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Los ámbitos de relación geográfica entre minería y entorno rural: un modelo de caso para una gestión integral del espacio / Los ámbitos de relación geográfica entre minería y entorno rural: un modelo de caso para una gestión integral del espacio

Añorga Arméstar, Mauricio 10 April 2018 (has links)
The volume of human and economic as well as material resources put into action by the mining industry in rural spaces has given this industry the most powerful force to the diffusion of the industrial society in the traditional rural societies. The mobilized human resources include all levels, from high qualified executives to unqualified labor with low schooling level. The economic resources are of different types and are reflected in the circulation of goods, salaries, the changes in consumption patterns, and incomes received by the local governments. The direct/ indirect mobility of the material resources leads to the building of service's infrastructure, the appearance of new urban centers and industrial plants at the most backward places  of Peru, where poverty and State absence are dominant characteristics.Taking into account the cultural realms of the rural societies in the high mountains of Peru, where most of the mining operations are located, and given the variety of resources mobilized by the mining operations, we may identify interacting cultural, economic, social and environmental spaces that define a complex relationship between man and his geographical settings.This paper offers a geographical approach, both from physical and cultural points of view, through descriptive models. The objective is to recognize sorne underlying dynamic components attached to each space directed to the management of the local and industrial development. This study is based on a research carried out during 2005 in a medium size mine in the Central Andes of Peru, above 4.200 meters of altitude, in the Huancavelica region. The social realm is made of traditional peasant communities, Quechua speakers who live in extreme socio-economic  conditions. / El volumen de recursos humanos, económicos y materiales que moviliza la industria minera a los espacios rurales la convierten en el más poderoso  medio de difusión de la sociedad industrial en el medio rural tradicional. Los recursos humanos movilizados van desde ejecutivos altamente calificados hasta  obreros sin secunda­ ria completa, pasando por las más diversas profesiones y oficios. Los recursos eco­ nómicos son de una variada repercusión e importancia, y se reflejan en diferentes aspectos, como la circulación de mercancías, el efecto de los salarios en la econo­ mía local, la transformación de patrones de consumo y el ingreso que, por diferen­ tes conceptos, reciben los gobiernos locales. Finalmente, la movilización directa e indirecta de recursos materiales lleva a la construcción de infraestructura de servicios, de nuevos centros poblados y de plantas industriales en los más recónditos lugares del país,  donde por  lo general  imperan  la pobreza y la ausencia del Estado.Considerando las características culturales de las sociedades campesinas, en las zonas alto andinas, donde se localiza gran parte de la industria  minera,  y dada la gama de recursos que moviliza la minería como avanzada de la sociedad industrial, podemos identificar espacios de encuentro cultural, económico, ambiental y social que definen una compleja relación  entre el hombre y el espacio geográfico que lo rodea.El presente artículo ofrece una aproximación desde el punto de vista geográfico,tanto físico como cultural, a estos espacios, por medio de modelos descriptivos. El objetivo es reconocer algunos de los componentes dinámicos más importantes subyacentes a cada uno de los espacios con miras a una gestión del desarrollo local e  industrial.El artículo se basa  en  un  estudio realizado  durante el  año 2005,  en una  mina de mediana  escala situada en los Andes centrales del Perú, sobre los 4.200 metros sobre el nivel del mar, en la región Huancavelica. El ámbito social es de organizacio­nes campesinas tradicionales,  quechua hablantes y en condiciones socioeconómicas de  extrema  pobreza.
