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"Futuro roubado" : banalização da injustiça e do sofrimento social e ambiental na construção de hidrelétricas

Giongo, Carmem Regina January 2017 (has links)
Implantadas sob a prerrogativa do desenvolvimento e da produção de energia limpa, as hidrelétricas têm se apropriado de vastos territórios rurais e indígenas, em que as comunidades atingidas são tidas como empecilhos do progresso. Diante disso e tomando-se como foco a hidrelétrica de Itá, localizada no sul do Brasil, o objetivo central desta investigação foi analisar a construção social da banalização da injustiça e do sofrimento vivenciado pelas populações atingidas pela construção de hidrelétricas e as interfaces deste processo com os modos de vida e de trabalho desses sujeitos. O estudo, de cunho qualitativo, fundamentou-se na pesquisa participante. A coleta de dados iniciou em fevereiro de 2016 e foi concluída em dezembro do mesmo ano. Foram entrevistadas 43 pessoas atingidas pela construção da barragem de Itá e realizadas análises documentais da legislação vigente, dos estudos ambientais e dos materiais publicitários da hidrelétrica investigada. Os dados obtidos foram submetidos à análise temática. No decorrer da pesquisa, foi desenvolvido o documentário Atingidos Somos Nós, que se apresentou como importante estratégia de intervenção e sensibilização política e social frente à temática investigada. Os resultados da pesquisa apontaram que, no caso da hidrelétrica de Itá, após 17 anos do enchimento do reservatório, a população investigada encontra-se abandonada e não tem minimamente seus direitos básicos garantidos. Aspectos como a morte do rio, a extinção do trabalho rural, os prejuízos no acesso à água potável, à energia, aos meios de transporte, à infraestrutura, à saúde, à educação, ao lazer e ao trabalho, a falta de apoio, de reconhecimento e de visibilidade política e social geram um intenso processo de sofrimento, que se apresenta através do desânimo coletivo, da tristeza, da solidão, do medo, da insegurança e da perda da identidade. Essas vivências mostraram-se diretamente atreladas à depressão, ao suicídio e ao estabelecimento de mortes súbitas. Concluiu-se que, sob a égide do capital, o processo de banalização da injustiça na construção de hidrelétricas está atrelado ao modelo de desenvolvimento vigente, no qual imperam a omissão da legislação, a fragilidade dos estudos ambientais e a construção de uma história oficial que exclui a perspectiva dos atingidos. Esse processo gera o sofrimento social e ambiental, levando à destituição dos modos de vida tradicionais e à própria morte dos atingidos. Diante disso, o Estado apresenta-se, historicamente, como cúmplice e legitimador da degradação e do descarte dessas populações, a partir da permissividade legal e da intensificação de programas e de políticas desenvolvimentistas que priorizam o fator econômico em detrimento da proteção social e ambiental tornados estratégias encobridoras da injustiça e da banalização desse processo. / While being built under the prerogative of development and clean energy production, the hydroelectric plants have been appropriating vast rural and indigenous areas, in which the affected communities are considered as obstacles to progress. Taking this into account and focusing on the hydroelectric plant of Ita, located in southern Brazil, the main objective of this research was to analyze the social construction of the banalization of injustice and suffering experienced by the people who are affected by the construction of hydroelectric plants and the relation between this process and the way of living and working of these individuals. The study, which had a qualitative approach, was based on participant research. Data collection began in February 2016 and was completed in December 2016. Forty-three people affected by the construction of the hydroelectric plant of Ita were interviewed and documents about current laws, environmental studies and advertising materials of the investigated hydroelectric plant were analysed. Data were submitted to thematic analysis. While the research was being performed, a documentary called “Atingidos Somos Nós” was developed, which turned out to be an important strategy of political and social intervention and awareness considering the researched topic. The results indicate that, in the case of the hydroelectric plant of Itá, even after 17 years of reservoir filling, the researched population is still abandoned and has no minimum guaranteed of their basic rights. Aspects such as the death of the river, the extinction of rural labor, the impairment on the access to potable water, energy, means of transportation, infrastructure, health, education, leisure and work, the lack of support, recognition and political and social visibility lead to an intense suffering process, which can be seen through the collective discouragement, sadness, loneliness, fear, insecurity and identity loss. These experiences were directly linked to depression, suicide and sudden deaths. It is noticed, under the aegis of capital, that the process of trivializing injustice in order to build hydroelectric plants is related to the current model of development, in which the omission of legislation, the fragility of studies about the environment, and the creation of an official story that excludes the perspective of those affected dominates. This process causes social and environmental suffering, leading to the destruction of traditional ways of life and death of those who