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[en] HANNAH ARENDT AND THE PROBLEM OF EVIL / [pt] HANNAH ARENDT E O PROBLEMA DO MAL

MAURO SOUZA MARQUES DA COSTA BRAGA 01 June 2021 (has links)
[pt] Esta dissertação apresenta uma breve introdução à obra de Hannah Arendt a partir do problema do mal. Seu objetivo é determinar, com base em alguns dos principais conceitos enunciados pela autora, uma solução para a controvérsia, presente na literatura filosófica, sobre a compatibilidade entre as noções de radicalidade do mal, de matriz kantiana, e de banalidade do mal, desenvolvida por Arendt. Para isso, são estudados o evento totalitário e a abordagem realizada por Arendt do problema do mal. Nesse contexto, o ponto de partida é uma análise das visões sobre a questão do mal na tradição filosófica com base em Agostinho de Hipona, Leibniz, Kant e Nietzsche. A seguir, com base no fenômeno totalitário, é analisada a radicalidade do mal, com o objetivo de compreender os horrores praticados pelos regimes nazista e stalinista durante os tempos sombrios do século XX. Posteriormente, estuda-se o julgamento de Adolf Eichmann e seu significado para a obra da autora. Naquele julgamento, apareceram três questões fundamentais: a dificuldade dos juízes de julgar um caso sem precedentes; a consciência de Eichmann; e o fenômeno da banalidade do mal. A seguir, a pesquisa apresenta uma possibilidade de compatibilizar o conceito de mal radical com o de mal banal, presentes no cânone arendtiano, a partir de uma análise da correspondência de Arendt com Gershom Scholem. Por fim, com base nas noções arendtianas de ação e liberdade, destacaremos a maneira pela qual será possível ao ser humano o retorno a si mesmo, na forma de animal político que é. / [en] This dissertation presents a brief introduction to the work of Hannah Arendt based on the problem of evil. The objective is to determine, based on some of the main concepts presented by the author, a solution to the controversy, present in the philosophical literature, about the compatibility between the notions of the radicality of evil, with Kantian matrix, and the banality of evil, as developed by Arendt. To this end, the totalitarian event and Arendt s approach to the problem of evil are studied. In this context, the starting point is an analysis of the views on the question of evil in the philosophical tradition based on Augustine of Hippo, Leibniz, Kant and Nietzsche. Then, based on the totalitarian phenomenon, the radicality of evil is analyzed in order to understand the horrors practiced by the Nazi and Stalinist regimes during dark periods of the 20th century. Subsequently, Adolf Eichmann s judgment and its meaning for the author s work are studied. In that trial, three fundamental questions emerged: the judges difficulty in judging a case without precedents; Eichmann s conscience; and the phenomenon of the banality of evil. Next, the research presents a possibility of reconciling the concept of radical evil with that of banal evil, present in the Arendtian canon, based on an analysis of Arendt s correspondence with Gershom Scholem. Finally, based on the Arendtian notions of action and freedom, we will highlight the way in which it will be possible for the human being to return to himself/herself, in the form of the political animal that he/she is.
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[fr] LE PÉCHÉ ET SA COMPRÉHENSION DANS L´ACTUALITÉ / [pt] PECADO E SUA COMPREENSÃO NA ATUALIDADE: ENTRE O PECADO ORIGINAL E O SÓCIO-ESTRUTURAL

MARCOS VINICIO MIRANDA VIEIRA 14 April 2004 (has links)
[pt] A questão do pecado no mundo moderno torna-se um desafio, principalmente em vista dos novos paradigmas. Após um período de pouco interesse teológico em relação ao pecado, o Concílio Vaticano II impulsiona a reflexão na busca de seu aprofundamento. Hoje, é oportuno um repensar do tema do pecado, de um modo bem fundamentado e retomando a questão a partir de um enfoque histórico-teológico. Nesta dissertação, propomos um enfoque sistemático e amadurecido sobre os mais diversos ângulos e abordagens da questão do pecado. Nosso estudo é baseado num enfoque que passa pela realidade desde o ontem para chegar a uma compreensão do tema, frente às perspectivas teológico-pastorais nos dias atuais. Daí, também, uma abordagem sobre o Pecado Original e o Sócio-Estrutural. / [fr] La question du péché dans le monde actuel devient un défi, surtout en ce qui concerne les nouveaux paradigmes. Après une période où il n´y avait pas beaucoup d´intérêt théologique en relation au péché, le Concílio Vaticano II a montré la grande necessité de se faire une refléxion plus profonde sur cette question-là. Donc, aujourd´hui c´est opportun repenser le thème du péché d´une manière profonde en reprenant la question, à partir d´une abordage historique-théologique. Dans cette dissertation, nous proposons faire une étude systématique et mature sur les divers angles et discussions de la question du péché. Cet étude est basé sur la question qui passe par la réalité d´hier, pour arriver à une compréhension du péché, en face de les perspectives théologique-pastorales de l´actualité. Nous proposons aussi faire une abordage du Péché Originel et le Péché Socio-Structurel.
