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As Formas verbais regulares e simples do português brasileiroTeixeira, Gabriel Sanches January 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguística / Made available in DSpace on 2012-10-26T09:02:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
301324.pdf: 1204635 bytes, checksum: 35d2573e0d822df13060f58d1dcb2ca0 (MD5) / trabalho trata as formas verbais regulares simples do sistema verbal do português brasileiro sob uma perspectiva formalista: a da morfologia distribuída. O ponto de partida é a ideia de Oltra Massuet (1999) de que não só os radicais são estendidos por índices temáticos, mas que os morfemas modo-temporais também o são. Essa condição de boa formação é atingida através da aplicação de uma regra sobre todos os núcleos sintático-funcionais na morfologia, que gera nós adjacentes àqueles, ideias que também foram discutidas e aprofundadas nos trabalhos de Arregi (2000) e Pomino (2008). No entanto, em alguns casos a satisfação dessa regra leva a problemas de adjacência entre nós, de modo que não há como aplicar outras regras, como a de fusão, devido à interveniência desses novos nós. Isso levou à adaptação da proposta de Oltra Massuet em um ponto decisivo: somente os radicais podem ser estendidos por índices temáticos. A partir dessa mudança, todo o aparato foi reconstruído a fim de possibilitar a geração das formas regulares, por meio de três listas de vocabulário principais: uma para os índices temáticos, uma para as propriedades de tempo, modo e aspecto e outra para as de concordância. Durante o processo do estabelecimento dessas listas, o futuro do presente e o futuro do pretérito do modo indicativo foram excluídos do escopo de abrangência deste trabalho, pois foram considerados tempos compostos, mesmo que, aparentemente, possam não parecer. Outro aspecto, que destoa bastante em relação às análises tradicionais do sistema verbal do português, diz respeito ao presente do modo subjuntivo. Sincronicamente, os segmentos -e- e -a-, que tradicionalmente são analisados como morfemas modo-temporais, foram tratados como alomorfes morfologicamente condicionados dos índices temáticos da primeira, segunda e terceira conjugações, respectivamente. Essa análise é fundamentada nas propriedades acentuais do sistema verbal, que privilegia duas posições: o índice temático e a vogal imediatamente anterior a ele. Assim, a análise aqui apresentada difere, primeiro, daqueles trabalhos citados, por não postular um índice temático para os expoentes das propriedades modo-aspecto-temporais e, depois, da análise tradicional dada ao presente do subjuntivo, por postular um índice temático em aberto, condicionado morfologicamente, nesses contextos. Configurado dessa maneira, o sistema é, pois, capaz de gerar os vocábulos esperados para as formas simples e regulares dos verbos portugueses.
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Diversidade e aspectos nomenclaturais em Scleria P. J. Bergius (Cyperaceae) de Santa Catarina, BrasilAffonso, Regina Celis Lopes January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal / Made available in DSpace on 2013-03-04T18:35:55Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2013-07-16T20:52:24Z : No. of bitstreams: 1
308036.pdf: 3454443 bytes, checksum: 5917ff7a3a3d901c0cae67d4a2c22873 (MD5) / O gênero Scleria apresenta distribuição pantropical sendo seu centro de diversidade o continente americano. No Brasil, o gênero distribui-se em todas as regiões. O presente estudo foi elaborado com base em coleções de herbários, estudo das populações no campo e consulta à literatura especializada. O gênero distribui-se por todo o Estado e está representado nas diferentes formações vegetais, incluindo restinga, campos litorâneos, campos de altitude e floresta atlântica. Foi confirmada a ocorrência de 13 espécies: Scleria distans Poir., S. filiculmis Boeck., S. gaertneri Raddi, S. georgiana Core, S. latifolia Sw., S. leptostachya Kunth, S. microcarpa Nees ex Kunth, S. panicoides Kunth, S. plusiophylla Steud., S. secans (L.) Urb., S. sellowiana Kunth, S. uleana Boeck. e S. variegata (Nees) Steud. A maioria das espécies apresenta distribuição ampla estendendo-se em diferentes países das Américas e algumas com registro também para a África. Scleria uleana e S. variegata apresentam distribuição restrita ao sul e sudeste do Brasil e S. filiculmis registro apenas para o sul do país (SC e PR). São fornecidos chave de identificação taxonômica para as espécies, descrições morfológicas acompanhadas de dados de distribuição geográfica, habitat, aspectos fenológicos, comentários taxonômicos e ilustrações. São propostos lectótipos para quatro nomes: Scleria filiculmis Boeckeler, Scleria catharinensis Boeckeler, Scleria microcarpa Nees ex Kunth and Scleria panicoides Kunth. / The genus Scleria has pantropical distribution, with higher diversity in the American continent. In Brazil, this genus is distributed all over the regions. The present study was carried out based on herbarium collections, on natural population and on the specialized literature. This genus is distributed throughout the state of Santa Catarina and is present in different plants compositions, including sandbanks, seacoast fields, highlands and the Atlantic forest. The occurrence of Scleria distans Poir., S. filiculmis Boeck., S. gaertneri Raddi, S. georgiana Core, S. latifolia Sw., S. leptostachya Kunth, S. microcarpa Nees ex Kunth, S. panicoides Kunth, S. plusiophylla Steud., S. secans (L.) Urb., S. sellowiana Kunth, S. uleana Boeck., and S. variegata (Nees) Steud has been confirmed. Most species are widely distributed throughout different countries in the Americas, and some of them are also present in Africa. The distribution of Scleria uleana and S. variegata is restricted to Brazil's south and southeast regions, and S. filiculmis is present only in south region(SC and PR). Taxonomic identification keys for the species, morphological descriptions along with geographic distribution data, habitat, phenological aspects, taxonomic notes, and illustrations are provided. Lectotypes are proposed for four names: Scleria filiculmis Boeckeler, Scleria catharinensis Boeckeler, Scleria microcarpa Nees ex Kunth and Scleria panicoides Kunth.
