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Avaliação do processo de reparo tecidual em tendão de Aquiles de ratos após indução de tendinopatia por colagenase: efeito do laser de baixa intensidade e de drogas anti-inflamatórias. / Evaluation of tissue repair process in rats Achilles tendon after tendinopathy induced by collagenase: effect of low-level laser and anti-inflammatory drugs.

Rossi, Rafael Paolo 23 August 2011 (has links)
Introdução: A tendinopatia de Aquiles caracteriza-se pela presença de sinais clássicos da resposta inflamatória, como o edema e a dor, além de alterações estruturais no tecido. Neste estudo avaliamos o processo de reparação e reorganização tecidual de tendões de ratos submetidos a tendinopatia por colagenase, sendo posteriormente tratados com laserterapia de baixa intensidade, anti-inflamatório esteroidal e anti-inflamatório não-esteroidal. Materiais e Método: Ratas Wistar fêmeas foram submetidas a injeção transcutânea de colagenase (100<font face=\"Symbol\">mg/tendão) na região peritendínea das patas e posteriormente divididas e tratadas nos seguintes grupos: laser (3J), diclofenaco potássico (1,1mg/kg) e dexametasona (0,02mg/kg). Foram realizadas análises histomorfológicas, incluindo o score de achados, quantidade de colágeno presente no tecido e nível de agregação/organização das fibras colágenas. Resultados e Discussão: A colagenase produziu o aumento de células inflamatórias, extravasamento plasmático e hemorragia. Entre os tratamentos testados, o laser mostrou-se a melhor opção, atenuando a resposta inflamatória, aumentando a concentração de colágeno e mantendo a organização das fibras colágenas. / Introduction: Achilles tendinopathy is characterized by presence of classical signs of inflammatory response such as edema, pain, and structural changes in tissue. In this study we evaluated the repair process and tissue reorganization of rats tendons submitted to collagenase induced tendinopathy, being posteriorly treated with low-level laser therapy, steroidal anti-inflammatory and non-steroidal anti-inflammatory. Materials and Methods: Female Wistar rats were submitted to transcutaneous collagenase injection (100<font face=\"Symbol\">mg/tendon) at paws peritendinous site and posteriorly divided and treated in following groups: laser (3J), potassium diclofenac (1.1mg/kg), and dexamethason (0.02mg/kg). Histomorphological analyses were made including findings score, tissue collagen amount and collagen fibers aggregation/organization levels. Results and Discussion: Collagenase produced enhancement of inflammatory cells, edema and hemorrhage. Laser therapy showed be the better option between tested treatments, decreasing inflammatory response, increasing collagen concentration and mantaining collagen fibers organization.
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Desenvolvimento de filmes de desintegração oral incorporados com os extratos de erva baleeira (Cordia verbenácea) e cúrcuma (Curcuma longa) / Development of oral disintegrating films incorporated with extracts of Cordia verbenacea and Curcuma longa

Bodini, Renata Barbosa 30 January 2015 (has links)
Os filmes de desintegração oral são dosagens farmacêuticas que apresentam como vantagens a facilidade de administração e não necessidade de água, e poderiam possibilitar, além de medicamentos alopáticos tradicionais, a incorporação de extratos de plantas utilizadas na medicina popular. Logo, o objetivo deste trabalho foi o desenvolvimento de filmes de desintegração oral produzidos a partir de macromoléculas naturais e incorporados com extratos de erva baleeira (Cordia verbenacea) e cúrcuma (Curcuma longa), que apresentam importantes atividades farmacológicas. Os extratos de erva baleeira e cúrcuma, produzidos com 20g de planta/100 mL de álcool 80%, apresentaram as maiores concentrações de flavonóides e curcuminóides, respectivamente, e foram concentrados e utilizados na produção dos filmes. Os filmes de desintegração oral foram produzidos por casting com diferentes concentrações de amido pré-gelatinizado e hidroxipropilmetil celulose, e sorbitol como plastificante. A formulação do filme selecionada através da caracterização foi utilizada para a produção dos filmes incorporados com os extratos. Na produção dos filmes bioativos, os extratos de erva baleeira e cúrcuma foram adicionados à solução filmogênica de modo que cada dose unitária de filme (6 cm2) apresentasse as concentrações de 0,25, 0,50 e 0,75 mg de flavonóides ou curcuminóides. Foram caracterizados quanto ao aspecto visual, microscopia, espectroscopia de infravermelho (FTIR), propriedades mecânicas, mucoadesividade in vitro, e tempo de desintegração in vitro e in vivo. Os filmes com os extratos foram quantificados quanto ao teor de flavonóides e curcuminóides. Os extratos e os filmes bioativos foram caracterizados quanto à atividade antioxidante in vitro (DPPH, FRAP, Folin-Ciocalteu e ORAC), atividade antimicrobiana contra Streptococcus mutans, atividade anti-inflamatória in vitro (inibição da enzima COX-2), e avaliados quanto à estabilidade de flavonóides e curcuminóides em condições controladas de umidade e temperatura (25°C-60% UR e 40°C-75% UR), por 90 dias. Os filmes bioativos foram avaliados sensorialmente através de um teste de aceitação. Os extratos de erva baleeira e cúrcuma concentrados obtiveram os valores de 1,2 mg eq. quercetina/mL de extrato e 16,3 mg eq.de curcumina/mL de extrato, respectivamente. A formulação 80A:20HPMC, apresentou boas características mecânicas e o menor tempo de desintegração in vivo, sendo selecionada para a produção dos filmes com os extratos vegetais. Os filmes com os extratos apresentaram boas caraterísticas visuais, mas com alterações microscópicas. As análises de FTIR revelaram que os picos de absorção foram ligeiramente deslocados com a adição dos extratos. Os extratos de erva baleeira e cúrcuma promoveram mudanças significativas nas propriedades mecânicas dos filmes, redução da mucoadesividade, e aumento do tempo de desintegração in vitro. A quantificação de flavonóides e curcuminóides nas doses unitárias dos filmes revelou a uniformidade das mesmas em todas as concentrações. Os extratos e os filmes bioativos apresentaram propriedades antioxidantes, no entanto apenas os filmes com extrato de erva baleeira foram efetivos contra Streptococcus mutans. O extrato de erva baleeira e os filmes com este extrato apresentam atividade anti-inflamatória in vitro, com inibições de COX-2 entre 71 e 90,5%. O extrato de cúrcuma apresentou uma inibição de 86,1%, mas os filmes com extrato apresentaram atividade reduzida. Os extratos e os filmes bioativos apresentaram excelente estabilidade de flavonóides e curcuminóides, em função do armazenamento. O teste sensorial mostrou que os filmes com cúrcuma apresentaram melhor aceitação do consumidor do que os filmes com erva baleeira, principalmente devido ao sabor amargo do extrato de erva baleeira. Logo, este estudo mostrou a possibilidade de produção de filmes de desintegração oral aditivados com extratos de plantas e a manutenção das propriedades funcionais dos extratos nos filmes. / Oral disintegrating films are pharmaceutical dosages that have the following advantages: they are easy to be administered, there is no need to use water and they may enable, besides their use in traditional allopathic drugs, the incorporation of plant extracts used in popular medicine. The objective of this study was to develop oral disintegrating films from natural macromolecules and incorporated with Cordia verbenacea and Curcuma longa extracts, which present important pharmacological activity. Cordia verbenacea and Curcuma longa extracts produced with 20g of the plant / 100 mL of 80% alcohol showed the greatest concentrations of flavonoids and curcuminoids, respectively, and were concentrated and used in film production. Oral disintegrating films were produced by casting with different concentrations of pre-gelatinized starch and hydroxypropyl methylcellulose (HPMC), and with sorbitol as the plasticizing agent. Film formulation that was selected by characterization was used in the production of films incorporated with the extracts. Cordia verbenacea and Curcuma longa extracts were added to the filmogenic solution in a way that each film unit (6 cm2) presented 0.25; 0.50; and 0.75mg of flavonoids and curcuminoids. Films were analyzed in terms of appearance, microscopy, infrared spectroscopy (FTIR), mechanical properties, in vitro mucoadhesiveness, and in vitro and in vivo disintegration time. Films with the extracts were analyzed quantitatively for flavonoid and curcuminoid concentration. Extracts and bioactive films were characterized in terms of in vitro antioxidant activity (DPPH, FRAP, Folin-Ciocalteu and ORAC), antimicrobial activity against Streptococcus mutans, in vitro inflammatory activity (COX-2 inhibition), and were evaluated for flavonoid and curcuminoid stability in controlled relative humidity and temperature conditions (25°C-60% RH and 40°C-75% RH) for 90 days of storage. Bioactive films were submitted to sensory evaluation by acceptance testing. Concentrated Cordia verbenacea and Curcuma longa extracts showed 1.2mg eq. quercetin/mL of extract, and 16.3 mg eq. curcumin/mL of extract, respectively. The formula 80A:20HPMC showed good mechanical characteristics and shorter in vivo disintegration time, and was selected for the production of films with plant extracts. Films with the extracts showed adequate visual appearance, but microscopic changes. FTIR showed absorption peaks that were slightly displaced with the addition of the extracts. Cordia verbenacea and Curcuma longa extracts led to significant changes in the mechanical properties of the films, reduced mucoadhesiveness, and increased in vitro disintegration times. The quantification of flavonoids and curcuminoids in film units was uniform in all concentrations. The extracts and bioactive films showed antioxidant properties. However, only films with Cordia verbenacea were effective against Streptococcus mutans. Cordia verbenacea extract and films with this extract showed in vivo anti-inflammatory activity, with 71 and 90.5% of COX-2 inhibition. Curcuma longa showed inhibition of 86.1%, but the films with the extract had reduced activity. The extracts and bioactive films showed excellent stability of flavonoids and curcuminoids during storage. Sensory testing showed that films with Curcuma longa were better accepted by the consumer than films with Cordia verbenacea. Thus, this study demonstrated the possibility of producing oral disintegrating films added with plant extracts with the maintenance of functional properties of the extracts used in the films.
