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Prevalência da doença periodontal em pacientes portadores de cardiopatia isquêmica no hospital universitário Professor Edgard Santos.

Alves, Patricia Mascarenhas January 2005 (has links)
Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-24T13:33:20Z No. of bitstreams: 1 dissertacao- Patríciasec.pdf: 452651 bytes, checksum: 406c286b26c6f4211a97270a3b5b972d (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-05-08T12:10:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 dissertacao- Patríciasec.pdf: 452651 bytes, checksum: 406c286b26c6f4211a97270a3b5b972d (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-08T12:10:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao- Patríciasec.pdf: 452651 bytes, checksum: 406c286b26c6f4211a97270a3b5b972d (MD5) Previous issue date: 2005 / A doença periodontal (DP) é uma doença infecciosa crônica que acomete os tecidos periodontais, sendo a maior causa de perda dentária em adultos acima de 40 anos, precedida apenas pela cárie dentária como importante problema de saúde bucal coletiva no Brasil. Nos últimos anos vários pesquisadores encontraram evidências ligando as doenças periodontais com um risco aumentado para arterosclerose, independente de outros fatores de risco para doenças cardiovascular, o que nos motivou a realizar esta pesquisa, na qual verificou-se a prevalência da doença periodontal nos pacientes atendidos no Ambulatório de Cardiopatia Isquêmica do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, da Universidade Federal da Bahia(HUPES). O desenho é de um estudo de corte transversal. A amostra foi composta de 135 indivíduos (78 do sexo masculino e 57 do sexo feminino), com faixa etária de 35 até 99 anos. Os dados da pesquisa foram obtidos por estágios: leitura de prontuário, questionário e exame periodontal. Foram utilizados o Índice Gengival (LÖE e SILNESS, 1963), o Índice de Placa (SILNESS e LÖE, 1964), a Profundidade de Sondagem (PS) e Perda de Inserção Clínica como parâmetros clínicos de avaliação periodontal. A prevalência de doença periodontal em pacientes portadores de Cardiopatia Isquêmica no HUPES foi de 55,7%. A presença de doença periodontal entre aqueles com Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) foi 1,5 vezes maior (p=0,001). Entre os pacientes diabéticos a presença de doença periodontal foi 1,4 vezes maior (p=0,02). Dessa forma, os achados deste estudo contribuem para fortalecer o conceito de que fatores etiopatogênicos comuns podem existir entre doença periodontal e doença isquêmica do coração. / Salvador
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Rede de cuidado ao portador de doença cardiovascular no município de Praia Grande-SP. Que circuito é esse? / Care network for patients with cardiovascular disease in the municipality of Praia Grande-São Paulo. Which circuit is that?

Ozawa, Carolina [UNIFESP] 17 February 2016 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2018-06-04T19:14:35Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2016-02-17 / Repensar estratégias efetivas para o controle e prevenção das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) tem sido um desafio para os sistemas de saúde. Segundo a OMS, as DCNT respondem por 73% dos óbitos no mundo, com destaque para doenças cardiovasculares (31,3%). No Brasil, as doenças cardiovasculares (DCV) constituem a primeira causa de morte em todas as regiões brasileiras. O presente estudo teve como campo de pesquisa o município de Praia Grande-SP, com objetivo de avaliar o desempenho da rede de atenção à saúde ao paciente portador de DCV. A pesquisa foi realizada em duas fases. A primeira, de caráter quantitativo, buscou identificar a evolução das taxas de mortalidade por doenças do aparelho circulatório (doenças isquêmicas do coração, doenças cerebrovasculares e doenças hipertensivas) no período entre 1996 e 2012, antes e após a criação do Serviço de Verificação de Óbitos regional no município de Praia Grande. A segunda parte do estudo, de caráter qualitativo, buscou conhecer, por meio de coleta de informações orais, o circuito do atendimento em rede à pessoa que procura os serviços de saúde do município de Praia Grande na perspectiva do usuário com doença cardiovascular, desde o diagnóstico até a ocorrência do óbito, com o objetivo de reconstruir as formas de acesso aos serviços de saúde e continuidade do cuidado. Com essa finalidade realizamos uma seleção aleatória de 17 óbitos por DCV de residentes na Praia Grande ocorridos no período de janeiro a maio de 2013. Os prontuários foram localizados nas Unidades de Saúde da Família e usados para coleta de dados, realizada por meio de questionário semiestruturado. Os familiares e profissionais dos serviços de saúde acessados para o atendimento do evento que levou ao óbito foram entrevistados para recompor a rede de assistência Resultados: Verificamos uma forte correlação positiva entre aumento da mortalidade proporcional por doenças cardiovasculares e número de óbitos investigados por necropsia no Serviço de Verificação de Óbito sugerindo que a investigação da causa de morte e o preenchimento correto da declaração de óbito pode ter sido um fator importante na modificação do perfil de mortalidade do município de Praia Grande no período 2006-2012. A observação do comportamento em espelho das tendências das mortalidades proporcionais por causas mal definidas e doenças cardiovasculares permite supor que o aumento de participação das últimas no obituário se deu à custa do declínio das primeiras. No ano de 2013, este estudo indicou que apenas o aumento quantitativo de equipes da Estratégia de Saúde da Família não se mostrou suficiente para o enfrentamento da DCV de forma efetiva e contínua, embora a rede de atenção básica do município de Praia Grande contasse com uma cobertura de mais de 56 % da população local com a Estratégia de Saúde da Família. Os nós dificultadores identificados neste circuito de serviços de saúde no município de Praia Grande são constituídos pelo desafio de trabalhar em rede, com comunicação entre os pares e transpondo barreiras locais, além do protagonismo fundamental do agente comunitário de saúde na questão do conhecimento, do monitoramento e da vigilância da população moradora em seu território, seja ela usuária do SUS ou da rede de saúde suplementar. À época da pesquisa, as unidades da atenção básica não pareciam ser uma porta aberta quando da agudização da sua condição crônica de saúde, o que leva o usuário a procurar primeiramente por serviços de urgência e emergência, continuando o fluxo para os serviços de internação, cujos procedimentos de alta complexidade também são dificultadores para uma boa evolução antes da ocorrência do óbito por DCV. / Rethinking effective strategies for prevention and control of chronic non-communicable diseases (NCD) has been a challenge for health care systems. According to the WHO, NCDs account for 73% of deaths worldwide, especially cardiovascular diseases (31.3%). In Brazil, cardiovascular diseases (CVD) are the leading cause of death in all Brazilian regions. This study’s research field was the municipality of Praia Grande -São Paulo, and its goal was to evaluate the performance of the health care network for the patient with CVD. The survey was conducted in two phases. The first, of quantitative character, sought to identify the evolution of mortality rates from cardiovascular diseases (ischemic heart disease, cerebrovascular disease and hypertensive disease) in the period between 1996 and 2012, before and after the creation of Regional Coroner's Service in Praia Grande’s municipality. The second part of the study, qualitative, sought to know, through collecting oral information, the path along the service network of the person seeking health services on the Praia Grande’s municipality in the perspective of the patient with cardiovascular disease until death occurred, in order to reconstruct the forms of access to health services and the continuity of care. The authors conducted a random selection of 17 CVD deaths of residents in Praia Grande that occurred in the period from January to May 2013. The records were located on the Family Health Units and used for data collection, carried out through semi-structured questionnaire. Family members and health services’ professionals that had been accessed during the event that led to the death were interviewed to recompose the service network. Results: We found a strong positive correlation between increased proportional cardiovascular mortality and number of deaths investigated by necropsy in the Coroner's Service suggesting that the investigation of the cause of death and the correct completion of death certificates may have been an important factor in mortality profile modification of Praia Grande municipality in the period 2006-2012. The behavioral observation using mirror of the trends of proportional mortality from ill-defined causes and cardiovascular disease suggests that the increase in participation in recent obituary occurred at the expense of the decline of the first. In the year 2013, this study indicated that the quantitative increase of teams of the Family Health Strategy alone was not enough to manage effectively and continuously the CVDs, although the primary care network of Praia Grande municipality had more than 56% of the local population covered with the Family Health Strategy. The knots within the health care circuit in the city of Praia Grande are the challenge to network, to communicate between peers, to transpose local walls and the fundamental role of the Community Health Agent in the matter of knowledge, monitoring and surveillance of the population living in his territory, whether SUS user or of the private healthcare services. At the time of the survey, the primary care units did not seem to be an open door at the moment that their chronic health condition worsens. This lead the user to look first for urgency and emergency services, continuing the flow for inpatient services, whose highly complex procedures are also hindering for a good outcome instead the occurrence of death from CVD. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Fatores de risco cardiovasculares em pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico e idade maior ou igual a 80 anos / Cardiovascular risk factor in 80-year and older stroke patients

