• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 268
  • 24
  • 24
  • 24
  • 24
  • 21
  • 7
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 276
  • 78
  • 75
  • 71
  • 63
  • 62
  • 48
  • 46
  • 46
  • 43
  • 39
  • 39
  • 37
  • 36
  • 36
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
221

Carijos e barbaquás no Rio Grande do Sul : resistência camponesa e conservação ambiental no âmbito da fabricação artesanal de erva-mate

Luz, Moisés da January 2011 (has links)
Por trás do hábito de tomar mate ou chimarrão existe um universo de conhecimento, que está ameaçado de se perder. O processo de fabricação artesanal de erva-mate (Ilex paraguariensis A. St.-Hil.) é uma prática antiga, provinda dos povos indígenas das bacias dos rios Paraguai, Paraná e Uruguai, como os Guaranis e Kaingangs, que ainda existe na região sul da América, porém a partir dos anos 1960 vêm passando por um processo de abandono, tendo como principais fatores a modernização da agricultura e a industrialização da cadeia produtiva da erva-mate. O objetivo da pesquisa foi o de analisar o processo de resistência dos agricultores familiares da metade norte do Rio Grande do Sul, que praticam a fabricação artesanal de ervamate, frente à agricultura moderna (empresarial e capitalista), assim como a relação da resistência com a conservação ambiental. A partir disso, sete famílias de camponeses passaram por uma pesquisa qualitativa de enfoque etnográfico, aplicando-se entrevistas e observação participante. A resistência camponesa foi analisada como sendo a expressão de um estilo de agricultura ou de um modo de vida, a camponesa, em contraposição ao ‘modelo dominante’, representado pela agricultura empresarial e capitalista. Os elementos determinantes nas famílias, para a continuidade da fabricação artesanal de erva-mate e coincidentemente com o modo de vida camponês, são a sucessão familiar; os incentivos (assistência técnica, crédito, políticas públicas); a mão-de-obra disponível; a tradição, a economia ligada à busca de alternativas de mercado; o apreço em qualidade e a saúde, identificados na erva-mate artesanal; e as dificuldades dos trabalhos manuais, que motivam o desenvolvimento de habilidades e “novidades”. Outro elemento fundamental para a continuidade da agricultura camponesa, é a coprodução exercida com a natureza (a base de recursos), como os ecossistemas e as espécies nativas, em especial a erva-mate. Descobriu-se que entre esses agricultores a sua prosperidade está intimamente ligada à conservação ambiental. A degradação e supressão das matas, e a perda de diversidade e qualidade na base de recursos, são incoerentes com a perspectiva de continuidade da agricultura camponesa. Os elementos característicos das famílias se contrapõem à lógica da modernização na agricultura, que segue uma lógica de domínio capitalista no campo, ou seja, o avanço das transnacionais ou “impérios” no domínio das cadeias produtivas, de beneficiamento e comercialização de alimentos. Portanto os elementos citados caracterizam uma resistência camponesa, que está se processando através do comércio informal, do cooperativismo, da reciprocidade e da pluriatividade, aliada às especificidades autóctones, como as ecológicas e as culturais. Assim, a continuidade da agricultura camponesa e a conservação ambiental são interdependentes. Graças à conservação da base de recursos, os camponeses podem resistir ao modelo dominante, podem dar respostas locais, que podem servir de modelo ideal a um desenvolvimento (rural) sustentável. / Detrás del hábito de tomar mate existe un universo de conocimientos que está en riesgo de perderse. El proceso de fabricación artesanal de la yerba-mate (Ilex paraguariensis A. St.- Hil.) es una práctica antigua, originaria de los pueblos indígenas de las cuencas de los ríos Paraguay, Paraná y Uruguay, como los Guaranis y Kaingangs que aún existen en la región sur de América. Sin embargo, a partir de los años de 1960, han venido pasando por un proceso de abandono, teniendo como principales factores la modernización de la agricultura y la industrialización de la cadena productiva de la yerba-mate. El objetivo de la investigación fue analizar el proceso de resistencia de los agricultores familiares de la mitad norte de Río Grande del Sur, que practican la fabricación artesanal de la yerba-mate, frente a la agricultura moderna (empresarial y capitalista), la industrialización, y la relación de la resistencia con la conservación ambiental. Para ello, se realizó una investigación cualitativa a 7 familias de campesinos, aplicando entrevistas y observación participante. La resistencia campesina fue analizada como una expresión de un estilo de agricultura o del modo de vida campesina, en contraposición al ‘modelo dominante’, representado por la agricultura empresarial y capitalista. Los factores determinantes en las familias, para la continuidad de la fabricación artesanal de la yerba-mate y con el modo de vida campesina son: la sucesión familiar, los incentivos (asistencia técnica, crédito y políticas públicas), la mano de obra disponible, la tradición, la economía ligada a la búsqueda de alternativas de mercado, la calidad y salud, identificadas en la yerba-mate artesanal; y las dificultades de los trabajos manuales que incentivan el desarrollo de habilidades y “novedades”. Otro elemento importante para la continuidad de la agricultura campesina es la coproducción ejercida con la naturaleza (la base de recursos), los ecosistemas y las especies nativas, en especial la yerba-mate. Se encontró que entre esos agricultores, su éxito está íntimamente relacionado a la conservación ambiental. La degradación y eliminación de las selvas, la pérdida de diversidad y calidad en la base de los recursos son incompatibles con la perspectiva de continuidad de la agricultura campesina. Los elementos característicos de las familias se contraponen a la lógica de modernización de la agricultura, que constituye el dominio capitalista en el campo, o sea, el dominio de las transnacionales o “imperios” en las cadenas productivas, de beneficio y comercialización de alimentos. Por lo tanto, los elementos citados caracterizan una resistencia campesina, que se está procesando a través del comercio informal, del cooperativismo, la reciprocidad y la pluriactividad, relacionada a las especificidades autóctonas (ecológicas y culturales). Por consiguiente, la continuidad de la agricultura campesina y la conservación ambiental son interdependientes. Debido a la conservación de la base de los recursos, los campesinos pueden resistir al modelo dominante y dar respuestas locales, que pueden servir de modelo ideal a un desarrollo (rural) sustentable.
222