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Estudos dos efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios da própolis sobre as células RAW 264.7 e na resposta inflamatória pulmonar aguda causada pela exposição à fumaça de cigarro em camundongos / Analysis of antioxidant and anti-inflammatory effects of propolis in RAW 264.7 cells and acute lung inflammation in mouse cigarette smoke-exposed

Alan de Aguiar Lopes 30 July 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) causa a redução da capacidade respiratória e seu desenvolvimento é associado à fumaça de cigarro. O cigarro possui mais de 4800 substâncias tóxicas e causa a morte de seis milhões de pessoas por ano no mundo. Estudos buscam meios de reverter os males causados pela fumaça de cigarro. A própolis (P) é um produto produzido por abelhas que possui várias propriedades. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos antioxidantes da P em macrófagos murinos e na inflamação pulmonar aguda induzida pela fumaça de cigarro (CS) em camundongos. A análise dos compostos fitoquímicos do extrato alcóolico da P (EAP) foi feita por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massa (GC-MS). Células da linhagem RAW 264.7 foram tratadas em diversas concentrações de P durante 24 horas. Após tratamento, as seguintes análises foram realizadas: polifenóis totais; viabilidade celular (MTT); potencial redutor (DPPH); espécies reativas de oxigênio totais (ROS) e de malondialdeído (MDA). Trinta camundongos C57BL/6 foram divididos em 3 grupos (n=10/grupo): Controle+P, CS e CS+P. Ambos os grupos CS foram expostos a 6 cigarros/dia durante 5 dias. O grupo CS foi tratado com veículo. O pulmão e o lavado broncoalveolar (BAL) foram coletados para análise histológica e contagem diferencial de células. As análises para mieloperoxidase (MPO), superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx), glutationa reduzida (GSH) e oxidada (GSSG), MDA, nitrito e western blotting para TNF-alfa foram realizadas. A análise fitoquímica do EAP mostrou a presença dos ácidos hidrocinâmicos e coumárico, a artepilina C e a drupanina. Foi observado o aumento concentração-dependente dos níveis de polifenóis totais (p<0,001), do MTT (p<0,001) e do DPPH (p<0,001), e o inverso com o MDA (p<0,001). Os níveis de ROS diminuem nas concentrações de 15,6 e 31,2 mg/mL (p<0,05, ambos). A histologia pulmonar do grupo Controle+P foi similar ao do CS+P e foi observado um influxo de macrófagos e neutrófilos no grupo CS (p<0,01 e p<0,001, respectivamente). Os níveis de MPO foram aumentados no grupo CS (526,534,72 mU/mg ptn, p<0,01), mas houve uma redução no grupo CS+P (385,127,64 mU/mg ptn, p<0,05) comparável ao Controle+P (13412,99 mU/mg ptn, p<0,001), o mesmo aconteceu com as enzimas antioxidantes: SOD (Controle+P: 523,529,6 U/mg ptn; CS: 523,529,6 U/mg ptn, p<0,001; CS+P: 246,815,69 U/mg ptn, p<0,001); CAT (Controle+P: 37,383,39 U/mg ptn; CS: 92,686,24 U/mg ptn, p<0,001; CS+P: 59,844,55 U/mg ptn, p<0,05); GPx (Controle+P: 2,230,17 (M/min/mg ptn) x 10-1; CS: 4,510,31 (M/min/mg ptn) x 10-1, p<0,001; CS+P: 2,640,19 (M/min/mg ptn) x 10-1, p<0,05). O inverso ocorreu com a relação GSH/GSSG (Controle+P: 1,0880,17; CS: 0,7360,07, p<0,05; CS+P: 1,2580,10, p<0,05). Os níveis de MDA (Controle+P: 0,2660,05 nMol/mg ptn; CS: 0,940,076 nMol/mg ptn, p<0,001; CS+P: 0,4980,06 nMol/mg ptn, p<0,01) e de nitrito (Controle+P: 50,014,19 Mol/mg ptn; CS: 108,77,73 Mol/mg ptn, p<0,001; CS+P: 58,843,42 nMol/mg ptn, p<0,01) estavam aumentados no CS que em outros grupos. A expressão de TNF-&#945; foi observada no grupo CS. O tratamento da P apresentou ação anti-inflamatória e antioxidante em macrófagos e em camundongos expostos à fumaça de cigarro, possivelmente pela ação dos polifenóis presentes nela / Chronic obstructive pulmonary disease (DPOC) causes a respiratory capacity reduction and its development is be associated with cigarette smoke. Cigarette has more than 4800 toxic substances in your composition and it causes death of six million people in the world. Studies had been made to find methods to change cigarette-induced health problems. Propolis (P) has been reported as a natural product with several properties. Here, we used two types of experiments, in vitro and in vivo, to study the potential antioxidant use of P. Phytochemical analyze was made to evaluate which compounds are within P. Murine macrophages, RAW 264.7 cell line, are exposed to different concentrations of propolis and following analyses were made: total polyphenols levels; cell viability (MTT); reduction potential (DPPH); total reactive oxygen species levels (ROS) and malondialdehyde (MDA). Thirty C57BL6 mice were divided into 3 groups: Control+P, CS and CS+P. Both CS groups were exposed to 6 cigarettes per day for 5 days. CS group was treated with vehicle. Lung and bronchoalveolar lavage (BAL) were collected for histological analysis and differential cell counts. Analysis for mieloperoxidase (MPO), superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT), glutathione peroxidase (GPx), reduced glutathione (GSH), oxidized glutathione (GSSG), MDA, nitrite and western blotting for TNF-alpha were performed. Phytochemical analyses of P showed which possesses four main compounds: hydrocinnamic and coumaric acids; artepillin C and drupanin. P showed an increase in total polyphenols (p<0.001), cell viability (p<0.001) and DPPH levels (p<0.001) in concentration-dependent manner, different from MDA (p<0.001) which was inverse pattern. P decreased ROS levels in 15.6 and 31.2 mg/mL groups (p<0.05). Lung histology of Control+P group was similar to CS and CS+P groups, however significant inflammatory cell influx was observed in CS group. Propolis administration reduced significantly macrophages and neutrophils compared with CS group (p<0.01 e p<0.001, respectively). MPO levels was increased in CS (526.534.72 mU/mg ptn, p<0.01), but was shown to be reduced in CS+P (385.127.64 mU/mg ptn, p<0.05) compared with Control+P (13412.99 mU/mg ptn, p<0.001), similar pattern was found in antioxidant enzymes: SOD (Controle+P: 523.529.6 U/mg ptn; CS: 523.529.6 U/mg ptn, p<0.001; CS+P: 246.815.69 U/mg ptn, p<0.001), CAT (Controle+P: 37.383.39 U/mg ptn; CS: 92.686.24 U/mg ptn, p<0.001; CS+P: 59.844.55 U/mg ptn, p<0.05) and GPx (Controle+P: 2.230.17 (M/min/mg ptn) x 10-1; CS: 4.510.31 (M/min/mg ptn) x 10-1, p<0.001; CS+P: 2.640.19 (M/min/mg ptn) x 10-1, p<0.05) and different from GSH/GSSG ratio (Controle+P: 1.0880.17; CS: 0.7360.07, p<0.05; CS+P: 1.2580.10, p<0.05). MDA (Controle+P: 0.2660.05 nMol/mg ptn; CS: 0.940.076 nMol/mg ptn, p<0.001; CS+P: 0.4980.06 nMol/mg ptn, p<0.01) and nitrite levels (Controle+P: 50.014.19 Mol/mg ptn; CS: 108.77.73 Mol/mg ptn, p<0.001; CS+P: 58.843.42 nMol/mg ptn, p<0.01) increased in CS group when compared with other groups. TNF-&#945; expression was observed in CS only. P administration showed an antioxidant action in murine macrophages and reduced cigarette smoke-induced lung inflammation and oxidative stress, probably, by action of its phytochemical compounds actions