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Frequency effects and the processing of verbal morphology by L1 and L2 speakers of englishBaltazar, Laura Mesquita January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Letras/Inglês e Literatura Correspondente, Florianópolis, 2012 / Made available in DSpace on 2013-06-25T21:05:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
312162.pdf: 999852 bytes, checksum: 8298cbe25f47930061c964048adab4c6 (MD5) / O foco desta pesquisa é o processamento da morfologia verbal por falantes de inglês como L1 e L2. A literatura teórica e empírica sobre o processamento da morfologia verbal do inglês apresenta diferentes propostas para o processamento e representação dos verbos regulares e irregulares em inglês. Os modelos de via dual argumentam que existem dois mecanismos mentais distintos para a representação e processamento da morfologia verbal. Um dos mecanismos é um sistema computacional baseado em regras e utilizado no processamento dos verbos regulares e, o outro mecanismo, é um sistema computacional baseado na memória e utilizado no armazenamento de verbos irregulares (Ullman, Corkin, Coppola, Hickok, Growdon, Koroshetz & Pinker, 1997; Pinker, 1999; Van der Lely & Ullman, 2001; Pinker & Ullman, 2002; Ullman, 2004; Ullman, 2005). Em contraste, o modelo conexionista de via simples propõe que ambas, as regras e as palavras, são representadas em um único sistema computacional, e que todas as formas (regulares ou irregulares) são representadas em uma memória associativa distribuída (Rumelhart & McClelland, 1986; Plunket & Marchman, 1993; Joanisse & Seidenberg, 1999; McCelland & Patterson, 2002; Joanisse & Seidenberg, 2005; Woollams, Joanisse & Patterson, 2009). Uma terceira explicação para o processamento da morfologia verbal do inglês é proposta pelo modelo de decomposição completa (Stockall e Marantz, 2006), o qual sugere que tanto os verbos regulares quanto os irregulares são decompostos. Este modelo também depende de um único sistema para processar a morfologia verbal, mas a explicação de que todas as formas verbais (regulares e irregulares) são decompostas por regras morfológicas se opõe aos modelos de via dupla e via simples. A partir do contexto de processamento da morfologia verbal, os objetivos que motivaram este estudo são: (a) investigar a influência dos efeitos de frequência e da proficiência no processamento da morfologia verbal do inglês como L1 e L2, e (b) investigar o papel do controle inibitório e da capacidade de memória de trabalho no processamento da morfologia verbal do inglês. Para alcançar esses objetivos, os dados comportamentais foram coletados de um total de 72 participantes, que foram divididos em três grupos de proficiência, que são: (1) O grupo experimental 1, formado por 26 falantes nativos de português brasileiro com alta proficiência em inglês como L2; (2) O grupo experimental 2, composto por 26 falantes nativos de português brasileiro com baixa proficiência em inglês como L2; e (3) o grupo controle, formado por 20 falantes nativos de inglês americano. Os participantes pré-selecionados para os grupos experimentais realizaram um teste de proficiência em inglês. Todos os participantes selecionados realizaram três tarefas: (1) a Frequency Effects Task, que é uma tarefa de produção do passado de verbos em inglês; (2) a Simon Arrow Task, que foi utilizada para avaliar o controle inibitório dos participantes; e (3) a Letter-Number Ordering Task, que foi utilizada para avaliar a capacidade de memória de trabalho dos participantes. Os resultados mostraram que o controle inibitório e a capacidade de memória de trabalho não afetaram o processamento do passado de verbos em inglês. Além disso, os resultados mostraram que os falantes de inglês como L1 e L2 se comportaram de maneira diferente ao processar os verbos regulares e que isto ocorreu provavelmente devido a diferenças de proficiência na língua inglesa. No entanto, todos os participantes, independentemente do seu grupo de proficiência, decompuseram os verbos irregulares, o que é previsto somente pelo modelo de decomposição completa. O modelo de decomposição completa oferece a explicação mais adequada para os resultados encontrados no presente estudo.<br> / Abstract : The focus of this study is the processing of regular and irregular verbal morphology by L1 and L2 speakers of English. The theoretical and empirical literature on the processing of English verbal morphology presents different accounts for the processing and representation of regular and irregular English verbs. The dual-mechanism account argues that there are two distinct mental mechanisms for the representation and processing of verbal morphology. One is a rule-based computational system for the processing of regular verbs, and the other is a memory-based computational system for the storage of irregular verbs (Ullman, Corkin, Coppola, Hickok, Growdon, Koroshetz & Pinker, 1997; Pinker, 1999; Van der Lely & Ullman, 2001; Pinker & Ullman, 2002; Ullman, 2004; Ullman, 2005). In contrast, the connectionist single-mechanism account proposes that both rules and words are represented in a single computational system, and all forms (regular and irregular) are represented in a distributed associative memory (Rumelhart & McClelland, 1986; Plunket & Marchman, 1993; Joanisse & Seidenberg, 1999; McCelland & Patterson, 2002; Joanisse & Seidenberg, 2005; Woollams, Joanisse & Patterson, 2009). A third account for the processing of English verbal morphology is proposed by the full decomposition model of morphological complexity (Stockall and Marantz, 2006), which suggests that both regular and irregular inflectional forms are decomposed. This model also relies in a single system to process verbal morphology. However, the prediction that all verbal forms (regular and irregular) are decomposed by morphological rules challenges both the dual-mechanism and the connectionist single-mechanism views. In the context of verbal morphology processing, the objectives of the present study are: (a) to investigate the influence of frequency effects and proficiency on the processing of regular and irregular verbal morphology in English as L1 and L2, and (b) to investigate the role of inhibitory control and working memory capacity on the processing of English verbal morphology. In order to achieve these objectives, behavioral data were collected from a total of 72 participants, which were divided into three proficiency groups: (1) experimental group 1 consisted of 26 native speakers of Brazilian Portuguese with a high proficiency level in English as L2; (2) experimental group 2 consisted of 26 native speakers of Brazilian Portuguese with a low proficiency level in English as L2; (3) group 3 consisted of a control group of 20 native speakers of American English. The participants pre-selected for both experimental groups were required to take a proficiency test in English. All selected participants performed three tasks: (1) the Frequency Effects Task, which is a past tense production task designed to investigate English verbal morphology; (2) the Simon Arrow Task, which was used to assess participants' inhibitory control function; and (3) the Letter-Number Ordering Task, which was used to assess participants' working memory capacity. The results showed that participants' inhibitory control function and working memory capacity did not affect the processing of English verbal morphology. In addition, the results showed that the speakers of English as L1 and L2 behaved differently when processing regular verbs, most likely due to proficiency differences in the English language. However, all participants, regardless of their proficiency group, decomposed irregular verbs. Irregular forms decomposition is predicted only by the full decomposition model. Therefore, the full decomposition model of morphological complexity offers the strongest account for the results found in the present study.