are affected. On the situation, the State historically presents itself as an accomplice and legitimator of the degradation and rejection of these populations, through legal permissiveness and intensification of development programs and policies that prioritize the economic factor to the detriment of social and environmental protection which have become strategies to hide the injustice and the trivialization of this process. / Implantadas bajo la prerrogativa del desarrollo y de la producción de energía limpia, las hidroeléctricas se han apropiado de amplios territorios rurales e indígenas, en los cuales las comunidades afectadas son vistas como un obstáculo al progreso. Con esto y teniendo como eje central la hidroeléctrica de Itá, ubicada en el sur de Brasil, el propósito de esta investigación ha sido analizar la construcción social de la banalización de la injusticia y del sufrimiento vivenciado por las poblaciones afectadas por la construcción de hidroeléctricas y las relaciones de este proceso con las formas de vida y de trabajo de dichas personas. El estudio, de tipo cualitativo, se ha fundamentado en la investigación participativa. La recolección de datos empezó en febrero de 2016 y finalizó en diciembre del mismo año. Se han entrevistado a 43 personas afectadas por la construcción de la represa de Itá y se han realizado los análisis documentales de la legislación vigente, de los estudios ambientales y de los materiales publicitarios de la hidroeléctrica investigada. Los datos obtenidos fueron sometidos a un análisis temático. En el desarrollo de la investigación, ha sido producido el documental “Atingidos Somos Nós”, que se ha presentado como una importante estrategia de intervención y sensibilización política y social frente a la temática investigada. Los resultados de la investigación han demostrado que, en el caso de la hidroeléctrica de Itá, tras 12 años de existencia, la población investigada se encuentra abandonada y no tiene sus derechos básicos garantizados. Aspectos como la muerte del río, la extinción del trabajo rural, los perjuicios en el acceso al agua potable, a la energía, a los medios de transporte, a la infraestructura, a la salud, a la educación, al ocio y al trabajo, la falta de apoyo, de reconocimiento y de visibilidad política y social han producido un intenso proceso de sufrimiento, que se presenta a través del desánimo colectivo, de la tristeza, de la soledad, del miedo, de la inseguridad y de la pérdida de identidad. Esas vivencias se han mostrado directamente relacionadas a la depresión, al suicidio y al surgimiento de muertes súbitas. Se concluye que, bajo la protección del capital, el proceso de banalización de la injusticia en la construcción de hidroeléctricas está subordinado al modelo de desarrollo vigente, en el cual imperan la omisión de la legislación, la fragilidad de los estudios ambientales y la construcción de una historia oficial que excluye la perspectiva de los afectados. Ese proceso genera el sufrimiento social y ambiental, ocasionando la destitución de las formas de vida tradicionales e, incluso, la propia muerte de los afectados. En definitiva, el Estado se presenta, históricamente, como cómplice y legitimador de la degradación y de la desconsideración de estas poblaciones, a partir de la permisividad legal y de la intensificación de programas y de políticas desarrollistas que priorizan el factor económico en detrimento de la protección social y ambiental transformado en estrategia encubridora de la injusticia y de la banalización de ese proceso.
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"Futuro roubado" : banalização da injustiça e do sofrimento social e ambiental na construção de hidrelétricas

Giongo, Carmem Regina January 2017 (has links)
Implantadas sob a prerrogativa do desenvolvimento e da produção de energia limpa, as hidrelétricas têm se apropriado de vastos territórios rurais e indígenas, em que as comunidades atingidas são tidas como empecilhos do progresso. Diante disso e tomando-se como foco a hidrelétrica de Itá, localizada no sul do Brasil, o objetivo central desta investigação foi analisar a construção social da banalização da injustiça e do sofrimento vivenciado pelas populações atingidas pela construção de hidrelétricas e as interfaces deste processo com os modos de vida e de trabalho desses sujeitos. O estudo, de cunho qualitativo, fundamentou-se na pesquisa participante. A coleta de dados iniciou em fevereiro de 2016 e foi concluída em dezembro do mesmo ano. Foram entrevistadas 43 pessoas atingidas pela construção da barragem de Itá e realizadas análises documentais da legislação vigente, dos estudos ambientais e dos materiais publicitários da hidrelétrica investigada. Os dados obtidos foram submetidos à análise temática. No decorrer da pesquisa, foi desenvolvido o documentário Atingidos Somos Nós, que se apresentou como importante estratégia de intervenção e sensibilização política e social frente à temática investigada. Os resultados da pesquisa apontaram que, no caso da hidrelétrica de Itá, após 17 anos do enchimento do reservatório, a população investigada encontra-se abandonada e não tem minimamente seus direitos básicos garantidos. Aspectos como a morte do rio, a extinção do trabalho rural, os prejuízos no acesso à água potável, à energia, aos meios de transporte, à infraestrutura, à saúde, à educação, ao lazer e ao trabalho, a falta de apoio, de reconhecimento e de visibilidade política e social geram um intenso processo de sofrimento, que se apresenta através do desânimo