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Incidência de hipertensão arterial em uma capital brasileira : estudo de base populacionalWeissheimer, Fábio Liberali 05 September 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-09-05 / A hipertensão arterial sistêmica (HA) é uma condição sistêmica que
envolve alterações estruturais das artérias e do miocárdio, gerando níveis de pressão
arterial (PA) sustentadamente elevados. De causalidade multifatorial é grande
problema de saúde devido às altas prevalência, morbidade, mortalidade e custos.
Estudos brasileiros sobre incidência de HA são raros. Estudo feito em 2008 em Porto
Alegre-RS pontuou que 80% dos pré-hipertensos, entre 40 e 50 anos, terão HA em
10 anos. Desta forma, torna-se pertinente estudar a incidência da HA em Cuiabá-MT
para que se obtenham informações técnico-científicas que subsidiem políticas de
combate a HA. Objetivo: Analisar a incidência de HA e fatores associados em préhipertensos
em Cuiabá-MT. Método: Coorte prospectivo de base populacional
aprovado pela CEP/HUJM com acompanhamento em 6,8 anos de população fonte de
400 pré-hipertensos entre 2003 e 2010. Foram usadas estatísticas descritivas e
inferenciais, risco relativo (IC 95%), teste de qui-quadrado de Pearson, p<0,05 e
regressão múltipla de Poisson robusta. Resultados: População amostral de 171
indivíduos, 61,9% homens e 38,1% mulheres, idade média de 46,6 anos. Tempo de
follow up de 6,8 anos. Média de anos de estudo de 9,5 anos. Renda média per capita
de R$ 902,20. Foi observado no estudo que: 10,5% dos entrevistados admitiram
consumir sal em excesso; 76,6% tomam café diariamente; 26,9% são sedentários;
13,4% fumam cigarros diariamente e 28,6% são obesos. A incidência de HA geral
foi de 58,5% sendo que 86% destes estavam com PA descontrolada. Estratificando
por exposição, a incidência de HA encontrada foi de 63,8% em indivíduos com renda
per capita menor que 2 salários mínimos; 65,7% em indivíduos que consomem café
diariamente; 71,7% nos sedentários e 77,6% nos obesos. Após regressão,
mantiveram associadas ao desfecho HA às exposições (fatores de risco): obesos
(p<0,001), tempo de assistir à televisão maior a 4 horas (p< 0,000), consumo de café
diário (p< 0,005), renda menor que 2 salários mínimos (p< 0,041), número de
moradores maior que 4 (p<0,047) e idade maior que 60 anos (p<0,000). Conclusão:
O estudo demonstrou que há risco de 86% de um pré-hipertenso residente na área
urbana de Cuiabá-MT desenvolver HA em 10 anos, e que a mesma está associada a
fatores de risco conhecidos, em sua maioria modificáveis. Algumas associações
sugerem maior estudo. Adoção de políticas de prevenção, tratamento e controle desta
moléstia são necessárias. / The systemic arterial hypertension is a systemic condition which
involves structural alterations of the artery and of the myocardium, generating
continuously high levels of blood pressure. Of multifactorial causality, it is a great
health issue due to its high prevalence, morbidity, mortality and costs. Brazilian
researches on systemic arterial hypertension incidence are unusual. Research
conducted in 2008 in Porto Alegre (RS) stated that 80% of the pre-hypertensive
patients between 40 and 50 years will have systemic arterial hypertension in 10
years. Therefore, it is relevant to study the incidence of systemic arterial
hypertension in Cuiabá (MT) in order to obtain technical-scientific information that
subsidizes prevention policies against systemic arterial hypertension. Objective: To
analyze the incidence of systemic arterial hypertension and associated factors on prehypertensive
patients in Cuiabá (MT). Methods: Population-based prospective
cohort approved by CEP/HUJM, with population of 400 pre-hypertensive patients
watched for 6,8 years, from 2003 through 2010. Descriptive and inferential statistics
were used, relative risk (Confidence Intervals - CI 95%), Pearson’s chi-square test,
p<0,05 and multiple Poisson regression with robust variance. Results: Population
sample of 171 patients, 61,9% men and 38,1% women, average of 46,6 years old.
Follow-up time of 6,8 years. Schooling time of 9,5 years. Average per capita income
of R$ 902,20. It was observed in this research that: 10,5% admit high level of salt
consumption; 76,6% have daily coffee consumption; 26,9% are sedentary; 13,4%
smoke cigarrettes; and 28,6% are obese. General systemic arterial hypertension
incidence totaled 58,5%, from which 86% presented uncontrolled blood pressure.
Stratified by exposition, the incidence of systemic arterial hypertension found was
63,8% in patients with per capita income below 2 minimum wages; 65,7% in patients
that consume coffee daily; 71,7% in sedentary patients; and 77,6% in the obese.
After regression, the following expositions remained associated (risk factors): obese
(p<0,001), time spent watching TV higher than 4h (p< 0,000), daily coffee
consumption (p< 0,005), income lower than 2 minimum wages (p< 0,041), number
of inhabitants higher than 4 (p< 0,047) and age higher than 60 years old (p< 0,000).
Conclusion: The research has shown that there is an 86% risk for a patient who is a
resident of the urban area of Cuiabá (MT) to develop arterial hypertension in ten
years, and this is associated to well known risk factors that are, in majority,
modifiable. Some associations might demand a greater study. The adoption of
prevention policies, treatment and control of this disease are required.