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Aspectos morfoanatômicos e ultraestruturais de gramas marinhas do litoral brasileiroFerreira, Chirle January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2012 / Made available in DSpace on 2013-06-26T00:05:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
313044.pdf: 7513556 bytes, checksum: 42e499e274a541762a39685a6c0d4720 (MD5) / As gramas marinhas formam um grupo polifilético de plantas com flores que conseguem crescer e se reproduzir totalmente submersas em águas salinas. São consideradas de alta relevância do ponto de vista ecológico, na medida em que fornecem alimento e abrigo para muitos organismos aquáticos, constituindo criadouros naturais de inúmeras espécies. No Brasil, são representadas por três gêneros: Halophila (Hydrocharitaceae), Halodule (Cymodoceaceae) e Ruppia (Ruppiaceae). Embora tenham relevante importância, tais espécies são pouco estudadas, principalmente em nível anatômico. O objetivo deste trabalho é analisar comparativamente a morfoanatomia e histoquímica, do rizoma e da folha, e a ultraestrutura foliar de gramas marinhas brasileiras, Halophila decipiens Ostenfeld, Halodule wrightii Ascherson e Ruppia maritima Linnaeus, ocorrentes em diferentes localidades, bem como verificar possíveis alterações morfoanatômicas, ultraestruturais e ecofisiológicas da espécie R. maritima, ocorrente em diferentes condições ambientais na Lagoa da Conceição (SC). Halophila decipiens foi coletada em Abrolhos (BA) e Ubatuba (SP); H. wrightii em Recife (PE), Abrolhos (BA), Ubatuba (SP) e Florianópolis (SC) e R. maritima em São Francisco do Sul (SC) e Florianópolis (SC), sendo que neste local a espécie foi coletada em cinco pontos amostrais e em duas estações temporais (verão e inverno) da Lagoa da Conceição. O material coletado foi processado de acordo com técnicas usuais em estudos de anatomia e ultraestrutura vegetal, sendo realizadas análises qualitativas e quantitativas. O rizoma das três espécies é formado por epiderme unisseriada, córtex com hipoderme, traços foliares, aerênquima e endoderme e cilindro central com periciclo, elementos de tubo crivado do floema e uma lacuna de protoxilema. Grãos de amido foram encontrados no córtex das três espécies. Halodule wrightii apresenta células colenquimáticas na hipoderme e compostos fenólicos impregnados na parede celular epidérmica. Em relação à lâmina foliar, todas as espécies apresentam epiderme unisseriada com presença de cloroplastos e ausência de estômatos. As folhas de H. decipiens apresentam tricomas e não possuem mesofilo nos bordos, a epiderme de ambas as superfícies se tocam. O mesofilo de H. wrightii e R. maritima é homogêneo e formado por clorênquima e aerênquima, tendo a primeira várias lacunas espalhadas em toda a lâmina foliar e a segunda duas amplas lacunas bem definidas, uma de cada lado da nervura central. Idioblastos com compostos fenólicos foram encontrados no rizoma e lâmina foliar de H. wrightii e R. maritima. Cutícula delgada e inúmeras expansões da parede celular epidérmica foram visualizadas na análise ultraestrutural. O estudo revelou diferenças anatômicas entre as espécies estudadas indicando o uso da anatomia para distinção das espécies de gramas marinhas brasileiras. A análise qualitativa dos espécimes de cada espécie não mostrou diferenças entre os pontos amostrais, entretanto, a análise quantitativa revelou variações significativas entre os locais de coleta. Em relação ao diagnóstico de R. maritima na Lagoa da Conceição, a análise de componentes principais (ACP) dos dados ambientais, morfoanatômicos e ecofisiológicos quantitativos mostrou distinção dos pontos amostrais, assim como, separação entre as coletas de verão e inverno. Esta distinção se deu, principalmente, pelos valores de pigmentos fotossintetizantes e fatores abióticos, como salinidade e influência antrópica, sendo que estes fatores, por sua vez, levaram a variações significativas nas medidas morfoanatômicas dos espécimes analisados.<br> / Abstract : The seagrasses form a polyphyletic group of flowering plants that can grow and reproduce completely submerged in saline waters. They are very important ecologically, because they provide food and shelter for many aquatic organisms, creating natural habitats of many species. In Brazil, they are represented by three genera: Halophila (Hydrocharitaceae), Halodule (Cymodoceaceae) and Ruppia (Ruppiaceae). Although they have significant importance, such species are poorly studied, mainly in the anatomical level. The objective of this study is to analyze, comparatively, the morphoanatomy and histochemistry of the rhizome and leaf, and the leaf ultrastructure of Brazilian seagrasses, Halophila decipiens Ostenfeld, Halodule wrightii Ascherson e Ruppia maritima Linnaeus, that occur in different localities, as well as identify possible morphoanatomic, ultrastructural and physiological changes in the species R. maritima, that occurs under different environmental conditions at Lagoa da Conceição (SC). Halophila decipiens was collected in Abrolhos (BA) and Ubatuba (SP); H. wrightii in Recife (PE), Abrolhos (BA), Ubatuba (SP) and Florianópolis (SC) and R. maritima in Sao Francisco do Sul (SC) and Florianópolis, and in this place the species was collected in five sampling points in two temporal station (summer and winter) at Lagoa da Conceição. The collected material was processed according to standard techniques in studies of plant anatomy and ultrastructure, being conducted qualitative and quantitative analyzes. The rhizome of the three species is formed by uniseriate epidermis, cortex with hypodermis, leaf traits, aerenchyma and endodermis and central cylinder with pericycle, sieve tube and a gap of protoxylem. Starch grains were found in the cortex of the three species. Halodule wrightii presents collenchymatic cells at the hypodermis and phenolics contents impregnated in the epidermal cell wall. Regarding the leaf blade, all species exhibit uniseriate epidermis with chloroplasts and absence of stomata. The leaves of H. decipiens have trichomes and don't have