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Entre a política e o movimento: as concepções e as práticas políticas de mulheres negras no Morro da PolíciaAlves, Thais da Rosa 28 February 2018 (has links)
Submitted by JOSIANE SANTOS DE OLIVEIRA (josianeso) on 2018-04-11T16:36:07Z
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Previous issue date: 2018-02-28 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / PROSUP - Programa de Suporte à Pós-Gradução de Instituições de Ensino Particulares / Esta pesquisa insere-se no conjunto de estudos sobre ativismo de mulheres de camadas populares. A partir de um diálogo com a antropologia da política e com o feminismo negro, principalmente desde a perspectiva interseccional, esta dissertação tem como objetivo analisar como um grupo de mulheres negras compreende suas práticas em uma associação comunitária localizada no Morro da Polícia, na periferia de Porto Alegre. Desde uma abordagem etnográfica, acompanhei as práticas cotidianas das integrantes da Associação e, em especial de Rosa, durante os meses de julho a setembro de 2018, totalizando três meses de trabalho de campo. Neste período, acompanhei eventos organizados pela Associação na localidade e, também, acompanhei as integrantes em demais eventos nos quais minhas interlocutoras participaram. Ao acompanhar o dia-a-dia da Associação, esta dissertação evidenciou diferentes níveis de atuação e de percepção da política neste espaço, articuladas com elementos que se interseccionam no ativismo dessas mulheres. / This research is part of a series of studies on women activists from popular classes. From a dialogue with political anthropology and black feminism, especially from the intersectional perspective, this master thesis aims to analyze how a group of black women understands their practices in a community association located in Morro da Polícia, in a rough area of Porto Alegre. Based on an ethnographic approach, I followed the daily practices of the members of the Association, especially Rosa, between July and September 2018, totaling three months of field survey. In this period I followed events organized by the Association in the locality and also accompanied the members in other events where my interlocutors participated. In accompanying the daily routine in the Association, this thesis evidenced different levels of action and policy perception in this space, articulated with elements that intersect in the activism of these women.
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A cidade das mulheres feministas: uma cartografia de Goiânia em perspectiva interseccional e da diferença / The city of women feminist: a cartography of Goiânia in intersectional and difference perspectivesMachado, Talita Cabral 02 December 2016 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-01-16T10:33:17Z
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Previous issue date: 2016-12-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This research deals with appropriations of the urban space of Goiânia, GO, by women who take or took part in local feminist groups or movements. The work aims at understanding different processes of appropriation, production and qualification of urban spaces by women militants, whether black or white, lesbian, heterosexual or bisexual, young or old, scholastic or not, dwelling in the suburbs or not, and from several social classes. The chosen methodology makes use of feminist leadership narratives, by means of semi-structured interviews and participatory mapping techniques. The theoretical assumptions are based on readings about intersectionality, difference and Feminist Geography. It was noted that, in spite of the fear of being on the streets, the women occupy this space collectively through different actions. The feminist activity on these places happens based on their experiences between them, by which they constitute themselves as feminists and, at the same time, shaping various feminisms. Amid a number of limitations, in a relation with and between the spaces of the city, the women create and recreate them. There is a constitution of a mosaic of spacial representations, achieved by mapping the spacializations noted in the narratives, such as the headquarters of the entities, places of occupation, leisure, meeting, demonstration, and of the trajectory of militancy itself. This mosaic is a means of noting and raising issues related to gender, race, class and sexuality. The different identities of feminists and of the groups that they take part on are reflected in the localization and in the ways of site occupation. For instance, the lesbian women are the ones that occupy the most of places located in the city center for militant leisure, and the black feminists are the ones who appropriate peripheral sites. We noted that women, when occupying and performing actions in the urban space, take into account the logic of organization of the city in politic-administrative regions, as well as the differentiations between center and suburbs. The ways of feminist occupations are different in each region of Goiânia. The mapping allowed us to make their interventions stand out, each on its own expression in the city. Lastly, it is possible to think about an intersectional approach and the difference of space to understand, by means of their collective actions, that women intervene in various ways on the process of urban framing. / Este estudo trata das apropriações do espaço urbano de Goiânia (GO), realizadas pelas mulheres que participam ou participaram de grupos dos movimentos feministas locais. O objetivo é compreender diferentes processos de apropriação, produção e qualificação do espaço da cidade realizados por militantes negras, brancas, lésbicas, heterossexuais, bissexuais, com