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Fazendas e casas de taipa: a dinâmica do sistema de moradores no semiárido / Farms and houses of taipa: the dynamics of the system of dwellers in the semi-arid

Braga Neto, Edgar January 2017 (has links)
BRAGA NETO, Edgar. Fazendas e casas de taipa: a dinâmica do sistema de moradores no semiárido. 2017. 290f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Sociologia, Fortaleza (CE), 2017. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-07-21T14:48:06Z No. of bitstreams: 1 2017_tese_ebraganeto.pdf: 2124393 bytes, checksum: 775b38d943b73cf14766c8d888772151 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-07-25T13:58:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_tese_ebraganeto.pdf: 2124393 bytes, checksum: 775b38d943b73cf14766c8d888772151 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-25T13:58:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_tese_ebraganeto.pdf: 2124393 bytes, checksum: 775b38d943b73cf14766c8d888772151 (MD5) Previous issue date: 2017 / In the same way they extinguished the Indians of Ceará by means of a decree in the second half of the nineteenth century, they want to extinguish the category of “moradores” (rural property tenants), “emptying the farms” due to a supposed modernization of the production relations of the semi-arid region. Influenced by studies on rural areas with high capitalization, which modernized labor relations, they generalize, therefore, this particularity for the whole Brazilian territory. Thus, by abolishing the “morada” (the traditional rural dwelling system), they decree the end of the traditional domination of coronelism, it means, the vow of obedience or the voting halter, and also the electoral votes or “electoral corrals”. This paper, however, highlights the dynamics of the social processes of the semi-arid, showing that there is a continuous movement of settlement, emptying and repopulation of the dwellers on the plantations, which, in the structured history of the region, tends to the stability of the “moradores system”. Indeed, this system remains an economic alternative for farms and rural enterprises, because the capitalist expansion and the access of the “moradores” to social and labor rights were not able to dissolve it completely, but to transform it, without expropriating, in a generalized way, the resident workers. I come, with this dissertation, to demonstrate this dynamic of the relations of dwelling through the Marxist dialectics, comparing the past, inscribed in a long duration, with the present time. That way, in the first part of this paper, I problematize the elements that form the “moradores system “(land structure, patrimonial organization of work, protagonists, peculiarities, drought and State intervention in the region. And in the second part of this paper, I question its dissolving elements (migration, drought, the development of capitalist exchange, and agrarian reform). For that, I make use of history sources and research techniques, such as participant observation, observant participation and semi-structured interviews on two semi-arid farms: Fazenda Assunção, in the north of Ceará, and Fazenda Santa Fé, in the Central Hinterland. / Da mesma forma que extinguiram os índios do Ceará por meio de um decreto na segunda metade do século XIX, querem extinguir a categoria de moradores, “esvaziando as fazendas”, em razão de uma suposta modernização das relações de produção do semiárido. Influenciados por estudos sobre zonas rurais de alta capitalização, que modernizaram as relações de trabalho, generalizam, pois, esta particularidade para todo o território brasileiro. Assim, com a “liquidação da morada”, decretam o fim da dominação tradicional – do coronelismo, do voto de cabresto, dos currais eleitorais etc. Esta tese, todavia, destaca a dinâmica dos processos sociais do semiárido, mostrando que há um movimento contínuo de povoamento, esvaziamento e repovoamento dos moradores nas fazendas, que, na história estrutural da região, vem pendendo para a estabilidade do sistema de moradores. Com efeito, este sistema permanece como alternativa econômica para as fazendas e empresas rurais, porque a expansão capitalista e o acesso dos moradores aos direitos sociais e trabalhistas não foram capazes de dissolvê-lo por completo, mas sim de transformá-lo, sem expropriar, de forma generalizada, os trabalhadores residentes. Demonstro esta dinâmica das relações de morada através da dialética marxista, ao comparar o passado, inscrito numa longa duração, com o tempo presente. Deste modo, na primeira parte deste trabalho, problematizo os elementos formadores do sistema de moradores (estrutura fundiária, organização patrimonialista do trabalho, os protagonistas, as peculiaridades, a seca e a intervenção do Estado na região). E, na segunda parte, questiono seus elementos dissolventes (migração, seca, desenvolvimento das trocas capitalistas, e reforma agrária). Para tanto, faço uso de fontes da história e de técnicas de investigação, tais como observação participante, participação observante e entrevistas semiestruturadas em duas fazendas do semiárido: a Fazenda Assunção, no Norte Cearense, e a Fazenda Santa Fé, no Sertão Central.
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Por uma pesquisa em ensino de física menos universal : considerando contextos e idioculturas na educação científica

Pinheiro, Nathan Carvalho January 2016 (has links)
