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Cartografias com crianças: composições e paisagens que afirmam o desejo de uma vida contidaMEDEIROS, F. V. 31 July 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-07-31 / Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma, até quando o corpo pede um pouco mais de alma, a vida não para... Enquanto o tempo acelera e pede pressa, eu me recuso, faço hora, vou na valsa, a vida é tão rara... Como um canto à Paciência de Lenine, aos detalhes, ao desapercebido, ao que produz diferença, escreve com outros arranjos, outros ritmos, outras sutis composições, versos de uma melodia-pesquisa. Possíveis atravessamentos dos encontros, das conversas, das experiências como arte de acompanhar alguns movimentos desterritorializados, rizomáticos. Escrita-trama, enovelamentos de uma cartografia. Linhas que vão e que vêm, saltam, dançam e se escondem ao gosto dos desejos, das performances entre entre platôs. Pesquisa engendrada com o pensamento de Deleuze e de tantos outros... Deslocamentos provocados por um voo Plunct Plact Zum: viagens de um Carimbador Maluco, música-força, pedra de toque das problematizações de uma aventura que se produziu entre o corre-corre das crianças e entre os passos dos adultos. Uma música-agenciamento, passagem de novas ideias nas linhas da produção de si. Pensamento-desejo das cartografias do território das crianças que se agenciou nos meandros da Educação Infantil. Vida bonita de um canto: Onde é que vocês pensam que vão? Passeia por uma geografia, espaço do entre, encontro céu e mar, voa-rema. Criação de mundos. Arte do pensamento. Escorrega em solo de material molar e molecular, cava algumas linhas de fuga, lapidando pedras do tempo cronológico e polindo imagens da experiência que irrompe do olhar, do sorriso, do abraço e das invenções das crianças. Por rochas e ruínas, vales e montanhas, cachoeiras de ideias, céu claro e escuro, nuvens e trovoadas, ruídos e cantos, desenha com as conversas-questões uma maneira de viver, de pensar, de se constituir humano, demasiadamente humano. Uma vida bonita entre composições e paisagens... Escrita gaguejante... outros possíveis. Será arte? Eis a questão.
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O Ahasverus de RawetBrisolara, Maria Isabel Teixeira January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:24:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / Este trabalho tem como objetivo a análise da novela Viagens de Ahasverus à terra alheia em busca de um passado que não existe porque é futuro e de um futuro que já passou porque sonhado, do autor Samuel Rawet, com o intuito de pensar na metamorfose e no devir como um procedimento estético que remete a uma ética para a problemática da identidade no contemporâneo. Além disso, pretende-se também analisar o modo como o narrador transgride a linguagem, como a alteridade é exercitada no texto - na ocupação de diferentes corpos por parte do protagonista, na transitoriedade da escrita - para enxergar, por fim, a literatura como meio de rasura e reflexão ética frente aos fanatismos nacionalistas e religiosos tão vivenciados no momento presente.<br> / Abstract : This work aims to analyze Samuel Rawet?s novel Viagens de Ahasverus à terra alheia em busca de um passado que não existe porque é futuro e de um futuro que já passou porque sonhado, intending to think the metamorphosis and the Becoming as an aestethic procedure that refers to an ethics for the contemporary identity issue. Besides, I also intend to analyze the narrator?s way of transgressing the language, and how alterity is exercised throughout the text ? by the protagonist?s occupancy of different bodies, in writing?s transitoriness ? to visualize, in the end, literature as a mean for erasure and ethical reflection front the nationalistic and religious fanaticism so experienced at the present moment.