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Efeitos do anti-inflamatório inibidor COX 2 (meloxicam) associado ao uso da hCG na gestação, características de corpo lúteo, fertilidade e desenvolvimento embrionário em éguas receptoras / Effects of the anti-inflammatory cox2 inhibitor (meloxicam) associated with the use of hCG in gestation, corpus luteum characteristics, fertility and embryonic development in recipient mares

Thyago Escodro Dercoli 24 May 2017 (has links)
A transferência de embriões (TE) é uma biotecnologia amplamente utilizada na produção de equinos no Brasil, e a égua receptora exerce um papel fundamental nos resultados finais nos programas de reprodução. Alguns tratamentos têm sido preconizados com objetivo de exercer ação luteotrófica, melhorando a função luteal, e com isto aumentando os níveis sistêmicos de progesterona, como também o uso de drogas anti-inflamatórias, que evitam a perda da função luteal causada pela liberação de prostaglandina em processos inflamatórios prévios ou por manipulação na passagem transcervical do embrião no momento da TE. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos do anti-inflamatório inibidor seletivo COX 2 (meloxicam) associado ao uso luteotrófico da hCG na gestação, características de corpo lúteo, fertilidade e desenvolvimento embrionário em éguas receptoras. Para isto, 60 éguas receptoras alojadas em central de reprodução foram aleatoriamente divididas em 4 grupos de 15 animais, de acordo com os seguintes tratamentos: aplicação de 5ml solução fisiológica no dia da ovulação (controle); aplicação de 2500 UI hCG no dia da ovulação; aplicação de 2500 UI hCG no dia da ovulação associado a 0,6 mg/kg de meloxicam; aplicação de 2500 UI hCG no momento da transferência do embrião associado a 0,6 mg/kg meloxicam. No dia da TE, 7 dias após a TE e 21 dias após a TE para as éguas que ficaram gestantes, foi avaliada a irrigação do corpo lúteo por ultrassonografia modo doppler colorido por meio de score do percentual de irrigação (0-100%), e a irrigação do útero avaliado por score (1-4). Por meio da ultrassonografia no modo B, a área do CL em mm2 foi avaliada nos mesmos momentos, a área da vesícula em mm2 aos 15 e 21 dias da gestação e o tamanho do embrião em cm aos 29 dias de gestação. Além disso, foi realizada dosagem plasmática de progesterona no dia da TE, 7 dias após a TE e 21 dias para as éguas gestantes. As comparações entre os grupos foram analisadas para efeitos principais de tratamento e tempo, assim como para efeito de interação tratamento x tempo. Não foi observado influencia da aplicação de hCG e/ou meloxicam nos animais tratados comparados ao controle (P&gt;0,05). No entanto, foi observado um aumento numérico na taxa de gestação para os dois grupos de receptoras que receberam anti-inflamatório meloxicam, correspondendo a um índice superior em 13,3 % de gestação para éguas tratadas. Em conclusão, não há influencia da aplicação de hCG associado ou não meloxicam sobre a perfusão sanguínea uterina, do corpo lúteo, no desenvolvimento embrionário e nas concentrações plasmáticas de progesterona em receptoras de embriões. No entanto, existe, pela aplicação de meloxicam, evidência de melhora nos índices de gestação, podendo estar associado ao efeito anti-inflamatório seletivo COX-2, que pode melhorar resultados em programas comerciais de transferência de embriões em equinos. / Embryo transfer (ET) is a biotechnology widely used in equine production in Brazil, and the recipient mare plays a key role in the final results of breeding programs. Several treatments have been advocated both for the purpose of exerting luteotrophic action, improving luteal function, and thereby increasing systemic levels of progesterone, such as the use of anti-inflammatory drugs, which prevent the loss of luteal function caused by the release of prostaglandin in previous inflammatory processes or by manipulation in the transcervical passage of the embryo at the time of ET. The objective of this study was to investigate the effects of the anti-inflammatory COX 2 inhibitor (meloxicam) associated with luteotrophic use of hCG in gestation, corpus luteum characteristics, fertility and embryonic development in recipient mares. For this, 60 receiving mares housed in a reproduction center were randomly divided into 4 groups of 15 animals, according to the following treatments: application of 5ml physiological solution on the day of ovulation (control group); application of 2500 IU hCG on ovulation day; application of 2500 IU hCG on the day of ovulation associated with 0.6 mg/kg of meloxicam; application of 2500 IU hCG at the time of embryo transfer associated with 0.6 mg/kg meloxicam. On the day of ET, 7 days after ET and 21 days after ET for pregnant mares, corpus luteum irrigation was evaluated by color Doppler ultrasonography using a score of the percentage of irrigation (0-100%), and irrigation of the uterus evaluated by score (1-4). Using B-mode ultrasonography, corpus luteum area in mm2 was assessed at the same time points, the area of the embryonic vesicle in mm2 at 15 and 29 days of gestation, and the size of the embryo in cm at 29 days of gestation. In addition, plasma progesterone dosage was performed on ET day 7 days after ET in all groups and 21 days after ET for pregnant mares. The comparisons between the groups were analyzed for main effects of treatment and time, as well as for interaction effect treatment x time. No influence of application of hCG and / or meloxican was observed on treated animals compared to control (P&gt;0.05). However, a numerical increase in gestation rate was observed for the two groups of recipients who received anti-inflammatory meloxicam, corresponding to an index higher than 13.3% of gestation for treated mares. In conclusion, there is no influence of the application of hCG associated or not to meloxicam on uterine irrigation, corpus luteum, embryo development and plasma concentrations of progesterone in embryo recipients. However, there is evidence of improvement in gestation rates due to the application of meloxicam, which may be associated with the COX-2 selective anti-inflammatory effect of this drug, improving results in commercial embryo transfer programs in horses.
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ÍNDICE INFLAMATÓRIO DA DIETA E SUA ASSOCIAÇÃO COM SÍNDROME METABÓLICA E RESISTÊNCIA INSULÍNICA EM ADULTOS JOVENS. / Dietary inflammatory index and its association with metabolic syndrome and insulin resistance in young adults.

