes promoted by physical exercise in the adult rats does not influence the performance in the learning and memory tasks, reduced TrkB could have contributed to the animals submitted to exercise training did not show higher cognitive performance than the sedentary group. Thus, the treadmill running frequency and age affect responses in the memory tasks and in hippocampal neurotrophic adaptations. The third study investigated the effect of physical exercise just 1 day/week to exhaustion versus 3 days/week at moderate intensity in adult rats. The treadmill running caused anxiety-related behavior, independent of exercise protocol. The running 1 day/week to exhaustion caused a reduction in exploratory and locomotor behavior and impairment in recognition memory. Thus, the practice of exercises 1 day/week until exhaust, as seen in so-called "weekend athletes", changes the behavior and impairs memory. In conclusion, this thesis shows the importance to control exercise frequency for a better understanding of its responses in the CNS and behavior according to the age.
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Investigação do mecanismo de indução de distúrbio comportamental em ratos Wistar adultos perante suplementação com vitamina AOliveira, Marcos Roberto de January 2010 (has links)
Fora o papel de micronutriente essencial à manutenção da fisiologia celular de mamíferos, a vitamina A é utilizada como fármaco no tratamento de patologias que vão desde distúrbios dermatológicos até certas formas de câncer. Embora a utilização de vitamina A na clínica venha sendo considerada segura, trabalhos mostram que a toxicidade exercida pela vitamina A atinge praticamente qualquer tecido, com conseqüências que podem comprometer a qualidade de vida do paciente. Além disso, o consumo inadvertido de vitamina A na forma de ésteres de retinol (palmitato de retinol, acetato de retinol) adicionados a alimentos colabora para a aquisição de mais vitamina A além daquilo recomendado para a vida saudável. Alguns estudos mostram que, a nível cognitivo, a ingestão excessiva de vitamina A pode levar à irritabilidade, distúrbios do sono, distúrbios alimentares, ansiedade, déficits de aprendizado e de memória, depressão e tentativa de suicídio. No entanto, embora estes efeitos sejam alarmantes e, mais preocupante, possam atingir indivíduos que não têm histórico de doença mental na família, não se tem uma clara visão acerca dos mecanismos envolvidos no desenvolvimento destes males. Então, decidimos investigar, neste trabalho, as conseqüências de uma suplementação com vitamina A na forma de palmitato de retinol nas doses de 1000, 2500, 4500 e 9000 UI/kg.dia-1 por 28 dias sobre os estados redox e bioenergético de regiões cerebrais envolvidas em disfunções neuropsiquiátricas como ansiedade e depressão (substantia nigra, estriado, hipocampo, hipotálamo, córtex frontal, córtex cerebral total e cerebelo) em ratos Wistar machos adultos (3 meses). Ainda, analisamos o imunoconteúdo de α- e β- sinucleínas, bem como o do receptor para produtos terminais de glicação avançada (RAGE) e do receptor dopaminérgico D2. Também avaliamos o efeito da vitamina A sobre a quantidade de fator de necrose tumoral-α (TNF-α) e o destino celular via ativação das enzimas pró-apoptóticas caspase-3 (via intrínseca) e caspase-8 (via extrínseca). Além destes parâmetros, observamos o comportamento dos animais em campo aberto e em três tarefas diferentes de abordagem de depressão. Encontramos disfunção mitocondrial considerando a cadeia transportadora de elétrons, aumento na quantidade de α-sinucleína e de RAGE, diminuição no nível de receptor D2 e aumento na atividade de caspase-3. A nível comportamental, a suplementação com vitamina A induziu ansiedade, mas não depressão neste modelo experimental. Assim, tais alterações, algumas vezes globais no sistema nervoso central (SNC) dos animais, podem ter um importante papel no desenvolvimento de distúrbio cognitivo, como ansiedade e, provavelmente, possa causar uma facilitação para o estabelecimento de futura neurodegeneração e declínio cognitivo. / In addition to the role of essential micronutrient to the maintenance of mammalian cells physiology, vitamin A has been utilized as an alternative drug during therapy of diseases that vary from dermatological disturbances to some types of cancer. Even thought the clinical utilization of vitamin A has been take as safe, some works demonstrate that the toxicity elicited by vitamin A affects virtually any tissue, leading to decreased life quality. Furthermore, inadvertent intake of vitamin A through vitamin A esters added to food facilitates the acquisition of excessive vitamin A. Some studies have shown that excessive vitamin A intake may induce cognitive decline, including irritability, sleep disturbances, metabolic impairments, anxiety, decreased capacities to learn and memory, depression, and suicide ideation. Nevertheless, even thought the alarming effects seen here and, more concerning, may affect subjects without prior clinical history to mental illness, the mechanisms around the development of such effects are not completely understood. Then, we decided to investigate here the