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Arquitetura inatual como arquitetura da diferença: (uma comunicação de afetos e durações)Barbieri, Maria Júlia [UNESP] 25 August 2006 (has links) (PDF)
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barbieri_mj_me_bauru.pdf: 489101 bytes, checksum: 793e4b2ff1f725ec0b6139f6942106a3 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Este trabalho está voltado para a comunicação, mas a concebe como interface da arquitetura, entendendo que comunicar é próprio da arquitetura e dos objetos que ela produz. Além disso, admite-se que o caráter midiático é próprio do processo de criação na arquitetura, contanto que coloque o indivíduo e o espaço numa relação constante de troca. Tal relação é legítima por princípio. Por isso, recorreu-se a uma pragmática predominantemente filosófica no uso dos conceitos que fundamentam a abordagem da arquitetura utilizada neste trabalho, os quais foram extraídos da filosofia de Gilles Deleuze, filósofo francês contemporâneo de quem emprestamos algumas de suas interpretações sobre alguns conceitos fundamentais de Espinosa e Bergson, principalmente o de afeto, um movimento essencial entre partículas que compõem um corpo; o de duração, um movimento que é condição para se penetrar numa realidade que é imanente e criadora; e o de devir, movimento que é da ordem do imperceptível, que atua em dupla direção e que faz a constituição do espaço oscilar entre a linha, a partícula e o imaterial. / This work is turned to communication, but conceives it as an interface of the architecture, understanding that to communicate is characteristic of the architecture and of the objects that it produces. In addition to that, it is admitted that mediatic character is proper for the creation process in the architecture, since it places the individual and the space in a constant relationship of exchange. Such relationship is, by principle, legitimate. For that reason, it had appealed to a predominantly philosophical pragmatics in the use of the concepts that lay the foundation of the architectonic approach used in this work and that had been extracted from the philosophy or Gilles Deleuze, a contemporary French philosopher from whom we borrow some of its interpretations about some fundamental concepts from Spinoza and Bergson, mainly the concepts of affection, an essential movement among particles that composes a body, o duration, a movement that is a condition to penetrate into a reality that is immanent and creative; and of to become, a movement that is of the order of the imperceptible, that actuates in double direction and that makes the space constitution oscillate among the line, the particle and the immaterial.
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Entre-infâncias: movimentos nômades do recreio infantilPretto, Adriana de Oliveira 05 January 2017 (has links)
Submitted by FERNANDA DA SILVA VON PORSTER (fdsvporster@univates.br) on 2017-06-08T18:05:22Z
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2017AdrianadeOliveiraPretto.pdf: 3026488 bytes, checksum: 9ac1173c307144f427c2ab22d4f5f570 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Lisboa Monteiro (monteiro@univates.br) on 2017-06-11T17:21:01Z (GMT) No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2017-06 / CAPES/UNIVATES / Movimentos nômades de uma infância. Deslocamento, atmosfera, força, devir. Como? Deslocam-se como as dunas no deserto, como ventos que devastam. Paisagem que é sempre outra. Viajam? Atravessam distâncias, sem se arredar. Quilômetros sem desabitar. Viajam até quando estão parados. Um espaço liso que escoa do estriado, linhas que não são traçadas retas e que percorrem toda a dissertação: o que dizem as crianças em seus movimentos nômades? Como produzem fluxos em meio a devires-infantis? Cenário: recreio infantil de uma escola pública. Tablado: a força dos fluxos infantis. Atenta-se à passagem de um estado a outro, ao que pulsa, grita, ecoa, inspira, ondas de intensidade, sensações fugidias. Um cenário carregado de fragmentos nômades que possibilitam movimentar forças. Um palco cheio de vida, movimentos, risos, fluxos, vidências, expressões de pensamento. Abandono? De uma cronologia. Recusa-se o jogo do corpo exausto, disciplinado, caráter majoritário sugerindo outros possíveis sentidos. Estranha-se. Desautomatiza-se. Novas paisagens. Mapeiam-se, assim, outras possibilidades afetivas. Para tanto, recorre-se a algumas ferramentas conceituais produzidas e orientadas pelas pistas que surgiram ao longo do processo de investigação e aproximações de autores