CARVALHO, Carolina Abreu de 17 October 2017 (has links)
Submitted by Maria Aparecida (cidazen@gmail.com) on 2017-12-04T15:19:39Z No. of bitstreams: 1 Carolina Abreu de Carvalho.pdf: 1818066 bytes, checksum: 5d7b157435ace852cabbfd08eaba9af0 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-04T15:19:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carolina Abreu de Carvalho.pdf: 1818066 bytes, checksum: 5d7b157435ace852cabbfd08eaba9af0 (MD5) Previous issue date: 2017-10-17 / Introduction: Several studies have documented the association between inflammation and metabolic outcomes. The Dietary Inflammatory Index (DII) is a tool to evaluate the inflammatory potential of the diet. Studies associating the DII with the metabolic syndrome or insulin resistance still controversial. Purpose: to assess the association of the DII with insulin resistance (IR) or metabolic syndrome (MS). Methods: A cross-sectional study was conducted on 2017 adults aged 23 to 25 years in Ribeirão Preto, Brazil. Food consumption was assessed using a validated Food Frequency Questionnaire. The DII was calculated from 35 available food parameters. IR was determined from the classification of HOMA-IR values (≥2.7uU mL-1). MS was diagnosed based on the Joint Interim Statement (JIS) criterion. The association of DII score with IR or MS was determined by Poisson regression analysis with robust estimation of variance. The variables included in the multivariable model were selected from Directed Acyclic Graphs (DAG). Results: The diet of the young adults studied showed a high inflammatory potential, with a mean DII of 1.10 (range: -4.69 to +5.28). The prevalence of MS was 12.2% and of IR was 12.3%, both greater in males. In adjusted analysis, the DII was not associated with IR or MS in either sex. Conclusions: Although this association was not detected in this sample of young adults, the study demonstrated that their diet had a high inflammatory potential, a fact that may increase the risk for the development of non-communicable diseases in the future. / Introdução: Diversos estudos têm documentado a associação entre inflamação e desfechos metabólicos. O Índice Inflamatório da Dieta (IID) é uma ferramenta para avaliação do potencial inflamatório da dieta. Trabalhos associando o IID à síndrome metabólica ou resistência insulínica ainda controversos. Objetivo: avaliar a associação do IID com resistência insulínica (RI) ou síndrome metabólica (SM). Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo transversal, realizado com 2017 adultos de 23 a 25 anos, em Ribeirão Preto, Brasil. O consumo alimentar foi avaliado a partir de um Questionário de Frequência Alimentar validado. O IID foi calculado a partir de 35 parâmetros alimentares. A RI foi avaliada a partir da classificação de valores de HOMA-IR (≥2,7 uU mL-1). Para diagnosticar SM foi considerado o critério do Joint Interim Statement (JIS). A associação do IID com RI ou SM foi avaliada por análise de regressão de Poisson com estimativa robusta da variância. As variáveis incluídas no modelo multivariado foram selecionadas a partir de gráficos acíclicos direcionados (Directed Acyclic Graph – DAG). Resultados: A dieta dos adultos jovens estudados apresentou elevado potencial inflamatório, com média de IID de 1,10, variando de -4,69 a +5,28. A prevalência de SM foi de 12,2% e de RI 12,3%, ambas maiores no sexo masculino. Na análise ajustada, o IID não se associou com RI ou SM em ambos os sexos. Conclusão: Apesar da associação não ter sido encontrada nesta amostra de adultos jovens, o estudo evidencia que a dieta dos jovens estudados tem um elevado potencial inflamatório, o que pode aumentar o risco para o desenvolvimento de doenças e agravos não-transmissíveis no futuro.
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Mecanismos envolvidos nos efeitos anti-inflamatório e anti-hipernociceptivo da Isobruceina B / Mechanisms involved in the anti-inflammatory and antihypernociceptive effects of Isobrucein B

Rangel Leal Silva 16 May 2013 (has links)
Objetivo: Avaliar o efeito da Isobruceina B como anti-hipernociceptivo e antiinflamatório, e identificar o mecanismo molecular envolvido. Métodos: Inicialmente, o efeito da IsoB sobre a hipernocicepção inflamatória do tecido plantar foi avaliada por von Frey eletrônico. Os tecidos plantares foram removidos para quantificação indireta da infiltração de neutrófilos por mieloperoxidase (MPO). Seu efeito nocicepção térmica foi avaliado em camundongos pelo teste da placa quente a 55º C. Camundongos pré-tratados com IsoB (s.c.) e tratados com carragenina (i.pl), tiveram seus tecidos plantares removidos para quantificação da liberação de citocinas TNF, IL-1? e KC/CXCL1. Para os estudos in vitro, foram utilizados macrófagos extraídos da cavidade peritoneal de camundongos naïve, pré-tratados com 3% de tioglicolato (i.p.) ou de linhagem RAW 264.7. Macrófagos peritoneais foram incubadas com lipopolissacarídeo (LPS) na presença ou ausência de diferentes concentrações de IsoB, para a quantificação da liberação das citocinas TNF, IL-1?, KC/CXCL1 e IL-10 no sobrenadante pelo método de ELISA. A produção in vitro de óxido nítrico (NO) foi indiretamente determinada pelo método de Griess. Para verificar o efeito da IsoB sobre a via do NF-kB, foram utilizados macrófagos RAW 264.7 estavelmente transfectados com um gene para expressão de luciferase dependente de NF-kB (RAW-Luc), incubados com diferentes estímulos (LPS, peptideoglicano, TNF e acetato de forbol miristato [PMA]) na presença ou ausência de IsoB. A atividade da luciferase foi detectada por meio do Luminômetro. A citotoxicidade da IsoB foi avaliada por MTT, lactato desidrogenase e ensaios de citotoxicidade pelo azul de tripan em macrófagos, in vitro. O efeito da IsoB em macrófagos, sobre a degradação o IkB-? e translocação do NF-kB (pela marcação da subunidade p65) para o núcleo e foram examinados por Western Blot de extratos nucleares e citoplasmáticos, e por Microscopia Confocal. O efeito da IsoB sobre a transcrição do RNAm do gene TNF induzido por LPS, foi avaliada por RT-PCR. Células HEK 293 transfectadas foram utilizadas para verificar o efeito da IsoB sobre a síntese de proteínas. Resultados: A IsoB inibe a hipernocicepção inflamatória, mas não tem efeito sobre a nocicepção térmica. IsoB inibiu a produção/libertação das citocinas IL-1? e KC/CXCL1 in vivo, e de TNF, IL-1?, KC/CXCL1, IL-10 e NO in vitro de forma concentração-dependente. O composto analisado também inibiu a atividade da luciferase, NF-kB dependente, por todos os estímulos testado, de forma concentração-dependente. Não foi detectada atividade citotóxica em nenhuma das concentrações testadas. A IsoB não inibe a degradação do IkB-? ou a translocação de NF-kB para o núcleo. Inesperadamente, o composto natural testado também não reduziu a transcrição de RNAm do gene TNF, porém inibiu a síntese de luciferase inespecificamente induzida. Conclusão: A redução da liberação de citocinas pró- inflamatórias, tais como TNF, IL-1? e KC/CXCL1 e da migração de neutrófilos são mecanismos envolvidos nos efeitos anti-inflamatório e anti-hipernociceptivo da IsoB. Os presentes resultados sugerem um mecanismo molecular baseado na direta inibição da síntese de proteica. / Objective: To evaluate the effect of the Isobruceina B (IsoB) as antihypernociceptive and anti-inflammatory, and identify the molecular mechanism involved. Methods: Initially the effect of IsoB upon inflammatoy hypernociception on plantar tissue was evaluated by electronic von Frey. Plantar tissues were removed for indirect quantification of neutrophil infiltration by myeloperoxidase (MPO). Its effect on thermal nociception in mice was evaluated by the hot plate test at 55 ° C. Mice pretreated with IsoB (s.c.) and treated with carrageenan (i.pl.), their tissues were removed for quantification of plantar release of cytokines TNF, IL-1? and KC/CXCL1. For in vitro studies, macrophages derived from peritoneal cavity of naive mice, pretreated with 3% thioglycolate (i.p.) or line RAW 264.7 were used. Peritoneal macrophages were incubated with lipopolysaccharide (LPS) in the presence or absence of different concentrations of IsoB for the quantification of the release of cytokines TNF, IL-1?, and IL-10 KC/CXCL1 in the supernatant by ELISA. In vitro production of nitric oxide (NO) was indirectly determined by the Griess method. To verify the effect of IsoB on the pathway of NF-kB, RAW 264.7 macrophages stably transfected with a gene to expression NF-kB-dependent luciferase (RAW-Luc) were incubated with different stimuli (LPS, peptidoglycan, TNF and phorbol myristate acetate [PMA]) in the presence or absence of IsoB. The luciferase activity was detected by the Luminometer. The cytotoxicity of IsoB was assessed by the MTT, lactate dehydrogenase and cytotoxicity assays trypan blue on macrophages in vitro. The effect of IsoB on macrophages upon the IkB-? degradation and NF-kB translocation (p65 subunit for marking) to the nucleus were examined by Western blot of nuclear and cytoplasmic extracts, and Confocal Microscopy. The effect of IsoB on the TNF mRNA gene transcription induced by LPS was assessed by RT-PCR. Transfected HEK 293 cells were used to verify the effect of IsoB on the protein synthesis. Results: IsoB inhibits inflammatory hypernociception, but has no effect on thermal nociception. IsoB inhibited the production/release of cytokines IL-1? and KC/CXCL1 in vivo, and TNF, IL-1?, KC/CXCL1, IL-10 and NO in vitro in a concentration-dependent manner. The analyzed compound also inhibited luciferase activity NF-kB-dependent for all stimuli tested in a concentration-dependent manner. Cytotoxic activity was not detected in any of the concentrations tested. The IsoB not inhibit the degradation of IkB-? or translocation of NF-kB to the nucleus. Unexpectedly, the natural compound tested neither reduced transcription of TNF mRNA, but inhibited the synthesis of luciferase induced nonspecifically. Conclusion: The reduction on release of pro-inflammatory cytokines such as TNF, IL-1? and KC/CXCL1 and neutrophil migration are mechanisms involved in anti-inflammatory and anti-hypernociceptive effects of IsoB. The present results suggest a molecular mechanism based on the direct inhibition of protein synthesis.
