• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 261
  • 5
  • 1
  • Tagged with
  • 269
  • 172
  • 67
  • 66
  • 65
  • 58
  • 58
  • 50
  • 49
  • 47
  • 46
  • 43
  • 40
  • 38
  • 31
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
111

Política de assistência social : a garantia de direitos e a produção da vida

Cavagnoli, Karen Cristina January 2014 (has links)
Esta dissertação buscou problematizar as práticas de inclusão e proteção social a partir da Política Nacional de Assistência Social - PNAS e a rede que a política coloca em funcionamento situando-as como tecnologias de governo biopolítico de produção da vida. Tomo os estudos de Foucault como sustentação teórica e metodológica, principalmente os que remetem ao conceito de governamentalidade. A discussão foi construída a partir de três principais pontos que são tecnologias no campo da assistência: o Cadastro Único, o Programa de distribuição de renda (Bolsa Família) e o Programa de Atendimento Integral à Família (PAIF) para pensar como se dão as práticas de proteção voltadas às famílias usuárias. As análises apontam esta rede não somente como possibilidade de acesso aos direitos, mas como tecnologias de inclusão que conectam economia e produção de subjetividade a partir da noção de risco no contexto neoliberal. Discute-se como o Estado, ao garantir direitos à população considerada de risco, produz a vida como politicamente pertinente a partir da figura do sujeito de direito e que se refere a um processo de qualificação e produção do humano para estes direitos onde não é qualquer inclusão que se coloca em ação, mas uma inclusão que se quer produtiva na sociedade. Nesse contexto, a política pública de assistência social enquanto política de proteção social busca produzir um sujeito autogovernável a partir de uma autonomia que é regulada por políticas institucionais entrelaçadas com as ordens do mercado. / This study questions the practices of inclusion and social protection of the National Social Welfare Policy (Política Nacional de Assistência Social- PNAS) and the network that puts the policy into operation situating these practices as biopolitical government technologies of life production. The study refers to the work of Foucault for theoretical and methodological support, especially referring to the concept of governmentality. The discussion was built on three main points which are technologies in the field of social assistance: the Single Registry (Cadastro Único), the Income Distribution Program (Bolsa Família ) and the Comprehensive Family Care Program (Programa de Atendimento Integral à Família- PAIF ) to think about how to give practical protection to the families that use these programs. The analyses suggest this network not only as a possibility to access rights, but as away to include technologies that link economy and the production of subjectivity from the notion of risk in the neoliberal context. The study discusses how the State, by securing rights for the population considered at risk, makes life as politically relevant from the individual of the subject of law and refers to a process of qualification and production for these human rights where no inclusion is put into action, but an inclusion that wants a productive society. In this context, the public policy of social welfare as a social protection policy seeks to produce a self-governing subject from an autonomy that is governed by institutional policies interconnected with market demands.
112

Família S/A : um estudo sobre a parceria família-escola

Dal'Igna, Maria Cláudia January 2011 (has links)
A presente Tese descreve e problematiza a relação família-escola. Os campos teóricos que fundamentaram a pesquisa – Estudos Foucaultianos, Estudos de Gênero Pós-Estruturalistas, Estudos Sociológicos e Antropológicos da família – oferecem ferramentas que foram aqui utilizadas para mostrar de que formas, na governamentalidade neoliberal contemporânea, algumas tecnologias de governamento operam na constituição de uma relação família-escola e como gênero e pobreza atravessam e constituem essas tecnologias de governamento. Com esse objetivo, para compor meu corpus de pesquisa, desenvolvi um trabalho de campo utilizando dois procedimentos metodológicos: grupo focal e entrevista. Assim, coordenei um grupo focal com famílias de crianças com baixo desempenho escolar – mais precisamente, 10 mulheres-mães – e realizei entrevistas com algumas participantes. Organizei e examinei o material empírico utilizando os conceitos de governamentalidade, gênero e pobreza. Tal movimento analítico possibilitou-me identificar uma mudança de ênfase da aliança família-escola (Modernidade) para a parceria família-escola (Contemporaneidade). Foi possível descrever e analisar uma tecnologia de poder — tecnologia da participação —, implicada na produção da parceria família-escola, que opera orientando e (con)formando a conduta das famílias na direção desejada — a família tem que participar da vida escolar de seus filhos de determinadas formas. Ao mesmo tempo, foi possível examinar outras duas tecnologias de poder em ação: autorreflexão e autoavaliação, procurando demonstrar como essas tecnologias, em articulação com a tecnologia da participação, agem sobre a mulher-mãe de maneira a torná-la parceira — capaz de agir sobre si e sobre os outros para manter-se participante e buscar soluções para os problemas sociais. Ao fazer isso, procurei mostrar também como essa parceria se torna central para maximizar o governamento dos sujeitos a um custo político e econômico mínimo. Na Contemporaneidade, o que mais importa é investir na parceria, fazendo com que cada um assuma responsabilidades e conduza suas ações para promover mudanças sociais. / The present Thesis describes and problematizes the family-school relationship. The theoretical fields that have supported this research — Foucauldian Studies, Post-Structuralist Gender Studies, Sociological and Anthropological Studies of the family — provided the tools that have been used here to show how, in the contemporary neo-liberal governmentality, some technologies of government operate on the constitution of a family-school relationship, and how gender and poverty cross and constitute those technologies. With this purpose, in order to compose the research corpus, I developed a fieldwork using two methodological procedures: focus groups and interview. I coordinated a focus group with families having children with low school performance — more precisely, 10 mother women — and conducted interviews with some of the participants. I organized and examined the empirical material by using the concepts of governmentality, gender and poverty. Such analytical movement allowed for the identification of a change of emphasis: from the family-school alliance (Modernity) to the family-school partnership (Contemporaneity). It was possible to describe and analyze a technology of power — technology of participation — which is implied in the production of the family-school partnership and operates by guiding and (con)forming the conduct of the families in the desired direction — the family has to participate‖in‖their‖children’s‖school‖life‖in‖certain‖ways.‖At‖the‖same‖time,‖it‖was‖possible‖to‖examine two other technologies of power in action: self-reflection and self-evaluation, in an attempt to show how those technologies, in articulation with the technology of participation, act on mother women to render them partners – ones that are able to act on themselves and on the others both to continue to be participant and to search for solutions for social problems. In doing so, I also tried to show how this partnership has become central to maximize the government of the subjects at a minimal political and economic cost. In Contemporaneity, the most important thing is to invest in a partnership, ascertaining that each one takes on his or her responsibilities and conducts his or her actions in order to foster social changes.
113

