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'n Genealogiese studie van die Petrus Johannes-tak van die Botes-stam met besondere verwysing na die Weltevrede-plase in die distrik Prins Albert

Botes, Mariana 12 1900 (has links)
Thesis(MA) -- Stellenbosch University, 1988. / No Abstract Available
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Nascimento dos cadernos escolares : um dispositivo de muitas faces

Santos, Vera Mendes dos 22 August 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-12T20:34:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vera.pdf: 639933 bytes, checksum: 23f46d18f1e6337e92bca6fec25f6c1a (MD5) Previous issue date: 2008-08-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The objective of the present research is to discuss the naturalness and permanence of the schools copybooks. As theoretical tools for the denaturalization of this school object, are used, among others, the Michel Foucault works, more properly the concepts of genealogy and apparatus. The genealogical method, to being applied on school copybooks, places in relief the hybrid assembly of a proper, made of small fragments and distributed history, located in disorder inside of other histories. The Jesuits colleges created in Europe since the XVI century, and the Christian schools, also established in Europe a century later by João Batista de La Salle, are considered as primordial pieces to compose such genealogy. The handwriting education, occupying the centrality of these pedagogies, becomes useful as strategy to create a new discipline made of silence, study, activity, prizes and punishment. School, handwriting and copybooks, invented under the same speeches and practices, are blended complexly as specialized tools in the constitution of the modern subjectivity. Accompanying the practices with notebooks, in a first series, having the documental analysis as research strategy, discloses time, activity and discipline, as its main axis, anchored on underlined knowledge, as homogenization, compartmentalization, ranking and hierarchies. The handwriting intensity, as main activity carried out through the classroom, confirms notebooks as a tool to engender productive, disciplined, obedient and submissive citizens / A presente pesquisa objetiva colocar em questão a naturalidade e permanência dos cadernos escolares. Como ferramentas teóricas para a desnaturalização desse objeto escolar, são utilizados, entre outros, os trabalhos de Michel Foucault, mais propriamente os conceitos de genealogia e dispositivo. O método genealógico, ao ser aplicados os cadernos escolares, coloca em relevo a montagem híbrida de uma história própria, feita de pequenos fragmentos e distribuída em desordem dentro de outras histórias. Os colégios dos jesuítas, criados na Europa um século depois de João Batista de La Salle, são peças consideradas como primordiais para a composição de tal genealogia. O ensino da escrita, ao ocupar a centralidade dessas pedagogias, torna-se útil como estratégia para criar uma nova disciplina feita de silêncio, estudo, atividade prêmios e punições. A escola, escrita e cadernos numa série, tendo a análise documental como estratégia de pesquisa, revela o tempo, atividade e disciplina, como eixos principais, ancorados em saberes subjacentes como: a homogeneização, compartimentalizaçao, classificação e hierarquização. A intensidade das cópias, como principal atividade realizada em sala de aula, confirma os cadernos como ferramenta na produção de sujeitos produtivos, disciplinados, obedientes e submissos
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A variação do coletivo na saúde

Guimarães, Cristian Fabiano January 2015 (has links)
Este estudo problematiza a noção de coletivo na saúde, analisando os jogos e as disputas sobre essa expressão no campo das reformas sanitárias italiana e brasileira, visando compreender a singularidade da saúde coletiva. Tomando como ponto de partida o fato de que a saúde coletiva marca uma diferença no território da saúde, importa compreender a noção de “coletivo”, tomando-a como analisador, com a finalidade de acompanhar como ela se expressa na saúde e quais sentidos atualiza. Para fazer essa discussão, situamos nossa investigação em uma perspectiva genealógica, analisando a composição e a perda de sentidos dos territórios reformistas nos cenários italiano e brasileiro. Discutimos as imagens construídas para expressar o coletivo na saúde – a população, o grupo e a sociedade civil –, com o intuito de propor um modo diferente para pensar essa expressão, de caráter processual e intensivo, passando a entender o coletivo como potência. Não é a fixação dessa noção às formas que lhe são atribuídas que afirma a saúde coletiva, mas a força que caracteriza o coletivo como algo inespecífico, condição para a variação da potência. Acompanhando as experiências reformistas, ficou evidente que a imaginação e a composição de noções comuns são mecanismos disparadores da variação, ativando o desejo e as resistências. Analisar o coletivo na saúde coletiva