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Efeito dos compostos fenólicos do cacau e chá mate no perfil inflamatório de indivíduos com HIV/aids em terapia antirretroviral / Effect of chocolate and yerba mate phenolic compounds on inflammatory and oxidative biomarkers in HIV/AIDS individuals: a randomized, double-blind, placebo controlled trial

Petrilli, Aline de Almeida 19 August 2015 (has links)
Introdução: Estudos apontam maior ocorrência de complicações cardiovasculares na população com HIV/aids. Sabe-se que as alterações iniciais que posteriormente evoluem para doenças cardíacas estão relacionadas às mudanças no perfil inflamatório e oxidativo. Diversas pesquisas, utilizando diferentes populações, demonstraram que os flavonoides presentes no cacau (Theobroma cacao) e na erva mate (Ilex paraguaensis) podem melhorar a função anti-inflamatória e antioxidante do organismo. Objetivo: Avaliar o efeito da ingestão de chocolate e chá mate no perfil inflamatório e oxidativo de pessoas vivendo com HIV/aids (PVHIV/aids) em terapia antirretroviral (TARV). Metodologia: Ensaio clínico do tipo crossover, aleatorizado, cego e controlado por placebo envolvendo 92 voluntários, de 28-59 anos de idade, em tratamento regular com TARV por, no mínimo, 6 meses e com carga viral <50 cópias/mL. Os voluntários consumiram 65g de chocolate em barra (chocolate preto contendo 36g de cacau e placebo) e 3g de chá (erva mate solúvel e placebo) por 15 dias cada, seguido por 15 dias de washout entre cada período de suplementação. Além das variáveis inflamatórias e oxidativas (PCR-us, fibrinogênio, TBARS, HDL-c), foram avaliadas as seguintes características: perfil demográfico e socioeconômico, variáveis antropométricas, imunológicas e prática de atividade física. As análises estatísticas foram realizadas por análise de variância (ANOVA) utilizando o procedimento pkcross no software Stata versão 11.0. O teste t de Student pareado foi feito para comparação das médias dos parâmetros no baseline e pós suplementação. Considerou-se significante p0,05. Resultados: Os participantes eram na maioria do sexo masculino (63,0 por cento ), com média de idade de 45,0 (±7,3) anos. Observou-se média de 13,3 (5±) anos de diagnóstico de HIV, com 10,7 (±5,1) anos de uso de TARV. Quando feita análise por ANOVA houve melhora significativa apenas para o HDL-c (p = 0,05). Entretanto, na comparação entre as variáveis no baseline x chocolate preto, pelo teste t de Student pareado, observou-se aumento de HDL-c (p = 0,01) e diminuição de leucócitos (p = 0,01) e neutrófilos (p = 0,02), e quando comparados os valores das variáveis entre chocolate preto x placebo também houve diferença estatisticamente significativa para HDL-c (p = 0,05), leucócitos (p = 0,01) e neutrófilos (p = 0,03). Conclusão: Este é o primeiro estudo clínico que avaliou o efeito da ingestão de chocolate (cacau) e chá mate (erva mate) no perfil inflamatório e oxidativo de PVHIV em TARV. No presente estudo, o consumo de ambos os suplementos por 15 dias cada, não foi suficiente para melhorar os marcadores do perfil inflamatório e oxidativo destes indivíduos, apesar da alteração significativa de alguns parâmetros relacionados à inflamação e oxidação, como aumento de HDL-c e diminuição de leucócitos e neutrófilos após o consumo do chocolate preto. Tal resultado pode ser devido ao metabolismo diferenciado de PVHIV/aids, o qual sofre alterações não apenas pela própria infecção, mas também pela TARV, a quantidade e biodisponibilidade dos flavonoides nos suplementos e ao tempo de intervenção. / Introduction: There has been an increase on cardiovascular diseases occurrence in the HIV/AIDS population. It is know that initial alterations that after evolve to cardiovascular diseases are related with changes in inflammatory and oxidative disorders. Several studies in other populations demonstrated that flavonoids in cocoa (Theobroma cacao) and yerba mate (Ilex paraguaensis) may improve cardiovascular function due to its antioxidant and anti-inflammatory properties. Objective: To evaluated the effect of chocolate and yerba mate intake on the inflammatory and oxidative profile of people living with HIV/AIDS in antiretroviral therapy (ART). Methodology: Randomized, placebo-controlled, blinded cross-over trial involving 92 volunteers ages 28-59 years, in ART for at least six months and with viral load <50 copies/mL. The volunteers consumed 65g chocolate bar (36g dark chocolate containing cocoa or placebo) and 3g of tea (yerba mate soluble and placebo) for 15 day each, followed by 15 days washout period before the subsequent treatment. In addition to the inflammatory and oxidative variables (us-CRP, fibrinogen, TBARS, HDL-c) the following characteristics were evaluated: demographic and socioeconomic profile, anthropometric variables, immunological and physical activity. Statistical analyzes were performed by the cross-over analyzes of variance (ANOVA) using the procedure pkcross in Stata version 11.0. The paired Student`s t-test was also utilized. A p value 0,05 was considered significant. Results: Patients were mostly male (63 per cent ), with a mean age of 45,0 years. The mean time of HIV/AIDS diagnosis was 13,3 (5±), with 10,7 (±5,1) years of ART. There was statistically significant difference when analyzed by ANOVA only for HDL-c (p = 0,05). However, comparing the variables in the baseline x dark chocolate by the paired Student`s t-test, there were increase in the HDL-c (p = 0,01) and decrease in the leukocyte (p = 0,01) and neutrophil (p = 0,02), and when compared the values of the variables between dark chocolate and placebo also there was statistically significant difference for HDL-c (p = 0,05), leukocyte (p = 0,01) and neutrophil (p = 0,03). Conclusion: This is the first clinical study that evaluated the effect of chocolate (cocoa) and mate tea (yerba mate) consumption on inflammatory and oxidative profile of individuals with HIV/AIDS on ART. In the present study, daily consumption of neither cocoa nor yerba mate for 15 days was sufficient to improve inflammatory and oxidative profile in this group of individuals, despite the increase in HDL-c and decrease of leukocyte and neutrophil values after consumption of dark chocolate. Such an outcome in this group of individuals can be distinguished due to its metabolism, which is altered not only by the infection, but also by the ART, the amount and bioavailability of flavonoids in supplements and timing of intervention.