Estado de exceção, Estado penal e o paradigma governamental da emergência / State of exception, penal State and governmental paradigm of emergency

Estenio Ericson Botelho de Azevedo 30 January 2013 (has links)
Este trabalho consiste numa análise sobre a configuração contemporânea do estado de exceção. Tornando-se atualmente a regra na atual experiência governamental, o estado de exceção tem extrapolado sua excepcionalidade e se constituído em técnica de governo. Recorrendo a leituras de Arendt e, principalmente, de Foucault, busco aqui caracterizar o sentido da biopolítica na sua concepção propriamente agambeniana. Em seguida, por meio do diálogo de Agamben com Schmitt, caracterizo a passagem do estado de exceção da excepcionalidade para a regra. Todavia, o ponto de fuga desta exposição é a busca de uma interlocução deste debate com o que Loïc Wacquant tem chamado de período de fortalecimento do braço penal do Estado. Recorrendo ainda a Melossi e De Giorgio, que concebem uma economia política da pena no capitalismo contemporâneo, intento chamar a atenção para o que considero um limite do pensamento de Agamben: o fato de ele não levar em conta as relações econômico-mercantis e sua expressão na luta de classes. Dessa forma, a proposta desta tese é pensar a segurança como paradigma contemporâneo da reprodução do capital e o Estado penal como sua expressão. / This work is an analysis of the contemporary state of exception. Currently becoming the rule in the present governmental experience, the state of exception has extrapolated its exceptionality and constituted into a technique of government. Drawing on readings by Arendt and especially by Foucault, I aim here in characterizing the meaning of biopolitics in its Agambenian design properly. Then, through Agambens dialogue with Schmitt I characterize the passage of the state of exception from exceptionality to the norm. However, the vanishing point of this exposition is to seek a dialogue between this debate and that Loïc Wacquant has called a period of strengthening of the punitive arm of the state. Using in addiction Melossi and De Giorgio, who conceive a \"political economy of punishment\" in contemporary capitalism, I attempt to draw attention to what I consider a limitation in Agamben\'s thought: the fact that he did not take into account the economic-commodities relations and its expression in the class struggle. Thus, the purpose of this dissertation is to think the safety as a contemporary paradigm of capital reproduction and Penal State as its expression.
114

Os dispositivos de segurança do neoliberalismo em Michel Foucault / Neoliberal security dispositifs in Michel Foucault

