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Alterações metabólicas em síndrome antissintetase / Metabolic alterations in antisynthetase syndromeAraújo, Paula Angela D\'Oliveira 20 October 2017 (has links)
Objetivos. Alta prevalência de síndrome metabólica (SM) tem sido descrita recentemente em diferentes miopatias inflamatórias idiopáticas, mas não em síndrome antissintetase (SAS). Portanto, avaliamos a frequência de SM em SAS e a associação de SM com os fatores de risco de doenças cardiovasculares e as características da doença relacionada à SAS. Métodos. Trata-se de um estudo transversal, único centro, no qual 42 pacientes consecutivos com SAS foram pareados por sexo, idade, etnia e índice de massa corporal com 84 indivíduos saudáveis, no período de 2012 a 2015. Todos os pacientes apresentavam pelo menos quatro dos cinco itens dos critérios de Bohan e Peter (1975) e também os seguintes sinais e/ou sintomas no início da doença: artrite, acometimento pulmonar, fenômeno de Raynaud, febre, \"mãos de mecânico\" e autoanticorpos antissintetases. O status da SAS foi avaliado, baseando-se nos questionários de International Myositis Assessment and Clinical Studies Group (IMACS). Os dados clínicos, laboratoriais e terapêuticos foram coletados por meio de um protocolo padronizado. A SM foi definida de acordo com a Joint Interim Statement de 2009. A análise de adipocitocinas séricas (adiponectina, leptina e resistina) foi feita através de método padronizado, enquanto que a análise de resistência insulínica foi realizada através do método de Homeostatic Model Assessment (HOMA). Resultados. A idade mediana dos pacientes com SAS foi de 41,1 anos, com predominância de etnia branca e de sexo feminino. Os pacientes apresentaram prevalência maior de SM (42,9% vs. 13,1%; P < 0,001) e valor maior de resistência insulínica, quando comparados ao grupo controle. Além disso, os pacientes apresentaram maior nível sérico de resistina, em contraste com um menor nível de leptina e similar de adiponectina, quando comparado ao grupo controle. Em uma análise adicional, quando foram comparados os pacientes com SM (N=18) e sem (N=24) SM, os primeiros apresentavam maior idade (48,7 vs. 35,4 anos; P < 0,001), com duração semelhante da doença, status da doença, esquema terapêutico, resistência insulínica e nível sérico de adipocitocinas. Conclusões. Maior frequência de SM e maior valor de resistência insulínica foram observados em pacientes com SAS, com alto nível sérico de resistina e baixo nível de leptina. Além disso, os pacientes de SAS com SM apresentavam idade mais avançada, a exemplo do que ocorrem com outras miopatias inflamatórias idiopáticas com SM / Objectives. A high frequency of metabolic syndrome (MetS) has been recently described in different idiopathic inflammatory myopathies, but not for antisynthetase syndrome (ASS). Therefore, we determined the prevalence of MetS in ASS and the association of MetS with the risk factors of cardiovascular diseases and with ASS-related disease characteristics. Methods. A cross-sectional single center study of 42 consecutive patients with ASS was conducted from 2012 to 2015. For the control group, 84 healthy individuals were matched with patients for gender, age, ethnicity and body mass index-matched, in the same period. All patients had at least four of five items of Bohan and Peter\'s criteria (1975) and also the follow signal and/or symptoms at onset of disease: arthritis, pulmonary involvement, Raynaud\'s phenomenon, fever, \"mechanics\' hands\" and antisynthetase autoantibodies. The disease status was defined, basing on the International Myositis Assessment and Clinical Studies Group (IMACS) questionnaires. Clinical, laboratory and treatment data were collected using a standardized protocol. MetS was defined according to the 2009 Joint Interim Statement. The serum adipocytokine analysis (adiponectin, leptin and resistin) was performed by standardized method, whereas the insulin resistance was performed by Homeostatic Model Assessment (HOMA) method. Results. ASS patients had a median age of 41.1 years and were predominantly female and of white ethnicity. The patients had a higher frequency of MetS (42.9% vs. 13.1%; P < 0.001) and of insulin resistance than controls. Moreover, patients had higher resistin, lower leptin and similar adiponectin levels in serum than controls. Further analysis of the ASS patients with (N=18) and without (N=24) MetS revealed that individuals with the syndrome were older (48.7 vs. 35.4 years; P < 0.001) age at disease onset and had similar disease duration, disease status, treatment, insulin resistance and serum adipocytokine levels. Conclusions. The prevalence of MetS was high in patients with ASS, who also had serum resistin and low leptin levels. Moreover, ASS patients with MetS were older at disease onset, mirroring findings seen in other idiopathic inflammatory myopathies
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Síndrome metabólica e perfil de adipocitocinas séricas em pacientes adultas jovens com dermatomiosite / Metabolic syndrome and serum adipocytokine features in young adult patients with dermatomyositisSilva, Marilda Guimarães 03 May 2016 (has links)