de forma articulada com os movimentos reformistas italiano e brasileiro evidencia a singularidade dessa expressão no território da saúde. Considerar essa singularidade evita que, paradoxalmente, reproduza-se uma política que afirme os preceitos da medicina social ou da saúde pública no campo da saúde coletiva, abrindo a possibilidade para novas produções de sentido. / This study discusses the notion of the collective in healthcare through the analysis of the games and disputes that take place over this expression in the field of Italian and Brazilian healthcare reforms, with the objective of understanding the uniqueness of collective healthcare. Taking as its starting point the fact that collective healthcare marks a difference in the health area, it is impotant to understand the notion of "collective", taking it as an analyzer, with the objective of monitoring how it is expressed in healthcare and which concepts it updates. To make this discussion, we situate our research in a genealogical perspective, analyzing the composition and the loss of sense in reformist territories in the Italian and Brazilian scenarios. We discuss the images constructed to express the collective in healthcare – the people, the group and the civil society – in order to propose a different way to think this expression, that is procedural and intensive in character, comming to understand the collective as power. It is not the establishment of that notion to the forms assigned to it that asserts the public healthcare, but the strength that characterizes the collective as something unspecific, condition for the change in power. Following the reformist experiments, it became clear that the imagination and the composition of common notions are trigger mechanisms for variation, enabling desire and resistance. By analyzing the collective in collective healthcare in coordination with the Italian and Brazilian reform movements, we stress the uniqueness of this expression in the healthcare area. To consider this uniqueness prevents, paradoxically, the reproduction of a policy that affirms the precepts of social medicine or public healthcare in the field of collective healthcare, opening the possibility for new productions of meaning.
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Le bios de la brebis : la problématique de la subjectivité dans le christianisme chez Michel Foucault / The Bios of the Lamb : christianity and the problem of Subjectivity in Michel Foucault

Colombo, Agustin 18 December 2017 (has links)
Cette recherche doctorale se propose d’interroger la valeur généalogique que Michel Foucault attribue au christianisme en se focalisant sur la problématique de la subjectivité et notamment sur la forme de vie comme enjeu de la constitution de la subjectivité. Pour ce faire elle est structurée sur la base des trois domaines généalogiques ou axes constitutifs des « foyers d’expérience » tels que Foucault lui-même les conçoit dans ses dernières recherches. Ainsi la première partie de ce travail est consacrée au problème de la vérité, notamment en ce qui concerne les formes de véridiction ; la seconde partie se concentre sur l’analyse du pouvoir ou plus précisément sur les techniques gouvernementales ; et finalement, la troisième partie se focalise sur les formes de subjectivation ou les pratiques de soi. La description et l’analyse de ces trois axes à la lumière du corpus foucaldien actuellement publié ainsi que des textes inédits comme Les aveux de la chair permettra d’envisager les réponses à deux questions centrales liées au diagnostic du présent qui traverse toute l’entreprise philosophique foucaldienne : quelle est le rôle historique du christianisme dans la configuration des formes actuelles d’assujettissement ? Peut-on trouver à l’intérieur du christianisme des phénomènes qui nous permettent de résister à ces formes d’assujettissement ? / This dissertation investigates the genealogical value that Michel Foucault assigns to Christianity focusing on the configuration of subjectivity, particularly on the way of life as a main domain in which subjectivity is constituted. More precisely, the dissertation is structured by following the three genealogical domains or constitutive areas of “focal points of experience” in Foucault’s last works. The first part tackles the problem of truth, in particular for what concerns the forms of veridiction; the second part focuses on the analysis of the forms of power, or more exactly, the techniques of governmentality; the last part approaches the forms of subjectivation or the practices of self. Based on available Foucauldian corpus and unpublished material –especially the Confessions of the Flesh (Les aveux de la chair) – the description and analysis of these three domains aim to answer two fundamental questions related to the Foucauldian diagnosis of the present: What is the historical role of Christianity in the configuration of the current forms of subjection? Are there any Christian phenomena according to which we could resist to those forms of subjection?
