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Le promeneur littéraire dans le romantisme français

Oliveira, Karina de [UNESP] 18 April 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:51Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-04-18Bitstream added on 2014-06-13T18:48:35Z : No. of bitstreams: 1 oliveira_k_me_arafcl.pdf: 625112 bytes, checksum: 0054b408ed37831ae2374d7cd91181ab (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / En 1782 paraissaient Les Rêveries du promeneur solitaire, de Jean-Jacques Rousseau – qui aurait alors 70 ans s’il n’était pas mort en 1778. L’oeuvre révélait un modèle de personnage littéraire qui n’était pas tout à fait nouveau, mais qui n’avait jamais jusque-là trouvé sa pleine expression : c’est la figure du promeneur, individu sensible, solitaire et (il vaut bien insister) errant. Dans les deux premiers chapitres de cette étude, on analyse de près ce modèle du promeneur rousseauiste, tout comme le contexte du Romantisme français qui lui a fait suite. Au Troisième Chapitre, on démontre que l’errance du promeneur ne se confond pas avec les parcours décrits dans des oeuvres de littérature de voyage, ni avec d’autres formes voisines d’écriture fondées sur le déplacement, caractérisées généralement, les unes comme les autres, par l’existence de quelque but précis que le héros doit accomplir. En outre, le promeneur semble un personnage assez distinct dans le contexte de la prose romantique française. Cette singularité même lui confère son importance et rend ce sujet digne d’une attention particulière. C’est bien l’objectif de cette recherche : connaître la figure du promeneur dans le Romantisme français, saisir les thèmes et les pensées qu’il mobilise, ainsi que le type d’écriture dont il se sert ; enfin, évaluer le retentissement du promeneur rousseauiste dans cette période. Pour cela, quelques auteurs et ouvrages représentatifs sont appréciés au Quatrième Chapitre, ayant en vue l’établissement de rapports comparatifs entre eux et Les rêveries de Rousseau. On trouve dans ce corpus : René (1802), de Chateaubriand ; les Lettres d’un voyageur (1838), de George Sand et les Promenades et souvenirs... (Résumé complet accès életronique cidessous) / Em 1782 era publicada a obra Les Rêveries du promeneur solitaire, de Jean-Jacques Rousseau – ele teria então 70 anos, não fosse sua morte em 1778. As Rêveries traziam um tipo de personagem literário que não era realmente inédito, mas que não havia encontrado ainda a sua plena expressão: trata-se da figura do promeneur (caminhante), indivíduo sensível, solitário e (é conveniente reforçar) errante. Nos dois primeiros capítulos do presente estudo, esse personagem de Rousseau é analisado de perto, assim como o contexto do Romantismo francês, que veio na sequência. Já no Terceiro Capítulo, demonstra-se que a errância do promeneur não se identifica com os percursos descritos nas narrativas de viagem, ou com outras formas de escrita fundadas no deslocamento pelo espaço – caracterizadas normalmente pela existência de algum objetivo específico que o herói teria a cumprir. Por este e outros motivos, o promeneur mostra-se um personagem bem distinto no contexto da prosa romântica francesa; e essa singularidade mesma atesta sua importância, tornando-o digno de uma atenção particular. Tal é o objetivo desta pesquisa, conhecer a figura do promeneur no Romantismo francês, observar quais são os temas e idéias que ele mobiliza, e também a forma literária de que ele se serve; enfim, avaliar a repercussão do promeneur rousseauniano no período em questão. Para isso, no Quarto Capítulo, alguns autores e obras representativos são analisados, com vistas ao estabelecimento de comparações com as Rêveries de Rousseau. Constam nesse corpus: René (1802), de Chateaubriand; Lettres d’un voyageur (1838), de George Sand e Promenades et souvenirs (1854), de Gérard de Nerval. Como principais apoios teóricos e críticos, são utilizados, dentre outros, o estudo de Laurent Turcot, Le Promeneur à Paris au XVIIIe siècle, e os textos reunidos...
