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Das aparas do tempo as horas cheias : uma leitura das memorias de Pedro NavaPereira, Maria Luiza Medeiros 04 August 2002 (has links)
Orientador: Francisco Foot Hardman / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-31T19:24:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2001 / Resumo: Sem resumo impresso na obra.
Informação Previa da obra: Pode-se dizer que o presente trabalho é uma continuação da minha dissertação de mestrado, deferida no Departamento de Teoria Literária da UNICAMP, em 1993, sob orientação do Prof. Dr. Francisco Foot Hardman. Nele investiguei as origens do gênero para tentar mostrar o quanto as Memórias escapavam de suas amarras. De fato, sempre permaneceu a inconveniência deste texto híbrido, que não deixava etiquetar. Muito me ajudou, já no doutorado, alguns livros que o Foot me trouxe de uma de suas viagens à Europa. Discutia-se, num deles, a persistência de certos lugares - comuns da autobiografia na prosa autobiográfica contemporânea. Ora, a permanência deles não significava que tivessem mantido as antigas estruturas às quais vinculavam. Então, a questão ficou interessante, pois a utilização de fórmulas estabelecidas para exprimir experiências, a princípio compreendidas como flagramente individuais, acabava jogando água no moinho da minha percepção das Memórias como um texto propositalmente ambíguo. Fórmulas que não passavam de um modo a mais do "eu" se esconder do que se exibir e, ao mesmo tempo, um lugar de entrecruzamentos de experiências eminantemente literárias, além de pessoais e coletivas. A análise da utilização de tais fórmulas fez surgir certos estranhamentos, seja em relação à tendência do leitor de autobiografia de identificar o autor, o narrador e o protagonista sem fazer as mediações necessárias, seja na operação direta entre o que é narrado e a verdade, também uma demanda que pesa em relação ao gênero autobiográfico. Em relação à primeira situação, as narrativas abrem espaço para a identificação do "eu" com várias outras personagens, independente do tempo e do espaço, projetando a questão da identidade para outros níveis e, conseqüentemente, problematizando a identificação direta de Nava com o narrador, com a personagem principal, que também tem o seu nome, assim como os alter - egos. E, quanto à segunda, a inserção flagrante da ficção, retira o peso correntemente dado ao "fato" e transfere a sua percepção para um questionamento em relação aos modos de representação da verdade em que pese a incorporação simultânea de varias perspectivas. Neste estudo sobre as Memórias de Pedro Nava, procuro investigar o modo como elas são construídas. Mais precisamente, como se articulam os seguintes registros: os lugares - comuns da prosa autobiográfica, que inscrevem o texto num determinado "gênero" ao mesmo tempo em que induzem expectativas precisas no leitor em relação ao que lê; elementos da história de vida de Nava; elementos da história de vida de outras pessoas; os registros das mais variadas fontes sujeitas a "verificações" fora do texto; tais como: documentos cartoriais, mapas, trabalhos científicos, atestado de óbito, livros de registros e, por fim, vários ingredientes trazidos do ouvi - dizer, da literatura, da pintura, cinema, fotografia, propaganda, folclore. Trata-se de um trabalho que discute os limites dessa "nova autobiografia" contemporânea, herdeira das transformações formais das artes no século XX, da psicanálise e do experimentalismo na literatura, até o desaparecimento da voz narrativa e da focalização, atingindo em cheio a (re)composição