Monopolização do território pelo capital agroenergético em Capela-SE, subordinação e resistência da classe camponesa

Marques Neto, Raul 29 September 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / La estructura agraria brasileña, que se configuró con la invasión de los portugueses, se caracteriza como concentradora de tierras, de renta y beneficios y por se mantener inalterada con el tiempo, causando impactos negativos en lo espacio rural brasileño, la reproducción o el aumento de la pobreza de la población del campo, principalmente campesinos que buscan estrategias de supervivencia en cada momento. Teniendo en cuenta los cambios en la cuestión agraria brasileña y las políticas públicas dirigidas al campo, entre ellos, el incentivo a los biocombustibles, buscamos en este trabajo, a través del método dialéctico, analizar el proceso de subordinación campesina en el campo de Capela (SE), delante del movimiento contradictorio del desarrollo de las fuerzas productivas del capital, de la industria de la caña de azúcar. Dos procesos se producen en este espacio, la territorialización del capital agro energético y de la monopolización del territorio campesino por el capital monopolista, siendo este último visto en el Proyecto de Asentamiento José Emídio dos Santos, ubicado en el municipio. Campesinos que se subordinan y resisten produciendo el monocultivo de la caña de azúcar, contra la corriente del policultivo de alimentos, causando inseguridad alimentaria y alejándose de la soberanía alimentaria. / A estrutura agrária brasileira, que se configurou a partir da invasão dos portugueses, caracteriza-se por ser concentradora de terras, de renda e de benefícios e por se manter inalterada ao longo do tempo, causando impactos negativos no espaço rural brasileiro, reproduzindo ou aumentando a pobreza da população do campo, principalmente dos camponeses que buscam a todo o momento estratégias de sobrevivência. Diante das transformações na questão agrária brasileira e das políticas públicas direcionadas ao campo, entre elas a de incentivo aos agrocombustíveis, buscamos neste trabalho, através do método dialético, analisar o processo de subordinação camponesa no município de Capela (SE), diante do movimento contraditório do desenvolvimento das forças produtivas do capital, a partir do setor sucroalcooleiro. Neste espaço ocorrem dois processos, o de territorialização do capital agroenergético e o de monopolização do território camponês pelo capital monopolista, este último sendo verificado no Projeto de Assentamento José Emídio dos Santos, localizado no referido município. Camponeses que se subordinam e resistem produzindo a monocultura da cana em detrimento da policultura de alimentos, provocando insegurança alimentar e distanciando-se da soberania alimentar.
223

O camponês na lógica capitalista : dependência e estratégias de reprodução no município de Itabaiana/SE / THE PEASANT IN CAPITALIST LOGIC: dependence and reproductive strategies in the city of Itabaiana /Se.