mesophyl in the edges, the epidermis of both surfaces touching. The mesophyll of H. wrightii and R. maritima is homogeneous and chlorenchymatic, the first has several gaps scattered throughout the leaf blade and the second has two large gaps well defined, one on each side of the midrib. Idioblasts with phenolic contents were found in the rhizome and leaf blade of H. wrightii and R. maritima. Thin cuticle and numerous expansions of the epidermal cell wall were visualized in ultrastructural analysis. The study showed anatomical differences between the studied species, what suggest the use by anatomy to distinguish the species of Brazilian seagrasses. The qualitative analysis of the specimens of each species don't showed differences between the sampling points, however, the quantitative analysis revealed significant variations between sampling sites. In the diagnosis of R. maritima at Lagoa da Conceição, the principal components analysis (PCA) of the environmental, morphoanatomical and physiological quantitative data showed distinction between the sampling points, as well as separation between the summer and winter collections. This distinction happened mainly by the photosynthetic pigments values and abiotic factors, as salinity and anthropogenic influence, and these factors, in turn, led to significant variations in measurements morphoanatomical of the analyzed specimens.
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Dar uma x-(a)daLiz, Lucilene Lisboa de January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Gradução em Lingüística. / Made available in DSpace on 2013-07-16T00:42:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
214406.pdf: 901169 bytes, checksum: 0ec0009964c679d24022684c96b1c376 (MD5)
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Efeitos da radiação ultravioleta-B na organização celular e fisiológica da estrutura foliar de Oryza Sativa (L.) cultivar Epagri 108Almeida, Sérgio Luiz de January 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e do Desenvolvimento, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-12-05T23:53:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
317857.pdf: 676147 bytes, checksum: a5c746ddceb95f8db59341e24e519d56 (MD5)
Previous issue date: 2013 / A radiação ultravioleta-B (UV-B) afeta muitos processos importantes nas fases de vida das plantas, incluindo a taxa de redução do crescimento, redução da produtividade primaria e mudanças na ultraestrutura. O arroz (Oryza sativa L.) é um dos muitos cereais cultivados no mundo representando cerca de 50% da produção agrícola. Neste estudo, foi examinado o efeito da exposição de O. sativa em radiação natural denominada amostra ambiente (AMB), plantas cultivadas sob radiação fotossinteticamente ativa denominada PAR e plantas cultivadas sob PAR+UV-B por 2 horas diárias durante 30 dias de cultivo in vitro. As amostras foram processadas para microscopia de luz e eletrônica, análise histoquímica e morfologia foliar (índice foliar, área foliar, área foliar específica, tricomas e papilas), biomassa (massa seca e fresca) e teor de proteínas. Radiação PAR+UV-B causou mudanças na ultraestrutura da folha de O. sativa, células do mesofilo no qual incluem aumento da espessura da parede celular e quantidade de plastoglóbulos, redução dos espaços intracelulares, mudanças na forma celular e alterações na organização interna dos cloroplastos e mitocôndrias. A exposição em radiação PAR+UV-B causou mudanças nos estômatos quanto a forma irregular, células guarda e subsidiárias, também nas papilas. Redução de quantidade de ceras epicuticulares também foi observada na folha. Como uma adaptação fotoprotetora a estratégia da planta contra PAR + danos UV-B, foi observado um aumento de 66,24% nos compostos fenólicos. Além disso, em comparação com as amostras do ambiente e PAR, clorofila a, b e clorofila total, além de carotenóides, observou-se diminuição após PAR + UV-B. Estas mudanças sugerem que a radiação PAR+UV-B afeta negativamente a ultraestrutura, morfologia, pigmentos fotossintéticos e taxas de crescimento de O. sativa e em longo prazo, a produtividade desta planta importante economicamente.<br> / Abstract : Ultraviolet radiation-B (UVBR) affects plants in many important ways, including reduced growth rate, reduction of primary productivity and changes in ultrastructure. The rice (Oryza sativa) is one of the most cultivated cereal in the world along with corn and wheat, representing over 50% of agricultural production. In this study, we examined O. sativa exposed to natural radiation denominated ambient samples (AMB), plants cultivated which photosynthetically active radiation, denominated PAR-only and plants cultivated with PAR + UVBR for 2 h per day during 30 days of cultivation. The samples were processed for light and electron microscopy, histochemistry analysis and in leaf morphology (leaf index, leaf area and specific leaf area, trichomes and papillae), plant biomass (dry and fresh weight) and protein level. PAR + UVBR caused changes in the ultrastructure of leaf of O. sativa, mesophyll cells, which included increased thickness of the cell wall and plastoglobuli, reduced intracellular spaces, changes in the cell contour, and destruction of chloroplast and mitochondria internal organization. The exposure to PAR + UVBR led to changes in guard and subsidiary cells, and the stomata and papillae presented irregular shape. The reduction of epicuticular wax that covered the leaf was
observed. Protein and photosynthetic pigments levels were also analyzed. As a photoprotective adaptation strategy against PAR+UVBR damage, an increase of 66.24% in phenolic compounds was observed. Furthermore, compared with ambient samples and PAR-only, chlorophyll a, b and total chlorophyll, in addition to carotenoid contents, were observed to decrease after PAR + UVBR treatment. Taken together, these findings strongly suggested that PAR + UVBR negatively affects the ultrastructure, morphology, photosynthetic pigments and growth rates of leaf of O. sativa and, in the long term, the produtivity of this economically important plant.
