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Efeito da microinjeção de glicina na substância cinzenta periaquedutal dorso-lateral de ratos em modelo de dor somática profundaMartins, Maria Alcina January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. / Made available in DSpace on 2013-07-15T22:52:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
213775.pdf: 520085 bytes, checksum: a2c9459e3de5bc6614b05b8f4faba79a (MD5) / A substância cinzenta periaquedutal (SCP), além de ser um importante sítio para o processamento do medo e da ansiedade, é o principal componente do sistema descendente inibitório da dor. A SCP pode ser dividida em quatro colunas longitudinais ao longo do seu eixo rostro-caudal, que são elas: dorso-lateral, dorso-medial, lateral e ventro-lateral. A ativação em muitas espécies da região dorsal da SCP através de estímulos elétricos ou químicos provoca reações aversivas e antinocicepção. O objetivo geral desse estudo foi avaliar o efeito da estimulação com glicina da região dorso-lateral da SCP (SCPdl) num teste de nocicepção profunda, o modelo de incapacitação articular induzida por formalina. A incapacitação articular foi provocada pela formalina (5 %, 50 ml) aplicada no joelho direito de ratos machos Wistar (250-350 g). O modelo consiste basicamente de um cilindro rotatório (sobre o qual os animais são colocados a caminhar) e um computador, o qual auxilia no registro do tempo total em que pata estudada se eleva durante um período de 60 s (tempo de elevação da pata: TEP). Registrou-se o TEP a cada 5 min durante um período de teste de 60 min. A injeção intra-articular da solução de formalina induziu duas fases de respostas nocifensivas: as fases 1 (0-5 min) e 2 (10-45 min), separadas por um período de deambulação praticamente normal (fase quiescente, 5-10 min). As fases 1 e 2 foram inibidas pela morfina (4,0 mg / kg, s.c.), agonista opióide, enquanto o diclofenaco (5,0 mg / kg, i.p.), inibidor das cicloxigenases, inibiu apenas a fase 2 da resposta nocifensiva. O midazolam (0,25 e 1,0 mg / kg, i.p.), agonista benzodiazepínico, inibiu a fase 2 da resposta com a menor dose, porém não teve efeito na dose maior. Contudo, a maior dose de midazolam e o pentilenotetrazol (30,0 mg / kg), antagonista GABAérgico, demonstraram tendência em inibir a fase de quiescência. A injeção intra-SCPdl de glicina (100 nmoles / sítio), agonista Gli-B/NMDA, 5 min antes da formalina, inibiu a incapacitação. Efeito que foi totalmente revertido pelo ácido 7-cloroquinurênico (10 nmoles / sítio), antagonista Gli-B/NMDA, e parcialmente pela naloxona (1,0 mg / kg, s.c., 50 min antes), antagonista opióide. No teste de retirada da cauda por estímulo térmico (tail-flick) a injeção de glicina na SCPdl aumentou a latência para retirada da cauda, porém este efeito não foi revertido pela naloxona. Nossos resultados mostraram que o modelo de incapacitação articular induzida por formalina, apesar de responder aos analgésicos clássicos como outros modelos de dor cutânea, difere destes por demonstrar potente efeito antinociceptivo para a droga ansiolítica e um aparente efeito hiperalgésico para a droga ansiogênica. Além disso, foi demonstrado que circuitos antinociceptivos ativados pela injeção de glicina na SCPdl podem ser mediado por vias opióides se a estimulação nociceptiva tiver origem em tecido somático profundo.