Santana, Gleise Campos Pinto 01 July 2011 (has links)
The capitalist mode of production has reached all spheres of society and space. Therewith, the Brazilian field is embroiled in a model of production that is characterized by the dispossession and social injustice. Thus, the agrarian space has become the place where capitalism, being the figure of the capitalist state, the Bank, or the landowner, feeds its most striking characteristics: exploration, segregation, expropriation. It is not a surprise talking about the amount of men, women and children who are fighting for a piece of land in Brazil, nor of such a precarious living with entire populations of many different states in rural villages of this country, with almost no basic infrastructure. Thus, studying the peasant, his way of life mixed with the introduction of capitalism in agriculture becomes necessary. This subject endowed with characteristics that distinguish himself of the rest of the workers in the field remains, even today, with features that diverge from what is published by the capitalist system of production. Even entered the market, selling its product in the marketplace, becoming periodically in employed rural workers, the earth still it represents life and food, the way of life. The state, being on the task of helping society (not to depart from the existing mode of production) has somewhat financially subsidized for many peasant families from welfare benefits and welfare programs. However, this assistance many times, combined with the farm work, are not yet able to meet the needs of these families. Thence the search for a job attachment able to providing this population in the field. The peasant in the county of Itabaiana is a subject with own way of life that makes himself autonomy, however, with ever greater field of capitalism, the financial dependence often becomes real in the life of this person, but regardless of being autonomous or dependent, the fact is that this social subject remains active with its own peculiarities that are at least intriguing to those who have a way of life to be standard capitalist. / O modo de produção capitalista tem alcançado todas as esferas da sociedade e espaços. Com isso o campo brasileiro está embrenhado num modelo de produzir que se caracteriza pela expropriação e injustiça sociais. Deste modo, o espaço agrário tem se tornado o espaço onde o capitalismo, seja na figura do capitalista, do Estado, do Banco, do latifundiário, alimenta suas características mais marcantes: exploração, segregação, expropriação. Não é novidade falar a respeito da quantidade de homens, mulheres e crianças que lutam por um pedaço de chão neste Brasil, tampouco da tamanha precariedade com que vive populações inteiras dos mais variados estados em povoados rurais deste país, sem nenhuma infra-estrutura básica. Por isso, estudar o camponês, seu modo de vida mesclado com a inserção do capitalismo na agricultura se faz necessário. Este sujeito dotado de particularidades que o distingue do restante dos trabalhadores, mantém-se no campo, ainda hoje, com características que divergem daquilo apregoado pelo sistema capitalista de produção. Mesmo inserido no mercado, vendendo seu produto na feira, transformando-se periodicamente em trabalhador rural assalariado, a terra ainda lhe representa a vida e o alimento, o modo de vida. O Estado, na função de assistir a sociedade (sem afastar-se do modo de produção vigente) tem de certa forma subsidiado financeiramente muitas famílias camponesas a partir de benefícios previdenciários e programas assistencialistas. Contudo, muitas vezes essa assistência, somada ao trabalho agrícola, ainda não são capazes suprir as necessidades dessas famílias. Daí a busca por um trabalho acessório capaz de assegurar essa população no campo. O camponês do município de Itabaiana é um sujeito com modo de vida próprio que lhe confere autonomia, contudo com a inserção cada vez maior do capitalismo no campo, a dependência financeira muitas vezes se torna real na vida desse sujeito, mas independentemente de ser autônomo ou dependente, o certo é que este sujeito social mantém-se ativo com suas peculiaridades que ao menos são intrigantes àqueles que têm como modo de vida o padrão capitalista de ser.
224

Campesinato, território e assentamentos de reforma agrária : tecendo redes de conhecimento agroecológico