Objetivo. Analisar a frequência de síndrome metabólica em pacientes adultas jovens com dermatomiosite (DM) e a possível associação de síndrome metabólica com as características clínicas e laboratoriais da DM. Posteriormente, analisar os níveis séricos das adipocitocinas em pacientes com DM. Métodos. O presente estudo unicentro e transversal incluiu 35 pacientes com DM, de acordo com os critérios de Bohan e Peter, pareadas por idade e índice de massa corpórea com 48 controles saudáveis. A atividade da doença foi baseada nos parâmetros estabelecidos pelo International Myositis Assessment and Clinical Studies Groups (IMACS). A síndrome metabólica foi definida de acordo com critérios preconizados por Joint Interim Statement de 2009. Resultados. A média de idade foi comparável entre DM e o grupo controle (respectivamente, 33,2 ± 6,5 e 33,3 ± 7,6 anos), com duração média da doença de um ano. Quando comparadas aos indivíduos do grupo controle, as pacientes com DM tinham alta prevalência de síndrome metabólica (34,3 vs. 6,3%; P = 0,001), assim como altos níveis séricos de adiponectina e resistina, em contraste com baixos níveis de leptina. Estas adipocitocinas se correlacionavam com vários parâmetros da dislipidemia em pacientes com DM. Além disto, os casos de DM com síndrome metabólica (N = 12) apresentaram maior faixa etária (36,7 ± 5,6 vs. 31,5 ± 8,0 anos; P = 0,035) e maior atividade da doença do que os casos sem síndrome metabólica (N = 23). Entretanto, a distribuição de adipocitocinas foi similar entre os grupos. Conclusão. Quando comparadas ao grupo controle, as pacientes adultas jovens com DM apresentam maior prevalência de síndrome metabólica e maiores níveis séricos de adiponectina e resistina, em contraste com menores níveis séricos de leptina. Entre as pacientes, a síndrome metabólica correlacionou-se positivamente com a maior faixa etária e com a atividade da doença / Objective. To analyze the frequency of metabolic syndrome in young adult female dermatomyositis (DM) patients and to evaluate the possible association of metabolic syndrome with DM-related clinical and laboratory features. Secondarily, to analyze the serum adipocytokine levels in DM patients. Methods. The present cross-sectional single-center study included 35 DM patients according to the criteria of Bohan and Peter, who were age-, body mass index-matched to 48 healthy controls. The disease activity was based on parameter established by the International Myositis Assessment and Clinical Studies Groups (IMACS). Metabolic syndrome was diagnosed according to the criteria established 2009 Join Interim Statement. Results. The median age was comparable in both the DM and control groups (33.2 ± 6.5 and 33.3 ± 7.6 years, respectively), with median disease duration of 1 year. When compared to healthy control group, the DM patients had a higher prevalence of metabolic syndrome (34.3 vs. 6.3%; P = 0.001), as well high serum adiponectin and resistin levels, in contrast to low serum leptin levels. These adipocytokines correlated with various dyslipidemia parameters in DM patients. Additionally, DM cases with metabolic syndrome (N = 12) were older (36.7 ± 5.6 vs. 31.5 ± 8.0 years; P = 0.035) and have more disease activity index than cases without metabolic syndrome (N = 23). Nevertheless, adipocytokines distribution was similar in both groups. Conclusion. Compared to control group, Adult young female patients with DM show higher metabolic syndrome prevalence and a higher serum adiponectin and resistin levels, in contrast to lower serum leptin levels. Among the patients, the metabolic syndrome correlates positively with older age and with disease activity
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Síndrome metabólica e perfil de adipocitocinas séricas em pacientes adultas jovens com dermatomiosite / Metabolic syndrome and serum adipocytokine features in young adult patients with dermatomyositisMarilda Guimarães Silva 03 May 2016 (has links)
Objetivo. Analisar a frequência de síndrome metabólica em pacientes adultas jovens com dermatomiosite (DM) e a possível associação de síndrome metabólica com as características clínicas e laboratoriais da DM. Posteriormente, analisar os níveis séricos das adipocitocinas em pacientes com DM. Métodos. O presente estudo unicentro e transversal incluiu 35 pacientes com DM, de acordo com os critérios de Bohan e Peter, pareadas por idade e índice de massa corpórea com 48 controles saudáveis. A atividade da doença foi baseada nos parâmetros estabelecidos pelo International Myositis Assessment and Clinical Studies Groups (IMACS). A síndrome metabólica foi definida de acordo com critérios preconizados por Joint Interim Statement de 2009. Resultados. A média de idade foi comparável entre DM e o grupo controle (respectivamente, 33,2 ± 6,5 e 33,3 ± 7,6 anos), com duração média da doença de um ano. Quando comparadas aos indivíduos do grupo controle, as pacientes com DM tinham alta prevalência de síndrome metabólica (34,3 vs. 6,3%; P = 0,001), assim como altos níveis séricos de adiponectina e resistina, em contraste com baixos níveis de leptina. Estas adipocitocinas se correlacionavam com vários parâmetros da dislipidemia em pacientes com DM. Além disto, os casos de DM com síndrome metabólica (N = 12) apresentaram maior faixa etária (36,7 ± 5,6 vs. 31,5 ± 8,0 anos; P = 0,035) e maior atividade da doença do que os casos sem síndrome metabólica (N = 23). Entretanto, a distribuição de adipocitocinas foi similar entre os grupos. Conclusão. Quando comparadas ao grupo controle, as pacientes adultas jovens com DM apresentam maior prevalência de síndrome metabólica e maiores níveis séricos de adiponectina e resistina, em contraste com menores níveis séricos de leptina. Entre as pacientes, a síndrome metabólica correlacionou-se positivamente com a maior