diferentes idades, acadêmicas ou não, residentes em periferias distantes ou não e de diversas classes sociais. A metodologia adotada utiliza-se das narrativas de lideranças feministas, por meio de entrevistas semiestruturadas e das técnicas de mapeamento participativo. Os pressupostos teóricos são baseados em leituras sobre interseccionalidade, diferença e da Geografia Feminista. Observamos que apesar do sentimento de medo ao estarem nas ruas, as mulheres ocupam coletivamente esse espaço, através de diversas ações. As ações feministas nos lugares acontecem a partir da vivência entre as mulheres, onde elas se constroem como feministas e constroem, ao mesmo tempo, os feminismos. Em meio a uma série de limitações, numa relação com e entre os lugares da cidade, as mulheres os criam e recriam. Através do mapeamento das espacializações presentes nas narrativas, como as sedes das entidades, os locais de ocupação, lazer, encontros e manifestações, das trajetórias das militantes etc. há a constituição de um mosaico de representações espaciais. Diante dele, as questões e diferenças de gênero, raciais, de classe e da sexualidade são percebidas e levantadas. As diferentes identidades das feministas e dos grupos os quais elas participam se refletem na localização e nas formas de ocupação dos lugares. Por exemplo, as mulheres lésbicas são as que mais se apropriam, para o lazer militante, de lugares localizados na região central e no período da noite e as feministas negras são as que mais se apropriam de lugares mais periféricos. Notamos que as mulheres ao ocuparem e construírem ações no espaço urbano, levam em conta as lógicas de organização da cidade em regiões político-administrativas, assim como as diferenciações entre “centro” e “periferia”. As formas de ocupações feministas são diferenciadas de acordo com cada região de Goiânia. A construção dos mapas possibilitou dar visibilidade às intervenções realizadas pelas mulheres em suas diferentes expressões na cidade. Por fim, é possível pensar uma abordagem interseccional e da diferença do espaço e entender, por meio de suas ações coletivas, que as mulheres intervêm de diferentes formas no processo de construção do urbano.
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[en] INVISIBLE WOMEN: AN ANALYSIS OF THE INFLUENCE OF GENDER STEREOTYPES ON INCARCERATED WOMEN S LIFE / [pt] MULHERES INVISÍVEIS: UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DOS ESTEREÓTIPOS DE GÊNERO NA VIDA DE MULHERES ENCARCERADASDEBORA CHESKYS 14 September 2018 (has links)
[pt] Estereótipos são generalizações sobre atributos, características e comportamentos possuídos por um grupo. Embora se possa reconhecer a sua utilidade na praticidade da vida social, eles podem gerar distorções da realidade e consequentemente ocasionar prejuízos, quando, ao não considerar as
especificidades de determinadas pessoas ou grupos, age para lhes negar direitos. Em uma sociedade patriarcal em que as imagens de mulher foram construídas de forma relacional ao homem, os estereótipos de gênero contribuem para a criação e para o reforço de hierarquias de gênero que operam em detrimento das mulheres. No caso das mulheres encarceradas brasileiras, é possível enxergar a forma como
os estereótipos agem para criminalizá-las duplamente observando as condições de encarceramento a que estão submetidas. A realidade das presidiárias demonstra que o estereótipo da mulher como frágil e passiva, quando rompido, gera uma reprovação social maior, de modo que sua criminalidade parece ser mais grave que a do homem. Há dois aspectos que devem necessariamente ser levados em consideração no estudo do encarceramento feminino: a custódia da mulher anterior ao sistema penal, materializada por uma política de controle informal posta em prática pela família; e a interseção entre os múltiplos focos de discriminação que sofre a mulher presa. Se o direito é certamente uma instituição através da qual os estereótipos de gênero são reproduzidos, este trabalho pretende questionar em que medida ele pode também ser um instrumento de luta por igualdade, reconhecendo a urgência na construção e valorização de criminologias feministas aptas a transformar as práticas de gênero que vem impedindo a mulher
presa de receber tratamento adequado. / [en] Stereotypes are generalizations about attributes, traits and behaviors which belong to a group. Although it is accepted their usefulness in practical social life, they can create distortions and consequently lead to damage when, on failing to consider the specificities of certain persons or groups, support the denial of their rights. In a patriarchal society where woman was constructed in relation to men, gender stereotypes contribute to create and reinforce gender hierarchies that operate against women. In the case of Brazilian women prisoners, we can see how stereotypes act to criminalize them twice by observing the prisons conditions to which they are subjected. The reality of prisoners shows that the stereotype of women as weak and passive when broken generates greater social disapproval, so their criminality seems to be more severe than that of men. There are two aspects that must necessarily be regarded in the study of women s imprisonment: women s custody prior to the penal system, embodied by a policy of informal control implemented by the family, and the intersection between the multiple focuses of discrimination that women in prison suffer. Being Law an institution where gender stereotypes are reproduced, this work aims at questioning to what extent it can be an instrument of struggle for equality, recognizing the urgency in
building and enhancing some feminist criminology that can transform the practices of gender that have prevented incarcerated woman to receive adequate treatment.