Rabanal, Jorge Enrique Montalván 31 August 2015 (has links)
El trabajo estudia el território campesino desde los conflitos alimentados por las contradiciones y las desigualdades que se encuentram en el médio rural sergipano. Ya que el território se realiza por medio de los conflitos permanente de las clases sociales, se analisa em este trabajo, la forma com que el movimiento de territorializacióndesterritorialización- reterritorialización (TDR) del campesinado y porque la agroecologia se constituye em uma estrategia de resistencia em la defensa del território. El proceso geográfico denominado T-D-R avança en la comprensión de la multiterritorialidad, donde se observa los procesos integralizadores, que tambien son excluidores y resocializadores, pero en nada se parece al escenário dibujado para los movimientos populares y comunidades rurales que buscam un desarollo sostenible sin crear oposiciones con la perspectiva consensual que camina hacia el desarollo territorial de mercado. El avance agroecologico está en la construción de una proposta territorial, en la qual el manejo del sistema agrário implica uma analisis de la ecologia de paisajes, de las relaciones de poder y otras dimensiones, que van mas alla de la analisis de una unidad produtiva isolada. Es la identificación de experiencias agroecológicas campesinas, que estan dispersas, pero que sean utiles para subsidiar uma reconversión produtiva. A fines de obtener exito permanente en la territorialización del campesinado a partir de las práticas agroecológicas, el trabajo apunta a la necesidad de sostenenerse em conocimientos y práticas locales, haciendo prioridade el envolucrarse de campesinos en las agendas de investigación y en la participación ativa del processo de inovación y diseminación tecnológica por médio de la metodologia campesino a campesino, focada em compartir experiencias y solución de problemas organizativos y produtivos. El estudio esta hecho en el Sur Sergipano, especificamente en los condados de Estancia e santa Luzia do Itanhy, donde se analisa la formación de una red de câmbios de experiencias agroecologicas como estratégia de resistencia e fortalecimento el territorio campesino agroecologico. / O trabalho estuda o território camponês a partir da conflitualidade alimentada pelas contradições e desigualdades instaladas no campo sergipano. Como o território se realiza através da conflitualidade perene das classes sociais, é analisado nesse estudo, como o movimento de territorialização-desterritorialização-reterritorialização (TDR) do campesinato e como a agroecologia se constitui em uma estratégia de resistência na defesa do território. O processo geográfico denominado T-D-R (territorializaçãodesterritorialização- reterritorialização) avança na compreensão da multiterritorialidade, onde se observa os processos integralizadores, que também são excluidores e ressocializadores, mas em nada se aproximam do cenário desenhado para movimentos populares e comunidades rurais que procuram um desenvolvimento sustentável sem criar oposições com a perspectiva consensual que caminha na direção de um desenvolvimento territorial para o mercado. O avanço agroecológico está na construção de uma proposta territorial, no qual o manejo do sistema agrário implica uma análise da ecologia de paisagens, das relações de poder e outras dimensões, que vão muito mais além do que a análise de uma unidade produtiva isolada. Trata-se da identificação de experiências agroecológicas camponesas, que estão dispersas, de modo que estas consigam subsidiar uma reconversão produtiva. Para obter êxito permanente na territorialização do campesinato a partir das práticas agroecológicas, o trabalho aponta a necessidade de apoiar-se em conhecimentos e habilidades locais, preconizando o envolvimento dos camponeses na formulação da agenda de investigação e na participação ativa do processo de inovação e disseminação tecnológica através da metodologia camponês a camponês, focada em compartilhar experiências e na solução de problemas organizativos e produtivos. O estudo foi realizado no sul do estado de Sergipe, Brasil, mais precisamente nos municípios de Estância e Santa Luzia do Itanhy, onde se analisa a conformação de uma rede de trocas de experiências agroecológicas como estratégia de resistência e fortalecimento do território camponês agroecológico.
225

Bairros negros do Vale do Ribeira : do "escravo" ao "quilombo"