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Desenvolvimento de metodologias analíticas para determinação de zinco (II) em plasma, eritrócitos e urina de 24 horas por espectrometria de absorção atômica em chama e posterior correlação com atividade física e dislipidemia usando análise quimiométricaDutra, Rosilene Linhares January 2005 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. Programa de Pós-graduação em Química / Made available in DSpace on 2013-07-16T00:41:03Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Neste estudo foi feito a determinação de zinco(II) em plasma, eritrócitos e urina de 24 horas por F AAS, usando várias técnicas de calibração, com posterior análise quimiométrica. E também desenvolvimento de metodologia de pré-concentração por FIA-SPE utilizando sílica gel modificada com óxido de nióbio(V) usando otimização multivariada. Foi feito um projeto piloto com 15 amostras de plasma, eritrócitos e urina de 24 horas, com posterior análise de zinco no plasma e eritrócitos de 53 amostras. No tratamento quimiométrico foram utilizadas as ferramentas PCA e HCA através do programa "The Unscrambler" versão 7.6. No estudo da pré-concentração por FIA-SPE foram analisadas 5 amostras de urina de 24 horas, plasma e eritrócitos. Os resultados mostraram que a técnica de calibração por adição só pode ser utilizada em amostras biológicas com semelhança de matriz. O tratamento quimiométrico nos mostrou uma nítida importância do zinco no sistema biológico, quando analisamos os dados correlacionando atividade física e cardiopatias. Na técnica FIA-SPE um planejamento fatorial completo de dois níveis 24 com um ponto central, totalizando 17 experimentos foi usado. Análise da variância (ANOVA) e níveis significantes p-valores foram usados. Os resultados observados no gráfico Pareto mostraram que pH da amostra e vazão da amostra, e suas interações são estatisticamente significantes. Uma matriz Doehlert foi usada para determinar as condições ótimas para pH e vazão da amostra que foi: pH = 6,6 e vazão da amostra = 8,0 mL min-1 . A equação obtida foi: A= 0,07281 + 0,00511C. A faixa linear foi 10 a 100 g L-1 e o coeficiente de correlação foi 0,9955. O valor de LOD foi 0,77 gL-1. A freqüência analítica foi 27 amostras por hora. Os resultados para Zn(II) no plasma e eritrócitos e urina ficaram entre 0,4 - 1,9 gmL-1, 12,9 - 26,6 gmL-1 e 40 - 191 mgZn24horas-1, respectivamente. Os testes de recuperação adicionando 20 gL-1 de Zn(II) foi 72 a 118%. O zinco é um metal essencial para a saúde humana e pode ser analizado por F AAS utilizando calibração por adição e também FIA-SPE. As ferramentas quimiométricas são bastante úteis em química analítica.
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Modelo para estudo da nocicepção causada por extrato de espícula de Lonomia obliqua em ratosBastos, Lúcia de Castro January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. / Made available in DSpace on 2012-10-20T22:25:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
194199.pdf: 1389325 bytes, checksum: 0d9df20cf0fb27949ef3fd34e2f0837d (MD5)
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Influência dos hormônios gonadais na sensibilidade à dor no teste de formalina em ratos castradosDexheimer, Juliane January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências. / Made available in DSpace on 2012-10-19T16:30:30Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-26T02:25:30Z : No. of bitstreams: 1