Pieri, Alexandre [UNIFESP] 27 April 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:14Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-04-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Introdução: O acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi) é geralmente um evento catastrófico, particularmente em pacientes com idade maior ou igual a 80 anos. A idade avançada já é um fator de risco para AVCi e o acometimento cardiovascular é a principal causa de AVCi nessa população. A fibrilação atrial também (FA) é um importante fator de risco para AVCi, por isso os esquemas de estratificação de risco são importantes na indicação de tratamento antitrombótico e prevenção do AVCi nestes pacientes. Além disso, nível socioeconômico baixo tem sido descrito como um fator de maior risco para AVCi. Objetivos: Avaliar a prevalência dos fatores de risco cardiovasculares em pacientes com idade maior ou igual a 80 anos em uma população hospitalar com AVCi. Avaliar a relação desta doença com o nível socioeconômico em diferentes grupos etários, utilizando um novo modelo de estratificação socioeconômica. Método: Análise retrospectiva de pacientes consecutivos com diagnóstico de AVCi num serviço de saúde terciário. Nesta população, nós descrevemos a prevalência dos fatores de risco cardiovasculares e para os pacientes com FA, nos aplicamos os esquemas de estratificacao CHADS2 score e CHA2DS2-VASc score. Para avaliar a relacao entre nivel socioeconomico e AVCi, avaliamos a incidencia de AVCi em dois hospitais que atendem populacoes de diferentes niveis socioeconomicos da cidade de Sao Paulo, classificando os pacientes com uma nova ferramenta de segmentacao geografica socioeconomica. Os pacientes foram estratificados por nivel socioeconomico e idade (30 a 64 anos, 65 a 79 anos e maior ou igual a 80 anos). Nos tambem comparamos o numero de pacientes com AVCi com pacientes de um grupo controle dos mesmos hospitais, calculando a taxa de AVCi em cada hospital. O odds ratio entre as taxas de AVCi dos dois hospitais foi calculada. Resultados: Houve um predominio do sexo feminino (p<0.01) em 215 pacientes admitidos com AVCi. Considerando os pacientes com idade maior ou igual a 80 anos, 72% tinham hipertensao arterial sistemica (HAS) e a FA foi mais comum entre os mais idosos (p<0.01). Dentre os pacientes com FA, nenhum apresentou CHADS2 score de 0 e 25.5% tiveram score de 1 previamente ao AVCi. Todos os pacientes com CHADS2 score de 1 nao estavam em uso de anticoagulante oral, mas tinham CHA2DS2-VASc score . 2, apresentando indicacao para este tratamento. Trezentos e setenta e sete pacientes com AVCi e 2.297 pacientes do grupo controle foram estudados nos dois hospitais. Houve uma maior proporção de pacientes mais idosos na população de nível socioeconômico mais alto (χ2obs= 28.7, gl= 2, p-value < 0.0001). Em todas as idades, a taxa de AVCi foi significativamente mais alta nos pacientes com nível socioeconômico mais baixo quando comparado com os pacientes com nível socioeconômico mais alto, com χ2obs=21.3 (valor de p< 0.0001) para idade de 30 a 64 anos; χ2obs=39.8 (valor de p< 0.0001) para idade de 65 a 79 anos; e χ2obs=14.1 (valor de p= 0.0002) para pacientes com idade maior ou igual a 80 anos. O odds ratios entre as taxas de AVCi nos dois hospitais foi de 2.4, 3.6 e 2.7 para os grupos etários 30 a 64 anos, 65 a 79 anos e maior ou igual a 80 anos, respectivamente. Conclusão: HAS e FA são fatores de risco prevalentes e devem ser sempre considerados para tratamento em idosos. Estratificação de risco com CHA2DS2-VASc score poderia ter otimizado a indicação de anticoagulação oral em nossos pacientes. Nosso estudo mostrou que, em uma população estudada do município de São Paulo, nível socioeconômico baixo é associado a mais altas taxas de AVCi, independente da idade. / Background and Purpose – Ischemic stroke is usually a catastrophic event, mostly in the elderly. Advanced age itself is a risk factor for stroke and cardiovascular involvement is the leading cause of ischemic stroke in this age population. Atrial fibrillation is also an important risk factor for ischemic stroke and therefore risk stratification schemes are important in these patients for indicating antithrombotic therapyand prevent stroke. Low socioeconomic status is also associated with a higher risk for ischemic stroke. Objectives - To evaluate the prevalence of cardiovascular risk factors in patients with age 80 or older in a hospital population with ischemic stroke and the relationship between socioeconomic status and ischemic stroke in different age groups, using a new socioeconomic stratification model. Methods – Retrospective analysis of consecutive patients diagnosed with ischemic stroke admitted to a tertiary health facility. For this population, we described the prevalence of cardiovascular risk factors and, for the patients who had the diagnosis of atrial fibrillation, we applied CHADS2 score and CHA2DS2-VASc score. For assessment of the relationship beteween socioeconomic status and ischemic stroke, we evaluated the incidence of ischemic stroke in two hospitals that serve different socioeconomic populations in Sao Paulo, with a new geographic socioeconomic segmentation tool. The patients were stratified by socioeconomic status and age (30 to 64 years, 65 to 79 years and 80 years or older). We also compared the number of ischemic stroke patients with patients from control groups from the same hospitals, to obtain the ischemic stroke rates in both hospitals. The odds ratio between ischemic stroke rates in the hospitals was calculated. Results .There was a female preponderance (p<0.01) in 215 patients admitted for ischemic stroke. Considering patients over eighty, 72% had hypertension and atrial fibrillation was more common among the oldest old (p<0.01). Among those patients who had ischemic stroke and atrial fibrillation, no patient had CHADS2 score of 0 and 25.5% had score of 1. All patients with CHADS2 score of 1 were not under anticoagulation, but in retrospect, had CHA2DS2-VASc score . 2, i.e., with indication for oral anticoagulation. Three hundred and seventy-seven patients with ischemic stroke and 2,297 patients of control group were analyzed in both hospitals. There was a greater proportion of older patients in the higher socioeconomic status population (χ2obs= 28.7, df= 2, p-value < 0.0001). In all ages, the odds of ischemic stroke was significantly higher in patients with lower socioeconomic status than in those with higher status, with χ2obs=21.3 (p-value< 0.0001) for age 30 to 64 years; χ2obs=39.8 (p-value< 0.0001) for age 65 to 79 years; and χ2obs=14.1 (p-value= 0.0002) for ≥ 80 years patients. The odds ratios between ischemic stroke odds in both hospitals were 2.4, 3.6 and 2.7 for groups of ages 30 to 64 years, 65 to 79 years and 80 years or older, respectively. Conclusions – Hypertension and atrial fibrillation are prevalent risk factors and should be treated aggressively in the elderly. Risk stratification using CHA2DS2-VASc score would have optimized indication for oral anticoagulation in our patients. Our study showed that, in São Paulo, lower socioeconomic status is associated with a higher odds of ischemic stroke, independent of age. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Redes de atenção em saúde : o dilema dos pequenos municípios

Medeiros, Cássia Regina Gotler January 2013 (has links)
O avanço da descentralização e a consolidação da municipalização na área da saúde após a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) têm ocorrido gradualmente e com diferenças significativas entre regiões e entre municípios. Realizamos uma investigação que teve como objetivo geral analisar a rede de atenção à saúde aos portadores de doenças cardiovasculares em dois municípios de pequeno porte pertencentes à 16ª Coordenadoria Regional de Saúde do RS. A abordagem foi qualitativa, do tipo estudo de casos múltiplos comparados. Partimos da tese de que municípios com semelhante estrutura de serviços de saúde, número de habitantes e condições socioeconômicas obtêm resultados diferentes no coeficiente de mortalidade (CM) por doenças cardiovasculares devido à organização e funcionamento de sua rede de atenção à saúde. A coleta e produção dos dados ocorreram por meio de pesquisa documental, grupos focais com equipes gestoras municipais e entrevistas com servidor da gestão estadual e gestores do serviço de referência regional em cardiologia, resultando em um total de 13 sujeitos. A trajetória assistencial percorrida por 4 usuários portadores de doenças cardiovasculares também foi utilizada na análise da rede de atenção à saúde. A interpretação de sentidos e a triangulação de dados foram a forma de tratamento do material empírico. A análise, baseada nos dois referenciais teóricos escolhidos (OPAS, 2011a e Fleury e Ouverney, 2007), expôs uma rede de atenção à saúde parcialmente integrada e relações de interdependência que, embora complementares, apresentam interesses divergentes e pouca confiança entre os atores – condição que dificulta o estabelecimento da governança em rede. São fatores que facilitam a organização e o funcionamento