da identidade. No capítulo 1 faço um sobrevôo sobre os lugares -comuns da autobiografia e um resumo dos seis livros de memórias de Nava, para mostrar como os elementos fora do texto orientam a leitura das Memórias. Depois abordo o tratamento dado a uma das imagens - chaves da autobiografia pós - romântica, a "cena da memória involuntária". No capítulo 2 analiso um outro momento não menos importante na autobiografia: o modo de iniciá-la. Em seguida, mostro como o ritmo da fase transforma-se num forte aliado do narrador no sentido de convencer o leitor a respeito da veracidade do relato que faz de si mesmo baseado em outro lugar - comum, a genealogia. O auto - retrato, entretanto, mostra-se, ao mesmo tempo, incompleto e contraditório, mas a favor da herança cultural humanista ameaçada pela cultura de massas. No capítulo 3 discuto duas questões centrais e amalgamadas nas Memórias: a velhice e a espera da morte. Situação que remete ao trabalho da escrita outro lugar - comum da prosa autobiográfica: o desejo de dizer tudo, desde as mais fragmentárias e fugazes lembranças à confissão do esquecimento. Favorecendo-se das teses sobre a recuperação das lembranças da infância em Freud, o narrador encena a sua luta contra as dificuldades de apreender as tênues lembranças do passado e confessa os tropeços da empreitada. Ambas são estratégias de convencimento, funcionando como "provas de veracidade" discursiva. E, ao mesmo tempo, se encontram na base da teoria de rememoração elaborada pelo velho narrador das Memórias. É por meio de tais estratégias que vai justificando, paulatinamente, os recorrentes recursos à ficção. Neste capítulo ainda mostro como ousar dizer tudo significa para o "eu" expor-se como outro(s), justamente para dar conta da passagem do tempo e da impossibilidade do sujeito de reconhecer-se o mesmo desde o seu nascimento até a sua velhice; além da impossibilidade de falar de sua própria morte. A questão da identidade pessoal é transportada para a esfera narrativa. Aqui essa questão é abordada a partir de uma das características mais marcantes de José Egon Barros da Cunha, um dos alter - egos de Pedro Nava, sua vida sexual. Não podemos nos iludir, tanto Pedro Nava quanto Egon são personagens das Memórias. Ademais, essa exposição (indireta) do "eu" está baseada elementos recorrentes na literatura erótica, que, por sua vez, nas Memórias, aliam-se ao conhecimento da anatomia humana que o autor empresta às personagens e ao narrador. No capítulo 4 discuto como ousar dizer tudo significa também a exposição mais crua do retrato do velho, a confissão do desespero da solidão e a opção pela fuga declarada do presente por meio da escrita. Um dos modos indiretos de exposição do "eu" é abordado através de um outro lugar - comum, só que este relativo ao elogio médico. Os elementos dessa forma retórica são encontrados tanto nos retratos dos professores de Medicina, quanto na prosa intimista, o auto - retrato esboçado em "Negro", em Galo - das - Trevas. As personagens se apresentam como alimento e patrimônio para as gerações seguintes; ou seja, as ações modelares dos professores foram incorporadas e prepararam Egon/Nava para a vida. A escrita vai espelhar o outro lado desse procedimento. Do mesmo modo que ensinamentos médicos teriam conduzido a personagem para a ação, as personagens de Rosa e tio Salles (presentes nos primeiros volumes das Memórias) representariam o método de contar histórias do narrador das Memórias, pois "ensinam" a mesclar ficção e história. É o que se vê nas narrativas das Memórias, ou seja, o embaralhamento dos acontecimentos