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Obesidade em discurso: cenas do grupo terapÃutico com pacientes diagnosticados obesos em um hospital pÃblico de Fortaleza-CE / Obesity in discourse: therapeutic group scenes with obese patients diagnosed in a public hospital of Fortaleza-CE.

Shirley Dias GonÃalves 06 June 2011 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / Esta pesquisa teve como objetivo investigar os discursos que circulam no grupo terapÃutico realizado com pacientes diagnosticados obesos de um hospital pÃblico de referÃncia em cirurgia bariÃtrica no municÃpio de Fortaleza-CE e como esses pacientes sÃo subjetivados por esses discursos. Assim, esse estudo possui como tema central a obesidade, porÃm sem tomar como verdade os discursos biomÃdicos hegemÃnicos que a tratam enquanto fenÃmeno de doenÃa, e sim questionar e problematizar discussÃes, com base em Michel Foucault, sobre os efeitos de verdade que esses discursos produzem. A metodologia utilizada foi a observaÃÃo participante do referido grupo composto por pacientes de ambos os sexos que estÃo na fase prÃ-operatÃria da cirurgia bariÃtrica e tambÃm com aqueles que jà se submeteram a essa operaÃÃo. A cirurgia bariÃtrica funciona como uma estratÃgia biopolÃtica que incide sobre o corpo de uma populaÃÃo obesa. Dentre as tÃticas da biopolÃtica percebidas no grupo terapÃutico, pode-se citar: o conjunto de prÃticas discursivas que funcionam como regimes de verdades (prescriÃÃes de dietas, hÃbitos, comportamentos e modos de viver em nome da saÃde), especialistas (mÃdicos, psicÃlogos, nutricionistas, etc) que proferem essa âverdadeâ, intervenÃÃes (clÃnicas, cirÃrgicas) sobre a populaÃÃo obesa e subjetivaÃÃo dos pacientes que sÃo enredados na teia do poder, nas estratÃgias de conduÃÃo de condutas de si e dos outros. Assim, esse trabalho nÃo buscou construir um juÃzo de valor de se posicionar a favor ou contra a cirurgia bariÃtrica, nem assumir uma visÃo moralista diante da obesidade e sim problematizar como o corpo obeso à demarcado por prÃticas (discursivas e nÃo-discursivas) de saber-poder que o constituem. Consistiu, ainda, em pensar diferentemente do que se pensa, criar formas que escapam, que se constituem como resistÃncias, linhas de fuga e formas libertÃrias ao discurso mÃdico-cientÃfico sobre saÃde, beleza e boa forma dos corpos.
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Juventude e Risco: Problematizando os Sentidos ConstruÃdos por Jovens sobre Esta RelaÃÃo / Youth and Risk: Understanding the meaning young people give to this relation.

Alexandre Kerr Pontes 05 August 2011 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Buscou-se compreender como se instala um paradigma do risco na contemporaneidade a partir do conceito de biopolÃtica e como os estudos sobre juventude se vinculam a este paradigma. A partir da conclusÃo de que os estudos sobre juventude adentram em uma lÃgica de normalizaÃÃo centrada no conceito de risco, procurou-se encontrar uma outra lÃgica de sentido que fugisse da norma. Assim, para estabelecer novas possibilidades de compreensÃo sobre a juventude e o risco, utilizou-se de entrevistas que buscassem o sentido do risco para jovens que apresentavam comportamentos supostamente de risco. A metodologia foi baseada nas prÃticas discursivas e produÃÃo de sentidos formulada por Mary J. Spink. Foram entrevistados 6 jovens de 2 escolas pÃblicas de Fortaleza. Mesmo com a tentativa de ruptura com a lÃgica do risco, o que se pÃde perceber nas falas dos jovens foi uma ambivalÃncia que, por vezes, incorporavam o pensamento normativo do risco e, por outras, negavam esta lÃgica adentrando em outras que, por sua vez, acabaram por se mostrar, tambÃm, normativas. / In contemporary youth research, risk has become not only a concept, but a paradigm. This statement was explored in this research through the concept of biopolitics, which can give us a better understanding of how this came to be. Therefore, in search of a different perspective on the studies of risk and youth, this research tries to call upon another logic of comprehension to understand the meaning of risk behavior. To do this, interviews were used to understand how young people give meaning to risk. The methodology was based in Mary J. Spink conception of practices of discourse and production of meaning. Even though a rupture to normative thought in risk meaning was sought, the discourses of the interviewed showed that, not only they incorporated the normative meaning of risk, but that even when there was a rupture with risk paradigm, they would find themselves entangled in a web of other normative logics.