da rede: a definição clara do território e das referências regionais; a existência da Comissão Intergestores Regional (CIR) como espaço de pactuação e controle, mesmo que seus atores ainda não tenham assumido na plenitude seu papel; e a Atenção Básica como porta de entrada para o atendimento. Como dificuldades, salientamos: a pouca integração clínica e dos sistemas de informação entre os serviços da rede; a centralidade do Ministério da Saúde (MS) e da Secretaria Estadual da Saúde (SES) no estabelecimento de regras e domínio de recursos, gerando relações de coerção e não de cooperação entre os entes federados; pouco planejamento e monitoramento de avaliação da rede; baixa capacidade gerencial nos municípios e parâmetros definidos fora da rede – isto é, pelo MS; a quase ausência da participação social na governança da rede; o modelo de atenção ainda pouco atuante nas ações de promoção à saúde, prevenção às doenças e na intersetorialidade. Os mecanismos de cooperação identificados são motivados pela interdependência de recursos entre os atores e, como tais, são mantidos enquanto esta necessidade estiver presente. Os atores não aprofundam a cooperação além da prestação pontual de serviços. Não observamos o acompanhamento do usuário ao longo da rede pelos profissionais de saúde. A coordenação da constituição e funcionamento da rede está bastante concentrada na SES, embora a CIR seja o espaço oficial para isto. Ressaltamos o poder dos prestadores privados em todo o processo, fazendo com que o resultado nem sempre seja o mais adequado para atender as necessidades em saúde da população regional. A análise das trajetórias assistenciais dos usuários do SUS revelou obstáculos importantes para a integralidade e equidade na atenção à saúde destes municípios. As principais diferenças entre os municípios que parecem ter influência sobre o CM são: o tempo de emancipação do município e estruturação dos serviços de saúde, principalmente a Estratégia de Saúde da Família; o acesso precoce a exames e procedimentos preventivos; a diferença de expansão territorial e área rural; e a composição etária da população em relação ao percentual de idosos. / The advancing decentralization and the consolidating municipalization in health care post Sistema Único de Saúde (SUS) creation have grown very differently when comparing regions and counties. We’ve launched an investigation to analyze cardiovascular diseases-aimed health care in two small sized counties belonging to the 16th Coordenadoria Regional de Saúde do RS. We’ve approached the subject as a quality survey, comparing multiple cases. Our starting point was the notion that counties with similar health services structure, population and socio-economic profiles obtain different cardiovascular mortality rates due to their variant health care organization and operation. Data was produced and acquired through desk research, focus groups with state management teams and interviews with state and referral cardiology service managers, a total amount of 13 persons. Also, the analysis comprises health assistance paths covered by 4 distinct patients with cardiovascular diseases. The empirical material was handled in thorough rendering and triangulation. The analysis was based on two previously chosen theoretical backgrounds (OPAS, 2011a and Fleury & Ouverney, 2007) and exposed a partially incorporated health care system and interdependence relations which, despite being complementary, show divergent interests and little trust between actors – condition that toils the establishment of intertwined governance. Listed next are factors that ease health care organization and operation: clear definition of state territory and referral services; Comissão Intergestores Regional (CIR)’s existence as a control and settlement negotiation mediator – even though their actors haven’t fully taken over their functions; Primary Health Care as a service gateway. As difficulties encountered, we list: little clinical and information systems integration in health care; Ministério da Saúde (MS) and Secretaria Estadual da Saúde (SES)’s centrality in establishing rules and steering resources, thus creating coercing relationships; little planning and health care evaluation monitoring; counties have little managing aptitude and guidelines are defined elsewhere – in other words, by the MS; the near absence of social participation in health care governance; model care is still not fully active in health promoting events, in preventing illnesses and in intersectorality. The identified cooperation mechanisms are motivated by interdependence in resources between actors and, as such, they are maintained whenever necessary. Actors do not deepen cooperation beyond specific service providing. We have not followed the user through the system as they exchanged medical professionals. SES coordinates system constitution and operation, even though CIR is officially in charge of that. We highlight private providers’ power throughout the process, not always adequately obtaining results which answer to the people’s health necessities. SUS users’ health assistance paths’ analysis revealed noteworthy obstacles to the integrity and equity in health care. The key mortality rate influent differences between counties are: counties’ emancipation date and their health services organization – especially Estratégia de Saúde da Família; early access to medical examinations and preventive procedures; different territorial expansion and rural area extension; counties’ age group when compared to the elderly percentage. / El avance de la descentralización y la consolidación de la municipalización en el área de la salud tras la creación del Sistema Único de Salud (SUS) están ocurriendo gradualmente y con diferencias significativas entre regiones y entre municipios. Hicimos una investigación que tuvo como objetivo general analizar la red de atención a la salud de portadores de enfermedades cardiovasculares en dos pequeños municipios que pertenecen a la 16ª Coordinadoría Regional de Salud del RS. El abordaje fue cualitativo, del tipo estudio de casos comparados múltiples. Empezamos con la idea, en principio, de que municipios con semejante estructura de servicios de salud, número de habitantes y condiciones socioeconómicas obtienen resultados distintos en la tasa de mortalidad por enfermedades cardiovasculares debido a la organización y funcionamiento de su red de atención a la salud. La recolección y producción de los datos ocurrió a través de investigación documental, grupos focales con equipos gestores municipales y entrevistas con funcionario de la gestión estadual y con gestores del servicio de referencia regional en cardiología, totalizando 13 sujetos. La trayectoria asistencial recorrida por 4 usuarios portadores de enfermedades cardiovasculares también se utilizó en el análisis de la red de atención a la salud. La interpretación de sentidos y la triangulación de datos fueron la manera de tratarse el material empírico. El análisis, basado en las dos referencias teóricas elegidas (OPAS, 2011a y Fleury y Ouverney, 2007) expuso una red de atención a la salud parcialmente integrada y relaciones de interdependencia que, aunque complementarias, presentan intereses divergentes y poca confianza entre los actores – condición que dificulta el establecimiento de la gobernanza en red. Son factores que facilitan la organización y el funcionamiento de la red: la definición clara del territorio y de las referencias regionales; la existencia de Comisión Intergestora Regional (CIR) como espacio para concertar y controlar, aunque sus actores todavía no hayan asumido totalmente su papel; y la Atención Básica como pistoletazo de salida para el atendimiento. Como dificultades, se presentan: poca integración clínica y de los sistemas de información entre los servicios de la red; la centralidad del Ministerio de Salud (MS) y de la Secretaría Estadual de Salud (SES) en el establecimiento de reglas y dominio de recursos, generando relación de coerción y no de cooperación entre los entes federados; poca planificación y monitoreo de evaluación de la red; baja capacidad gerencial en los municipios y parámetros fuera de la red, es decir, por el MS; la casi ausencia de la participación social en la gobernanza de la red; el modelo de atención aún poco activo en las acciones de promoción a la salud, prevención de enfermedades y en la intersectorialidad. Los mecanismos de cooperación identificados son motivados por la interdependencia de recursos entre los actores y, siendo así, son mantenidos mientras esta necesidad esté presente. Los actores no profundizan la cooperación para más allá de la prestación puntual de los servicios. No se observó el acompañamiento del usuario a lo largo de la red por los profesionales de salud. La coordinación de la constitución y el funcionamiento de la red están casi totalmente en manos de la SES, a pesar de la CIR ser el espacio oficial para ello. Ponemos en relieve el poder de los prestadores privados en todo proceso, lo que hace que el resultado ni siempre sea el más adecuado para atender a las necesidades en salud de la población regional. El análisis de las trayectorias asistenciales de los usuarios del SUS reveló obstáculos importantes para la integralidad y equidad en la atención a la salud de estos municipios. Las principales diferencias entre los municipios que parecen tener influencia sobre la tasa de mortalidad son: el tiempo de emancipación del municipio y estructuración de los servicios de salud, principalmente la Estrategia de Salud de la Familia; el acceso precoz a exámenes y procedimientos preventivos; la diferencia de expansión territorial y área rural; y la composición etaria de la población con respecto al porcentual de ancianos.