do cotidiano com elementos emprestados da literatura e da pintura, a busca de adequação entre o mundo da personagem e a história. Sob esse aspecto, foi muito interessante ter tido acesso às cartas de Nava a Mário de Andrade, no IEB. Apesar de ser uma correspondência minguada, nota-se desde cedo, no jovem Nava, que a percepção da realidade, em especial a vida humana, estava mediada pelas artes visuais e pela literatura. A estratégia de embaralhar elementos heterogêneos está baseada na concepção da escrita como montagem, usando aqui os conceitos de Nava: dar ao "esqueleto" um "corpo". O primeiro refere-se ao projeto pré - determinado do escritor consigo mesmo, antes da escrita, na coleção heterogênea de materiais e o segundo, ao processo de seleção, organização, releitura do material e da escrita. Em ambos momentos se misturam elementos pessoais e coletivos e têm como premissa a metáfora da digestão, na qual a leitura desempenha um papel preponderante na escrita. Para quem escreve, seguindo a metáfora, há um determinado momento em que desaparecem os limites que separam o lido daquilo que foi escrito. Entre essas duas operações, o leitor, agora escritor, assimilou e esqueceu, "apropriando-se" e, conseqüentemente, produzindo algo "novo": "esquecendo para lembrar", dirá Nava. Ora, essa estratégia cria no mínimo, duas tensões: a primeira, diz respeito à posição do autor na prosa autobiográfica, na medida em que ele deixa de ser a instância última e explicativa do que produz; a segunda, refere-se ao tratamento dado a acontecimentos que escapam da ordem "pessoal" e atingem mais pessoas, como um conflito, uma guerra, uma revolução. São estas duas últimas questões abordadas na parte final deste último capítulo. No final, em Anexos, achei interessante incluir a reprodução de caricaturas relativas às personagens da pensão Moss, pois me refiro a elas no meio do capítulo 4 (o método: conversa a três). Ela foi retirada de um artigo de Flora Süssekind, publicado na Folha de São Paulo, Folhetim, de 5 de fevereiro de 1988, que atualmente se encontra publicado em Papéis Colados. Nessa mesma seção há uma reprodução das primeiras páginas de um artigo de Nava sobre a "mão reumática", que nos ajuda a perceber o grau de interferência entre a especialidade profissional, a técnica do pintor e do caricaturista e o trabalho da escrita nas Memórias, em especial, na atenção para as formas, as cores, as sali6encias e os detalhes de uma das partes do corpo humano. Há também a reprodução de uma foto de Flávio de Barros, fotógrafo militar que escreve na Campanha de Canudos. Nava se refere a ela numa das cartas a Mário de Andrade (e que se encontram no IEB - USP), salientando o interesse de fazer a estilização de duas de suas "figuras". Inclui também a reprodução de um auto - retrato de Leonardo da Vinci já sexagenário, retirado de Os Escritos de Leonardo da Vinci sobre a arte da pintura, organizado, traduzido e comentado por Eduardo Carreira. O olhar de tristeza desse auto - retrato traduz o do velho narrador das Memórias. Por fim, há uma reprodução de algum, as páginas de O Círio Perfeito, que abordo na última seção do capítulo 4, quando comento o tratamento dado por Nava a um dos momentos de sua história recente, a Revolução de 1930. / Abstract: Not informed. / Doutorado / Literatura e Outras Produções Culturais / Doutor em Teoria e História Literária
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KRISHNA MEETS PAN: INDIAN-WESTERN FUSION IN TWO WORKS FOR FLUTE AND HARP BY RAVI SHANKAR AND JOHN MAYERKESNER, LORI ANN 03 October 2006 (has links)
No description available.