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Elucidação da morfo-histodiferenciação do desenvolvimento de protocormos e estruturas semelhantes a protocormos (ESPs) de espécies de Cattleya Lindl. micropropagadasLiz, Rafaela Duarte de January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-graduação em Recursos Genéticos Vegetais, Florianópolis, 2013 / Made available in DSpace on 2013-12-06T00:21:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
318764.pdf: 3238245 bytes, checksum: edb0ab063851e305267cd79d0944fd97 (MD5)
Previous issue date: 2013 / O Bioma Mata Atlântica é um dos ecossistemas mais ricos em diversidade biológica, contudo é o mais ameaçado do planeta. O processo de devastação causado nesse bioma reduziu sua biodiversidade, afetando suas populações e comunidades como também a flora epifítica. As espécies utilizadas nessa pesquisa são epífitas pertencentes à família Orchidaceae, do gênero Cattleya Lindl., que estão diminuindo suas populações devido à fragmentação deste ecossistema. A conservação ex situ tem sido uma importante ferramenta para a conservação das espécies ameaçadas e a micropropagação permite a conservação destes recursos genéticos vegetais. No presente trabalho foram propostas três investigações relacionadas a morfo-histodiferenciação de orquídeas do gênero Cattleya. Com o objetivo de compreender os estádios referentes a germinação e formação de protocormo até a fase de plântula, estudou-se a germinação assimbiótica de sementes de orquídeas de Cattleya amethystoglossa Linden & Rchb. f. ex Warner in vitro, caracterizando a diferenciação morfológica e histológica durante os processos de germinação e desenvolvimento dos protocormos até o estádio de plântula. Sementes C. amethystoglossa passaram pelo processo de desinfestação e foram inoculadas em meio de cultura MS/2. As análises revelaram que o embrião após intumescimento rompe a testa, caracterizando a germinação e constitui o protocormo, o qual, no desenvolvimento, apresenta-se com primórdios foliares, no ápice, e rizóides, na base. No estádio que surge a primeira raiz passa a constituir a plântula. Nesse estádio em que o protocormo passa a ser uma plântula e esta constituído pelas primeiras folhas, pode-se induzir a formação das estruturas semelhantes a protocormos (ESPs). Utilizando este processo, no capítulo II, foi objetivado investigar através de estudos morfológicos e histológicos a etapa de obtenção das ESPs utilizando o processo de indução de explantes foliares de Cattleya tigrina A. Rich. ex Beer. Como explantes foram utilizados folhas jovens de C. tigrina cultivadas in vitro, inoculadas com a face abaxial em contato com o meio de cultura baseado em MS e suplementado com a metade das concentrações de macro e micronutrientes, suplementado com 20 µM de TDZ para induzir a formação das ESPs. A regeneração destas estruturas teve origem epidérmica, iniciando na face abaxial da folha inoculada. A região basal dos explantes foi a que apresentou maior quantidade de regeneração das ESPs. Estas ESPs apresentavam rizóides, na sua base, com a função de obtenção de nutrientes. A proliferação destas ESPs aconteceu gradativamente e em estádios mais avançados foram mais numerosas e mais volumosas. Estas ESPs foram selecionadas e subcultivadas em meio de cultura isento de fitoreguladores. Com a obtenção destas ESPs, objetivou-se estudos relacionados a morfo-histodiferenciação das ESPs, sob diferentes concentrações de giberelina e sacarose, para regeneração ou desenvolvimento de C. tigrina. As análises revelaram que as ESPs submetidas ao tratamento suplementado com 5 g.L-1 de sacarose e 5 µM ácido giberélico (S5G5) apresentaram uma melhor resposta morfológica e histológica de diferenciação em relação aos outros tratamentos. Estas ESPs permaneceram com a coloração verde, com alongamento caulinar e primórdios foliares. Os tratamentos submetidos com 20 g.L-1 de sacarose (S20G0) e 20 g.L-1 de sacarose e 5 µM giberelina (S20G5), não foram eficientes na regeneração de plantas, observando necrose total e ou parcial das ESPs. Para isso foi proposto realizar análises bioquímicas, verificando o teor de amido, carboidratos totais, clorofila a e b, e carotenóides totais. A partir dos resultados foi constatado que o tratamento S20G0 apresentou as concentrações mais elevadas de teores de carboidrato e amido, remetendo para alta concentração de sacarose no meio. Os teores de clorofila a, b, total e carotenóides nos tratamentos S20G5 e S5G5 apresentaram diferenças significativas quando comparadas com o tratamento S20G0. Sugere-se que a alta concentração de sacarose no meio de cultura pode ter ocasionado redução nos teores de clorofila e consequentemente na fotossíntese. De acordo com os resultados obtidos, foi possível concluir que as ESPs suplementadas com 5 g.L-1 de sacarose e 5 µM de ácido giberélico estiveram mais aptas a formar plantas, pois apresentaram parte aérea alongada, com primórdios foliares. Com estes resultados foi possível elucidar processos de desenvolvimento de C. amethystoglossa, a partir da germinação, e de C. tigrina, a partir da indução para obtenção de ESPs. Análises comparativas das ESPs submetidas a diferentes concentrações de sacarose e giberelina mostraram que elevados níveis de sacarose, para regeneração das ESPs, podem vir a ocasionar necrose das ESPs. O meio suplementado com 5 g.L-1 de sacarose e 5 µM de ácido giberélico, através das análises morfo-histológicas e bioquímicas, revelou ser o mais eficiente para obtenção de plantas. <br> / Abstract: The Atlantic Forest biome is one of the richest ecosystems in biological
diversity, yet it is the most endangered in the world. Devastation of this
biome has diminished its biodiversity, affecting its populations and
communities as well as the epiphytic flora. The species used in this
research are epiphytic belonging to the Orchidaceae family, genus
Cattleya Lindl., whose populations have declined due to the
fragmentation of this ecosystem. Ex situ preservation has been an
important tool for managing the preservation of endangered species, and
micropropagation enables the preservation of plant genetic resources. In
the present work, three investigations were proposed for the morpho and
histodifferentiation of orchids of the genus Cattleya. Aiming to
understand the stages relating to the germination and formation of
protocorm until reaching the plantlet phase, nonsymbiotic in vitro
germination of seeds of orchids Cattleya amethystoglossa Linden &
Rchb. f. ex Warner was studied, characterizing the morphological and
histological differentiation during the processes of germination and
development of protocorms until the seedling stage. Seeds of C.