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Transtorno do Estresse Pós-Traumático e alterações lipídicas / Post-traumatic stress disorder and worsened serum lipid profile

Eliane de Paula Mendonça 31 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) e alterações lipídicas são as temáticas principais dessa Dissertação. Seu objetivo principal foi investigar a associação entre o TEPT e as concentrações séricas de colesterol total (CT), lipoproteína de baixa densidade (LDL), lipoproteína de alta densidade (HDL) e triglicerídeos (TG) através de uma revisão sistemática da literatura seguida de metanálise. Adicionalmente, a relação entre essas variáveis lipídicas e os grupos de sintomas do TEPT revivescência, esquiva/entorpecimento emocional e hiperestimulação autonômica foi avaliada em um segundo estudo com dados primários. A metanálise incluiu 18 artigos, totalizando 2.110 indivíduos com TEPT e 17.550 indivíduos sem TEPT. As diferenças de médias ponderadas (DMP) mg/dL dos parâmetros lipídicos foram calculadas por modelos de efeitos aleatórios e modelos de meta-regressão foram ajustados para investigar possíveis fontes de heterogeneidade. O estudo encontrou que o TEPT foi associado a um pior perfil lipídico quando comparados a controles sem o transtorno (DMPCT= 20,57, IC 95% 12,21 28,93; DMPLDL= 12,11, IC 95% 5,89 18,32; DMPHDL= -3,73, IC 95% -5,97 -1,49; DMPTG= 35,87, IC 95% 21,12 50,61). A heterogeneidade estatística entre os resultados dos estudos foi alta para todos os parâmetros lipídicos e a variável que mais pareceu explicar essas inconsistências foi idade. O segundo artigo faz parte de um estudo maior conduzido em 2004 com 157 policiais do sexo masculino do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Estado de Goiás (BPMCHOQUE). Somente oficiais de férias ou em dispensa inclusive dispensa médica não foram avaliados. O instrumento utilizado para o rastreio do TEPT foi a versão em português para civis da Post-Traumatic Stress Disorder Checklist (PCL-C). Trinta e nove participantes (25%) foram excluídos do estudo: dois porque falharam no preenchimento dos questionários e 37 cujas amostras de sangue não foram coletadas por vários motivos. Neste trabalho, encontrou-se uma forte correlação positiva entre as concentrações séricas de CT e LDL com o grupo de sintomas de hiperestimulação autonômica, somente no grupo TEPT: &#961;= 0,89 (p<0,01) e &#961; =0,92 (p<0,01), respectivamente. Em suma, espera-se que os resultados dessa Dissertação possam colaborar para o estabelecimento de um melhor acompanhamento clínico de pacientes com TEPT, particularmente porque estes parecem estar sob um maior risco de doenças cardiovasculares devido a um pior perfil lipídico. / Post-traumatic stress disorder (PTSD) and lipid profile changes are the main themes of this Dissertation, whose main purpose was to investigate the association between PTSD and serum lipid concentrations of total cholesterol (TC), low-density lipoprotein cholesterol (LDL-C), high-density lipoprotein cholesterol (HDL-C) and Triglycerides (TGs). Additionally, the relationship between these serum lipid parameters and PTSD symptom clusters - re-experiencing, avoidance and hyperarousal was assessed in a second study with primary data. The meta-analysis included 18 articles, for an overall number of 2,110 people with PTSD and 17,550 individuals without PTSD. Pooled weighted mean differences (WMD) - mg/dL - of serum lipid parameters were calculated using random effects model and meta-regression models were fitted to investigate the sources of heterogeneity. The study showed that PTSD was associated with worsened lipid profile when compared to controls without PTSD (DMPCT= 20.57, IC 95% 12.21 28.93; DMPLDL= 12.11, IC 95% 5.89 18.32; DMPHDL= -3.73, IC 95% -5.97 -1.49; DMPTG= 35.87, IC 95% 21.12 50.61). Statistical heterogeneity between the results of the studies was high for all lipid parameters and the variable that most explained these inconsistencies was age. The second article is part of a larger study conducted in 2004 with 157 active duty male police officers of an elite unit of the Police Force of the State of Goiás-Brazil (BPMCHOQUE). Only officers on vacation or on leave including those on sick leave were not assessed. The diagnostic tool applied to screen for PTSD was a Portuguese version of the PTSD Checklist Civilian Version (PCL-C). Thirty nine (25%) participants were excluded: 2 respondents who failed to fill out the questionnaires and 37 whose blood samples were not collected for various reasons. The study found a significant and strong positive correlation between TC and LDL-C with hyperarousal symptom cluster, only in the full PTSD group: &#961;= 0.89 (p<.01) and &#961;= 0.92 (p<.01), respectively. As a synthesis, the results found in this Dissertation can contribute to a better clinical follow-up of PTSD patients, especially because they appear to be at higher risk for cardiovascular diseases due to worsened serum lipid profile.
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Perfil dos riscos cardiovasculares em motoristas profissionais de transporte de cargas da Rodovia BR-116 no trecho Paulista-Régis Bittencourt / Cardiovascular risk profile observed in professional truck drivers who work on Highway BR116 within the area of the state of São Paulo-Régis Bittencourt

Luciane Cesira Cavagioni 14 December 2006 (has links)
Introdução: As doenças cardiovasculares constituem a principal causa demorbimortalidade nacional. Nesse sentido realizou-se estudo com o objetivo de caracterizar o perfil para riscos cardiovasculares em motoristas profissionais de transporte de cargas que trafegam pela Br-116. Casuística e Método: Estudo transversal, descritivo e exploratório com 258 motoristas profissionais de transporte de cargas com obtenção de informações socioeconômicas; avaliações antropométricas: índice de massa corporal (IMC), circunferência abdominal e medida da pressão arterial; realização de exames laboratoriais: triglicérides, colesterol total e frações, proteína C reativa e creatinina. Analisou-se o risco para doenças cardiovasculares pelo Escore de Risco de Framingham, consumo de bebidas alcoólicas pelo Alcohol Use Disorders Identification-AUDIT, distúrbios psiquiátricos comuns pelo Self Report Questionnaire-SRQ-20, Síndrome Metabólica e angina pectoris pelo Teste de Rose. Os dados foram processados no sistema SPSS v.7.5. O nível de significância adotado foi p<0,05, utilizou-se análise univariada e multivariada. Resultados: A caracterização os motoristas estudados mostrou idade 37,5±10,1 anos, 91% de etnia branca, renda mensal 1.431,3±644,4 reais, 19% tabagistas, 55% referiram ingestão de bebidas alcoólicas, 74% não realizavam atividade físicas, 14% relataram uso de medicamentos inibidores do sono, tempo profissão de 14±10 anos e percorriam 782,9±229,6 km/dia, dirigiam 10 horas por dia e repousavam 06 horas diárias. Verificou-se pelos dados antropométricos que 46% tinham sobrepeso, 36% obesidade e 58% circunferência abdominal alterada (_94 cm). Os exames laboratoriais mostraram 33% com nível de colesterol total _ 200mg/dL, 10% LDL-c _ 160 mg/dL; HDL-c < 40 mg/dL 23%, triglicérides acima de 150 mg/dL 38%, glicemia _ 110mg/dL 7% e proteína C reativa > 0,5 mg/dL 19%, creatinina >1,5 mg/dL 1%. A prevalência da hipertensão arterial foi de 37% e da Síndrome metabólica 24%. O Questionnaire Rose foi positivo em 8,0% dos motoristas, Escore de Risco de Framingham médio/alto em 9%, presença de distúrbios psiquiátricos comuns em 33% e AUDIT 16% no escore que sugere intervenção e aconselhamento. A análise de regressão logística indicou associação independente para as seguintes variáveis (OD Odds ratio, IC intervalo de confiança a 95%): 1-Síndrome Metabólica: IMC (OR=1,40 IC 1,192-1,661); hábito de verificar o colesterol total (OR= 0,102 IC 0,017-0,589); e escore de risco de Framingham médio/alto (OR= 26,389 IC 2,520-276,374). 2-Hipertensão arterial: IMC (OR=1,183 IC 1,065-1,314); glicemia (OR=1,039 IC 1,004-1,076); e hábito de ingerir medicamento para inibir o sono (OR= 0,322 IC 0,129-0,801). 