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[en] RIO DE JANEIRO, IN PEDRO NAVA S WORK / [pt] O RIO DE JANEIRO NA OBRA DE PEDRO NAVACLAUDIA BARBOSA REIS 01 July 2005 (has links)
[pt] O propósito desta dissertação é refletir sobre a relação
de Pedro Nava com a
cidade do Rio de Janeiro. Assim, compõe-se de uma análise
de suas memórias a partir
de textos que discutem a questão do autobiográfico em
literatura, para concluir pela
caracterização da sua construção literária como híbrida,
situada entre ficcional e
autobiográfica. O exame dos originais e rascunhos e a
leitura de entrevistas e artigos
sobre o autor auxiliaram a abordagem. Analisa também em
Pedro Nava a sua habilidade
de ilustrador, o seu conhecimento de artes plásticas e a
sua capacidade de
documentarista, para embasar o perfil do intelectual
preocupado com a preservação do
patrimônio cultural do Rio de Janeiro. Utiliza elementos
museais como base de
comparação para o estudo, contemplando em especial a
relação de Pedro Nava com os
objetos e as construções urbanas enquanto suportes de
memória. Aborda ainda a atuação
do escritor como Presidente do Conselho de Patrimônio do
Rio de Janeiro, tentando
compreender, por meio da comparação, a efetividade do
discurso sobre o patrimônio na
atuação burocrática e na construção literária. / [en] The purpose of this thesis is to reflect on the Pedro
Navas`s relationship with the city of
Rio de Janeiro. It analyzes his memories on the basis of
texts that discuss the issue of
autobiographical in literature and concludes that his
literary creation may be
characterized as a hybrid, half-way between fiction and
autobiography. The examination
of the author`s originals and drafts and the reading of
his interviews and articles
contributed to the approach. The dissertation also
analyzes Pedro Nava`s skill as
illustrator, his knowledge of art and his talent as a
documentary writer, in order to
substantiate the profile of the intellectual concerned
with the preservation of Rio`s
cultural monuments. It uses museum-like elements as a term
of comparison for the
study, considering especially Pedro Nava`s relationship
with objects and urban
buildings as aids to memory. The work also discusses the
writer`s activity as chairman
of Rio
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Deserto excessivo: convivência de múltiplos em António Ramos Rosa, Carlos de Oliveira e Luís Miguel NavaErhtal, Aline Duque 01 June 2017 (has links)
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Tese de doutorado Aline Duque Erthal.pdf: 1525880 bytes, checksum: 67c144190dc6602cb4682af97ebf6ad0 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-01T17:45:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Tese de doutorado Aline Duque Erthal.pdf: 1525880 bytes, checksum: 67c144190dc6602cb4682af97ebf6ad0 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Na literatura portuguesa produzida a partir da metade do século 20, uma paisagem
chama a atenção pela frequência com que aparece e, principalmente, pelas questões que
movimenta: o deserto. Projetando-a sobre o pano histórico e cultural de Portugal,
deparamos com seu papel de refutação contrastante em relação ao mar. Guiados pelos
poetas Carlos de Oliveira, Luís Miguel Nava e António Ramos Rosa, verificamos que o
deserto constitui uma “obsessão” imagética e mesmo conceitual na poesia portuguesa
moderna, pois não pode ser entendido apenas em seu sentido referencial, mas sim
passível de leitura mesmo quando tal vocábulo não se imprime no papel. Por isso, mais
do que apenas persegui-lo enquanto significante, importa observar imagens e processos
que escrevem esvaziamentos ou deserções do conhecido, atentando para o fato de que
esses desertos poéticos não funcionam apenas com sinal de negativo: eles representam a
potência de multiplicidade; canais de trocas e passagens; abertura para outros (sujeitos,
configurações de mundo e linguagens); e reclamação por liberdade. Neste trabalho,
propomos a expressão função deserto para conceituar e sintetizar estes desertos poéticos
que, na modernidade portuguesa, são potência, muito mais do que exclusão / In Portuguese literature produced from the mid-20th century onwards, a landscape calls
attention because of the frequency with which it appears, and especially because of the
issues that it moves: the desert. Projecting it onto the historical and cultural background
of Portugal, we see it’s role of contrasting refutation in relation with the sea. Guided by
poets Carlos de Oliveira, Luís Miguel Nava and António Ramos Rosa, we found that