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Approche phénoménologique et vécu non duel / Phenomenological approach and non-dual living / Perspectiva fenomenológica y vivencias no duales / Approccio fenomenologico e vissuto non duello / Avvicinera fenumenulogica è campà non-duali

Rouvier, Shanti 15 December 2017 (has links)
Le thème de la « non dualité » (advaïta vedanta) ouvre sur des questions liées à un vécu au-delà de nos identifications, dont celles à notre corps et à un « moi » séparé. Nous nous appuyons sur la rencontre avec des personnes témoignant d’un vécu « non duel », dans une approche phénoménologique. Cette recherche aspire à donner un nouvel ancrage à la psychologie, dans le terreau de la philosophie. D’autres questions sont abordées, telles que celles de l’identité, de nos représentations, de la réalité, de la pensée et de sa distinction d’avec la conscience, notre rapport à la souffrance, au temps, et l’intensité du vécu lorsqu’il se situe dans le présent, l’appréhension de ce qu’est la réalité pour nos témoins dans ce présent et sans la saisie par la pensée, et la disparition de la distinction sujet/objet au niveau de l’Être. Nous tentons aussi d’aborder la quête d’un absolu, en rendant compte de l’accueil de la vie telle que celle-ci nous apparaît, dans sa singularité et dans son immanence.Nous pointons aussi la difficulté de nos témoins de dire avec des mots la teneur de leur vécu, ce qui aboutit souvent à des paradoxes, mais nous tentons aussi de montrer que la rencontre est vivante et que ce n’est pas tant ce qui se dit, que ce qui sous-tend ce qui est dit, qui a valeur de vérité et d’authenticité. Le vécu « non duel » nous permet ainsi d'envisager une écoute libre de la pensée limitante, ancrée dans une résonance corporelle et émotionnelle. Enfin, il donne à la Conscience une dimension essentielle, à la fois de respect de ce qui se donne à voir et à entendre, et de réponse possible à la quête de l’Être qui sommeille en tout être humain. / The theme of "non duality" (advaïta vedanta) raises questions regarding living beyond our identifications, such as identifications with our body and with a separate “me". We build on meetings with people testifying of a non-dual living, and we do so with a phenomenological approach. This research aspires to give psychology a new anchorage in philosophy’s fertile ground.Other questions are approached, such as those of identity, of our representations, of reality, of thought and its distinction from consciousness, also raised are questions on our relation with suffering, with time, with the intensity of living when this living is situated in the present, with the apprehension of what reality is for our witnesses in this present without the grasp of thought, and with the end of the distinction subject/object at the level of the Being. We also try to tackle the topic of the quest for the absolute, while reflecting on the way we can welcome life as it appears to us, in its uniqueness and its immanence.We also point out the difficulty for our witnesses to put into words the content of their living, a situation which often leads to paradoxes. On the other hand, we also try to show that the meeting is full of life, and that it is not so much what is said than what underlies what is said - including the silence and the presence –that bears truth.Non-duality thus allows us to consider a listening free from limiting thought, anchored in a physical and emotional resonance. Lastly, it gives Consciousness an essential dimension, that of respect for what is given to be seen and to be heard, and that of a possible answer for the quest of Being which lies dormant in every human being. / El tema de la « no dualidad » (advaita vedanta) nos lleva a entender que las vivencias van másallá de nuestras identificaciones, incluso aquellas relacionadas con nuestro cuerpo y con un« yo » diferenciado.Nos apoyamos en el encuentro con personas que comparten su testimonio sobre vivencias« no duales » desde una perspectiva fenomenológica. Intentamos así apropiarnos lo másíntimamente posible de la capacidad de interpelación de estas vivencias evitando cualquierinterpretación. Esta investigación aspira a ofrecer un nuevo arraigo en la psicología dentro delámbito de la filosofía y a su capacidad de iniciar el proceso de descubrimiento del ser y delsujeto « conocedor ».También profundizo en otras cuestiones como aquellas relacionadas con la identidad, nuestrasrepresentaciones, de la realidad, del pensamiento y su diferenciación con la conciencia. Asímismo, nuestra