Carvalho, Maria Celina Pereira de 03 September 2006 (has links)
Orientador: Mauro W. B. de Almeida / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Canpinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-06T02:44:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carvalho_MariaCelinaPereirade_D.pdf: 4200179 bytes, checksum: cc14595e0beca25c58746a5b7490716b (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: No Vale do Ribeira, em São Paulo, existem algumas dezenas de bairros negros que atualmente reivindicam o reconhecimento como ¿remanescente de quilombo¿. Nessa região, durante os anos de escravidão no Brasil, formaram-se ¿áreas livres¿, nas quais negros fugitivos, juntamente com negros abandonados após o declínio do ciclo minerador na região, formaram agrupamentos que deram origem a esses bairros. Entre estes, estão São Pedro e Galvão, fundados por um africano chamado Bernardo Furquim, que chegou à região com um grupo de fugitivos e fundou um grupo de descendência cognática, incorporando parentelas de grupos já estabelecidos e fugitivos que continuaram chegando. Dessa forma, contribui para a formação de um povo local, relativamente fechado do ponto de vista demográfico. Em suma, Bernardo Furquim, liderando e agrupando africanos desgarrados em um território livre, foi capaz de fundar algo parecido a um pequeno reinado africano em pleno Brasil / Abstract: In Vale do Ribeira, São Paulo, there are some black neighborhoods that nowadays demand to be recognized as ¿quilombos¿ remains¿. In this region, during the slavery years in Brazil, ¿free areas¿ were formed, in which black fugitives from slavery, along with blacks who were abandoned after the decline of the mining cycle in the region, formed groupings that gave rise to these neighborhoods. Among these neighborhoods are São Pedro e Galvão, founded by an African fugitive called Bernardo Furquim, who arrived at the region with a group of fugitives and founded a group of cognatic descendants, incorporating relatives from groups already established and fugitives who kept arriving. By doing this, he has contributed to the formation of a local people, relatively closed from the demographic point of view. In short, Bernardo Furquim, by leading and grouping stray Africans in a free territory, managed to found something similar to an African kingdom in Brazil / Doutorado / Doutor em Ciências Sociais
226

Aprendizado agroecológico na reforma agrária em Sergipe : práticas camponesas e interlocução com a ATER no assentamento Paulo Freire II

Souza, Fernanda Amorim 25 February 2014 (has links)
The Rural Extension and Technical Assistance Service (ATER) in Brazil has its history linked to the process of updating of agriculture and it is co-responsible for the economic, social and environmental consequences of the deployment of this model. However, about one decade ago, the ATER has got through deep reflections about its social role, during the discussion for creating the new Technical Assistance National Policy and Rural Extension (PNATER). Such moment shows a disruption discourse with the history of ATER in the way it is practiced in our country, bringing up agroecology as theoretical-methodological orientation for the extensionist action. The general purpose of this research is to understand, based on experience of settlement Paulo Freire II, Estancia, Sergipe, the complexity of the realizeation of the ATER.s work with regards to the construction of agroecology, considering its intention expressed in the normative speech, such as going beyond the conventional paradigm of Rural Extension. The research carried out in the settlement Paulo Freire II showed over the workers practices a kind of search for alternatives to conventional agriculture, conducted for by different motivations and so reflecting an opportunity for advancement of agro-ecological learning. Although the targets set in the public notices to promote agroecology through ATER look timid, an ongoing process has been revealed to incorporate it to the Technical Assistance and Rural Extension agenda, within the Agrarian Reform Program. The Public Calls of SR-23 from INCRA, had some inspiration on PNATER, and it may be seen a gradual progress trying to work on this issue more efficiently. The last public notice to hiring the company that performs that service in the settlements reflects this advancement with the implementation of a staff of technicians developing the peasant to peasant methods and represents the main affirmation of agroecology construction within the Agrarian Reform in Sergipe. / O serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) no Brasil tem sua história atrelada à modernização da agricultura e é co-responsável pelas consequências, tanto econômicas quanto sociais e ambientais da implantação desse modelo. No entanto, há cerca de uma década, a ATER passou por uma profunda reflexão sobre o seu papel social, durante a discussão para criação da nova Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PNATER). Este momento apresenta um discurso de ruptura com a história da ATER praticada em nosso país, trazendo a agroecologia como orientação teórico-metodológica para a ação extensionista. O objetivo geral desta pesquisa é compreender, a partir da experiência do assentamento Paulo Freire II Estância SE, a complexidade de realização do trabalho da ATER no que diz respeito à construção da agroecologia, levando-se em conta a intenção expressa nos discursos normativos em transpor o paradigma convencional da extensão rural. A pesquisa evidenciou nas práticas dos agricultores do assentamenteo Paulo Freire II uma busca por alternativas à agricultura convencional, guiada pelas mais diversas motivações, refletindo uma oportunidade para o avanço do aprendizado agroecológico. Revelou-se um processo em curso que procura incorporar a Agroecologia à pauta da assistência técnica e extensão rural na reforma agrária. As Chamadas Públicas da SR-23 do INCRA tiveram alguma inspiração na PNATER e percebe-se um avanço gradual que busca trabalhar a temática de forma mais efetiva. O último edital para contratação da empresa que executa o serviço nos assentamentos reflete esse avanço com a definição de um coletivo de técnicos que está ajustando a metodologia Camponês a Camponês e representa a principal afirmação de construção da agroecologia na reforma agrária em Sergipe.
227