the desert constitutes an imagetic and even conceptual “obsession” in modern Portugese
poetry, because it can not be understood only in its referential sense, but readable even
when this word is not printed on paper. So, more than just chase it while signifier, it’s
important to observe images and writing processes of dissections or defections from the
known, attempting to the fact that these poetic deserts do not work only with negative
sign: they represent the power of multiplicity; trade channels and passages; openness to
others (subjects and world and language settings); and a claiming for freedom. In this
paper, we propose the expression função deserto (desert function) to conceptualize and
synthesize these poetic deserts that, in Portuguese modernity, become power, much
more than exclusion
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Sing Rāga, Embody Bhāva: The Way of Being RasaKrishnamurthy, Thanmayee 05 1900 (has links)
The rasa theory of Indian aesthetics is concerned with the nature of the genesis of emotions and their corresponding experiences, as well as the condition of being in and experiencing the aesthetic world. According to the Indian aesthetic theory, rasa ("juice" or "essence," something that is savored, that is tasted) is an embodied aesthetic experienced through an artistic performance. In this thesis, I have investigated how the aesthetics of rasa philosophy account for creative presence and its experiences in Karnatik vocal performances. Beyond the facets of grammar, Karnatik rāga performance signifies a deeper ontological meaning as a way to experience rasa, idiomatically termed as rāga-rasa by South Indian rāga practitioners. A vocal performance of a rāga ideally depends on a singer's embodied experience of rāga and rāga-bhāva (emotive expression of rāga), as much as it does on his/her theoretical knowledge and skillset of a rāga's svaras (scale degrees), gamakas (ornamentation), lakṣhaṇās (emblematic phrases), and so on. Reflecting on my own experience of being a Karnatik student and performer for the last two decades, participant observation, interviews, and analysis of Indian aesthetic theory of rasa, I propose a way of understanding that to sing rāga is to embody bhāva opening the space that brings rasa into being. Reflecting on the epistemology of rāga theory, particularly its smaller entities of svaras and gamakas, and through a phenomenological description of the process through which a vocalist embodies rāga (including how a guru transmits this musical embodiment to his shishya [disciple]), I argue that the notion of rāga-rasa itself has agency in determining the nature of svaras and its gamakas in a rāga performance. Additionally, focusing on the relationship between performers and rasikas (drinkers of the juice), this thesis examines how the embodiment of rāga-bhāva and the experience of rasa open the possibility for musicians and audiences to live rāga-rasa in a performance.
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GALO-DAS-TREVAS: um diálogo entre ciência e literatura - aspectos de tempo e memória na obra de Pedro NavaCerqueira, Luciana dos Santos 22 May 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-05-22 / Secretaria da Educação do Estado de São Paulo / This study follows the line of research History, Science and Culture and
it´s objective is to study the memoirs work of Pedro Nava, specifically the fifth
tome of his memories Galo das trevas.
Along of humanity history, the time has been target of intense reflexions
in several fields of knowledge. Science and literature are two areas in which the
mankind has bend to think about the theme.
Our work, following an interdisciplinary approach which the history of
science allows, intends to place and to reflect the memoirs tessitura of Pedro
Nava as result of a dialogical scientific-literary from the end of XIX century,
which influenced the literature, in general, until this author´s memories written
from the second half of century XX, as a reading resulting from the dialogue
between science and literature / Esta dissertação segue linha de pesquisa História, Ciência e Cultura e
terá como objetivo estudar a obra memorialística de Pedro Nava, mais
especificamente o quinto volume de suas memórias Galo-das-trevas.
Ao longo da história da humanidade, o tempo tem sido alvo de intensas
reflexões em diversas áreas do conhecimento. A ciência e a literatura são dois
campos do saber com os quais o homem tem se debruçado para pensar sobre
o tema.