como Gilles Deleuze, Félix Guattari, Michel Foucault e algumas de suas multidões. Pensar a infância por essa perspectiva é pensar numa suspensão de verdades, é estar atento às novas configurações contemporâneas, suspender tramas discursivas que constituem modos de ser e pensar, modos pelos quais temos produzido verdades e temos investido poderes na constituição de identidades-criança. O percurso desta pesquisa constituiu-se a partir do método cartográfico; a pesquisadora buscou estar atenta ao que um grupo de crianças diz e pensa, ao modo como o grupo movimenta nomadicamente o pensamento – isso não com o intuito de encontrar uma nova forma infância, mas outras formas, outras relações mais informes da infância. As linhas de escrita propõem-se a funcionar como entoados poéticos; a cada instante, tudo se renova, e a paisagem é redesenhada constantemente. Ao longo da investigação, fluxos, lampejos, escutas provocam movimentos convidando a ver a vida infantil como recriação de si, com todas as forças inventivas em constante devir. / Nomadic movements of a childhood. Displacement, atmosphere, force, becoming. How? Displacement like desert dunes, with devastating winds. A sight that is always different. Do they travel? They cross distances, without moving away. Kilometers without displacement. They travel even when they are still. A smooth space that runs off the striated, straightly traced lines that go through the dissertation: what do children say in their nomadic movements? How do they produce flows amidst a child-becoming? Scenario: school break at a public school. Stage: the force of child flows. Attention to the passage from a state to another, to what pulses, screams, echoes, inspires; waves of intensity, fugitive sensations. A scenario full of nomadic fragments that enable us to move forces. A stage full of life, movements, laughter, flows, clairvoyance, expressions of thoughts. Abandonment? Of a chronology. Refusal of the game of an exhausted, disciplined body, a major character suggesting other possible meanings. We find it strange. It is des-automated. New landscapes. To this end, we resorted to some conceptual tools produced and guided by clues that emerged along the investigation process and approximation to authors such as Gilles Deleuze, Felix Guattari, Michel Foucault and some of their followers. Thinking about childhood from this perspective is to think in a suspension of truths, it is to be attentive to the new contemporary configurations, to suspend discursive plots that constitute ways of being and thinking, ways through which we have produced truths and used powers in the constitution of child-identities. The trajectory of this research was traced by means of the cartographic method; the researcher attempted to be aware of both what a group of children say and think, and the way the group nomadically moves their thoughts – not aiming to find a new form of childhood, but rather other forms, other formless relations of childhood. The written lines are intended to function as poetical intonations; every moment, everything is renewed, and the landscape is constantly redesigned. Along this investigation, flows, flashes, and listening triggered movements, inviting us to see child life as a recreation of the self, with all the inventive forces in a constant becoming.
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Subjetividades e singularidades urbanas: na construção de um devir outro arquiteto urbanistaMarques, Monique Sanches 03 July 2013 (has links)
Submitted by Francisco Costa (xcosta@ufba.br) on 2013-07-03T13:07:46Z
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TESE Monique Sanches Marques - PPGAU-UFBA.pdf: 4606866 bytes, checksum: 109db38fb013ddb10476a0e687bbbe19 (MD5) / Approved for entry into archive by Eleonora Guimaraes(esilva@ufba.br) on 2013-07-03T21:47:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1
TESE Monique Sanches Marques - PPGAU-UFBA.pdf: 4606866 bytes, checksum: 109db38fb013ddb10476a0e687bbbe19 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-03T21:47:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
TESE Monique Sanches Marques - PPGAU-UFBA.pdf: 4606866 bytes, checksum: 109db38fb013ddb10476a0e687bbbe19 (MD5) / CNPQ/CAPES / Esta tese propõe problematizar as maneiras de pensar e agir dos arquitetos urbanistas
contemporâneos, suas formações disciplinares, suas ações no campo profissional e as
situações urbanas de hoje em que os procedimentos usuais de projeto/planejamento
arquitetônico e urbano parecem não mais abranger toda a complexidade das cidades.