185380.pdf: 7104452 bytes, checksum: 7fd42d4219d38c2c7f40c3a6fbbdc1b7 (MD5) / O objetivo do presente estudo foi determinar o efeito do tratamento sistêmico de longa duração com hormônios gonadais sobre o limiar nociceptivo basal (experimento I) e o efeito antinociceptivo dos agonistas opióides m e k injetado icv (experimento II) em ratos machos e fêmeas gonadectomizadas. O teste algesimétrico usado foi o teste de formalina e as respostas comportamentais foram analisadas como descrito por Coderre e cols (1993), índice de dor 1 (ID1), e Watson e cols (1997), ID2. Segundo estes autores, o ID2 é menos variável e mais específico para comportamentos nociceptivos. O ID2 pode, portanto, ser um melhor índice para detectar diferenças de gênero, as quais tendem a ser sutis e variáveis. No experimento I, machos (250 g) e fêmeas (200 g) de ratos Wistar foram anestesiados com tiopental (50mg/Kg, ip) e suas gônadas removidas. Um dia depois da cirurgia, as fêmeas foram divididas em 4 grupos de 24 ratas cada e injetadas com 1mg estradiol (E), 1 mg progesterona (P), 1 mg P + 1 mg E (P+E) ou 0,1 ml de óleo vegetal (OF) como controle. Os machos foram divididos em dois grupos de 24 ratos e injetados com 250 mg testosterona (T) ou 0,1 ml óleo (OM) como controle. O volume injetado foi 0,1 ml por animal, sc, em intervalos de 48 h durante 14 dias. No 14º dia, cada animal foi avaliado no teste de formalina e as reações comportamentais para o estímulo nocivo foram avaliadas durante a primeira fase (primeiros 10 min) e10 min mais tarde, durante a segunda fase (por 30 min). Foram construídas curvas de dose-resposta para o estímulo nocivo usando formalina 1%, 2% e 5% (0,05 ml sc na superfície plantar da pata posterior direita). Fêmeas foram mais sensíveis do que os machos para formalina 2% e 5%, elas foram também mais sensíveis para dose aplicada, embora os machos tenham sido mais responsivos na dose de 1%. Nas fêmeas, o tratamento combinado P+E aumentou o ID1 e o ID2, comparado ao grupo controle, com formalina 1% e 2% embora este efeito tenha sido significante somente quando o ID2 foi medido. Os animais tratados com E ou P não manifestaram comportamento diferente do grupo O. Os hormônios femininos estradiol e progesterona atuam sinergicamente para aumentar a sensibilidade no teste de formalina. O efeito foi melhor observado com estímulo nocivo de baixa intensidade o que sugere uma discreta participação destes hormônios no processamento nociceptivo. T, nos machos, tendeu a aumentar a resposta para dor na formalina 5%. No experimento II, machos (250 g) e fêmeas (200 g) ratos Wistar foram anestesiados com xilazina (10 mg/Kg, im) e tiopental (50 mg/Kg, ip), colocados no aparelho estereotáxico e uma cânula guia foi implantada no ventrículo lateral direito. Suas gônadas também foram removidas. Um dia depois da cirurgia, as fêmeas foram divididas em 4 grupos de 24 ratas e injetadas com 1 mg E, 1 mg P, 1 mg P + 1mg E (P+E) ou 0,1 ml óleo vegetal (OF) como controle. Os machos foram divididos em dois grupos de 24 ratos e injetados com 250 mg testosterona (T) ou 0,1 ml óleo (OM) como controle. O protocolo para os tratamentos hormonais e o teste de formalina foi similar ao experimento I exceto que somente formalina 5% foi injetada. Além disto, 5 min antes do teste de formalina, cada animal recebeu uma microinjeção icv de 0,5 ml de DAGO (2mg) ou (-)U50488 (50mg) ou salina (0,9% Na Cl). Fêmeas tratadas com P sozinho ou em combinação com E (P+E) foram mais sensíveis para o efeito analgésico do agonista m (DAGO) mas somente na primeira fase da resposta a formalina (o ID1 foi similar ao ID2). Todavia, uma forte analgesia independente do tratamento hormonal foi observada na segunda fase. O agonista k (U50488) também reduziu a resposta comportamental para formalina com um grande efeito no grupo P+E na primeira fase. Este mesmo grupo foi também o menos responsivo para o U50488 na segunda fase, sugerindo uma modulação diferencial da analgesia opióide por hormônios gonadais dependendo do tipo de dor (nociceptiva ou inflamatória). Ratos machos foram mais sensíveis para o DAGO do que as fêmeas independente do estado hormonal.