3- Colesterol Total (_ 200 mg/dL): LDL-c (OR=1,157 IC 1,100-1,216);triglicérides (OR=1,012 IC 1,004-1,021) 4- Glicemia (_ 110 mg/dL): IMC (OR=1,153 IC 1,024-1,298); maior tempo de profissão (OR=1,154 IC 1,057-1,259) 5-Proteína C reativa (>0,5 mg/dL): escore de risco de Framingham médio/alto (OR=4,692 IC 1,912-11,515). Conclusão: Verificou-se presença expressiva de fatores de risco cardiovasculares, nesse sentido os profissionais de saúde devem implementar estratégias para estimular mudanças de estilos de vida nos motoristas de transporte de cargas, visando a prevenção primária e secundária / Introduction: Cardiovascular diseases are the main cause of morbidity and mortality in Brazil. Therefore, a study aiming at characterizing the cardiovascular risk profile observed in professional truck drivers who work on Highway Br-116 was carried out. Population and Method: An exploring, descriptive and transversal study with 258 professional truck drivers, social economical information, both body mass index (BMI) and waist circumference evaluations, blood pressure measurement, as well as laboratory test performance: triglycerides, total and fraction cholesterol, and C reactive protein. The risk for cardiovascular diseases was assessed by Framingham scores; alcohol intake by Alcohol Use Disorders Identification-AUDIT; common psychiatric disorders by Self Report Questionnaire-SRQ-20; and angine pectoris by Rose´s test Data were processed in the SPSS system v.7.5, considering that the significance level adopted was 0,05, and univaried and multivaried analyses were used. Results: The characterization of the drivers studied revealed age of 37.5±10.1 years, 91% of them were white, monthly income 1.431,3 ± 644,4 reais (Brazilian currency), 19% were smokers, 55% referred alcohol intake, 74% did not make physical exercises, 14% referred using sleeping inhibitor drugs, professional time 14±10 years and used to drive 782,9±229,6 Km/day. It was observed that 46% of them were overweight and 36% were obese and 58% had altered waist circumference (_ 94 cm) by the anthropometric data. The lab tests showed 33% with total cholesterol level _200 mg/dL, 10% LDLc _160 mg/dL, HDL-c <40 mg/dL 23%, triglycerides over 150 mg/dL 38%, glycemy _110mg/dL 7%, and C reactive protein >0.5 mg/dL 19%. The prevalence of hypertension was 37% and of Metabolic Syndrome, 24%. Rose’s test was positive for 8% of the drivers, Medium/High Framingham scores for 9%, presence of common psychiatric disturbs in 33% and 16% with AUDIT score suggesting intervention and advisory. The logistical regression analysis indicated independent association for the following variables: (OR Odds ratio, CI confidence interval at 95%): 1- Metabolic Syndrome: BMI (OR=1,40 CI 1,192-1,661); the habit of checking the total cholesterol (0,102 IC 0,017-0,589); Medium/high Framingham score (OR=26,389 IC 2,520-276,374); 2-Hypertension: BMI (OR=1,183 IC 1,065-1,314); glycemy (OR=1,039 IC 1,004-1,076); the habit of taking sleeping pills (OR=0,322 IC 0,129-0,801). 3- Total Cholesterol (_ 200 mg/dL): LDL-c (OR=1,157 IC 1,100-1,216); triglycerides (OR=1,012 IC 1,004-1,021). 4- Glycemy (_ 110 mg/dL): BMI (OR=1,153 IC 1,024-1,298); professional time (OR=1,154 IC 1,057-1,259). 5- C reactive protein (>0,5 mg/dL): Medium/high Framingham score (OR=4,692 IC 1,912-11,515). Conclusion: It was observed an expressive presence of cardiovascular risk factors. Therefore health professionals should implement strategies to stimulate changes in truck drivers’ lifestyle, aiming at primary and secondary prevention
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Transtorno do Estresse Pós-Traumático e alterações lipídicas / Post-traumatic stress disorder and worsened serum lipid profile

Eliane de Paula Mendonça 31 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) e alterações lipídicas são as temáticas principais dessa Dissertação. Seu objetivo principal foi investigar a associação entre o TEPT e as concentrações séricas de colesterol total (CT), lipoproteína de baixa densidade (LDL), lipoproteína de alta densidade (HDL) e triglicerídeos (TG) através de uma revisão sistemática da literatura seguida de metanálise. Adicionalmente, a relação entre essas variáveis lipídicas e os grupos de sintomas do TEPT revivescência, esquiva/entorpecimento emocional e hiperestimulação autonômica foi avaliada em um segundo estudo com dados primários. A metanálise incluiu 18 artigos, totalizando 2.110 indivíduos com TEPT e 17.550 indivíduos sem TEPT. As diferenças de médias ponderadas (DMP) mg/dL dos parâmetros lipídicos foram calculadas por modelos de efeitos aleatórios e modelos de meta-regressão foram ajustados para investigar possíveis fontes de heterogeneidade. O estudo encontrou que o TEPT foi associado a um pior perfil lipídico quando comparados a controles sem o transtorno (DMPCT= 20,57, IC 95% 12,21 28,93; DMPLDL= 12,11, IC 95% 5,89 18,32; DMPHDL= -3,73, IC 95% -5,97 -1,49; DMPTG= 35,87, IC 95% 21,12 50,61). A heterogeneidade estatística entre os resultados dos estudos foi alta para todos os parâmetros lipídicos e a variável que mais pareceu explicar essas inconsistências foi idade. O segundo artigo faz parte de um estudo maior conduzido em 2004 com 157 policiais do sexo masculino do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Estado de Goiás (BPMCHOQUE). Somente oficiais de férias ou em dispensa inclusive dispensa médica não foram avaliados. O instrumento utilizado para o rastreio do TEPT foi a versão em português para civis da Post-Traumatic Stress Disorder Checklist (PCL-C). Trinta e nove participantes (25%) foram excluídos do estudo: dois porque falharam no preenchimento dos questionários e 37 cujas amostras de sangue não foram coletadas por vários motivos. Neste trabalho, encontrou-se uma forte correlação positiva entre as concentrações séricas de CT e LDL com o grupo de sintomas de hiperestimulação autonômica, somente no grupo TEPT: &#961;= 0,89 (p<0,01) e &#961; =0,92 (p<0,01), respectivamente. Em suma, espera-se que os resultados dessa Dissertação possam colaborar para o estabelecimento de um melhor acompanhamento clínico de pacientes com TEPT, particularmente porque estes parecem estar sob um maior risco de doenças cardiovasculares devido a um pior perfil lipídico. / Post-traumatic stress disorder (PTSD) and lipid profile changes are the main themes of this Dissertation, whose main purpose was to investigate the association between PTSD and serum lipid concentrations of total cholesterol (TC), low-density lipoprotein cholesterol (LDL-C), high-density lipoprotein cholesterol (HDL-C) and Triglycerides (TGs). Additionally, the relationship between these serum lipid parameters and PTSD symptom clusters - re-experiencing, avoidance and hyperarousal was assessed in a second study with primary data. The meta-analysis included 18 articles, for an overall number of 2,110 people with PTSD and 17,550 individuals without PTSD. Pooled weighted mean differences (WMD) - mg/dL - of serum lipid parameters were calculated using random effects model and meta-regression models were fitted to investigate the sources of heterogeneity. The study showed that PTSD was associated with worsened lipid profile when compared to controls without PTSD (DMPCT= 20.57, IC 95% 12.21 28.93; DMPLDL= 12.11, IC 95% 5.89 18.32; DMPHDL= -3.73, IC 95% -5.97 -1.49; DMPTG= 35.87, IC 95% 21.12 50.61). Statistical heterogeneity between the results of the studies was high for all lipid parameters and the variable that most explained these inconsistencies was age. The second article is part of a larger study conducted in 2004 with 157 active duty male police officers of an elite unit of the Police Force of the State of Goiás-Brazil (BPMCHOQUE). Only officers on vacation or on leave including those on sick leave were not assessed. The diagnostic tool applied to screen for PTSD was a Portuguese version of the PTSD Checklist Civilian Version (PCL-C). Thirty nine (25%) participants were excluded: 2 respondents who failed to fill out the questionnaires and 37 whose blood samples were not collected for various reasons. The study found a significant and strong positive correlation between TC and LDL-C with hyperarousal symptom cluster, only in the full PTSD group: &#961;= 0.89 (p<.01) and &#961;= 0.92 (p<.01), respectively. As a synthesis, the results found in this Dissertation can contribute to a better clinical follow-up of PTSD patients, especially because they appear to be at higher risk for cardiovascular diseases due to worsened serum lipid profile.