faixa etária e com a atividade da doença / Objective. To analyze the frequency of metabolic syndrome in young adult female dermatomyositis (DM) patients and to evaluate the possible association of metabolic syndrome with DM-related clinical and laboratory features. Secondarily, to analyze the serum adipocytokine levels in DM patients. Methods. The present cross-sectional single-center study included 35 DM patients according to the criteria of Bohan and Peter, who were age-, body mass index-matched to 48 healthy controls. The disease activity was based on parameter established by the International Myositis Assessment and Clinical Studies Groups (IMACS). Metabolic syndrome was diagnosed according to the criteria established 2009 Join Interim Statement. Results. The median age was comparable in both the DM and control groups (33.2 ± 6.5 and 33.3 ± 7.6 years, respectively), with median disease duration of 1 year. When compared to healthy control group, the DM patients had a higher prevalence of metabolic syndrome (34.3 vs. 6.3%; P = 0.001), as well high serum adiponectin and resistin levels, in contrast to low serum leptin levels. These adipocytokines correlated with various dyslipidemia parameters in DM patients. Additionally, DM cases with metabolic syndrome (N = 12) were older (36.7 ± 5.6 vs. 31.5 ± 8.0 years; P = 0.035) and have more disease activity index than cases without metabolic syndrome (N = 23). Nevertheless, adipocytokines distribution was similar in both groups. Conclusion. Compared to control group, Adult young female patients with DM show higher metabolic syndrome prevalence and a higher serum adiponectin and resistin levels, in contrast to lower serum leptin levels. Among the patients, the metabolic syndrome correlates positively with older age and with disease activity
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Alterações metabólicas em síndrome antissintetase / Metabolic alterations in antisynthetase syndromePaula Angela D\'Oliveira Araújo 20 October 2017 (has links)
Objetivos. Alta prevalência de síndrome metabólica (SM) tem sido descrita recentemente em diferentes miopatias inflamatórias idiopáticas, mas não em síndrome antissintetase (SAS). Portanto, avaliamos a frequência de SM em SAS e a associação de SM com os fatores de risco de doenças cardiovasculares e as características da doença relacionada à SAS. Métodos. Trata-se de um estudo transversal, único centro, no qual 42 pacientes consecutivos com SAS foram pareados por sexo, idade, etnia e índice de massa corporal com 84 indivíduos saudáveis, no período de 2012 a 2015. Todos os pacientes apresentavam pelo menos quatro dos cinco itens dos critérios de Bohan e Peter (1975) e também os seguintes sinais e/ou sintomas no início da doença: artrite, acometimento pulmonar, fenômeno de Raynaud, febre, \"mãos de mecânico\" e autoanticorpos antissintetases. O status da SAS foi avaliado, baseando-se nos questionários de International Myositis Assessment and Clinical Studies Group (IMACS). Os dados clínicos, laboratoriais e terapêuticos foram coletados por meio de um protocolo padronizado. A SM foi definida de acordo com a Joint Interim Statement de 2009. A análise de adipocitocinas séricas (adiponectina, leptina e resistina) foi feita através de método padronizado, enquanto que a análise de resistência insulínica foi realizada através do método de Homeostatic Model Assessment (HOMA). Resultados. A idade mediana dos pacientes com SAS foi de 41,1 anos, com predominância de etnia branca e de sexo feminino. Os pacientes apresentaram prevalência maior de SM (42,9% vs. 13,1%; P < 0,001) e valor maior de resistência insulínica, quando comparados ao grupo controle. Além disso, os pacientes apresentaram maior nível sérico de resistina, em contraste com um menor nível de leptina e similar de adiponectina, quando comparado ao grupo controle. Em uma análise adicional, quando foram comparados os pacientes com SM (N=18) e sem (N=24) SM, os primeiros apresentavam maior idade (48,7 vs. 35,4 anos; P < 0,001), com duração semelhante da doença, status da doença, esquema terapêutico, resistência insulínica e nível sérico de adipocitocinas. Conclusões. Maior frequência de SM e maior valor de resistência insulínica foram observados em pacientes com SAS, com alto nível sérico de resistina e baixo nível de leptina. Além disso, os pacientes de SAS com SM apresentavam idade mais avançada, a exemplo do que ocorrem com outras miopatias inflamatórias idiopáticas com SM / Objectives. A high frequency of metabolic syndrome (MetS) has been recently described in different idiopathic inflammatory myopathies, but not for antisynthetase syndrome (ASS). Therefore, we determined the prevalence of MetS in ASS and the association of MetS with the risk factors of cardiovascular diseases and with ASS-related disease characteristics. Methods. A cross-sectional single center study of 42 consecutive patients with ASS was conducted from 2012 to 2015. For the control group, 84 healthy individuals were matched with patients for gender, age, ethnicity and body mass index-matched, in the same period. All patients had at least four of five items of Bohan and Peter\'s criteria (1975) and also the follow signal and/or symptoms at onset of disease: arthritis, pulmonary involvement, Raynaud\'s phenomenon, fever, \"mechanics\' hands\" and antisynthetase autoantibodies. The disease status was defined, basing on the International Myositis Assessment and Clinical Studies Group (IMACS) questionnaires. Clinical, laboratory