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Incursões biopolíticas : o poder jovem nas tramas da arena pública

Goulart, Marcos Vinicius da Silva January 2011 (has links)
Problematiza-se neste trabalho o poder jovem como objeto de políticas públicas no Brasil. Ele não é uma coisa que se possua ou que possa ser dado por alguém. Ele é uma produção da arena pública, um nome dado a uma situação estratégica de poder que tanto pode produzir práticas políticas direcionadas à conduta dos jovens, quanto fazer emergir novos modos de existência. No primeiro caso, ele atravessa documentos, planos e discursos da mídia que elaboram uma pauta de práticas aos jovens, propondo modos de se vivenciar a sua própria juventude, bem como maneiras de organizar a sua atuação política. No segundo, o poder jovem é uma relação entre forças que tensionam valores e modos de organização social cristalizados na sociedade. Em ambos os casos, é a vida que está em jogo, é a biopolítica enquanto produção de modos de subjetivação. Essa é a perspectiva desta pesquisa que, analisando documentos, sob um referencial genealógico inspirado pelo trabalho filosófico de Michel Foucault, incursiona por uma área tensa que são as práticas direcionadas aos jovens, especialmente os discursos que prescrevem políticas públicas, nos quais eles são tratados como um grupo populacional. Analisando alguns documentos oficiais da Organização das Nações Unidas e outros produzidos no país (Governo Federal e ONGs), percebe-se que a juventude é tratada como um problema global, ligado a várias esferas da sua vida: educação, política, ética, cidadania, saúde, etc. É o poder jovem como objeto de intervenção política a ser cultivado, canalizado e potencializado; mas, também, como possibilidade de produção do novo, como força política fundamental. Nas décadas de 1960, 1970 e 1980, há uma remodulação dos discursos acerca da rebeldia da juventude. Nesse período, o poder jovem deixa de ser visto como uma força instituidora da crise social, para ser um objeto de intervenção política e um nicho de mercado a ser explorado. Por outro lado, na década de 1990, temos uma reatualização dos discursos sobre o voluntariado da juventude, por intermédio do protagonismo juvenil que, em sintonia com a noção de capital humano, prescreve aos jovens modos de ser e de conduzir-se social e politicamente. Por fim, a problemática do poder jovem é revista, repensada enquanto condição de possibilidade da liberdade política. É nessa trama que se desenrola a nossa pesquisa. / This work aims to discuss the young power as an object of public policies in Brazil. The young power is not something somebody has or that, perhaps, could be made by someone. He is a production of the public arena, a name given to a strategic position of power that can produce both practical policies directed to the conduct of young people, as well as new modes of existence. In the first case, he goes through the documents, plans and media discourses that produce a pattern of practices to the young people, proposing ways to experience his own youth as well as ways to organize their political activities. In the second case, the young power is a relation between forces that cause tension values and modes of social organization crystallized in the society. In both cases it is life that is at stake, it is the biopolitics while production of modes of subjectification. This is the perspective of this research that, analyzing documents, under a genealogical reference inspired by the work of the philosophy Michel Foucault, moves into an area represented by the tense practices directed at young people, especially those that prescribe public policies speeches, in which they are treated as a population group. Analyzing some official documents of the United Nations and others produced in the country (the Federal Government and NGOs), one realizes that the youth is treated as a global problem, linked to various spheres of life: education, politics, ethics, citizenship, health, etc. It is the young power as the object of policy intervention that needs to be cultivated, channeled and strengthened, in the same way as a possibility of producing the new, as a fundamental political force. In the decades of 1960, 1970 and 1980 occurred a refurbishment of speeches about the rebelliousness of the youth. During this period, the young power can no longer be seen as a founding force of social crisis, and begins to be an object of political intervention and a market niche to be exploited. On the other hand, in the 1990s, we have a refresh of the speeches on youth volunteerism, thanks to the protagonism of the youth that, aligned with the notion of human capital, prescribes to the young people modes to be and to behavior socially and politically. Finally, the issue of young power is reviewed and rethought as a possibility condition of the political freedom. It is in this plot that our research is unfolded