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Risco de cÃncer utilizado como estratÃgia de governamentalidade no Programa de PolÃticas e AÃÃes para PrevenÃÃo do CÃncer no Brasil

Adriana Pessoa Lima 05 August 2011 (has links)
nÃo hà / As aÃÃes implementadas pelo governo na gestÃo do cÃncer vem constituindo esta doenÃa como risco, posicionando todas as pessoas na fronteira entre a saÃde e a doenÃa, de forma a estimular a adesÃo a determinados modos de existÃncia de ser saudÃvel. Mas nem sempre os discursos oficiais dirigidos à populaÃÃo fizeram uso da estratÃgia discursiva atual, que articula diversos atores sociais na busca da saÃde, por meio do dispositivo do risco. Neste trabalho, procuramos compreender as condiÃÃes que possibilitaram esse discurso se constituir numa estratÃgia global de combate à doenÃa, passando a ser inscrita nas prÃticas biopolÃticas do Ocidente na contemporaneidade. Com base no referencial teÃrico-metodolÃgico foucaultiano, essa pesquisa tem o objetivo de analisar a constituiÃÃo do discurso de cÃncer como risco, visando discutir as particularidades histÃricas e culturais dessa construÃÃo discursiva e seus diferentes usos e efeitos ao organizar, regular e governar a vida social. TambÃm buscamos entender a relaÃÃo entre a polÃtica de prevenÃÃo de cÃncer no Brasil e as polÃticas globais de saÃde, na medida em que a gestÃo contemporÃnea da saÃde se articula com um projeto transnacional de ressignificaÃÃo sanitÃria que constrÃi uma agenda governamental a ser adotada pelos paÃses. E por fim, para contextualizar os discursos que promovem e sustentam o cÃncer como risco, analisamos a versÃo brasileira do documento lanÃado pelo WCRF/AICR em 2009 denominado âPolÃticas e AÃÃes para PrevenÃÃo do CÃncer no Brasil: alimentaÃÃo, nutriÃÃo e atividade fÃsicaâ, de forma a entender os procedimentos do poder que possibilitam o controle dos estilos de vida da populaÃÃo em termos de estratÃgias e tÃticas. Esse estudo nos aponta para a elaboraÃÃo de uma agenda de saÃde que alinha os interesses polÃticos Ãs aspiraÃÃes individuais em termos de saÃde e longevidade, de forma que o discurso de cÃncer instituÃdo funciona para o exercÃcio do poder polÃtico. Constitui, portanto, uma tecnologia de atenÃÃo/cuidado com a vida, tendo o efeito de fomentar uma sociedade higiÃnica. / The actions taken by the government in the management of cancer in the world has constituted this disease as a risk by placing all the people on the border between health and disease in order to promote the filiation to certain modes of existence of being healthy. But official discourses aiming populations havenât always made use of the actual discursive strategy which articulates different social actors in search of health by means of risk device. In this work, we try to understand the conditions that made it possible for the risk discourse to become a global strategy to fight the disease and be inscribed in the practices of biopolitics in contemporary West. Based on the Foucaultian, theoretical and methodological frames, this research aims to analyze the constitution of the discourse of cancer as a risk in order to discuss the historical and cultural and discursive construction and its different uses and effects when organizing, regulating and governing social life. We also aim to understand the relationship between the policy of cancer prevention in Brazil and global health policies, to the extent that the contemporary management of health is linked to a sanitary transnational project that builds a government agenda to be adopted throughout nations. Finally, to contextualize the discourses that promote and sustain cancer as a risk for everyone, we sought to analyzed the Brazilian version of the document released by the WCRF / AICR in 2009 entitled "Policies and Actions for the Prevention of Cancer in Brazil: food, nutrition and physical activity" in order to understand the power procedures that enable the control the lifestyles of the population in terms of strategies and tactics. This study highlights the development of a health agenda that aligns political interests and individual aspirations in terms of health and longevity, so that the discourse of cancer instituted works for the exercise of political power. It is therefore a technology of attention / care for life, with the effect of promoting a hygienic society.