A presente pesquisa investigou diferentes usos e sentidos atribuídos ao conceito de contextualização na educação científica e explorou um modelo teórico para pensá-lo, baseado na psicologia cultural de Michael Cole. A partir desse modelo expandimos a ideia de contextualização, frequentemente utilizada apenas para designar descrições explícitas de situações relacionadas a algum exercício ou conceito científico em uma tarefa de ensino-aprendizagem. Ao invés disso, o modelo propõe pensar nas relações de múltiplos contextos com tais tarefas, não apenas aqueles descritos explicitamente, mas também a própria situação em que as tarefas são realizadas e o conjunto de traços culturais e normas próprios dos sujeitos (idiocultura) nela engajados. O modelo propõe ainda que há uma relação de constituição mútua entre esses diferentes níveis de contexto: a tarefa necessariamente ocorre em uma situação e em uma idiocultura, porém também ajuda a formá-las. Essas ideias foram utilizadas para analisar como diferentes níveis de contexto influenciaram o desenvolvimento de situações de ensinoaprendizagem em três estudos de caso: (1) um estudo sobre resolução de problemas com diferentes tipos de descrições de contextos com estudantes de Ensino Médio, no qual foi feita uma análise quantitativa das resoluções desenvolvidas; (2) um estudo sobre concepções de interdisciplinaridade nas ciências da natureza entre professores de escolas do campo, a partir de interações discursivas entre eles e com docentes da Universidade em uma discussão em grupo; (3) um estudo sobre as expectativas sobre a atividade docente e a construção de planos de ensino por licenciandos em Física e em Educação do Campo, a partir de suas respostas a um questionário aberto e suas produções de trabalhos em grupo. Nos três estudos foi possível inferir a influência de diferentes níveis de contexto analisados no desenvolvimento das atividades, sendo que em alguns essa influência foi mais forte que em outros. No estudo 1 verificou-se influência da descrição do contexto em alguns problemas, enquanto em outros não. Nos estudos 2 e 3 ficou clara uma forte influência de uma idiocultura da Educação do Campo no desenvolvimento das atividades. Ficou clara também, nesses dois últimos estudos, a necessidade de se considerar a idiocultura dos sujeitos no planejamento de atividades de ensino, e a possibilidade de utilizar a diversidade de idioculturas como recurso didático para pensar a educação científica situada em contextos. / This study investigates different uses and meanings attributed to the concept of contextualization in science education and explores a theoretical model to think about it, based on Michael Cole's cultural psychology. From this model we expanded the idea of context, often used only to designate explicit descriptions of situations related to some exercise or scientific concept in a teaching-learning task. Instead, the model proposes thinking in multiple contexts relations in which these tasks are embedded, not only those explicitly described, but also the very situation in which tasks are performed and the set of distinctive cultural traits and standards (idioculture) of the subjects engaged in it. The model also suggests that there is a mutual constitutive relationship between these different levels of context: the task necessarily occurs in a situation and in a idioculture, but also helps to form them. These ideas were used to analyze how different context levels influenced the development of teaching-learning situations in three case studies: (1) a study on problem solving with different types of descriptions of contexts with students from high school, in which a quantitative analysis of the resolutions was performed; (2) a study of interdisciplinary conception in natural sciences from the peasant schools teachers, through discursive interactions between them and with University professors in a group discussion; (3) a study of the expectations about teaching activity and the construction of teaching plans for undergraduates in physics and in peasant education, made from their responses to an open questionnaire and their productions of group works. In the three studies it was possible to infer the influence of different levels of context in the development of activities, and in some cases such influence was stronger than in others. In study 1 we found influence of the description of the context in some problems, while not in others. In studies 2 and 3 became clear a strong influence of a peasant education idioculture in the development of activities. It was clear, too, in these last two studies, the need to consider idioculture of subjects in the planning of teaching, and the possibility of using the diversity of idiocultures as a teaching resource to think of science education embeeded in contexts.
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UMA ESCOLA QUE SE TORNOU IGREJA: O METODISMO BOLIVIANO DIANTE DOS DESAFIOS DA URBANIDADE / A school that became church: Bolivian Methodism fasin the challengs of urbanity

Okada, Jorge Esteban Wills 20 March 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T12:19:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JorgeEWOkada.pdf: 885065 bytes, checksum: 0a2b80399f453b019f10ce93a6b12d28 (MD5) Previous issue date: 2014-03-20 / Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico / Bolivian society is marked by the overt presence of ethnic cultural strata of indigenous origin. As a consequence of the colonial past,it is still assumed that status of peasant means belonging to an indigenous ethnic group. In this sociocultural reality the Evangelical Methodist Church in Bolivia (IEMB), since its implementation in the early 20th century, gained legitimacy and space in Bolivian society because of their contributions to society with their works of service (education, health, rural development). Currently the IEMB is configured as a rural church, and the Bolivian population is predominantly urban. So urbanity is the challenge for ecclesial and pastoral action, if the IEMB intends to maintain its relevance in Bolivian society. Attempts are made in this research, to point toward in the Wesleyan theological tradition ecclesial foundation for a relevant ecclesial and pastoral presence in the particularities of the Bolivian urban reality / A sociedade boliviana está marcada pela ostensiva presença dos estratos étnicos culturais indígenas originários. Como consequência do passado colonial ainda se vincula o status de camponês à pertença a uma etnia indígena. Nesta realidade sociocultural, a Igreja Evangélica Metodista da Bolívia (IEMB), desde sua implantação no princípio do século 20, ganhou legitimidade e espaço na sociedade boliviana pelos seus aportes à sociedade com suas obras de serviço (educativo, saúde, desenvolvimento rural). Atualmente a IEMB se configura como uma Igreja rural, sendo que a população boliviana é eminentemente urbana. Assim a urbanidade é o desafio para a ação eclesial e pastoral, se a IEMB pretende manter sua relevância na sociedade boliviana. Tenta-se, nesta pesquisa, apontar na tradição teológica eclesial wesleyana alicerces para uma relevante presença eclesial e pastoral nas particularidades da realidade urbana boliviana.