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Migração e trabalho doméstico: trajetórias laborais de mulheres latino-americanas na Espanha / Migración y trabajo doméstico: trayectorias laborales de mujeres latinoamericanas en EspañaRodrigues, Thaysa Andréia de Miranda 21 August 2018 (has links)
Submitted by Ana Caroline Costa (ana_caroline212@hotmail.com) on 2018-11-27T18:37:26Z
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Previous issue date: 2018-08-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Esta disertación tiene como objetivo analizar las trayectorias laborales de mujeres migrantes
latinoamericanas que viven en España y que trabajan o que ya han trabajado como
domésticas y cuidadoras. Partimos del supuesto de que la intersección entre el género, la
raza, la etnia y la clase social ocasionan la segregación de las mujeres migrantes en este
sector del mercado de trabajo español. Durante las últimas décadas ha ocurrido un
incremento de las migraciones de mujeres latinoamericanas hacia España, un fenómeno que responde a la división sexual e internacional del trabajo, donde los países del Norte demandan mano de obra femenina migrante de los países del Sur global para realizar los trabajos de reproducción que su población no está dispuesta a realizar. Como resultado de la división sexual del trabajo y de las desigualdades de género presentes en ambas sociedades – de origen y de destino – las mujeres son las principales encargadas por el trabajo doméstico y de cuidado, de manera que la mayoría de las migrantes son madres que dejan a sus hijos bajo el cuidado de otras mujeres en sus países de origen. Así, la migración supone enfrentar trabajos precarizados y mal pagos, lo que a su vez contribuye para que las migrantes pasen largos periodos de tiempo separadas de sus familias. Consecuentemente, la maternidad y el cuidado para con aquellos que se quedan pasa a ser ejercidos desde lejos, mediante la comunicación diaria por el teléfono y por internet y también a través del envío de remesas. Las dificultades económicas enfrentadas por su grupo familiar, la responsabilidad por el cuidado de los hijos y la busca por su autonomía individual constituyen, por lo tanto, los principales motivos de su migración. / This dissertation aims to analyze the labor trajectories of Latin American migrant women living in Spain who work or have already worked as domestic and caregivers. We start from the assumption that the intersection between gender, race, ethnicity and social class provokes the segregation of migrant women in the Spanish labor market. During the last decades there has been an increase in the Latin American female migration to Spain, a phenomenon that responds to the sexual and international division of labor, where the countries of the North demand migrant female workers from the countries of the global South to carry out the reproduction works that its population is not willing to perform. Because of the sexual division of labor and the gender inequalities present in both societies – of origin and destination – women are the main responsible for domestic work and care, so most of these migrants are mothers who leave their children under the care of other women in their countries of origin. Thus, migration means facing precarious jobs and poor payments, which in turn makes they spend long periods separated from their families. Consequently, there is the emergence of a new type of motherhood exercised at distance, through daily communication by telephone and online, and through the sending of remittances. The economic difficulties faced by their family group, their responsibility for the children’s care and the search for their individual autonomy are, therefore, the main reasons for their migration. / Esta dissertação tem como objetivo analisar as trajetórias laborais de mulheres migrantes de origem latino-americana que vivem na Espanha e que trabalham ou já trabalharam como domésticas e cuidadoras. Partimos do pressuposto de que a intersecção entre o gênero, a raça, a etnia e a classe social dá lugar à segregação das trabalhadoras migrantes neste setor do mercado laboral. Durante as últimas décadas, ocorreu um aumento das migrações de mulheres latino-americanas para a Espanha, um fenômeno que responde à divisão sexual e internacional do trabalho, onde os países do Norte demandam mão de obra feminina e migrante dos países do Sul global para realizar os trabalhos de reprodução que sua população não está disposta a realizar. Como resultado da divisão sexual do trabalho e das desigualdades de gênero presentes em ambas as sociedades – de origem e de destino – as mulheres são as principais encarregadas pelo trabalho doméstico e de cuidado, de maneira que a maioria das migrantes são mães que deixam seus filhos sob o cuidado de outras mulheres em seus países de origem. Nesse sentido, a migração supõe enfrentar trabalhos precários e com baixos salários, o que contribui para que as migrantes passem longos períodos de tempo separadas de suas famílias. Diante disto, a maternidade e o cuidado para com aqueles que ficam passam a ser exercidos à distância, mediante a comunicação diária pelo telefone ou internet e também através do envio de remessas. As dificuldades econômicas enfrentadas pelo seu grupo familiar, a responsabilidade pelo cuidado dos filhos e a busca pela autonomia individual constituem, portanto, os principais motivos de sua migração.