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A literatura na língua do outro: Jacques Derrida e Abdelkebir Khatibi

Deângeli, Maria Angélica [UNESP] 07 May 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:38Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-05-07Bitstream added on 2014-06-13T20:07:07Z : No. of bitstreams: 1 deangeli_ma_dr_sjrp_parcial.pdf: 188783 bytes, checksum: 096bfb266d0eef774b2ede406bbb0f36 (MD5) Bitstreams deleted on 2015-06-25T13:00:55Z: deangeli_ma_dr_sjrp_parcial.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2015-06-25T13:03:19Z : No. of bitstreams: 1 000619041_20160530.pdf: 176167 bytes, checksum: 2c3f778c8ea51067baa077e77f01cfcc (MD5) Bitstreams deleted on 2016-05-30T11:37:05Z: 000619041_20160530.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2016-05-30T11:37:50Z : No. of bitstreams: 1 000619041.pdf: 810081 bytes, checksum: a0b3cf7f05b7feaac689ff019e1ff37d (MD5) / À l’heure actuelle, la notion d’identité et ses problématiques occupent une place définitivement légitimée dans plusieurs domaines de la connaissance scientifique, ainsi que dans le champ de la littérature. Celle-ci semble avoir été un lieu d’accueil privilégié pour les mouvements d’errance identitaire, et ce pour beaucoup d’écrivains: en effet, ils sont nombreux à avoir trouvé une place dans une langue autre, dans un pays autre, ce qui leur a permis de se forger aussi des identités autres. Quelques exemples: pour Samuel Beckett, Paul Celan, Elias Canetti, Franz Kafka, Georges Perec, Assia Djebar et pour bien d’autres encore, l’écriture a été le non-lieu d’un lieu, ou encore le lieu d’un non-lieu poétique. Dans l’écriture de tous ces écrivains, l’on constate une préoccupation récurrente, ressentie de façon plus ou moins directe: dans quelle langue écrire? L’objectif général de ce travail est de comprendre le statut, le sens et le rôle du langage dans des oeuvres écrites dans une langue qui n’est pas celle considérée maternelle. Pour ce faire, il se proposera d’analyser deux textes qui rendent problématique la définition de ce qu’est une langue non-maternelle dans une écriture littéraire: Amour Bilingue (1983/1992), d’Abdelkebir Khatibi, et Le monolinguisme de l’autre (1996), de Jacques Derrida. De façon plus spécifique, cette étude tentera de montrer comment, chez ces deux écrivains, la distinction entre le maternel et l’étranger se complexifie, ce qui entraîne des conséquences textuelles et rhétoriques distinctes, surtout quand les notions de «bi-langue», de «monolangue», de «langue de l’autre» et d’«idiome» se superposent à celle de «langue». À partir du geste d’amitié célébré entre le «franco-maghrébin» Derrida et le... (Résumé complet accès électronique ci - dessous) / As questões referentes à noção de identidade e à sua complexa problemática ocupam, no momento, um espaço definitivamente legitimado em vários ramos do conhecimento científico, assim como no campo da literatura. Esta parece ter sido um lugar de acolhida privilegiado para os movimentos de errância identitária, e isso para muitos escritores. De fato, inúmeros são aqueles que só puderam encontrar morada numa língua outra, num país outro, com identidades também outras. Podemos citar alguns exemplos: para Samuel Beckett, Paul Celan, Elias Canetti, Franz Kafka, Georges Perec, Edmond Jabès, Assia Djebar e muitos outros, a escritura constituiu o não-lugar de um lugar ou, ainda, o lugar de um não-lugar poético. Na obra de todos, constatamos uma preocupação recorrente que, direta ou indiretamente, pode se fazer sentir em suas escritas: em que língua escrever? Partindo desse questionamento e dos inúmeros problemas que dele se depreendem, o objetivo geral deste trabalho é o de compreender o estatuto, o sentido e o papel da linguagem em obras escritas em uma língua que não a língua considerada materna. Para tanto, o trabalho se propõe a analisar dois textos que problematizam a definição do que é essa língua não-materna na escrita literária, trata-se de: Amour Bilingue (1983/1992), de Abdelkebir Khatibi, e Le monolinguisme de l’autre (1996), de Jacques Derrida. De maneira mais especifica, ao abordar essa problemática clássica dos estudos literários, este trabalho pretende mostrar como, nesses dois autores, a distinção entre o materno e o estrangeiro se complica, com consequências textuais e retóricas distintas, sobretudo quando as noções de “bi-língua”, de “monolíngua”, de “língua do outro” e de “idioma” sobrepõem-se ao conceito de “língua”. Do gesto de amizade celebrado entre o franco-magrebino Derrida e o marroquino Khatibi...
