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Caracterização histoquímica das fibras do músculo gastrocnêmio de ratos Wistar submetidos à tenotomia e tenorrafia / Histochemical caracterization of gastrocnemius muscle fibers in Wistar rats submitted to tenotomy and tenorrhaphy

Alves, Paulo Henrique de Matos 10 November 2010 (has links)
As lesões tendíneas são uma das mais comuns que ocorrem nos esportes, sua freqüência é de 10 a 55% de todas as lesões ocorridas. A cabeça medial do músculo gastrocnêmio (GCm) é constituído por duas regiões bem distintas: uma região profunda \"vermelha\" e uma região superficial \"branca\". Dada essa característica de distribuição dos tipos de fibras, torna-se possível determinar se, no mesmo músculo, a tenotomia afeta as fibras de maneira diferente, dependendo do tipo de fibra predominante em cada região. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da tenotomia e tenorrafia experimental na GCm. Foram usados 38 ratos Wistar machos pesando aproximadamente 300 g divididos em três grupos: Controle (C), Tenotomizado (T) e Tenorrafiado (R), avaliados aos 14 e 21 dias pós-cirurgia. Os animais foram mantidos sob as mesmas condições de alojamento, alimentação, temperatura umidade e luz. No grupo T, o tendão calcâneo do membro pélvico esquerdo foi dissecado e seccionado transversalmente no terço médio. No grupo R, este mesmo tendão foi imediatamente submetido à sutura de Kessler modificada após a tenotomia. Foram realizadas seções de 10 µm de espessura em criostato e, em seguida, estas secções foram submetidas às técnicas da hematoxilina e eosina, picro-sirius, NADH-tr e para análise em microscopia eletrônica de transmissão A significância estatística das diferenças inter-grupos foi determinada pela análise de variância, (ANOVA) e foi aceito p <0,05. Foram encontradas diferenças significativas entre os grupos C, T e R. Observou-se uma grande variação no tamanho e formato das fibras musculares e, ainda, uma desorientação e degeneração das miofibrilas e desorganização dos sarcômeros nos animais do grupo T. Ambos os grupos, T e R, apresentaram diminuição da área de secção transversa e comprimento da GCm. / Tendon injuries are one of the most commonly occurring in sports, its frequency is 10 to 55% of all injuries. The medial head of gastrocnemius muscle (GCm) consists of two clearly distinct regions: a deep region \"red\" and, a superficial region \"white\". Because of that characteristic distribution of fiber types, it becomes possible to determine if the same muscle tenotomy affects differently, depending on the predominant fiber type in each region. The aim of this study was to evaluate the effect of experimental tenotomy and tenorrhaphy on GCm. We used 38 male Wistar rats weighing approximately 300 g divided into three groups: control (C), tenotomized (T) and Tenorraphized (R). They were evaluated at 14 and 21 days after the surgery. Animals were kept under the same conditions of accommodation, feeding, temperature, humidity and light. In T group, calcaneal tendon of the left pelvic limb was dissected and sectioned in the middle third. In R group, the same tendon was immediately submmitted to the modified Kessler suture after tenotomy. Sections were performed in 10 µm thick in a cryostat and they were then stained according to hematoxylin and eosin, Picrosirius, NADH-tr methods and they were analyzed by transmission electron microscopy. The statistical significance of inter-group differences was determined by analysis of variance (ANOVA) and was accepted p<0.05. Significant differences were found between C, T and R groups. There was a wide variation in size and shape of muscle fibers and also a disorientation and degeneration of myofibrils and disorganization of sarcomeres in T group. Both T and R groups showed a decrease in cross-sectional area and length of the GCm.
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Vírus Epstein-Barr, instabilidade de microssatélite e expressão de PD-L1 nos adenocarcinomas gástricos: aspectos clínico-patológicos e prognósticos / Epstein-Barr virus, microsatellite instability and PD-L1 expression in gastric adenocarcinomas: clinicopathological and prognostic aspects

Pereira, Marina Alessandra 13 August 2018 (has links)
Introdução: O câncer gástrico (CG) foi recentemente categorizado em subtipos moleculares, os quais incluem os tumores Epstein-Barr (EBV)-positivo e com instabilidade de microssatélites (MSI). Esta distinção pode nos fornecer informações prognósticas e identificar alvos terapêuticos, tais como o PD-L1. Objetivo: O objetivo desse estudo foi avaliar a presença de EBV, MSI e expressão de PD-L1 no CG e suas associações com características clinicopatológicas e prognósticas. Métodos: Foram avaliados retrospectivamente 287 pacientes com CG submetidos à gastrectomia D2 com intenção curativa entre 2009 e 2016, através da técnica de tissue microarray. As proteínas de reparo do DNA (MLH1, MSH2, MSH6, PMS2) e o PD-L1 foram avaliados por imuno-histoquímica. O EBV foi avaliado por hibridação in situ. Resultados: Identificou-se a presença de EBV e MSI em 10,5% e 27% dos CGs, respectivamente. A maioria dos CGs com MSI apresentou perda simultânea da expressão de MLH1 e PMS2 (60%). O CG EBV-positivo associou-se ao sexo masculino (p=0,032), localização proximal (p < 0,001), tipo indeterminado de Lauren (p < 0,001), histologia pouco diferenciada (p=0,043) e infiltrado inflamatório acentuado (p < 0,001). Os tumores com MSI foram associados à idade mais avançada (p=0,002), gastrectomia subtotal (p=0,004), pN0 (p=0,024) e ao estágio pTNM menos avançado (p=0,020). Observou-se a imunoexpressão de PD-L1 em 8,8% dos casos, com expressão predominante no CG EBV-positivo (p < 0,001). O CG com MSI apresentou melhor sobrevida livre de doença (p=0,006) e sobrevida global (p=0,049) comparado ao EBV-negativo/microssatélite estável (MSS). Na análise multivariada, o status MSI/MSS permaneceu como fator de risco independente associado à recidiva da doença. Conclusão: O CG EBV-positivo apresentou aumento da expressão de PD-L1, enquanto o CG com MSI relacionou-se à melhor sobrevida. Ambos os subgrupos representam entidades distintas de CG e sua identificação é viável por técnicas diagnósticas convencionais. A caracterização destes subtipos de CG possibilita a aplicação de terapias direcionadas e permite ampliar o poder prognóstico dos atuais sistemas de classificação e estadiamento / Introduction: Gastric cancer (GC) has recently been categorized in molecular subtypes, which include Epstein-Barr (EBV)-positive and microsatellite instable (MSI) tumors. This distinction provides prognostic information and identifies therapeutic targets, such as PD-L1. Objective: The aim of this study was to evaluate the presence of EBV, MSI and PD-L1 expression in GC and their associations with clinicopathological characteristics and prognosis. Methods: We retrospectively evaluated 287 patients with GC who underwent D2-gastrectomy with curative intent from 2009 to 2016 through tissue microarray technique. DNA mismatch repair proteins (MLH1, MSH2, MSH6, PMS2) and PD-L1 were assessed by