No momento atual de crise da própria noção de cidade – com as idéias de não cidade,
cidades globais, genéricas, parques temáticos, urbanização generalizada,
gentrificação, e com as situações urbanas extremas das cidades marginalizadas na
periferia do mundo globalizado, como é o caso da maioria das cidades brasileiras –
tais experiências parecem demandar pelo surgimento, formaAÇÃO, legitimação ou
reconhecimento de um “devir” outro arquiteto urbanista e é nessa direção que essa
tese se abre. Num primeiro momento aborda-se o pensamento hegemônico definidor
das formações e práticas dos arquitetos urbanistas desde os modernistas para em
seguida estudar as maneiras de se pensar de arquitetos urbanistas propositores de
outras “práticas” de produção material, construtiva, arquitetônica e urbana diferentes
das recomendadas pelo pensamento dominante no campo da arquitetura e do
urbanismo. Essa pesquisa tem na filosofia pós-estruturalista francesa principalmente
extraindo alguns conceitos desenvolvidos por Gilles Deleuze, Félix Guattari e Michel
Foucault seu viés/aporte teórico. / Salvador
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Poéticas corporaisCollaço, Julia Terra Denis January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T05:10:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / Este estudo parte de uma pergunta: O que pode o corpo dançante conversar com a Educação? Nessas trilhas (o texto se posiciona por uma escrita experimental nos limites do problema, sujeito aos seus efeitos, aos seus traços improváveis), estabelecemos encontros e pensamentos que invocam uma reserva de potência possível (o ato criativo corporal) entre a Dança e a Educação. Neste sentido, outra questão emerge: Como fazer dançar a Educação? Perceber os desvios, vazar o mundo dos clichês, escutar o silêncio dos discursos, é nesses recônditos da experiência educacional que é possível, justamente, dançar o pensamento. Assim, a figura da dançarina expressa os corpos que se fundam na experimentação, corpos em devir, o corpo-metamorfose, capazes de apontar para outros modos de existir. Foi assim que o devir-criança apresentou-se como propulsor para o pensar da dança. Agenciamos a experiência de um encontro intensivo, o outro do ser e a Educação, postos naquilo que escapa de ser identificado como um caso ou com o organismo de um todo. Corpo que acolhe as múltiplas forças, corpo aberto em estado de escuta ao que é também divergente. Assim, o que a ideia da dança traz à Educação, para além dos métodos de danças escolares é, sobretudo, as luzes do Caos.<br> / Abstract : This study starts with a question: What can the dance of the body talk to the Education? In these tracks (the text stands for an experimental writing about the problem of limits, subject to its effects, its unlikely dashes), established meetings and thoughts that invoke a possible power reserve (the body creative act) between dance and Education. In this sense, another question emerges: How to make dance the Education? Notice the deviations, drain the world of clichés, listen to the silence of the speeches, are in these recesses of educational experience that can the dance thought, precisely. Thus, the figure of the dancer expresses the bodies, based on experimentation, the becoming of bodies, body-metamorphosis, able to other ways of being. That's how the child of becoming appeared as propellant to the think of the dance. We can manage the experience of an intensive encounter , the other of being and the Education, in that escapes to be identified as a case or the body like a whole. Body that hosts the multiple forces, the body opened to listen what is also divergent. So, the idea that dance brings to the Education, in addition to the methods of school dances, is the lights of Chaos, mainly.
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A doutrina transhumanista como moral transcendente & a filosofia de Deleuze & Guattari como resistÃncia Ãtica imanente na contemporaneidadeJefferson Pinheiro Lima 31 July 2017 (has links)
coordenadoria de aperfeiÃoamento de pessoal de ensino superior / This research seeks to present the post-humanist doctrine, conceptualise it, and present how this way of thinking has been utilising high-end current techno-scientific development (digital technology, genetic engineering, nanotechnology, artificial intelligence) as a promise of mankind‟s progressive improvement, having in its sights the total domination over life on the planet. Through the presentation of the research and discourse of some of transhumanism‟s most prominent theoreticians, this research seeks to demonstrate how the transhumanist philosophy constitutes as morally transcending through the technical overcoming of senses. Furthermore, it also seeks to establish what is the transhumanist philosophy‟s relation with the powers of the State and with cognitive capitalism and what are the ethical dangers of such an association, especially