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Avaliação comportamental, perfil oxidativo e atividade de ATPases e colinesterases em ratos expostos ao cádmio e tratados com quercetina / Behavioral assessment, oxidative profile and ATPases cholinesterase activities in cadmium exposed rats and treated with quercetin

Abdalla, Fátima Husein 29 September 2014 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Cadmium (Cd) is considered one of the most toxic heavy metals for its ability to affect different tissues, including the brain and the immune system. The molecular mechanisms of toxicity of Cd are not well established, however, it is known that one of the consequences of Cd exposure is the generation of oxidative stress. Conversely, the quercetin, one flavonoid present in various foods performs various therapeutic functions in the body, such as antioxidant activity, anti-inflammatory and neuroprotective action. Thus, the aim of this study was to investigate the effects of quercetin on the behavioral tests, the activity of the enzymes acetylcholinesterase (AChE), Na+, K+-ATPase and the δ-dehydratase aminolevulinic acid (δ-ALA-D), as well as parameters of oxidative stress in the central nervous system of adult male wistar rats exposed to CdCl2. The activities of enzymes AChE, NTPDase and adenosine deaminase (ADA) of peripheral lymphocytes, butyrylcholinesterase (BuChE) in the serum and myeloperoxidase (MPO) in plasma were also measured in the peripheral system of these animals. The rats were exposed to CdCl2 (2.5 mg / kg) and quercetin (5, 25 or 50 mg / kg) by gavage (1 ml/kg) for 45 days. Hence, the animals were divided into eight groups (n = 10-14): saline/control, saline/Querc 5 mg/kg, saline/Querc 25 mg/kg, saline/Querc 50 mg/kg, Cd/ethanol, Cd/Querc 5 mg/kg, Cd/Querc 25 mg/kg and Cd/Querc 50 mg/kg. The groups treated with Cd and quercetin, received the antioxidant quercetin solution after 30 minutes of the administration of Cd solution. At the end of 45 days of the treatment the animals were submitted to training and behavioral tests. After, they were anesthetized by halothane inhalation, and blood collection was performed to set serum, plasma and peripheral lymphocytes apart. Then the animals were euthanized, with part of the brain being removed for analysis of the enzyme δ-ALA-D activity, while the other part of brain was dissected into, cerebral cortex, striatum, cerebellum, hippocampus and hypothalamus, for future enzymatic assays. The results showed that Cd is able to cross the blood brain barrier, therefore, although the amount of Cd accumulated in the different brain structures studied was low, it was significantly higher than in control. Simultaneous treatment of quercetin in Cd exposed animals was ineffective to decrease these levels of Cd. The Cd exposure caused impairment on learning and memory, besides causing an increase in the anxiogenic behavior type. Nevertheless, the treatment with quercetin prevented the undesirable effects caused by exposure to the metal in the anxiety and memory. In relation to enzymatic activities in the brain, it was observed that Cd exposure reduced AChE activity in cerebral cortex and hippocampus, while as activation of the enzyme was observed in hypothalamus. Furthermore, a decrease in the Na+, K+-ATPase enzyme activity in cerebral cortex, hippocampus and hypothalamus was observed, as well as a decrease in the δ-ALA-D activity in total brain of Cd exposed animals. Interestingly, the quercetin co-administration in the Cd exposed animals prevented the changes in the activity of the enzymes AChE and Na+, K+-ATPase in different brain structures, though has not restored the δ-ALA-D enzyme activity. It was also observed an increase in ROS production, in lipid peroxidation, in protein oxidation, the levels of double stranded DNA and changes in the antioxidant system, such as, reduction in the glutathione reductase (GR) activity, levels of total thiols (T-SH) and reduced glutathione (GSH), and an increase in the glutathione S-transferase (GST) enzyme activity in cerebral cortex, hypothalamus and hippocampus of Cd exposed animals. Co-administration of quercetin in Cd exposed rats was able to prevent totally or partially the changes caused by metal exposure in oxidative stress parameters. It is suggested that quercetin is able to reduce the oxidative damage caused by exposure to these metal and subsequently restore the AChE and Na+, K+-ATPase activities, modulating cholinergic neurotransmission and improving cognitive processes. In relation to the peripheral system, there was an increase in the NTPDase, ADA, AChE, BuChE and MPO activities in Cd exposed rats. Based on these results it is possible to infer that the increase in NTPDase activity is a compensatory effect due to the increase in ATP levels in circulation. It is suggested that decreased levels of ACh are available in the circulation due to increase in the peripheral cholinesterase activity. When rats were treated with the quercetin, flavonoid was able to modulate the activities of these enzymes probably due to the anti-inflammatory property of the compound. Accordingly, it is suggested that quercetin prevents or eases the toxicity caused by exposure to metal due to its antioxidant and anti-inflammatory activities. Therefore, it is believed that the flavonoid may be a promising drug in alternative therapies against toxicity induced by the metal in the central nervous system and peripheral system. / O cádmio (Cd) é considerado um dos metais pesados de maior toxicidade devido a sua capacidade de afetar diferentes tecidos, incluindo o encéfalo, bem como o sistema imunológico. Os mecanismos moleculares de toxicidade do Cd ainda não estão bem estabelecidos, contudo, sabe-se que uma das consequências da exposição ao Cd é a geração de estresse oxidativo. Por outro lado, a quercetina, um flavonoide presente em vários alimentos, exerce diversas funções terapêuticas no organismo, como atividade antioxidante, anti-inflamatória e ação neuroprotetora. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos da quercetina sobre os testes comportamentais, a atividade das enzimas acetilcolinesterase (AChE), a Na+,K+-ATPase e a δ-desidratase aminolevulinato (δ-ALA-D), bem como os parâmetros de estresse oxidativo no sistema nervoso central de ratos machos wistar adultos expostos ao CdCl2. Também foi avaliada, no sistema periférico destes animais, a atividade das enzimas AChE, NTPDases e adenosina desaminase (ADA) de linfócitos periféricos, butirilcolinesterase (BuChE) do soro e a mieloperoxidase (MPO) do plasma. Os ratos foram expostos ao CdCl2 (2,5 mg/kg) e quercetina (5, 25 ou 50 mg/kg) por gavagem (1ml/kg) durante 45 dias. Para isso, os animais foram distribuídos em oito grupos (n=10-14): salina/controle, salina/Querc 5mg/kg, salina/Querc 25 mg/kg, salina/Querc 50 mg/kg, Cd/etanol, Cd/ Querc 5mg/kg, Cd/Querc 25mg/kg e Cd/Querc 50 mg/kg. Os grupos tratados com Cd e quercetina receberam a solução antioxidante após 30 minutos da administração da solução de Cd. No final do período de 45 dias de tratamento os animais foram submetidos aos treinos e aos testes comportamentais. Posteriormente, foram anestesiados, através da inalação de halotano, e foi realizada a coleta de sangue e separação de soro, plasma e linfócitos periféricos. Em seguida os animais foram submetidos à eutanásia, com parte do encéfalo sendo retirada para a análise da atividade da enzima δ-ALA-D, enquanto que outra parte foi dissecada em córtex cerebral, estriado, cerebelo, hipocampo e hipotálamo, para posteriores ensaios enzimáticos. Os resultados obtidos mostraram que o Cd é capaz de atravessar a barreira hematoencefálica, pois, embora a quantidade de Cd acumulada nas diferentes estruturas encefálicas estudadas tenha sido baixa, ainda assim, foi significativamente maior que o controle. O tratamento concomitante da quercetina nos animais expostos ao Cd foi ineficiente em diminuir estes níveis de Cd. A exposição ao Cd causou prejuízos na aprendizagem e memória, além de causar um aumento no comportamento do tipo ansiogênico. Por outro lado, o tratamento com a quercetina preveniu os efeitos indesejáveis causados pela exposição ao metal na ansiedade e memória. Em relação às atividades enzimáticas no encéfalo, verificou-se que a exposição ao Cd reduziu a atividade da enzima AChE no córtex cerebral e no hipocampo, enquanto que uma ativação da enzima foi observada no hipotálamo. Além disso, observou-se uma diminuição na atividade da enzima Na+, K+-ATPase no córtex cerebral, hipocampo e hipotálamo, bem como uma diminuição na atividade da δ-ALA-D no encéfalo total de animais expostos ao Cd. Interessantemente, a co-administração com a quercetina em animais expostos ao Cd impediu as alterações na atividade das enzimas AChE e Na+, K+-ATPase em diferentes estruturas encefálicas, embora não tenha restaurado a a atividade da enzima δ-ALA-D. Verificou-se, também, um aumento na produção de ROS, na lipoperoxidação, na oxidação de proteínas, nos níveis de DNA dupla fita e alterações no sistema antioxidante, como a diminuição na atividade da enzima glutationa redutase (GR), nos níveis de tióis totais (T-SH) e glutationa reduzida (GSH), e um aumento na atividade da enzima glutationa S-transferase (GST) no córtex cerebral, hipocampo e hipotálamo dos animais expostos ao Cd. A co-administração da quercetina nos ratos expostos ao Cd foi capaz de impedir totalmente ou parcialmente as alterações causadas pela exposição ao metal nos parâmetros do estresse oxidativo. Sugere-se que a quercetina é capaz de diminuir o dano oxidativo causado pela exposição ao metal e, subsequentemente, restaurar a atividade da AChE e Na+, K+-ATPase, modulando, assim, a neurotransmissão colinérgica e melhorando os processos cognitivos. Em relação ao sistema periférico, verificou-se um aumento na atividade das enzimas NTPDase, ADA, AChE, BuChE e MPO nos ratos expostos ao Cd. A partir desse resultado pode-se inferir que o aumento na atividade da NTPDase seja um efeito compensatório devido ao aumento dos níveis de ATP na circulação. Sugere-se que níveis diminuídos de ACh estão disponíveis na circulação devido ao aumento na atividade das colinesterases periféricas. Quando os ratos foram tratados com quercetina o flavonoide foi capaz de modular a atividade dessas enzimas provavelmente devido à propriedade anti-inflamatória do composto. Deste modo, propõe-se que a quercetina previne ou ameniza a toxicidade causada pela exposição ao metal devido a sua atividade antioxidante e anti-inflamatória. Logo, acredita-se que este flavonoide possa ser um fármaco promissor em terapias alternativas contra a toxicidade induzida pelo metal no sistema nervoso central e periférico.