immunohistochemistry. EBV was detected by in situ hybridization. Results: The presence of EBV and MSI was identified in 10.5% and 27% of GCs, respectively. Most MSI GCs showed simultaneous loss of MLH1 and PMS2 expression (60%). EBV positivity was related to male (p=0.032), proximal location (p < 0.001), undetermined Lauren type (p < 0.001), poorly differentiated histology (p=0.043) and intense inflammatory infiltrate (p < 0.001). MSI-tumors were associated with older age (p=0.002), subtotal gastrectomy (p=0.004), pN0 (p=0.024) and more initial pTNM stage (p=0.020). PD-L1 immunoexpression was observed in 8.8% of cases, with predominant expression in EBV-positive GC (p < 0.001). MSI correlated with better disease-free survival (p=0.006) and overall survival (p=0.049) compared to the EBV-negative/microsatellite stable (MSS). In the multivariate analysis, the MSI/MSS status remained as independent risk factor associated with disease recurrence. Conclusion: EBV-positive GCs had increased PD-L1 expression, while MSI GC had better survival outcome. Both subgroups are distinct GC entities and their recognition is feasible by conventional diagnostic techniques. The characterization of these GC subtypes enables the application of targeted therapies and allows to extend the prognostic power of current classification and staging systems
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Avaliação imuno-histoquímica de micrometástases linfonodais no câncer de colo do útero em estádios iniciais e correlação com recidiva tumoral

Leandro Freitas, Colturato, 20 June 2016 (has links)
Submitted by Carvalho Dias João Paulo (joao.dias@famerp.br) on 2018-04-04T14:21:17Z No. of bitstreams: 1 leandrofreitascolturato_dissert.pdf: 2059005 bytes, checksum: 00cf44fb001e34750da28245f55440a6 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-04T14:21:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 leandrofreitascolturato_dissert.pdf: 2059005 bytes, checksum: 00cf44fb001e34750da28245f55440a6 (MD5) Previous issue date: 2016-06-20 / Introduction: Ten to 15% of cervical cancer patients have had tumor recurrence in early stage (FIGO IB1 - IIA). They have presented negative lymph nodes to hematoxylin-eosin (HE) staining technique. Objectives: In patients with cervical cancer in stage IB1 - IIA (FIGO): 1) to assess the prevalence of pelvic lymph node micrometastasis (MI) through the immunoreactivity of antibody anti pan - cytokeratin AE1/AE3 in lymph node tissue and its correlation with tumor recurrence and overall survival; 2) to describe, in the primary tumor of patients with recurrence tumor and/or lymph node micrometastasis, the immunohistochemical expression (IHC) of the lymphatic endothelial marker D2-40 and their correlation with histopathologic findings by conventional hematoxylin-eosin staining. Material and Method: We studied 83 medical records of patients admitted at Centro de Referência da Saúde da Mulher do Estado de São Paulo (Hospital Pérola Byington) in clinical stages IB1, IB2, and IIA. They were submitted exclusively to primary surgical treatment with hysterectomy Querleu C1 and had no lymph node metastases in the presence of Hematoxylin-Eosin. We collected data from the patients’ medical records. We studied variables, such as sociodemographic, reproductive, and histopathological characteristics, as well as the therapeutic follow-up of these patients. The histological sections of the tumors were reviewed systematically. Each lymph node was analyzed by IHC with AE1/AE3 antibody with six histological sections of three micrometers thick. The patients were divided into groups with recurrence (GCR) and without recurrence (GSR). The patients were also separated according to the presence or absence of lymph node micrometastasis or isolated tumor cells. Qualitative and quantitative variables between groups were compared using chi-square test and parametric Student's t-test. Results: Fifteen patients (18.07%) have had recurrence. At a significance level of 5%, there was significant difference between the GCR and GSR and the variables: pregnancies, size of the major axis of the tumor (cm), lymph node micrometastasis, clinical stage IB2 or IIA, and the mean number of negative lymph nodes. The direct analysis with lymph node micrometastasis or isolated tumor cells showed a significant difference among the variables clinical stage IB2 or IIA, and a stromal invasion depth greater than 2/3. Conclusions: The presence of lymph node micrometastasis is an important risk factor to tumor recurrence. These patients should be considered eligible for radiochemotherapy adjuvant treatment. / Introdução: Dez a 15% das pacientes com câncer do colo do útero em estádio clínico inicial (FIGO IB1 – IIA), com linfonodos negativos à técnica de Hematoxilina-eosina (HE), apresentam recidiva tumoral. Objetivos: Em pacientes com câncer de colo do útero nos estádios IB1 – IIA (FIGO): 1) Avaliar a prevalência de micrometástase (MI) linfonodal pélvica por meio da imunoexpressão do anticorpo anti-pan – citoqueratina AE1/AE3 no tecido linfonodal e sua correlação com recidiva tumoral e sobrevida global; 2) Descrever, no tumor primário de pacientes com recidiva tumoral e/ou MI linfonodal, a expressão imuno-histoquímica (IHQ) do marcador endotelial linfático D2-40 e sua concordância com achados histopatológicos convencionais, por meio da coloração HE. Material e Método: Estudaram-se 83 prontuários de pacientes admitidas no Centro de Referência da Saúde da Mulher do Estado de São Paulo – Hospital Pérola Byington nos estádios clínicos IB1, IB2 e IIA, submetidas ao tratamento cirúrgico primário com histerectomia Querleu C1 exclusivamente e que apresentavam ausência de metástases linfonodais à HE. A coleta de dados foi realizada nos prontuários e realizou-se levantamento das características sociodemográficas, reprodutivas, histopatológicas, terapêuticas e de seguimento dessas pacientes. Os cortes histológicos dos tumores foram revisados de forma sistemática e cada linfonodo analisado por IHQ com anticorpo AE1/AE3, com seis cortes histológicos de três micrometros de espessura. As pacientes foram divididas em grupos com recidiva (GCR) e sem recidiva do tumor (GSR). Foram também divididas de acordo com a variável presença ou ausência de MI linfonodal ou células tumorais isoladas. Para comparar os grupos em relação às variáveis qualitativas e quantitativas foi utilizado o teste Qui-quadrado e o teste paramétrico t de Student, respectivamente. Resultados: Quinze pacientes (18,07%) apresentaram recidiva tumoral. Com significância de 5%, houve diferença significante entre os GCR e GSR e as variáveis: gestações, tamanho do maior eixo do tumor (cm), MI linfonodal, estadiamento clínico IB2 ou IIA e número médio de linfonodos negativos. Na análise direta, com MI linfonodal ou CTI, houve diferença significante com as variáveis estadiamento clínico IB2 ou IIA e profundidade de invasão estromal maior do que 2/3. Conclusões: A presença de MI linfonodal é fator de risco importante para recidiva tumoral. Essas pacientes devem ser consideradas elegíveis para tratamento radioquimioterápico adjuvante.