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Contribuições da psicanálise de Freud e Lacan a uma Psicotherapia outra: a clínica do sujeito na saúde coletiva

Périco, Waldir [UNESP] 30 January 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-11-10T11:09:57Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-01-30Bitstream added on 2014-11-10T11:57:29Z : No. of bitstreams: 1 000781535_20160130.pdf: 425965 bytes, checksum: a1871ca845e83a3c501197a7406f3922 (MD5) Bitstreams deleted on 2015-04-13T18:26:27Z: 000781535_20160130.pdf,Bitstream added on 2015-04-13T18:27:07Z : No. of bitstreams: 1 000781535_20160130.pdf: 336765 bytes, checksum: 09aa088597765c0e58d3ce8779719534 (MD5) / Nosso objetivo principal foi pensar a clínica da Atenção Psicossocial à luz dos referenciais teórico-técnicos e ético-políticos psicanalítico e marxiano, considerando a análise paradigmática, postulada por Costa-Rosa, que define o Paradigma Psicossocial como um passo além da Reforma Psiquiátrica brasileira. A partir da práxis clínica e institucional, tentamos fundamentar uma modalidade de psicotherapia na qual a psicanálise do campo de Freud e Lacan é aplicada. Especificamos o enfoque desta reflexão no campo da Saúde Coletiva e na clínica do recalcamento (contexto das “neuroses”). Partimos do Dispositivo Intercessor, como um novo Modo de Produção de subjetividade e “conhecimento”. De natureza transdisciplinar, o Dispositivo Intercessor parte, principalmente, da psicanálise e do Materialismo Histórico – bem como de inspirações da Análise Institucional francesa e da Filosofia da Diferença – para definir dois momentos de produção radicalmente diferentes: o momento da práxis clínica junto aos “sujeitos do tratamento” e da práxis institucional junto ao “coletivo de trabalho”; e o momento da reflexão teórica, produzida a posteriori, sobre o processo de produção realizado no primeiro momento. Se Freud idealizou a possibilidade de inserção da psicanálise nas instituições públicas, nossas reflexões pretendem demonstrar que essa empreitada é tão possível quanto eticamente necessária. Para tal, recorremos também aos desdobramentos teórico-técnicos e éticos realizados por Lacan. Nessa perspectiva, consideramos que, se as psicoterapias em geral, partindo de “um cura” ativo, fazem enxertos de sentido imaginário-tautológico na tentativa de suturar a fenda aberta pela angústia, produzindo readaptação a favor do instituído social, uma psicotherapia Outra parte da orientação ética psicanalítica de suspensão do Saber-Poder-curar, tendo como ... / Our main objective was to reflect on the clinic of Psychosocial Care in the light of technical-theoretical as well as ethical-political psychoanalytic and Marxian references, considering the paradigmatic analysis, postulated by Costa-Rosa, who defines the Psychosocial Paradigm as a step beyond the Brazilian Psychiatric Reform. From a clinical and institutional praxis, we have attempted to found a modality of psicotherapy in which Freud and Lacan’s psychoanalysis is applied. We specify the focus of this reflection in the field of Collective Health and in the clinic of suppression (context of “neurosis”). We start from the Intercessor Device as a new Mode of Production of subjectivity and “knowledge”. Of transdisciplinary nature, the Intercessor Device originates mainly from psychoanalysis and Historical Materialism - as well as from inspirations of the french Institutional Analysis and Philosophy of Difference - to define two radically different moments of production: that of clinical praxis together with the “subjects of treatment” and of institutional praxis with the “collective of work”; and the moment of theoretical reflection, produced a posteriori, on the production process carried out along the first moment. If Freud envisioned the possibility of inclusion of psychoanalysis in public institutions, our reflections intend to demonstrate that this endeavor is both possible and ethically necessary. For such, we also resort to theoretical-technical and ethical unfoldings also carried out by Lacan. In this perspective, we consider that if psychotherapies in general, from an active “healer”, produce grafts of imaginary-tautological sense in trying to suture the slit opened up by anxiety, producing readaptation in favor of the socially-instituted, anOther psychotherapy sets itself out from the psychoanalytic ethical guidance of suspending Knowledge-Power-cure, having as effect the ...