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Mecanismos envolvidos no efeito anti-inflamatório de uma fração polissacarídica da alga marinha vermelha Gracilaria cornea (J. Agardh) / Mechanisms involved in the anti-inflammatory zction of a polysulfated fraction from Gracilaria cornea

Coura, Chistiane Oliveira January 2014 (has links)
COURA, Chistiane Oliveira. Mecanismos envolvidos no efeito anti-inflamatório de uma fração polissacarídica da alga marinha vermelha Gracilaria cornea (J. Agardh). 2014. 140 f. Tese (Doutorado em Bioquímica) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2014. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-07-20T12:38:56Z No. of bitstreams: 1 2014_tese_cocoura.pdf: 3226811 bytes, checksum: 0625ca41429aeffc3b0dee658a74d25e (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-08-02T20:34:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_tese_cocoura.pdf: 3226811 bytes, checksum: 0625ca41429aeffc3b0dee658a74d25e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-02T20:34:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_tese_cocoura.pdf: 3226811 bytes, checksum: 0625ca41429aeffc3b0dee658a74d25e (MD5) Previous issue date: 2014 / Marine algae are natural sources of sulfated polysaccharides possessing several biological activities, including anticoagulant, antithrombotic, antinociceptivo and anti-inflammatory. Anti-inflammatory effects of total sulfated polysaccharides (PSTs) from the red seaweed Gracilaria cornea have been recently reported. However, their mechanisms of action are not clarified. Therefore, this study aimed to clarify some action mechanism involved in anti-inflammatory effect of G. Cornea. Initially, the PSTs were extracted by enzimatic digestion and following fractioned on DEAE-cellulose column, obtaining two fractions (FI - 0.5 M and FII - 0.75 M). Male Wistar rats (150-250g) were used in the in vivo models of inflammation. The anti-inflammatory activity was evaluated using the model of paw edema (s.c.) induced by dextran (500 μg/paw), carrageenan (700 μg/paw), histamine (100 μg/paw), serotonine (20 μg/paw), compound 48/80 (10 μg/paw), bradykinin (30 μg/paw) or L-arginina (15 μg/paw) and measured by plethysmometry. Moreover, the activity of myeloperoxidase (MPO), analysis of the vascular permeability and histological examination of the subplantar tissue were performed. In addition, was performed analysis of expression levels of genic and protein of inflammatory mediators TNF-α, IL-1β e COX-2 by qRT-PCR and immunohistochemistry, respectively. The involvement of heme-oxygenase-1 (HO-1) pathway in anti-inflammatory effect of FI was also investigated. Lastly, FI was locally injected to evaluate its pro-inflammatory activity, at doses of 3, 9 or 27 mg kg-1 per intraplantar subcutaneous (s.c.) route (i.pl.). The results showed that FI (3, 9 or 27 mg kg-1, sc) inhibited the paw edema induced by carrageenan (Cg) and dextran, as confirmed by reduced MPO activity and of the raise of vascular permeability in the paw tissue, respectively. In addition, histological examination of the subplantar tissue, FI (3, 9 or 27 mg kg-1, sc) was able to reduce cell migration and edema. In addition, FI inhibited in 62,8 and 64%, respectively, the paw edema induced by histamine and compound 48/80, but did not inhibit paw edema induced by serotonin and bradykinin, suggesting the participation of histamine in this effect. FI (9 mg kg-1) also inhibited in 76,2% the pawedema induced by L-arginine, a substrate to nitric oxide formation. Additionally, FI (9 mg kg-1, sc) inhibited the Cg-induced edema in animals with intact mast cells, but did not inhibit of those with degranulated mast cells by compound 48/80, revealing a protective role on mast cell membranes. FI down-regulated the IL-1β, TNF-α and COX-2 mRNA and protein levels, compared with Cg group. After inhibition with ZnPP IX, a specific of HO-1 inhibitor, the anti-inflammatory effect of Gc-FI was not observed in Cg-induced paw edema, suggesting thus that the anti-inflammatory effect of Gc-FI is in part dependent on the integrity of the HO-1 pathway. In relation the effect pro-inflammatory, FI (3, 9 ou 27 mg kg-1, sc) was able to induce intense inflammatory process with neutrophil accumulation, as confirmed by increase MPO activity. However, the induced edema at a dose of 27 mg kg-1 of FI was inhibited by indomethacin, dexamethasone, pentoxifylline and meclizine, suggesting the involvement of prostaglandins, histamine and primary cytokines in pro-inflammatory effect of FI. Thus, it is concluded that FI from G. cornea presents pro- and anti-inflammatory activities depending on the administration route, considered a therapeutic agent potential for future studies in inflammatory processes. / As algas marinhas são fontes naturais de polissacarídeos sulfatados (PSs) detentores de diversas atividades biológicas, incluindo anticoagulante, antitrombótica, antinociceptiva e anti-inflamatória. O efeito anti-inflamatório dos polissacarídeos sulfatados totais (PSTs) da alga marinha vermelha Gracilaria cornea foram relatados anteriormente. Entretanto, seus mecanismos de ação ainda não são conhecidos. O presente trabalho teve como finalidade esclarecer o mecanismo de ação envolvido no efeito anti-inflamatório de G. Cornea. Inicialmente, os PSTs foram extraídos por digestão enzimática e em seguida, fracionados por cromatografia de troca iônica em coluna de DEAE-celulose, originando duas frações (FI e FII). Foram utilizados ratos Wistar machos (180-250g) para os modelos experimentais in vivo da inflamação. O efeito anti-inflamatório da fração FI, nas doses 3, 9 e 27 mg kg-1, foi avaliado utilizando o modelo de edema de pata induzido (s.c.) por dextrana, carragenana, histamina, serotonina, composto 48/80, bradicinina ou L-arginina e mensurado por plestismometria. Além disso, foram feitos os ensaios da atividade da mieloperoxidase (MPO), análise da permeabilidade vascular e análise histopatológica dos tecidos subplantares. Em adição, foram realizadas análises dos níveis da expressão gênica e proteica dos mediadores inflamatórios TNF-α, IL-1β e COX-2 por PCR em tempo real e imunohistoquímica, respectivamente. Além disso, investigamos o envolvimento da via heme-oxigenase 1 (HO-1) no efeito anti-inflamatório da FI. Por fim, FI foi testada localmente quanto à atividade pró-inflamatória, nas doses 3, 9 ou 27 mg kg-1; s.c. intraplantar. Os resultados mostraram que FI (3, 9 ou 27 mg kg-1, s.c.) inibiu o edema de pata induzido pela carragenana (Cg) e dextrana, como confirmados pela redução da atividade da MPO e da permeabilidade vascular no tecido da pata, respectivamente. Na análise histopatológica do tecido subplantar, FI (3, 9 ou 27 mg kg-1, s.c) reduziu a migração celular e o edema. Em adição, FI (9 mg kg-1) inibiu em 62,8% e 64%, respectivamente, os edemas de pata induzidos por histamina e composto 48/80, mas não inibiu os edemas induzidos por serotonina e bradicinina, sugerindo a participação da histamina neste efeito. FI (9 mg kg-1) também inibiu o edema induzido por Cg em animais com mastócitos não degranulados, mas não inibiu o edema no grupo de animais com mastócitos degranulados pelo composto 48/80, sugerindo que a mesma estabilize membrana de mastócitos. Além disso, FI (9 mg kg-1) inibiu em 76,2% o edema induzido por L-arginina e também diminuiu a expressão gênica e proteica dos mediadores IL-1β, TNF-α e COX-2 em relação ao grupo Cg. Na presença de Zinco Protoporfirina IX (3 mg kg-1; s.c.), FI-Gc (9 mg kg-1) perdeu sua capacidade em inibir o edema induzido por Cg, exercendo assim seu mecanismo de ação anti-inflamatório através do envolvimento da via da HO-1. Com relação ao efeito pró-inflamatório, FI-Gc (3, 9 ou 27 mg kg-1, s.c.) foi capaz de induzir intenso edema com infiltrado de neutrófilos, que foi confirmada pelo aumento da atividade da MPO. No entanto, o edema induzido com a dose de 27 mg kg-1 da FI foi inibido por indometacina, dexametasona, pentoxifilina e meclizina, sugerindo assim o envolvimento de prostaglandinas, histamina e citocinas primárias no efeito pró-inflamatório da FI-Gc. Logo, conclui-se que apesar da FI de G. cornea apresentar efeito pró-inflamatório local, possui efeito anti-inflamatório sistemicamente com mecanismo de ação relacionado com inibição da histamina, estabilização de membrana de mastócitos, modulação gênica e proteica dos mediadores IL-1β, TNF-α e COX-2, além da ativação da via da HO-1.