Nosso trabalho, dentro de um enfoque interdisciplinar que a história da
ciência permite, propõe situar e refletir a tessitura memorialística de Pedro
Nava como resultado de um processo dialógico científico-literário do final do
século XIX, que influenciou a literatura, no geral, até as memórias do autor
escritas a partir segunda metade do século XX, como uma leitura fruto do
diálogo entre ciência e literatura
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Fictionalizing Juárez : feminicide, violence, and myth-making in the borderlandsCastro Villarreal, Mario Nicolas 09 October 2014 (has links)
In the early 1990s, a series of gruesome murders of young women in Ciudad Juárez, a city located in the U.S.-Mexico border, shook the political landscape of Mexico. A decade later, the strange and violent murders, known as the feminicides or feminicidios of Juárez, reached international infamy across hemispheres and continents. During this time, the city and the cases became the subjects of an extensive body of scholarship and of any imaginable artistic medium (narrative, poetry, theater, performance, music, and so on). Eventually, the complexity and overexposure of the cases and the sociopolitical conditions of Ciudad Juárez placed them at the center of a paradoxical debate: on one hand, the work of activists, feminists, and scholars of social sciences (like anthropologists and sociologists) studied the murders as a localized example of a larger phenomenon of mysoginistic violence; on the other, journalistic and media investigations of Juárez understood the murders as the products of specific agents (serial killers, murderers, drug cartels, amongst others) and the fractures within the Mexican Nation-State. And yet, despite the expansion and overlapping of these discourses, fictional representations of Juárez remained tangential to this intricate debate. Thus, this research explores the different ways in which writers, artists, and filmmakers deployed and negotiated existent perspectives on the feminicides within fictional environments. As a result of the vast amount of published work available on Ciudad Juárez, I narrowed the objects of my research through a transnational scope. The resulting sample of texts transverses borders (Mexico and the U.S.), continents (Latin America and Europe), genres (fiction and nonfiction), and mediums (literature and film). The first chapter explores the connections of Sergio González Rodríguez’s Huesos en el desierto and Roberto Bolaño’s 2666 through the theoretical framework of the possible worlds of fiction. The second chapter moves to issues of representation, gender, and race through the analysis of two novels written by Chicana scholars: Alicia Gaspar de Alba’s Desert Blood: The Juárez Murders and Stella Pope Duarte’s If I Die in Juárez. Finally, the third chapter focuses on film representations of Juárez and the feminicides in the form of Gregory Nava’s Bordertown and Carlos Carrera’s Backyard/El Traspatio. / text
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Le mode de ventilation neurally adjusted ventilatory assist (NAVA) est faisable, bien toléré, et permet la synchronie entre le patient et le ventilateur pendant la ventilation non invasive aux soins intensifs pédiatriques : étude physiologique croiséeDucharme-Crevier, Laurence 08 1900 (has links)
Introduction: La ventilation non invasive (VNI) est un outil utilisé en soins intensifs pédiatriques (SIP) pour soutenir la détresse respiratoire aigüe. Un échec survient dans près de 25% des cas et une mauvaise synchronisation patient-ventilateur est un des facteurs impliqués. Le mode de ventilation NAVA (neurally adjusted ventilatory assist) est asservi à la demande ventilatoire du patient. L’objectif de cette étude est d’évaluer la faisabilité et la tolérance des enfants à la VNI NAVA et l’impact de son usage sur la synchronie et la demande respiratoire.
Méthode: Étude prospective, physiologique, croisée incluant 13 patients nécessitant une VNI dans les SIP de l’hôpital Ste-Justine entre octobre 2011 et mai 2013. Les patients ont été ventilés successivement en VNI conventionnelle (30 minutes), en VNI NAVA (60 minutes) et en VNI conventionnelle (30 minutes). L’activité électrique du diaphragme (AEdi) et la pression des voies aériennes supérieures ont été enregistrées pour évaluer la synchronie.
Résultats: La VNI NAVA est faisable et bien tolérée chez tous les enfants. Un adolescent a demandé l’arrêt précoce de l’étude en raison d’anxiété reliée au masque sans fuite. Les délais inspiratoires et expiratoires étaient significativement plus courts en VNI NAVA comparativement aux périodes de VNI conventionnelle (p< 0.05). Les efforts inefficaces étaient moindres en VNI NAVA (résultats présentés en médiane et interquartiles) : 0% (0 - 0) en VNI NAVA vs 12% (4 - 20) en VNI conventionnelle initiale et 6% (2 - 22) en VNI conventionnelle finale (p< 0.01). Globalement, le temps passé en asynchronie a été réduit à 8% (6 - 10) en VNI NAVA, versus 27% (19 - 56) et 32% (21 - 38) en périodes de VNI conventionnelle initiale et finale, respectivement (p= 0.05). Aucune différence en termes de demande respiratoire n’a été observée.