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Diabetes Mellitus tipo 1: controle glicêmico e fatores de risco cardiovasculares em adultos / Type 1 Diabetes Mellitus: glycemic control and cardiovascular risk factors in adultsGONÇALVES, Alessandra Rocha 29 June 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-06-29 / Objective: To evaluate the nutritional status, the glycemic control and the prevalence
of cardiovascular risk factors in patients with type 1 diabetes mellitus (T1DM),
attended at the nutrition and endocrinology outpatient clinic of the Goiânia Geral
Hospital (GGH). Methodology: a cross-sectional study conducted from March to
August/2011, with the following inclusion criteria: consolidated diagnosis of the
disease for at least six months, age ranging from 19 to 60 years. Fifty-two patients
were selected and interviewed, and 44 came to the clinic for collection of biological
material. Personal, socioeconomic and biochemical data were collected. Fasting
glucose (FG), glycated hemoglobin (HbA1c), lipid profile and microalbuminuria (MA)
were determined. MA and HbA1c were determined by immunoturbidimetry and FG
and lipid profile by the enzymatic colorimetric method using a Labmax Plenno
apparatus. After collecting the material, physical assessment was performed by three
trained interviewers who collected measurements of weight, height, waist
circumference and blood pressure measurement, following recommendations from
the literature. The following risk factors were evaluated: hypertension, dyslipidemia,
general obesity (BMI- body mass index), abdominal obesity (WC- waist
circumference), glycated hemoglobin, microalbuminuria, family history of type 2
diabetes, and smoking. The cutoffs recommended by the American Diabetes
Association (ADA) were adopted. Statistical analysis was performed using the
Statistical Package for the Social Sciences SPSS 18.0. Results: The average age
of patients was 30.6 ± 7.4 years, the time of diagnosis was 9.9 ± 7.1 years and
median education was 12 years. The HbA1c was inadequate in 90.9% of the
patients and 38.6% of the patients were found to be overweight (n=17). Most cases
of inadequacy of BMI, WC and total cholesterol (TC) involved females. The
prevalence of hypertension was 38.6% (n=17) and the prevalence of dyslipidemia
was 63.6% (n=28). The prevalence of inappropriate LDL, HDL, cholesterol and
triglyceride levels was 39.5%, 25%, 22.7%, and 22.7%, respectively. The prevalence
of MA was 72%. Conclusion: most patients presented unsatisfactory glucose
control. The prevalence of overweight and hypertension, of altered lipid profile, and
microalbuminuria was high. / Objetivo: Avaliar o estado nutricional, o controle glicêmico e a prevalência dos
fatores de risco cardiovasculares em pacientes adultos com diabetes mellitus tipo 1
(DM1), atendidos no ambulatório de nutrição e endocrinologia do Hospital Geral de
Goiânia (HGG). Metodologia: Estudo transversal, realizado entre março e
agosto/2011, cujos critérios de inclusão foram: diagnóstico consolidado da doença
há pelo menos seis meses, idade maior ou igual a dezenove anos e menor que
sessenta anos. Foram selecionados e entrevistados 52 pacientes, dos quais 44
compareceram para coleta de material biológico. Coletou-se dados clínicos,
socioeconômicos e bioquímicos. Foram realizados exames de glicemia de jejum
(GJ), hemoglobina glicada (HbA1c), perfil lipídico e microalbuminúria (MA). O
método utilizado para dosar HbA1c E MA foi a Imunoturbidimetria, realizada no
aparelho Labmax Plenno. Os exames de glicemia de jejum e lipidograma também
foram realizados no mesmo equipamento, pelo método enzimático-colorimétrico
(oxidase/ peroxidase). Após a coleta de material, foi realizada avaliação física por
três entrevistadores treinados que coletaram medidas de peso, altura, circunferência
da cintura e aferição da pressão arterial, seguindo recomendações da literatura.
Foram avaliados os seguintes fatores de risco cardiovasculares: hipertensão arterial,
dislipidemia, obesidade geral (IMC- Índice de massa corporal), obesidade abdominal
(CC- circunferência da cintura), hemoglobina glicada, microalbuminúria, história
familiar de diabetes tipo 2 e tabagismo. Foram adotados os pontos de corte
recomendados pela American Diabetes Association (ADA). A análise estatística foi
realizada no programa Statistical Package for the Social Sciences- SPSS 18.0.
Resultados: A idade média dos pacientes foi de 30,6±7,4 anos, o tempo de
diagnóstico foi de 9,9 ±7,1 anos e a mediana da escolaridade foi de 12 anos. A
HbA1c estava inadequada em 90,9% dos pacientes. O excesso de peso foi
observado em 38,6% dos pacientes (n=17). A maior prevalência de inadequação do
IMC, CC e colesterol total (CT) foi associada ao sexo feminino. A prevalência de
hipertensão arterial foi de 38,6% (n=17) e de dislipidemia foi de 63,6% (n=28) dos
pacientes. As prevalências de inadequação do LDL, HDL, colesterol e triglicerídeos
foram de 38,6%, 25%, 22,7%, 22,7%, respectivamente. A prevalência de MA foi de
72%. Conclusão: A maioria dos pacientes apresentou controle glicêmico
insatisfatório. Foi alta a prevalência de excesso de peso e de inadequação da
pressão arterial, do perfil lipídico, e microalbuminúria.
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Estudo da síndrome metabólica e do perfil de adipocitocinas na síndrome de Sjögren primária: relevância clínica e correlações com citocinas inflamatórias / Metabolic syndrome in Sjögren\'s syndrome patients: a relevant concern for clinical monitoringKristopherson Lustosa Augusto 21 July 2016 (has links)