consequences of vitamin A supplementation as retinol palmitate at 1000, 2500, 4500, or 9000 IU/kg.day-1 for 28 days on redox and bioenergetics states in cerebral regions that may be affected during neuropsychiatric dysfunctions, for instance anxiety and depression (substantia nigra, striatum, hippocampus, hypothalamus, frontal cortex, total cerebral cortex, and cerebellum), in adult male Wistar rats (90 days old). Moreover, we analyzed the amount of α- e β-synucleins, as well as that of receptor for advanced glycation end products (RAGE) and dopaminergic receptor D2. We also investigated the effect of vitamin A supplementation on tumor necrosis factor-α (TNF-α) levels and, regarding cell fate, we quantified caspase-3 (intrinsic pathway) and caspase-8 (extrinsic pathway) enzyme activity, which are pro-apoptotic enzymes. In addition to these molecular parameters, we have observed rat behavior in an open field apparatus and during three different tasks related to the study of depression. Overall, we found mitochondrial dysfunction regarding the mitochondrial transfer chain, increased amounts of α-synuclein and RAGE, decreased D2 levels, and increased caspase-3 enzyme activity. Regarding rat behavior, vitamin A supplementation induced anxiety-like behavior, but not depressionrelated behavior in this experimental model. Concluding, the effects elicited by vitamin A supplementation, which were observed to affect virtually any rat brain region investigated here, may take an important role during cognitive impairment, as for example anxiety, and it is plausible that this vitamin may induce a facilitation to future neurodegeneration and cognitive decline.
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Estresse no período pré-pubere e exposição crônica a dietas hiperpalatáveis : avaliação do comportamento do tipo ansioso e de alterações bioquímicas em ratos machos adultosArcego, Danusa Mar January 2013 (has links)
A pré-puberdade é um período crítico para a maturação final dos circuitos neuronais que controlam a homeostase energética e as respostas ao estresse. Exposição a estressores e a dietas hiperpalatáveis neste período de desenvolvimento podem modificar o processo de maturação e causar mudanças comportamentais e neuroquímicas na idade adulta. Desta forma, o objetivo deste estudo é verificar os efeitos da exposição ao estresse por isolamento social no período pré-pubere e o acesso crônico a dietas hiperpalatáveis sobre comportamento do tipo ansioso e alterações metabólicas e neuroquímicas, em ratos machos adultos. Os animais que foram isolados apresentaram um comportamento do tipo ansiolítico no Labirinto em Cruz Elevado, e o mesmo foi observado nos animais isolados com acesso a dieta hiperlipídica. Já os animais estressados com acesso a dieta rica em carboidratos apresentaram comportamento oposto, ou seja, do tipo ansiogênico. Foram observadas mudanças metabólicas principalmente nos animais que receberam dieta rica em gordura (aumento do peso corporal, gordura abdominal, assim como aumento da glicose plasmática e da atividade da colinestarese plasmática) e a maioria desses efeitos foram aumentados com a exposição ao estresse. A dieta hiperlipídica associado ao estresse também afetou o perfil lipídico aumentando LDL-colesterol nesses animais. Além disso, exposição ao estresse levou a um desequilíbrio oxidativo no fígado, com aumento da produção de espécies reativas, assim como aumento da atividade de enzimas antioxidantes (Superóxido dismutase e Catalase), e esses efeitos foram acentuados com o acesso à dieta hiperlipídica (que também causou uma grave redução na atividade da Glutationa peroxidase). No hipocampo, o estresse levou a uma diminuição da atividade das enzimas antioxidantes, do conteúdo de tióis totais e da atividade dos complexos II e IV da cadeira respiratória mitocondrial. A dieta hiperlipídica quando associada ao estresse reverteu esses efeitos. A partir dos resultados encontrados, concluiu-se que o período pré-pubere representa um período crítico para intervenções durante o desenvolvimento, e o estresse nesse período leva a alterações comportamentais, metabólicas e neuroquímicas na idade adulta, diminuindo o comportamento do tipo ansioso e aumentando a suscetibilidade ao estresse oxidativo tanto no fígado como hipocampo. Esse desfecho, porém dependem do tipo de dieta a que o animal tem acesso. / The pre-puberty period is critical for the final maturation of neural circuits that control energy homeostasis and stress responses. Exposure to stressors and palatable diets in this period of development may alter the maturation process and cause behavioral and neurochemical changes in adulthood. Thus, the objective of this study is to investigate the effects of exposure to stress by social isolation in the prepubertal period and of chronic access to palatable diets on anxious-like behavior, and on metabolic and neurochemical changes in liver and hippocampus of adult male rats. The animals that were isolated showed an anxiolytic-like behavior in the Plus Maze test, and the same was observed in isolated animals with access to high-fat diet. The stressed animals with access to high-carbohydrate diet showed