and treatment data were collected using a standardized protocol. MetS was defined according to the 2009 Joint Interim Statement. The serum adipocytokine analysis (adiponectin, leptin and resistin) was performed by standardized method, whereas the insulin resistance was performed by Homeostatic Model Assessment (HOMA) method. Results. ASS patients had a median age of 41.1 years and were predominantly female and of white ethnicity. The patients had a higher frequency of MetS (42.9% vs. 13.1%; P < 0.001) and of insulin resistance than controls. Moreover, patients had higher resistin, lower leptin and similar adiponectin levels in serum than controls. Further analysis of the ASS patients with (N=18) and without (N=24) MetS revealed that individuals with the syndrome were older (48.7 vs. 35.4 years; P < 0.001) age at disease onset and had similar disease duration, disease status, treatment, insulin resistance and serum adipocytokine levels. Conclusions. The prevalence of MetS was high in patients with ASS, who also had serum resistin and low leptin levels. Moreover, ASS patients with MetS were older at disease onset, mirroring findings seen in other idiopathic inflammatory myopathies
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Avaliação do polimorfismo genético das apolipoproteínas A1 e A5 em pacientes HIV positivos com síndrome lipodistrófica no estado do ParáDUTRA, Claudia Daniele Tavares 13 June 2012 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2015-06-25T15:56:39Z
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Previous issue date: 2012 / Introdução: A dislipidemia é uma das alterações metabólicas do uso da terapia antirretroviral (TARV) em pacientes HIV positivos com Síndrome Lipodistrófica. Objetivo: Avaliar os
polimorfismos genéticos das apolipoproteínas A1 e A5 em pacientes HIV positivos com
lipodistrofia, em uso de TARV e sua associação com a dislipidemia. Métodos: Estudo do tipo
transversal analítico, que utilizou um protocolo de pesquisa, que estudou as condições
sóciodemográfica, clínicas, fatores de risco (atividade física, tabagismo, etilismo, frequência
alimentar), exames bioquímicos para dislipidemia e avaliação dos polimorfismos das
apolipoproteínas A1 e A5. Resultados: Dos 105 pacientes HIV positivos estudados, 63,8% eram
homens, com idade média de 44,5 (± 9,4) anos; 70,5% relataram ser solteiros e possuir renda
familiar de até três salários mínimos (77,1%). Os fatores de risco observados foram: tabagismo
(21%), etilismo (43,8%), sedentarismo (69,5%), Diabetes mellitus (16,2%), excesso de peso
(22,9%) e risco cardiovascular (39,1%). A forma de lipodistrofia mais prevalente foi à síndrome
mista (51,4%). O consumo alimentar verificou a frequência de frutas (60,8%), legumes e
verduras (36,3%), leite e derivados (75%), diariamente. Doces e guloseimas (31,4%), embutidos
(11,7%) e lanches gordurosos (26,4%) mais de duas vezes na semana. E o hábito do consumo de
carnes com gordura aparente (56,9%). Em relação à classificação da dislipidemia observou que a
maioria dos pacientes possuía hipertrigliceridemia isolada (30,5%) e hiperlipidemia mista
(32,4%). Observou-se que a hipertrigliceridemia isolada está associada com o gene da
apolipoproteína A5 (rs3135506, rs619054 e rs662799), não sendo influenciada pelas formas
clínicas de lipodistrofia. Não foi encontrada a presença do polimorfismo da apolipoproteína A1
(Lys107-0must2) nos pacientes em estudo. Conclusão: Os principais fatores para
hipertrigliceridemia foram o sexo masculino e os polimorfismos do gene da apolipoproteína A5
(rs3135506, rs619054 e rs662799). / Introducion: Dyslipidemia is one of the metabolic changes caused by using antiretroviral
therapy (ART) in HIV patients with lipodystrophy syndrome. Objective: To evaluate the genetic
polymorphisms of apolipoproteins A1 and A5 in HIV patients with lipodystrophy in use of
antiretroviral therapy and its association with dyslipidemia. Methods: It´s a cross-sectional and
analytical study. We used a research protocol which studied conditions sociodemographic,
clinical risk factors (physical activity, smoking, drinking, food frequency) for dyslipidemia, and
biochemical assessment of the apolipoproteins A1 and A5 polymorphisms. Results: Of the 105
HIV-positive patients studied, 63.8% were men, mean age of 44.5 (± 9.4) years, 70.5% reported
being single and having a family income of up to three minimum wages (77,1%). The risk factors
were: smoking (21%), alcohol use (43.8%), physical inactivity (69.5%), diabetes mellitus
(16.2%), overweight (22.9%) and cardiovascular risk (39.1%). The most prevalent form of
lipodystrophy syndrome was mixed (51.4%). Food frequency intake observed of fruits (60.8%)
and vegetables (36.3%), milk and dairy products (75%) were daily. While candy and sweets
(31.4%), sausages (11.7%) and fatty snacks (26.4%) were more than twice a week. And the habit
of eating meat with fat apparent was common (56.9%). The observed dyslipidemia classification
revealed most patients with isolated hypertriglyceridemia (30.5%) and mixed hyperlipidemia
(32.4%). It was observed that the isolated hypertriglyceridemia associated with the apolipoprotein
A5 gene (rs3135506, rs619054 and rs662799), and not being influenced by clinical forms of
lipoatrophy. There was no presence of the apolipoprotein A1 polymorphism (Lys107-0must2) in
the patients studied. Conclusion: The main factors for hypertriglyceridemia were being man and
had apolipoprotein A5 gene polymorphisms (rs3135506, rs619054 and rs662799).