coletivo, da tristeza, da solidão, do medo, da insegurança e da perda da identidade. Essas vivências mostraram-se diretamente atreladas à depressão, ao suicídio e ao estabelecimento de mortes súbitas. Concluiu-se que, sob a égide do capital, o processo de banalização da injustiça na construção de hidrelétricas está atrelado ao modelo de desenvolvimento vigente, no qual imperam a omissão da legislação, a fragilidade dos estudos ambientais e a construção de uma história oficial que exclui a perspectiva dos atingidos. Esse processo gera o sofrimento social e ambiental, levando à destituição dos modos de vida tradicionais e à própria morte dos atingidos. Diante disso, o Estado apresenta-se, historicamente, como cúmplice e legitimador da degradação e do descarte dessas populações, a partir da permissividade legal e da intensificação de programas e de políticas desenvolvimentistas que priorizam o fator econômico em detrimento da proteção social e ambiental tornados estratégias encobridoras da injustiça e da banalização desse processo. / While being built under the prerogative of development and clean energy production, the hydroelectric plants have been appropriating vast rural and indigenous areas, in which the affected communities are considered as obstacles to progress. Taking this into account and focusing on the hydroelectric plant of Ita, located in southern Brazil, the main objective of this research was to analyze the social construction of the banalization of injustice and suffering experienced by the people who are affected by the construction of hydroelectric plants and the relation between this process and the way of living and working of these individuals. The study, which had a qualitative approach, was based on participant research. Data collection began in February 2016 and was completed in December 2016. Forty-three people affected by the construction of the hydroelectric plant of Ita were interviewed and documents about current laws, environmental studies and advertising materials of the investigated hydroelectric plant were analysed. Data were submitted to thematic analysis. While the research was being performed, a documentary called “Atingidos Somos Nós” was developed, which turned out to be an important strategy of political and social intervention and awareness considering the researched topic. The results indicate that, in the case of the hydroelectric plant of Itá, even after 17 years of reservoir filling, the researched population is still abandoned and has no minimum guaranteed of their basic rights. Aspects such as the death of the river, the extinction of rural labor, the impairment on the access to potable water, energy, means of transportation, infrastructure, health, education, leisure and work, the lack of support, recognition and political and social visibility lead to an intense suffering process, which can be seen through the collective discouragement, sadness, loneliness, fear, insecurity and identity loss. These experiences were directly linked to depression, suicide and sudden deaths. It is noticed, under the aegis of capital, that the process of trivializing injustice in order to build hydroelectric plants is related to the current model of development, in which the omission of legislation, the fragility of studies about the environment, and the creation of an official story that excludes the perspective of those affected dominates. This process causes social and environmental suffering, leading to the destruction of traditional ways of life and death of those who are affected. On the situation, the State historically presents itself as an accomplice and legitimator of the degradation and rejection of these populations, through legal permissiveness and intensification of development programs and policies that prioritize the economic factor to the detriment of social and environmental protection which have become strategies to hide the injustice and the trivialization of this process. / Implantadas bajo la prerrogativa del desarrollo y de la producción de energía limpia, las hidroeléctricas se han apropiado de amplios territorios rurales e indígenas, en los cuales las comunidades afectadas son vistas como un obstáculo al progreso. Con esto y teniendo como eje central la hidroeléctrica de Itá, ubicada en el sur de Brasil, el propósito de esta investigación ha sido analizar la construcción social de la banalización de la injusticia y del sufrimiento vivenciado por las poblaciones afectadas por la construcción de hidroeléctricas y las relaciones de este proceso con las formas de vida y de trabajo de dichas personas. El estudio, de tipo cualitativo, se ha fundamentado en la investigación participativa. La recolección de datos empezó en febrero de 2016 y finalizó en diciembre del mismo año. Se han entrevistado a 43 personas afectadas por la construcción de la represa de Itá y se han realizado los análisis documentales de la legislación vigente, de los estudios ambientales y de los materiales publicitarios de la hidroeléctrica investigada. Los datos obtenidos fueron sometidos a un análisis temático. En el desarrollo de la investigación, ha sido producido el documental “Atingidos Somos Nós”, que se ha presentado como una importante estrategia de intervención y sensibilización política y social frente a la temática investigada. Los resultados de la investigación han demostrado que, en el caso de la hidroeléctrica de Itá, tras 12 años de existencia, la población investigada se encuentra abandonada y no tiene sus derechos básicos garantizados. