• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 324
  • 15
  • 8
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 353
  • 301
  • 295
  • 208
  • 196
  • 190
  • 41
  • 34
  • 31
  • 29
  • 29
  • 29
  • 27
  • 27
  • 23
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
331

Caracterização molecular dos componentes C1q, C4 e C2 do sistema complemento em pacientes pediátricos com lúpus eritematoso sistêmico / Molecular characterization of complement components C1q, C4, and C2 in pediatric patients with Systemic Lupus Erythematosus

Natália Umetsu Sobrinho 08 August 2013 (has links)
Objetivo: Realizar a caracterização molecular dos genes C1q, C4 e C2 em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ). Métodos: Quatro pacientes com LESJ e deficiências de C1q,C4 e/ou C2 foram selecionados. O paciente P1 apresentava níveis séricos indetectáveis de C1q e níveis normais de C3 e C4; paciente P2 níveis baixos de C2 e C4 no soro; P3 apresentava níveis baixos de C2 e normais de C3 e C4 e P4 constantes níveis baixos de C4 e níveis normais de C1q, C2 e C3 no soro. Foram sequenciados os genes C1q e C2. Células mononucleares dos pacientes P1, P3 e P4 e de três indivíduos saudáveis foram cultivadas, estimuladas com interferon gama e incubadas por 36 horas e PCR quantitativo (qRTPCR) foi realizado para verificar a expressão de mRNA. Resultados: A caracterização molecular do gene C1q (P1) mostrou trocas heterozigotas na cadeia A (c.276 A>G Gly) e na cadeia C (c.126 C>T Pro). Foram observadas também duas trocas de base em homozigose na região 5\'UTR (c. -159 T>G) e na região 3\'UTR (c*78 A>G) da cadeia B. O qRT-PCR mostrou que a expressão de mRNA de C1qA no paciente P1 sem estimulo estava 1,3 vezes mais baixo e com estímulo de interferon gama estava 1,6 vezes mais expresso se comparado aos indivíduos saudáveis. A expressão de mRNA de C1qB sem estímulo foi 2,2 vezes mais baixo e com estímulo foi 1,5 vezes mais expresso quando comparados aos controles. Para C1qC os indivíduos controles não expressaram mRNA porém o paciente P1 apresentou pequena expressão com e sem estímulo. O sequenciamento do gene C2 dos pacientes P2 e P3 apresentou 100% de similaridade com a sequência de referência com exceção da deleção de 28pb no exon 6 (deficiência heterozigota de C2 do tipo I). A expressão de mRNA de C2 do paciente P3 foi sem estímulo 23 vezes mais baixo e com interferon 4,2 vezes menos expresso quando comparado aos controles. P4 apresentou 2 copias de C4A e 3 copias de C4B e no qRT-PCR o gene C4B estava 14 vezes menos expresso sem estímulo e com estímulo estava semelhante aos controles. Conclusões: As trocas de base em homozigose nas regiões 5\'UTR (região promotora) e 3\'UTR (região de estabilização do mRNA) na cadeia B do gene C1q podem ter modificado a região de transcrição do mRNA pois sua expressão sem estimulo foi baixa. Outras investigações são necessárias para relacionar as variações do gene C1q encontradas com os níveis séricos indetectáveis de C1q. A deficiência de C2 do tipo I heterozigota pode levar a redução na expressão de mRNA e pode estar presente em pacientes lúpicos com níveis séricos detectáveis de C2. Por fim, a baixa expressão de mRNA de C4B mostrou que as dosagens séricas e a avaliação do número de copias podem não ser suficientes para estabelecer a deficiência de C4 / Objective: To perform the molecular characterization of C1q, C4 and C2 genes in patients with Juvenile Systemic Lupus Erythematosus (JSLE). Methods: Four patients with JSLE and C1q, C4 and/or C2 deficiencies were chosen. Patient P1 had undetectable C1q serum level and normal levels of C3 and C4; Patient P2 had decreased levels of C2 and C4 serum while P3 had decreased C2 with normal C3 and C4 levels. Lastly P4 had repeated decreased C4 and normal C1q, C2 and C3 serum levels. C1q and C2 genes were sequenced. Peripheral mononuclear cells from patients P1, P3 and P4 and from three healthy individuals were both cultivated and stimulated with interferon gamma and a quantitative PCR (qRT-PCR) was also performed to verify mRNA expression. Results: C1q molecular characterization for P1 revealed heterozygous silent mutations in A chain (c.276 A>G Gly) and in C chain (c.126 C>T Pro). Additionally, in B chain two homozygous single-base exchanges were detected in the 5´UTR (c. -159 T>G) and 3\'UTR region (c*78 A>G). The qRTPCR revealed that C1qA gene mRNA expression without stimulation was decreased 1.3 times and with interferon gamma was 1.6 times more expressed compared with controls samples. C1qB gene expression without stimulation was 2.2 times decreased and when stimulated was 1.5 times more expressed. Controls did not expressed C1qC gene and patient P1 had low expression both with and without stimulation. P2 had 2 copies of C4A and 1 copy of C4B. C2 gene sequencing (P2 and P3) showed 100% match with referenced sequence, with exception to 28bp deletion at the exon 6 (heterozygous C2 deficiency type I). C2 mRNA expression from P3 without stimulation was 23 times decreased and with interferon was 4.2 times decreased compared with controls. P4 had 2 copies of C4A and 3 copies of C4B. The qRT-PCR were performed only in C4B gene showed without stimulation a 14 times decreased expression and with interferon stimulation the expression were similar to controls. Conclusions: The two homozygous single-base exchanges in 5\'UTR and 3\'UTR that correspond to the promoter region and stabilization mRNA region in B chain of C1q gene, may have modified mRNA transcription as its expression was decreased without stimulation. Further analysis is necessary to relate C1q gene variations and undetectable serum C1q. In addition, heterozygous C2 deficiency type I may lead to reduced mRNA expression and may be present in JSLE patients with detectable C2 levels. Finally, the decreased C4B gene expression showed that serum dosage and gene copy number may not be sufficient to assess C4 deficiency
332

Infecções fúngicas invasivas em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil / Invasive fungal infections in juvenile systemic lupus erythematosus patients

Marco Felipe Castro da Silva 31 August 2015 (has links)
Introdução: As infecções são importantes causas de morbidade e mortalidade em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ). No entanto, estudos avaliando somente infecções fúngicas invasivas (IFI) em pacientes com LESJ são restritos a relatos de casos ou série de casos, sem qualquer avaliação sistemática dos possíveis fatores de risco ou desfechos associados. A escassez de dados referentes às IFI em pacientes com LESJ e seu impacto sobre as características da doença em uma grande população levou ao desenvolvimento deste estudo multicêntrico. Objetivos: Estudar a prevalência, fatores de risco e mortalidade de IFI em pacientes com LESJ. Método: Um estudo de coorte multicêntrico retrospectivo foi realizado com 852 pacientes com LESJ de 10 Serviços de Reumatologia Pediátrica do Estado de São Paulo. Uma reunião foi realizada e todos os pesquisadores foram treinados para o preenchimento do banco de dados. As IFI foram diagnosticadas de acordo com as definições revisadas pelo grupo de consenso EORTC/MSG (comprovadas, prováveis ou possíveis). Foram coletados dados acerca de dados demográficos, características clínico-laboratoriais, atividade da doença (SLEDAI-2K), dano cumulativo (SLICC/ACR-DI) e tratamento, além de características e complicações das IFI. Resultados: IFI foram diagnosticadas em 33/852 (3,9%) pacientes com LESJ. IFI comprovadas foram diagnosticadas em 22 pacientes, IFI prováveis em 5 e IFI possíveis em 6. Os tipos de IFI encontradas foram: candidíase em 20 pacientes, aspergilose em 9, criptococose em 2, histoplasmose disseminada em um e paracoccidioidomicose em um. A mediana de duração da doença foi menor (1,0 vs. 4,7 anos, p < 0,0001), com maiores escores de SLEDAI-2K atual [19,5 (0-44) vs. 2 (0-45), p < 0,0001] e dose atual de prednisona [50 (10-60) vs. 10 (2-90) mg/dia, p < 0,0001] em pacientes com IFI em comparação com os pacientes sem IFI. A frequência de óbito foi maior no grupo com IFI (51% vs. 6%, p < 0,0001). A análise de regressão logística revelou que SLEDAI-2K atual (OR=1,108, IC 95%=1,057- 1,163, p < 0,0001), dose atual de prednisona (OR=1,046, IC 95%=1,021-1,071; p < 0,0001) e duração da doença (OR=0,984, IC 95%=0,969-0,998, p=0,030) foram fatores de risco independentes para IFI (R2 Nagelkerke 0,425). Conclusão: Este foi o primeiro estudo que caracterizou IFI em pacientes com LESJ. Identificou-se que a atividade da doença e uso de glicocorticoides foram os principais fatores de risco para estas infecções potencialmente graves, principalmente nos primeiros anos de curso da doença e com uma elevada taxa mortalidade / Introduction: Infections are an important cause of morbidity and mortality in childhoodonset systemic lupus erythematosus (cSLE) patients. However, studies evaluating solely invasive fungal infections (IFI) in cSLE patients are restricted to case reports or case series without any systematic evaluation of the possible associated risk factors and outcome in pediatric lupus population. The scarcity of data regarding IFI in cSLE patients and its impact on disease characteristics in a large population led to the development of this multicenter study. Objective: To study the prevalence, risk factors and mortality of IFI in cSLE patients. Methods: A retrospective multicenter cohort study was performed in 852 cSLE patients from 10 Pediatric Rheumatology services. An investigator meeting was held and all participants received database training. IFI were diagnosed according to EORTC/MSG Consensus Group criteria (proven, probable and possible). Demographic data, clinical, laboratorial, disease activity (SLEDAI-2K), cumulative damage (SLICC/ACR-DI) and treatment were collected. IFI were characterized and its outcome were also evaluated. Results: IFI were observed in 33/852 (3.9%) cSLE patients. Proven IFI was diagnosed in 22 cSLE patients, probable IFI in 5 and possible IFI in 6. Types of IFI were: 20 candidiasis, 9 aspergillosis, 2 cryptococcosis, one disseminated histoplasmosis and one paracoccidioidomycosis. The median of disease duration was lower (1.0 vs. 4.7 years, p < 0.0001), with a higher current SLEDAI-2K [19.5 (0-44) vs. 2 (0-45), p < 0.0001] and current prednisone dose [50 (10-60) vs. 10 (2-90) mg/day, p < 0.0001] in patients with IFI compared to those without IFI. The frequency of death was higher in the former group (51% vs. 6%, p < 0.0001). Logistic regression analysis revealed that current SLEDAI-2K (OR=1.108; 95%CI=1.057-1.163; p < 0.0001), prednisone current dose (OR=1.046; 95%CI=1.021-1.071; p < 0.0001) and disease duration (OR=0.984; 95%CI=0.969-0.998; p=0.03) were independent risk factors for IFI (R2 Nagelkerke 0.425). Conclusion: This was the first study that characterized IFI in cSLE patients. We identified that disease activity and glucocorticoid use were the main risk factors for these life-threatening infections, mainly in the first years of disease course and with a high rate of fatal outcome
333

Avaliação pulmonar funcional, tomográfica e de escores de gravidade de crianças e adolescentes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) / Assessment of pulmonary function, tomographic findings, and severity scores in children and adolescents with childhood-onset systemic lupus erythematosus (cSLE)

Claudine Sarmento da Veiga 19 May 2015 (has links)
Introdução: Alterações pulmonares podem ocorrer no lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) e estar relacionadas com a morbidade e mortalidade. Os objetivos deste estudo foram analisar a função pulmonar de pacientes com LESJ e identificar possíveis correlações com escore da tomografia de alta resolução (TCAR) do tórax, escore de atividade da doença, dano cumulativo da doença e qualidade de vida dos pacientes. Métodos: Quarenta pacientes com LESJ, de 7,4 a 17,9 anos (mediana: 14,1 anos), foram submetidos a espirometria e pletismografia. Difusão de monóxido de carbono (DLCO), TCAR do tórax, teste da caminhada de 6 minutos (TC6M), atividade da doença, dano cumulativo da doença e qualidade de vida também foram avaliados. Resultados: Alterações subclínicas foram observadas em 19/40 (47,5%) pacientes com LESJ na espirometria/DLCO. O volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1%) foi o parâmetro mais afetado (30%). A TCAR de tórax estava alterada em 22/30 (73,3%) pacientes, sendo alterações mínimas em 43%. Sinais de envolvimento de vias aéreas foram observados em 50% dos casos. Doze pacientes (30%) foram hospitalizados por complicações pulmonares decorrentes do LESJ, com alta hospitalar há pelo menos 11 meses antes do início do estudo (mediana da alta: 2,1 anos). Capacidade pulmonar total (CPT%), capacidade vital (CV%), capacidade vital forçada (CVF%) e VEF1% foram menores no grupo que foi hospitalizado quando comparado com o grupo sem hospitalização por complicações pulmonares (p < 0,05). Houve correlação entre o escore da TCAR com VEF1/VC (r=-0.63; p=0.0002), VEF1 (r=-0.54; p=0.018), FEF25-75% (r=-0.67; p < 0.0001) e resistência das vias aéreas (r=+0.49; p=0.0056). A DLCO apresentou correlação com o tempo de doença (r=+0.4; p=0.01). Conclusão: Aproximadamente metade dos pacientes com LESJ apresentaram alterações funcionais significativas independentemente da atividade da doença e do dano cumulativo. Alterações de vias aéreas foram predominantes, especialmente na TCAR. A correlação positiva entre a DLCO e duração da doença provavelmente está relacionada com a melhora decorrente do tratamento. Complicações pulmonares decorrentes do LESJ podem determinar dano funcional / Introduction: Pulmonary abnormalities can occur in childhood-onset systemic lupus erythematosus (cSLE) and can affect both morbidity and mortality. The aims of this study were to analyze the pulmonary function of cSLE patients and to identify possible correlations with the high-resolution computed chest tomography (HRCT) score, disease activity, disease cumulative damage and the participants\' quality of life. Methods: Forty cSLE patients, median age: 14.1 years (range: 7.4-17.9), underwent spirometry and plethysmography. Carbon monoxide diffusing capacity (DLCO), HRCT, 6-minute walk test (6MWT), disease activity, disease cumulative damage and quality of life were assessed. Results: Subclinical abnormalities were evident in 19/40 (47,5%) cSLE patients according to spirometry/DLCO. Forced expired volume in one second (FEV1%) was the parameter most affected (30%). The HRCT showed some abnormality in 22/30 patients (73,3%), which were minimal in 43%. Signs of airway affection were found in 50%. Twelve patients (30%) were hospitalized due to cSLE-related pulmonary complications, at least 11 month before the study began (median discharge: 2.1years earlier). Total lung capacity (TLC%), vital capacity (VC%), forced vital capacity (FVC%), and FEV1% were lower in the group with hospitalization (p < 0.05). The HRCT-score was correlated with FEV1/VC (r=-0.63; p=0.0002), FEV1 (r=-0.54; p=0.018), FEF25-75% (r=-0.67; p < 0.0001), and resistance (r =+ 0.49; p=0.0056). DLCO was correlated with disease duration (r =+ 0.4; p=0.015). Conclusions: Almost half of patients with cSLE exhibited significant functional abnormalities, regardless of the disease activity and disease cumulative damage. Airway abnormalities were predominant, especially in the HRCT. The positive correlation between DLCO and duration of disease is most likely related to improvement resulting from treatment. The cSLE-related pulmonary complications can determine functional damage
334

Síndrome de Evans em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil / Evans syndrome in childhood-onset systemic lupus erythematosus

Gabriella Erlacher Lube de Almeida 06 September 2017 (has links)
Introdução: Estudos avaliando a prevalência de síndrome de Evans (SE) no lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) bem como possíveis fatores associados são restritos a poucos relatos de caso. Objetivos: Avaliar a prevalência de SE em uma grande população de LESJ, assim como sua possível associação com dados demográficos, manifestações clínicas, características laboratoriais, atividade/dano cumulativo da doença e tratamento. Métodos: Um estudo de coorte multicêntrico retrospectivo foi realizado em 10 serviços de Reumatologia Pediátrica provenientes do Grupo Brasileiro de Lúpus e incluiu 850 pacientes com LESJ. SE foi avaliada ao diagnóstico do LES e definida pela combinação de púrpura trombocitopênica autoimune (PTI) e anemia hemolítica autoimune (AHAI). Os pacientes foram divididos em dois grupos para a avaliação das associações propostas: pacientes que apresentaram SE e pacientes sem SE. Todos foram avaliados ao diagnóstico do LES. Resultados: SE foi observada em 11/850 pacientes de LESJ ao diagnostico (1,3%). A maioria deles tinha doença ativa (82%) e apresentaram manifestações hemorrágicas (58%). Todos os pacientes com SE foram hospitalizados e não houve nenhum óbito. As comparações entre pacientes LESJ com e sem SE ao diagnóstico demonstrou frequências similares do sexo feminino, envolvimento de múltiplos órgãos, perfil de auto-anticorpos semelhantes e complemento baixo (p > 0,05). Pacientes com SE tinham frequências menores de eritema malar (9% vs. 53%, p=0,003) e envolvimento músculo-esquelético (18% vs. 69%, p=0,001) do que aqueles sem esta complicação. A frequência de pulsoterapia com metilprednisolona (82% vs. 43%, p=0,013) e uso de gamaglobulina endovenosa (64% vs. 3%), p < 0,0001) foram significativamente maiores no grupo com SE, com dose atual de prednisona semelhante entre os dois grupos [1,1 (0,76-1,5) vs. 1,0 (0-30) mg/kg/dia, p=0,195]. Conclusões: Este foi o primeiro estudo que evidenciou a possível relação de SE como uma manifestação inicial rara e grave do LESJ, porém com bom prognóstico. O diagnóstico se torna o principal desafio devido à falta de sinais e sintomas característicos de lúpus e a dificuldade de se excluir diagnósticos diferenciais como infecção e imunodeficiência primária / Introduction: Studies evaluating the prevalence of Evans Syndrome (ES) in childhood-onset systemic lupus erythematosus (cSLE) as well as possible associated factors has been rarely reported and restricted to case reports. Objectives: To evaluate the prevalence of ES in a large population of cSLE, and the association with demographic data, clinical manifestations, laboratory characteristics, disease activity, cumulative damage, and treatment. Methods: A retrospective multicenter cohort study was performed in 10 Pediatric Rheumatology services and included 850 patients with cSLE. ES was evaluated at the diagnosis of cSLE and defined as the combination of autoimmune thrombocytopenic purpura (ITP) and autoimmune hemolytic anemia (AIHA). The patients were divided into two groups for the evaluation of the proposed associations: patients who presented ES and patients without ES. All were assessed at the cSLE diagnosis. Results: ES was observed in 11/850 (1.3%) cSLE patients. The majority of them had hemorrhagic manifestations (58%) and active disease (82%). All patients with ES were hospitalized and none died. Comparisons of cSLE patients with and without ES at diagnosis revealed similar frequencies of female gender, multi-organ involvement, autoantibodies profile and low complement (p > 0.05). Patients with ES had a lower frequency of malar rash (9% vs. 53%, p=0.003) and musculoskeletal involvement (18% vs. 69%, p=0.001) than those without this complication. The frequencies of intravenous methylprednisolone (82% vs. 43%, p=0.013) and intravenous immunoglobulin use (64% vs. 3%, p < 0.0001) were significantly higher in the former group, with similar current prednisone dose between groups [1.1 (0.76-1.5) vs. 1.0 mg/kg/day (0-30), 0.195]. Conclusions: This was the first study that evidenced the possible relationship of ES as a rare and severe initial manifestation of cSLE, but with a good prognosis. Diagnosis becomes the main challenge due to the lack of signs and symptoms characteristic of lupus and the difficulty of excluding differential diagnoses such as infection and primary immunodeficiency
335

Eficácia e segurança da suplementação de creatina em pacientes com lúpus erimatoso sistêmico de início juvenil / Efficacy and safety of creatine supplementation in childhood-onset systemic lupus erythematosus

Ana Paula Tanaka Hayashi 26 November 2013 (has links)
Introdução: A suplementação de creatina tem surgido na literatura como uma potencial estratégia terapêutica não farmacológica em diversas condições caracterizadas por disfunções musculares e baixa massa muscular, incluindo as doenças reumatológicas pediátricas. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia e a segurança da suplementação de creatina em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico de início juvenil (LESJ). Métodos: Trata-se de um estudo duplo-cego, crossover, balanceado e controlado por placebo. Os voluntários (n = 15) foram randomizados em duas condições que receberam creatina ou dextrose por 12 semanas, interpassadas por um período de washout de 8 semanas. A função muscular foi avaliada por testes de uma repetição máxima (1 RM), Timed-Up-And-Go, Timed-Stands e de preensão manual. Ainda, foram avaliados a composição corporal, os marcadores bioquímicos do remodelamento ósseo, a aptidão aeróbia, os parâmetros de qualidade de vida e a capacidade funcional dos voluntários. As possíveis alterações no consumo alimentar foram avaliadas por três recordatórios alimentares de 24h, enquanto o conteúdo de fosforilcreatina muscular foi avaliado por meio de espectroscopia de fósforo por ressonância magnética (31P-ERM). A segurança da intervenção foi avaliada por parâmetros laboratoriais e por clearance de 51Cr-EDTA e, por fim, os eventos adversos foram registrados durante todo o estudo. Resultados: Não houve diferença significativa no conteúdo intramuscular de fosforilcreatina entre as condições, antes e após as intervenções (creatina - Pré: 20,5 ± 2,6/ Pós: 20,4 ± 4,1; placebo - Pré: 19,8 ± 2,0/ Pós: 20,2 ± 3,2 mmol/kg peso úmido; p = 0,70 para interação entre condições). Ainda, provavelmente, como consequência do conteúdo intramuscular ter se mantido inalterado, não houve diferença significativa entre as condições para todos os parâmetros analisados (p > 0,05). Além do clearance de 51Cr-EDTA não ter sido alterado com a suplementação de creatina, nenhum efeito adverso foi observado. Conclusão: O protocolo de suplementação de creatina (0,1 g/kg/d) por 12 semanas foi bem tolerado e livre de efeitos adversos. Entretanto, a suplementação de creatina não foi eficaz no aumento do conteúdo intramuscular de fosforilcreatina, na melhora da função muscular, aptidão aeróbia, composição corporal e parâmetros de qualidade de vida em pacientes com LESJ / Introduction: Creatine supplementation has emerged as a promising non-pharmacological therapeutic strategy to counteract muscle dysfunction and low lean mass in a variety of conditions, including in pediatric and rheumatic diseases. The objective of this study was to examine the efficacy and safety of creatine supplementation in childhood systemic lupus erythematosus (C-SLE). Methods: C-SLE patients with mild disease activity (n=15) received placebo or creatine supplementation in a randomized fashion using a crossover, double-blind, repeated-measures design. The subjects were assessed at baseline and after 12 weeks in each arm, interspersed by a 8-week washout period. The primary outcomes was muscle function, as assessed by a battery of tests including one-maximum repetition (1-RM) tests, the Timed-Up-And-Go test, the Timed-Stands test, and the handgrip test. Secondary outcomes included body composition, biochemical markers of bone remodeling, aerobic conditioning, quality of life, and physical capacity. Possible differences in dietary intake were assessed by three 24-h dietary recalls. Muscle phosphorylcreatine content was measured through phosphorus magnetic resonance spectroscopy (31P-MRS). The safety of the intervention was assessed by laboratory parameters and kidney function was measured by the 51Cr-EDTA clearance. Additionally, self-reported adverse events were recorded throughout the trial. Results: Intramuscular phosphorylcreatine content was not significantly different between creatine and placebo before or after the intervention (creatine - Pre: 20.5 ± 2.6, Post: 20.4 ± 4.1, placebo - Pre: 19.8 ± 2.0; Post: 20.2 ± 3.2 mmol/kg wet muscle; p = 0.70 for interaction between conditions). In addition, probably as a consequence of the lack of change in intramuscular phosphorylcreatine content, there were no significant changes between placebo and creatine for any muscle function and aerobic conditioning parameters, lean mass, fat mass, bone mass, and quality of life scores (p > 0.05). The 51Cr-EDTA clearance was not altered by creatine supplementation and no side effects were noticed. Conclusion: a 12-week creatine supplementation protocol at 0.1 g/kg/d is well tolerable and free of adverse effects but did not affect intramuscular phosphorylcreatine, muscle function, free-fat mass or quality of life in C-SLE patients with mild disease activity
336

Avaliação da microarquitetura e resistência óssea por tomografia computadoriazada quantitativa periférica de alta resolução (HR-pQCT) em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico de início juvenil / Bone impairment assessed using high resolution peripheral quantitative computed tomography (HR-pQCT) in juvenile-onset systemic lupus erythematosus

Juliane Aline Paupitz 26 January 2016 (has links)
Objetivo: Avaliar por HR-pQCT a densidade mineral óssea volumétrica (vDMO), a microarquitetura e as características biomecânicas do rádio distal e tíbia, assim como os marcadores laboratoriais do metabolismo ósseo em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico de início juvenil (LESJ) comparados com controles saudáveis e determinar se este método permite identificar parâmetros que diferenciem pacientes com e sem fraturas vertebrais (FV). Métodos: Foram avaliadas 56 pacientes e comparadas a 56 controles saudáveis pareados por sexo, idade e estágio de Tanner. A HRpQCT foi realizada no rádio distal e na tíbia. Marcadores bioquímicos do metabolismo ósseo foram avaliados: pró-peptídeo amino-terminal do colágeno tipo I (P1NP), telo-peptídeo carboxi-terminal do colágeno tipo I (CTX), paratormônio intacto (iPTH), esclerostina (SOST) e 25hidroxivitamina D (25OHD). Fratura vertebral foi avaliada por VFA-DXA (método semiquantitativo de Genant). Resultados: Redução na densidade volumétrica e na resistência óssea, assim como comprometimento da microarquitetura óssea tanto cortical como trabecular foram encontrados em pacientes com LESJ comparados com controles saudáveis, principalmente no rádio distal (p < 0.05). Além disso, pacientes com FV apresentavam valores significantemente menores nos parâmetros trabeculares, somente no rádio distal, comparados com pacientes sem FV (Total.DMO: 229,45 ± 42,09 vs 275,93 ± 56,87 mg/cm3; p = 0,034; Trabecular.DMO [Tb.DMO]: 136,96 ± 30,84 vs 163,17 ± 30,45 mg/cm3; p = 0,034; BV/TV: 0,114 ± 0,026 vs 0,136 ± 0,029; p = 0,034) e também menores valores em relação a propriedades biomecânicas (Módulo Aparente: 1236 ± 334 vs 1523 ± 367 N/mm2; p = 0,039). Pacientes com fratura vertebral apresentaram maiores índices de SLICC/ACR-DI (0,67 ± 0,78 vs 0,11 ± 0,32; p = 0,002). Parâmetros laboratoriais do metabolismo ósseo foram semelhantes entre os grupos avaliados. Análise de regressão logística incluindo parâmetros que foram significativos na análise univariada revelaram que Tb.DMO (OR:0,98; 95%IC 0,95-0,99; p = 0,039) e SLICC/ACR-DI (OR:7,37; 95% IC 1,75-30,97; p = 0,006) foram fatores de risco independentes para fratura vertebral. Conclusões: Este é o primeiro estudo demonstrando que pacientes com lúpus de início juvenil apresentam alteração na microarquitetura e resistência óssea, particularmente no rádio distal. Além disso, nossos resultados demonstram que as fraturas vertebrais estão associadas a um comprometimento trabecular e também evidenciamos a associação do dano da doença nesta condição de fragilidade óssea / Objective: The aim of this study was to investigate using HR-pQCT the volumetric bone mineral density (vBMD), microarchitecture and biomechanical features at distal radius and tibia, and laboratory bone markers in JoSLE patients compared to controls and determine whether this method can discriminate JoSLE patients with or without VF. Methods: We compared 56 female JoSLE patients with age- and Tanner- matched healthy controls. HR-pQCT was performed at distal radius and at tibia. Serum levels of amino-terminal pro-peptide of type I collagen (P1NP), C-terminal telopeptide of type I collagen (CTX), intact parathormone (iPTH), sclerostin (SOST) and 25 hydroxivitamin D (25OHD) were evaluated. Vertebral fractures (VF) were analyzed by VFA-DXA (Genant\'s method). Results: Reduced parameters of density and strength as well as microarchitecture alteration of cortical and trabecular bone were observed in JoSLE patients compared to controls, mainly at distal radius (p < 0.05). In addition, patients with VF had a significant decrease in trabecular bone parameters solely at distal radius (Total.BMD: 229.45 ± 42.09 vs. 275.93 ± 56.87 mg/cm3; p = 0.034; Trabecular.BMD[Tb.BMD]: 136.96 ± 30.84 vs. 163.17 ± 30.45 mg/cm3; p = 0.034; BV/TV: 0.114 ± 0.026 vs. 0.136 ± 0.29; p=0.034; Apparent modulus: 1,236 ± 334 vs. 1,523 ± 367 N/mm2; p = 0.039) and higher score disease damage (SLICC/ACR-DI: 0.67 ± 0.78 vs. 0.11 ± 0.32; p = 0.002). Bone metabolism markers were alike in all groups evaluated. Logistic regression analysis including parameters that were significant at univariate analysis reveal that Tb.BMD (OR:0.98, 95%CI 0.95-0.99, p = 0.039) and SLICC/ACR-DI (OR:7.37, 95%CI 1.75-30.97, p=0.006) were independent risk factors for vertebral fractures. Conclusion: In conclusion, this is the first demonstration of bone microstructure and strength deficit in JoSLE patients, particularly at distal radius. Furthermore, our results show that VF are associated with trabecular radius compromise and emphasizes the potential detrimental effect of disease damage in this condition
337

Avaliação da sensibilidade à insulina em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico / Evaluation of insulin sensitivity in patients with systemic lupus erythematosus

Cintia Natsumi Higashi Miyake 22 June 2016 (has links)
Introdução: A doença cardiovascular prematura é uma das maiores causas de morbi-mortalidade no lúpus eritematoso sistêmico (LES) e parece estar relacionada à maior prevalência de fatores de risco clássicos e não clássicos. A resistência à insulina (RI) é um importante fator de risco para doenças cardiovasculares (DCV), podendo ter papel no risco cardiovascular aumentado no LES. Objetivo: Avaliar a sensibilidade à insulina de pacientes com LES em resposta ao teste oral de tolerância à refeição (MTT - Meal tolerance test), controlando por potenciais variáveis intervenientes, a saber, nível de atividade física, composição corporal e consumo alimentar. Metodologia: Pacientes com LES (LES; n=33) recrutadas no ambulatório de Reumatologia do HC-FMUSP e voluntárias saudáveis (CTRL; n = 16), pareadas por idade, gênero e índice de massa corporal foram selecionadas. As participantes foram submetidas ao MTT para determinação de estimativas da sensibilidade à insulina e de função das células beta, nível de atividade física (acelerometria), composição corporal (DXA), consumo alimentar (recordatórios alimentares), concentração de adipocinas e citocinas inflamatórias, atividade da doença e uso de medicamentos. Resultados: LES e CTRL apresentaram glicemia de jejum e em resposta ao MTT similares. Em contrapartida, LES apresentou maior insulinemia de jejum, HOMA RI, razão insulina/glicose de jejum e em resposta ao MTT, glucagonemia de jejum e em resposta ao MTT (p < 0,05) e tendência ao menor Índice de sensibilidade à inulina Matsuda (p = 0,06) e à maior insulinemia em resposta ao MTT (p=0,09) quando comparado ao CTRL. Em relação às estimativas da função das células beta, a razão pró-insulina/insulina de jejum e em resposta ao MTT foram similares entre os grupos, embora o grupo LES tenha apresentado maior índice insulinogênico (p=0,02). Conclusão: O grupo LES apresentou maior RI e hiperglucagonemia apesar de tolerância normal à glicose e função preservada das células beta quando comparado ao grupo controle. Esses resultados sugerem que os pacientes LES possuem maior risco de desenvolver DCV quando comparados a sujeitos saudáveis com composição corporal, ingestão alimentar e nível de atividade física similares, o que reforça a necessidade de estratégias para melhorar a sensibilidade à insulina, potencialmente prevenindo ou retardando o surgimento de DCV no LES / Background: Premature cardiovascular disease (CVD) is one of the leading causes of morbidity and mortality in systemic lupus erythematosus (SLE) and may be associated with classic and non-classic risk factors. Insulin resistance (IR) is an independent risk factor for CVD and could play a fundamental role in the substantially increased CVD risk in SLE. Objective: To assess insulin sensitivity in a cohort of patients with systemic lupus erythematosus (SLE) fasting and in response to a meal tolerance test (MTT), controlling by potential intervening components, such as physical activity level, body composition and food intake. Methods: SLE patients (LES; n=33) recruited in the HC-FMUSP ambulatory of rheumatology and 16 age- and BMI-matched healthy women (CTRL) were selected. The participants underwent a mixed meal test for assess insulin sensitivity and beta-cell function. Further measurements included physical activity level (assessed by accelerometry), body composition (assessed by DXA), food intake (assessed by a 3-day food record), inflammatory cytokines and adipokines concentrations, disease activity and drug intake. Results: SLE and CTRL showed similar fasting glucose and glucose response to the MTT. In contrast, SLE showed higher fasting insulin levels, HOMA IR, fasting insulin-to-glucose ratio, insulin-to-glucose ratio response to the MTT, fasting glucagon levels, glucagon response to the MTT (p < 0.05), and a tendency towards a lower Matsuda index of whole-body insulin sensitivity (p = 0.06) and a higher insulin response to the MTT (p = 0.09) when compared with CTRL. With respect to the beta-cell function estimates, fasting proinsulin-to-insulin ratio and proinsulin-to-insulin ratio response to the MTT were similar between groups, although SLE showed a higher insulinogenic index (p = 0.02). Conclusion: SLE group showed increased IR and hyperglucagonemia despite normal glucose tolerance and preserved beta-cell function when compared with healthy controls. These results suggest that SLE patients are at higher risk of developing CVD, when compared with healthy subjects with similar body composition, food intake and physical activity level, which reinforces the need of strategies capable of ameliorating insulin sensitivity, thus, potentially preventing or delaying the onset of CVD in SLE
338