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Potencial antiinflamatório do extrato aquoso de Echinodorus macrophyllus e de suas frações em modelo de inflamação aguda / Anti-inflammatory potential of aqueous extract of Echinodorus macrophyllus and its fractions in acute inflammation model

Girlaine Pereira da Silva 14 February 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A Echinodorus macrophyllus (Alismataceae), conhecida como chapéu de couro no Brasil, é usada popularmente para tratar doenças reumáticas e inflamatórias. Neste trabalho, foram avaliados os efeitos antiinflamatórios do extrato aquoso de E. macrophyllus (EAEm) e suas frações etanólicas no modelo murino de air pouch. Para a obtenção das frações, 7 g do EAEm foram aplicadas em uma coluna cromatográfica aberta de sílica gel eluída com diferentes concentrações de etanol. Os cromatogramas do EAEm/frações foram obtidos usando um sistema de HPLC. Foram obtidas quatro frações, duas delas com maior rendimento. Resumidamente, a bolha de ar foi induzida pela injeção de 5 mL de ar estéril (s.c) no dorso de camundongos SW machos (25-35 g). Após 3 dias, mas 3 mL de ar estéril foram injetados para manter a bolha. No sexto dia, cada grupo (n = 4) foi tratado intraperitoneal (ip) ou oralmente (v.o) com EAEm (25 ou 250 mg/kg), Fr20 ou Fr40 (2,5, 25, 50 ou 100 mg/kg) e os controles com indometacina (10 mg/kg, v.o.) ou veículo (salina). Uma hora depois, 1 mL de salina ou de carragenina 1% estéril foi injetada dentro da bolha. Após 4 h, a cavidade foi lavada com NaCl 0,9%, EDTA 2 mM (1 mL), para a determinação do número de leucócitos, volume do exsudato e concentração de proteínas. Células do exsudato foram preparadas em citocentrífuga e coradas pelo método do Panótico para a contagem diferencial dos leucócitos. Cortes histológicos coletados dos diferentes grupos foram fixados com formol tamponado 10% (pH 7,4) por 7 dias, corados com HE e analisados em MO. A análise da expressão da iNOS e da COX-2 foi realizada em células do exsudato por RT-PCR. O acúmulo de nitrito (NO2&#8722;) no sobrenadante do cultivo de células RAW 264.7 foi determinado usando um ensaio colorimétrico baseado na reação de Griess. Os resultados foram expressos como média EP e comparados usando ANOVA seguido de teste de Dunnet. Os experimentos foram realizados em triplicata. No modelo air pouch, a injeção de carragenina 1% aumentou tanto a migração celular quanto a concentração de proteína no exsudato. Contudo, enquanto o pré-tratamento com a Fr40 aumentou a resposta inflamatória, o pré-tratamento com o EAEm e a Fr20, sobretudo por via i.p., inibiu esta resposta quando comparado ao grupo controle tratado apenas com o veículo. Assim, foram observadas as seguintes razões de inibição da migração de células: EAEm, i.p. a 25 mg/kg (66,44%) e a 250 mg/kg (87,27%) e Fr20 a 2,5 mg/kg (26,89%), 25 mg/kg (60,06%), 50 mg/kg (63,13%) e a 100 mg/kg (77,47%). Em relação à contagem diferencial, o EAEm e a Fr20 afetaram principalmente o número de neutrófilos, inibindo sua migração no exsudato. O EAEm e a Fr20 também reduziram a concentração total de proteínas no exsudato principalmente no tratamento i.p.; EAEm a 25 e 250 mg/kg mostrou 3,33 0,55 e 2,05 0,51 mg/mL, respectivamente, quando comparado aos grupos controles (Indometacina 2.88 0.64 mg/mL; Veículo 5.48 0.88 mg/mL). A Fr20 a 2,5, 25, 50 e 100 mg/kg mostrou 4,788 0,444, 1,417 0,519, 2,474 0,529 e 2,215 0, 361 mg/mL. A análise histológica mostrou infiltrado celular, principalmente composto de leucócitos polimorfonucleares ao longo da derme inflamada de animais tratados com veículo. O tratamento com o EAEm ou Fr20 reduziu a infiltração de leucócitos no tecido inflamado. Além disso, o tratamento com o EAEm e a Fr20 mostrou atividade supressora sobre a expressão de iNOS e COX-2, e mostrou efeitos inibitórios na produção de NO induzida por LPS. Concluindo, todos estes resultados confirmam o potencial antiinflamatório sugerido para esta planta e fornecem uma base para a compreensão de seus mecanismos moleculares de ação. Contudo, outros estudos devem ser realizados para melhor elucidar as vias pelas quais o EAEm e a Fr20 exercem seus efeitos antiinflamatórios. Além disso, estudos fitoquímicos devem ser realizados para identificar os compostos ativos no EAEm e na Fr20. / Echinodorus macrophyllus (Alismataceae), known as "chapéu de couro" in Brazil, is used popularly to treat rheumatic and inflammatory diseases. In this work we have evaluated the anti-inflammatory effects of the aqueous extract of E. macrophyllus (AEEm) and of its ethanolic fractions in mice air pouch model. Fractions were obtained by applying 7 g AEEm on a silica gel chromatography open column eluted with different ethanol concentrations. The fractions so obtained were evaporated under vacuum and lyophilized. Representatives chromatograms of EAEm/fractions were obtained using a HPLC system. We obtained four fractions, two with higher-yielding. Briefly, the air pouch was induced by 5 mL of sterile air injection (s.c.) on the back of male SW mice (25-35 g). After 3 days, 3 mL of sterile air has been injected again to keep it. After six days each group (n = 4) received intraperitoneal (i.p.) or oral (p.o.) treatment with AEEm (25 or 250 mg/kg), Fr20 or Fr40 (2.5, 25, 50 or 100 mg/kg) or controls indomethacin (10 mg/kg, p.o.) and vehicle (saline). One hour later 1 mL saline or carrageenan 1% sterile was injected into the pouch. After 4 h, the cavity was washed with NaCl 0.9%, EDTA 2 mM (1 mL), for determination of leukocyte numbers, final exudate volume and protein concentration. Cytospin preparations of exudates were stained with Panotic method for differential leukocyte count. Histological sections of tissue collected from different groups were fixed with 10% buffered formalin (pH 7.4) for 7 days and stained with HE and analyzed by MO. The iNOS and COX-2 expression analyses were performed on the exudate cells by RT-PCR. Accumulated nitrite (NO2&#8722;) in the media obtained from the RAW 264.6 cell cultures was determined using a colorimetric assay based on the Griess reaction. Results were expressed as mean SEM and compared using ANOVA and Dunnet&#8223;s test. Experiments were performed in triplicate. In air pouch model, carrageenan 1% increased both the cell migration and the exudate protein level. However, while pretreatment with Fr40 increased inflammatory response, the pretreatment with AEEm and Fr20, mainly i.p. inhibited its when compared to the control group treated only the vehicle. So, the following rates of inhibition of cell migration were observed: AEEm, i.p. at 25 mg/kg (66.44%) and at 250 mg/kg (87.27%) and Fr20 at 2.5 mg/kg (26.89%), at 25 mg/kg (60.06%), at 50 mg/kg (63.13%) and at 100 mg/kg (77.47%). Regarding the differential