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Dislipidemias e síndrome metabólica em populações expostas ao mercúrio: estudo observacional de coorte nas regiões do rio Tapajós e TucuruíCAMPOS, Núbia Fernanda Santos da Silva 30 September 2016 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-03-27T14:30:37Z
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Previous issue date: 2016-09-30 / As doenças cardiovasculares destacam-se como a principal causa de morte no Brasil e no mundo, por representar um terço das mortes e o principal gasto com assistência médica. Entre 2000-2010, o número de óbitos por doenças cardiovasculares em cem mil habitantes aumentou até 28% na região Norte, estando as dislipidemias e a Síndrome Metabólica entre os principais fatores de risco. Esses valores tornam-se mais preocupantes, pois podem estar subestimados em virtude de subnotificações consequentes ao isolamento geográfico da região, que é característico do Norte do Brasil. As dislipidemias correspondem a alterações no perfil lipídico plasmático, e representam um critério para a diagnose de síndrome metabólica. A síndrome metabólica pode ser definida como um conjunto de alterações metabólicas, como a hiperglicemia, dislipidemia, hipertensão arterial e obesidade. Recentemente, estudos em modelos animais e clínicos têm demonstrado o risco aumentado da doença aterosclerótica e hipertensão com a exposição ao mercúrio. Na região do rio Tapajós, vários trabalhos vêm demonstrando a exposição humana nas populações ribeirinhas que consomem peixe contaminado com metilmercúrio. Também, dados recentes do nosso grupo mostram que as comunidades ribeirinhas do Tucuruí apresentam elevados níveis de mercúrio. Assim, o objetivo deste estudo observacional de coorte foi analisar as possíveis alterações lipídicas e a presença de síndrome metabólica, em comunidades ribeirinhas da região amazônica: Boa Vista do Tapajós, Barreiras, Pimental, Brasília Legal, Fordlândia e Pedra Branca (Tapajós), Vila Cametá e Comunidade de Ouro Verde (Tucuruí) com histórico de exposição mercurial. Para isso, foram realizados os cálculos do índice de massa corpórea (pelo peso e estatura), aferições da pressão arterial, análises do perfil glicêmico (glicemia de jejum) e lipídico, pelas dosagens plasmáticas de triglicerídeos, colesterol total, HDL e pelos cálculos de LDL, VLDL e colesterol não HDL. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, um total de 337 indivíduos adultos de ambos os sexos (220 do Tapajós e 117 de Tucuruí) foram analisados. Elevados níveis médios de obesidade e frequências elevadas de indivíduos que apresentaram dislipidemias foram detectados, especialmente em Tucuruí, onde as frequências foram ainda maiores que no Tapajós. Também, foram identificadas elevadas percentagens de indivíduos com síndrome metabólica (14% a 35% dependendo da definição adotada). Os critérios adotados pela NCEP se revelaram os mais sensíveis para a identificação da síndrome metabólica (SM) nessas populações. O fator que mais contribui para a detecção da presença da SM foi o nível de HDL baixo, presente em 32% dos indivíduos com SM. No Tapajós, o segundo e terceiro fatores mais frequentes foram os níveis elevados de triglicerídeos e glicose, no entanto em Tucuruí foi a pressão arterial alterada e os triglicerídeos elevados. Em conclusão, nosso estudo fornece, dados epidemiológicos sobre a prevalência de dislipidemia, sobrepeso e obesidade, hipertensão arterial e síndrome metabólica em adultos ribeirinhos da Amazônia. Somando-se a isso, a avaliação epidemiológica do perfil lipídico é uma ferramenta importante para a promoção de medidas de saúde que visa prevenir e reduzir fatores de risco cardiovascular. / Cardiovascular diseases have emerged as the leading cause of death in Brazil and in the world, representing a third of the deaths and the main spending on health care. Between 2000-2010, the number of deaths from cardiovascular disease in one hundred thousand inhabitants increased by 28% in the North, with dyslipidemia and metabolic syndrome among the main risk factors. These values become more worrying as it may be underestimated because of consequential underreported the geographical isolation of the region, which is characteristic of northern Brazil. Dyslipidemias correspond to changes in the plasma lipid profile, and represents a criterion for the diagnosis of metabolic syndrome. Metabolic syndrome can be defined as a set of metabolic changes such as hyperglycemia, dyslipidemia, hypertension and obesity. Recently, animal studies and clinical models have shown increased risk of atherosclerotic disease and hypertension with exposure to mercury. In the Tapajós River region, several studies have shown human exposure in riverine populations that consume fish contaminated with methylmercury. Also, recent data from our group show that the riverine communities of Tucuruí have high levels of mercury. The aim of this observational cohort study was to analyze the possible lipid abnormalities and the presence of metabolic syndrome in riverside communities in the Amazon region: Boa Vista do Tapajós, Barreiras, Pimental, Brasilia Legal, Fordlândia and Pedra Branca (Tapajós), Vila Cametá and community Ouro Verde (Tucuruí) with mercury exposure history. For this, the calculations were carried out in body mass index (by weight and height), blood pressure measurements, analysis of glycemic control (fasting blood glucose) and lipid, by plasma levels of triglycerides, total cholesterol, HDL and the calculations LDL, VLDL and HDL cholesterol did not the lipid. After application of the inclusion and exclusion criteria, a total of 337 adults of both sexes (220 of the Tapajos and 117 Tucuruí) were analyzed. High average levels of obesity and high frequency of individuals who had dyslipidemia were detected, especially in Tucuruí, where the frequencies were even higher than in the Tapajos. Also, high percentages of individuals were identified with metabolic syndrome (14% to 35% depending on the definition adopted). The criteria adopted by the NCEP have proved the most sensitive for the identification of metabolic syndrome (MS) in these populations. The main factor that contributes to the detection of the presence of MS was the low HDL level, present in 32% of individuals with MS. In Tapajós, the second and third most common factors were the high levels of triglycerides and glucose, however in Tucuruí was altered blood pressure and high triglycerides levels. In conclusion, our study provides, epidemiological data on the prevalence of dyslipidemia, overweight and obesity, high blood pressure and metabolic syndrome in adults bordering the Amazon. Adding to this, the epidemiological assessment of the lipid profile is an important tool for the promotion of health measures to prevent and reduce cardiovascular risk factors.