Conclusion: La VNI NAVA est faisable et bien tolérée chez les enfants avec détresse respiratoire aigüe et permet une meilleure synchronisation patient-ventilateur. De plus larges études sont nécessaires pour évaluer l’impact clinique de ces résultats. / Introduction: The need for intubation after noninvasive ventilation (NIV) failure is frequent in the pediatric intensive care unit (PICU). One reason is patient-ventilator asynchrony during NIV. Neurally adjusted ventilatory assist (NAVA) is a mode of ventilation controlled by the patient’s neural respiratory drive. The aim of this study was to assess the feasibility and tolerance of NIV-NAVA in children and to evaluate its impact on synchrony and respiratory effort.
Methods: This prospective, physiologic, crossover study included 13 patients requiring NIV in the PICU of Sainte-Justine’s Hospital from October 2011 to May 2013. Patients were successively ventilated in conventional NIV as prescribed by the physician in charge (30 minutes), in NIV-NAVA (60 minutes), and again in conventional NIV (30 minutes). Electrical activity of the diaphragm (EAdi) and airway pressure were simultaneously recorded to assess patient-ventilator synchrony.
Results: NIV-NAVA was feasible and well tolerated in all patients. One patient asked to stop the study early because of anxiety related to the leak-free facial mask. Inspiratory trigger dys-synchrony and cycling-off dys-synchrony were significantly shorter in NIV-NAVA versus initial and final conventional NIV periods (both p< 0.05). Wasted efforts were also decreased in NIV-NAVA (all values expressed as median and interquartile values): 0 (0 - 0) in NIV-NAVA versus 12% (4 - 20) and 6% (2 - 22) in initial and final conventional NIV, respectively (p< 0.01). As a whole, total time spent in asynchrony was reduced to 8% (6 - 10) in NIV-NAVA, versus 27% (19 - 56) and 32% (21 - 38) in initial and final conventional NIV, respectively (p= 0.05). No difference in term of respiratory effort was noted.
Conclusion: NIV-NAVA is feasible and well tolerated in PICU patients and allows improved patient-ventilator synchronization. Larger controlled studies are warranted to evaluate the clinical impact of these findings.
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Through the Eyes of Shamans: Childhood and the Construction of Identity in Rosario Castellanos' "Balun-Canan" and Rudolfo Anaya's "Bless Me, Ultima"Nava, Tomas Hidalgo 09 July 2004 (has links) (PDF)
This study offers a comparative analysis of Rosario Castellanos' Balún-Canán and Rudolfo Anaya's Bless Me, Ultima, novels that provide examples on how children construct their identity in hybrid communities in southeastern Mexico and the U.S. southwest. The protagonists grow and develop in a context where they need to build bridges between their European and Amerindian roots in the middle of external influences that complicate the construction of a new mestizo consciousness. In order to attain that consciousness and free themselves from their divided selves, these children receive the aid of an indigenous mentor who teaches them how to establish a dialogue with their past, nature, and their social reality. The protagonists undertake that negotiation by transgressing the rituals of a society immersed in colonial dual thinking. They also create mechanisms to re-interpret their past and tradition in order to create an image of themselves that is not imposed by the status quo.
In both novels, the protagonists have to undergo similar processes to overcome their identity crises, including transculturation, the creation of sites of memory, and a transition from orality to writing. Each of them resorts to creative writing and becomes a sort of shaman who pulls together the "spirits" from the past, selects them, and organizes them in a narration of childhood that is undertaken from adulthood. The results of this enterprise are completely different in the cases of both protagonists because the historical and social contexts vary. The boy in Bless Me, Ultima can harmoniously gather the elements to construct his identity, while the girl in Balún-Canán fails because of the pressures of a male-centered and highly racist society.
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