amethystoglossa were disinfected and inoculated in a MS/2 culture. The
analyses revealed that the embryo after swelling breaks the testa cell,
characterizing germination, and constitutes the protocorm, which,
during development, presents leaf primordia at the apex and rhizoids at
the base. At the stage when the first root emerges, it becomes a plantlet.
In this stage, in which the protocorm becomes a seedling and is
constituted by the first leaves, one can induce the formation of
protocorm-like bodies (PLBs). Using this process, in Chapter II, the
objective was to investigate via morphological and histological studies
the stage of PLBs development, using the process of induction of leaf
explants of Cattleya tigrina A. Rich. ex Beer. As explants, young leaves
of C. tigrina cultured in vitro were inoculated with the abaxial surface in
touch with the MS medium and supplemented with half of the
concentrations of macro and micro nutrients, supplemented with 20 µM
of TDZ to induce the PLBs development. The regeneration of such
structures had epidermal origin, starting on the abaxial surface of the
inoculated leaf. The basal region of the explants presented the greatest
PLBs regeneration. Such PLBs had rhizoids at their bases, with the
function of obtaining nutrients. Proliferation of the PLBs occurred
gradually and in the most advanced stages they were more numerous
and voluminous. Such PLBs were selected and sub-cultured in culture medium free of plant growth regulators. Upon the development of the
PLBs, the goal was to study the morpho and histodifferentiation of the
PLBs under different concentrations of gibberellin and sucrose, for
regeneration or development of C. tigrina. The analyses showed that the
PLBs undergoing treatment supplemented with 5 g.L-1 of sucrose and de
5 µM of gibberellin acid (S5G5) presented the best morphological and
histological differentiation response compared with other treatments.
Such PLBs remained with a green color, with elongation of the shoots
with leaf primordia. Treatments with 20 g.L-1 of sucrose (S20G0) and 20
g.L-1 of sucrose and 5 µM of gibberellin (S20G5) were not effective in
the plants regeneration, and total or partial necrosis of the PLBs was
found. As a result, it was suggested to conduct biochemical analyses to
determine the concentrations of starch, total carbohydrates, chlorophyll
a, b, total and carotenoids. The results showed that treatment S20G0 had
the highest concentrations of carbohydrates and starch, attributable to
the high concentration of sucrose in the medium. The levels of
chlorophyll a, b, total and carotenoids in treatments S20G5 and S5G5
showed significant differences when compared with treatment S20G0. It
is suggested that the high sucrose concentration in the culture medium
might have caused the reduced amount of chlorophyll and, as a
consequence, in photosynthesis. According to the results obtained, it
was possible to conclude that the PLBs supplemented with 5 g.L-1 of
sucrose and 5 µM of gibberellin acid were more efficient in forming
plants, because they showed an elongated shoot with leaf primordia.
With these results, it was possible to elucidate the development
processes of C. amethystoglossa from germination and of C. tigrina
from induction to develop PLBs. Comparative analyses of PLBs with
different concentrations of sucrose and gibberellin showed that high
levels of sucrose for PLBs regeneration might cause necrosis of the
same. The morphological and histological analyses showed that the
medium supplemented with 5 g.L-1 of sucrose and 5 µM of gibberellin
acid was the most effective for the plants development.