Efeito de um programa de treinamento físico aeróbio supervisionado em crianças com lúpus eritematoso sistêmico juvenil / Exercise training in childhood-onset systemic lupus erythematosus: a controlled randomized trial

Danilo Marcelo Leite do Prado 11 December 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: O treinamento físico é considerado como um importante recurso terapêutico no que concerne a melhora da disfunção física observada em adultos com lúpus eritematoso sistêmico. Entretanto, até o momento não há estudos longitudinais que avaliaram os possíveis efeitos terapêuticos de um programa de treinamento físico em crianças e adolescentes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LES-J). OBJETIVO avaliar a segurança e a eficácia de um de um programa de treinamento físico aeróbio supervisionado de 12 semanas no aumento da capacidade cardiorrespiratória em pacientes com LES-J. MÉTODOS: Dezenove crianças e adolescentes com LES-J foram aleatoriamente randomizadas em dois grupos: treinamento físico aeróbio (LESJ TF, n=10; 12,9 + 2,3 anos) e grupo controle (LES-J C, n=9; 13,0 + 1,8 anos). Dez crianças saudáveis (CS) pareadas por idade e peso corporal foram recrutadas como controle. As crianças foram submetidas a um teste de esforço cardiorrespiratório máximo em esteira ergométrica antes e após 12 semanas de intervenção para determinação do consumo de oxigênio de pico (VO2pico), reserva cronotrópica (RC) e a frequência cardíaca de recuperação no primeiro (deltaFCR1) e segundo minuto (deltaFCR2) após exercício. RESULTADOS: Os pacientes com LES-J que não realizaram treinamento físico aeróbio não apresentaram alteração em qualquer dos parâmetros cardiorrespiratórios analisados (p > 0,05). Por outro lado, os pacientes com LES-J que foram submetidos ao programa de treinamento físico aeróbio demonstraram um aumento significativo no tempo de exercício (p = 0,01; TE = 1,07), na velocidade de pico (p = 0,01; TE = 1,08), no VO2 pico (p = 0,04; TE = 0,86), na RC (p = 0,06; TE = 0,83), e na deltaFCR1 e deltaFCR2 (p = 0,003; TE = 1,29 e p = 0,0008; TE = 1,36, respectivamente). Além disso, os parâmetros cardiorrespiratórios foram comparáveis após o período de intervenção entre os pacientes com LES-J submetidos ao treinamento físico aeróbio e os CS, tal como evidenciado pela análise ANOVA (p > 0,05, LES-J TF vs CS). O índice de atividade da doença SLEDAI-2K manteve-se estável ao longo do estudo. CONCLUSÃO: Este estudo demonstrou pela primeira vez que um programa de treinamento físico aeróbio de intensidade moderada sob supervisão pode ser seguro e eficaz no aumento da capacidade cardiorrespiratória e do controle autonômico cardíaco em pacientes com LES-J / INTRODUCTION: Exercise training has emerged as a promising therapeutic strategy to counteract physical dysfunction in adult systemic lupus erythematosus. However, no longitudinal studies have evaluated the effects of an exercise training program in childhood-onset systemic lupus erythematosus (C-SLE) patients. PURPOSE: To evaluate the safety and the efficacy of a supervised aerobic training program in improving the cardiorespiratory capacity in childhood-onset systemic lupus erythematosus (C-SLE) patients. METHODS: Nineteen physically inactive C-SLE patients were randomly assigned into two groups: trained (TR, n=10, supervised moderate-intensity aerobic exercise program) and non-trained (NT, n=9). Gender-, BMI- and age-matched healthy children were recruited as controls (C, n=10) for baseline (PRE) measurements only. C-SLE patients were assessed at PRE and after 12 weeks of training (POST). Main measurements included exercise tolerance and cardiorespiratory measurements in response to a maximal exercise (i.e.: peak VO2, chronotropic reserve [CR], and the heart rate recovery [deltaHRR] (i.e. the difference between HR at peak exercise and at both the first [deltaHRR1] and second [deltaHRR2] minutes of recovery after exercise). RESULTS: The C-SLE NT patients did not present changes in any of the cardiorespiratory parameters at POST (p > 0.05). In contrast, the exercise training program was effective in promoting significant increases in time-to-exhaustion (p=0.01; ES=1.07), peak speed (p=0.01; ES=1.08), peak VO2 (p=0.04; ES=0.86), CR (p=0.06; ES=0.83), and in deltaHRR1 and delta HRR2 (p=0.003; ES=1.29 and p=0.0008; ES=1.36, respectively) in the CSLE TR when compared with the NT group. Moreover, cardiorespiratory parameters were comparable between C-SLE TR patients and C subjects after the exercise training intervention, as evidenced by the ANOVA analysis (p > 0.05, TR vs. C). SLEDAI-2K scores remained stable throughout the study. CONCLUSION: A 3-month aerobic exercise training was safe and capable of ameliorating the cardiorespiratory capacity and the autonomic function in C-SLE patients
339

Avaliação da reserva ovariana e do anticorpo anti-corpo lúteo em mulheres adultas com lúpus eritematoso sistêmico de início na infância / Evaluation of ovarian reserve and anti-corpus luteum antibody in adult women with child-onset systemic lupus erythematosus