relación con el sufrimiento, con el tiempo y la intensidad de lo vivido cuandoéste se hace presente. Abordamos igualmente la aprehensión de lo que es la realidad para laspersonas que compartieron su testimonio de este presente sin ser captado por el pensamientoy finalmente, la desaparición de la diferenciación entre sujeto y objeto a nivel del Ser.Intentamos igualmente plantearnos el deseo de búsqueda de un absoluto, relatando la acogidade la vida tal cómo se nos presenta en su singularidad e inmanencia.Consideramos importante señalar la dificultad para nuestros entrevistados de nombrar elcontenido de sus vivencias, lo que nos lleva a menudo a paradojas y, como una vez esaspalabras son dichas, pueden atraparnos en la cárcel de las certezas del saber. Sin embargointentamos también demostrar que el encuentro tiene vida y que no es tanto lo dicho como losobreentendido que tiene valor de verdad y autenticidad, incluso el silencio y el peso de unapresencia.La vivencia « adual » nos permite contemplar una escucha libre del pensamiento limitadorenraizado en una resonancia corporal y emocional. En conclusión, es la vivencia « adual » laque da a la Consciencia una dimensión esencial a la vez de respeto de lo que se ofrece a ver ya entender y de respuesta posible a la búsqueda del Ser latente en todo ser humano. / Il tema della « non dualità », advaïta vedanta, apre su delle domande legate ad un vissuto al dilà delle nostre identificazioni di cui queste al nostro corpo ed a un « io » diviso.Ci appogiamo sull’incontro con le personne che manifestano di un vissuto « non duello », in unapproccio fénomenologico. Tentiamo di afferare questo vissuto al più vicino a ciò che puòvenire ad interrogarci, evitando le interpretazione. Questa ricerca aspira a dare un nuovoancorraggio alla psicologia, nel concime della filosofia, ed in ciò che questa ultima porta in essodi messa in moto un movimento d’un processo di scoperta dell’essere e del « soggettoconoscente ».Altre temi sono abbordate, come queste dell’identità, delle nostre rappresentazioni, della realtà,del pensièro e della sua distinzione della coscienza, il nostro rapporto alla sofferenza, al tempo,e l’intensita del vissuto quando si trova nel presente, l’apprensione di ciò che è la realta per inostri testimoni in questo presente e senza inserimento del pensiero, e la scomparsa delladistinzione soggetto/oggeto al livello dell’essere. Tentiamo anche di abbordare la ricerca di unassoluto en che rende conto dell’accoglienza della vita come questa c’appare, nella suasingolarità e nella sua immanenza.Puntiamo anche la difficoltà dei nostri testimoni di dire con le parole il contenuto della loroesperienza, ciò che spesso porta ai paradossi e anche come una volta affermati le parolepossono richiudersi come una trappola, quello del sapere. Ma tentiamo anche di monstrare chel’incontro è vivente e che ha valore di verità, non tanto ciò che se dice che ciò che sottende ciòche è detto, e di autenticità, compreso il silenzio ed il contenuto di una presenza.Il vissuto « non duello » ci permette cosi di considerare un ascolto libero del pensiero limitativo,radicato in una risonanza corporea ed emotiva. Finalmente dà alla coscienza una dimenzioneessenziale, al tempo stesso di rispetto di ciò che si da a vedere ed a sentire, e di rispostapossibile alla missione dell’essere che sta dormendo in ogni essere umano. / U tema di a « non dualità », advaïta vedanta, cunduci à quistioni ligati à un campà aldilà d'inostri idintificazioni, trà i quali quilli à u nostru corpu è à un mè stessu staccatu.Ci appughjemu à nant'à u scontru cù parsoni testimuniendu d'un campà "non-duali" in un’avvicinera fenumenulogica. Pruvemu à pighjà stu campà u più strettu di ciò ch'ellu pò venaintarrugà trà mezu à no, evitendu l'intarpretazioni. Sta ricerca brama di dà un zocculu novu à apsiculugia, in u tarricciu di a filusuffia, chì porta in pettu a missa in baddu d'un prucessu discuparta di l'Essaru è di u sughjettu cunniscenti.D'altri quistioni sò avvicinati, com’è quilli di l'idintità, d'i nostri raprisintazioni, di a rialità, di upinsà è di a so distinzioni da incù a cuscenza, u nostru rapportu cù u patimentu, u tempu,l'intinsità di u campà quand'ellu si poni ind'u prisenti, circà di piddà ciò chì hè a rialità pà i nostritestimoni ind’è stu prisenti è senza essa chjappu da u pinsà, è a disparizioni di a distinzionisughjettu/ughjettu à u livellu di l'Essaru. Pruvemu dinò à evucà a cerca di un assulutu,rendendu contu di l'accogliu di a vita tali ch’ella ci si figura, in a so singularità è in a