A Síndrome Metabólica (SM) tem sido descrita nas doenças autoimunes. No entanto, existem poucos dados na literatura sobre a síndrome metabólica e o perfil de adipocitocinas na síndrome de Sjögren primária (SSp). Setenta e um pacientes do sexo feminino com SSp com idades entre 18-65 anos (Critérios do Consenso Euramericano, 2002) e 71 mulheres saudáveis pareadas por idade e raça foram incluídas neste estudo caso-controle. Os dados clínicos foram coletados por meio de um protocolo padronizado. Os níveis sanguíneos de glicose, colesterol total, LDL-colesterol (LDL-C), HDL-colesterol (HDL-C), triglicérides, interleucina-1 beta (IL-1 beta)/ IL-6, fator de ativação das células B (BAFF), insulina e leptina/ adiponectina/ visfatina/ resistina foram determinados. Os pacientes e os controles foram comparáveis com relação ao índice de massa corporal (IMC), tabagismo, sedentarismo e menopausa (p > 0,05). A síndrome metabólica (39,4 vs. 16,9%, p= 0,005), hipertensão (p= 0,004) e a dislipidemia (p= 0,002) foram mais frequentes nos pacientes do que nos controles. Os níveis de IL-1 beta, IL-6, BAFF, resistina e adiponectina foram mais elevados nos pacientes do que nos controles (p < 0,05). Os pacientes com SSp com SM (n= 28) apresentaram maiores valores de IMC, circunferência abdominal, colesterol total, LDL-C, triglicérides, insulina, leptina e HOMA-IR, além de maiores taxas de hipertensão e diabetes do que os pacientes com SSp sem SM (n= 43) (p < 0,05). O uso atual e/ou prévio de prednisona (75,0 vs. 62,8%, p = 0,313), a dose atual (3,0 ± 4,5 vs. 1,6 ± 3,2 mg/dia, p= 0,299) e a dose cumulativa de prednisona (p= 0,495) foram semelhantes em ambos os grupos. Entretanto, os níveis de IL-1 beta foram maiores em pacientes com SM do que nos pacientes sem SM (p= 0,012). Este achado foi confirmado por análise multivariada (p= 0,048) com ajustes para idade, etnia, uso de prednisona, doses cumulativas e atuais de prednisona e ainda duração do uso da mesma. Nós identificamos elevada frequência de síndrome metabólica e um perfil anormal de adipocitocinas em pacientes com SSp. A associação da síndrome metabólica com elevados níveis de IL-1 beta sugere que a inflamação possa desempenhar um papel importante na sua patogênese / The metabolic syndrome (MetS) has been described in autoimmune diseases. However, there are few data in the literature on metabolic syndrome and adipocytokines profile in primary Sjögren\'s syndrome (pSS). Seventy-one female patients with pSS aged 18-65 years (criteria of the American European Consensus, 2002) and 71 healthy women matched for age and race were included in this case-control study. Clinical data were collected using a standardized protocol. Blood levels of glucose, total cholesterol, LDL-cholesterol (LDL-C), HDL-cholesterol (HDL-C), triglycerides, interleukin-1 beta (IL-1 beta)/ IL-6, B-cell activating factor (BAFF), insulin and leptin/ adiponectin/ visfatin/ resistin were determined. Patients and controls were comparable with respect to body mass index (BMI), smoking, sedentary lifestyle and menopause (p > 0.05). The metabolic syndrome (39.4 vs. 16.9%, p= 0.005), hypertension (p= 0.004) and dyslipidemia (p= 0.002) were more frequent in patients than in controls. IL-1 beta, IL-6, BAFF, resistin and adiponectin levels were higher in patients than in controls (p < 0.05). pSS patients with MetS (n= 28) had higher BMI, waist circumference, total cholesterol, LDL-C, triglycerides, insulin, leptin and HOMA-IR, as well as higher rates of hypertension and diabetes than pSS patients without MetS (n= 43) (p < 0.05). The current and/or prior use of prednisone (75.0 vs. 62.8%, p= 0.313), the current dose (3.0 ± 4.5 vs. 1.6 ± 3.2 mg/day p= 0.299) and cumulative dose of prednisone (p= 0.495) were similar in both groups. However, IL-1 beta levels were higher in pSS patients with MetS than in pSS patients without MetS (p= 0.012). This finding was confirmed by multivariate analysis (p= 0.048) with adjustments for age, ethnicity, use of prednisone, current and cumulative doses of prednisone and even duration of use. We have identified high frequency of metabolic syndrome and an abnormal profile of adipocytokines in pSS patients. The association of metabolic syndrome with elevated IL-1 beta levels suggests that inflammation may play an important role in its pathogenesis
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Avaliação da sensibilidade à insulina em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico / Evaluation of insulin sensitivity in patients with systemic lupus erythematosusCintia Natsumi Higashi Miyake 22 June 2016 (has links)
Introdução: A doença cardiovascular prematura é uma das maiores causas de morbi-mortalidade no lúpus eritematoso sistêmico (LES) e parece estar relacionada à maior prevalência de fatores de risco clássicos e não clássicos. A resistência à insulina (RI) é um importante fator de risco para doenças cardiovasculares (DCV), podendo ter papel no risco cardiovascular aumentado no LES. Objetivo: Avaliar a sensibilidade à insulina de pacientes com LES em resposta ao teste oral de tolerância à refeição (MTT - Meal tolerance test), controlando por potenciais variáveis intervenientes, a saber, nível de atividade física, composição corporal e consumo alimentar. Metodologia: Pacientes com LES (LES; n=33) recrutadas no ambulatório de Reumatologia do HC-FMUSP e voluntárias saudáveis (CTRL; n = 16), pareadas por idade, gênero e índice de massa corporal foram selecionadas. As participantes foram submetidas ao MTT para determinação de estimativas da sensibilidade à insulina e de função das células beta, nível de atividade física (acelerometria), composição corporal (DXA), consumo alimentar (recordatórios alimentares), concentração de adipocinas e citocinas inflamatórias, atividade da doença e uso de medicamentos. Resultados: LES e CTRL apresentaram glicemia de jejum e em resposta ao MTT similares. Em contrapartida, LES apresentou maior insulinemia de jejum, HOMA RI, razão insulina/glicose de jejum e em resposta ao MTT, glucagonemia de jejum e em resposta ao MTT (p < 0,05) e tendência ao menor Índice de sensibilidade à inulina Matsuda (p = 0,06) e à maior insulinemia em resposta ao MTT (p=0,09) quando comparado ao CTRL. Em relação às estimativas da função das células beta, a razão pró-insulina/insulina de jejum e em resposta ao MTT foram similares entre os grupos, embora o grupo LES tenha apresentado maior índice insulinogênico (p=0,02). Conclusão: O grupo LES apresentou maior RI e hiperglucagonemia apesar de tolerância normal à glicose e função preservada das células beta quando comparado ao grupo controle. Esses resultados sugerem que os pacientes LES possuem maior risco de desenvolver DCV quando comparados a sujeitos saudáveis com composição corporal, ingestão alimentar e nível de atividade física similares, o que reforça a necessidade de estratégias para melhorar a sensibilidade à insulina, potencialmente prevenindo ou retardando o surgimento de DCV no LES / Background: Premature cardiovascular disease (CVD) is one of the leading causes of morbidity and mortality in systemic lupus erythematosus (SLE) and may be associated with classic and non-classic risk factors. Insulin resistance (IR) is an independent risk factor for CVD and could play a fundamental role in the substantially increased CVD risk in SLE. Objective: To assess insulin sensitivity in a cohort of patients with systemic lupus erythematosus (SLE) fasting and in response to a meal tolerance test (MTT), controlling by potential intervening components, such as physical activity level, body composition and food intake. Methods: SLE patients (LES; n=33) recruited in the HC-FMUSP ambulatory of rheumatology and 16 age- and BMI-matched healthy women (CTRL) were selected. The participants underwent a mixed meal test for assess insulin sensitivity and beta-cell function. Further measurements included physical activity level (assessed by accelerometry), body composition (assessed by DXA), food intake (assessed by a 3-day food record), inflammatory cytokines and adipokines concentrations, disease activity and drug intake. Results: SLE and CTRL showed similar fasting glucose and glucose response to the MTT. In contrast, SLE showed higher fasting insulin levels, HOMA IR, fasting insulin-to-glucose ratio, insulin-to-glucose ratio response to the MTT, fasting glucagon levels, glucagon response to the MTT (p < 0.05), and a tendency towards a lower Matsuda index of whole-body insulin sensitivity (p = 0.06) and a higher insulin response to the MTT (p = 0.09) when compared with CTRL. With respect to the beta-cell function estimates, fasting proinsulin-to-insulin ratio and proinsulin-to-insulin ratio response to the MTT were similar between groups, although SLE showed a higher insulinogenic index (p = 0.02). Conclusion: SLE group showed increased IR and hyperglucagonemia despite normal glucose tolerance and preserved beta-cell function when compared with healthy controls. These results suggest that SLE patients are at higher risk of developing CVD, when compared with healthy subjects with similar body composition, food intake and physical activity level, which reinforces the need of strategies capable of ameliorating insulin sensitivity, thus, potentially preventing or delaying the onset of CVD in SLE
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Perfil nutricional e alterações metabólicas na população adulta Xavante das reservas indígenas de São Marcos e Sangradouro MT / Nutritional profile and metabolic changes in the adult population of Xavante indigenous reserve of São Marcos and Sangradouro - MTLuana Padua Soares 29 September 2015 (has links)
Objetivo: Avaliar o perfil nutricional e a prevalência de alterações metabólicas na população adulta Xavante das reservas indígenas de São Marcos e Sangradouro/Volta Grande MT. Métodos: Realizou-se estudo transversal, com 965 Xavante adultos das reservas indígenas de São Marcos e Sangradouro MT, no período de 2008 a 2012. Foram consideradas variáveis demográficas, antropométricas, clínicas e bioquímicas. Utilizou-se a estatística descritiva, por meio de cálculo de proporções, médias e desvios-padrão das variáveis. Na estatística analítica, foram utilizados o teste de Kolmogorov-Smirnov, o teste t de Student, análise de variância (Anova), teste Qui quadrado (2), coeficiente de correlação de Pearson e análises de Curva ROC (Receiver Operating Characteristic). Resultados: Verificou-se que 85,9% das mulheres e 84,7% dos homens apresentaram excesso de peso. A síndrome metabólica foi diagnosticada em 66,1% dos Xavante, segundo critérios da IDF e AHA/NHLBI. Foram verificadas elevadas prevalências de risco cardiovascular, segundo os indicadores HDL-colesterol (HDL-c), triglicerídeos (TG), razão TG/HDL-c, PCR, IMC, circunferência abdominal, cintura hipertrigliceridêmica e glicemia, em ambos os sexos. De um modo geral, os Xavante com idade entre 40 e 59 anos e do sexo feminino apresentaram prevalências mais elevadas de excesso de peso, síndrome metabólica e risco cardiovascular. Os melhores pontos de corte da circunferência da cintura para diagnosticar obesidade central e identificar a síndrome metabólica foram 97cm (sensibilidade 64,7% e especificidade 63,4%) para as mulheres e 94cm (sensibilidade 93,3% e especificidade 72,3%) para os homens. Em relação à capacidade preditiva de indicadores antropométricos, a relação cintura/coxa mostrou-se o melhor indicador para identificar DM e risco cardiovascular, enquanto a relação cintura/estatura apresentou a melhor capacidade preditiva da SM. Conclusões: Os achados deste estudo evidenciam um perfil nutricional e de saúde preocupante entre os adultos Xavante e apontam para a necessidade de estratégias de prevenção e controle do excesso de peso, síndrome metabólica e risco cardiovascular. Os resultados mostram ainda a importância de critérios diagnósticos específicos para essa população, dadas as particularidades étnicas, culturais, antropométricas e de estilo de vida dos Xavante / Objective: To evaluate the nutritional profile and prevalence of metabolic disorders of the Xavante adult population from the São Marco and Sangradouro/Volta Grande Indian Reservations MT, Brazil. Methods: A cross-sectional study was carried out with 965 Xavante Indians, from the São Marcos and Sangradouro/Volta Grande Indian Reservations, between 2008 and 2012. Demographic, anthropometric, clinical and biochemical variables were considered. We used descriptive statistics, by calculating proportions, means and standard deviations of the variables. In the analytical statistics, we used the Kolmogorov-Smirnov test, Student t test, analysis of variance (ANOVA), chi-square test (2), Pearson correlation coefficient and ROC curve (Receiver Operating Characteristic). Results: Overweight was observed in 85.9% of the women and in 84.7% of the men. Metabolic syndrome was diagnosed in 66.1% of the Xavante, according to the IDF and AHA/NHLBI criteria. High prevalence of cardiovascular risk was observed according to HDL-cholesterol (HDL-C), triglycerides (TG), TG/HDL-C, PCR, BMI, waist circumference, hypertriglyceridemic waist and glucose, in both sexes. In general, the Xavante aged between 40 and 59 years and females had higher prevalences of overweight, metabolic syndrome and cardiovascular risk. The best waist circumference cutoff points for the diagnosis of central obesity and metabolic syndrome were 97cm (sensitivity 64.7%, specificity 63.4%) for women and 94cm (sensitivity 93.3%, specificity 72.3%) for men. Considering the predictive ability of anthropometric indicators, waist/thigh ratio proved to be the best indicator to identify DM and cardiovascular risk, while the waist/height ratio presented the best prediction of MS. Conclusions: Results from this study are indicating a nutritional and health profile among the adult Xavante Indians that causes concern and highlighted the necessity to adopt strategies towards prevention and control of weight excess, metabolic syndrome and cardiovascular risk in this population. The results also show the importance of specific diagnostic criteria for this population, considering the specific ethnic, cultural, anthropometric and life style specificities of the Xavante
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Influência do plantão de 24 horas sobre a pressão arterial e o perfil de risco cardiovascular em profissionais da área da saúde que atuam em serviços de atendimento pré-hospitalar / Influence of 24 hours duty on blood pressure and cardiovascular risk profile in professionals of health sector that work in prehospital assistance servicesLuciane Cesira Cavagioni 03 December 2010 (has links)
Os profissionais da área da saúde que atuam no serviço de atendimento pré-hospitalar podem estar sujeitos a fatores de risco cardiovasculares em razão do estilo de vida adotado e das características do trabalho. O objetivo principal do estudo foi avaliar a influência do plantão de 24 horas sobre a pressão arterial e os fatores de risco para afecções cardiovasculares nesses profissionais. Casuística e Método: Estudo transversal com 154 profissionais (90 enfermeiros, 41 médicos, 23 auxiliares de enfermagem) que atuavam no serviço de atendimento pré-hospitalar: Grupo de Atendimento Médico de Urgência (GRAU-193), Serviço Móvel de Urgência (SAMU-192) e Samu-Vale do Ribeira. Realizou-se medida da pressão arterial casual com aparelho automático validado e considerou-se hipertenso pressão 140/90mmHg e/ou uso de anti-hipertensivos. Procedeu-se a Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA), durante o plantão no pré-hospitalar e em dia usual de atividade. Foram analisados o índice de massa corpórea (IMC), a circunferência abdominal (CA), a glicemia, o perfil lipídico e a proteína C reativa. O risco cardiovascular foi calculado pelo Escore de Risco de Framingham (ERF) e avaliada a presença da Síndrome Metabólica. Foram utilizados os instrumentos: Índice de Qualidade de Sono de Pittsburg, Self Report Questionnaire, Inventário de Depressão de Beck, Escala de Estresse no Trabalho e Malasch Burnout Inventory. O nível de significância adotado foi p<0,05, utilizou-se análise univariada e regressão logística para as variáveis significativas. Resultados: As características dos participantes foram: idade 40,9±7,8 anos. Sedentarismo 64,9%, CA alterado 70,2% e IMC sobrepeso/obeso de 65,6%. Alteração de glicose em 11%, colesterol elevado em 11%, LDL-c alto 7,8%, HDL-c alto 11% e triglicérides em 16,2%, proteína C reativa 40,3% nos quartis mais altos. A prevalência da hipertensão arterial pela medida casual no pré-hospitalar foi 33,1% e em dia usual de atividade 13,6%. Na MAPA de 24h no pré-hospitalar 29,3%, dia usual de atividade 22,6%; MAPA da vigília no pré-hospitalar 26,6%, dia usual de atividade 18,5%; MAPA no sono pré-hospitalar 63,0%, dia usual de atividade 42,5%. Houve diferenças significativas nos níveis pressóricos pré-hospitalares em relação ao dia usual de atividade para medida casual sistólica e diastólica (124,9±15,1mmHg/79,0±10,8 mmHg vs. 122,1±14,5mmHg/76,7±10,5mmHg) e na MAPA no período de sono, para a pressão diastólica (110,5±11,5mmHg/72,6±9,5mmHg vs. 111,8±10,8mmHg/67,6±7,9 mmHg). Os fatores associados à hipertensão foram a pela medida casual: HDL-c > 40 mg/dL (Odds Ratio (OR) 0,257; intervalo de confiança (IC) 95%: 0,0810,813) e ERF > 10% (OD: 23,159; IC 95%: 2,029264,378). b) pela MAPA: no período de 24 horas: sexo masculino (OR: 2,717; IC 95%: 1,206-6,122); trabalhar cansado raramente/nunca (OR: 0,197; IC 95%: 0,061-0,638) e às vezes (OR: 0,174; IC 95%: 0,050-0,614); glicemia > 100 mg/dL (OR: 9,983; IC 95%: 1,560-63,881). Para MAPA da vigília: sexo masculino (OR: 3,245; IC 95%: 1,385-7,606); trabalhar cansado raramente/nunca (OR: 0,142; IC 95%: 0,042-0,481); e às vezes (OR: 0,163; IC 95%: 0,045-0,590); glicemia > 100 mg/dL (OR:11,1809; IC 95%: 1,632-76,60) e IMC > 25kg/m2 (OR: 1,101; IC 95%: 1,006-1,206). Para MAPA do sono: IMC > 25kg/m2 (OR: 1,119; IC 95%: 1,021-1,226) e presença de sono diurno (OR: 0,140; IC 95%: 0,065-0,300). O Escore de Risco de Framingham foi médio/alto em 10,6%; Síndrome Metabólica presente em 28,6%, má qualidade de sono em 41,6%, transtornos mentais comuns em 16,2%, depressão em 7,8%, média de estresse no trabalho em 50,1% e Burnout em 29%. Conclusão: houve diferenças pressóricas durante o plantão no serviço pré-hospitalar em relação a um dia usual de atividade, e os profissionais estudados estavam expostos a fatores de risco modificáveis, sendo necessárias mudanças no estilo de vida / Professionals that work in pre-hospital assistance might be subject to the cardiovascular risk factors due to their adopted lifestyle and specific characteristics of their occupation. Casuistic and Method: Transversal study with 154 professionals (90 nurses, 41 physicians, 23 nurse auxiliaries) that work in prehospital: Grupo de Atendimento Médico de Urgência [Group of Emergency Medical Assistance] (GRAU-193), Serviço Móvel de Urgência [Emergency Rescue Service] (SAMU-192) and Samu-Vale do Ribeira. Measures were performed regarding casual blood pressure; it was considered arterial hypertensive pressure (HA) 140/90mmHg and/or use of antihypertensives. The Ambulatorial Monitoring of Blood Pressure (ABPM) was performed during the duty on prehospital and also on casual day of activities. The Body Mass Index (IMC), Abdominal Circumference (CA), glucose, lipids profile and C-reactive protein were analyzed. The cardiovascular risk was used Framingham Risk Score (ERF), Metabolic Syndrome were analyzed. The used tools were: Pittsburg Sleep Quality Index, Self Report Questionnaire, Beck Depression Inventory, Job Stress Scale and Malasch Burnout Inventory. Data were processed on SPSS System v.7.5. The level of significance adopted was p <0,05, univariate analysis was used and the logistic regression was performed for remarkable variables. Results: Age of 40,9 ± 7,8 years. Sedentary lifestyle 64,9%, CA altered 70,2% and IMC overweight/obese of 65,6%. Glucose alteration in 11%, elevated cholesterol in 11%, high LDL-c in 7,8%, high HDL-c in 11% and triglycerides in 16,2%, C-reactive protein in 40,3% on higher quartiles. The prevalence of prehospital HA: 33,1% and casual day of activities 13,6%. ABPM: 24h prehospital 29,3%, casual day of activities 22,6%; ABPM: daytime prehospital 26,6%, casual day of activities 18,5%; ABPM: nighttime prehospital 63,0%, casual day of activities 42,5%. There were significant differences on pressoric levels of prehospital in comparison with casual day of activities for casual measure of systolic and diastolic pressures (124,9±15,1 mmHg/79,0±10,8 mmHg vs. 122,1±14,5 mmHg; /76,7±10,5mmHg), and on ABPM of nighttime period for diastolic pressure (110,5 ± 11,5 mmHg/72,6±9,5 mmHg vs. 111,8±10,8 mmHg/67,6±7,9 mmHg). Factors related with casual HA: HDL-c > 40 mg/dL (Odds Ratio (OR) 0,257; confidence interval (IC) 95%: 0,0810,813) and ERF >10% (OD: 23,159; IC 95%: 2,029264,378). The HA measured by ABPM: on 24 hours period: male gender (OR: 2,717; IC 95%: 1,206-6,122); never/occasionally work tired (OR: 0,197; IC 95%: 0,061-0,638) and sometimes (OR: 0,174; IC 95%: 0,050-0,614); glucose > 100mg/dL (OR: 9,983; IC 95%: 1,560-63,881). For daytime: male gender (OR: 3,245; IC 95%: 1,385-7,606); never/occasionally work tired (OR: 0,142; IC 95%: 0,042-0,481); and sometimes (OR: 0,163; IC 95%: 0,045-0,590); glucose > 100mg/dL (OR: 11,1809; IC 95%: 1,632-76,60) and IMC > 25kg/m2 (OR: 1,101; IC 95%: 1,006-1,206). For nighttime period: IMC > 25kg/m2 (OR: 1,119; IC 95%: 1,021-1,226) and presence of somnolence during day (OR: 0,140; IC 95%: 0,065-0,300). Prevalence of Metabolic Syndrome: 28,6%; Framingham Risk Score: medium/high: 10,6%; poor quality of sleeping 41,6%, common mental disorders: 16,2%, depression: 7,8%, average job stress: 50,1% and Burnout 29%. It might be concluded: that there were pressoric differences during duty on prehospital in comparison with a casual day of activities, and that these professionals are exposed to the modifiable risk factor and need changes in their lifestyles.
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Avaliação do risco cardiovascular em pacientes com lipodistrofia secundária a terapia antirretroviral: critérios de framingham, índice tornozelo-braço e medida da espessura da camada medio-intimal da carótidaKOURY JUNIOR, Adib 16 December 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-12-16 / O uso da terapia antirretroviral reduziu significativamente a mortalidade e a morbidade nos pacientes infectados pelo HIV. Entretanto, este tratamento pode causar alterações metabólicas como dislipidemia, intolerância à glicose, resistência insulínica e lipodistrofia. As consequências clínicas e laboratoriais que acompanham estas alterações podem aumentar o risco para desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Este estudo teve o intuito de investigar os aspectos epidemiológicos, clínicos e laboratoriais dos pacientes com lipodistrofia associados ao aumento do risco cardiovascular com ênfase à medida da camada média-intimal e índice tronozelobraço. Para tanto foi conduzido um estudo Transversal analítico com 62 paciente com lipodistrofia em uso de Terapia antirretroviral ativa (TARV) com idades variando de 29 a 68 anos acompanhados no ambulatório de lipodistrofia do Hospital Universitário João de Barros Barreto. Os pacientes foram submetidos a anamnese com exame clínico, coleta de sangue para exames laboratoriais com dosagem de glicemia, colesterol total e suas frações, triglicerídeos e PCR ultra-sensível, medida do índice de pressão tornozelo-braço (ITB) e medida da espessura da camada médio-intimal da carótida (CMI) através de ultra-sonografia modo B. Os pacientes foram classificados quanto ao risco cardiovascular através dos critérios do escore de Framingham. As variáveis foram analisadas pelo estudo de medidas de tendência central e as hipóteses foram avaliadas pelos testes qui-quadrado e e/ou exato de Fisher. A prevalência de alteração do ITB na amostra estudada foi de 21% e os pacientes com aumento da CMI foi de 48,4%. De acordo com o escore de Framingham, 53,2% dos pacientes apresentaram risco baixo para evento cardiovascular em 10 anos, 16,1% risco moderado e 30,7% risco alto. Paciente com aumento da CMI apresentaram maior risco cardiovascular através do escore de Framingham O sexo masculino, idade, aumento da circunferência abdominal apresentaram uma associação significante com o aumento da espessura da camada médio-intimal da carótida. / The use of combination antiretroviral therapy has significantly reduced mortality and morbidity in patients infected by HIV virus. However, this treatment may cause metabolic alterations such as dyslipidemia, glucose intolerance, insulin resistance and lipodystrophy. The clinical and laboratorial consequences that follow these alterations may raise the risk for cardiovascular diseases. This research aimed to investigate the epidemiological, clinical and laboratorial aspects of patients with lipodystrophy associated to raise cardiovascular risk, ankle-brachial index (ABI) and measurement of the carotid intima-media thickness (cIMT). For so, it was performed a Transversal analytical study with 62 patients with lipodystrophy using highly active antiretroviral therapy (HAART) with ages varying from 29 to 68, followed up in the outpatient unit of lipodystrophy of João de Barros Barreto University Hospital. The patients were submitted to anamnesis with clinical examination, blood collection for laboratorial tests with glycemia dosage, total cholesterol and its fractions, triglycerides and ultrasensitive PCR, measurement of the ankle-brachial index and measurement of the carotid intima-media thickness through mode B ultrasonography. The patients were classified according to their cardiovascular risks through the criteria of the Framingham Score. The variables were analyzed by the study of the measurements of central trend and the hypotheses were analyzed by the chi-square Test and/or the Fisher exact Test. The prevalence of alteration of the ABI in the studied sample was 21% and of the patients with a increase of the cIMT was 48.4%. According to the Framingham score, 53.2% of the patients presented low risk to a cardiovascular event in a 10 year range, 16.1% of moderate risk and 30.7% of high risk. A patient with a increase of the cIMT presented a larger cardiovascular risk through the Framingham score. Male, age, increase of the abdominal circumference have presented a significant association with the carotid intima-media thickness cIMT.