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Gritos, silêncios e sementes: as repercussões do processo de des-reterritorialização empreendido pela modernização agrícola sobre o ambiente, o trabalho e a saúde de mulheres camponesas na Chapada do Apodi/CE / Outcries, silence and seeds: the repercussions of re-deterritorialization due to modernization of agriculture on the environment, work and health of peasant women in the Chapada do Apodi/CE

Silva, Maria de Lourdes Vicente da January 2014 (has links)
SILVA, Maria de Lourdes Vicente da. Gritos, silêncios e sementes: as repercussões do processo de des-reterritorialização empreendido pela modernização agrícola sobre o ambiente, o trabalho e a saúde de mulheres camponesas na Chapada do Apodi/CE. 2014. 364 f. : Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente - PRODEMA, Fortaleza-CE, 2014. / Submitted by guaracy araujo (guaraa3355@gmail.com) on 2016-05-17T19:06:46Z No. of bitstreams: 1 2014_dis_mlvsilva.pdf: 6022226 bytes, checksum: be5376d08e1d6381236736250ea7a3cc (MD5) / Approved for entry into archive by guaracy araujo (guaraa3355@gmail.com) on 2016-05-17T19:07:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_dis_mlvsilva.pdf: 6022226 bytes, checksum: be5376d08e1d6381236736250ea7a3cc (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-17T19:07:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_dis_mlvsilva.pdf: 6022226 bytes, checksum: be5376d08e1d6381236736250ea7a3cc (MD5) Previous issue date: 2014 / The study on the life trajectories of female peasants that live in Chapada do Apodi, CE is focused on the analysis of the repercussions of the process of deterritorialization by the modernization of agriculture on the environment, health, and the labor of peasant women. It describes aspects of work trajectories of women inserted in agribusiness companies of irrigated fruit production, familiar/peasant agriculture, and domestic labor, and go deeper into the repercussions of the social transformations and the environmental conflict in the ways of living and producing of these women. Besides, this paper discusses the meanings and perspective of field/farm work for peasant women in the dialectic between (agri)culture and (agri)business. Starting from the feminist criticism on the role of Science, and of women as subjects of knowledge, it utilizes the approach of the feminist methodologies to go deeper into the different looks and experiences of women as from life stories of 11 women and 04 communities, done through interviews and participant observation, having as a focus the category of work. It results the description of the peasant ways of life and work threatened by the modernization of agriculture where are exposed the results of the field research about land, production and peasant culture, the environmental issue, the meanings of work and work conditions, social and health changes. For that, we problematize aspects that analyze health among wealth and illness through territory transformations with the use of pesticide and its consequences to labor and production. From the experience of these women, the research points to a few basis for the analysis of a new feminism – the environmental-peasant. Mediated by the being/doing of the peasant women, in the confrontation between contradictions and their culture, it stands on the following characteristics: As an expression of the women in defense of the natural resources; of the recognition of nature as carrier of rights and of the defense of diversity and productive dynamics as common goods. It results from an everyday movement, guided by a political insertion in the community, home, kitchen, yard, farm, etc. Spaces in which knowledge, information and different forms of power instituted by the own women circulate. It stands on the struggle for food sovereignty and for the maintenance of bonds of solidarity and labor socialization. It has its culture grounded on peasant ethics and on the values of solidarity, with the experience marked by the notions of justice, right, honesty and equity. It makes a relation of the healthy being with the access to the common resources (such as land, water, food, and biodiversity) and the appreciation of the meanings of labor. It makes an articulation of several -inseparabledimensions that exist among environment, work, family relations, social living and health. They carry a systemic vision of care, understanding it in relation to the planet, to labor and to the human being in his entireness. The dimensions also carry the experience of the economy as production of life, recognizing the important and determinant role of women in the dispute for land and territory and in the affirmation of the peasant culture. / O estudo sobre as trajetórias de vida de mulheres camponesas que vivem na Chapada do Apodi, CE está voltado para a análise das repercussões do processo de des-reterritorialização empreendido pela modernização da agricultura sobre o ambiente, a saúde e o trabalho de mulheres camponesas. Descreve aspectos das trajetórias de trabalho de mulheres inseridas nas empresas do agronegócio da fruticultura irrigada, na agricultura camponesa/familiar, e no trabalho doméstico e aprofunda as repercussões das transformações sociais e do conflito ambiental nos modos de viver e produzir dessas mulheres. Além de discutir os sentidos e perspectiva do trabalho no campo para as mulheres camponesas na dialética entre (agri)cultura e (agro)negócio. Partindo da crítica feminista ao papel da ciência, e das mulheres como sujeitos do conhecimento, utiliza-se a abordagem das metodologias feministas para aprofundar os diferentes olhares e experiências das mulheres a partir das histórias de vida de 11 mulheres de 04 comunidades, feita através de entrevistas e observação participante e tendo como