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Biopolítica, neoliberalismo e vulnerabilidade: os trabalhadores terceirizados na universidade pública / Biopolitics, neoliberalism and vulnerability: the outsourced workers at public universities

Sergio Paes de Barros 08 June 2015 (has links)
Após a década de 1970, o capitalismo, ao buscar sobreviver a mais uma crise, passou a reestruturar formas de organização da produção com impactos imensos no mundo dos trabalhadores, tanto no trabalho propriamente dito, quanto em suas formas de representação sindical, relações contratuais e, em larga medida, na própria subjetividade dos trabalhadores afetados. Dado este contexto, investigamos a tese de que a Reforma do Estado brasileiro na década de 90, em consonância aos preceitos Neoliberais, ao consolidar flexibilizações como o trabalho terceirizado em prol do fortalecimento da governança teria, inversamente, fragilizado boa parte da população trabalhadora com impactos econômicos, sociais e subjetivos, atuando na deterioração da inserção social, segurança e na própria auto percepção destes trabalhadores. Para empreender esta pesquisa, analisamos e confrontamos duas dimensões deste processo: de um lado, a própria Reforma do Estado, suas leis e discursos e, de outro, a experiência concreta de trabalhadores que vivenciam a condição de terceirização. Para realização do trabalho de campo junto a estes sujeitos, acompanhamos trabalhadores que exercem suas atividades dentro de uma universidade pública, seguindo a metodologia de pesquisa qualitativa com a utilização de múltiplas fontes de informação, como documentos, entrevistas individuais e em grupo, acompanhamento de treinamentos junto aos funcionários e conversas com os servidores públicos que convivem neste mesmo espaço. Concluímos que os trabalhadores terceirizados apresentam-se fragilizados e segregados no ambiente de trabalho. Fragilizados, pois regredidos da classe operária à classe proletária, recebendo o mínimo de subsistência e sem a segurança disponibilizada, mesmo que pequena, a trabalhadores não terceirizados. Segregados no ambiente, pois ao serem assalariados precarizados dividindo o mesmo ambiente com assalariados servidores públicos, são isolados em um grupo que não se reconhece como os demais, buscando em si mesmos as explicações para esta condição, de forma a considerarem-se mais culpados do que vítimas. Para analisar os resultados, recorremos à teoria de R. Castel sobre vulnerabilidade, desfiliação e crise da sociedade salarial para dar conta do processo de precarização e recorremos à M. Foucault, no que diz respeito à teoria sobre a lógica Biopolítica, para a compreensão das políticas neoliberais como uma política que administra mortes, entregando trabalhadores ao deixar morrer enquanto concentra os esforços em fazer viver à entidade mercado / After the 1970s, capitalism, seeking to survive another crisis, began to restructure forms of organizing production with huge impact in the world of workers, both in the work itself, and also in its forms of union representation, contractual relations and to a large extent, the very subjectivity of the affected workers. In this context, we investigate the thesis that the Brazilian State Reform in the 90s, in line with the Neoliberal precepts, as it consolidated flexibilities such as the outsourced work in order to strengthen governance, did actually weaken much of the working population with economic, social and subjective impact, decreasing social inclusion, safety and the very own self perception of these workers. In order to do this research, we analyzed and compared two dimensions of this process: on the one hand, the very State Reform, its laws and its details and on the other, the concrete experience of workers who experienced outsourcing. In order to carry out the field work with these subjects, we followed workers who performed activities within a public university, using a qualitative research methodology with the use of multiple information sources, such as documents, individual and group interviews, training follow-ups with employees and conversations with civil servants who worked in the same environment. We concluded that the outsourced workers have been weakened and segregated in the workplace. Weakened because they regressed from a working class to a proletarian class and because they now receive minimum subsistence and have no employment stability provided, however small, different from those who are not outsourced workers. They are segregated in the workplace, because they are precarious employees sharing the same workplace with civil servants, they are isolated in a group that is not recognized and are trying to find in themselves an explanations for this condition considering themselves more as the guilty ones than as the victims. To analyze the results, we used R. Castels theory of the vulnerability and disaffiliation and the crisis of the wage society to handle this precarious process and we also resorted to M. Foucault, with regard to the theory of Biopolitics logic to understand neoliberal policies as a policy that manages deaths, letting workers \"die\" while focusing efforts in making the market entity \"live\"