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Estudo das características de impacto e da percepção humana de conforto na prática de "ukemis" em diferentes "tatamis"Santos, Saray Giovana dos January 2003 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. / Made available in DSpace on 2012-10-20T11:44:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
194840.pdf: 7018764 bytes, checksum: d70bb49f4e76dfc74a1d15ba7b407615 (MD5) / Este estudo de cunho exploratório teve como objetivo avaliar características de impactos em diferentes tipos de "tatamis" e analisar a percepção de desconforto corporal dos judocas ao realizarem "ukemis" em diferentes tipos de "tatamis". Mais especificamente objetivou-se: identificar e comparar o coeficiente de restituição; as forças de reação do solo transmitidas através dos "tatamis" ao corpo do judoca; os valores e os tempos dos impactos dos diferentes segmentos corporais (mão, quadril e pé) nos diferentes tipos de "tatamis"; os valores e os tempos de impactos gerados por um pêndulo balístico instrumentado nos diferentes tipos de "tatamis"; identificar e comparar a percepção de desconforto corporal dos judocas resultante dos impactos sobre diferentes tipos de "tatamis"; definir e determinar índices de conforto para "tatamis" utilizados na prática de "ukemis"; e, identificar as possíveis relações entre as variáveis do estudo. Foram analisados sete "tatamis" para as aquisições laboratoriais e 63 judocas na pesquisa de campo. Na coleta de dados utilizou-se: um pêndulo balístico instrumentado; uma plataforma de força OR6-5 2000 AMTI; um acelerômetro triaxial da Brüel & Kjaer tipo 4321 e uma Escala de Percepção de Desconforto Corporal. Os resultados apontam que: a) o coeficiente de restituição dos diferentes "tatamis", apresentaram os CRs entre 0,53 e 0,67; b) os valores de impacto gerados por um pêndulo balístico instrumentado, formam em ordem crescente dois blocos, sendo o primeiro formado pelos "tatamis" "F", "A", "B" e "G, cuja média foi 30% menor que a média do segundo bloco formado pelos "tatamis" " "D", "E" e "C"; c) as forças de impacto nos diferentes segmentos corporais do corpo do judoca registrados pela plataforma de força, foram diferentes tanto entre os segmentos quanto entre os diferentes "tatamis", sendo de 1,3 a 2,26 PC na mão; 5,85 a 6,85 PC no quadril e, 2,46 a 5,30 PC no pé; d) os valores de impacto mais altos no punho, foram obtidos nos "tatamis" "C" (eixo x) 218,27 g, "B" (eixo y) 67,97 g e "E" (eixo z) 301,11 g; no quadril, nos "tatamis" "G" (eixo x) 18,79 g, "A" (eixo y) 12,89 g e "D" (eixo z) 17,63 g; no tornozelo, nos "tatamis" "E" (eixo x) 118,87 g, "A" (eixo y) 94,03 g e "A" (eixo z) 371,37 g; e) os tempos de impactos gerados pelo pêndulo balístico confirmam que os "tatamis" que apresentaram os CRs maiores, ("A" - 0,67; "G" - 0,66 e "F"- 0,65) tiveram também, além do "tatami" "B" (0,0134 s), os maiores tempos de impactos (0,0137, 0,0127 e 0,0142, respectivamente); f) quanto ao tempo de impacto dos segmentos corporais, no punho, o "tatami" "E" foi o que apresentou os menores valores nos três eixos, e, o "tatami" "A" (x, y e z) os maiores; no quadril, o "tatami" "E" (x, y e z) apresentou os menores tempos e os "tatamis" A" (x e z) e "F" (y) os maiores; e, no tornozelo os "tatamis" "C" (x) e "E" (y e z) os menores, e, o "tatami" "F" (x, y e z) os maiores; g) a percepção de desconforto dos judocas classificou em crescente de desconforto os "tatamis" em: "A", "F", "B", "G", "D", "C" e "E"; h) os índices de conforto (A, q e jerk) do punho permitiram classificar os "tatamis" em ordem crescente de desconforto em: "A", "B", "F", "G", "D", "C" e "E"; no quadril em: "A", "F", "B", "C", "D", "G" e "E"; e, no tornozelo em: "F", "G", "B", "D", "A", "E" e "C". Face aos resultados conclui-se que: a) os "tatamis" apresentaram altos valores de CR; b) o pêndulo balístico, além de propiciar os cálculos do CR dos "tatamis", ajustando outras equações, poderá ser utilizado para os cálculos dos índices de conforto destes; c) os valores de impacto (PC) encontrados foram tão altos quanto a modalidades esportivas que exigem saltos; d) tanto as magnitudes dos impactos quanto os eixos onde ocorreram, serviram para ratificar a importância do "ukemi" na amenização dos efeitos dos impactos; e) as magnitudes dos impactos e tempos que estes ocorreram, principalmente os segmentos corporais punho e tornozelo, se enquadram em faixas considerados como causadores de severas lesões; f) a grande maioria dos "tatamis", que apresentaram maiores tempos de impacto, são os mesmos considerados como menos desconfortáveis; g) para um estudo que integrou resultados subjetivos (qualitativos) com os quantitativos, os índices de conforto (A, q e jerk) obtidos foram os fatores mais importantes; h) os judocas elegeram o "tatami" "A", seguido do "F" e do "B" como os "tatamis" mais adequados para a prática dos "ukemis".