count, the EAEm and Fr20 affected mainly the content of neutrophils, inhibiting the neutrophils migration in exudate. AEEm and Fr20 also reduced the total protein level in exudates mainly in the i.p. treatment. AEEm at 25 and 250 mg/kg showed 3.33 0.55 and 2.05 0.51 mg/mL, respectively, when compared to controls groups (Indomethacin 2.88 0.64 mg/mL; vehicle 5.48 0.88 mg/mL). Fr20 at 2.5, 25, 50 and 100 mg/kg showed 4.788 0.444, 1.417 0.519, 2.474 0.529 and 2.215 0.361 mg/mL. The histological analysis showed cellular infiltrate, mainly composed by polymorphonuclear leukocytes throughout the inflamed dermis of animals treated with vehicle. Treatment with AEEm or Fr20 reduced the leukocyte infiltrate on inflamed tissue. In addition, treatment with AEEm and Fr20 showed suppressive activity on iNOS and COX-2 expression, and showed inhibitory effects on LPS-induced nitric oxide production. In conclusion, all these findings support an anti-inflammatory potential suggested for this plant and provides a basis for understanding their action molecular mechanism. However, further studies should be undertaken to better elucidate the pathways by which AEEm and Fr20 exert their anti-inflammatory effects. In addition, phytochemical studies must be underway to identify active compounds in AEEm and Fr20.
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Interação do Paracoccidioides brasiliensis com células dendríticas e queratinócitos em biopsias de lesões de pele e mucosa oral / Paracoccidioides brasiliensis interacts with dermal dendritic cells and keratinocytes in human skin and oral mucosa lesions

Wellington Luiz Ferreira da Silva 25 May 2016 (has links)
A paracoccidioidomicose (PCM) é uma doença sistêmica causada pelos fungos Paracoccidioides brasiliensis e Paracoccidioideslutzii. O comprometimento da pele e mucosa oral são frequentes na PCM. As células dendríticas e queratinócitos do tegumento, devido à sua função como células apresentadoras de antígenos, atuam na resposta imune inata e adaptativa contra agentes patogênicos. Com o objetivo de verificar a interação do P. brasiliensis com essas células, estudamos 47 biopsias de mucosa oral e 52 de pele de lesões de doentes com diagnóstico comprovado de PCM. As biopsias foram submetidas à técnica de imuno-histoquímica de dupla-marcação com os anticorpos anti-fator XIIIa (marcador de dendrócitos dérmicos), anti-CD207 (marcador de células de Langerhans maduras), anti-pancitoqueratinas (AE1-AE3) e anti-P. brasiliensis. Fez-se também a reação de dupla marcação por técnica de imunofluorescência, com análise por microscopia confocal a laser, para a melhor visualização da interação entre queratinócitos e os fungos. Quarenta e dois por cento das amostras de mucosa oral exibiram formas fúngicas no citoplasma de dendrócitos dérmicos. As células de Langerhans, tanto nas biopsias de mucosa oral como de pele, não mostraram leveduras ou antígenos do fungo no seu citoplasma. Cinquenta e quatro por cento das biopsias de pele e sessenta por cento das amostras de mucosa exibiram leveduras no citoplasma de queratinócitos. Os resultados obtidos permitem concluir que o parasitismo de queratinócitos pode representar possível mecanismo de evasão do fungo aos mecanismos imunes locais. Os dendrócitos dérmicos fator XIIIa positivos e queratinócitos podem estar a atuar como células apresentadoras de antígenos para suprir a função, provavelmente prejudicada, das células de Langerhans nas lesões de pele e mucosa oral da PCM humana / Paracoccidioidomycosis (PCM) is a systemic disease caused by the fungus Paracoccidioides brasiliensis, which compromises various organs, mainly the lungs. The skin and oral mucosa are often affected. Dendritic cells and keratinocytes of the integument play a role in innate and adaptive immune response against pathogens, due to their function as antigen presenting cells. Aiming to verify the interaction of P. brasiliensis with these cell populations, we studied 52 biopsies of skin and 47 oral mucosa samples taken from patients with proven diagnosis of PCM. The biopsies were subjected to double immune staining technique with anti-factor XIIIa (marker of dermal dendrocytes), anti- CD207 (marker of mature Langerhans cells), anti-pan cytokeratins (AE1-AE3) and anti P. brasiliensis antibodies. Analyses with confocal laser microscopy were also performed to better visualization of the interaction between keratinocytes and the fungi. Factor XIIIa + dermal dendrocytes of 42% samples of oral mucosa displayed yeast forms in their cytoplasm. We did not observe yeast cells in the cytoplasm of Langerhans cells in both skin and oral mucosa samples. Fifty -four percent of skin and 60% of mucosal samples displayed yeast cells in the cytoplasm of keratinocytes. The parasitism of keratinocytes may represent a possible mechanism of evasion of the fungus to local immune mechanisms, or even as a result of keratinocytes ability to antigen presentation in PCM. Factor XIIIa dendrocytes and keratinocytes may be acting as antigenpresenting cells to fulfill the function of Langerhans cells, probably impaired, in skin and mucosa of human PCM
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Avaliação da dermatite de contato alérgica ao níquel através da técnica de  imuno-histoquímica / Evaluation of nickel allergic contact dermatitis using the immunohistochemical technique

Marilene Chaves Silvestre 22 May 2017 (has links)
A dermatite de contato alérgica (DCA) ao íon níquel (Ni2+) é uma dermatose inflamatória frequente nos países industrializados. Envolve a ativação de células T específicas ao Ni2+, seguida da proliferação e indução de um perfil misto de citocinas, tanto pró-inflamatórias quanto reguladoras, sugerindo que vários subtipos de células T (helper - Th e citotóxica - Tc) estão envolvidos na resposta imune. Este estudo teve como objetivo a análise das citocinas TNF-alfa, INF-y, IL-2, IL-4, IL-10, IL-13, IL-17 e IL-23 pela técnica de imuno-histoquímica, para tentar identificar a prevalência de um ou mais subtipos de células T (Th/Tc), nos eczemas crônico e agudo de pacientes com DCA ao Ni2+. Avaliamos 20 pacientes (17 mulheres e 3 homens, com idade mediana de 46 anos) apresentando eczema crônico, pelo contato cotidiano do paciente com o Ni2+. Foram coletadas duas biópsias de pele em cada um dos 20 pacientes, a primeira no local do eczema crônico ao Ni2+, antes da aplicação do teste de contato (TC); e a segunda no local do eczema agudo, provocado pelo TC com o sulfato de níquel, 48 horas após sua fixação, nas leituras positivo forte (++) ou positivo muito forte (+++). Foram 160 amostras de eczema agudo e 160 de eczema crônico, perfazendo um total de 320 amostras. Apenas três amostras foram excluídas devido a algum tipo de falha técnica, como, por exemplo, o