Mario Antunes Marino 19 March 2018 (has links)
A razão teria uma vocação totalitária? Foucault afirmou que uma das tarefas das Luzes era multiplicar os poderes políticos da razão e do conhecimento técnico e que desde o desenvolvimento do Estado moderno no século XIX o pensamento ocidental não cessou de criticar o papel da racionalidade das estruturas políticas, apontando seu crescente poder e seus consequentes excessos. Nas sociedades modernas, tal racionalidade caracteriza-se pelo fortalecimento do poder estatal aliado à biopolítica, ou seja, a gestão calculada dos indivíduos por meio de técnicas específicas de individuação e de normalização, dirigidas a cada um e ao conjunto dos cidadãos. A segurança é o instrumento técnico central da racionalidade política liberal e neoliberal. Sua análise por Foucault trouxe duas consequências importantes para a filosofia política: primeira, a concepção do indivíduo originariamente dotado de capacidades e direitos é criticada, pois trata-se de mostrar como o sujeito político é, em larga medida, \"fabricado\" por essas técnicas e dispositivos. Em seguida, à noção do poder soberano como unidade fundamental baseada na lei e no contrato Foucault contrapõe a descrição de múltiplos processos de subordinação e dominação dos governados. O objetivo da dissertação é estudar os dispositivos de segurança em Foucault, pois, na atualidade, mais e mais os Estados se valem da gestão securitária como instrumento de governo. Trata-se de compreender como a ação da normalização da segurança influencia o modo como os indivíduos transformam-se em sujeitos. Nesse percurso, apontaremos os desafios que a gestão securitária do poder político impõe às concepções tradicionais de soberania, de Estado e de sujeito político. / Would reason have a totalitarian vocation? Foucault asserted that one of the tasks of the Enlightenment was to multiply the political powers of reason and technical knowledge and that since the development of the modern state in the nineteenth century Western thought has not ceased to criticize the role of rationality of political structures, pointing to its growing power and their consequent excesses. In modern societies, such rationality is characterized by the strengthening of state power allied to biopolitics, that is, the calculated management of individuals through specific techniques of individuation and normalization, addressed to each and to all citizens. Security is the central technical instrument of liberal and neoliberal political rationality. Foucaults analysis has brought two important consequences to political philosophy: first, the conception of the individual originally endowed with capabilities and rights is criticized, since it is a question of showing how the political subject is to a large extent \"fabricated\" by these techniques and devices. Second, against the notion of sovereign power as a fundamental unit based on law and contract Foucault proposes the description of multiple processes of subordination and domination of the governed. The purpose of the dissertation is to study the security mechanisms in Foucaults oeuvre, since, at present, more and more States use security management as an instrument of government. Our goal is to understanding how the normalization of security influences the way individuals become subjects. We will point out the challenges that the security management of political power imposes on the traditional conceptions of sovereignty, state and political subject.
115

Verdade e normalidade nos discursos sobre sexualidade e gênero na escola / Truth and normality in discourses on sexuality and gender in the school environment

Raphaela Secco Comisso 20 September 2018 (has links)
A partir do interesse em realizar uma análise discursiva sobre sexualidade e gênero na escola, efetuou-se o registro de atividades do Projeto Sexualidade e Gênero da Escola de Aplicação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, ao lado da análise dos Planos municipal (São Paulo), estadual (São Paulo) e nacional de Educação, e dos Parâmetros Curriculares Nacionais com ênfase ao Tema Transversal Orientação Sexual. Desse modo, buscou-se estabelecer relações entre a experiência localizada na escola, o discurso governamental e outros eventos e discursos, tais como episódios ocorridos em outras escolas que tiveram repercussão midiática e a produção acadêmica contemporânea sobre o tema. Ao adotar uma perspectiva arquegenealógica de análise, vimos que dois conceitos-chave mobilizados por Michel Foucault verdade e normalidade apareceram em todas as atividades do Projeto, por isso decidimos voltar nossa atenção às formas como eles se apresentaram nas dinâmicas em sala. Verificamos que, no contexto estudado, o primeiro conceito apareceu discursivamente sob os aspectos técnico-científico, religioso, de convenção social, de autoridade e da experiência. O segundo apareceu em constatações de que divisões sexuais e de gênero sustentam relações sociais, em problematizações e defesas dessas constatações, em pressuposições de uma heterossexualidade ou de uma ideia de natureza para os corpos, e em referências a padrões dentro da própria homossexualidade e transexualidade. Com este estudo, almejamos refletir se, ao agirmos usando discursos e métodos semelhantes aos utilizados pelo Estado discursos verdadeiros e práticas de normalização-, estamos contribuindo para intensificar o governo da população, em vez de recusar as práticas que produzem e reafirmam verdades e normas relativas a identidades / Based on the interest of conducting a discursive analysis on sexuality and gender in school environment, we have described the activities undertaken by the Project on Sexuality and Gender carried out in the Application School of the University of São Paulos Education Department, and coupled it with an analysis of the official documents of the Municipal (São Paulo), State (São Paulo) and National Education Plans, together with the National Curricular Parameters with emphasis on the Transversal Sexual Orientation Theme. Thereby, we have tried to establish relationships between the experience observed within the school, the governmental discourse, and other events and discourses, such as episodes occurring in other schools which have stirred the media, and the contemporary academic production on the subject. In adopting an archaeological-genealogical perspective, we have observed that two key concepts employed by Michel Foucault truth and normality have appeared in all activities throughout the Project; we have therefore decided to turn our attention to the ways these concepts presented themselves in the classroom dynamics. In the context of this school, the first concept emerged discursively under the five following aspects: technical-scientific, religious, social convention, authority and experience. The second appeared in statements that sexual and gender divisions maintain social relations, in problematizations and defenses thereof, in assumptions of heterosexuality or of an idea of what is natural as regards bodies, and in references to patterns within homosexuality and transsexuality. With this research, we aim to reflect on whether, adopting discourses and methods similar to those used by the state true discourses and normalizing practices would contribute to intensify the rule of the population, as opposed to rejecting practices that produce and reaffirm truths and norms on identities
116