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Estudo comparativo dos efeitos das radiações ultravioleta A e ultravioleta B na organização celular e na fisiologia da macroalga vermelha Acanthophora spicifera coletada em dois ambientes da ilha de Santa Catarina (Lagoa da Conceição e praia de Sambaqui)Pereira, Débora Tomazi January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e do Desenvolvimento, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T05:10:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / A intensidade de radiação ultravioleta (RUV) aumenta a cada ano, afetando os organismos de diversas maneiras. Sabe-se que altos níveis de RUVB podem ser danosos aos organismos, principalmente aqueles sésseis, como as algas, que ficam diretamente expostos à radiação, especialmente em maré baixa. Acanthophora spicifera é uma macroalga vermelha de grande importância econômica, produzindo muitos compostos de interesse farmacêutico, além de ser fonte de agarana. O presente estudo avaliou os efeitos biológicos da PAR e da PAR+UVAB na morfologia e fisiologia de A. spicifera coletada em dois ambientes da Ilha de Santa Catarina (Lagoa da Conceição e Praia de Sambaqui) com condições abióticas distintas. Para tanto, foram feitos experimentos, com as águas de cada ambiente, por 7 dias de aclimatação e 7 dias de exposição à RUV (3 horas por dia), seguidos de análises morfológicas, ultraestruturais e fisiológicas. A água coletada na Lagoa da Conceição possuía concentrações de 1,06 ± 0,27 mM de NH4+ (amônio), 8,47 ± 0,01 mM de NO3- (nitrato), 0,17 ± 0,01 mM de PO4-3 (fosfato), salinidade de 30 ups e pH 7,88. Para a Praia de Sambaqui, esses valores foram de 1,13 ± 0,05 mM de NH4+, 3,73 ± 0,01 mM de NO3-, 0,52 ± 0,01 mM de PO4-3, 37 ups e pH 8,55.Foram avaliadas as alterações morfológicas e fisiológicas através das taxas de crescimento (TC) e das microscopias de luz (ML) e eletrônica de transmissão (MET); das concentrações dos pigmentos fotossintetizantes (clorofila a e ficobiliproteínas); da viabilidade celular; da concentração de oxigênio dissolvido (OD) na água; das alterações nos compostos antioxidantes através do perfil carotenoídico e de micosporinas (MAAs), do conteúdo total de fenólicos e da atividade antioxidante (DPPH); e do conteúdo total de proteínas, açúcares solúveis e amido nos talos de A. spicifera dos ambientes e após as exposições à PAR e à RUVAB.Após 7 dias de exposição à PAR e à PAR+RUVAB a alga da Lagoa da Conceição teve um aumento na TC de 5,65 %.dia-1 e 4,05 %.dia-1, respectivamente, comparado com 3,27 %.dia-1 e 0,40 %.dia-1 respectivamente para a alga da Praia de Sambaqui. Maiores concentrações de nutrientes dissolvidos na água, como na Lagoa da Conceição, podem beneficiar o crescimento e respostas metabólicas de algas. Após o experimento, observou-se que os talos de ambos os locais tratados com PAR ficaram despigmentados, mas com crescimento de novos ramos. Os talos coletados na Lagoa da Conceição tratados com PAR+RUVAB apresentaram despigmentação, porém sem presença deviiinovos ramos. Já os talos coletados na Praia de Sambaqui, para o mesmo tratamento, ficaram sem forma definida, com processo de degeneração e despigmentação. Menores disponibilidades de nutrientes dissolvidos na água coletada na Praia de Sambaqui podem explicar essa resposta. Reduções na clorofila a e nas ficobiliproteínas foram verificadas para os tratamentos com PAR, devido à baixa intensidade de luz em laboratório, quando comparada com o ambiente. Uma maior queda nos pigmentos foi verificada para os tratamentos com RUV. Algas cultivadas no tratamento PAR+UVAB mostraram um descréscimo de 37,4 % e 49,4 % na viabilidade celular quando comparadas com amostras dos seus ambientes para a Lagoa da Conceição e Praia Sambaqui, respectivamente. Reação metacromática foi observada nas paredes celulares de todas as amostras, porém em menor intensidade nas que foram expostas à RUV, indicando uma menor quantidade de agarana. Após a exposição à RUV, as células corticais diminuíram de tamanho citoplasmático e apresentaram espessamento da parede celular com microfibrilas de celulose desorganizadas. Concentrações de carotenoides reduziram nas algas da PAR e da PAR+UVAB, em relação ao ambiente, sugerindo a expressão de mecanismos de defesa associados a esses compostos. As maiores quantidades totais de carotenoides foram vistas nas amostras da Lagoa da Conceição. Quanto mais nutrientes disponíveis, mais as chances de se formarem carotenoides. Após exposição à à PAR+UVAB, o conteúdo total de MAAs diminuiu drasticamente, 61,1 % na amostra da Lagoa da Conceição e de 24 % na da Praia de Sambaqui, quando comparados com os controles. A quantidade de MAAs pode ser influenciada por fatores abióticos, como irradiação e nutrientes. Compostos fenólicos são antioxidantes, protegendo contra exposição direta à RUV. As amostras expostas à RUVAB não apresentaram diferenças de fenólicos entre os tratamentos e os locais. Ação antioxidante da alga exposta à RUV foi medida pelo sequestro do radical livre DPPH. Foi verificada uma maior ação na amostra exposta à PAR da Lagoa da Conceição, e uma menor ação na amostra do ambiente deste mesmo local. Todas as outras amostras não apresentaram diferenças estatísticas. Amostras da Lagoa da Conceição tratadas com RUVAB tiveram um aumento significativo no seu teor de proteínas. Por outro lado, a amostra da Praia de Sambaqui tratada com RUV teve o conteúdo total de proteínas diminuído. O aumento das proteínas na amostra da Lagoa pode estar relacionado com a síntese de enzimas antioxidantes. A concentração de açúcares solúveis totais foi mais elevada na amostra exposta à PAR da Praia de Sambaqui. Os grãos de amido das florídeas diminuíram com exposição à RUV para asixamostras de ambos os locais. Este decréscimo pode estar relacionado com a ativação da via de degradação, em busca de recursos para vias de defesa.Pode-se concluir que a RUV em A. spicifera, coletada nos dois ambientes (Lagoa da Conceição e Praia de Sambaqui), degradou os mecanismos de proteção, causando mudanças metabólicas. Porém, o grau de alterações ocorreu de forma mais prejudicial para as amostras da Praia de Sambaqui, onde o estado inicial da alga era mais desfavorável devido à deficiência de nutrientes na água do mar.