soimmanenza.Puntemu dinò a difficultà d'i nostri testimoni di dì incù parolli u cuntinutu di u so campà, ciò chìsbocca cunduci à spessu à paradossi è dinò comu una volta cacciati ditti i parolli si ponirichjoda com’è una trappula, quilla di u sapè, ma pruvemu dinò à mustrà chì u scontru hè vivu èchì ùn hè tantu ciò chì si dici, chì susteni ciò chì hè dittu, chì t'hà un valori di verità è disputichezza, includendu u silenziu è l’esistenza u tenidori d'una prisenza.U campà "non duali" ci parmetti cusì di pruspettà un ascoltu libaru di u pinsà limitanti, ancuratuin un ribombu curpurali è emuziunali. Insomma, dà à a Cuscenza una diminsioni essenziali,attempu di rispettu di ciò chì si dà à veda è à senta, è di risposta pussibuli à a cerca di l'Essaruchì durmiciulighja in ogni umanu.
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Forma y Consciencia: Fundamentos para una Teoría Yántrica del Dibujo

Sevilla Seguí, Clara María 02 May 2016 (has links)
[EN] This PhD in Fine Arts is the introduction to a Yantric Theory of Drawing as a result of researching plastic forms from the universal principles present in perceptive reality. Based on the yantra as an active element in the drawing of a integral mandalic vision, Drawing re-presents a vision of the world based on aesthetic distance, in which the sum and multiplication of all the parts is contemplated from one point of view, a naked eye. This perspective is transdimensional, whereby co-creative man is capable of making his own vision real, enjoying the aesthetic experience through the practice of Art. Art is the fifth element in which contact with Beauty takes place in a disinterested way. This thesis in its Form and Consciousness explores the fundaments of these aesthetic formulations through its most yogic roots in India. We will add a metaphor to such aesthetic formulations and explain them through the voice of the artist, in which the process of transmutation of the matter, the transformation of the Nature into Art takes place. The shilpi yogi is the inspiration and aspiration of the being which indwells the imagery artist who develops images of himself, the imprints of personal consciousness transcended through transpersonal art forms. Its being, its Presence, can be modulated through plasticity, from the purest abstraction to the finest figurative art. This thesis represents a plastic voyage to the very heart of India, in which an artist and a sadhu go hand in hand as a symbolic encounter between indosophy and the sublime plastic representative of the tragedy of duality, sunk in life under the weight of chiaroscuro. Light is the Great Symbolic Metaphor and the primordial object of the mystery of Science. The space of the heart is the fifth plastic element on which we base our Yantric Theory of Drawing. We use this to reintegrate the coherence of Art from all times and places, reinterpreting it from an optimistic historical standpoint. Drawing gives us the power to make this real (maya-magic), through the yantric vision. This thesis is the foundational preface to a way to make real the dream of the imagined, a function which Art, the original inoculant, has had throughout history. Such a possibility of form-function-power is endorsed by the most ancient foundations of civilization: the great symbolic potential which was crystalised in Man, the complex system of ancient times which doesn't respond to limits, but rather to constellations, the tantra, inspiration and aspiration of quantic meta-physics. / [ES] Esta tesis doctoral en Bellas Artes es la introducción de una Teoría Yántrica del Dibujo como resultado de una investigación de la forma plástica desde principios universales presentes en la realidad perceptiva. Basada en el yantra como elemento activo dibujístico de una visión mandálica integral, el Dibujo viene a re-presentar una visión del mundo basada en la distancia estética, en la que la suma y multiplicación de todas las partes es contemplada desde un punto de vista y un ojo genuino, transdimensional, en el que el hombre co-creativo es capaz de realizar su propia visión y disfrutar de la experiencia estética a través de la práctica del Arte. El Arte es el quinto elemento en el que el contacto con la Belleza de modo desinteresado tiene lugar. Esta tesis, como Forma y Consciencia explora los fundamentos de estas formulaciones estéticas, a través de sus raíces más yóguicas, en India. A tales formulaciones estéticas les añadimos una metáfora y las explicamos a través de la voz del artista, en el que se da el proceso de transmutación de la