BiopolÃticas e prÃticas institucionais: percursos de jovens com experiÃncia de institucionalizaÃÃo prolongada / BiopolÃtica y prÃctica institucional:recorrido de los jÃvenes una larga experiencia de institucionalizaciÃn

Francisca Helena Rocha 21 September 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Este estudo aborda a polÃtica de assistÃncia social, especificamente a medida de proteÃÃo social a partir da prÃtica de acolhimento institucional de crianÃas e adolescentes em âsituaÃÃo de riscoâ. Sob a perspectiva da biopolÃtica, direciona o foco de anÃlise para uma pesquisa qualitativa realizada em uma entidade de acolhimento institucional na cidade de Fortaleza-CE, com jovens que, apÃs terem vivenciado uma experiÃncia de institucionalizaÃÃo prolongada, ainda permanecem na entidade. Procura problematizar o estatuto de vida que constitui os sujeitos que se encontram sob essa situaÃÃo, engendrando condiÃÃes de inclusÃo/exclusÃo que lhes permite ultrapassar as experiÃncias e os limites institucionais. Esse processo reflexivo, objetiva apreender quais e como se relacionam os saberes (regimes de verdades) que circulam na prÃtica do acolhimento institucional (estratÃgia biopolÃtica) e os modos de subjetividade que essa engrenagem produz nesses jovens que vivem sob a polÃtica de proteÃÃo social. Retrata a trajetÃria das polÃticas de assistÃncia social direcionadas à populaÃÃo pobre e à infÃncia portadora de risco social por meio de um traÃado genealÃgico, como forma de constituiÃÃo de um saber histÃrico voltado para o entendimento do contexto atual, fazendo um recuo à Ãpoca do Brasil-ColÃnia. Fundamenta-se nas trilhas abertas pelo referencial analÃtico de Michel Foucault e na ressonÃncia de seu pensamento no direcionamento tomado por outros autores que, tambÃm, se debruÃaram sobre a perspectiva do carÃter biopolÃtico das instituiÃÃes contemporÃneas, dentre eles Agamben, que formula a tese da vida nua. O resultado da pesquisa qualitativa realizada em uma entidade de acolhimento institucional constata que os jovens pesquisados representam os indivÃduos que as polÃticas de inclusÃo normalizaram. O estatuto de vida de menor valia, vida nua, ânascido vivoâ (sic), seres vivos apenas como seres viventes confirma o sentido biopolÃtico dos saberes e das prÃticas vivenciadas pelos jovens acolhidos; subjetividades marcadas por sujeiÃÃo institucional o que, consequentemente, impossibilita o exercÃcio da liberdade de acordo com a literatura utilizada, condiÃÃo que pode, ainda, nos ajudar a realizar uma reflexÃo sobre a dimensÃo da limitaÃÃo da liberdade que se apresenta diante de todo ser humano inserido em uma sociedade de controle em que a vida ocupa o cerne da biopolÃtica e da governamentalidade neoliberal contemporÃnea como a nossa. / Este estudio retrata la polÃtica de la asistencia social, especÃficamente a la medida de la protecciÃn social desde el abrigo institucional de niÃos y jÃvenes en âsituaciÃn de riesgoâ. Bajo la perspectiva de la biopolÃtica, dirige el foco del anÃlisis para una investigaciÃn cualitativa realizada en una entidad de abrigo institucional en la ciudad de Fortaleza-CE, con jÃvenes que, despuÃs de haber vivido una larga experiencia de institucionalizaciÃn todavÃa estÃn en la entidad.Busque la problemÃtica del estatuto de la vida que constituye los sujetos que se encuentran bajo la situaciÃn, produciendo condiciones de inclusiÃn/exclusiÃn que permite que excedan las experiencias y los lÃmites institucionales. Este proceso reflexivo tiene como reto aprender cuales y como se relacionan los saberes (regÃmenes de verdades) que circulan en la prÃctica del acogimiento institucional (estrategia del biopolÃtica) y los modos de subjetividad que este engranaje produce en estos jÃvenes que viven bajo la polÃtica de la protecciÃn social. Demuestra la trayectoria de las polÃticas de asistencia social dirigida a la poblaciÃn pobre a la infancia portadora de riesgo social por medio de un trazo genealÃgico, como forma de constituciÃn de un saber histÃrico dirigido para el entendimiento del contexto actual, haciendo un regreso a la Ãpoca de la Brasil-Colonia. Se basa en las pistas abiertas por el referencial analÃtico de Michel Foucault y en la resonancia de su pensamiento en el objetivo tomado para otros actores que, tambiÃn se inclinaron bajo la perspectiva del carÃcter del biopolÃtico de las instituciones contemporÃneas, dentre ellos Agamben, que formula la tesis de la vida desnuda. El resultado de la investigaciÃn cualitativa realizada en una entidad del abrigo institucional descubre que los jÃvenes investigados representan los individuos que la polÃtica de la inclusiÃn habÃa normalizado. El estatuto de la vida de menor valia, de la vida desnuda, ânacido vivoâ (sic), de los seres vivos a penas como seres vivientes confirma el sentido biopolÃtico de los saberes y de las prÃcticas vividas por los jÃvenes recibidos; subjetividades marcadas por el sometimiento institucional que, consecuentemente, inhabilita el ejercicio de la libertad de acuerdo a la literatura usada, condiciÃn que puede, todavÃa, ayudarnos a realizar una reflexiÃn en la dimensiÃn de la limitaciÃn de la libertad que se presenta ante todo ser humano inserido en una sociedad de control donde la vida ocupa el cerne de la biopolÃtica y la governamentalidad neoliberal contemporÃnea como la nuestra.
117