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Geo-grafias insurgentes: corpo e espaço nos romances Ponciá Vicêncio e Becos da memória de Conceição Evaristo / Insurgent geo-graphs: body and space in the novels Ponciá Vicêncio and Becos of the memory of Conceição EvaristoQueiroz, Ana Maria Martins 29 March 2017 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2017-06-29T19:02:43Z
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Previous issue date: 2017-03-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The current context of geographic science can be understood as a period marked by transformations in the way of understanding the socio-spatial dynamics, which has headed this science to go to a variety of themes as difference, gender, race and sexuality. In this sense, geographers try to cover the multiplicity of sense that can be attributed to space. Before this reconfiguration, the geographic knowledge has been permeated, therefore, by issues that are linked to intersection between body and space. Therefore, I searched in the dialogue between Geography and black literature, elements that could make possible to comprehend the multiple spatialities. This way, this thesis is based on the hypothesis that the literary narratives by Conceição Evaristo, a black writer woman, are marked by the relationship between body and space. I constructed the analysis based on the novels Ponciá Vicêncio (2003) and Becos da Memória (2006) by the referred author, which defines her narratives as escrevivência (“write-living”). For her, her writing is marked, greatly, by her socio-spatial trajectory and by her memories, which permits her to create and write from her experiences as a black woman. The novels analyzed have significant inscriptions of intersectionality, once the characters’ stories are constituted, in a significant part, by the relationship between gender, race and space. This way, they made possible to me to stablish an intersectional analysis whereby I understood that the spatialities of black women are constituted, also, by their bodies. These bodies have the possibilities and the limits these people find in their everyday lives, demarcating which spaces are forbidden and the ones that are possible to be occupied. To develop this research, I made use of Discourse Analysis (DA) as methodology, in a way to identify the discursive memories, formations and ruptures found in the narratives. Beyond that methodological procedure, I searched to find the spatial inscriptions that make relation with the body through the survey of terms and expressions that could indicate the intersection between these aspects. This way, I identified how the intersectionality is constituted in these novels among the mentioned categories. / O atual contexto da ciência geográfica pode ser entendido como um período marcado por transformações na maneira de compreender as dinâmicas socioespaciais, o que tem direcionado essa ciência a se enveredar por temáticas diversas, como a diferença, gênero, raça e sexualidade. Nesse sentido, geógrafas/os procuram abarcar a multiplicidade de sentidos que podem ser atribuídas ao espaço. Diante dessa reconfiguração, o conhecimento geográfico tem sido permeado portanto, por questões que são atreladas à intersecção entre corpo e espaço. Para tanto, procurei, no diálogo entre a geografia e a literatura negra, elementos que possibilitassem compreender as múltiplas espacialidades. Dessa maneira, esta tese se fundamentou na hipótese de que as narrativas literárias de Conceição Evaristo, uma escritora negra, são marcadas pela relação entre corpo e espaço. Construí as análises com base nos romances Ponciá Vicêncio (2003) e Becos da memória (2006) da referida autora que define suas narrativas como escrevivência. Para ela, a sua escrita está marcada, em grande parte, por sua trajetória socioespacial e por suas memórias, o que lhe permite criar e escrever a partir de suas vivências e experiências enquanto mulher negra. Os romances analisados possuem significativas inscrições de interseccionalidade, uma vez que as histórias das personagens são constituídas, em parte significativa, pela relação entre gênero, raça e espaço. Eles me possibilitaram, desse modo, estabelecer uma análise interseccional, por meio da qual compreendi que as espacialidades das mulheres negras são constituídas, também, por seus corpos. Estes têm as possibilidades e os limites que esses sujeitos encontram em seu cotidiano, demarcando quais espaços são interditos e quais são possíveis de se ocupar. Para desenvolver esta pesquisa, utilizei a análise do discurso (AD) como metodologia, de maneira a identificar as memórias, formações e rupturas discursivas presentes nas narrativas. Além desse procedimento metodológico, busquei localizar as inscrições espaciais que se relacionam com o corpo através do levantamento de termos e expressões que indicassem a intersecção entre esses aspectos. Dessa maneira, identifiquei como é constituída a interseccionalidade nesses romances entre as categorias referidas.