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Um réquiem feito de silêncios: suicídio, gênero e sexualidade na Era Digital / A Requiem made of silences: suicide, gender and sexuality in digital era

Thiago Nagafuchi 01 June 2017 (has links)
O suicídio é um grande tabu em nossa sociedade. Nesta pesquisa, o objetivo principal é lançar luz a um tema relativamente pouco estudado, que é a interseção entre suicídio, gênero e sexualidade nos meios digitais. Além disso, busco entender como uma interpretação contemporânea da biopolítica, pautada nos sofrimentos sociais, tem impacto nas formações e (re)construções das subjetividades e nas experiências cotidianas de pessoas que tentaram ou que realizaram o suicídio. Esta etnografia digital é baseada em materiais, dados, entrevistas e outras informações coletadas na internet para mostrar como a experiência humana, no que tange o suicídio, pode se tornar uma enorme terrae incognitae, cheia de vicissitudes ou interstícios que estão na base das formas de vida dos sujeitos. Para mostrar um enquadramento desse cenário, a tese se estrutura da seguinte forma: primeiro, apresento o cenário, por meio de uma descrição do digital e do suicídio e por uma introdução à antropologia digital; depois, apresento a parte teórica que vai guiar a análise, partindo do conceito de vida para introduzir os temas pertinentes a uma análise biopolítica contemporânea, como as formas de vida; em seguida, apresento alguns casos e alguns olhares possíveis sobre o tema do suicídio, suas definições e uma crítica que vai na mesma direção da antropologia crítica da saúde; na sequência, como um desenvolvimento da segunda parte, faço uma construção específica dos temas de gênero e sexualidade a partir dos estudos sobre sofrimento social e subjetividades; naquilo que pode ser considerada uma terceira parte da tese, apresento uma pesquisa feita na internet sobre o tema dessa pesquisa e apresento alguns comentários deixados pelos participantes; por fim, conto um pouco da história de vida de algumas pessoas que responderam à pesquisa online e toparam conversar mais sobre o tema / Suicide is a major taboo in our society. In this research, I aim to bring to light a relatively forgotten theme of inquiry, that is the intersections between suicide, gender and sexuality; and for doing such, the principles of the digital anthropology and ethnography are used as a lens to understanding the phenomenon. I try to comprehend how a contemporary interpretation of biopolitics, as in the names of social suffering, impacts on the forms the subjectivities are disputed and (re)made in everyday human experiences. This ethnography is based on materials, data, interviews and other information I gathered throughout these years to show how suicide is a giant terrae incognitae, full of vicissitudes and interstices that shape what Veena Das calls forms of life. This thesis has the following structure: first, I show the scenery though a description of the digital, suicide and the digital anthropology; then I report to the theoretical basis that will guide the analysis, from a general concept of life to the biopolitical frames of forms of life; following, there are some suicide cases and some possible views of understanding about the theme of suicide, with definitions and a critique through medicine anthropology; in what I call a second part, I introduce gender and sexuality as norms of regulations that connects directly the contemporary theories of social suffering and subjectivities; finally, the last part is based on a survey-like questionnaire posted on facebook groups, with answers, graphics and tables, and testimonies some respondents left; those who left a contact information and accepted telling me their stories, end the last part
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Zé Correto e a construção dos modos de existência do sujeito em situação de rua / Zé Correto and the building of the ways of existence of the subject in street situation

Feltes, Danielle Lasarotto 18 September 2017 (has links)
Submitted by Marilene Donadel (marilene.donadel@unioeste.br) on 2018-01-29T13:14:16Z No. of bitstreams: 1 Danielle_Feltes_2017.pdf: 2607641 bytes, checksum: da55b07d6e27db1f4417440ab6219001 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-29T13:14:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Danielle_Feltes_2017.pdf: 2607641 bytes, checksum: da55b07d6e27db1f4417440ab6219001 (MD5) Previous issue date: 2017-09-18 / This dissertation presents an essay about the life story of a person in street situation in Francisco Beltrão, PR, as well as of the relations that are established between the speeches and the building of processes of subjectivation this person. We use as analytical referential the essays of Michel Foucault, embracing as method the discourse analysis. The discourses are analyzed by means of concepts as Biopolitics and population developed by Foucault, since the same involve in process of formation of the subject and their ways of existence. For this purpose, used it the field research with data collection through technique of interview with a person in street situation called "Zé Correto. These data allowed to discuss the following questions: job, insecurity, religion, social and family relationships and actions of public policies intended the person in