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A influência da imigração japonesa no desenvolvimento do judô brasileiro : uma genealogia dos atletas brasileiros medalhistas em jogos olímpicos e campeonatos mundiais / Genealogic tree from brazilian judo players who won medals at olympic games or world championships and the influence of japanese immigration on brazilian judo

Nunes, Alexandre Velly January 2011 (has links)
O Brasil conquistou 38 medalhas no judô de 1956 a 2010 em campeonatos mundiais (CM) e de 1964-2008 em Jogos Olímpicos (JO). Estas medalhas estão divididas entre 23 atletas. Sete deles conquistaram medalhas em JO e CM. Aurélio Miguel (1988-1996), Tiago Camilo (2000-2008) e Leandro Guilheiro (2004-2008), se destacam com duas medalhas em JO e em CM. O objetivo deste estudo é elaborar uma genealogia do judô brasileiro e compreender a dimensão da influência da imigração japonesa neste contexto. Este estudo utilizou a metodologia de História Oral de Vida Híbrida. Foram entrevistados os medalhistas brasileiros em JO e CM até 2010 e os seus respectivos professores. Analisando as entrevistas identifiquei os ascendentes judoísticos dos atletas, até a determinação dos seus respectivos genearcas. Assumiu-se que genearca é aquele que chegou ao Brasil com conhecimentos suficientes para ministrar aulas de judô/jiu-jitsu. A maioria dos genearcas do judô brasileiro são imigrantes japoneses. Fogem a essa regra o sensei Georges Mehdi, naturalizado brasileiro e o sensei João Graf Vassoux. Mitsuyo Maeda foi o primeiro a chegar e fazer demonstrações de judô no Brasil, em 1914. Em 1936 Ryuzo Ogawa fundou a Budokan. Ele é o genearca que influenciou o maior número destes atletas. Antes da Segunda Guerra Mundial (SGM) verifiquei a importância do trabalho de Yassuishi Ono, Sobei Tani, e Katsutoshi Naito, em SP, Sadai Ishihara no Paraná, Soishiro Satake em Manaus e Takeo Yano em vários estados. Após a SGM identifiquei a influência de Chiaki Ishii, Shuhei Okano e Ikuo Onodera em SP, Teruo Obata e Naoshige Ushijima no RS e Michio Ninomiya no DF. O surgimento e a expansão do judô no Brasil está diretamente relacionado ao processo de imigração japonesa. Encontrei dois perfis de professores: os formadores e os treinadores. Destacam-se os professores: Massao Shinohara, Paulo Duarte, Orlando Hirakawa e Uichiro Umakakeba, formadores de nove judocas que conquistaram 18 das 38 medalhas brasileiras da história. Como treinador, destaca-se Floriano de Almeida que influenciou a carreira de sete medalhistas. Os locais de formação são distintos daqueles onde os atletas alcançaram as suas melhores performances. Entre os dojos formadores destaco as associações de judô: Vila Sônia, Hirakawa e Paulo Duarte. / Brazil won 38 medals at world championships (WC) from 1956 to 2010 and at Olympic Games (OG) from 1964 to 2008. Twenty three Brazilian athletes won those medals. Seven won medals on OG and WC. Aurélio Miguel (1988-1996), Tiago Camilo (2000-2008) and Leandro Guilheiro (2004-2008), won two medals at OG and at WC. This study searched for the judo roots from those athletes using oral histories of life as a methodology. All the 23 athletes, that won medals at WC and/or OG until 2010 were interviewed as well as their coaches. The objective was to find the ‘genearc’ from each athlete. Genearc is the sensei which had knowledge to teach judo/jiu-jitsu when they arrived in Brazil. Most of those genearcs are Japanese immigrants, but we find two “gaijins” among them, sensei Georges Mehdi, who came from France, and one Brazilian, sensei João Graf Vassoux. The first immigrants arrived in 1908 and Mitsuyo Maeda was the first fighter to show jiu-jitsu/judo in Brazil, in 1914. Ryuzo Ogawa, who created the Budokan in 1936, is the genearc who had influence over most of those athletes. The Japanese play a very important role in the development of Brazilian judo. The teachers have two different profiles, professors or coaches. The judo clubs are also identified as places to begin and grow or place to train and win. Four professors were very important during this period, Massao Shinohara, Paulo Duarte, Orlando Hirakawa and Uichiro Umakakeba. They taught nine athletes which won 18 from 38 Brazilian medals. As a coach Floriano Almeida had great influence over seven Brazilian medalists. Before the II War Yassuishi Ono, Sobei Tani, Ryuzo Ogawa and Katsutoshi Naito were the most important names, in São Paulo; Sadai Ishihara, in Paraná; Ghengo Katayama and Yoshimasa Nagashima in Rio de Janeiro, Soishiro Satake, in Manaus and Takeo Yano in several places. After the II War, Chiaki Ishii, Shuhei Okano and Ikuo Onodera were important names in São Paulo, Teruo Obata and Naoshige Ushijima in Porto Alegre and Michio Ninomiya in Brasília. The following dojos: Vila Sônia, Hirakawa and Paulo Duarte were the places which prepare more judo medalists from the beginning to the highest level.