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Avaliação da aterosclerose subclínica coronária, carotídea e rigidez aórtica em portadores de hipercolesterolemia familiar / Evaluation of subclinical coronary and carotid atherosclerosis and aortic stiffness in subjects with familial hipercholesterolemiaMartinez, Lilton Rodolfo Castellan 26 February 2008 (has links)
A Hipercolesterolemia Familiar (HF) é uma doença caracterizada por aterosclerose precoce. Contudo, o curso clínico da doença coronária na HF é variável. A detecção da aterosclerose subclínica, pela espessura íntima média (IMT) carotídea, calcificação da artéria coronariana (CAC) e da rigidez arterial pela velocidade de onda de pulso (VOP) em portadores de HF pode ser útil na estratificação do risco cardiovascular. O objetivo primário deste estudo foi avaliar se existe correlação da CAC, IMT e VOP em portadores de HF. Como objetivos secundários, comparar estes marcadores de aterosclerose subclínica nos HF em relação a controles pareados por idade e sexo (CTRL) e avaliar quais são os principais fatores que influenciam a VOP carotídeo-femoral a IMT carotídea e a CAC, em pacientes com HF. Material e Métodos: Analisamos 89 HF (39±14 anos, 38% homens, LDL-c médio de 279 mg/dL) e 31 controles pareados para sexo e idade (CTRL) (LDL-c médio de 102mg/dL). Determinamos o IMT pela ultra-sonografia de alta definição tipo \"echotracking\" (Wall-Track System2), a VOP pelo método Complior®, CAC pela tomografia de múltiplos detectores, perfil lipídico e variáveis bioquímicas como Lp(a), PCR as, apoA1 e apoB. Foram calculados respectivamente o risco de DAC em 10 anos e a carga de exposição ao colesterol pelos escore de Framingham (ERF) e pelo índice LDL-c x idade (LYS). Resultados: Os HF apresentaram maior ERF (%) (7 ± 3 vs. 3 ± 3, p=0,002), maior prevalência de CAC (34% vs. 12%, p=0,024), maior IMT (micra m) (653 ± 160 vs 593 ±111, p=0,027), maior VOP (m/s) (9,2 ±1,5 vs. 8,5 ± 0,9, p=0.007) e glóbulos brancos mais elevados (x109 células/L) (7,2 ± 2,0 vs 6,4 ± 1,5, p=0,046) do que CTRL. Não foram observadas diferenças de PCR as respectivamente 1,7 (0,2-3,4 mg/L) e 1,3 (0,2-8,0 mg/L), p=n.s. para HF e CTRL. Na análise multivariada os determinantes da IMT foram: pressão arterial sistólica. (r2=0,36, p=0,045), ERF (r2=0,26, p=0,0001) e Apo B (r2=0,32, p=0,02). A idade foi o único determinante da VOP (r2=0,37, p=0,0001). Os determinantes independentes da CAC como variável contínua foram: sexo masculino (r2=0,36, p=0,0027) e LYS (r2=0,29, p=0,0001). Os determinantes da presença ou ausência de CAC foram: estimativa de risco de DAC em 10 anos do ERF (P=0,0027) e o produto LDL-c X Idade (p=0,0228). Conclusão: Não foram encontradas correlações entre CAC, como variável continua ou categórica, IMT, VOP, na população com HF. Pacientes com HF têm maior prevalência de aterosclerose subclínica que os CTRL. / Familial hypercholesterolemia (FH) is associated with early onset of coronary heart disease (CHD). Detection of subclinical atherosclerosis (SCA) could be useful for risk stratification in FH subjects. The relationship among carotid, aortic and coronary SCA was not yet explored in FH. We studied the correlation among common carotid intima-media thickness (IMT), coronary artery calcification (CAC) and arterial stiffness (carotid-femoral pulse wave velocity-PWV) and their determinants in FH subjects. Methods: 89 FH subjects (39±14 Years, 38% male, median LDL-c = 279 mg/dL) and in 31 normal matched controls (NL) (median LDL-c 102mg/dL) were studied. IMT was determined by the Wall-Track System2, aortic stiffness (PWV) with the Complier® method, CAC prevalence and severity were measured by multidetector computed tomography. Clinical and laboratory variables (lipids, apolipoprotein AI and B, Lp(a), glucose, hsCRP and WBC) were determined. The 10-year CHD risk was calculated by Framingham scores (FRS) and the age-cholesterol burden by the LDL-cholesterol year score (LYS=LDL-c x age). Results: FH subjects had a greater FRS (%) (7 ± 3 vs. 3 ± 3, p=0.002), higher prevalence of CAC (34% vs. 12%, p=0.024), greater IMT values (micra m) (653 ± 160 vs 593 ±111, p=0.027), higher PWV (m/s) (9.2 ±1.5 vs. 8.5 ± 0.9, p=0.007) and white blood cels (x109 cels/L) (7.2 ± 2.0 vs 6.4 ± 1.5, p=0.046) than NL. No difference were found in median hsCRP levels (mg/L) respectively 1.7 (0.2-3.4) and 1.3 (0.2-8.0) p=n.s. for FH and NL. By multivariate analyses the following variables were independent determinants of: 1)IMT: systolic blood pressure (r2=0.36, p=0.045), FRS (r2=0.26, p=0.0001) and apolipoprotein B (r2=0.32, p=0.02). 2)PWV: age (r2=0.37, p=0.0001). 3)CAC as a continuous variable: male gender (r2=0.36, p=0.0027) and LYS (r2=0.29, p=0.0001). 4)Presence of CAC as a dichotomous variable: FRS (P=0.0027) and LYS (p=0.0228). Conclusions: No correlations was found among CAC either as a continuous or a dichotomous category, IMT, PWV, in FH subjects and clinical parameters poorly explained their variability, however subclinical atherosclerosis is more prevalent in FH than NL.