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Avaliação dos potencial hipolipemiante de algumas chalconas sintéticas utilizando diferentes modelos experimentaisSantos, Lorena dos January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia. / Made available in DSpace on 2012-10-20T12:31:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
203045.pdf: 1987446 bytes, checksum: ad2a097011417c63074be8f9515ed9ab (MD5)
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Estudo tecnológico, fitoquímico e biológico de Lippia alba (Miller) N. E. Brown Ex Britt.Soares, Luciano January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia. / Made available in DSpace on 2012-10-18T09:41:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
186203.pdf: 3119049 bytes, checksum: e231784ffff5e369ab254f27f2b88b5b (MD5) / O desenvolvimento de soluções extrativas visando a elaboração de fitoterápico exige um estudo multidisciplinar caracterizado pela pesquisa no campo da botânica, etnofarmacologia, fitoquímica, tecnologia e biologia. A espécie Lippia alba (Mill.) N. E. Brown ex Britt. & Wils. da família Verbenaceae, popularmente conhecida como erva-cidreira, falsa melissa e outros, é muito utilizada em todo o Brasil, principalmente como antiespasmódica, sedativa e calmante. Num extensivo levantamento bibliográfico sobre o gênero Lippia, buscou-se informações que forneçam subsídios para o planejamento dos estudos tecnológicos, fitoquímicos e biológicos, analisando-se 95 citações bibliográficas referentes a 58 binômios científicos. Os dados sobre nomenclatura botânica (e sinonímias científicas) e sobre os constituíntes químicos de espécies do gênero foram sistematizados, verificando-se a predominância de trabalhos sobre os constituintes voláteis das plantas, além daqueles sobre flavonóides que aparecem com relativa freqüência em espécies do gênero. Informações sobre iridóides, verbascosídeos, fenilpropanóides, quinonas e outras substâncias menos freqüentes também foram encontradas. Constatou-se confusão quanto à denominação científica das espécies de Lippia devido a falta de uniformidade no uso de binômios válidos, gerando um grande número de sinonímias, que podem dificultar estudos posteriores. O estudo tecnológico de soluções extrativas (SEs) hidroalcoólicas a 70, 80 e 90% obtidas por maceração (SEM) e percolação (SEP) incluiu a caracterização da matéria-prima e soluções extrativas, com o objetivo de contribuir para a otimização do processo extrativo. Os resultados confirmam as observações de trabalhos anteriores, onde o teor de resíduo seco (RS) e o teor de flavonóides totais (FT) apresentaram uma relação inversa. Os FTs para as SEs a 90% são os mais altos nas soluções analisadas. Estas soluções foram testadas frente à ação anticonvulsivante, nos modelos da convulsão induzida por pentilenotetrazol (PTZ) e eletrochoque máximo (ECM). Na análise fitoquímica de L. alba, obteve-se frações purificadas a partir do fracionamento de uma SEM80%, com o auxílio do monitoramento farmacológico. O grupo de substâncias que pode servir de marcador químico (SBN4-C) é composto de uma mistura de 4 substâncias, separadas por CLAE, necessitando ainda serem caracterizadas e identificadas. Resultados promissores foram obtidos, na análise da atividade antimicrobiana sobre S. aureus, com a SEM80% e suas frações acetato de etila e n-butanol. SEM40% e SEM80% foram testadas quanto à atividade antinociceptiva, sendo que a de 40% demonstrou melhor atividade. As preparações testadas quanto a ação anticonvulsivante foram a SEM80%, sua fração n-butanólica, subfrações originadas desta (precipitado e sobrenadante), e subfrações separadas do sobrenadante através de uma coluna de Sephadex LH-20 (SBN4-C e SBN4-D). Também foram testadas a SEM90% e SEP90%, resultantes do desenvolvimento tecnológico. A dose de 0,05 mg/Kg para a fração SBN4-C apresentou o melhor resultado no modelo de convulsão induzida por PTZ. Neste mesmo modelo, a SEM90% e a SEP90% mostraram os melhores resultados a partir da dose de 200 mg/Kg, para a maioria dos parâmetros avaliados. O modelo do PTZ foi considerado o método mais adequado para a avaliação da atividade anticonvulsivante de preparações extrativas a partir de folhas de L. alba e suas frações.