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A variação do coletivo na saúde

Guimarães, Cristian Fabiano January 2015 (has links)
Este estudo problematiza a noção de coletivo na saúde, analisando os jogos e as disputas sobre essa expressão no campo das reformas sanitárias italiana e brasileira, visando compreender a singularidade da saúde coletiva. Tomando como ponto de partida o fato de que a saúde coletiva marca uma diferença no território da saúde, importa compreender a noção de “coletivo”, tomando-a como analisador, com a finalidade de acompanhar como ela se expressa na saúde e quais sentidos atualiza. Para fazer essa discussão, situamos nossa investigação em uma perspectiva genealógica, analisando a composição e a perda de sentidos dos territórios reformistas nos cenários italiano e brasileiro. Discutimos as imagens construídas para expressar o coletivo na saúde – a população, o grupo e a sociedade civil –, com o intuito de propor um modo diferente para pensar essa expressão, de caráter processual e intensivo, passando a entender o coletivo como potência. Não é a fixação dessa noção às formas que lhe são atribuídas que afirma a saúde coletiva, mas a força que caracteriza o coletivo como algo inespecífico, condição para a variação da potência. Acompanhando as experiências reformistas, ficou evidente que a imaginação e a composição de noções comuns são mecanismos disparadores da variação, ativando o desejo e as resistências. Analisar o coletivo na saúde coletiva de forma articulada com os movimentos reformistas italiano e brasileiro evidencia a singularidade dessa expressão no território da saúde. Considerar essa singularidade evita que, paradoxalmente, reproduza-se uma política que afirme os preceitos da medicina social ou da saúde pública no campo da saúde coletiva, abrindo a possibilidade para novas produções de sentido. / This study discusses the notion of the collective in healthcare through the analysis of the games and disputes that take place over this expression in the field of Italian and Brazilian healthcare reforms, with the objective of understanding the uniqueness of collective healthcare. Taking as its starting point the fact that collective healthcare marks a difference in the health area, it is impotant to understand the notion of "collective", taking it as an analyzer, with the objective of monitoring how it is expressed in healthcare and which concepts it updates. To make this discussion, we situate our research in a genealogical perspective, analyzing the composition and the loss of sense in reformist territories in the Italian and Brazilian scenarios. We discuss the images constructed to express the collective in healthcare – the people, the group and the civil society – in order to propose a different way to think this expression, that is procedural and intensive in character, comming to understand the collective as power. It is not the establishment of that notion to the forms assigned to it that asserts the public healthcare, but the strength that characterizes the collective as something unspecific, condition for the change in power. Following the reformist experiments, it became clear that the imagination and the composition of common notions are trigger mechanisms for variation, enabling desire and resistance. By analyzing the collective in collective healthcare in coordination with the Italian and Brazilian reform movements, we stress the uniqueness of this expression in the healthcare area. To consider this uniqueness prevents, paradoxically, the reproduction of a policy that affirms the precepts of social medicine or public healthcare in the field of collective healthcare, opening the possibility for new productions of meaning.