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[en] CROSSED LIFE PATHWAYS: AN INTERSECTIONAL ANALYSIS FOR THE PROTECTION OF GIRLS IN THE JUVENILE JUSTICE SYSTEM / [pt] TRAJETÓRIAS ATRAVESSADAS: UMA ANÁLISE INTERSECCIONAL PARA A PROTEÇÃO DAS MENINAS ADOLESCENTES EM CUMPRIMENTO DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVASCORINNE SCIORTINO 09 May 2022 (has links)
[pt] O presente trabalho consiste na análise da condição de invisibilidade
interseccional das meninas adolescentes que estão em situação de conflito com a
lei, em especial aquelas cumprindo a medida socioeducativa de internação. Estudos
que investigam as trajetórias das adolescentes internadas oferecem insumos para
uma melhor compreensão do percurso de violação de direitos e de violência,
colocando em primeiro plano a experiência das meninas e sua relação com o sistema
de justiça juvenil. Utilizando-se da lente da interseccionalidade, são ressaltadas as
relações entre as opressões vivenciadas pelas meninas em razão da idade, do gênero,
da classe e da raça. A partir da aproximação dos argumentos da teoria da
interseccionalidade e da sociologia da infância, pretende-se defender o
reconhecimento da idade como um marcador social da diferença. Por fim, com base
na apreciação de políticas públicas direcionadas às mulheres em situação de prisão
e aos adolescentes meninos no sistema socioeducativo, pretende-se destacar a
ausência de iniciativas direcionadas às meninas e indicar potenciais caminhos para
a sua proteção. / [en] The dissertation consists on the analysis of the condition of intersectional
invisibility of the girls in conflict with the law, particularly those who are deprived
of their liberty. Studies that investigate the imprisoned girls lives offer inputs for a
better comprehension on how they face the violation of rights and violence,
focusing on their experience and interface with the juvenile justice system.
Applying an intersectional lens, the correlation between the oppressions
experienced by the girls due to their age, gender, class and race are highlighted. The
acknowledgment of age as a social marker of difference is advocated having as a
basis the approach between the intersectionality theory and the childhood sociology
studies. Lastly, the analysis of the public policies aimed to women in prison and to
boys in conflict with the law outlines the absence of initiatives targeted at girls and
indicates possible paths for their protection.
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[en] DIGNITARY TORTS IN BRAZILIAN LABOR REFORM: AN INTERSECTIONAL ANALYSIS / [pt] LESÕES EXTRAPATRIMONIAIS NA REFORMA TRABALHISTA: UMA ANÁLISE INTERSECCIONALMARCOS ARAGAO COUTO DE OLIVEIRA 26 September 2019 (has links)
[pt] A legalização dos procedimentos de terceirização irrestrita (Lei. 13.429/17) e da reforma trabalhista (Lei. 13.467/07) representam um contexto de crise e reorganização do direito do trabalho no Brasil. Essa dissertação tem como objetivo questionar as bases do contrato de trabalho, centralizando o corpo das pessoas que trabalham como ponto fundamental para a discussão. Tratarei de críticas ao direito do trabalho, procurando como a própria construção abstrata e universal de seus sujeitos e objeto podem ter contribuído para essa crise. Mobilizando correntes interseccionais e decoloniais, argumentarei como os sistemas de dominação do capitalismo, colonialidade, heteropatriarcado e racismo operam nas diversas discriminações no mercado de trabalho. Para isso, analisarei diretamente o texto da reforma trabalhista, mais especificamente o seu Título II-A / Do dano extrapatrimonial, que simboliza a positivação de discriminações no direito brasileiro, relacionada principalmente às reparações dos danos extrapatrimoniais, agora vinculados ao último salário da vítima. / [en] The legalization of unrestricted outsourcing procedures (Law 13.429/17) and the labor reform (Law 13467/07) represent a context of crisis and reorganization of labor law in Brazil. This dissertation aims to question the basis of the labor contract, centralizing the body of the people who work as a fundamental point for the discussion. I will deal with criticisms of labor law, looking at how the very abstract and universal construction of their subjects and objects may have contributed to this crisis. By mobilizing intersectional and decolonial currents, I will argue how the systems of domination of capitalism, coloniality, heteropatriarchy, and racism operate in the various forms of discrimination in the labor market. For this purpose, I will directly analyze the text of the labor reform, specifically its Title II-A / Dignitary Torts, which symbolizes the discrimination
by positive law in Brazilian law, related mainly to reparations for dignitary torts, now linked to the last salary of the victim.
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[pt] CONFLITO TRABALHO-FAMÍLIA E INTERSECCIONALIDADE: EXPERIÊNCIAS ARTICULADAS DE MULHERES EM CIRCUITOS DE CUIDADO INFANTIL / [en] WORK-FAMILY CONFLICT AND INTERSECTIONALITY: ARTICULATED EXPERIENCES OF WOMEN IN CHILD CARE CIRCUITSPAULA FURTADO H DE Q MONTEIRO 03 October 2024 (has links)
[pt] Esta tese teve como objetivo compreender, por meio de uma análise de
narrativa temática interseccional, as experiências de conciliação trabalho-família
das diferentes mulheres que compõem circuitos de cuidado infantil. Para atingir
esse objetivo, foram realizadas entrevistas com quatro mulheres que realizam a
atividade de cuidado em domicílio, de forma remunerada ou não, a crianças de 0 a
6 anos de idade e que fazem parte dos diferentes elos de um circuito de cuidado.