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Avaliação dos efeitos hipocolesterolêmico, antioxidante e anti-inflamatório da infusão de erva-mate (Ilex paraguariensis) em indivíduos normolipidêmicos ou dislipidêmicos, usuários ou não de estatinaMorais, Elayne Cristina de January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia. / Made available in DSpace on 2012-10-24T12:28:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
263300.pdf: 961060 bytes, checksum: 804b839994d66d7dabb2028351de4288 (MD5) / As doenças cardiovasculares são as principais causas de morbi-mortalidade no mundo e recentes resultados sugerem que a erva-mate (Ilex paraguariensis) pode contribuir para a diminuição da aterosclerose. O objetivo do presente estudo foi avaliar o potencial hipocolesterolêmico, antioxidante e anti-inflamatório de infusões de erva-mate verde ou tostada em indivíduos normolipidêmicos (NLP) e dislipidêmicos (DLP; LDL-colesterol (LDL-C) ? 160 mg/dL; Triglicerídeos ? 150 mg/ dL; HDL-colesterol (HDL-C) < 50 e 40 mg/ dL, para mulheres e homens, respectivamente; ou relação LDL-C/HDL-C ? 2,5), bem como verificar o efeito sinergístico da erva-mate com estatinas. Participaram deste estudo 80 indivíduos (n=53/27, fem/masc), com idade média de 47,2 1,4 anos. Os participantes foram distribuídos em quatro grupos: i) indivíduos NLP que ingeriram erva-mate verde (NLP-EMV, n=4); ii) NLP e erva-mate tostada (NLP-EMT, n=11); iii) DLP e erva-mate verde (DLP-EMV, n=12) e; iv) DLP e erva-mate tostada (DLP-EMT, n=36). Indivíduos dislipidêmicos em uso de estatina ingeriram erva-mate tostada (DLP-E, n=17). Todos os indivíduos ingeriram 330 mL de infusão de erva-mate verde ou tostada 3 vezes/dia, durante 40 dias. Amostras de sangue foram coletadas, após jejum de 12-14 h, durante um mês de período basal (tempos -30, -15 e 0) e após 20 e 40 dias da ingestão das infusões de erva-mate para as determinações dos parâmetros do perfil lipídico e apolipoproteínas (apos) A-I e B-100, marcadores do estresse oxidativo e inflamatórios. As diferenças foram avaliadas por ANOVA para medidas repetidas e teste complementar de Tukey ou Friedman-Repeated Measures ANOVA, considerando-se p<0,05 como significativo. Os resultados combinados para ambas as ervas, verde e tostada, mostraram que no grupo NLP houve diminuição média de 9,9 e 8,3 mg/dL (-8,7 e -7,4%) no LDL-C e de 12 e 9% na relação LDL-C/HDL-C após 20 e 40 dias, respectivamente (p<0,05). No grupo DLP, a ingestão de erva-mate durante 20 e 40 dias provocou diminuição no colesterol total de 8,9 e 11,9 mg/dL (-3,8 e -5%; p<0,01); no LDL-C de 12,6 e 14,4 mg/dL (-7,9 e -8,8%; p<0,001); Não-HDL colesterol de 11,5 e 12,8 mg/dL (-6,2 e -6,8%) e na relação LDL-C/HDL-C de 12,5 e 10,4%, respectivamente (p<0,01), diminuição da apo B-100 (-6,0%; p<0,05), da relação apo B/apo A-I (-6,4%; p<0,05) e aumento de 2,6 mg/dL (5,4%) no HDL-C, após 20 dias (p<0,01). O consumo de erva-mate tostada pelos indivíduos do grupo DLP-E promoveu diminuição média de 14,6 mg/dL de LDL-C (-10,8%) após 20 dias e 18,6 mg/dL após 40 dias (-12,4%), aumento de HDL-C em 2,7 mg/dL (6,3%) e diminuição da relação LDL-C/HDL-C em 19,9% após 40 dias (p<0,05). O consumo de erva-mate também melhorou os marcadores do estresse oxidativo. Os indivíduos NLP e DLP apresentaram aumento significativo de glutationa reduzida sanguínea (GSH) de 30,2 e 7,5%, respectivamente, após 40 dias de consumo de erva-mate. Além disso, os participantes do grupo DLP também apresentaram elevação da capacidade antioxidante (25,6%; p<0,001) e diminuição dos hidroperóxidos lipídicos (34%; p<0,01) após 20 dias de ingestão de erva-mate verde ou tostada. Não houve alterações significativas nas concentrações séricas de proteína oxidada e na atividade da paroxonase-1. A ingestão de erva-mate reduziu a concentração de fibrinogênio nos indivíduos dos grupos NLP (12%) e DLP (5%) após 20 dias (p<0,05), porém não modificou os valores de proteína C reativa de alta sensibilidade. Os participantes do grupo DLP-E não apresentaram reduções significativas para os marcadores do estresse oxidativo ou inflamatórios. Com base nestes resultados, sugere-se que a infusão de erva-mate seja benéfica na prevenção de fatores de riscos associados às doenças cardiovasculares, principalmente a dislipidemia.
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Síndrome metabólica, cálcio coronário e homeostase pressórica em pacientes com diabetes melito tipo 1Rodrigues, Ticiana da Costa January 2008 (has links)
Resumo não disponível.
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Alterações dos fatores de risco cardiovasculares segundo o consumo de óleo de coco.Assunção, Monica Lopes de 12 December 2007 (has links)
Cardiovascular disease (CVD) represents the principal cause of mortality in this
country and the prevalence is increasing amongst the lower socioeconomic classes.