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Redes de atenção em saúde : o dilema dos pequenos municípios

Medeiros, Cássia Regina Gotler January 2013 (has links)
O avanço da descentralização e a consolidação da municipalização na área da saúde após a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) têm ocorrido gradualmente e com diferenças significativas entre regiões e entre municípios. Realizamos uma investigação que teve como objetivo geral analisar a rede de atenção à saúde aos portadores de doenças cardiovasculares em dois municípios de pequeno porte pertencentes à 16ª Coordenadoria Regional de Saúde do RS. A abordagem foi qualitativa, do tipo estudo de casos múltiplos comparados. Partimos da tese de que municípios com semelhante estrutura de serviços de saúde, número de habitantes e condições socioeconômicas obtêm resultados diferentes no coeficiente de mortalidade (CM) por doenças cardiovasculares devido à organização e funcionamento de sua rede de atenção à saúde. A coleta e produção dos dados ocorreram por meio de pesquisa documental, grupos focais com equipes gestoras municipais e entrevistas com servidor da gestão estadual e gestores do serviço de referência regional em cardiologia, resultando em um total de 13 sujeitos. A trajetória assistencial percorrida por 4 usuários portadores de doenças cardiovasculares também foi utilizada na análise da rede de atenção à saúde. A interpretação de sentidos e a triangulação de dados foram a forma de tratamento do material empírico. A análise, baseada nos dois referenciais teóricos escolhidos (OPAS, 2011a e Fleury e Ouverney, 2007), expôs uma rede de atenção à saúde parcialmente integrada e relações de interdependência que, embora complementares, apresentam interesses divergentes e pouca confiança entre os atores – condição que dificulta o estabelecimento da governança em rede. São fatores que facilitam a organização e o funcionamento da rede: a definição clara do território e das referências regionais; a existência da Comissão Intergestores Regional (CIR) como espaço de pactuação e controle, mesmo que seus atores ainda não tenham assumido na plenitude seu papel; e a Atenção Básica como porta de entrada para o atendimento. Como dificuldades, salientamos: a pouca integração clínica e dos sistemas de informação entre os serviços da rede; a centralidade do Ministério da Saúde (MS) e da Secretaria Estadual da Saúde (SES) no estabelecimento de regras e domínio de recursos, gerando relações de coerção e não de cooperação entre os entes federados; pouco planejamento e monitoramento de avaliação da rede; baixa capacidade gerencial nos municípios e parâmetros definidos fora da rede – isto é, pelo MS; a quase ausência da participação social na governança da rede; o modelo de atenção ainda pouco atuante nas ações de promoção à saúde, prevenção às doenças e na intersetorialidade. Os mecanismos de cooperação identificados são motivados pela interdependência de recursos entre os atores e, como tais, são mantidos enquanto esta necessidade estiver presente. Os atores não aprofundam a cooperação além da prestação pontual de serviços. Não observamos o acompanhamento do usuário ao longo da rede pelos profissionais de saúde. A coordenação da constituição e funcionamento da rede está bastante concentrada na SES, embora a CIR seja o espaço oficial para isto. Ressaltamos o poder dos prestadores privados em todo o processo, fazendo com que o resultado nem sempre seja o mais adequado para atender as necessidades em saúde da população regional. A análise das trajetórias assistenciais dos usuários do SUS revelou obstáculos importantes para a integralidade e equidade na atenção à saúde destes municípios. As principais diferenças entre os municípios que parecem ter influência sobre o CM são: o tempo de emancipação do município e estruturação dos serviços de saúde, principalmente a Estratégia de Saúde da Família; o acesso precoce a exames e procedimentos preventivos; a diferença de expansão territorial e área rural; e a composição etária da população em relação ao percentual de idosos. / The advancing decentralization and the consolidating municipalization in health care post Sistema Único de Saúde (SUS) creation have grown very differently when comparing regions and counties. We’ve launched an investigation to analyze cardiovascular diseases-aimed health care in two small sized counties belonging to the 16th Coordenadoria Regional de Saúde do RS. We’ve approached the subject as a quality survey, comparing multiple cases. Our starting point was the notion that counties with similar health services structure, population and socio-economic profiles obtain different cardiovascular mortality rates due to their variant health care organization and operation. Data was produced and acquired through desk research, focus groups with state management teams and interviews with state and referral cardiology service managers, a total amount of 13 persons. Also, the analysis comprises health assistance paths covered by 4 distinct patients with cardiovascular diseases. The empirical material was handled in thorough rendering and triangulation. The analysis was based on two previously chosen theoretical backgrounds (OPAS, 2011a and Fleury & Ouverney, 2007) and exposed a partially incorporated health care system and interdependence relations which, despite being complementary, show divergent interests and little trust between actors – condition that toils the establishment of intertwined governance. Listed next are factors that ease health care organization and operation: clear definition of state territory and referral services; Comissão Intergestores Regional (CIR)’s existence as a control and settlement negotiation mediator – even though their actors haven’t fully taken over their functions; Primary Health Care as a service gateway. As difficulties encountered, we list: little clinical and information systems integration in health care; Ministério da Saúde (MS) and Secretaria Estadual da Saúde (SES)’s centrality in establishing rules and steering resources, thus creating coercing relationships; little planning and health care evaluation monitoring; counties have little managing aptitude and guidelines are defined elsewhere – in other words, by the MS; the near absence of social participation in health care governance; model care is still not fully active in health promoting events, in preventing illnesses and in intersectorality. The identified cooperation mechanisms are motivated by interdependence in resources between actors and, as such, they are maintained whenever necessary. Actors do not deepen cooperation beyond specific service providing. We have not followed the user through the system as they exchanged medical professionals. SES coordinates system constitution and operation, even though CIR is officially in charge of that. We highlight private providers’ power throughout the process, not always adequately obtaining results which answer to the people’s health necessities. SUS users’ health assistance paths’ analysis revealed noteworthy obstacles to the integrity and equity in health care. The key mortality rate influent differences between counties are: counties’ emancipation date and their health services organization – especially Estratégia de Saúde da Família; early access to medical examinations and preventive procedures; different territorial expansion and rural area extension; counties’ age group when compared to the elderly percentage. / El avance de la descentralización y la consolidación de la municipalización en el área de la salud tras la creación del Sistema Único de Salud (SUS) están ocurriendo gradualmente y con diferencias significativas entre regiones y entre municipios. Hicimos una investigación que tuvo como objetivo general analizar la red de atención a la salud de portadores de enfermedades cardiovasculares en dos pequeños municipios que pertenecen a la 16ª Coordinadoría Regional de Salud del RS. El abordaje fue cualitativo, del tipo estudio de casos comparados múltiples. Empezamos con la idea, en principio, de que municipios con semejante estructura de servicios de salud, número de habitantes y condiciones socioeconómicas obtienen resultados distintos en la tasa de mortalidad por enfermedades cardiovasculares debido a la organización y funcionamiento de su red de atención a la salud. La recolección y producción de los datos ocurrió a través de investigación documental, grupos focales con equipos gestores municipales y entrevistas con funcionario de la gestión estadual y con gestores del servicio de referencia regional en cardiología, totalizando 13 sujetos. La trayectoria asistencial recorrida por 4 usuarios portadores de enfermedades cardiovasculares también se utilizó en el análisis de la red de atención a la salud. La interpretación de sentidos y la triangulación de datos fueron la manera de tratarse el material empírico. El análisis, basado en las dos referencias teóricas elegidas (OPAS, 2011a y Fleury y Ouverney, 2007) expuso una red de atención a la salud parcialmente integrada y relaciones de interdependencia que, aunque complementarias, presentan intereses divergentes y poca confianza entre los actores – condición que dificulta el establecimiento de la gobernanza en red. Son factores que facilitan la organización y el funcionamiento de la red: la definición clara del territorio y de las referencias regionales; la existencia de Comisión Intergestora Regional (CIR) como espacio para concertar y controlar, aunque sus actores todavía no hayan asumido totalmente su papel; y la Atención Básica como pistoletazo de salida para el atendimiento. Como dificultades, se presentan: poca integración clínica y de los sistemas de información entre los servicios de la red; la centralidad del Ministerio de Salud (MS) y de la Secretaría Estadual de Salud (SES) en el establecimiento de reglas y dominio de recursos, generando relación de coerción y no de cooperación entre los entes federados; poca planificación y monitoreo de evaluación de la red; baja capacidad gerencial en los municipios y parámetros fuera de la red, es decir, por el MS; la casi ausencia de la participación social en la gobernanza de la red; el modelo de atención aún poco activo en las acciones de promoción a la salud, prevención de enfermedades y en la intersectorialidad. Los mecanismos de cooperación identificados son motivados por la interdependencia de recursos entre los actores y, siendo así, son mantenidos mientras esta necesidad esté presente. Los actores no profundizan la cooperación para más allá de la prestación puntual de los servicios. No se observó el acompañamiento del usuario a lo largo de la red por los profesionales de salud. La coordinación de la constitución y el funcionamiento de la red están casi totalmente en manos de la SES, a pesar de la CIR ser el espacio oficial para ello. Ponemos en relieve el poder de los prestadores privados en todo proceso, lo que hace que el resultado ni siempre sea el más adecuado para atender a las necesidades en salud de la población regional. El análisis de las trayectorias asistenciales de los usuarios del SUS reveló obstáculos importantes para la integralidad y equidad en la atención a la salud de estos municipios. Las principales diferencias entre los municipios que parecen tener influencia sobre la tasa de mortalidad son: el tiempo de emancipación del municipio y estructuración de los servicios de salud, principalmente la Estrategia de Salud de la Familia; el acceso precoz a exámenes y procedimientos preventivos; la diferencia de expansión territorial y área rural; y la composición etaria de la población con respecto al porcentual de ancianos.