given its projections of infinite and unlimited betterment of the so-called human characteristics (super anthropocentrism with pretensions of immortality. In order to problematise and suggest ways of resisting the transhumanist intent, the works of Gilles Deleuze (1925-1995) and FÃlix Guattari (1930-1992) form the basis of this endeavour. These authors, by offering us a philosophy that affirms a purely inherent mode of thought, provide us with their concepts of self-transformation and of the body without organs, for example; intensive ways of living, of experimenting singularising ethics, that are not limited to the totalising moral of mere extended life promised by the transhumanists. Deleuze and Guattari propose life not as something to be conserved and improved upon at any cost, but a life as a potent existence that resists, that combine with other unique forces of life, not human, not majoritarian (to become animal, become child, become aboriginal), that configurates itself with the outside; a finite and non-evolving minoritarian life, that does not allow itself to be seduced by the salvationist discourse of the end of all suffering and of the perfecting in obedience to the majoritarian power, here represented by transhumanism. / A presente pesquisa busca apresentar a doutrina transhumanista, conceituÃ-la e demonstrar como tal maneira de pensar vem se utilizando do atual desenvolvimento tecnocientÃfico de ponta (tecnologia digital, engenharia genÃtica, nanotecnologia, inteligÃncia artificial) como promessa de aprimoramento progressivo da humanidade, tendo em vista sua mÃxima dominaÃÃo sobre a vida do planeta. AtravÃs da apresentaÃÃo das pesquisas e dos discursos de alguns de seus teÃricos eminentes, procura demonstrar como a filosofia transhumanista se constitui como moral transcendente, pela superaÃÃo tÃcnica do sensÃvel. Investiga ainda qual a sua relaÃÃo com os poderes de Estado e do capitalismo nomeado cognitivo, quais os perigos Ãticos de tal associaÃÃo com suas projeÃÃes de melhoramento infinito e ilimitado das chamadas caracterÃsticas humanas (super antropocentrismo com pretensÃes de imortalidade). De modo a problematizar e sugerir maneiras de resistir ao intento transhumanista, o trabalho se vale, sobretudo, da filosofia de Gilles Deleuze (1925-1995) e de FÃlix Guattari (1930-1992). Os autores, ao oferecerem uma filosofia que afirma um modo de pensar puramente imanente, nos proporcionam com seus conceitos de devir e corpo sem ÃrgÃos, por exemplo, maneiras intensivas de viver, de experimentar Ãticas singularizantes, que nÃo se bastam na moral totalizante da mera vida extensiva prometida pelos transhumanistas. Deleuze e Guattari afirmam a vida nÃo como algo a ser conservado e melhorado a qualquer custo, mas uma vida como existÃncia potente que resiste, que se compÃe com outras forÃas de vida Ãnicas, nÃo humanas, nÃo majoritÃrias (devir-animal, devir-crianÃa, devir-Ãndio), que se configura com o fora, vida minoritÃria finita nÃo evolutiva, que nÃo se deixa seduzir pelos discursos salvacionistas do fim de todo o sofrimento e do aperfeiÃoamento em obediÃncia ao poder majoritÃrio aqui representado pelo transhumanismo.
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O Devir-Docência das "Pessoas Grandes", Agenciado Pelos Devires-Menores do Povo-CriançaPAOLIELLO, J. 08 July 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-07-08 / Este trabalho é um convite às pessoas grandes docentes, em seu devir-criança, que habitam os territórios-CMEIáions a problematizar práticas educativas que ainda tendem às prescrições, burocratizações e clichês que insistem numa educação escolarizada com crianças. Busca, nas Filosofias da Diferença, conceitos que movimentem o pensamento e aposta nas enunciações infantis como possíveis para potencializar os processos formativos docentes a partir de uma educação-menor. Tem como principais intercessores teóricos Deleuze e Guattari, em interseção com Espinosa. Além desses autores, o presente trabalho compõe com colaboradores no campo dos currículos e cotidianos (CERTEAU, ALVES, CARVALHO, FERRAÇO, GARCIA e OLIVEIRA) bem como nos estudos com crianças e formação docente (CORAZZA, GALLO e KOHAN) da experiência (LARROSA) e da invenção (KASTRUP) e também com o povo criança e as pessoas grandes docentes com suas narrativas enunciativas que, produz uma escrita que afirma a potência das vidas nos Cmeis. Os deslizamentos com os processos de pesquisa ganham forças ao fabular, ao modo deleuziano, com o pequeno príncipe e a rosa, suas personagens conceituais, que traçam mapas intensivos com a cartografia (não)método-intervenção em composição com os estudos com os cotidianos. Como objetivos-resultados, cartografa linhas que podem ser pistas para práticas docentes que ocupam brechas em meio ao caos e afirmam a vida nos Territórios-CMEIaión como possível para uma educação-menor; linhas só pensáveis com as enunciações do povo criança.