street situation. It is emphasized here that these questions contributed to understand the ways of existence of "Zé Correto". In this regard, we check that the constitution of subject in the process of building of themselves and this implies both in the relation with itself and with the relations of power which have the objective of conducting the behaviors that can happen through biopolítical actions that lead the subjects to live within what is considered normal. Get on that the transformations for which "Zé Correto" passed interfere in polítical relations, since, "Zé" will act in building of his interaction with the State and with the services of public policies, causing tensions between institutions/State and the reality of people living on the streets. These tensions result in new ways of subjectivation as well as of control of bodies, building new ways of existence. / Esta dissertação apresenta um estudo a respeito da trajetória de vida de uma pessoa em situação de rua do município de Francisco Beltrão, PR, bem como das relações que se estabelecem entre os discursos e a construção dos processos de subjetivação da pessoa em situação de rua. Utilizamos como referencial analítico os estudos de Michel Foucault, adotando como método a análise dos discursos. Os discursos serão analisados por meio dos conceitos como biopolítica e população desenvolvidos por Foucault, pois os mesmos implicam nos processos de constituição do sujeito e de seus modos de existência. Para tanto, utilizou-se a pesquisa de campo com coleta de dados através da técnica de entrevista com uma pessoa em situação de rua denominada Zé Correto. Esses dados permitiram discutir as seguintes questões: trabalho, insegurança, religião, relacionamentos sociais e familiares e ações de políticas públicas destinadas a pessoa em situação de rua. Ressalta-se aqui que estas questões contribuíram para compreender os modos de existência de Zé Correto. Nesse sentido, verificamos que a constituição do sujeito acontece no processo de construção de si e esta implica tanto na relação consigo e com as relações de poder as quais tem como objetivo conduzir as condutas que podem acontecer por meio de ações biopolíticas que conduzem os sujeitos a viver dentro do que é considerado normal. Entende-se que as transformações pelas quais Zé Correto passou interferem nas relações políticas, visto que, Zé vai atuar na construção de sua interação com o Estado e com os serviços de políticas públicas, ocasionando tensões entre instituições/Estado e a realidade de pessoas vivendo nas ruas. Estas tensões resultam em novas formas de subjetivação bem como de controle dos corpos, construindo novos modos de existência.
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Quem decide? : core set e participação pública no caso da experimentação animal no Estado de São Paulo / Who decides? : core set and public participation in the case of animal experimentation in the state of São Paulo

Vicente, Alexandre Meloni, 1982- 21 August 2018 (has links)
Orientadores: Maria Conceição da Costa, Rafael de Brito Dias / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências / Made available in DSpace on 2018-08-21T19:16:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vicente_AlexandreMeloni_M.pdf: 2230181 bytes, checksum: ba205559be02d6ac3b4e95bacd04c731 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: A disseminação, principalmente a partir da década de 1970 nos países desenvolvidos do ocidente, de procedimentos participativos em diversas áreas, pautados na ideia de amplo engajamento dos cidadãos nos assuntos de interesse da coletividade, e em movimentos de pluralismo e democracia direta minou o modelo tradicional de governança onde os políticos eleitos, com a ajuda de experts reconhecidos, decidem as ações políticas sem maior interferência do público. O lugar da ciência na sociedade se torna cada vez mais problemático. A confiança pública no progresso da ciência e da tecnologia decresce, enquanto as preocupações sobre suas consequências crescem. A própria natureza da sociedade democrática demanda, deste modo, que a Ciência e sua influência estejam sujeitos a rigorosos processos de diálogo e crítica, e as controvérsias em ciência e tecnologia são cada vez mais reconhecidas como questões éticas e morais, e não somente técnicas. É o caso da experimentação animal, tema central deste trabalho. A partir do referencial teórico dos Estudos Sociais da Ciência e Tecnologia, em especial das noções de core set e participação pública, é feita uma análise da legislação do Estado de São Paulo sobre a experimentação animal, visando clarificar quais grupos tiveram seus interesses e reivindicações atendidos, e quais foram ignorados. O estudo serve de base para as considerações teóricas sobre o core set da controvérsia, abordando aspectos como a relação entre a comunidade científica, a camada política e o público leigo, a autoridade da ciência e as estratégias para inclusão/exclusão de grupos. Foi possível concluir que, apesar da diminuição da confiança pública no progresso da ciência e tecnologia, do enfraquecimento da credibilidade da opinião dos experts cientistas e dos crescentes questionamentos sobre as consequências físicas, sociais, éticas e morais da prática científica, a ciência