descolamento dos cortes de pele da lâmina. Para a análise dos dados utilizou-se o software estatístico STATA versão 13. As amostras coradas revelaram resultados positivos para as oito citocinas estudadas, e estas apresentaram valores heterogêneos. Esta heterogeneidade foi medida pelo coeficiente de variação, indicando a variabilidade do conjunto dos dados obtidos. O TNF-alfa, IFN-y, IL-4, IL-13 e IL-17 tiveram prevalência maior no eczema crônico do que no eczema agudo, a IL-2 e IL-23 apresentaram maior prevalência no eczema agudo, em comparação com o eczema crônico e a IL-10 apresentou prevalência similar tanto no eczema agudo quanto no crônico, porém, estas prevalências foram muito baixas, em ambos os eczemas. O TNF-alfa foi a citocina que mais prevaleceu no eczema crônico e a IL-2 foi a mais prevalente no eczema agudo. Porém, estas prevalências foram estatisticamente significantes apenas para a IL-4 e IL-13. Verificamos, nos eczemas crônico e agudo, a presença de um perfil misto de citocinas dos subtipos de células T (Th/Tc), sugerindo que as respostas imunes são expressas ao mesmo tempo. Entretanto, são necessários mais estudos para uma compreensão mais ampla sobre o perfil das citocinas na DCA ao Ni2+, o que poderia levar a novas abordagens terapêuticas / Allergic contact dermatitis (ACD) to nickel (Ni+2) is a inflammatory dermatosis, common in industrialized countries. It involves the activation of nickel-specific T cells, followed by the proliferation and induction of a mixed profile of both proinflammatory and regulatory cytokines, suggesting that several T cell subtypes (helper - Th and cytotoxic - Tc) are involved in the immune response. This study aimed to analyze the cytokines TNF-alfa, INF-y, IL-2, IL-4, IL-10, IL-13, IL-17 and IL-23 using the immunohistochemistry technique in order to try to identify the prevalence of one or more T cell subtypes (Th/Tc) in the chronic and acute eczema of patients with ACD to Ni+2. We evaluated 20 patients (17 women and 3 men, median age of 46 years) with chronic eczema, by the patient\'s daily contact with Ni+2. Two skin biopsies were collected in each of the 20 patients, the first at the site of the chronic eczema to Ni+2, prior to the application of the contact test (CT); and the second at the site of acute eczema caused by CT with nickel sulphate, 48 hours after its fixation in the strong positive (++) or very strong positive (+++) readings. There were 160 samples of acute eczema and 160 of chronic eczema, a total of 320 samples. Only three samples were excluded due to some kind of technical failure, such as detachment of the skin cuts from the microscope slide. Statistical software STATA version 13 was used to analyze the data. The stained samples showed positive results for the eight cytokines studied, and these presented heterogeneous values. This heterogeneity was measured by the coefficient of variation, indicating the variability of the data set obtained. TNF-alfa, IFN-y, IL-4, IL-13 and IL-17 had a higher prevalence in chronic eczema than in acute eczema, IL-2 and IL-23 were more prevalent in acute eczema compared to chronic eczema and IL-10 presented similar prevalence in both acute and chronic eczema, however, a very low prevalence in both eczema. TNF-alfa was the most prevalent cytokine in chronic eczema and IL-2 was the most prevalent in acute eczema. However, these prevalences were statistically significant only for IL-4 and IL-13. In chronic and acute eczema, we observed the presence of a mixed cytokine profile of the T cell subtypes (Th/Tc), suggesting that immune responses are expressed at the same time. However, further studies are needed for a broader understanding of the cytokine profile in ACD to Ni+2, which could lead to new therapeutic approaches
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Expressão da glutationa S-transferase pi em pacientes com carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço conforme os hábitos tabágico e etílico / Expression of glutathione S-transferase pi in patients with squamous cell carcinoma of the head and neck as smoking habits and ethyl

Pâmela de Oliveira Soares 19 June 2017 (has links)
O carcinoma epidermoide da cabeça e pescoço (CECP) tem alta prevalência mundial, alta morbimortalidade e impacto negativo na saúde individual e pública. Apresenta como principais fatores de risco o tabagismo, etilismo e infecção pelo Papilomavírus humano (HPV). A glutationa S-transferase pi (GSTPI) é uma enzima de detoxificação de carcinógenos com expressão aumentada em alguns tipos de câncer e parece associar-se a pior resposta terapêutica. Estudamos a expressão da GSTPI e a influência dos fatores de risco tabagismo, etilismo e HPV em amostras de tecido tumoral e margens não tumorais de portadores de CECP. Os dados foram obtidos do projeto temático Genoma do Câncer de Cabeça e Pescoço (GENCAPO). Os pacientes foram caracterizados: não tabagistas e não etilistas (NTNE) e tabagistas e etilistas (TE) e posteriormente pareados, perfazendo um total de 47 pares. O pareamento baseou-se em idade, sítio tumoral, estadiamento TNM, grau de diferenciação tumoral e variantes morfológicas. As amostras foram coradas por imuno-histoquímica para GSTPI e a presença de imunomarcação semiquantificada em escores de 0 a 3 (0: 0 a 10%; 1: de 10% a 30%; 2: de 31% a 60%: 3: para > 60%). Os dados foram analisados pelo teste de McNemar, Fisher, a sobrevida pela curva de Kaplan-Meier e teste de long rank. Houve expressão do biomarcador no tumor independente do hábito tabágico ou etílico. A expressão de GSTPI na margem do tumor foi maior no grupo TE (p=0,004). Não houve associação entre a marcação de GSTPI nas amostras de pacientes NTNE e TE em relação à positividade para HPV. Não houve óbitos no grupo NTNE com baixa imunomarcação no tumor, o que inviabilizou as análises de sobrevida neste grupo. Não houve diferença de sobrevida conforme a imunomarcação para GSTPI em margem de tumor (p=0.538). Este estudo demonstra que a marcação de GSTPI em CECP está presente no tumor independente do hábito. Na margem do tumor, os fatores de risco tabagismo e etilismo associam-se a maior presença do biomarcador, sugerindo o papel da GSTPI na tentativa de eliminação destas toxinas / Head and neck squamous cell carcinoma (HNSCC) presents a high prevalence worldwide, high mortality and negative impact on individual and public health. Its main risk factors are tobacco, alcohol consumers and human papillomavirus infection (HPV). The pi glutathione S-transferase (GSTPI) is a carcinogen-detoxifying enzyme with increases expression in some kinds of cancer and it seems to worsen the therapy response. We studied the expression of GSTPI in tumors samples and the influence of risk factors; tobacco, alcohol and HPV. The data were