foco a categoria do trabalho. Resulta daí a descrição sobre as formas camponesas de vida e trabalho ameaçados pela modernização agrícola onde estão expostos os resultados da pesquisa de campo sobre terra, produção e cultura camponesa, a questão ambiental, os sentidos e condições de trabalho, as transformações sociais e de saúde. São problematizados aspectos que analisam a saúde entre a riqueza e o adoecimento através das transformações do território com o uso de agrotóxicos e suas consequências ao trabalho e à produção. A partir da experiência dessas mulheres, a pesquisa aponta algumas bases para a análise de um novo feminismo - o camponês-ambiental. Mediado pelo ser/fazer das mulheres camponesas, no confronto entre as contradições e sua cultura, ele está calcado nas seguintes características: Como expressão das mulheres em defesa dos bens naturais; do reconhecimento da natureza como portadora de direitos e da defesa da diversidade e da dinâmica produtiva como bens comuns. Resulta de um movimento do cotidiano, pautado por uma inserção política dentro da comunidade, da casa, da cozinha, do quintal, da roça etc. Espaços por onde circulam saberes, informações e diferentes formas de poder instituído pelas próprias mulheres. Está calcado na luta pela soberania alimentar e pela manutenção de laços de solidariedade e de socialização do trabalho. Tem sua cultura fundamentada na ética camponesa e nos valores de solidariedade, com a vivência marcada pelas noções de justiça, direito, honestidade e equidade. Faz uma relação do ser saudável com o acesso aos bens comuns (como a terra, à água, ao alimento e à biodiversidade) e à valorização dos sentidos do trabalho. Faz a articulação das diversas dimensões – indissociáveis – que existem entre ambiente, trabalho, relações familiares, convivência social e saúde das pessoas. Portam uma visão sistêmica do cuidado, interpretando-o em relação ao planeta, ao trabalho e ao ser humano em sua totalidade. E também a vivência da economia como produção de vida, reconhecendo o importante e determinante papel das mulheres na disputa pela terra e pelo território e na afirmação da cultura camponesa.
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Por uma rebeldia mundial? Formação e ação territorial da Via Campesina no Brasil / ¿Por una rebeldía mundial? Formación y acción territorial de la Vía Campesina en Brasil

Ribeiro, Leandro Nieves [UNESP] 23 February 2016 (has links)
Submitted by Leandro Nieves Ribeiro (leandro.nieves@gmail.com) on 2016-04-08T17:43:28Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Por uma rebeldia mundial_Leandro Nieves__abril de 2016_versão final.pdf: 5647779 bytes, checksum: 8dd02c35490632f10e0a171ec8bb23b4 (MD5) / Rejected by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo as orientações abaixo: A data informada na capa do documento está diferente da data de defesa que consta na folha de aprovação. Corrija esta informação no arquivo PDF e realize uma nova submissão contendo o arquivo correto. Agradecemos a compreensão. on 2016-04-11T17:04:24Z (GMT) / Submitted by Leandro Nieves Ribeiro (leandro.nieves@gmail.com) on 2016-04-11T17:20:18Z No. of bitstreams: 2 Dissertação_Por uma rebeldia mundial_Leandro Nieves__23 de fevereiro de 2016_versão final.pdf: 5642388 bytes, checksum: 356d5a6d92a77d7a71c04c45afa66d37 (MD5) Dissertação_Por uma rebeldia mundial_Leandro Nieves__23 de fevereiro de 2016_versão final.pdf: 5642388 bytes, checksum: 356d5a6d92a77d7a71c04c45afa66d37 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br) on 2016-04-11T18:08:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ribeiro_ln_me_prud.pdf: 5642388 bytes, checksum: 356d5a6d92a77d7a71c04c45afa66d37 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-11T18:08:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ribeiro_ln_me_prud.pdf: 5642388 bytes, checksum: 356d5a6d92a77d7a71c04c45afa66d37 (MD5) Previous issue date: 2016-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / La Vía Campesina foi oficialmente criada em 1993, em Mons na Bélgica, e surgiu como resposta às políticas econômicas na agricultura que marginalizavam os camponeses. Sem uma representação oficial dos camponeses as decisões na agricultura desrespeitavam o interesse dos trabalhadores rurais. A partir disso, milhares de camponeses se reuniram e objetivaram criar um movimento mundial de camponeses. O objetivo do movimento é estabelecer uma articulação, comunicação e uma coordenação de atividades em comum na escala mundial e regional. Dessa forma, esse movimento internacional, articulador de outros movimentos camponeses, é sem dúvida, considerado como um processo novo e surpreendente nos levando a questionar as condições históricas que culminaram na organização e a forma de organização. Atualmente, La Vía Campesina é o principal movimento camponês no cenário internacional totalizando a articulação de 164 movimentos de 73 países, com um total de 200 milhões de camponeses, pequenos e médios produtores, povos sem-terras, indígenas, migrantes e trabalhadores agrícolas. Suas ações e propostas confrontam os centros de decisão política na agricultura, como a OMC (Organização Mundial do Comércio), a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o Banco Mundial, as empresas transnacionais do agronegócio (como Monsanto, Syngenta, etc.) e ONGs e movimentos não camponeses, como a Federação Internacional dos Produtores Agrícolas (IFAP). Seu tema principal envolve a política hegemônica da agricultura, tornando-se interlocutor de temas e reivindicações como reforma agrária, soberania alimentar, soberania energética, gênero, biodiversidade, direitos humanos e agricultura camponesa sustentável. Em escala nacional o movimento articulador é composto pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB), Pastoral da Juventude Rural (PJR), Coordenação Nacional das Comunidades Quilombolas (CONAQ) e Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais (MPP). O objetivo desta pesquisa é compreender a formação da Via Campesina e articulação do movimento e de suas Ações Territoriais no Brasil / La Vía Campesina was officially established in 1993 in Mons in Belgium, and came as a response to economic policies in agriculture that marginalized peasants. Without an official representation of peasants the decisions in agriculture disregarded the interests of rural workers. From this, thousands of peasants gathered and aimed to create a global movement of peasants. The aim of the movement is to establish a joint communication and joint activities of coordination in global and regional scale. Thus, this international movement, articulator of other peasant movements, is undoubtedly considered as an amazing new process leading us to question the historical conditions that led to the organization and form of organization. Currently, La Vía Campesina is the main peasant movement in the international arena totaling articulation of 164 movements from 73 countries, with a total of 200 million peasants, small and medium-sized producers, landless people, indigenous people, migrants and agricultural workers. His actions and proposals confront the political decision-making centers in agriculture, such as the WTO, the Food and Agriculture Organization (FAO), the World Bank, transnational agribusiness companies (such as Monsanto, Syngenta, etc.) and NGOs and not peasants movements, such as the International Federation of Agricultural Producers (IFAP). His outstanding issues involving the hegemonic policy of agriculture, becoming party themes and claims as agrarian reform, food sovereignty, energy sovereignty, gender, biodiversity, human rights, sustainable peasant agriculture. On a national scale the members consists of the Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB), Pastoral da Juventude Rural (PJR), Coordenação Nacional das Comunidades Quilombolas (CONAQ) and the Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais (MPP). The objective of this research is to understand the formation of Via Campesina in Brazil and joint movement and its territorial Shares in Brazil.
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Paysans de passage : les fermiers du mouvement Terre de Liens en France / Peasants on the way : farmers of Terre de Liens’s movement in France

Pibou, Elsa 05 February 2016 (has links)
Le mouvement Terre de liens (TDL) en France poursuit l’ambition de préserver les terres agricoles, soutenir les porteurs de projets agricoles en leur permettant de s’installer et sensibiliser le public aux questions foncières. Grâce à de l’épargne et des dons citoyens, TDL acquiert du foncier, le retire définitivement du marché en le louant à des agriculteurs engagés dans des démarches biologiques. Il tente ainsi de reterritorialiser l’agriculture et de recréer un lien collectif à la terre que l’État et le marché avait transformé en objet de gestion sectorielle et de spéculation privative. À partir d’une étude sociologique de la profession agricole, d’une approche ethnographique de TDL, nourrie par une enquête statistique et des entretiens semi-directifs, nous nous sommes penchée sur ceux qui travaillent sur ces terres collectives. Nous avons examiné les transformations socioprofessionnelles qu’implique le soutien de TDL pour les fermiers. Ces derniers s’installent généralement hors cadre familial, développent une agriculture biologique, paysanne et une vision de leur métier où se mêlent sensibilité aux questions environnementales et responsabilité sociétale. Quoi que leurs activités correspondent aux attentes de TDL, leur rapport à la terre n’est pas uniforme ni stabilisé. Les diverses tensions qui traversent TDL, de la prise en charge des travaux de réfection du bâti jusqu’aux modalités de représentation des fermiers, donnent à voir les ambiguïtés d’une gestion foncière collective. Elles témoignent des questions qui se posent pour une organisation alternative face à la définition d’une identité paysanne contemporaine, où liberté et contraintes socioprofessionnelles se combinent dans de complexes agencements. / “Terre de liens” (TDL) is an activist organisation in France whose main objectives are to maintain farmland, provide support to the setting up of farmers and raise public awareness on land tenure issues. Thanks to savings and public donations, TDL purchases land, withdrawing it definitively from the market to lease it to farmers engaged in organic processes. Thus, it seeks to reterritorialise agriculture and recreate a collective link to land, which the State and the market had transformed into a sectoral business and private speculation object.Based on a sociological study of agricultural profession, a TDL’s ethnographic approach, enriched with a statistical survey and semi-structured interviews, this study focuses on those who farm on these collective land plots. It examines the socio-professional changes which follows TDL's support to farmers. The latter generally set up on farms with no family connection, develop small-scale organic farming and a vision of their profession combining environmental sensitivity and social responsibility. Even though their activities are in agreement with TDL's expectations, their relationship to land is not uniform nor stabilised. The various tensions TDL experiences, from covering repair work of buildings to arrangements for the representation of farmers, show the ambiguities of collective land management. They illustrate the issues an alternative organisation raises in the context of the definition of a contemporary peasant identity, where freedoms and socio-professional constraints combine in complex arrangements.