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Uma re-inscrição kafkiana nas dobras das Memórias do Cárcerede Oliveira Ramos, Jairo 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / As instituições carcerárias se exercem como espaço extralegal sujeito ao arbítrio do poder, constituindo por excelência o primeiro elo das instituições concentracionárias. Partindo desta premissa, trata-se de pensar uma literatura menor Kafkiana, especialmente a novela Na Colônia penal e suas singularidades (desterritorialização da língua, agenciamento coletivo de enunciação e imediato político) nas malhas das Memórias do cárcere. Neste sentido, é um pensamento que mobiliza inicialmente Kafka e Graciliano Ramos enquanto escritores que fazem da produção literária uma relação imanente com o corpo. Ou seja, fazem da esqualidez, da magreza corporal a passagem de devires inauditos que um corpo petrificado de saúde dominante impossibilita. Posteriormente, por serem autores que ao conjugarem ficção, história e memória, pensam uma relação umbilical entre história e literatura para desacoplarem as subjetividades dos emparedamentos disciplinares. Assim, nesta relação rebelde entre história e literatura, há um alargamento das tensões do cárcere, possibilitando ao leitor além de um lugar privilegiado para uma crítica não somente do universo carcerário e a uma secular cultura arbitrária, como também a possibilidade de estilhaçar o Estado quando este se encontra mais enraizado em sua subjetividade. Por isso, apesar de todos os encerramentos, a prisão não é um mundo fechado e subtraído, mas um espaço que mesmo no esmagamento da máquina, brotam vidas que ativam uma micropolítica, um nó de interações maquínicas que questionam os aprisionamentos disciplinar e discursivo. Neste sentido, uma re-inscrição Kafkiana, em especial Na colônia penal nos fios das Memórias do cárcere, passa antes de tudo pela crítica afirmativa da linguagem. Esta, atravessada por relações de força. Deste modo, a re-confecção literária nas Memórias do cárcere com Franz Kafka nos faz pensar neste subsolo da língua, no imediato político, nas agitações dentro desta língua, no impuro, no informe, nas intermitências, no devir-outro da língua, aonde a vida e o real vão sendo esculpidos, nos enfrentamentos com o poder
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O animal humano e o corpo cênico / The human animal and the body scenicSilva, Eduardo Osorio 16 August 2018 (has links)
Orientador: Verônica Fabrini Machado de Almeida / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes / Made available in DSpace on 2018-08-16T00:24:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: Essa pesquisa é uma reflexão sobre o trabalho de ator. Baseia-se na prática teatral desenvolvida no grupo Boa Companhia, a partir da corporeidade animal. Os estudos realizados buscam compreender a experiência e as idéias elaboradas na construção do corpo cênico, em especial para a montagem dos espetáculos "PRIMUS" e "GALERIA 17". O trabalho baseado na corporeidade animal propiciou um encontro em meu corpo de duas forças concretas e distintas, concretas em seu aspecto físico - articulações, músculos, membros, máscaras - e distintas em sua lógica comportamental. Nesse encontro entre dois corpos diferentes surgiu um terceiro, um corpo impregnado com o corpo do outro animal, mas, ao mesmo tempo, revelador do corpo normalizado que ele desorganizava. A tese aqui desenvolvida é, por um lado, o resultado de um amplo diálogo com as idéias de alguns filósofos que construíram parte do pensamento crítico sobre a sociedade moderna ocidental, entre eles, Nietzsche, Benjamin, Foucault, Deleuze e Guattari. Por outro, é fruto da minha prática teatral. Esse embasamento teórico permitiu-me o aprofundamento em formas de conhecimento que ultrapassam os limites tradicionais de minha área de atuação, o teatro. Essa idéia de transdisciplinaridade, que caracteriza esse estudo, ofereceu-me uma visão renovada sobre o trabalho do ator / Abstract: The main subject of this research is the actor's work. It is centered in the theatrical experience of the Boa Companhia and its practice with the animal corporeity. The work explores this experience, trying to understand it through the ideas of construction of the scenic body, especially in regard to the spectacles PRIMUS and GALERIA 17. Two concrete and distinct forces are at work in my body while I am working with the animal corporeity. Concrete in their physical aspect: joints, muscles, members, masks; and distinct in their behavioral logic. Through this encounter of two different bodies emerges a third one, a body imbued by the body of the other animal, but also a body disclosing the normalized body that it disturbes. The thesis presented results of an ample dialogue with the ideas of a number of philosophers such as Nietzsche, Benjamin, Foucault, Deleuze e Guattari which have contributed to the critique of the occidental modern society. It is also based in my experience as an actor. This theoretical approach has provided me with the opportunity to study other forms of knowledge beyond the traditional ones at work in the actor's practice. The interdisciplinary idea which characterizes this thesis offers a renovated view of the theatrical practice / Doutorado / Artes / Doutor em Artes
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