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Estado da vitamina D e sua relação com doenças cardiovasculares em indivíduos com HIV/AIDS em tratamento com antirretrovirais: uma revisão sistemática. / Vitamin D status and its relationship with cardiovascular diseases in patients with HIV/AIDS in treatment with antiretroviral: a systematic review.Alexandre Magnus Mourao e Freitas 06 March 2015 (has links)
Este estudo faz uma revisão sobre a relação das concentrações de vitamina D e doenças cardiovasculares (DVC) em indivíduos com vírus da imunodeficiência humana e/ou síndrome da imunodeficiência adquirida (HIV/AIDS) em tratamento com terapia antirretroviral (TARV). Um total de 1.288 artigos foram recuperados dos bancos de dados do PubMed, EMBASE, OVID, Cochrane Central, ERIC, SIBi, SciELO, LILACS e Grey literature. Nove deles preencheram os critérios de seleção e foram inclusos nesta revisão sistemática. Existe uma alta prevalência da deficiência de vitamina D em indivíduos HIV-positivo, independentemente da região climática que vivem. Tanto a infecção pelo HIV-1 como a TARV podem interferir no metabolismo da vitamina D. Essa vitamina mostrou uma tendência a decrescer do momento antes da TARV ao depois da iniciação da TARV, sua deficiência foi mais prevalente em pacientes que fazem utilização da TARV do que aqueles que nunca a utilizaram e suas concentrações no organismo mostraram significantes associações com medidores da elasticidade arterial, como Espessamento Média-Íntima (EMI) e Dilatação Mediada por Fluxo (DMF). Essas alterações nos vasos e sistema circulatório predispõem doenças cardiovasculares, tais como, aterosclerose, trombose, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral. Portanto, apesar de existirem controvérsias, indivíduos HIV-positivo podem estar mais propensos ao desenvolvimento de DCV, não apenas pelos efeitos colaterais comuns da TARV e da infecção pelo HIV-1, mas também por estarem mais predispostos a terem hipovitaminose D, e as alterações causadas por este quadro em seu organismo. / This study reviewed the relationship of vitamin D levels and cardiovascular disease (CVD) in individuals with human immunodeficiency virus and/or acquired immunodeficiency syndrome (HIV/AIDS) in treatment with antiretroviral therapy (ART). A total of 1,288 articles were retrieved from the PubMed, EMBASE, Ovid, Cochrane Central, ERIC, SIBi, SciELO, LILACS and Grey literature databases. Nine of them met the selection criteria and were included in this systematic review. There is a high vitamin D deficiency prevalence in HIV positive individuals, regardless of climate area where they live. Both, HIV-1 infection and ART can interfere with the metabolism of vitamin D. This vitamin has shown a tendency to decrease from the moment before ART to the one after the initiation of ART. Its deficiency was more prevalent in patients who use ART than those who are ART-naïve. Vitamin D concentrations showed significant associations with markers of arterial dysfunction, such as carotid artery intima-media thickness (cIMT) and flow-mediated dilatation (FMD). These changes in vessels and circulatory system predispose CVD, such as atherosclerosis, thrombosis, myocardial infarction and stroke. Therefore, although there are controversies, HIV positive individuals may be more prone to the development of CVD, not just for the common side effects of ART and HIV- 1 infection, but also because they are predisposed to have vitamin D deficiency, and all the metabolic changes caused by this situation in his organism. Key-
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Síndrome metabólica e fatores associados em populações da Amazônia oriental brasileira: um estudo transversalFRANÇA, Sergio Lobato 28 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Introdução: a síndrome metabólica (SM) desempenha papel fundamental na origem das doenças cardiovasculares. Estudos sobre a SM no Brasil ainda são recentes, e em regiões mais isoladas como na Amazônia, o seu comportamento epidemiológico ainda é desconhecido. O estudo objetivou estimar a prevalência da SM e fatores associados em adultos da Amazônia Brasileira. Métodos: realizou-se no período de 2012 a 2013 um estudo transversal de base populacional, com a participação de 787 adultos selecionados aleatoriamente da área urbana de quatro cidades do estado do Pará, Amazônia Oriental Brasileira. Os participantes foram submetidos a avaliação antropométrica, laboratorial e interrogados sobre o estilo de vida. A síndrome metabólica foi definida pelo critério clínico harmonizado - Joint Interim Statement, sendo utilizada a regressão logística múltipla para verificar o potencial de associação dos fatores de risco com a presença da SM. Resultados: A prevalência geral da SM foi de 34,1% (IC 95%= 30,8-37,4), aumentando linearmente com aumento do índice de massa corporal e idade. A partir da faixa etária de 40-49 anos a SM atingiu aproximadamente metade das mulheres (46,0%), enquanto que os homens só experimentaram prevalência similar na quinta década de vida (43,3%). O HDL-c baixo (64,4%) e a obesidade abdominal (58,9%) são mais elevadas nas mulheres (p < 0,0001), já para os homens, a pressão arterial elevada é significativamente superior (p < 0,0009). Foram mais propensos a ter SM quem estava na faixa etaria de 40–59 anos (odds ratio [OR]= 3,35 [IC 95%= 2,30-4,90]); ou ≥ 60 anos (OR= 5,80 [3,63-9,27]); ou com sobrepeso (OR= 4,17 [2,77-6,29]); ou obeso (OR= 8,82 [5,56-13,98]). Conclusão: A população estudada experimenta elevado risco cardiometabólico, nescessitando de esforços governamentais para o controle da SM e dos fatores de risco relacionados, especialmente da obesidade.