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China: a questão camponesa na Republica Popular / China: the peasant question in the Popular Republic

José Medeiros da Silva 05 September 2008 (has links)
Desde que foi proclamada em 1949, a República Popular da China passa por um intenso processo de transformação política e econômica. Essa pesquisa analisa alguns aspectos desse processo, tomando como referencial a questão camponesa. Para isso, discorre sobre o papel do campesinato na revolução chinesa, na edificação da República Popular e sobre sua contribuição para a industrialização. Enfatiza que os benefícios econômicos advindos com a intensificação das reformas iniciadas em 1978 são distribuídos de forma assimétrica. De um lado, o Estado é cada vez mais forte, principalmente no plano externo. Por outro, grande parte da população, especialmente na zona rural onde ainda vive a maioria da população, enfrenta uma situação social bastante adversa. A crescente desigualdade econômica é apenas uma das muitas fraturas sociais gestadas pelo processo de modernização. Por ameaçar permanentemente a estabilidade política essas fraturas são vistas pelo governo como grandes obstáculos morais, políticos e econômicos. E colocam mais uma vez os camponeses no centro dos debates sobre o futuro da modernização chinesa. / Since the promulgation in 1949, the Popular Republic of China (PRC) experiments an intense political and economic transformation process. This resource analyses some aspects of this process, to take as a reference a peasant question. In order to, discourses about the role of peasant on Chinese revolution, on PRC building and its contribution for individual individualization. It stand out that economic profits get holds in improvements reforms started in 1978 have asymmetrical distribution. On one hand, the State is stronger before than, principally abroad. On other hand, a larger part of people, especially on rural area where live most that, is face to a social adverse situation. The increasing economic inequality is only one among many social ruptures developed by modernization process. These ruptures that permanently threaten political stability are perceptible by government just moral, political, and economic barriers. Put once more peasants at the center of debates about the future of Chinese modernization.
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Engenho de memórias: mulheres camponesas, escritas de si e a força da amizade (1975-1984)

Vieira, Jadson Pereira 12 May 2016 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2016-08-19T14:33:38Z No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 5849211 bytes, checksum: 93fddefbd1b363453832e6ef8ce338d1 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-19T14:33:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 5849211 bytes, checksum: 93fddefbd1b363453832e6ef8ce338d1 (MD5) Previous issue date: 2016-05-12 / Between the years of 1975 and 1984 concerns to historiographical production. Thus, this dissertation brings to light scriptures about the struggling trajectories of Maria de Lourdes de Souza Quincas; Josefa Ermina Cobé Nêm Cobé; Maria do Céu Cobé and Beatriz Pedro da Silva, female community leaders who fought for the rights of rural workers of Engenho Geraldo from Alagoa Nova-PB. They are presented according to a narrative perspective, which objective is building up the history of the struggling years in the community. It is sought to apprehend herein aspects related to those memories belonging to the four female peasant leaders, who acted directly in the struggle for the rights to land ownership promoted by the workers in the community mentioned above. Based on the theoretical support provided on genre debates, by Joan Scott (2006); on self-writings, by M. Foucault and his commentators (1992); on friendship, by F. Ortega (2002) and on memory, by M. Halbwachs (2006), it is intended to contribute to the fortification of social scriptures a possible narrative for further questionings. / Os anos de 1975 e 1984 diz respeito a uma produção historiográfica. Assim, esta dissertação traz à luz escritos sobre as trajetórias de luta de Maria de Lourdes de Souza Quincas; Josefa Ermina Cobé Nêm Cobé; Maria do Céu Cobé e Beatriz Pedro da Silva, líderes comunitárias que lutaram pelos direitos dos/as trabalhadores/as rurais do Engenho Geraldo de Alagoa Nova-PB. Elas são apresentadas na perspectiva de uma narrativa cujo objetivo é construir a história dos anos de luta na comunidade. Buscam-se perceber os aspectos relacionados às memórias das quatro líderes camponesas que atuaram diretamente na luta pelo direito à posse da terra, promovida pelos/as trabalhadores/as da comunidade supracitada. Baseando-se no aporte teórico dos debates sobre gênero apresentados por Joan Scott (2006); sobre escritas de si, elaborados por M. Foucault (1992) e seus comentadores; sobre amizade, por F. Ortega (2002) e sobre memória, por M. Halbwachs (2006), pretende-se contribuir com o fortalecimento da história dos movimentos sociais e das mulheres no Estado da Paraíba, tecendo nestes escritos uma narrativa possível para problematizações futuras.