obtained from Genome Head and Neck Cancer Thematic Project (GENCAPO). Patients were divided in two groups: non smokers and non drinkers (NSND) and smokers and drinkers (SD) and then selected in 47 pairs based on age, sex, tumor site, TNM staging, degree of tumor differentiation and morphological variants. Each pair was previously tested for HPV in GENCAPO project. Samples were stained by immunohistochemistry for GSTPI and analyzed by semi-quantitative method for scores from 0 to 3 according to immunostaning (0: 0 to 10%; 1: 10% to 30%; 2: 31% to 60% : 3: to > 60%). Data were analyzed using McNemar test, Fisher and for survival analysis by the Kaplan-Meier curve and long rank test. The biomarker expression in the tumor was present in both groups independently of smoking and drinking habits. The GSTPI expression in tumor margin was higher in SD group (p = 0.004). There was no association between GSTPI expression and positivity for HPV in both groups. There were no deaths in NSND group presenting low tumor GSTPI expression, which prevented the survival analysis in this group. The survival rate was similar in both groups according to GSTPI immunostaining in tumor margin (p = 0.538). This study showed that the GSTPI biomarker in HNSCC was present independently of the smoking and drinking habit or positivity to HPV. Tobacco and alcohol consumption were associated with greater biomarker expression in the tumor margin, suggesting that GSTPI may modulate the elimination of these toxins
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Desempenho dos imunomarcadores MCM2, bcl2 e Vilina no diagnóstico diferencial de adenocarcinomas endocervicais e endometriais

Cysneiros, Maria Auxiliadora de Paula Carneiro 16 October 2013 (has links)
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In this study the impact of the MCM2, bcl2 and villin markers in the differential diagnosis of endocervical and endometrial adenocarcinomas, associated or not to a traditional markers panel formed by CEA, vimentin, RE, RP and p16, was evaluated. Material and methods: A tissue microarray (TMA) was constructed using paraffin-embedded, formalin-fixed tissues from 104 hysterectomy specimens and conizations. Out of the 104, 51 samples were represented by unequivocal cases of adenocarcinomas of the endocervice and 53 represented unequivocal cases of endometrial adenocarcinomas. The sections of tissue microarray block were immunostained with the eight antibodies in study and to the antigen-antibody reaction preview it was used the polymer detection system. Scoring of immunostaining was interpreted using the German semi quantitative scoring system in considering the staining intensity and area extent of marker expression. The final Immunoreactive score was determined by multiplying the positive intensity and the positive area extent scores. The threshold for differentiating between final positive and negative immunostaining was set at 4 for interpretation (0-3 = negative; 4-12 = positive). Results: The univariate analysis showed that out of the eight markers, seven (CEA, vimentin, RE, RP, p16, MCM2 and bcl2) showed good performance in the distinction between the endocervical and endometrial origin. The multivariate analysis showed that CEA, p16 and MCM2 were the strongest predictors of site of origin. In the evaluation of six panels built by various combinations of immunomarkers , the panel with the lowest accuracy was that represented by MCM2, bcl2 and villin. The villin did not show any statistically significant difference in the differential diagnosis of these adenocarcinomas. Despite the MCM2 and bcl2 have revealed significant differences of frequency between the two sites of origin, they did not demonstrate additional benefit when added to a traditional panel. Conclusion: According to our study, the inclusion of MCM2, bcl2 and villin in the immunohistochemical assessment of uterine adenocarcinomas, added no supplementary value in the differentiation of these two neoplasms. / Adenocarcinomas endocervicais e endometriais são neoplasias uterinas com comportamentos biológicos e tratamentos distintos, sendo todo o plano terapêutico baseado no sítio de origem desses tumores. Para diferenciação dessas duas neoplasias, muitas vezes utiliza-se o estudo imuno-histoquímico como ferramenta auxiliar e complementar ao exame histopatológico. Prévios estudos têm investigado o valor de diferentes marcadores na distinção dessas neoplasias, com resultados variáveis e, por vezes, conflitantes. Neste estudo foi avaliado o desempenho dos marcadores MCM2, bcl2 e vilina no diagnóstico diferencial desses adenocarcinomas, associados ou não a um painel de marcadores tradicionais formados por CEA, vimentina, RE, RP e p16. Material e métodos: Um microarranjo de tecido (TMA) foi construído usando tecidos fixados em formol e embebidos em parafina, a partir de 104 amostras provenientes de histerectomias e conizações. Das 104 amostras, 51 eram representadas por casos inequívocos de adenocarcinomas de endocérvice e 53 representavam casos inequívocos de adenocarcinomas de endométrio. As secções do bloco de TMA foram imunomarcadas com os oito anticorpos em estudo e para vizualização da reação antígeno-anticorpo foi utilizado o sistema de detecção com polímeros. A marcação imuno-histoquímica foi graduada de acordo com o sistema semi-quantitativo alemão, levando-se em consideração a intensidade de marcação e a extensão de células marcadas. O score de imunorreatividade final foi determinado pela multiplicação da intensidade pela extensão de marcação. Um limite de corte de 4 foi determinado para diferenciação entre um resultado final positivo ou negativo (0- 3= negativo; 4- 12= positivo). Resultados: Análise univariada mostrou que dos oito marcadores avaliados, sete (CEA, vimentina, RE, RP, p16, MCM2 e bcl2) apresentaram bom desempenho na distinção entre origens endocervical e endometrial da neoplasia. Análise multivariada mostrou que CEA, p16 e MCM2 foram os mais fortes preditores do sítio anatômico. Na avaliação dos seis painéis construídos por combinações variadas desses marcadores, o painel com menor acurácia diagnóstica foi o representado por MCM2, bcl2 e vilina. A vilina não apresentou nenhuma diferença estatisticamente significativa no diagnóstico diferencial desses adenocarcinomas. Apesar do MCM2 e bcl2 terem revelado diferenças significativas de frequência entre os dois sítios de origem, eles não demonstraram valor suplementar quando adicionados a um painel tradicional. Conclusão: De acordo com este estudo, a inclusão de MCM2, bcl2 e vilina em um painel tradicional de 5 marcadores (CEA, vimentina, RE, RP, p16), não agregou nenhum benefício adicional na distinção imuno-histoquímica do sítio de origem desses adenocarcinomas uterinos.