A histÃria do Homo psicoativus: uma anÃlise arqueogenealÃgica da reduÃÃo de danos / The history of Homo psychoativus: an archeogenealogical analysis of harm reduction

TÃlio KÃrcio Arruda Prestes 16 August 2017 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Esta pesquisa objetiva investigar arqueogenealogicamente a formaÃÃo do campo discursivo e prÃtico da ReduÃÃo de Danos, analisando o conjunto de pressupostos, asserÃÃes e naturalizaÃÃes em que essa se apoia para agenciar prÃticas de (auto)governo em relaÃÃo Ãs drogas, bem como os modos de subjetivaÃÃo que sÃo incitados a partir desse autogoverno. Esta investigaÃÃo recorreu a um mapeamento dos enunciados que visam justificar a gestÃo polÃtica e econÃmica da relaÃÃo sujeito-droga atravÃs do âparadigmaâ de ReduÃÃo de Danos, investigando tambÃm como esse âparadigmaâ operacionaliza o governo da relaÃÃo sujeito-droga. Elegeu-se como corpus de pesquisa o conjunto de artigos sobre ReduÃÃo de Danos indexados na plataforma Scielo nos Ãltimos 10 anos e os conteÃdos relativos a um programa de prevenÃÃo ao uso de drogas denominado de Programa FamÃlias Fortes (BRASIL, 2015). A partir da leitura inicial de textos sobre ReduÃÃo de Danos, percebeu-se que o enunciado acerca do uso de drogas como experiÃncia universal e humana funcionava como espÃcie de âpreÃmbuloâ destas pesquisas. Observou-se que a repetiÃÃo sistemÃtica de uma narrativa sobre a histÃria das drogas a partir de seus diferentes usos, e de como o homem se torna homem, tambÃm a partir desse uso, funciona como justificativa para uma sÃrie de prÃticas de governo que concorriam para a objetificaÃÃo∕naturalizaÃÃo do homem e consequente produÃÃo de uma figura antropolÃgica, denominada nessa pesquisa de Homo psicoativus. A investigaÃÃo pormenorizada dessa naturalizaÃÃo resultou no deslocamento da noÃÃo de Homo psicoativus, ao observar-se que este, alÃm de correlato antropolÃgico, compunha um dispositivo ainda mais complexo que agencia questÃes relativas a governamentalidade do uso de drogas, possibilitando: 1. A construÃÃo de uma narrativa que naturaliza o uso de drogas a partir da histÃria das drogas e seus diferentes usos; 2. A desqualificaÃÃo da polÃtica proibicionista de guerra Ãs drogas como irreal e ineficaz; 3. O estabelecimento do governo sobre âo sujeitoâ como a melhor forma de governar possÃveis danos associados ao uso de drogas. O Homo psicoativus constitui-se, portanto, como essa espÃcie de superfÃcie-limite no qual o âparadigmaâ da ReduÃÃo de Danos se apoia de maneira a organizar, nos moldes de um biopoder, uma gestÃo calculista da vida que elege especificamente o âsujeitoâ, seu modo de viver, ao mesmo tempo como componente discursivo de naturalizaÃÃo∕justificaÃÃo e como componente prÃtico de intervenÃÃo. Desta forma, os indicadores-tÃticos foucaultianos apresentam-se como pistas para o exercÃcio do prÃprio pensamento e da crÃtica, ao tornar mais difÃceis os automatismos das prÃticas irrefletidas a que nos submetemos. Finalmente, ressalta-se que problematizar os consensos e naturalizaÃÃes agenciados pela ReduÃÃo de danos nÃo resulta necessariamente em um total abandono dessas prÃticas. De maneira diferente, este trabalho configura-se como tentativa de tornar mais claras sobre que tipo de evidÃncias repousam as relaÃÃes de saber-poder que nos sujeitam, como exercÃcio de repensar o tipo de experiÃncia e os modos de subjetivaÃÃo que sÃo produzidos a partir dessas naturalizaÃÃes que sentenciam quem somos ou o quem deverÃamos ser. / This research aims to investigate archeogeneously the formation of the discursive and practical field of Harm Reduction, analyzing the set of assumptions, assertions and naturalizations in which this is supported to act on (self) government practices regarding drugs, as well as the modes of subjectivation which are prompted by that self-government. This research used a mapping of the statements that aim to justify the political and economic management of the subject-drug relationship through the Harm Reduction "paradigm", investigating how this "paradigm" operationalizes the government of the subject-drug relationship. The set of articles on Harm Reduction indexed in the Scielo platform in the last 10 years and contents related to a drug prevention program called the Family Strong Program (BRAZIL, 2015) were selected as the corpus of research. From the initial reading of texts on Harm Reduction, it was perceived that the statement about the use of drugs as a universal and human experience functioned as a sort of "preamble" of these researches. It was observed that the systematic repetition of a narrative about the history of drugs from its different uses, and of how man becomes man, also through this use, serves as justification for a series of government practices that competed for the objectification / naturalization of man and consequent production of an anthropological figure, named in this research of Homo psychoativus. The detailed investigation of this naturalization resulted in the displacement of the notion of Homo psychoativus, when it was observed that this, in addition to anthropological correlates, constituted an even more complex device that would address issues related to the governmental nature of drug use, making it possible to: 1. The construction of a narrative that naturalizes the use of drugs from the history of drugs and its different uses; 2. The disqualification of the prohibitionist policy of war on drugs as unreal and ineffective; 3. The establishment of government over "the subject" as the best way to govern possible damages associated with the use of drugs. Homo psychoativus therefore constitutes this kind of boundary surface in which the "paradigm" of Harm Reduction rests in a way to organize, in the mold of a biopower, a calculating management of life that specifically elects the "subject ", their way of living, at the same time as a discursive component of naturalization / justification and as a practical component of intervention. In this way, the Foucaultian tactical indicators present themselves as clues to the exercise of thinking and criticism, by making the automatism of the unthinking practices to which we submit more difficult. Finally, it is emphasized that problematizing the consensuses and naturalizations dealt with by Harm Reduction does not necessarily result in a total abandonment of these practices. In a different way, this work is an attempt to clarify in what kind of evidence rests the knowledge-power relations that subject us, as an exercise of rethinking the type of experience and the modes of subjectivation that are produced from these naturalizations that sentence who we are or who we should be.
118