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Infância : um dos nomes da não razão

Weinmann, Amadeu de Oliveira January 2008 (has links)
Inspirada nas pesquisas arqueológicas e genealógicas do filósofo Michel Foucault, esta tese coloca-se o seguinte problema: quais as condições de possibilidade do aparecimento da infância na Modernidade? E propõe uma forma de abordagem dessa questão: a partir do momento em que ser um sujeito racional – tanto do ponto de vista epistêmico, quanto moral – constitui-se em um imperativo nas culturas ocidentais, a infância surge em uma posição de alteridade à razão. Nessa perspectiva, a escolarização moderna cumpre um papel crucial: ela promove a separação das idades, o confinamento dos pequenos e sua rigorosa moralização. A educação disciplinar configura-se como o instrumento por meio do qual os infantis podem realizar sua virtualidade racional. Na Modernidade, os jogos entre razão e não razão assumem múltiplas modalidades. Nesse sentido, esta tese delineia três modos de subjetivação infantil. A infância comeniana situa-se nos níveis elementares de uma progressão racional, cuja plenitude encontra-se em Deus. A rousseauniana constitui-se como o outro da razão humana e é espontaneamente orientada para a razão. E a freudiana tensiona permanentemente o projeto racionalista moderno. Ademais, tais formas de subjetivação mantêm distintas relações com a educação disciplinar e o ideal de renúncia, que lhe concerne: a infância comeniana elabora-se em suas dobras, a rousseauniana incorpora a resistência infantil a tal técnica de governo e a freudiana propõe uma abordagem clínica de seus efeitos sobre os infantis. Além disso, cada uma dessas modalidades de elaboração de si constitui formas próprias de resistir à infantilização: na comeniana é a indisciplina, na rousseauniana é o desvio psicopedagógico ou a anomalia psiquiátrica e na freudiana é o gozo de sua potência sexuada e mortífera. / Based on philosopher Michel Foucault’s archaeological and genealogical research, this thesis examines the conditions upon which the childhood is founded in modern times. It also proposes an approach to this matter – when being a rational individual (either from an epistemic or a moral perspective), becomes an imperative in western cultures, childhood appears in a position of alterity to reason. From this perspective, modern schooling plays a crucial role. It promotes the separation between age groups, the youngster’s confinement and its strict moralization. Disciplinary education is an instrument through which infants are taught to develop a rational mindset. In modern times, the interrelations between reason and non-reason have multiple modalities. This thesis delineates three forms of infant subjectivation, namely: comenian childhood, rousseaunian childhood and freudian childhood. Comenian childhood occurs at early levels of a rational progression, which plenitude is in God. Rousseaunian childhood is the other of human reason and it is spontaneously oriented for reason. Finally, freudian childhood is constantly questioning the modern rationalist project. Furthermore, these forms of subjectivation have different relations with disciplinary education and its ideal of surrender. Therefore, comenian childhood emerges within its folds, rousseaunian childhood incorporates infant resistance to this technique of government, and freudian childhood proposes a clinical approach to the disciplinary education effects on the infants. Moreover, each one of these modalities of self elaboration develops its own way of resisting to infantilization. In comenian childhood it is done through indiscipline, in rousseaunian childhood it is either seen as a psychopedagogic deviation or a psychiatrist abnormality, and in freudian childhood it is related to enjoyment from sexual and deadly drives.
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MESSIANISMO - DE RUTE AO BRASIL CONTEMPORÂNEO: SOFRIMENTO E ESPERANÇA

Kitzinger, ângela Maringoli 15 April 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T12:21:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ANGELA MARINGOLI KITZINGER CAPA.pdf: 618106 bytes, checksum: 28499952b3e3f0668624b3b6a796f5df (MD5) Previous issue date: 2011-04-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study analyzes the existing relationship between the subjects dialogued by the writer of the book of Rute (4,1-12) and the books that are part of the composition of the Deuteronomistic History.There were three proposals, each one with its own way to see the situation, the mission and the organization of the people.The first one belongs to Joshua and Zerubbabel (Ezra 3,1-13).The second of Ezra (Ed 9,1-10,44) (Ne 8,1-18) and the third of Nehemiah (5,1-19). It was really a challenge punctuating this pericope in this context. Firstly it was placed at the moment of the History of Israel, living deeply the after-exile, with the return of the deportees from Babilônia during the national restructuration of