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Células dendríticas plasmocitoides, dendrócitos dérmicos fator XIIIa positivos, macrófagos e expressão da forma induzida da óxido nítrico sintase na resposta tecidual cutânea de leishmaniose tegumentar americana / Plasmacytoid dendritic cells, Factor XIIIa-positive dermal dendrocytes, macrophages and inducible nitric oxide synthase expression in American tegumentary leishmaniasis skin lesions

Ilana Halpern 10 August 2012 (has links)
Em todas as formas clínicas da leishmaniose tegumentar americana os macrófagos são as células efetoras mais importantes na destruição do parasita intracelular. As células dendríticas são células apresentadoras de antígeno localizadas nos sítios de inoculação, como pele e mucosa. Os dendrócitos dérmicos Fator XIIIa positivos são células derivadas de linhagem mielomonocítica e consideradas complementares às células de Langerhans no processo de apresentação de antígenos e indução da resposta imune. As células dendríticas plasmocitoides representam um subgrupo de células dendríticas precursoras presentes no sangue periférico e órgãos linfoides. Estas células são identificadas pela alta expressão de receptor da cadeia alfa da interleucina-3 (CD123) e são fortes produtoras de interferon tipo I. Elas são raramente observadas na pele humana normal, e foram demonstradas em dermatoses inflamatórias e virais. O óxido nítrico e seus derivados atuam como moléculas efetoras da citotoxicidade macrofágica contra parasitas. A expressão da enzima óxido nítrico sintase induzida (iNOS) e a geração de óxido nítrico é importante no controle da infecção por diferentes espécies de Leishmania. Cinqüenta e dois espécimes de biópsias cutâneas de pacientes diagnosticados com leishmaniose tegumentar americana foram classificados histologicamente de acordo com o padrão de resposta tecidual, se granulomatoso ou inflamatório difuso não específico. O objetivo deste estudo foi demonstrar e quantificar a presença de células dendríticas plasmocitoides em 36 das biópsias, através de estudo imuno-histoquímico com anticorpo anti-CD123, comparando os achados entre os diferentes tipos de resposta tecidual; verificar a expressão de iNOS por dendrócitos dérmicos Fator XIIIa positivos e comparar com a expressão de iNOS por macrófagos nas lesões cutâneas, através de estudo imuno-histoquímico com dupla marcação pelos anticorpos antiCD68 e antiiNOS em 43 biópsias cutâneas, e pelos anticorpos anti-Fator XIIIa e antiiNOS em 34 amostras, comparando os achados entre os diferentes padrões de resposta tecidual. Foram evidenciadas células dendríticas CD123+ em todos espécimes de lesões cutâneas de leishmaniose tegumentar americana estudados. Em 22/36 amostras, as células dendríticas plasmocitoides estavam dispostas isoladamente entre outras células inflamatórias; em 14/36 amostras estavam agrupadas, pelo menos focalmente, principalmente no grupo granulomatoso (13 amostras) e em um caso do grupo não específico; dez amostras exibiram células na junção dermoepidérmica, sendo oito no grupo granulomatoso e duas no grupo não específico. Entretanto, não houve diferença no número de células CD123+/mm2 entre os dois grupos estudados. Esses resultados sugerem que as células dendríticas plasmocitoides participam da resposta imune nas lesões cutâneas de leishmaniose tegumentar americana. A expressão de iNOS por dendrócitos dérmicos Fator XIIIa positivos foi evidenciada em todos os espécimes estudados, sendo que a maioria dos macrófagos expressou iNOS. Não houve diferença estatisticamente significativa entre o número de células CD68+/mm2 e CD68+iNOS+/mm2 nos diferentes padrões de resposta tecidual, tampouco no número de células Fator XIIIa+/mm2, mas o número de células FatorXIIIa+iNOS+/mm2 foi maior no grupo granulomatoso. Quando comparadas 34 amostras, todas elas submetidas a estudos com anticorpos anti-Fator XIIIa, anti-CD68, anti- FatorXIIIa/iNOS e anti-CD68/iNOS, foi maior o número total de macrófagos que dendrócitos dérmicos Fator XIIIa positivos, expressando ou não iNOS, e a porcentagem de macrófagos coexpressando iNOS foi maior que a coexpressão de iNOS por dendrócitos dérmicos Fator XIIIa positivos, mas esta diferença não foi estatisticamente significativa quando comparados os grupos histológicos separadamente. Os resultados demonstram que os dendrócitos dérmicos Fator XIIIa positivos expressam iNOS, menos que os macrófagos, mas proeminentemente no grupo granulomatoso, sugerindo a sua participação na patogênese de lesões cutâneas de leishmaniose tegumentar americana, como células com capacidade leishmanicida e/ou apresentadoras de antígeno / In all forms of American tegumentary leishmaniasis lesions, macrophages are the most important effector cells involved in intracellular parasite destruction. Dendritic cells are antigen-presenting cells that are localized at the entry sites, such as skin and mucosa. Factor XIIIa+ dermal dendrocytes are bone marrow-monocytic lineagederived cells and considered complementary cells to Langerhans cells in the process of antigen presentation and inducing immune response. Plasmacytoid dendritic cells constitute a subset of dendritic cells precursors in peripheral blood and organized lymphoid tissue. These cells are identified by their high levels of interleukin-3 receptor alpha chain (CD123) and are vigorous type I interferon producing cells. They are rarely present in normal human skin, and have been demonstrated in inflammatory and viral dermatoses. Nitric oxide radical and derivatives act as effector molecules of macrophage cytotoxicity against invading parasites. Expression of inducible nitric oxide synthase (iNOS) and generation of nitric oxide is important in control of infection in different Leishmania species. Fifty-two samples of skin biopsies obtained from American tegumentary leishmaniasis patients were histologically classified as granulomatous reaction or non specific diffuse inflammatory reaction. The aim of the study was to demonstrate and quantify the presence of plasmacytoid dendritic cells in thirty-six skin biopsies, by immunohistochemistry with anti-CD123, comparing findings in both patterns of tissue response; to verify the expression of iNOS by Factor XIIIa+ dermal dendrocytes and compare to the expression of iNOS by macrophages in cutaneous lesions, by doublestaining technique with antiCD68 and antiiNOS antibodies in forty-three skin biopsies and anti-factor XIIIa and antiiNOS antibodies in thirty-four biopsies, comparing findings between different tissue response patterns. Dendritic CD123+ cells were demonstrated in all specimens of American tegumentary leishmaniasis lesions. The number of CD123+ cells/mm2 in the two groups did not differ. In 22/36 samples, plasmacytoid dendritic cells were intermingled with other inflammatory cells, and were grouped, at least focally, in 14/36 samples. Thirteen