A Liga dos Camponeses Pobres (LCP) e a luta pela terra no nordeste : contribuição ao estudo sobre o movimento camponês no Brasil

Silva, David Pimentel Oliveira 24 July 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The expansion of the capitalist model and its relations in the countryside not only created an enriched and organized landlord class but also created a dispossessed peasantry that began to fight for their reproduction, rooted in the struggle for possession of land. This has materialized, in the contradictory and conflicting movement of class struggle, the territorial dispute between a historic agrarian ruling class, serving the globalized capital and a mass of poor proletarianized and / or landless peasants who raised the banner of struggle for land and for Agrarian Reform throughout Brazil. Out of this context, a process of formation and disintegration of peasants social movements such as the formation of the MST and its dissents is born, in the more recent history of the country. Inserted in this historical context of fragmentation, divergence and dissidence, A Liga dos Camponeses Pobres (LCP) is a social movement that emerged right after the conflict of Santa Elina farm in 1995, which became known as the "Massacre of Corumbiara", and caused us to yearn for the scientific research when we knew their combative proposal. In this perspective, this study aimed to delve into analyzes of the struggle for land in the current situation, with reference to the actions undertaken by the Liga dos Camponeses Pobres in the struggle for land in northeastern territories. Thus, through the study of the processes of formation and of spatialization of the LCP, it was possible to analyze their forms of organization for struggle, the territorial transformations built over the consolidation of the disputed territories and the major clashes on issues involving the struggle for land in the current situation. The historical dialectical materialist method allowed us to obtain the essence of the reality studied within the subject-object relationship, as well as the work with the theoretical clarity of class antagonisms. Through this method, it was possible to make a theoretical and methodological return to the geographical science, giving a contribution to the debate surrounding the concepts of Space, Territory and Peasant Movement. / A expansão do modelo capitalista e de suas relações no campo não criou apenas uma classe latifundiária enriquecida e organizada, gerou também uma classe camponesa expropriada que passou a lutar por sua reprodução alicerçada na luta pela posse da terra. Materializou-se, no movimento contraditório e conflitivo de luta de classes, a disputa territorial entre uma histórica classe dominante agrária a serviço do capital mundializado e uma massa de camponeses pobres proletarizados e/ou sem terra que ergueu a bandeira da luta pela terra e pela Reforma Agrária em todo o Brasil. Desse contexto, nasce, na história mais recente do país, um processo de formação e fragmentação de movimentos sociais camponeses, como por exemplo, a formação do MST e de suas dissidências. Inserida neste quadro histórico de fragmentação, divergências e dissidências, a Liga dos Camponeses Pobres (LCP) é um movimento social que surgiu logo após o conflito da fazenda Santa Elina em 1995, episódio que ficou conhecido como Massacre de Corumbiara , e nos provocou o anseio pela investigação científica ao conhecermos a sua proposta combativa. Nesta perspectiva, o presente trabalho teve o objetivo de se aprofundar em análises sobre a luta pela terra na conjuntura atual, tomando como referência as ações empreendidas pela Liga dos Camponeses Pobres na luta pela terra em territórios nordestinos. Desta forma, através do estudo dos processos de formação e de espacialização da LCP, foi possível analisar as suas formas de organização de luta, as transformações territoriais construídas ao longo da consolidação dos territórios disputados e os principais embates acerca das questões que envolvem a luta pela terra na conjuntura atual. Para tanto, o método materialista histórico dialético nos permitiu obter a essência da realidade estudada dentro da relação sujeito-objeto, assim como o trabalho com a clareza teórica dos antagonismos de classes. Através deste método, também foi possível fazer um retorno teórico-metodológico à ciência geográfica, dando uma contribuição ao debate que envolve os conceitos de Espaço, Território e Movimento Camponês.
228