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Atividade antinociceptiva espinhal e supraespinhal da dipirona nos testes da formalina, capsaicina e glutamato :: estudo do mecanismo de ação /Beirith, Alessandra January 1999 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. / Made available in DSpace on 2012-10-18T21:28:05Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-09T03:31:12Z : No. of bitstreams: 1
139923.pdf: 1920241 bytes, checksum: 8927befef621c15f4e29ae91dff3f1ba (MD5)
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Trabalho, saúde e risco na fumicultura: um estudo de caso no município de Içara - SC /Silva, Marineide Maria January 1999 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. / Made available in DSpace on 2012-10-19T00:47:06Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-09T04:29:12Z : No. of bitstreams: 1
170201.pdf: 2124207 bytes, checksum: f6cc7cdb57285ed4634b4ff1155b6d42 (MD5) / O presente estudo tem como objetivo levantar as estratégias de resistências que os agricultores utilizam para tornar possível o cultivo de uma planta que emprega quantidade intensa de agrotóxicos e, consequentemente, ocasiona sofrimento no trabalho. Esta cultura é percebida de maneira negativa pelos agricultores porque, além de não ser alimento, os produtos dela derivados são nocivos à saúde. Utilizou-se questionários e realizou-se entrevistas com os fumicultores do município de Içara e informantes chaves além de leituras na área de saúde, trabalho e agricultura familiar. Percebe-se que a fumicultura é um cultivo que tem historicamente utilizado-se de recursos públicos para subsidiar seus produtores ao mesmo tempo em que ocasiona danos irreparáveis à população em geral e aos fumicultores em particular. Neste sentido, considera-se a rentabilidade da fumicultura apenas aparente quando se leva em consideração os males que o fumo e o cigarro causam.
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Efeito antidepressivo da agmatina em modelos animais de depressãoZomkowski, Andréa Dias Elpo January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências. / Made available in DSpace on 2012-10-19T14:17:17Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-26T01:26:26Z : No. of bitstreams: 1
186633.pdf: 1961311 bytes, checksum: 6551f160b982c30d64c7f2b5fc9829c9 (MD5) / A agmatina, amina formada pela descarboxilação enzimática da L-arginina, tem sido proposta como um novo neurotransmissor/neuromodulador no sistema nervoso central (SNC). O presente estudo investigou o efeito antidepressivo da agmatina no teste do nado forçado (TNF) e no teste da suspensão da cauda (TSC) em camundongos e o seu mecanismo de ação. A agmatina administrada pela via i.p. (TNF e TSC) ou pela via i.c.v. (TNF) reduziu o tempo de imobilidade dos animais, sem alterar a atividade locomotora no campo aberto. A agmatina aumentou o efeito antidepressivo da imipramina, mas não o do MK-801. O efeito antidepressivo da agmatina no TNF foi bloqueado pelo pré-tratamento dos animais com GMP, ácido ascórbico, L-arginina, SNAP, ioimbina, naloxona e naltrindol mas não foi afetado pelo pré-tratamento com prazosim, sulpirida ou com DIPPA. O pré-tratamento dos animais com PCPA, metisergida, cetancerina ou com ciproheptadina também preveniu o efeito antidepressivo da agmatina no TNF. Além disso, doses sub-ativas de pindolol potencializaram o efeito antidepressivo da agmatina. Em conjunto os resultados sugerem que o efeito antidepressivo da agmatina envolve uma interação com os sistemas glutamatérgico (receptores NMDA), adrenérgico (a2-adrenoceptores), serotonérgico (receptores 5-HT1A pré-sinápticos e 5-HT2A) e opióide (receptores d-opióides), bem como com a via L-arginina-óxido nítrico.
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