cases from the granulomatous group and one non specific case showed clusters of cells in the dermal inflammatory infiltrate. Ten biopsies displayed plasmacytoid dendritic cells at the dermoepidermal junction, two in the non specific group and eight in the granulomatous group. The findings suggest that plasmacytoid dendritic cells participate in the immune response of American tegumentary leishmaniasis skin lesions. Expression of iNOS by Factor XIIIa+ dermal dendrocytes was shown in all specimens, and most of the macrophages expressed iNOS. The total number of CD68+ cells/mm2 and CD68+iNOS+ cells/mm2 in the two groups did not differ, nor the total number of FactorXIIIa+ cells/mm2, but the number of FactorXIIIa+iNOS+ cells/mm2 was higher in the granulomatous group. When comparing thirty-four samples that were all tested to anti-Factor XIIIa, anti-CD68, anti-FactorXIIIa/anti-iNOS and anti-CD68/anti-iNOS, it was higher the total number of macrophages, either non-expressing or expressing iNOS than iNOS-expressing Factor XIIIa+ dermal dendrocytes, and the total percentage of iNOS-expressing macrophages was higher than iNOSexpressing Factor XIIIa+ dermal dendrocytes, but this percentage was not significant when granulomatous and non specific groups were separately analyzed. The results demonstrate that FactorXIIIa+ dermal dendrocytes express iNOS, less than macrophages, but prominently in the granulomatous group, suggesting they play a role in the pathogenesis of American tegumentary leishmaniasis skin lesions as immune effectors and/or antigenpresenting cells
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Análise das frequências dos subgrupos moleculares dos meduloblastomas e associações com possíveis fatores prognósticos / Analysis of the frequencies of molecular subgroups of medulloblastomas and associations with possible prognostic factors

Gisele Caravina de Almeida 06 October 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Meduloblastoma é o tumor cerebral embrionário maligno mais comum da infância. O esquema de tratamento atual inclui ressecção cirúrgica, radioterapia e quimioterapia. Embora a taxa de sobrevida global tenha aumentado nos últimos anos, em decorrência do tratamento os sobreviventes frequentemente sofrem com sequelas de ordem neurológica, endocrinológica e social. O esquema de classificação de risco atual não considera a heterogeneidade existente entre os pacientes e entre os tumores. No entanto, estudos recentes reconheceram quatro subgrupos moleculares distintos de meduloblastomas (WNT, SHH, Grupo 3 e Grupo 4), que confirmam essa heterogeneidade e formam, em conjunto, o melhor fator definidor de prognóstico para essa neoplasia. Esses subgrupos poderiam ser identificados através de marcadores imuno-histoquímicos representativos para cada um deles. O presente estudo teve como objetivo definir a frequência dos subgrupos de meduloblastomas na população brasileira através da positividade imuno-histoquímica para esses marcadores e analisar a frequência de positividade de outros marcadores também descritos como tendo importância prognóstica. MÉTODOS: 61 casos de meduloblastoma foram submetidos a estudo imuno-histoquímico para 5 marcadores descritos como tendo importância prognóstica (p53, ciclinaD1, p16, bcl2 e HER2) e para 5 marcadores descritos como representativos dos subgrupos moleculares de meduloblastoma (DKK1 e ?-catenina (subgrupo WNT), SFRP1 (subgrupo SHH), NPR3 (Grupo 3) e KCNA1 (Grupo 4). Os resultados foram correlacionados com os dados demográficos, histológicos e clínicos. RESULTADOS: Nenhum dos 10 marcadores imuno-histoquímicos revelou-se fator prognóstico em meduloblastoma. Os 5 marcadores representativos dos subgrupos moleculares apresentaram positividade para mais de 1 marcador ou negatividade para todos os marcadores na maioria dos casos. Apesar disso, foi possível classificar 22 casos nos quatro subgrupos de meduloblastomas por meio da positividade exclusiva para esses marcadores. Os resultados das análises entre os subgrupos e as respectivas frequências quanto às variáveis demográficas, histológicas, clínicas e prognósticas foram semelhantes aos descritos na literatura. CONCLUSÕES: Os marcadores imuno-histoquímicos analisados não apresentaram valor prognóstico nesta casuística, e os marcadores descritos como representativos dos quatro subgrupos moleculares mostraram-se pouco sensíveis e específicos para classificar os meduloblastomas / INTRODUCTION: Medulloblastoma, a malignant embryonal brain tumor, is the most frequently occurring brain tumor in children. Treatment strategy involves surgery, radiotherapy and chemotherapy. Overall survival rate has increased in recent years, but survivors often present neurological sequelae, as well as endocrine and social disorders, as a result of the treatment. Medulloblastoma is no longer consider a single disease: standard risk stratification disregards heterogeneity related to both patients and tumors, and recent work has generated a molecular stratification of the medulloblastomas into 4 distinct subgroups (WNT, SHH, Group 3 and Group 4), currently considered the best prognostic factor. Representative immunohistochemical markers could help identify each one of those subgroups. Our study aimed to establish the frequency of subgroups of medulloblastomas, in brazilian population, by immunohistochemical positivity for its specific markers, and also analyze the frequency of positivity for other markers that are equally implicated in prognosis. METHODS: We evaluated immunohistochemistry expression of 5 markers - DKK1 and ?-catenin (subgroup WNT), SFRP1 (subgroup SHH), NPR3 (Group 3) and KCNA1 (Group 4) - to determine molecular subgroup affiliation of 61 cases of medulloblastomas, along with 5 other markers widely used in daily practice that may have prognostic value in medulloblastomas (p53, cyclinD1, p16, bcl2 and HER2). Results were correlated to demographic, histological and clinical data. RESULTS: None of the 10 immunohistochemical markers investigated proved to be significant prognostic factor in our series. Five representative immunohistochemical markers of the molecular subgroups exhibited positivity for more than one marker or negativity for all markers in most cases. Nevertheless, we manage to determine molecular affiliation in one of the 4 subgroups in 22 cases, due to their exclusive positivity related to the representative markers. Regarding frequencies of occurrence, demographics, histological characteristics, clinical aspects and prognosis, our results related to the 22 cases were similar to those reported in the literature. CONCLUSIONS: Immunohistochemical markers considered representative for each of the 4 molecular subgroups were poorly sensitive and specific, and others markers evaluated did not reveal prognostic value in our series

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