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Kafka e a psicose : aproximações entre psicanálise e literatura

Ribeiro, Gustavo Fernandes 08 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2016. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-05-23T15:13:12Z No. of bitstreams: 1 2016_GustavoFernandesRibeiro.pdf: 1036556 bytes, checksum: 9bd8b638eae124209b4839c1113cb0de (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-05-23T15:13:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_GustavoFernandesRibeiro.pdf: 1036556 bytes, checksum: 9bd8b638eae124209b4839c1113cb0de (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-23T15:13:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_GustavoFernandesRibeiro.pdf: 1036556 bytes, checksum: 9bd8b638eae124209b4839c1113cb0de (MD5) Previous issue date: 2018-05-23 / O presente trabalho aproxima a literatura de Franz Kafka da teoria psicanalítica da psicose. A narrativa literária kafkiana é caracterizada pela influência do expressionismo e pela presença de elementos grotescos e absurdos, que se manifestam na forma realista com que o absurdo é descrito. Não obstante, o adjetivo “kafkiano” é empregado para designar uma situação estranha. Dado que a narrativa kafkiana é caracterizada pelo enlace entre o realismo e o absurdo, poderíamos aproximá-la da lógica de funcionamento das estruturas psicóticas? A metamorfose corporal de Gregor Samsa, protagonista de A Metamorfose (1912/2000), aproxima-se dos fenômenos corporais observados na esquizofrenia? A detenção e o processo de Josef K., protagonista de O Processo (1914/2000), podem ser observados à luz dos delírios de perseguição paranoica? Para responder estas questões, utiliza a abordagem psicanalítica, partindo das proposições teóricas estabelecidas inicialmente por S. Freud, posteriormente, aprimoradas por J. Lacan. Discute a literatura kafkiana em um recorte de sua obra: A Metamorfose (1912/2002) e O Processo (1914/2002). Inicialmente, discute a articulação entre psicanálise e literatura na instância significante da palavra. Em seguida, aborda a vida e obra de Franz Kafka, bem como os principais elementos que caracterizam sua narrativa. Identifica a transformação histórica do conceito e mecanismo de funcionamento da psicose, em Freud e Lacan. Apresenta elementos da trama kafkiana que apontam para a proximidade entre o grotesco kafkiano e os fenômenos observados na psicose, particularmente na esquizofrenia e na paranoia. Discute a semelhança entre a metamorfose de Gregor Samsa e os fenômenos corporais observados na esquizofrenia. Aborda a detenção e o processo de Josef K. em articulação com os delírios de perseguição observados na paranoia. Por fim, conclui que o grotesco kafkiano se aproxima da psicose sob a égide das interpenetrações entre o real e o absurdo. / This study approaches Franz Kafka's literature to psychoanalytic theory of psychosis. The Kafkaesque literary narrative is characterized by the influence of expressionism and the presence of grotesque and absurd elements, manifested in realistic way the absurd is described. Nevertheless, the "Kafkaesque" adjective is used to designate a strange situation. Since the Kafkaesque narrative is characterized by the link between realism and absurdity, could we approach it from the operating logic of psychotic structures? The body metamorphosis of Gregor Samsa, the protagonist of The Metamorphosis (1912/2000), approaches the body phenomena observed in schizophrenia? The arrest and the process of Josef K., the protagonist of The Trial (1914/2000), can be seen as delusions of paranoid persecution? To answer these questions, uses the psychoanalytic approach, based on the theoretical propositions initially established by S. Freud, subsequently enhanced by J. Lacan. Discusses the Kafkaesque literature in a sample of his work: The Metamorphosis (1912/2002) and The Trial (1914/2002). Initially, discusses the relationship between psychoanalysis and literature in significant instance of the word. Then addresses the life and work of Franz Kafka, as well as the main elements that characterize his narrative. Identifies the historical transformation of the concept and operation mechanism of psychosis in Freud and Lacan. It features elements of Kafkaesque plot related to the proximity between the Kafkaesque grotesque and the phenomena observed in psychosis, particularly in schizophrenia and paranoia. Discusses the similarity between Gregor Samsa's metamorphosis and body phenomena observed in schizophrenia. Discusses the arrest and the process of Josef K. in conjunction with delusions of persecution seen in paranoia. Finally, it concludes that the Kafkaesque grotesque approaches psychosis under the aegis of interpenetration between the real and the absurd.
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Diálogo inter-religioso : tensões e perspectivas na interpretação da instrução diálogo e anúncio à luz da proposta teológica de Jacques Dupuis

José Barbosa da Silva 23 September 2013 (has links)
Este trabalho de pesquisa tem como objetivo analisar os desafios e perspectivas do diálogo inter-religioso a partir das inovações propostas pelo Concílio Vaticano II, como também seus desdobramentos em vários documentos no período pós conciliar, particularmente na Instrução Diálogo e Anúncio. Ante a insuficiência da postura do Magistério eclesial na abordagem da questão, das controvérsias suscitadas nas diversas esferas da instituição eclesial, a teologia do pluralismo religioso de Jacques Dupuis poderá situar melhor o problema, ao propor que as religiões sejam incluídas no projeto salvífico de Deus para toda a humanidade, reconhecendoas como caminhos ordinários de salvação. A atitude da Igreja em relação às religiões não cristãs tem sido marcada pela ambiguidade, rompendo, assim, com as orientações pastorais emanadas do Concílio que exorta os cristãos a descobrir os valores positivos destas tradições religiosas. Neste sentido, a Declaração Dominus Iesus, abrirá uma verdadeira cruzada contra os teólogos adeptos do pluralismo, a fim de impedir o avanço deste novo paradigma para a teologia, favorecendo um discurso com tendências exclusivistas que não consegue dialogar com o mundo moderno, plural e secularizado.