<br> / Abstract : The intensity of ultraviolet radiation (UVR) increases every year, affecting organisms in different ways. It is known that high levels of UVBR can be harmful to organisms, especially those sessile such as algae, which are directly exposed to radiation, especially at low tide. Acanthophora spicifera is a red macroalgae of great economic importance, producing many compounds of pharmaceutical interest, besides being a source of agarana. This study evaluated the biological effects of PAR and PAR+UVAB in morphology and physiology of A. spicifera collected in two areas of the island of Santa Catarina (Conceição Lagoon and Sambaqui Beach) with different abiotic conditions. To this end, experiments were made with the water in each ambient for 7 days of acclimatization and 7 days of exposure to UVR (3 hours per day), followed by morphological, ultrastructural and physiological analyzes. The water of Conceição Lagoon had concentrations of 1.06 ± 0.27 mM NH4+ (ammonium), 8.47 ± 0.01 mM NO3- (nitrate), 0.17 ± 0.01 mM PO4-3 (phosphate), salinity 30 sup and pH 7.88. For Sambaqui Beach, these values were 1.13 ± 0.05 mM NH4+, 3.73 ± 0.01 mM NO3-, 0.52 ± 0.01 mM PO4-3, 37 sup and pH 8.55.Morphological changes were evaluated by growth rates (GR), light microscopy (LM) and transmission electron microscopy (TEM); the concentration of photosynthetic pigments (chlorophyll a and phycobiliproteins); cell viability; the concentration of dissolved oxygen (DO) in the water; changes in antioxidant compounds through carotenoidic profile and micosporines (MAAs), the total phenolic content and antioxidant activity (DPPH); and the total content of proteins, soluble sugars and starch in stems of A. spicifera ambients and after exposure to PAR and UVABR.After 7 days of exposure to PAR and PAR+UVABR Conceição Lagoon seaweed had an increase in GR of 1 5.65 %.day-1 and 4.05 %.day-1 respectively, compared to 3.27 %.day-1 and 0.40 %.day-1 respectively for seaweed of Sambaqui Beach. Higher concentration of dissolved nutrients in the water as the Conceição Lagoon, can benefit the growth and metabolic responses of algae. After the experiment, it was observed that the stems of both sites treated with PAR were depigmented, but growth of new branches. The Conceição Lagoon of stalks treated with PAR+UVABR showed depigmentation, but without the presence of new branches. Already the stalks of Sambaqui Beach, for the same treatment, were shapeless, with necrosis process and depigmentation. Reduced availability of nutrients dissolved in water ofxiSambaqui Beach can explain this response. Reductions in chlorophyll a and the phycobiliproteins were observed for the treatments with PAR due to low light intensity in the laboratory when compared with the ambient. A greater drop in pigment was observed for the treatment with UVR. Algae grown in the PAR+UVAB treatment showed a decrease of 37.4 % and 49.4 % in cell viability when compared with samples of their ambients to Conceição Lagoon and Sambaqui Beach, respectively. Metachromatic reaction was observed in the cell wall of all samples, but to a lesser degree on who were exposed to UVR, indicating a lower quantity of agarana. After exposure to UVR, the cortical cells had decreased in size and showed thickness of the cell wall cellulose microfibrils with disorganized. Concentrations of carotenoids in algae reduced in PAR and PAR+UVAB and in relation to the ambient, suggesting the expression of defense mechanisms associated with these compounds. The highest total amounts of carotenoids were seen in samples from the lagoon. The more nutrients available, the more the chances of forming carotenoid. After exposure to PAR and PAR+RUVAB, the total content of MAAs decreased dramatically, 61.1 % in Conceição Lagoon sample and 24 % in the Sambaqui Beach, compared with the ambient. The amount of MAAs can be influenced by abiotic factors, such as irradiation and nutrients. Phenolic compounds are antioxidants, protecting against direct exposure to UVR. The samples exposed to UVABR showed no differences between treatments of phenolic and local. Seaweed antioxidant exposed to UVR was measured by the kidnapping of free radical DPPH. A greater share in the sample exposed to PAR Conceição Lagoon, and a minor action in ambient sample of this same site was verified. All other samples did not show statistical differences. Conceição Lagoon samples treated with UVABR had a significant increase in their protein content. On the other hand, the Sambaqui Beach sample treated with UVR was fully reduced protein content. The increase in protein in the sample of the pond may be related to the synthesis of antioxidant enzymes. The high concentration of soluble sugars in the sample exposed to the PAR Sambaqui Beach is related to the high GR. The floridea of starch grains decreased with exposure to UVR for samples from both locations. This decrease can be related to the activation of the degradation in search of resources for defense pathways. It can be concluded that UVR in A. spicifera, collected in both ambients (Lagoa da Conceição and Sambaqui Beach), degraded the protection mechanisms, causing metabolic changes. However, the degree of change was more harmfulxiiform for samples of Sambaqui Beach, where the initial state of the alga was more unfavorable due to nutrient deficiency in seawater.
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Caracterização morfológica de embriões de Gallus domesticus, expostos ao acetato de chumbo, com ênfase na sua ação em nível tecidual e celular na medulaSchatz, Janaína Chaves January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências. / Made available in DSpace on 2012-10-21T06:16:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
197862.pdf: 2278296 bytes, checksum: 2016e849bbc50d27eac4e8b507da9aa9 (MD5) / O presente estudo caracterizou os efeitos do acetato de chumbo no desenvolvimento de embriões de Gallus domesticus, analisando a nível tecidual sua ação na medula. Os animais tratados (n=81) foram divididos em quatro grupos experimentais, conforme a dose de acetato de chumbo (150µg ou 450µg), e de acordo com o dia em que foram tratados (E3 ou
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Caracterização da biologia reprodutiva da goiabeira serrana (Acca sellowiana Berg.)Finardi, Cintia January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais. / Made available in DSpace on 2012-10-21T07:47:50Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / A goiabeira-serrana (Acca seloowiana) é uma mirtácea nativa do planalto meridional brasileiro, com dispersão secundária no Uruguai. A polinização pode ocorrer tanto por pássaros como por abelhas, mas nenhum estudo mostrou a eficiência destes em polinizar as suas flores. Além disso, existe pouco conhecimento sobre muitas características relacionadas à morfologia floral e a biologia reprodutiva. Desta forma, este estudo teve por objetivos caracterizar a variação que existe na distância entre estigma e anteras (DEA), a distribuição dos estames na flor, determinar a quantidade de grãos de pólen e quantidade de óvulos, bem como a razão pólen/óvulo, caracterizar o sistema reprodutivo da goiabeira-serrana, em especial a contribuição dos diferentes sistemas de polinização na frutificação e em características fenotípicas dos frutos da espécie a relação da polinização com as diferentes classes de distancia entre estigma e antera das flores e estimar a taxa de cruzamento em acessos de goiabeira-serrana com base em locos microssátelites.
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