Capital, Estado e a lógica dissimulada das políticas de crédito no processo de expropriação e sujeição do trabalho no campo

Rodrigues, Vanessa Paloma Alves 05 December 2012 (has links)
Esta disertación tiene como objetivo reflejar sobre la relación del Estado como mediador del Capital/Labor a través de la implantación e implementación de las Políticas Públicas en el campo, y analizar críticamente si estas constituyen formas de superación de las desigualdades socio espaciales, particularmente en el proceso de la financiarización de la economía. Para alcanzar este objetivo buscamos desvelar el contenido y el sentido de las transformaciones que pasan en el campo ylas consecuencias que estas imponenen la producción campesina, exponiendo las conexiones del capital y su relación con el Estado. Se buscó a partir del método del materialismo histórico dialéctico, entender como las contradicciones en el modo de producción capitalista se materializan en la actualidad del campo brasilero, conlos rebatimientos de las Políticas Públicas en el municipio de Lagarto/SE, una vez que este se inscribe en el contexto de la producción agraria nacional/mundial volviéndose dependiente de los intereses externos del capital. En este sentido, esta disertación analiza las contradicciones escamoteadas en los discursos y acciones del Estado, vía Políticas Públicas para las unidades de producción familiar campesina, que bajo el discurso de la inclusión social, subordina, atrae, coopta, haciendo uso político de la miseria, de las reivindicaciones sociales, mientras estrategia política centrada en crear una falsa apariencia de la realidad vía discurso de ciudadanía, provocando la aceptación pasiva de la mutación general de las relaciones sociales y de labor. Es en ese contexto que surgieron las políticas de crédito a ejemplo del PRONAF, que cumple el papel de metamorfosear el campesino en agricultor familiar, en empresario del campo, influenciando su inserción en el mercado externo; produciendo fuerte dependencia de insumos, máquinas, equipamientos, financiamiento y asistencia técnica; impulsando en proceso de agroindustrialización de la producción; garantizando el avanzo de la expropiación de tierras camposinas, y al mismo tiempo, convirtiéndose un mecanismo que transfiere riqueza para la esfera financiera, vía lucro generado por los juros de deudas. Lo que podemos concluir con esta pesquisa, es que, al actuar como mediador en los conflictos, el Estado, en ningún momento tiene como estrategia alterar las estructuras de dominio históricamente establecidas por los grandes grupos del capital agrario y financiero. Es en el imperativo del capital, en la énfasis del lobby del agronegocio, de la pluriactividad y de la agricultura familiar, que viene estableciéndose las Políticas Públicas para la producción familiar, con el propósito de la conversión del campesino en proletario rural, fuerza de trabajo para el capital, constituyendo en su conjunto, estratagemas, liames, regulaciones, formas de viabilidad de la reproducción ampliada del capital, para efectuar la transición del territorio campesino en territorio del capital, intensificando desigualdades, hambre y degradación humana. / Esta dissertação tem como objetivo refletir sobre a relação do Estado como mediador do Capital/Trabalho através da implantação e implementação das Políticas Públicas no campo, e analisar criticamente se estas constituem formas de superação das desigualdades sócio espaciais, particularmente no processo da financeirização da economia. Para alcançar este objetivo buscamos desvelar o conteúdo e o sentido das transformações que perpassam no campo e as consequências que estas impõem na produção camponesa, expondo as conexões do capital e a sua relação com o Estado. Buscou-se a partir do método do materialismo histórico dialético, entender como as contradições no modo de produção capitalista se materializam na atualidade do campo brasileiro, com os rebatimentos das Políticas Públicas no município de Lagarto/SE, uma vez que este se inscreve no contexto da produção agrária nacional/mundial tornando-se dependente dos interesses externos do capital. Neste sentido, esta dissertação analisa as contradições escamoteadas nos discursos e ações do Estado, via Políticas Públicas para as unidades de produção familiar camponesa, que sob o discurso da inclusão social, subordina, alicia, coopta, fazendo uso político da miséria, das reivindicações sociais, enquanto estratégia política centrada em criar uma falsa aparência da realidade via discurso de cidadania, provocando a aceitação passiva da mutação geral das relações sociais e de trabalho. É nesse contexto que surgiram as políticas de crédito a exemplo do PRONAF, que cumpre o papel de metamorfosear o camponês em agricultor familiar, em empreendedor do campo, influenciando a sua inserção no mercado externo; gerando forte dependência de insumos, máquinas, equipamentos, financiamento e assistência técnica; impulsionando o processo da agroindustrialização da produção; garantindo o avanço da expropriação de terras camponesa, e ao mesmo tempo, tornando-se um mecanismo que transfere riqueza para a esfera financeira, via lucro gerado pelos juros de dívidas. O que podemos concluir com esta pesquisa, é que, ao atuar como mediador nos conflitos, o Estado, em nenhum momento tem como estratégia alterar as estruturas de domínio historicamente estabelecidas pelos grandes grupos do capital agrário e financeiro. É no imperativo do capital, na ênfase do lobby do agronegócio, da pluriatividade e da agricultura familiar, que vem sendo estabelecidas as Políticas Públicas para a produção familiar, como propósito da conversão do camponês em proletário rural, força de trabalho para o capital, constituindo em seu conjunto, estratagemas, liames, regulações, formas de viabilização da reprodução ampliada do capital, para efetuar a transição do território camponês em território do capital, intensificando desigualdades, fome e degradação humana.
229