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Deslocamento e alteridade em Volkswagen blues de Jacques Poulin

Rigolin, Cristiane Mafalda January 2007 (has links)
L’objet d’étude de ce mémoire est le roman Volkswagen Blues de l’écrivain Jacques Poulin, sous une perspective analytique à partir des théories et notions qui intéressent la littérature postmoderne du Québec, comme la déterritorialisation, les déplacements, le métissage racial, culturel et littéraire, l’intertextualité, l’altérité et la quête identitaire dans le contexte dans lequel l’oeuvre s’insère. Ce travail est constitué de trois chapitres. Dans le premier chapitre, nous présentons un paranoma historique, social et littéraire de la production fictionnelle du Québec des années 1960 aux années 1980 dans lequel nous mettons en évidence quelques événements produits dans cette société et présents dans la production littéraire qui passe à s’exprimer, dès cette période, surtout à travers les identités plurielles. Au deuxième chapitre, à la lumière de divers théoriciens québécois, nous présentons quelques figures liées au thème du voyage, telles que le déplacement et The American Dream, et nous apportons aussi des points qui concernent l’intertextualité utilisée dans le roman pour raconter l’Histoire de l’Amérique. Finalement, le troisième chapitre est consacré au thème de l’altérité, soulignant des hétérogénéités culturelles diverses par la figure du métis et de l’androgyne. Dans le but de présenter divers thèmes littéraires québécois de la contemporanéité, la recherche s’est appuyée sur des textes théoriques de différents auteurs critiques de la littérature et de la société du Québec et sur l’ouvrage fictionnel qui intègre le corpus du travail. Cela nous permettra d’apercevoir la diversité thématique présentée par la littérature québécoise réunie dans un seul roman. / Esta dissertação tem como objeto de estudo o romance Volkswagen Blues, do escritor quebequense Jacques Poulin, sob uma perspectiva analítica a partir das teorias e noções que são de interesse da literatura pós-moderna do Quebec, como o processo de desterritorialização, os deslocamentos, a mestiçagem racial, cultural e literária, a intertextualidade, a alteridade e a busca identitária no contexto histórico e cultural no qual essa obra se insere. Este trabalho é composto de três capítulos. No primeiro, apresentamos um panorama histórico, social e literário da produção ficcional do Quebec dos anos 1960 aos anos 1980, pelo qual colocamos em evidência alguns dos principais acontecimentos que ocorreram nessa sociedade e em sua produção literária, que passou a expressar-se, a partir desse período, privilegiando as identidades plurais em seu discurso. No segundo capítulo, à luz de diversos teóricos quebequenses, apresentamos algumas figuras relacionadas ao tema da viagem, tais como déplacement e The Americam Dream, além de trazer alguns pontos que envolvem a intertextualidade utilizada no romance para recontar a História da América. Por fim, o terceiro capítulo é consagrado ao tema da alteridade, enfatizando as diversas formas de heterogeneidade cultural pela figura do mestiço e do andrógino. Com o objetivo de apresentar os diversos temas literários quebequenses da contemporaneidade, a pesquisa fundamentou-se em textos teóricos e ensaísticos de diversos autores críticos da literatura e da sociedade do Quebec, além da obra ficcional que constitui o corpus do trabalho. Dessa forma, poderemos perceber a diversidade temática apresentada pela literatura quebequense sintetizada em um único romance.