Natureza e verdade: a pedagogizaÃÃo ambiental da sociedade contemporÃnea / Nature and truth: pedagogization environment of contemporary society

Paulo Rodrigues dos Santos 06 February 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / A questÃo ambiental tornou-se, na contemporaneidade, um fenÃmeno cultural planetÃrio que afeta atà mesmo nossa condiÃÃo de sujeito. InstituÃda como governamentalidade ambiental, tem como suporte um complexo saber-poder - o dispositivo da natureza - que se impÃe como mecanismo de controle das relaÃÃes com a natureza, cuja emergÃncia, formaÃÃo e funcionalidade sÃo analisadas nessa investigaÃÃo, com base na ―arqueogenealÃgica‖ formulada por Michel Foucault. A verdade ambiental à a luz comum de governantes e governados e requer, de um e de todos, o dever de salvar o planeta,de cuidar da natureza, de fazÃ-la viver. Uma natureza frÃgil, adoecida, em perigo, sob o signo da finitude surge, nos dias de hoje, como passivo de uma humanidade subjetivada como poluidora. Uma complexa estrutura educacional, constituÃda por mÃquinas imagÃticas discursivas e tÃcnicas polÃticaspedagogiza a sociedade, formando e controlando modos de pensar e agir, desejar e imaginar, consumir e produzir, de lucrar segundo a racionalidade ambiental, que se efetiva como verdade cientÃfica e norma Ãtica, valor e padrÃesde condutas para se habitar o Planeta. O capitalismo, sob a Ãtica ambiental, à a fonte nÃo da desestabilizaÃÃo das relaÃÃes com a natureza, mas de recursos para a reversÃo da crise ambiental, com base na ―hiper-industrializaÃÃo‖, ―ecologizaÃÃo‖ da economia e na ―economizaÃÃo‖ da ecologia. Apoiada em tÃcnicas polÃticas como a agroecologia, agricultura orgÃnica, permacultura, agricultura natural, entre outras, a racionalidade ambiental subjetiva segmentos populacionais rurais como ―produtores verdes‖ e forma novas ruralidades. Ao mesmo tempo, incita novas condutas e estilos de vida,no meio urbano, com base em mecanismos polÃticos como ―consumo consciente‖, ―troca justa‖, ―lucro verde‖, ―produÃÃo limpa‖ etc. Um mecanismo de poder de gestÃo da temporalidade faz projeÃÃes de prognÃsticos ambientais que preveem acontecimentos de escassez de recursos naturais, como Ãgua e alimentos; a ocorrÃncia de catÃstrofes como degelo, aumento do nÃvel do mar, ondas de frio e de calor, enchentes, inundaÃÃes, desertificaÃÃes, avanÃando em um crescente cuja culminÃncia à o fim da vida, o fim do mundo, a morte da Terra e da natureza que a sustenta. Assim, a governamentalidade ambiental controla o presente, governa populaÃÃes e indivÃduos, empresas e naÃÃes, fazendo prevalecer os interesses da ordem mundial na gestÃo da ordem ambiental. A base dessa racionalidade à o princÃpio de degradaÃÃo, que dispÃe que a destruiÃÃo da natureza à obra de cada um e de todos. Esse princÃpio à a base do saber ambiental; teorias como a da Sociedade de Risco, da ModernizaÃÃo EcolÃgica e do Desenvolvimento SustentÃvel sÃo tributÃrias e disseminamesse princÃpio do discurso ambiental, nas reflexÃes morais, anÃlises polÃticas e no pensamento cientÃfico. A verdade ambiental governa o mundo contemporÃneo, sem ser visibilizada ou contestada. Esse estudo à um contributo para modificar essa situaÃÃo. / The environmental issue became, nowadays, a cultural planetary phenomenon that affects even our subjectivity. Created as environmental governmentality, has as its support a knowledege-power complex â the nature device â that imposes itself as a controlling mechanism of relationships with nature whose emergence, forming and aplication are analyzed in this research based on Michel Foucaultâs âarcheo-genealogyâ. The environmental truth is the common light of rulers and ruled and requires, from each and everyone, the duty to save the planet, to care for nature, to make it live. A weak, sick, endangered nature, under the sign of finiteness emerges, in our times, as a passive of a polluting agent humanity. A complex educational structure composed of visual and discursive apparatuses and technical polictics âpedagogizesâ society, forming and controlling the ways of thinking and acting, desiring and imagining, consuming and producing, of profiting in accordance with a environmental rationality, which becomes effective as a scientific truth and ethical norm, values and conduct standards to inhabit the planet. The capitalism, under the environmental perspective, is not the source of nature relationship destabilisation, but of resources allocated to revert the environmental crisis, based on âhyper-industrializationâ, economy âecologizationâ and ecology âeconomizationâ. Backed by technical polictics as agroecology, organic agriculture, permaculture and natural agriculture, among others, the environmental rationality classifiesrural area population groups as âgreen producersâ and form new rural ways. At the same time, it stimulates new conducts and ways of life in the urban area, based on political mechanisms as âconsumer awarenessâ, âfair exchangeâ, âgreen profitâ, âclean productionâ, etc. A management temporality mechanism makes projections of future perspectives, which predicts events of shortage of natural resources, as water and food; the occurrence of catastrophes like thawing, sea level rising, heat and cold waves, floods disasters, desertification, making an increasing progress whose peak is the end of life, end of world, death of earth and of the nature which nurtures it. In that way, environmental governmentality controls the present, rules populations and individuals, corporations and nations, prevailing the global order interests in managing environmental order. The basis for this rationality is the principle of degradation, which provides that naturedestruction is work of each and everyone. This principle is the basis of the environmental knowledge; Risk Society, Ecological Modernization and Sustainable Development theories contribute to and spread this environmental discourse principle in moral considerations, political analysis and in scientific thought. The environmental truth governs the contemporary world without being visible or challenged. This study is a contribution to change this situation.
119