A hidra e os pântanos : quilombos e mocambos no Brasil (secs. XVII-XIX)

Gomes, Flávio dos Santos, 1964- 19 March 1997 (has links)
Orientador: Robert W. Slenes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-22T01:38:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gomes_FlaviodosSantos_D.pdf: 20731441 bytes, checksum: f32aadc196fffe5d5841d1cb346ce852 (MD5) Previous issue date: 1997 / Resumo: Em todas as áreas das Américas Negras onde se estabeleceram grupos de escravos fugidos, destaca-se a maneira como se forjaram políticas de alianças entre os fugitivos com outros setores da sociedade envolvente. Assim foi também no Brasil, em todas as regiões escravistas onde quilombolas procuraram se organizar econômica e socialmente em grupos e comunidades. Tentavam manter a todo custo sua autonomia e ao mesmo tempo agenciavam estratégias de resistência junto a indígenas, taberneiros, fazendeiros, lavradores, até autoridades coloniais e principalmente aqueles que permaneciam escravos. A partir de tais estratégias e experiências -- permeadas de contradições e conflitos -- os fugitivos determinaram os sentidos de suas vidas como sujeitos de sua própria história. Nesta tese analisamos as experiências históricas dos quilombolas na Amazônia Colonial, no Maranhão e comparativamente outras áreas coloniais brasileiras, destacando como eles estavam articulados sócio-economicamente a sociedade envolvente mas também representavam uma ameaça para ela. / Abstract: In all Latin American societies where runaway slaves shaped maroon communities alternatives economy and fighting for feedom lived together with many allinace forms involving wholi colonial society. It had occured also in slave areas in Brazil where the quilombolas (maroons) organized themselves in social and economic groups and communities in order to maintain their autonomy, otherwise it may include daily relations with indians, farmers, rural workers, colonial authorities and, mainly slaves. Although these strategies -- wich involved conflict and contradictory aspects -- the runaways gave sense to their lives as subjects of their own history- In this thesis the historical experience of maroon societies in colonial amazoniam region and Maranhão will be analized. Futher the cases studied will be compared with other colonial areas, foccusing how slave communities was articulated wich the brazilian colonial society as a whole represents a threat. / Doutorado / Doutor em História
230

Proibido trabalhar : problema socioambiental dos filhos da Ilha do Cardoso, SP / Work in prohibited : social-environmental problem of the Cardoso Island's children

Gadelha, Crismere 18 November 2008 (has links)
Orientador: Carlos Rodrigues Brandão / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-11T22:36:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gadelha_Crismere_M.pdf: 2137896 bytes, checksum: 5a26efa2641889362fd4ac9cf0749474 (MD5) Previous issue date: 2008 / Mestrado / Antropologia Social / Mestre em Antropologia Social

Page generated in 0.0296 seconds