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O feminino e a solidão / The feminine and the loneliness / Le fèminin et la solitude

Landi, Elizabeth Cristina 11 August 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-11-17T19:19:38Z No. of bitstreams: 1 2017_ElizabethCristinaLandi.pdf: 1448930 bytes, checksum: 6e7e3aa617851df062ef9823673b9070 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-01-15T18:10:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_ElizabethCristinaLandi.pdf: 1448930 bytes, checksum: 6e7e3aa617851df062ef9823673b9070 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-15T18:10:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_ElizabethCristinaLandi.pdf: 1448930 bytes, checksum: 6e7e3aa617851df062ef9823673b9070 (MD5) Previous issue date: 2018-01-15 / A presente pesquisa tem como objeto de estudo a articulação conceitual entre o feminino e a solidão. A fim de investigar as intersecções entre o campo de gozo feminino e a solidão, o tema da sexualidade feminina é abordado a partir das construções de Sigmund Freud e dos desdobramentos realizados por Jacques Lacan, priorizando, para além da diferença sexual, a distinção entre as posições de gozo masculina e feminina, conceituações desenvolvidas na última década de seu ensino. A solidão é abordada em diferentes articulações, com a angústia, o desejo, o amor e o gozo, tanto masculino quanto feminino. A solidão se apresenta na clínica enquanto fenômeno que se destaca da estrutura em falta do sujeito, caracterizada pelo desamparo. As operações de alienação e separação estruturam e promovem o movimento do sujeito da solidão estrutural à solidão relativa ao desejo, atravessamento que não se faz sem angústia. Em relação ao amor, a escuta clínica de sujeitos em análise destaca a demanda de amor como manifestação da solidão estruturalmente latente. Contrapondo-se à solidão inevitável, o amor visa respondê-la por meio da ilusão que visa fazer do encontro amoroso a fusão afirmativa do Um, campo no qual se situa o gozo fálico, narcisicamente orientado para elidir o impossível da relação sexual. A solidão do gozo fálico, aqui nomeada solidão Um, se apresenta para todo falante, e é efeito do afastamento da alteridade, cuja marca é a falta de um significante no Outro, escrita com o algoritmo S(Ⱥ). Em oposição à solidão do Um, está a solidão héteros, circunscrita ao campo do gozo feminino, do qual é possível aproximar-se por meio do trabalho com a letra, que cinge o encontro entre simbólico e real. Da solidão héteros participa qualquer sujeito, independente do sexo no registro civil, com a condição de dirigir seu gozo à falta impossível de ser recoberta pelo simbólico. O romance moderno O deslumbramento, de Marguerite Duras, e a tragédia grega Antígona, de Sófocles, foram tomados como emblemas da articulação entre feminino e solidão. Os efeitos dessa conexão podem ser colhidos no trabalho solitário de contorno do furo do qual a obra de arte é o produto da criação. / The present study has as research material the conceptual articulation between the feminine and the loneliness. To explore the intersections between the feminine enjoyment orbit and loneliness, the feminine sexuality theme is approached by Sigmund Freud’s constructions and the developments shaped by Jacques Lacan prioritizing, beyond sexual difference, the distinction between feminine and masculine enjoyment positions, concepts developed during his last teaching decade. Loneliness is approached in different versions, drawing it with anguish, desire, love and enjoyment, both feminine and masculine. Loneliness presents itself in the clinic as an occurrence in which the lack of structure of the subject is evident, characterised by helplessness. The alienation and segregation operations structure and promote the subject’s movement from structural loneliness to loneliness relative to desire, path that cannot be crossed without anguish. Picturing love, the clinic listen of subjects in analysis highlights the demand of love as a manifestation of structurally latent loneliness. Opposing to unavoidable loneliness, love seeks to answer it by the illusion that seeks to make from the love encounter the affirmative fusion of One, area in which the phallic enjoyment situates itself, narcissistically oriented to exclude the impossible out of the sexual relation. The loneliness of the phallic enjoyment, here named loneliness One, presents itself to every speaker, and is a result of the distance of the otherness, which is marked by the lack of a significant in the Other, written with the algorithm S(Ⱥ). Opposing to the loneliness of One is the héteros’ loneliness, written in the feminine enjoyment orbit, of which is to get close to by the work with the letter, which links the encounter between the symbolic and the real. Any subject can partake in the héteros loneliness, not depending of the sex in the civil register, with the condition of directing their enjoyment to the absence impossible of being covered by the symbolic. Marguerite Duras’ modern novel O deslumbramento, and Sophocles’ Antigone were taken as emblems of the articulation between the feminine and