Para análise dos depoimentos recolhidos, foi utilizado o método análise de narrativa
temática reflexiva, proposto por Braun e Clarke (2022), junto a um modelo analítico
de narrativa interseccional, sugerido pela autora deste estudo. Os resultados
encontrados foram apresentados em três grandes temas: 1) Peculiaridades
Individuais Inseridas em Conjunturas Sociais de Opressão; 2) Configurações e
Estratégias em um Circuito de Cuidado; e 3) Conflito Trabalho-Família e
Interseccionalidade no Trabalho de Cuidado. Diante da análise de um perfil de
entrevistadas heterogêneo, inicialmente, as peculiaridades individuais de cada uma
foram apresentadas, e colaboraram para dar visibilidade ao contexto social, que foi
pano de fundo para a análise dos outros grandes temas. Em seguida, a análise das
configurações do circuito de cuidado (Guimarães, 2020) pesquisado demonstrou o
entrelaçamento das diferentes interações que constituem a estrutura de cuidado
infantil - destacando quem realiza a atividade de cuidado, qual significado atribui
ao trabalho, qual o tipo de relação social é estipulado para realização do trabalho
(mercantil ou não mercantil) e qual o modo de retribuição (monetária ou não) está
envolvida nessa relação. Foi identificado que as diferentes relações sociais que são
tecidas na organização do cuidado infantil garantem que mulheres que são mães e
que trabalham fora conciliem as suas demandas de cuidado e profissionais. Nesse
sentido, constatou-se que dependente do trabalho de cuidado não é só a criança que
é cuidada, mas também quem depende do trabalho de cuidado executado por outras
pessoas para trabalhar. Além disso, este estudo ratifica que são as mulheres negras
e pobres que realizam a maior parte do trabalho de cuidado no Brasil. Em relação
aos resultados do terceiro grande tema, Conflito Trabalho-Família e
Interseccionalidade no Trabalho de Cuidado, foram demonstrados os motivos
individuais que levam as entrevistadas a vivenciar o conflito trabalho-família, que
foram agrupados em três temas: 1) O Acúmulo de Atividades e o Sentimento de
Culpa; 2) Barreiras da Vida Familiar; e 3) Obstáculos Ligados ao Trabalho
Remunerado. Esses temas surgiram com base na leitura prévia sobre o assunto, mas
dois subtemas foram desvelados à posteriori. São eles: 1) Afetos e Desafetos com
a Trabalhadora de Cuidado Remunerado, que destacou os conflitos vivenciados
pela patroa em relação a trabalhadora de cuidado profissional, que impactam a sua
vida profissional; e 2) Os des(Acordos) e os Efeitos do Trabalho Informal,
referindo-se aos conflitos experimentados pela trabalhadora doméstica que afetam
a sua vida familiar e demonstram a falta de valorização e reconhecimento desse
ofício. A análise de narrativas temática interseccional permitiu identificar, de forma
relacional, as diferentes relações de poder que estão presentes em um circuito de
cuidado, que moldam a forma como as mulheres diversas que o compõem
equilibram as demandas do trabalho e da família. Desta maneira, constatou-se que
o patriarcado, o racismo e a desigualdade econômica são fatores interligados que
privilegiam determinados grupos em detrimento de outros e mantém viva a
exploração das trabalhadoras de cuidado (remuneradas ou não). Desvelar esta
complexa relação que se estabelece de forma invisível aos que olham, mas é
presente aos que a experimentam, as possíveis causas da criação e manutenção das
desigualdades sociais são destacadas e se torna possível iniciar um processo de
justiça social. Nesse sentido, o presente estudo buscou contribuir : 1) para as
organizações, relações de trabalho e estudos de gênero, ao analisar as experiências
das diferentes mulheres que realizam atividades de cuidado no seu cotidiano, as
relações sociais as quais se envolvem e que as permitem se engajar no mercado de
trabalho, os fatores geradores do conflito trabalho-família vivenciado por elas e que
impactam o bom desempenho organizacional e, diante disso, criticar a lógica
patriarcal dominante responsável pela manutenção da divisão sexual do trabalho; e
2) para a sociedade, com um maior entendimento acerca das experiências desiguais
vivenciadas por essas mulheres, provocando uma conscientização acerca do papel
das relações individuais, organizacionais e do Estado na organização do cuidado e
sua incidência na apropriação do tempo de trabalho e energia das mulheres. Por
fim, o estudo buscou explicitar a necessária disponibilização de serviços públicos,
tais como: creches públicas, proteção social e acesso à previdência às donas de casa,
e garantia de direitos que impeçam a exploração do trabalho doméstico e de