ainda desempenha um papel central na resolução de controvérsias, e a comunidade científica ocupa um lugar privilegiado dentro do core set. Embora o diálogo com membros da sociedade civil seja necessário, a credibilidade e o status social privilegiado dos experts os possibilitam moldar o núcleo decisório de acordo com seus interesses, excluindo os grupos contrários à experimentação animal, e incluindo aqueles de ideologia moderada; mantendo, deste modo, um estável controle sobre a agenda de pesquisa / Abstract: The dissemination, mainly from the 1970s in Western developed countries, of participatory procedures in several areas, guided by the idea of broad citizen engagement on issues of interest to the community, and movements of direct democracy and pluralism, has undermined the traditional governance model where elected politicians, with the help of recognized experts, decide the political actions without interference from the public. The place of science in society becomes increasingly problematic. Public confidence in the progress of science and technology decreases as concerns grow about its consequences. The very nature of a democratic society demands thus that science and its influence are subject to rigorous review and dialogue processes, and controversies in science and technology are increasingly recognized as ethical and moral issues, not just technical. It is the case of animal experimentation, the central issue of this work. Using the theoretical framework of Social Studies of Science and Technology, particularly the concepts of core set and public participation, the work analyses the law of the State of São Paulo, Brazil, about animal experimentation, aiming to clarify which groups had their interests and demands met, and which were ignored. The study serves as basis for theoretical considerations on the core set of the controversy, addressing issues such as the relationship between the scientific community, the lay public and the policy layer, the authority of science and the strategies for inclusion/exclusion of groups. It was possible to conclude that, despite the decline of public confidence in the progress of science and technology, the weakening in the credibility of the expert's opinions, and the growing doubts about the physical, social, moral and ethical consequences of scientific practice, science still plays a central role in the resolution of controversies, and the scientific community occupies a privileged place within the core set. Although the dialogue with members of the civil society is necessary, the expert's credibility and privileged social status allows the scientific community to shape the core set according to its interests, excluding groups opposed to animal experimentation, and including those of moderate ideology; keeping thus a stable control over the research agenda / Mestrado / Politica Cientifica e Tecnologica / Mestre em Política Científica e Tecnológica
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Política, aceleração tecnoeconômica e patentes = devir tecnológico e futuro do humano / Politics, techno-economic acceleration and patents : technological upcoming developments

Santos, Anderson Marcos dos, 1975- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Laymert Garcia dos Santos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-20T08:48:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Santos_AndersonMarcosdos_D.pdf: 1864131 bytes, checksum: e679cd1dc91c477671aad93c467e5459 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: A tese discute os efeitos sociais da regulação jurídica das patentes sobre elementos biológico-informacionais humanos sob três aspectos: alteração do papel social do direito; a decisão política a respeito das opções tecnológicas; o delineamento de uma nova concepção de humano. Partimos da análise da aceleração como experiência central de temporalidade e como fenômeno transversal que perpassa o projeto moderno e o processo de modernização. Aceleração que atinge um ponto crítico com a virada cibernética em razão da guinada que esta provoca na lógica operatória da técnica ao possibilitar o acesso total ao controle instrumental pela reciprocidade informacional que permeia a matéria inerte, o ser vivo e o objeto técnico; e ao propiciar um rearanjo na aliança estabelecida entre o capital, a ciência e a tecnologia, que coloca a tecnociência como o motor de uma acumulação com a pretensão de abarcar todo o mundo existente, inclusive o humano, como matéria-prima à disposição do trabalho tecnoeconômico. Tendo como pressuposto a aceleração tecnoeconômica, percorremos a construção histórica do sistema internacional de patentes e os rearranjos nos requisitos de patenteabilidade ocorridos para adequá-los ao ritmo e à demanda dessa aceleração. Discutimos a formulação do discurso e da prática jurídicos para enquadrar os elementos biológico-informacionais humanos no sistema de patentes para, então, problematizarmos os riscos para o devir tecnológico, operado pelo bloqueio da modulação e da recombinação da informação, bem como a reconfiguração da concepção do humano que o direito está contribuindo para construir. Por fim, analisamos como o direito opera politicamente, mesmo que fora dos parâmetros do poder soberano clássico, quando