loneliness. The effects of such connection can be gathered in the lonely work of getting around the hole of which the artwork is the creation’s product. / Cette recherche a pour objet d'étude la relation conceptuelle entre le féminin et la solitude. Afin d'étudier les intersections entre le champ de la jouissance féminine et la solitude, le thème de la sexualité féminine est traité à partir des constructions de Sigmund Freud et des développements réalisés par Jacques Lacan, donnant la priorité, au-delà de la différence sexuelle, à la distinction entre les positions de la jouissance masculine et féminine, concepts qu´il a développés dans la dernière décennie de son enseignement. La solitude est abordée dans différentes versions, la reliant à l'angoisse, au désir, à l'amour et à la jouissance, à la fois masculine et féminine. La solitude se présente dans la clinique comme un phénomène qui se démarque de la structure manquante du sujet, caractérisée par l´abandon. Les opérations d'aliénation et de séparation structurent et promeuvent le mouvement du sujet de la solitude structurelle à la solitude liée au désir, passage qui ne se réalise pas sans angoisse. En ce qui concerne l'amour, l'écoute clinique de sujets en analyse met en évidence la demande d'amour comme une manifestation de la solitude structurellement latente. Contrairement à la solitude inévitable, l'amour cherche à lui répondre à travers l'illusion visant à faire de la rencontre amoureuse la fusion affirmative de l´Un, champ dans lequel se trouve la jouissance phallique, narcissiquement orientée pour supprimer l´impossible du rapport sexuel. La solitude de la jouissance phallique, nommée ici la solitude Un, se présente à chaque parlêtre et résulte de l´éloignement de l'altérité, dont la marque est l'absence d'un signifiant dans l'Autre, écrite avec l'algorithme S (Ⱥ). En opposition à la solitude de l'Un, se trouve la solitude hétéros, limitée au champ de la jouissance féminine, duquel on peut s´approcher au travers du travail avec la lettre, qui enserre la rencontre entre le symbolique et le réel. N´importe qui peut participer de la solitude hétéros, quel que soit son sexe dans l'état civil, à la condition de conduire sa jouissance au manque impossible à être recouvert par la symbolique. Le roman moderne Le ravissement de Lol V. Stein, de Marguerite Duras, et la tragédie grecque Antigone, de Sophocle, ont été pris comme emblèmes de la relation entre le féminin et la solitude. Les effets de cette connexion peuvent être récoltés dans le travail solitaire de tourner autour du trou duquel l'œuvre d'art est le produit de la création.
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Por um "nó" espistemológico da linguística e da psicanálise : um estudo sobre Saussure, Jakobson, Benveniste e Lacan

Trois, Joao Fernando de Moraes January 2004 (has links)
O objetivo do presente trabalho é construir recursos operatórios de leitura que permitam articular, desde um ponto de vista epistemológico, lingüística e psicanálise. Esta temática surge de uma problemática de pesquisa atual, relativa à crescente demanda, endereçada a lingüística, por diferentes práticas clínicas nas quais a linguagem está implicada. Neste sentido, procura-se relacionar um paradigma de linguagem com uma teoria da subjetividade apropriada tanto à reflexão clínica quanto à reflexão epistemológica. Desta forma, esta dissertação opta por um estudo teórico, visando a construção de operadores conceituais que possibilitem a articulação entre a psicanálise lacaniana e as teorias da linguagem de Saussure, Jakobson e Benveniste, utilizando como corpus de análise essas próprias teorias lingüísticas e psicanalíticas. Portanto, seu procedimento analítico pode ser qualificado como metateórico. Quatro critérios são utilizados para a seleção dos autores: 1°) as três teorias são, cada uma a seu modo, estruturalistas – isso significa que a estrutura é o conceito operador que permite pensar as proposições que estão na base de cada teoria (seus axiomas); 2°) as três teorias estabelecem proposições sobre o objeto língua – isso requer perguntar quais axiomas sobre a língua cada teoria teve que construir para dar conta da estrutura. Desses dois critérios deriva-se um terceiro; 3°) as três teorias conformam três “sistemas de linguagem” que não dissolvem o “objeto língua” para se constituírem em sua especificidade (diluindo-a em objetos de outros domínios teóricos, exteriores ao campo da linguagem – ou da lingüística – propriamente dito, tais como, por exemplo, a biologia, a psicologia, a sociologia). Cada sistema é representado por um nome próprio : I – Sistema de Linguagem elaborado por Saussure; II – Sistema de Linguagem tratado por Jakobson; III – Sistema de Linguagem concebido por Benveniste. Como critério de fechamento, temos que : 4°) as três teorias interessam de perto ao Sistema de Linguagem da psicanálise lacaniana. A relação entre tais teorias deverá servir de suporte de leitura à interlocução estabelecida no campo interdisciplinar sobre a presença da linguagem nas diferentes clínicas, assim como revitalizar os campos conceituais tanto da lingüística quanto da psicanálise.