cuidado. / [en] This thesis aimed to understand, through an intersectional thematic narrative analysis, the experiences of work-family reconciliation of the different women who make up child care circuits. To achieve this objective, interviews were carried out with four women who provide home care, paid or unpaid, to children aged 0 to 6 years old and who are part of the different links of a care circuit. To analyze the statements collected, the reflective thematic narrative analysis method, proposed by Braun and Clarke (2022), was used, along with an analytical model of intersectional narrative, suggested by the author of this study. The results found were presented in three major themes: 1) Individual Peculiarities Inserted in Social Conjunctures of Oppression; 2) Configurations and Strategies in a Care Circuit; and 3) Work-Family Conflict and Intersectionality in Care Work. Faced with the analysis of a heterogeneous profile of interviewees, initially, the individual peculiarities of each one were presented, and they collaborated to give visibility to the social context, which was the backdrop for the analysis of the other major themes. Next, the analysis of the configurations of the care circuit (Guimarães, 2020) researched demonstrated the intertwining of the different interactions that constitute the child care structure - highlighting who carries out the care activity, what meaning they attribute to work, what type of relationship social is stipulated for carrying out the work (commercial or non-commercial) and what form of retribution (monetary or not) is involved in this relationship. It was identified that the different social relationships that are woven into the organization of child care ensure that women who are mothers and who work outside the home can reconcile their care and professional demands. In this sense, it was found that dependent on care work is not only the child who is cared for, but also those who depend on care work carried out by other people to work. Furthermore, this study confirms that it is poor black women who carry out the majority of care work in Brazil. In relation to the results of the third major theme, Work-Family Conflict and Intersectionality in Care Work, the individual reasons that lead interviewees to experience work-family conflict were demonstrated, which were grouped into three themes: 1) The Accumulation of Activities and the Feeling of Guilt; 2) Barriers to Family Life; and 3) Obstacles Linked to Paid Work. These themes emerged based on previous reading on the subject, but two subthemes were revealed afterwards. They are: 1) Affections and Disaffections with the Paid Care Worker, which highlighted the conflicts experienced by the employer in relation to the professional care worker, which impact her professional life; and 2) Disagreements and the Effects of Informal Work, referring to the conflicts experienced by domestic workers that affect their family life and demonstrate the lack of appreciation and recognition of this job. The analysis of intersectional thematic narratives allowed us to identify, in a relational way, the different power relations that are present in a care circuit, which shape the way in which the diverse women who make up it balance the demands of work and family. In this way, it was found that patriarchy, racism and economic inequality are interconnected factors that privilege certain groups to the detriment of others and keep the exploitation of care workers (paid or unpaid) alive. By unveiling this complex relationship that is established invisibly to those who look, but is present to those who experience it, the possible causes of the creation and maintenance of social inequalities are highlighted and it becomes possible to initiate a process of social justice. In this sense, the present study sought to contribute: 1) to organizations, work relations and gender studies, by analyzing the experiences of different women who carry out care activities in their daily lives, the social relationships in which they engage and that allow them to engage in the labor market, the factors that generate the work-family conflict experienced by them and that impact good organizational performance and, in light of this, criticize the dominant patriarchal logic responsible for maintaining the sexual division of labor; and 2) for society, with a greater understanding of the unequal experiences lived by these women, raising awareness about the role of individual, organizational and State relationships in the organization of care and their impact on the appropriation of work time and energy of women. women. Finally, the study sought to clarify the necessary provision of public services, such as: public daycare centers, social protection and access to social security for housewives, and guaranteeing rights that prevent the exploitation of domestic and care work.