Judá. Afterwards, the personages were placed in their due social papers. The people of the land stayed in Judah and the surrounding areas. The social injustices were many: the peasants were being dispossessed of its own lands, by the Jewish brothers who had arrived from Babilônia (Ne, 51-5).These same Jewish brothers were those that had loaned money to the people of the land and had charged the payment with usury. The scene was a discouraging one. The problems were endless and of all the types. Poverty and hunger were increasing (Ag 1,6) the poor, the foreigners and the widows survived because of spills (Ruth 2.2) / Esta dissertação analisa a relação existente entre os temas dialogados pelo redator do livro de Rute (4,1-12) e os livros que fazem parte da composição da História Deuteronomística. Havia três propostas, cada uma com a sua própria maneira de ver a situação, a missão e a organização do povo. A primeira é a de Zorobabel e Josué (Ed 3,1-13). A segunda de Esdras (Ed 9,1-10,44) (Ne 8,1-18) e a terceira de Neemias (5,1-19). Como abordar a pericope neste contexto foi realmente um desafio. Em um primeiro momento, ela foi situada no momento da História de Israel, vivenciando o pós exílio, com a volta dos deportados da Babilônia, época de reestruturação nacional de Judá. Em seguida, os personagens foram colocados em seus devidos papéis sociais. O povo da terra ficou em Judá e nos arredores. As injustiças sociais eram muitas: os campesinos estavam sendo desapropriados de suas próprias terras, pelos irmãos judeus que chegaram da Babilônia (Ne 51-5). Esses mesmos irmãos judeus são os que emprestaram dinheiro ao povo da terra e cobraram o pagamento com usura. O cenário era desanimador; os problemas intermináveis e de todos os tipos. A pobreza e a fome eram cada vez maiores (Ag 1,6), os pobres, estrangeiros e viúvas sobreviviam da respinga (Rt 2,2)
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Camisa de força para menores : a patologização de crianças e adolescentes (Hospício São Pedro, 1884-1929)

Trevizani, Tiago Marcelo January 2013 (has links)
Esta dissertação busca problematizar a patologização dos modos de ser criança e adolescente que vem se proliferando na atualidade, devido à pulverização dos diagnósticos e à banalização das terapêuticas corretivas. Para isso, recorre à história como uma estratégia metodológica de problematização do presente. Inspirado em uma perspectiva genealógica, tal como propõe Michel Foucault, realizou-se uma análise de prontuários de crianças e adolescentes internados no Hospício São Pedro em Porto Alegre/RS entre os anos de 1884 e 1929. Outras fontes históricas que subsidiaram a pesquisa foram relatórios administrativos dos médicos-diretores desse mesmo estabelecimento, além de livros e artigos científicos escritos por alienistas e psiquiatras no período em questão, publicados, especialmente, nos Archivos Brasileiros de Hygiene Mental e nos Archivos Rio Grandenses de Medicina. Analisaram-se os diagnósticos atribuídos às crianças e adolescentes nessa época; as estratégias disciplinares de normalização dos corpos anômalos e das condutas desviantes; assim como os modelos explicativos da etiologia da alienação mental. Entende-se que os acontecimentos históricos e políticos estão diretamente implicados na produção dos discursos e das práticas em torno das patologias das crianças e adolescentes, pois as fronteiras da anormalidade estão circunscritas num determinado regime de verdade e emergem num determinado campo de relações de poder. / This dissertation aims to problematize the pathologization of the modes of being child and adolescent that comes proliferating today, due to the pulverization of diagnostics and the banalization of corrective therapies. In this way, it uses story as a methodological strategy of questioning the present. Inspired by a genealogical perspective, as proposed by Michel Foucault, an analyze of medical records of children and adolescents admitted into Hospício São Pedro in Porto Alegre/RS between the years 1884 to 1929 was made. Other historical sources that support the research were administrative reports of the medical directors of that establishment. Books and scientific articles written by alienists and psychiatrists in the period in question, published, especially in the Archivos Brasileiros de Hygiene Mental and the Archivos Rio Grandenses de Medicinina have also been used. Were analyzed the diagnostics attributed to children and adolescents at the time; strategies disciplinary of normalization of the bodies anomalous and the deviant behaviors, even as the explicative models of the etiology of mental alienation. Is understood that the historical and political events are directly involved in the production of discourses and practices around the pathologies of children and adolescents, because the borders of the abnormality are circumscribed in a determined regime of truth and emerge in a particular field of power relations.

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