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Efeitos da reabilitação cardiopulmonar sobre o tempo de tolerância ao exercício e a cinética do consumo de oxigênio em cardiopatas isquêmicos / Effects of cardiopulmonary rehabilitation in exercise tolerance time and oxygen kinetics in ischemic heart disease

Carlos Alberto Cordeiro Hossri 01 October 2014 (has links)
Introdução: A reabilitação cardiopulmonar e metabólica (RCPM) é uma importante estratégia no tratamento da insuficiência cardíaca isquêmica. Entretanto, os seus principais mecanismos de melhora e as correlações com aumento na capacidade de exercício e menos sintomas ainda não estão totalmente esclarecidos. Objetivos: Investigar os efeitos de um programa multidisciplinar de RCPM sobre o tempo de tolerância ao esforço (TLim) e a resposta da fase rápida (fase II) da cinética do consumo de oxigênio (variável relacionada ao desempenho oxidativo muscular) em cardiopatas isquêmicos. Adicionalmente, avaliar as variáveis cardiovasculares, ventilatórias e metabólicas nos TCPE máximo (TRIM) e de endurance (TSCC), além da composição corporal pela bioimpedância elétrica, fração de ejeção (FE) e qualidade de vida. Métodos: Cento e seis pacientes com cardiopatia isquêmica encaminhados ao PRCPM foram submetidos ao TRIM em esteira rolante e, após intervalo de 1 a 7 dias, ao TSCC, com 80% da carga atingida no TRIM. Trinta e sete (37) pacientes foram excluídos, 31 por adesão < 50% às sessões de treinamento, 3 com IMC> 35kg.m-2 e 3 com FE<35%. Após 12 semanas de RCPM, 69 pacientes foram ressubmetidos aos mesmos testes e analisados os efeitos sobre o TLim, fase II da cinética do V\'O2 e a qualidade de vida. Resultados: Os pacientes tiveram evidente redução da sua limitação funcional e 95,6% tornaram-se classe I (pré-RCPM era 62,3%), 4,3% classe II (31,8% antes intervenção) e nenhum mais na classe III da NYHA (5,8% anteriormente), após a intervenção da RCPM. Apresentaram melhora significativa no desempenho ao esforço em ambos protocolos TRIM e TSCC, no entanto, o aumento no tempo de tolerância ao esforço foi quase 3 vezes superior no TSCC. Dentre os diversos sistemas avaliados pelo TCPE, o componente periférico foi o que apresentou melhora mais significativa, principalmente pelo incremento na fase II da cinética do V\'O2, com redução da constante de tempo (tau) ? (p<0,001) e de modo paralelo o mean response time (p <0,001), que engloba também a fase III. Houve redução dos índices isquêmicos ao esforço, bem como da densidade arritmogênica significativa em 37%. Houve melhora significativa em todos os domínios do questionário de vida (p<0,001) e modesta, mas com significância estatística na composição corporal pela BIE com incremento da massa magra e redução da massa gorda após treinamento e, também, da FE. A qualidade de vida se correlacionou com a fase II da cinética do V\'O2 (tau), tanto no sumário físico quanto mental. Na análise de regressão múltipla, o sumário físico pós-RCPM teve como variáveis preditoras a fase II da cinética do V\'O2 e a FE. Conclusões: A RCPM resultou em importantes benefícios fisiológicos e de qualidade de vida aos pacientes com cardiopatia isquêmica com CF predominante I e II. A qualidade de vida esteve associada à obtenção da resposta mais rápida da cinética do V\'O2, que reflete a melhora no metabolismo oxidativo muscular. O treinamento físico regular promoveu retardamento do limiar de isquemia miocárdica e redução da densidade arritmogênica. O TSCC, em relação ao TRIM, detectou ganhos de maior magnitude após o programa de RCPM, como o TLim, e proporcionou a mensuração de novos índices na avaliação das respostas à intervenção do treinamento físico como a cinética do V\'O2 / Introduction: Cardiopulmonary and Metabolic Rehabilitation (CPMR) is an important strategy in the treatment of ischemic heart failure. However, their main mechanisms of improvement and correlations with increased exercise capacity and fewer symptoms are still not fully understood. Objectives: To investigate the effects of a multidisciplinary CPMR program on exercise tolerance time (TLim) and the response of the fast phase (phase II) of the kinetics of oxygen consumption (variable related to muscle oxidative performance) in ischemic cardiomyopathy. Additionally, to evaluate cardiovascular, ventilatory and metabolic variables in maximal (Max) and endurance (End) cardiopulmonary tests, and body composition by bioelectrical impedance analysis, ejection fraction (EF) and quality of life. Methods: One hundred and six patients with ischemic cardiomyopathy referred to CPMR underwent Max on a treadmill and, after an interval of 1 to 7 days, the End with 80% load achieved in Max. Thirty-seven (37) patients were excluded, 31 with participation of <50% in the training sessions, 3 with BMI> 35kg.m-2 and 3 with EF <35%. After 12 weeks of CPMR, 69 patients underwent the same tests and analyzed the effects on TLim. Results: The patients had an evident reduction in functional limitation and 95.6% became Class I (pre-CPMR was 62.3%), 4.3% class II (31.8% before intervention) and no longer in class III (5.8% previously), after the intervention of the CPMR. They had significant improvement in performance when effort on both Max and End protocols, however, the increase in exercise tolerance time was nearly 3 times higher in End. Among the various systems assessed by CPET, peripheral component showed the most significant improvement, especially the increase in the phase II kinetics V\'O2, reducing the time constant (tau) ? (p <0.001) and so parallel the mean response time (p <0.001), which also includes the phase III. There was a reduction of ischemic effort indices as well as the significant arrhythmogenic density by 37%. There was significant improvement in all domains of quality of life (p <0.001) and modest, but with statistical significance, in body composition by bioelectrical impedance with increasing lean mass and decreasing fat mass after training and also the EF. The quality of life was correlated with the phase II kinetics V\'O2 (tau), both physical and mental domains. In multiple regression analysis, the physical summary post CPMR had as predictors phase II kinetics V\'O2 and EF. Conclusions: The CPMR has resulted in important physiological benefits and quality of life for patients with ischemic heart disease with predominant NYHA I and II. The quality of life was associated with obtaining more rapid response kinetics V\'O2, reflecting the improvement in muscle oxidative metabolism. Regular physical training promoted retardation in the threshold of myocardial ischemia and reduced arrhythmogenic density. The End, when compared to Max, detected gains of greater magnitude after CPMR as Tlim, and provided the measurement of new indices in the evaluation of responses to the intervention of physical training as the kinetics of V\'O2
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Redes de atenção em saúde : o dilema dos pequenos municípios

Medeiros, Cássia Regina Gotler January 2013 (has links)
O avanço da descentralização e a consolidação da municipalização na área da saúde após a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) têm ocorrido gradualmente e com diferenças significativas entre regiões e entre municípios. Realizamos uma investigação que teve como objetivo geral analisar a rede de atenção à saúde aos portadores de doenças cardiovasculares em dois municípios de pequeno porte pertencentes à 16ª Coordenadoria Regional de Saúde do RS. A abordagem foi qualitativa, do tipo estudo de casos múltiplos comparados. Partimos da tese de que municípios com semelhante estrutura de serviços de saúde, número de habitantes e condições socioeconômicas obtêm resultados diferentes no coeficiente de mortalidade (CM) por doenças cardiovasculares devido à organização e funcionamento de sua rede de atenção à saúde. A coleta e produção dos dados ocorreram por meio de pesquisa documental, grupos focais com equipes gestoras municipais e entrevistas com servidor da gestão estadual e gestores do serviço de referência regional em cardiologia, resultando em um total de 13 sujeitos. A trajetória assistencial percorrida por 4 usuários portadores de doenças cardiovasculares também foi utilizada na análise da rede de atenção à saúde. A interpretação de sentidos e a triangulação de dados foram a forma de tratamento do material empírico. A análise, baseada nos dois referenciais teóricos escolhidos (OPAS, 2011a e Fleury e Ouverney, 2007), expôs uma rede de atenção à saúde parcialmente integrada e relações de interdependência que, embora complementares, apresentam interesses divergentes e pouca confiança entre os atores – condição que dificulta o estabelecimento da governança em rede. São fatores que facilitam a organização e o funcionamento da rede: a definição clara do território e das referências regionais; a existência da Comissão Intergestores Regional (CIR) como espaço de pactuação e controle, mesmo que seus atores ainda não tenham assumido na plenitude seu papel; e a Atenção Básica como porta de entrada para o atendimento. Como dificuldades, salientamos: a pouca integração clínica e dos sistemas de informação entre os serviços da rede; a centralidade do Ministério da Saúde (MS) e da Secretaria Estadual da Saúde (SES) no estabelecimento de