Policiamento comunitÃrio e educaÃÃo: discursos de produÃÃo de uma "nova polÃcia". / Community Policing and Education: discourses of production of a "new police"

Anderson Duarte Barboza 31 July 2013 (has links)
nÃo hà / AtravÃs das ferramentas analÃticas legadas por Michel Foucault, este trabalho buscou investigar as mudanÃas ocorridas na polÃcia, especialmente com a adoÃÃo da doutrina de policiamento comunitÃrio, que passou a ser difundida no Brasil na dÃcada de 1980, utilizando-se de vÃrios discursos, especialmente o da educaÃÃo, como forma de justificaÃÃo da atuaÃÃo do policial comunitÃrio, agora visto como um policial-educador. Analisando a referida doutrina, percebeu-se que, embora esteja sob os ares progressistas que o termo âcomunitÃrioâ lhe confere, tem sido articulada por uma governamentalidade neoliberal, utilizando a forma da grande empresa privada como modelo de gestÃo das corporaÃÃes policiais e, finalmente, instaurando uma cultura do empreendedorismo entre os sujeitos policiais. Tudo isso implicando em um maior controle e governamento da populaÃÃo. / Through analytical tools bequeathed by Michel Foucault, the study aims to investigate the changes in the Police, particularly with the adoption of the Community Policing Doctrine, which became widespread in Brazil in the 1980âs, in which a variety of discourses was used, especially the education, as a way to justify the actions of the Communitarian policeman, now seen as a cop-educator. Analyzing such doctrine, it is realized that, although the progressive perspectives that the term âcommunitaryâ confers to it, it has been articulated by a neoliberal governmentality, using the form of large private company as a management model to the Police Corporation and, finally, establishing a entrepreneurship culture among the policemen. All this resulting in greater control and governance of the population.
120

Tramas e grades: inventários sobre a criança na educação infantil / Threads and curricula: child inventories in childhood education