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Associação da apneia obstrutiva do sono e da curta duração do sono com a função renal em pacientes com doença arterial coronariana / Association of obstructive sleep apnea and short sleep duration with renal function in patients with coronary artery diseaseFurlan, Sofia Fontanello 26 October 2018 (has links)
Introdução: A doença arterial coronariana (DAC) constitui uma das principais causas de mortalidade mundial à despeito dos avanços no seu tratamento. Neste sentido, importantes comorbidades podem contribuir para este cenário desfavorável. Um dos fatores de pior prognóstico nos pacientes com DAC é a presença da doença renal crônica (DRC). Entre os potenciais novos candidatos para este prognóstico desfavorável, podemos citar os distúrbios do sono. Diversos estudos sugerem que a apneia obstrutiva do sono (AOS) e a curta duração do sono (CDS) isoladamente estão associados com piores desfechos cardiovasculares, incluindo uma maior incidência de DAC. No entanto, não está claro se a interação da AOS com a CDS está associada com pior função renal e com maior taxa de DRC em pacientes com DAC bem como maior taxa combinada de eventos cardiovasculares e não cardiovasculares. Métodos: Foram recrutados pacientes consecutivos com DAC estabelecida (pacientes com indicação clínica para a intervenção coronária percutânea, ICP) eletiva. Após a realização da ICP com implante de stent com sucesso (estenose residual < 20% e fluxo TIMI 2- 3), todos os pacientes foram submetidos à monitorização do sono com a poligrafia portátil (Embletta Gold®) por uma noite (ainda durante a internação hospitalar) e à actigrafia de pulso (Actiwatch 2, Respironics®) durante sete dias (após o retorno do paciente às atividades habituais). Definimos a AOS por um índice de apneia-hipopneia (IAH) >=15 eventos/hora e a CDS por <6 horas por noite de sono. Nós estratificamos a associação da AOS, da CDS e a interação de ambas baseada na taxa de filtração glomerular (TFG) e a presença de DRC com exame de creatinina coletado pré-ICP. Estimamos a TFG usando a equação do Chronic Kidney Disease: Epidemiology Consortium (CKD-EPI) de forma contínua e categorizada em dois níveis: TFG < 60mL/min/1.73 m2 (diminuição moderada a grave) e TFG > 60mL/min/1.73 m2 (normal ou levemente diminuído). Após o exame do sono, o seguimento clínico foi realizado por meio de ligações telefônicas e checagem dos prontuários com 1 mês, 6 meses e depois anualmente procurando avaliar a ocorrência de eventos cardiovasculares fatais e não fatais de forma sistematizada. Resultados: Foram estudados 262 pacientes (64,1% sexo masculino, idade média: 63±10 anos e índice de massa corpórea [IMC] 27,8±4,4 Kg/m2). A frequência da AOS e CDS foi de 58,4% e 25,6%, respectivamente. Pacientes com AOS apresentaram pior TFG em relação aos pacientes sem AOS (62±26 vs. 74±20 mL/min/1,73m2, p < 0,001) e consequentemente maior taxa de DRC (42,1 vs. 26,6%, p=0,009). Em contraste, a TFG foi similar nos pacientes com e sem CDS (65±29 vs. 68±23 mL/min/1,73m2, p=0,38) e uma frequência não significante de DRC (44.8 vs. 32.5%, p=0.07). Na análise multivariada, AOS, mas não a CDS, foi independentemente associada com a TFG: beta= -10,57 (-16,46 - - 4,68), p < 0,001) e com a DRC (OR=1,95; 95% IC=1,12-3.38, p=0,01). As interações da AOS e da CDS com a TFG e a presença da DRC não foram significantes. Os resultados permaneceram similares após avaliarmos a AOS (pelo IAH) e a duração do sono de forma continua ou ao classificarmos a CDS como < 5 horas. Em uma análise exploratória, após seguimento mediano foi de 25 meses, ocorreram 43 eventos cardiovasculares (15 infartos agudos do miocárdio; 1 revascularização do miocárdio; 6 acidentes vasculares cerebrais; 7 óbitos cardiovasculares e 14 reestenoses de stent). Considerando os eventos combinados, não encontramos até o momento diferenças significantes entre os grupos com AOS e CDS quando comparados aos respectivos grupos sem estes distúrbios. Conclusão: Em pacientes com DAC, a AOS, mas não a CDS, foi independentemente associada com pior TFG e DRC, marcadores de pior prognóstico nestes pacientes / Introduction: Coronary artery disease (CAD) is one of the main causes of worldwide mortality despite advances in the medical treatment. In this sense, important comorbidities can contribute to this unfavorable scenario. One of the factors associated with poor prognosis in patients with CAD is the presence of chronic kidney disease (CKD). Sleep disorders are potential new candidates contributing to poor prognosis in CAD as well. Although not consistent, several studies suggested that obstructive sleep apnea (OSA) or short sleep duration (SSD) are associated with a higher prevalence of CAD and poor cardiovascular outcomes, including higher CAD incidence. However, it is unclear whether the interaction of OSA with SSD is associated with lower renal function and higher frequency of CKD in patients with established CAD, as well as with increased rate of cardiovascular and non-cardiovascular events. Methods: Consecutive patients with established CAD (those with clinical indication for elective percutaneous coronary intervention, PCI) were recruited. After a successful PCI procedure (residual stenosis < 20% and TIMI 2-3 flow), all patients underwent sleep monitoring with portable polygraphy (Embletta Gold®) for one night (during hospital stay) and wrist actigraphy (Actiwatch 2, Respironics®) for seven days (after patient return to usual activities). We defined OSA by an apnea-hypopnea index (AHI) >= 15 events / hour and SSD for < 6 hours per night of sleep. We stratified the association of OSA, SSD and their interaction based on the eGFR and the presence of CKD with the creatinine collected pre PCI procedure. We estimated eGFR using the Chronic Kidney Disease: Epidemiology Consortium (CKD-EPI) equations and categorized into two levels: eGFR < 60mL / min / 1.73 m2 (moderate to severe decrease) and eGFR > 60mL / min / 1.73 m2 (normal or mildly decreased). After the sleep study, clinical follow-up was performed through phone calls and medical records revisions at 1 month, 6 months, and then annually, searching for the occurrence of fatal and non-fatal cardiovascular events in a systematized way. Results: A total of 262 patients (64.1% males, mean age: 63±10 years and body mass index [BMI] 27.8±4.4 kg/m2) were studied. The frequencies of OSA and SSD were 58.4% and 25.6%, respectively. Patients with OSA had lower eGFR compared to patients without OSA (62±26 vs. 74±20 mL/min/1.73m2, p < 0.001) and consequently a higher rate of CKD (42.1 vs. 26.6%, p=0.009). In contrast, eGFR was similar in patients with and without SSD (65±29 vs. 68±23 mL/min/1.73 m2, p=0.38) and a no significance frequency of CKD (44.8 vs. 32.5%, p=0.07). In the multivariate analysis, AOS, but not SSD, was independently associated with eGFR (-10.57 (-16.46 - -4.68), p < 0.001) and with CKD (OR = 1.95, 95% CI=1.12-3.38, p=0.01). The interactions of OSA and SSD with eGFR and the presence of CKD were not significant. These results remained unchanged after evaluating AHI and sleep duration as continuous variables or setting SSD as < 5 hours. In an exploratory analysis, after a median follow up of 25 months, forty-three cardiovascular events (15 episodes of acute myocardial infarction, 1 coronary artery bypass graft, 6 strokes, 7 deaths and 14 stent restenosis). Considering the combined events, we did not find significant differences between OSA and SSD groups and their counterparts so far. Conclusion: In patients with CAD, OSA, but not SSD was independently associated with lower GFR and CKD, markers of poor prognosis in these patients
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