regras e domínio de recursos, gerando relações de coerção e não de cooperação entre os entes federados; pouco planejamento e monitoramento de avaliação da rede; baixa capacidade gerencial nos municípios e parâmetros definidos fora da rede – isto é, pelo MS; a quase ausência da participação social na governança da rede; o modelo de atenção ainda pouco atuante nas ações de promoção à saúde, prevenção às doenças e na intersetorialidade. Os mecanismos de cooperação identificados são motivados pela interdependência de recursos entre os atores e, como tais, são mantidos enquanto esta necessidade estiver presente. Os atores não aprofundam a cooperação além da prestação pontual de serviços. Não observamos o acompanhamento do usuário ao longo da rede pelos profissionais de saúde. A coordenação da constituição e funcionamento da rede está bastante concentrada na SES, embora a CIR seja o espaço oficial para isto. Ressaltamos o poder dos prestadores privados em todo o processo, fazendo com que o resultado nem sempre seja o mais adequado para atender as necessidades em saúde da população regional. A análise das trajetórias assistenciais dos usuários do SUS revelou obstáculos importantes para a integralidade e equidade na atenção à saúde destes municípios. As principais diferenças entre os municípios que parecem ter influência sobre o CM são: o tempo de emancipação do município e estruturação dos serviços de saúde, principalmente a Estratégia de Saúde da Família; o acesso precoce a exames e procedimentos preventivos; a diferença de expansão territorial e área rural; e a composição etária da população em relação ao percentual de idosos. / The advancing decentralization and the consolidating municipalization in health care post Sistema Único de Saúde (SUS) creation have grown very differently when comparing regions and counties. We’ve launched an investigation to analyze cardiovascular diseases-aimed health care in two small sized counties belonging to the 16th Coordenadoria Regional de Saúde do RS. We’ve approached the subject as a quality survey, comparing multiple cases. Our starting point was the notion that counties with similar health services structure, population and socio-economic profiles obtain different cardiovascular mortality rates due to their variant health care organization and operation. Data was produced and acquired through desk research, focus groups with state management teams and interviews with state and referral cardiology service managers, a total amount of 13 persons. Also, the analysis comprises health assistance paths covered by 4 distinct patients with cardiovascular diseases. The empirical material was handled in thorough rendering and triangulation. The analysis was based on two previously chosen theoretical backgrounds (OPAS, 2011a and Fleury & Ouverney, 2007) and exposed a partially incorporated health care system and interdependence relations which, despite being complementary, show divergent interests and little trust between actors – condition that toils the establishment of intertwined governance. Listed next are factors that ease health care organization and operation: clear definition of state territory and referral services; Comissão Intergestores Regional (CIR)’s existence as a control and settlement negotiation mediator – even though their actors haven’t fully taken over their functions; Primary Health Care as a service gateway. As difficulties encountered, we list: little clinical and information systems integration in health care; Ministério da Saúde (MS) and Secretaria Estadual da Saúde (SES)’s centrality in establishing rules and steering resources, thus creating coercing relationships; little planning and health care evaluation monitoring; counties have little managing aptitude and guidelines are defined elsewhere – in other words, by the MS; the near absence of social participation in health care governance; model care is still not fully active in health promoting events, in preventing illnesses and in intersectorality. The identified cooperation mechanisms are motivated by interdependence in resources between actors and, as such, they are maintained whenever necessary. Actors do not deepen cooperation beyond specific service providing. We have not followed the user through the system as they exchanged medical professionals. SES coordinates system constitution and operation, even though CIR is officially in charge of that. We highlight private providers’ power throughout the process, not always adequately obtaining results which answer to the people’s health necessities. SUS users’ health assistance paths’ analysis revealed noteworthy obstacles to the integrity and equity in health care. The key mortality rate influent differences between counties are: counties’ emancipation date and their health services organization – especially Estratégia de Saúde da Família; early access to medical examinations and preventive procedures; different territorial expansion and rural area extension; counties’ age group when compared to the elderly percentage. / El avance de la descentralización y la consolidación de la municipalización en el área de la salud tras la creación del Sistema Único de Salud (SUS) están ocurriendo gradualmente y con diferencias significativas entre regiones y entre municipios. Hicimos una investigación que tuvo como objetivo general analizar la red de atención a la salud de portadores de enfermedades cardiovasculares en dos pequeños municipios que pertenecen a la 16ª Coordinadoría Regional de Salud del RS. El abordaje fue cualitativo, del tipo estudio de casos comparados múltiples. Empezamos con la idea, en principio, de que municipios con semejante estructura de servicios de salud, número de habitantes y condiciones socioeconómicas obtienen resultados distintos en la tasa de mortalidad por enfermedades cardiovasculares debido a la organización y funcionamiento de su red de atención a la salud. La recolección y producción de los datos ocurrió a través de investigación documental, grupos focales con equipos gestores municipales y entrevistas con funcionario de la gestión estadual y con gestores del servicio de referencia regional en cardiología, totalizando 13 sujetos. La trayectoria asistencial recorrida por 4 usuarios portadores de enfermedades cardiovasculares también se utilizó en el análisis de la red de atención a la salud. La interpretación de sentidos y la triangulación de datos fueron la manera de tratarse el material empírico. El análisis, basado en las dos referencias teóricas elegidas (OPAS, 2011a y Fleury y Ouverney, 2007) expuso una red de atención a la salud parcialmente integrada y relaciones de interdependencia que, aunque complementarias, presentan intereses divergentes y poca confianza entre los actores – condición que dificulta el establecimiento de la gobernanza en red. Son factores que facilitan la organización y el funcionamiento de la red: la definición clara del territorio y de las referencias regionales; la existencia de Comisión Intergestora Regional (CIR) como espacio para concertar y controlar, aunque sus actores todavía no hayan asumido totalmente su papel; y la Atención Básica como pistoletazo de salida para el atendimiento. Como dificultades, se presentan: poca integración clínica y de los sistemas de información entre los servicios de la red; la centralidad del Ministerio de Salud (MS) y de la Secretaría Estadual de Salud (SES) en el establecimiento de reglas y dominio de recursos, generando relación de coerción y no de cooperación entre los entes federados; poca planificación y monitoreo de evaluación de la red; baja capacidad gerencial en los municipios y parámetros fuera de la red, es decir, por el MS; la casi ausencia de la participación social en la gobernanza de la red; el modelo de atención aún poco activo en las acciones de promoción a la salud, prevención de enfermedades y en la intersectorialidad. Los mecanismos de cooperación identificados son motivados por la interdependencia de recursos entre los actores y, siendo así, son mantenidos mientras esta necesidad esté presente. Los actores no profundizan la cooperación para más allá de la prestación puntual de los servicios. No se observó el acompañamiento del usuario a lo largo de la red por los profesionales de salud. La coordinación de la constitución y el funcionamiento de la red están casi totalmente en manos de la SES, a pesar de la CIR ser el espacio oficial para ello. Ponemos en relieve el poder de los prestadores privados en todo proceso, lo que hace que el resultado ni siempre sea el más adecuado para atender a las necesidades en salud de la población regional. El análisis de las trayectorias asistenciales de los usuarios del SUS reveló obstáculos importantes para la integralidad y equidad en la atención a la salud de estos municipios. Las principales diferencias entre los municipios que parecen tener influencia sobre la tasa de mortalidad son: el tiempo de emancipación del municipio y estructuración de los servicios de salud, principalmente la Estrategia de Salud de la Familia; el acceso precoz a exámenes y procedimientos preventivos; la diferencia de expansión territorial y área rural; y la composición etaria de la población con respecto al porcentual de ancianos.

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