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Revista ?frica e Africanidades: educa??o antirracista na perspectiva de docentes da educa??o b?sicaSANTOS, N?gila Oliveira dos 23 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-23 / The present study aims to discuss the production of Basic Education teachers in the journal Revista ?frica e Africanidades from 2008 to 2016. In particular, it approaches anti-racist, intercultural and decolonial education with focus on the challenges and potentials of the enforcement of law 10.639/2003. We claim that the contents of the journal represent an important source of information and dissemination of African and Afro-Brazilian themes enhanced by an editorial policy of valorization of the participation of Basic Education teachers as producers of knowledge undermined by universities due to a remnant of colonialism. The use of describers and categorization supports the analyses of the teachers? production. The findings shows that the deconstruction of the myth of racial democracy in Brazil, the criticism and theoretical-practical potentials of fighting epistemic racism inside the school environment, the fragilities of the public power to enforce law 10.639/2003, the valorization of aesthetics and the resignification of black corporeality and religious intolerance are recurring themes of Basic Education teachers. It is also worth pointing out that under their perspective, the reconstruction of identity and the acknowledge of black values and knowledges pervade the acceptance of social and cultural movements in pedagogic construction. / O presente estudo tem por objetivo analisar a produ??o dos docentes da Educa??o B?sica, publicada na Revista ?frica e Africanidades, no per?odo de 2008 e 2016, no que se refere a uma perspectiva de educa??o antirracista, intercultural e decolonial sobre hist?ria e cultura africana e afro-brasileira destacando os desafios e possibilidades de aplica??o da lei 10.639/2003. Parte da hip?tese de que o conte?do da Revista ?frica e Africanidades se apresenta enquanto uma importante fonte de informa??o e divulga??o sobre as tem?ticas africanas e afro-brasileiras, fato este potencializado por uma pol?tica editorial de valoriza??o da participa??o de docentes da Educa??o B?sica compreendidos enquanto produtores de um conhecimento invisibilizado pelas universidades em raz?o dos resqu?cios da colonialidade. O uso de descritores e categoriza??o nortearam a an?lise das produ??es docentes. A pesquisa revelou que a desconstru??o do mito da democracia racial no Brasil, cr?ticas e as possibilidades te?rico-pr?ticas de supera??o do racismo epist?mico no interior do espa?o escolar, as fragilidades do poder p?blico na aplica??o da lei 10.639/2003, a valoriza??o da est?tica e a ressignifica??o da corporeidade negra, a intoler?ncia religiosa s?o temas recorrentes na abordagem dos docentes da Educa??o B?sica. Cabe ainda destacar que na perspectiva dos docentes a reconstru??o da identidade e o reconhecimento dos valores e saberes negros perpassam pela acolhida dos movimentos sociais e culturais na constru??o pedag?gica.
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[pt] (IN)JUSTIÇA CLIMÁTICA E MULHERES: UM OLHAR INTERSECCIONAL / [en] CLIMATE (IN)JUSTICE AND WOMEN: AN INTERSECTIONAL VIEWLETICIA MARIA REGO TEIXEIRA LIMA 24 May 2022 (has links)
[pt] A Dissertação de Mestrado (In)Justiça Climática e Mulheres: Um olhar
interseccional se propõe a identificar se as razões pelas quais as mulheres são mais
vulneráveis e sofrem com maior intensidade os impactos da crise climática têm a influência
do gênero como mais um eixo de discriminação e marginalização. Para tanto, apresentamos
o Antropoceno, nova época geológica na qual o ser humano é comparado a uma força
geológica capaz de alterar o clima e a biosfera, como panorama de fundo para compreensão
da crise climática, além de apresentar e discutir o histórico e as características desta. Em
seguida, analisamos o conceito ainda novo de Justiça Climática, apresentando seu histórico
e inspiração nos movimentos de Justiça Ambiental. Apresentamos a conceituação da
Justiça Climática e questões ligadas à responsabilidade histórica entre países do norte e sul
globais, além da distribuição desigual de ônus e bônus climáticos entre países, comunidades
e até mesmo pessoas, como é o caso específico das mulheres. Ao final, abordamos o
conceito da Interseccionalidade, oriundo do feminismo negro norte-americano, como
ferramenta analítica que permite compreender as questões específicas das mulheres em
diferentes cruzamentos identitários. A crise climática e os movimentos de Justiça Climática
são analisados para que se compreenda as vulnerabilidades específicas do gênero feminino,
com o olhar interseccional, e se investigue a existência da Interseccionalidade entre gênero
e mudanças climáticas a partir de fatores ambientais como pobreza, segurança alimentar,
educação, saúde etc. Pretende-se compreender, portanto, a relação entre gênero e mudanças
climáticas como mais um fator de opressão e marginalização das mulheres. / [en] The Master s Dissertation Climate (In)Justice and Women: An intersectional
View aims to identify whether the reasons why women are more vulnerable and suffer
more intensely from the impacts of the climate crisis have the influence of gender as another
layer of discrimination and marginalization. To this end, the Anthropocene is presented, a
new geological epoch in which the human being is compared to a geological force capable
of altering the climate and the biosphere, as a background for understanding the climate
crisis, in addition to presenting and discussing its history and the characteristics. Then, the
new concept of Climate Justice is analyzed, presenting its history and inspiration on the
Environmental Justice movements. It presents the conceptualization of Climate Justice and
issues related to historical responsibility between countries in the global north and south,
in addition to the uneven distribution of climate burdens and bonuses among countries,
communities and even people, as is the specific case of women. In the end, the concept of
Intersectionality, from North American black feminism, is approached as an analytical tool
that allows understanding the specific issues of women in different identity crossings. The
climate crisis and the Climate Justice movements are analyzed in order to understand the
specific vulnerabilities of the female gender, with an intersectional look, and to investigate
the existence of the intersection between gender and climate change from environmental
factors such as poverty, food security, education, health etc. It is intended, therefore, to
understand the relationship between gender and climate change as another factor of
oppression and marginalization of women.
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