Daniel Brito de Araujo 06 May 2013 (has links)
Objetivo: avaliar marcadores de reserva ovariana e a presença de anticorpo anti-corpo lúteo (anti-CoL) em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES) de início na infância. Métodos: A presença do anti-CoL foi avaliada através de immunoblot em cinquenta e sete mulheres com LES e 21 controles saudáveis. A reserva ovariana foi estimada através das dosagens do hormônio folículo estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), estradiol, hormônio anti- Mülleriano (AMH) e da contagem de folículos antrais (CFA). Foram também avaliados dados demográficos, alterações menstruais, atividade da doença, dano cumulativo e tratamento. Resultados: a mediana da idade atual foi similar nos pacientes com LES em relação aos controles (27,7 vs. 27,7 anos, p=0,414). A mediana do AMH (1,1 vs. 1,5ng/mL, p=0,037) da CFA (6 vs. 16 p<0,001) forma significantemente menores nos pacientes com LES quando comparados aos controles, porém sem alterações menstruais significantes. A presença do anti-CoL foi observada apenas nos pacientes com LES (16% vs. 0%, p=0,103) e não foi relacionada com dados demográficos, parâmetros de reserva ovariana, atividade da doença, dano cumulativo ou tratamento. Avaliação dos pacientes tratados com ciclofosfamida mostrou níveis elevados de FSH quando comparados com os pacientes que não receberam ciclofosfamida e com controles (8,8 vs. 5,7 vs. 5,6IU/L, p=0,032) e níveis menores de AMH e CFA (0,4 vs. 1,5 vs. 1,5ng/mL, p=0,004; 4,0 vs. 6,5 vs. 16IU/L, p=0,001; respectivamente). Dezenove pacientes foram tratados com metotrexate sem histórico de uso de ciclofosfamida sendo evidenciada uma correlação negativa entre a dose cumulativa de metotrexate e os níveis de AMH (p=0,027, r=-0,507). Conclusões: este estudo identificou que altas doses ciclofosfamida e metotrexato são causas relevantes de disfunção ovariana subclínica durante a idade reprodutiva em mulheres com LES de início na infância / Objective: To assess ovarian reserve markers and anti-corpus luteum antibodies (anti-CoL) in systemic lupus erythematosus (SLE) patients with onset before adulthood. Methods: Fifty-seven SLE female patients and 21 healthy controls were evaluated for anti-CoL by immunoblot. Ovarian reserve was assessed by: follicle stimulating hormone (FSH), luteinizing hormone (LH), estradiol, anti-Müllerian hormone (AMH) and antral follicle count (AFC). Demographic data, menstrual abnormalities, disease activity, damage and treatment were also analyzed. Results: The median of current age was similar in SLE patients and controls (27.7. vs. 27.7 years, p=0.414). The median of AMH (1.1 vs. 1.5ng/mL, p=0.037) and AFC (6 vs. 16, p<0.001) were significantly reduced in SLE patients versus controls without significant menstrual abnormalities. Anti-CoL was solely observed in SLE patients (16% vs. 0%, p=0.103) and not associated with demographic data, ovarian reserve parameters, disease activity/damage and treatment. Further evaluation of patients treated with cyclophosphamide revealed a higher median of FSH levels compared to SLE patients not treated with cyclophosphamide and controls (8.8 vs. 5.7 vs. 5.6IU/L, p=0.032) and a lower median AMH levels and AFC (0.4 vs. 1.5 vs. 1.5ng/mL, p=0.004; 4.0 vs. 6.5 vs. 16IU/L, p=0.001; respectively). Nineteen patients were treated with methotrexate without cyclophosphamide use, and a negative correlation was observed between cumulative methotrexate dose and AMH levels (p=0.027, r=-0.507). Conclusions: The present study identifies high doses of cyclophosphamide and methotrexate as relevant causes of subclinical ovarian dysfunction during reproductive ages in SLE patients with onset before adulthood
340

Anticorpo anti-P ribossomal em pacientes com glomerulonefrite lúpica: marcador de melhor sobrevida renal? / Antibodies to ribossomal P proteins in lúpus nephritis: a surrogate marker for a better renal survival?

Macêdo, Patrícia Andrade de 17 January 2014 (has links)
O anticorpo anti-proteína P ribossomal é um dos marcadores sorológicos do lúpus eritematoso sistêmico, previamente associado a glomerulonefrite lúpica classe V (ISN-RPS). Neste trabalho foi avaliado o prognóstico renal em pacientes que possuem positividade para este anticorpo. Sessenta pacientes foram avaliados para parâmetros de sobrevida renal. Onze pacientes (18%) apresentaram positividade sorológica exclusiva para anticorpo anti-P ribossomal e vinte e oito pacientes (47%) para anti-dsDNA. Ao final do período de seguimento, foi observado que os pacientes anti-P positivos apresentaram uma maior sobrevida renal (11,0 ± 4,5 vs. 9,2 ± 4,5 anos, p=0,03) quando comparados aqueles anti-P negativos, assim como menor frequência de necessidade de terapia substitutiva renal (0 vs. 35% p = 0,025). Pacientes anti-P positivos apresentaram também maior frequência de classe V (91% vs. 31%, p < 0.001) e menor incidência de alterações proliferativas (45% vs. 82%, p = 0,021) na avaliação da biópsia renal quando comparados aos pacientes sem a positividade para este anticorpo. Os dados reforçam a hipótese de que o anticorpo anti-P é um marcador útil de um melhor prognóstico renal em pacientes portadores de lúpus eritematoso sistêmico / Antibodies to ribossomal P proteins are one of the serologic markers of systemic lupus erythematosus, previously described as associated to class V lupus glomerulonephritis (ISN-RPS). Our study assessed renal prognosis in patients with anti-P antibodies. Sixty consecutive SLE patients with biopsyproven nephritis (2004 ISN/RPS) were evaluated for renal survival parameters. Eleven patients (18%) had exclusive anti-P positivity and 28 (47%) patients anti-dsDNA. The post-biopsy follow-up analysis demonstrated that anti-P positive patients disclosed better renal survival (11.0 ± 4.5 vs. 9.2 ± 4.5 years, p = 0.03) as well as lower frequency of patients requiring dialysis (0 vs. 35% p = 0.025). The frequency of class V nephritis was higher in anti-P positive patients (91% vs. 31%, p < 0.001) and the occurrence of proliferative lesions at biopsy was lower in these patients (45% vs. 82%, p=0.021). Our data supports the notion that anti-P antibody is a valuable marker to predict a better long-term renal outcome in lupus patients

Page generated in 1.1824 seconds