opposite behavior; in other words, they presented anxiogenic-like behavior. Metabolic changes were observed mainly in animals fed high-fat diet (increased body weight, abdominal fat, as well as increased plasma glucose and plasma cholinesterase activity), and most of these effects were further increased by exposure to stress. The high-fat diet associated with stress also affected the lipid profile by increasing LDL-cholesterol in these animals. Furthermore, exposure to stress led to an oxidative imbalance in the liver, by increasing production of reactive species, and the activity of antioxidant enzymes (Catalase and Superoxide dismutase), and these effects were accentuated with access to high-fat diet (which also caused a severe reduction in Glutathione peroxidase activity). In the hippocampus, stress led to decrease in antioxidant enzymes activities, total thiol content and activity of complexes II and IV of the mitochondrial respiratory chair. However, high-fat diet, when associated with stress, reversed these effects. Taken together, we concluded that the prepubertal period is a critical period for interventions during development, and stress during this period leads to behavioral, metabolic and neurochemical changes in adulthood, decreasing anxious-like behavior and increasing the susceptibility to oxidative stress in liver and hippocampus, and these effects will differ depending on the type of diet to which the animal has access.
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Efeito da ovariectomia sobre parâmetros do metabolismo energético e comportamentais em ratas adultasLüdtke, Vanize Mackedanz January 2011 (has links)
A menopausa se caracteriza pela diminuição dos níveis plasmáticos de estrógeno em mulheres. Dados na literatura mostram o papel neuroprotetor desse hormônio e sugerem que a privação estrogênica está associada à patogenia de condições neurodegenerativas e ao aparecimento de distúrbios emocionais, como a ansiedade. Neste contexto, é descrito que mulheres pós-menopáusicas são mais vulneráveis a esses distúrbios do que as mulheres jovens. No presente trabalho, avaliamos os efeitos da ovariectomia, um modelo animal de depleção hormonal ovariana, sobre alguns parâmetros bioquímicos e comportamentais em ratas adultas. Inicialmente, investigamos o efeito da ovariectomia sobre alguns parâmetros do metabolismo energético (Na+,K+-ATPase, piruvato quinase e enzimas da cadeia respiratória) em estriado de ratas adultas. Resultados mostraram que a ovariectomia aumenta as atividades das enzimas Na+,K+-ATPase, succinato desidrogenase e complexo II. Também verificamos o efeito da ovariectomia sobre a atividade da creatina quinase nas frações citosólica e mitocondrial preparadas a partir de hipocampo de ratas. Nossos resultados mostraram que a ovariectomia aumentou significativamente a atividade da creatina quinase citosólica, mas não alterou a atividade da creatina quinase na fração mitocondrial de hipocampo de ratas adultas. Finalmente, investigamos o efeito da ovariectomia sobre o comportamento tipo-ansiedade em ratas adultas. Observamos que o comportamento dos animais na tarefa do labirinto em cruz elevado e no teste da caixa claro-escuro não foi alterado pela ovariectomia. Em conjunto esses resultados podem colaborar, pelo menos em parte, para o entendimento de alguns sintomas relacionados à menopausa. Entretanto, mais estudos serão necessários a fim de elucidar os mecanismos envolvidos na depleção estrogênica. / Menopause is characterized by decreased plasma levels of estrogen in women. Literature data show the neuroprotective role of this hormone and suggest that estrogen deprivation is associated with the pathogenesis of neurodegenerative conditions and with the emergence of emotional disorders such as anxiety. In this context, it is reported that postmenopausal women are more vulnerable to these disorders than younger women. In this study, we evaluated the effects of ovariectomy, an animal model of hormonal depletion on some biochemical and behavioral parameters in female adult rats. Initially, we investigated the effect of ovariectomy on some parameters of energy metabolism (Na+,K+-ATPase, pyruvate kinase and respiratory chain enzymes) in striatum of female adult rats. Results showed that ovariectomy increases the activity of the enzymes Na+,K+-ATPase, succinate dehydrogenase and complex II. We also tested the effect of ovariectomy on the creatine kinase activity in cytosolic and mitochondrial fractions prepared from hippocampus of female rats. Our results showed that ovariectomy significantly increased the activity of cytosolic creatine kinase, but did not alter the activity of creatine kinase in the mitochondrial fraction of hippocampus of female adult rats. Finally, we investigated the effect of ovariectomy on anxiety-like behavior in female adult rats. We observed that the animal behavior in the elevated plus maze task and in light-dark box test was not affected by ovariectomy. Taken together these results may contribute, at least in part, to the understanding of some symptoms related to menopause. However more studies are needed to elucidate the mechanisms involved in estrogen depletion.