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Camponeses órfãos : farinheiros de Ribeirópolis e São Domingos-SE - 1975-2005

Jesus, Givaldo Santos de 04 July 2006 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The study analyzes the organization, the production and the units peasants' reproduction in the municipal districts of Ribeirópolis and São Domingos-SE, connected to the general product system of goods in the trajectory 1975 - 2005. In the two municipal districts a high land concentration verified due to the insertion of the capital in the field, and with an economy turned back to the external market, becoming necessary the amplification of the grass for the cattle creation, assisting to the interests of the capital. Though, the more the capitalism moves forward, at the same time that, persists the unit productive peasant that resists the with the using by force of family work, cultivating the cassava, the corn and the bean, besides the small raise rear. The cassava with the processing of the flour and the commercialization of its surplus became one of the fundamental elements of the reproduction and resistance of that peasant workers in the field. The units of production possess a low modernization level, because the traditional techniques of production still prevail with the using of instruments of handmade work as the hoe and pesticides for the combat to the ants and plagues. For analysis effect, the peasant field of the two municipal districts was divided in partial " peasants " and exclusive " peasants ". The partial ones characterize for little land and it doesn't produce enough for its reproduction, needing complementary the family income selling manpower. However, considered them exclusive they possess area of enough land to produce and to guarantee its survival without appealing to the rented work. However, the subordination of the peasant workers to the capital is still very strong, and the omission of the State generates what we denominated of orphan " peasants " of the public politics joining a series of problems faced by the peasant workers, for example of the productive chain that is disjointed in the two municipal districts favoring the middlemen's action in the commercialization of the cassava flour. Actually it is in the phase of the circulation that the capital subordinates and appropriates itself of the surplus of the work of the peasant workers, reproducing a contradictory system, and appropriates itself of the surplus of the work of peasant works , where for one hand subordinates the work of flour-man peasant the circulation and, on the other hand it resists, in that characteristics as affection to the land, exclusive use of forcing by the family work and control of the necessary work, they still persist. / O estudo analisa a produção e a reprodução das unidades camponesas nos municípios de Ribeirópolis e São Domingos-SE, integrado ao sistema geral do ciclo do capital produtor de mercadorias na trajetória 1975 - 2005. Nos dois municípios verifica-se uma alta concentração fundiária decorrente da inserção do capital no campo, e com uma economia voltada para o mercado externo, tornando-se necessária à ampliação das pastagens para a criação de gado, atendendo aos interesses do capital. Todavia, quanto mais o capitalismo avança, paralelamente, persiste a unidade produtiva camponesa que resiste com o uso da força de trabalho familiar, cultivando a mandioca, o milho e o feijão, além do pequeno criatório. A mandioca com o beneficiamento da farinha e a comercialização do seu excedente tornou-se um dos elementos fundamentais da reprodução e resistência desse campesinato no campo. As unidades de produção possuem um baixo nível de modernização, pois ainda predominam as técnicas tradicionais de produção com o uso de instrumentos de trabalho artesanal como a enxada e praguicidas para o combate às formigas e pragas. Para efeito de análise, o campesinato dos dois municípios foi dividido em camponeses parciais e camponeses exclusivos . Os parciais caracterizam por pouca terra e não produz o suficiente para a sua reprodução, necessitando complementar a renda familiar vendendo força de trabalho. Contudo, os considerados exclusivos possuem área de terra suficiente para produzir e garantir a sua sobrevivência sem recorrer ao trabalho alugado. Entretanto, a subordinação do campesinato ao capital é ainda muito forte, e a omissão do Estado gera o que denominamos de camponeses órfãos das políticas públicas agregando uma série de problemas enfrentados pelo campesinato, a exemplo da cadeia produtiva que é desarticulada nos dois municípios favorecendo a ação dos intermediários na comercialização da farinha de mandioca. Na verdade é na fase da circulação que o capital subordina reproduzindo um sistema contraditório e se apropria do excedente do trabalho do campesinato, onde, de um lado subordina o trabalho do camponês-farinheiro na circulação e, de outro, resiste, em que características como afeto à terra, uso exclusivo da força de trabalho familiar e domínio do trabalho necessário ainda persistem.

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