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Avaliação da atividade gastroprotetora do ácido rosmarínico em modelos animais

Nascimento, Raphaela Francelino do 24 February 2016 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2017-09-11T12:49:46Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2180300 bytes, checksum: e42cbf6e6ed01099835b19ef61a6b55b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-11T12:49:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2180300 bytes, checksum: e42cbf6e6ed01099835b19ef61a6b55b (MD5) Previous issue date: 2016-02-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Rosmarinic acid (RA) is a secondary metabolite present in several plant species, chemically characterized as a phenolic compound, derived from the esterification of caffeic acid and 3,4-dihydroxyphenyl lactic acid. Its name is derived from Rosmarinus officinalis, a species from which it was first isolated. Several biological effects have been described for RA as the antioxidant, antiallergic, anticancer, antimicrobial, neuroprotective, hepatoprotective, among others. The objective of the present study was to evaluate the acute toxicity, the gastroprotective activity of rosmarinic acid, and related mechanisms of action in animal models. In the acute toxicity model in female mice, rosmarinic acid at doses of 300 and 2000 mg / kg, v, did not show any behavioral changes in the parameters evaluated, nor did the changes in water and feed intake, body weight and macroscopic organ structure . Due to the presence of death at the dose of 2000 mg / kg, the LD50 of rosmarinic acid was set at 2500 mg / kg, according to OECD Guideline 423, which suggested low toxicity. The gastroprotective activity of RA was evaluated at different doses of 25, 50, 100 and 200 mg / kg (v0) in different models of acute ulcer induction: acidified ethanol, ethanol, immobilization and cold stress, non-steroidal anti-inflammatory NSAIDs) and contention of gastric juice. In the pharmacological screening with acidified ethanol in mice, RA and carbenoxolone decreased the ulcerative lesion index (ILU) in 42, 42, 40, 66 and 42%, respectively, when compared to the negative control group (saline solution 0.9 %). In the ethanol model, AR (50, 100 and 200 mg / kg) and carbenoxolone (100 mg / kg) reduced the ALU by 52, 68, 96 and 93%, respectively, when compared to the negative control group. In the stress model, RA (25, 50, 100 and 200 mg / kg) and cimetdine (100 mg / kg) decreased the ILU by 39, 41, 69, 71 and 40% when compared to the saline group 0 , 9%. In the NSAID-induced ulcer model RA (25, 50, 100 and 200 mg / kg) and cimetdine (100 mg / kg) decreased the ILU by 36, 39, 49, 67 and 29% when compared to the control group negative. In the gastric juice-induced ulcer model, RA (200 mg / kg) and cimetidine (100 mg / kg) when administered orally or intraduodenal reduced ILU by 38 and 51%; 43 and 31%, respectively, when compared to their negative controls. The presence of anti-secretory or neutralizing mechanisms (biochemical parameters), cytoprotection (sulfhydryl groups, nitric oxide, muco, prostaglandin), antioxidant (GSH) and immunoregulatory (TNF-, IL-1 and IL-10) were evaluated. It was observed that the gastroprotective effect of rosmarinic acid is not related to the alteration of the biochemical parameters of the gastric juice (pH, volume and [H +]), it does not involve nitric oxide, muco and prostaglandins, but it is related to the participation of the sulfhydryl groups , increased GSH levels, reduction of proinflammatory cytokines (IL-1 and TNF-) and maintenance of anti-inflammatory cytokines (IL-10) levels. In this way, it is possible to infer that rosmarinic acid has gastroprotective activity, related to cytoprotective, antioxidant and anti-inflammatory mechanisms. / O ácido rosmarínico (AR) é um metabólito secundário presente em diversas espécies de plantas, quimicamente caracterizado como um composto fenólico, oriundo da esterificação do ácido cafeico e do ácido lático 3,4 dihidroxifenil. Seu nome é derivado da Rosmarinus officinalis, espécie da qual foi isolada pela primeira vez. Diversos efeitos biológicos têm sido descritos para o AR como o antioxidante, antialérgico, anticâncer, antimicrobiano, neuroprotetor, hepatoprotetor, entre outros. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a toxicidade aguda, a atividade gastroprotetora do ácido rosmarínico, e os mecanismos de ação relacionados, em modelos animais. No modelo de toxicidade aguda em camundongos fêmeas, o ácido rosmarínico nas doses de 300 e 2000 mg/kg, v.o, não demonstrou nenhuma alteração comportamental nos parâmetros avaliados, nem alterações no consumo de água e ração, peso corpóreo e na estrutura macroscópica dos órgãos. Devido a presença de morte na dose de 2000 mg/kg, a DL50 do ácido rosmarínico foi estipulada em 2500 mg/kg, de acordo com o guia 423 da OECD, o que sugeri baixa toxicidade. A atividade gastroprotetora do AR foi avaliada nas doses de 25, 50, 100 e 200 mg/kg (v.o) em diferentes modelos de indução aguda de úlcera: etanol acidificado, etanol, estresse por imobilização e frio, anti-inflamatório não-esteroidal (AINE) e contensão do suco gástrico. Na triagem farmacológica com o etanol acidificado em camundongos, o AR e a carbenoxolona diminuiu o índice de lesão ulcerativa (ILU) em 42, 42, 40, 66 e 42%, respectivamente, quando comparado ao grupo controle negativo (solução salina 0,9%). No modelo de etanol, AR (50, 100 e 200 mg/kg) e carbenoxolona (100 mg/kg) reduziu a ALU em 52, 68, 96 e 93%, respectivamente, quando comparado ao grupo controle negativo. No modelo de estresse, o AR (25, 50, 100 e 200 mg/kg) e a cimetdina (100 mg/kg) diminuiu o ILU em 39, 41, 69, 71 e 40%, quando comparado ao grupo solução salina 0,9%. No modelo de úlcera induzido por AINE o AR (25, 50, 100 e 200 mg/kg) e a cimetdina (100 mg/kg) diminuiu o ILU em 36, 39, 49, 67 e 29%, quando comparado ao grupo controle negativo. No modelo úlceras induzidas por contensão do suco gástrico, o AR (200 mg/kg) e cimetidina (100 mg/kg) quando administrado por via oral ou intraduodenal, reduziu o ILU em 38 e 51% ; 43 e 31%, respectivamente, quando comparados aos seus controles negativos. Foi avaliada a participação dos mecanismos antissecretórios ou neutralizante (parâmetros bioquímicos), citoproteção (grupamentos sulfidrila, óxido nítrico, muco, prostaglandina), antioxidante (GSH) e imunorregulatório (TNF-, IL-1 e IL-10). Foi observado que o efeito gastroprotetor do ácido rosmarínico não está relacionado à alteração dos parâmetros bioquímicos do suco gástrico (pH, volume e [H+]), não envolve a participação do óxido nítrico, muco e prostaglandinas, mas está relacionado a participação dos grupamentos sulfidrílicos, aumento dos níveis de GSH, redução de citocinas pró-inflamatórias (IL-1 e TNF-) e manutenção dos níveis de citocinas anti-inflamatórias (IL-10). Desta forma, é possível inferir que o ácido rosmarínico apresenta atividade gastroprotetora, relacionada a mecanismos citoprotetores, antioxidante e anti-inflamatórios.

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