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Variabilidade da frequência cardíaca, estresse, ansiedade e depressão em intensivistas : um estudo nas unidades de terapia intensiva da cidade de Dourados, MSLonghi, Allan January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2009. / Submitted by Allan Wanick Motta (allan_wanick@hotmail.com) on 2010-07-07T18:41:13Z
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Previous issue date: 2009 / Fundamento: Ansiedade, depressão e estresse têm sido associados à baixa variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) e considerados fatores de risco isolados para doenças cardiovasculares. Avaliação da VFC, ansiedade, estresse e depressão em funcionários de Unidade de Terapia Intensiva(UTI). Objetivo: Determinar a prevalência de alterações nas variáveis da VFC e os níveis de ansiedade, estresse e depressão em médicos e enfermeiros de UTI. Métodos: Análise da VFC através de gravação de eletrocardiograma contínuo por Holter durante o período de 12 horas de plantão, juntamente com questionários avaliando ansiedade, estresse e depressão. Questionário subjetivo sobre a Classificação do Plantão (leve, moderado ou intenso) e Período de Descanso (ausente, até 01 hora e mais de 01 hora). Resultados: Os índices da VFC na população estudada estiveram alterados em sua grande maioria, quando comparados à população normal, especialmente HF(Alta Freqüência) e a relação LF/HF(relação Alta Freqüência / Baixa Freqüência). Em relação à Classificação do Plantão, houve efeito estatisticamente significativo sobre pNN50, rMSSD, LF e HF.Em relação ao Descanso, houve efeito sobre pNN50 e rMSSD. Ansiedade, estresse e depressão foram mínimos ou ausentes na população estudada e não se correlacionaram com alterações nos índices de VFC. Conclusões. Nível de estresse, ansiedade e depressão não tiveram efeito sobre os parâmetros de VFC. Contudo, HF e a relação LF/HF dos intensivistas estiveram alteradas quando comparados à população normal. Na avaliação do Descanso e Classificação do Plantão, houve alterações nas variáveis que refletem a atividade parassimpática, nos fazendo pensar que o descanso durante o plantão de 12 horas, influi, de maneira importante, a classificação do plantão pelos intensivistas. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Fundament: Anxiety, depression and stress have been associated to low heart rate variability (HRV), and considered as isolated risk factors to cardiovascular diseases. Evaluation of HRV, anxiety, stress and depression in Intensive Care Unity employees. Objective: To determine the prevalence of alterations in the HRV variables and anxiety, stress and depression levels in ICU doctors and nurses. Methods: HRV analysis through recording of continuous electrocardiogram during the period of 12 hour call(Holter), along with questionnaire evaluating anxiety, stress and depression. Subjective questionnaire about Call Classification (light, moderate or intense) and Resting Period (absent, up to 1 hour or over 1 hour). Results: HRV indications in the studied population were altered in its great majority when compared to regular population, especially HF and the relation LF/HF. Concerning Call Classification there was significant statistic effect over rMSSD and LF. Concerning Rest, there was effect over pNN50 and rMSSD. Anxiety, stress and depression were minimum or absent in the studied population and do not correlate with alterations in the HRV levels. Conclusions. Stress, anxiety and depression levels did not have an effect over the HRV parameters. HF and the LF/HF relation of the intensives were altered when compared to regular population. Evaluating Rest and Call Classification, there were alterations in the variables which reflect the parasympathetic activity, making us think that the rest during the 12 hour call has an important influence on the call classification by the intensives.
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