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Topología del ser, topología del sujeto: un diálogo entre Martin Heidegger y Jacques Lacan

Cattaneo Rodríguez, Gianfranco January 2016 (has links)
Tesis para optar al grado de Doctor en Filosofía / v Resumen El presente trabajo pretende proponer y desarrollar un diálogo entre Martin Heidegger y Jacques Lacan a partir de la cuestión de la topología. En la primera parte, planteamos cómo la topología del ser puede ser comprendida como una reformulación del proyecto emprendido en Ser y Tiempo, apuntalando un pasaje sin ruptura que va desde el énfasis de Heidegger en el sentido del ser hasta la primacía que este posteriormente le otorgará al lugar de la verdad. De esta manera, creemos que es posible darle un nuevo estatuto a la Destruktion, utilizando la topología como una clave de lectura para diversos problema provenientes de la obra de Heidegger. A partir de esta clave de lectura, pasamos a la segunda parte del trabajo, no sin antes haber intentado relanzar el diálogo de Heidegger con el psicoanálisis a partir de su polémica lectura de Freud en Zollikon. En esta segunda parte, revisamos la topología del sujeto propuesta por Lacan, la que no desatiende, para llevarse a cabo, la fructífera influencia que Heidegger ejerce sobre Lacan y su retorno a Freud. Así, vemos que desde la “clínica” de la histeria, hasta la topología de lo (in)habitable, la topología del sujeto se nutre y prolifera a partir considerar a Heidegger como un interlocutor, del que sin duda es necesario nutrirse, pero también tomar distancia.
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O instinto, a paixão e suas nuanças : um estudo sobre o papel da sexualidade no desenvolvimento da sociabilidade em Jean-Jacques Rousseau

Ferreira Junior, Paulo 07 October 2015 (has links)
Submitted by Daniele Amaral (daniee_ni@hotmail.com) on 2016-09-26T20:33:35Z No. of bitstreams: 1 DissPFJ.pdf: 1221348 bytes, checksum: 0b9ff5d14c45cdedb2409fc1bfde0532 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-04T18:30:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissPFJ.pdf: 1221348 bytes, checksum: 0b9ff5d14c45cdedb2409fc1bfde0532 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-04T18:30:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissPFJ.pdf: 1221348 bytes, checksum: 0b9ff5d14c45cdedb2409fc1bfde0532 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-04T18:31:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissPFJ.pdf: 1221348 bytes, checksum: 0b9ff5d14c45cdedb2409fc1bfde0532 (MD5) Previous issue date: 2015-10-07 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / In the present study the aim is to investigate the role of sexuality in the development of sociability in Jean-Jacques Rousseau. This research works in two contexts. The first comprises the denaturation of man in general and the general formation of societies; in this case, the works that support this reading are: Discourse on the Origin of Inequality, Essay on the Origin of Languages, Social Contract and Fragment of the Climates Influence on the Civilization. The second context comprises the education of the man from nature prepared to live in any kind of society. In this case, the work that supports this reading is Emilio, or On education. In both, first or second context, the socialization process of specie and the development of sociability in the individual can be divided into distinct stages in which sexuality acts, alternately, in the nuances that separate these stages. By their specific character, the sexual need allows a way to understanding the relationship between the instinct and the genesis of passions. In this context, the sexuality operates as a kind of catalyst for social potentialities that places the society in the horizon of man as a possible way of collective survival or as a specific destination of specie. In short, the sexuality is a little studied topic in Rousseau; however, it is a possible interpretation key to understanding how the man, who was not social by nature, found the sociability as a proper element to their nature. / O presente trabalho tem por objetivo investigar o papel da sexualidade no desenvolvimento da sociabilidade em Jean-Jacques Rousseau. Essa pesquisa trabalha em dois contextos. O primeiro compreende a desnaturação do homem em geral e a formação geral das sociedades; nesse caso, as obras que embasam essa leitura são: Discurso sobre a origem da desigualdade, Ensaio sobre a origem das línguas, Contrato social e Fragmento da influência dos climas sobre a civilização. O segundo contexto compreende a educação do homem da natureza preparado para viver em qualquer tipo de sociedade; nesse caso, a obra que embasa essa leitura é Emílio, ou da educação. Tanto no primeiro quanto no segundo contexto, o processo de socialização da espécie e o desenvolvimento da sociabilidade no indivíduo podem ser divididos em etapas distintas em que a sexualidade atua, alternadamente, nas nuanças que separam esses estágios. A necessidade sexual, por sua natureza específica, permite um meio de compreensão da relação entre o instinto e a gênese das paixões. Nesse contexto, a sexualidade opera como uma espécie de catalisador das potencialidades sociais que coloca no horizonte do homem a sociedade como uma maneira possível de sobrevivência coletiva ou como uma destinação específica da espécie. Em suma, a sexualidade é um tema pouco estudado em Rousseau, no entanto, é uma chave de interpretação possível para compreender como o homem, que não era social por natureza, encontrou a sociabilidade como um elemento próprio à sua natureza.

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