Patricia Helena Ferreira 13 June 2013 (has links)
A presente pesquisa buscou esboçar uma cartografia de forças a viger no governo da população infantil: tensionar fios da trama infância-educação. Numa espécie de arrastão discursivo, na tentativa de expor tal discursividade à exaustão, intentou-se não abarcar sua totalidade ou capturar a verdade da infância ou da pedagogia, mas expor as estratégias e táticas de governo da conduta, que na sua abundância, inflação, redundância e repetição vão constituindo um terreno sedimentado a produzir efeitos de sujeito/verdade; expor modos de veridicção que fazem o poder funcionar em nós; fazê-los, os discursos, rangerem naquilo que constituem consensos acerca da educação e do infantil suas supostas naturalidade, necessidade, forma, essência e seus sentidos produzidos, por meio de um inventariado de discursos que definem o que é o infantil e sua educação. Dar a ver constructos de verdade a dispor formas de governo, pois, constituem uma vocação primeira deste estudo. Subtrair desses discursos, deles evidenciar as regras, lógicas, noções que fazem funcionar determinada moral e articulam dados modos de ser infantil capturar na sua positividade, as (in)variâncias, regularidades, tensões, enfim. Tomouse a ideia de infância, sob inspiração de Michel Foucault, como foco de experiência, entendendo-a como um lócus de enfeixamento de extratos de saber, processos de veridicção/matrizes normativas de comportamento e modos de subjetivação. Na disposição temática, foi feito uma espécie de overview sobre as produções acadêmicas e suas principais direções na atualidade, a saber: direito à educação, políticas públicas, qualidade, cultura da infância. Foram eleitas, como fontes empíricas, publicações legais, publicações de organizações governamentais, nacionais e estrangeiras acerca da(s) infância(s) e sua educação, especialmente no período compreendido entre a promulgação da Constituição Federal do Brasil de1988 e o ano em que se encerrou o presente estudo, a saber, 2013 escolha essa orientada pelo critério da circulação, espraiamento, proliferação e autoridade de experts. De forma mais marginal, mas não menos importante, a composição foi também remalhada pela análise de ideias presentes em textos acerca da pedagogia da infância no século XIX, mais especialmente produções de e sobre Friedrich Froebel, em função duma reiterada remissiva a essas ideias nas produções contemporâneas. Tomou-se por conceitos operadores, no trabalho analítico, especialmente as noções de governamentalidade, governamento, ascese e tecnologias de si. A pesquisa inspirouse, teoricamente, na produção de pensadores aliados à perspectiva pós-estruturalista, especialmente Michel Foucault, Nikolas Rose, Jorge Larrosa, dentre outros. Um dos fios da cartografia esboçada remete ao lugar da sociologia na composição dum jogo de estratégias de governo da conduta na equação, respostas de um tempo a modernidade à questão do governo de cada um e de todos em seu conjunto. Na produção dessa espécie de mar-sem-fim de produções sobre a educação e infância, atravessamos a análise, puxando fios da racionalidade liberal, das noções de risco e cidadania, liberdade e regulação, direito e felicidade, e seus nexos. Tudo para buscar entendermos como temos nos tornado o que somos. / The aim of this study is to map out the forces prevalent in governing the child population: to tighten the threads of the childhood-education web. In a kind of discursive dragnet, in an attempt to thoroughly analyze discursivity, the intention was not to monopolize its totality or to capture the truth of infancy or pedagogy, but to expose the strategies and tactics of governing behavior, which in its abundance, inflation, redundancy and repetition is constructing a fertile space for the production of subject/truth effects; to expose modes of veridiction that make power function within us; have the discourse debate what constitutes consensus in education and childhood - their supposed naturality, necessity, shape, essence and the senses they produce, by means of an inventory of discourses that define what childhood and education in it are. We can see constructs of truth that provide forms of government, because they constitute the primary vocation of this study. To glean from these discourses rules, logic, notions that make a certain moral stance function and articulate certain modes of childhood - to capture in its positivity the (in)variables, regularities, tensions, and so on. The concept of childhood, under the inspiration of Michel Foucault, is a focus of the experience, and understanding it is a locus for the extracts of knowledge, processes of veridiction/normative matrixes of behavior and modes of subjectivity. In the thematic disposition, a kind of overview was carried out on academic work and its main directions in current times, that is: the right to education, public policies, quality, childhood culture. Legal publications, publications from government agencies, both local and foreign on childhood and education were chosen as empirical sources, especially those from the period between the ratification of the 1988 Brazilian Federal Constitution and 2013, the year in which this study was completed. This choice was guided by the criteria of circulation, dissemination, proliferation and expert authority. In a more marginal manner, but no less important, the composition was also based on the analysis of concepts present in the texts on infant pedagogy in the 20th Century, more especially productions on and by Friedrich Froebel, as a result of a reiterated remissive to these concepts in modern productions. Operating concepts were considered in the analytical work, especially notions of governmentality, government, access and technologies themselves. The research was theoretically inspired by the production of thinkers allied to the post-structuralist perspective, especially Michel Foucault, Nikolas Rose, Jorge Larrosa, among others. One of the threads mapped out reminds us of the place of sociology in the composition of a game of behavioral governing strategies in the equation, answers from a time - modernity - to the question of the government of each one of us and everybody together. In the production of this kind of endless sea of productions on education and childhood, we have passed through the analysis, pulling the threads of liberal rationality, notions of risk and citizenship, freedom and regulation, rights and happiness and their nexii. All in order to attempt to understand how we have become what we are.

Page generated in 0.1441 seconds