Modifiable risk factors, that can be removed or controlled by means of changes of
lifestyle, are distinguished amongst the variables related to this occurence. Of these
factors, tobacco smoking, sedentary behavior and bad eating habits, are significant.
The diet, in this case, can exert a protecting or promoting influence on CVD. Amongst
the dietary factors, saturated fat has important deleterious effects on the health of the
heart. However,even though they belong to the same category of lipids, some
triglycerides present metabolic behavior differentiated by virtue of their structural
characteristics, particularly the size of the hydrocarbon chain. Thus, it is possible that
medium chain triglycerides (MCT) do not represent a cardiovascular risk factor and, on
the contrary, can even exert a protective effect. The coconut is a product widespread
in the northeast of Brazil, and its oil, rich in MCT, is widely used in the food industry,
however it has been poorly accepted for use in the domestic diet, possibly in view of
the belief that, without scientific foundation, it is a possible hypercholesterolemic agent.
The objective of this study was to ascertain the effect of the consumption of coconut oil
on the cardiovascular risk factors and body composition of obese women. This
dissertation consists of two articles, one being a literature study and the other
presenting the results of an investigation conducted on a sample of 40 women (aged
20 to 40) that were overweight (25 < BMI > 35 kg/m2) and with a waist circumference
(WC) > 88cm, randomly allocated into 2 groups, for the consumption of soya oil (S) or
coconut oil (C). Anthropometric and biochemical evaluations were performed before
(T1) and after 12 weeks (T2) of the lipid supplements. The groups consumed 30ml of oil
daily, respectively of soya or coconut, divided amongst the three principal meals. The
results demonstrated that the groups presented similar BMI in T1 (31.1 ± 3.3 vs 31.0 ±
3.6). In T2 it had been significantly reduced intra-group but not inter-group (30.7 ± 3.4
vs 30.5 ± 3.6). There was a significant reduction in WC in group C (98.8 ± 6.7 vs 97.4 ±
7.0; p = 0.004) but not in group S (97.1 ± 6.1vs 97.4 ± 5.35; p = 0.48). There was a
reduction in the level of HDL in group S. All the other biochemical parameters
remained unaltered in all the groups (glycemia, HOMA S, HOMA % β, insulin,
triglycerides, total cholesterol, fibrinogen). Therefore it was concluded that the daily
consumption of 30g of coconut oil, in this population for a period of 3 months, did not
cause dyslipidemia and promoted a reduction in WC. / As doenças cardiovasculares (DCV) representam a principal causa de
mortalidade em nosso país e vem apresentando aumento de prevalência nas classes
de menor nível socioeconômico. Entre as variáveis relacionadas à sua ocorrência,
destacam-se os chamados fatores de risco modificáveis, os quais podem ser
removidos ou controlados mediante mudanças no estilo de vida. Entre esses fatores
destacam-se o tabagismo, o sedentarismo e os maus hábitos alimentares. A dieta,
dessa forma, pode exercer um papel de proteção ou promoção das DCV, sendo a
gordura saturada, dentre os fatores dietéticos, um importante agente deletério à saúde
do coração. Todavia, mesmo pertencendo a esta categoria de lipídios, alguns
triglicerídeos apresentam comportamento metabólico diferenciado em virtude de suas
características estruturais, especialmente, o tamanho da cadeia hidrocarbonada.
Assim, é possível que os triglicerídeos de cadeia média (TCM) não representem um
fator de risco cardiovascular e, ao contrário, possam até exercer um efeito protetor. O
coco é um produto bastante difundido no Nordeste brasileiro e seu óleo, rico em TCM,
é amplamente utilizado pelas indústrias alimentícias, porém pouco aceito para uso
dietético domiciliar, possivelmente em virtude da crença, sem fundamentação
científica, de ser um possível agente hipercolesterolêmico. Desta forma objetivou-se
verificar o efeito do consumo de óleo de coco sobre os fatores de risco cardiovascular
e composição corporal de mulheres obesas. Esta dissertação aborda essa temática
por meio de dois artigos, sendo um deles de revisão da literatura e o outro
apresentando os resultados de uma investigação conduzida em uma amostra de 40
mulheres (20 a 40 anos) portadoras de sobrepeso (25< IMC < 35 Kg/m2) e
circunferência da cintura (CC) > 88cm, aleatoriamente alocadas em 2 grupos,
segundo o consumo de óleo de soja (S) ou óleo de coco (C). Procederam-se
avaliações antropométricas e bioquímicas antes (T1) e após 12 semanas (T2) de
suplementação lipídica. Os grupos consumiam diariamente 30 ml de óleo,
respectivamente, de soja ou de coco, racionados nas três principais refeições. Os
resultados demonstraram que os grupos apresentaram IMC semelhantes em T1 (31,1
± 3,3 vs. 31,0 ± 3,6). Em T2 houve redução significativa intragrupo mas não inter
grupo (30,7 ± 3,4 vs. 30,5 ± 3,6). Houve redução significativa na CC no grupo C (98,8
± 6,7 vs. 97,4±7,0; p=0,004) mas não no grupo S (97,1 ± 6,9 e 96,3 ± 5,35; p=0,48).
Houve redução do nível de HDL no grupo S. Todos os demais parâmetros
bioquímicos permaneceram inalterados em ambos os grupos (glicemia, HOMA S,
HOMA % β, insulina, triglicerídeos, colesterol total, fibrinogênio). Desta forma
concluiu-se que o consumo diário de 30 g de óleo de coco nesta população por um
período de 3 meses não causou dislipidemia e promoveu redução na CC.
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