materia, la transformación de la Naturaleza en Arte. El silpi yogui es la inspiración y aspiración del ser que habita en el artista imaginero, quien desarrolla sus propias imágenes o la huella de la consciencia personal que se supera a sí misma a través de la plástica de lo trans-personal. Su ser, solo Presencia, se deja modular en el vehículo plástico desde la más pura abstracción a la más fina figuración. Esta tesis representa un viaje plástico al corazón de la India, en el que van de la mano una artista y un sadhu como encuentro simbólico de la indosofía y el sublime representante plástico de la tragedia de la dualidad, sumido en la vida y el peso del claroscuro. La Luz es la Gran Metáfora simbólica y el objeto de misterio primordial de la Ciencia. El espacio del corazón es el quinto elemento plástico en el que se basa nuestra Teoría Yántrica del Dibujo para reintegrar la coherencia del Arte de todos los tiempos y lugares, desde un punto de vista histórico optimista que está en nuestras manos hacer real (magia-maya), a través de la visión yántrica para el Arte, a que da pie el Dibujo. Esta tesis es el prolegómeno fundacional de una vía de hacer real el sueño de lo imaginado, como ha venido haciendo el Arte como inóculo original a lo largo de la Historia. Tal posibilidad de forma-función-poder está avalada por los más antiguos fundamentos de la civilización, el gran potencial simbólico que fue posible cristalizar en el Hombre, el sistema complejo de la antigüedad que no responde a límites, sino a constelaciones, el tantra, inspiración y aspiración de la meta-física cuántica. CLARA M. SEVILLA SEGUÍ / [CA] Aquesta tesi doctoral en Belles Arts és la introducció d'una Teoria Iàntrica del Dibuix com a resultat d'una investigació de la forma plàstica des de principis universals presents en la realitat perceptiva. Basada en el iantra com a element actiu del dibuix d'una visió integral del mandala, el Dibuix vindria a re-presentar una visió del món basada en la distància estètica, en què la suma i multiplicació de totes les parts és contemplada des d'un punt de vista i un ull genuí, "transdimensional", en què l'home co-creatiu és capaç de realitzar la pròpia visió i gaudir de l'experiència estètica a través de la pràctica de l'Art. L'Art és el cinquè element en què el contacte amb la Bellesa hi té lloc de forma desinteressada. Aquesta tesi, en tant que Forma i Consciència, explora els fonaments d'aquestes formulacions estètiques mitjançant unes arrels basades en sistema del ioga, pel que fa a l'Índia. A aitals formulacions estètiques els afegim una metàfora, i les expliquem per mitjà de la veu de l'artista, l'individu en qui es produeix el procés de transmutació de la matèria, la transformació de la Natura en Art. El silpi iogui és la inspiració i aspiració de l'ésser que habita en l'artista imaginer, qui desenvolupa les seves pròpies imatges o l'empremta de la consciència personal que se supera a si mateixa a través de la pràctica d'allò trans-personal. El seu ésser, tan sols Presència, es deixa modular en el vehicle plàstic des de la més pura abstracció fins a la figuració més fina. Aquesta tesi representa un viatge plàstic al cor de l'Índia, en què una artista i un sadhu, plegats, conflueixen de manera simbòlica en la indosofia i el sublim representant plàstic de la tragèdia de la dualitat, immers en la vida i el pes del clarobscur. La Llum és la Gran Metàfora simbòlica i l'objecte primordial de la ciència. L'espai del cor és el cinquè element plàstic en què es basa la nostra Teoria Iàntrica del Dibuix, el propòsit del qual consisteix a reintegrar la coherència de l'Art de tots els temps i llocs, des d'un punt de vista històric i optimista, que tenim a les nostres mans convertir en real (màgia-maia) a través de la visió iàntrica per a l'Art, a què dóna peu el Dibuix. Aquesta tesi és el prolegomen fundacional d'una via per tal de materialitzar el somni respecte d'allò imaginat, com ha vingut fent l'Art com a inòcul originari al llarg de la Història. Aquesta possibilitat de forma-funció-poder és avalada pels més antics fonaments de la civilització, el gran potencial simbòlic que fou possible cristal·litzar en la figura de l'Home, el sistema complex de l'antiguitat que no respon a límits, sinó a constel·lacions, el tantra: inspiració i aspiració de la meta-física quàntica. / Sevilla Seguí, CM. (2016). Forma y Consciencia: Fundamentos para una Teoría Yántrica del Dibujo [Tesis doctoral]. Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/63259

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