assume uma posição diante da relação humano-máquina, reduzindo essa relação aos ditames da aceleração tecnoeconômica; e como o direito está mudando seu papel social, ao abandonar sua pretensão normatizadora e assumir um papel de regulador das relações sociais / Abstract: This dissertation discusses the social effects of the legal regulation of patents on human biologico-informational elements in view of three aspects: the change in the social role of Law; the political decision regarding technological options; the delineation of a new concept of human. It starts with the analysis of acceleration as a central temporality experience and as a transversal phenomenon that passes through the modern project and the modernization process. Acceleration reaches its critical point with the cybernetic upturn, derived from the shift that it provokes in the operating logic of technique as it allows full access to instrumental control thanks to the informational reciprocity that suffuses inert matter, living beings, and the technical object; and as it allows rearrangement in the alliance established among capital, science, and technology that places technoscience as the driver of kind of accumulation that intends to seize the whole existing world, including the human, as raw-material available to techno-economic labor. Premised on techno-economic acceleration, this paper goes over the historical construction of the international patent system and the rearrangements in patentability requisites made to adjust them to the rhythm and demand of such acceleration. It also discusses the formulation of legal discourse and practice to fit the human biologic-informational elements into the patent system, before problematizing the risks to technological upcoming developments, operated by the blockage of modulation and information recombination, as well as the reconfiguration of the concept of human that Law is helping to build. Lastly, the paper analyses how Law operates politically, even when outside the parameters of classic sovereign power, as it takes on a stance before the human-machine relationship, reducing this relationship to the dictates of techno-economic acceleration; and how Law is changing its social role by abandoning its standardizing intent to assume the role of social relationships regulator / Doutorado / Sociologia / Doutor em Sociologia
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Marx e Foucault: ideologia como dispositivo biopolítico / Marx and Foucault: ideology as a bio-political device

Valeirão, Kelin 28 March 2014 (has links)
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De Husserl à Foucault : un parcours biopolitique à partir de l'impensé merleau-pontyen / From Husserl to Foucault : a way into Merleau-Pontian Biopolitics / Da Husserl a Foucault : un cammino biopolitico a partire dalle consegne di Merleau-Ponty

Spina, Marco 03 April 2015 (has links)
Notre thèse présente le résultat de l’étude de quelques aspects de la phénoménologie, interprétés à travers l’œuvre de Merleau-Ponty servant de clef de lecture pour comprendre l’actuel développement biopolitique. L’étude est dirigée par la conviction selon laquelle, si chaque époque a sa préoccupation dominante propre, au cours des quarante dernières années l’irruption de la « vie », du bios, comme problème est venue agiter notre présent, devenant de plus en plus l’objet d’un savoir ample et précis. Cet aspect qui est devenu typique de notre époque est aujourd’hui communément désigné sous le nom de « biopolitique ». Toutefois, bien qu’il soit devenu central dans la réflexion contemporaine, la variété des acceptions conférées au terme « biopolitique » font émerger le fait qu’aucune unité de signification ne correspond à cette notion. C’est là le point de départ de notre travail, au croisement de la phénoménologie et de la biopolitique. Que signifie « vie » ? A quelles conditions serions-nous aptes à parler de « corps vivant » ? Qu’est-ce qui permet la naissance d’une « communauté » ? Voici quelques-unes des questions implicites qu’une lecture phénoménologique de la biopolitique devrait poser, en indiquant ce sans quoi cela n’aurait aucun sens de parler de vie, de corps, de communauté. / This dissertation investigates certain aspects of phenomenology from the point of view of Merleau-Ponty’s work, taken as a key to understand the current development in biopolitics. The investigation is guided by the following conviction: if it is true that each epoch has its dominant concern, then, over the past four decades, “life,” bios, has shaken our present, becoming the subject of an increasingly extensive and detailed knowledge. This character of our epoch has become known as “biopolitics.” Though crucial to contemporary thought, the variety of meanings conferred to the term “biopolitics” shows that it is not a unified notion. Here begins the present investigation, at intersection of phenomenology and biopolitics. What does “life” mean? In what ways are we willing to talk about a “lived body?” What generates a community? These are the questions that a phenomenological reading of biopolitics must ask, indicating that without which it would have no sense to talk about life, body, and community.

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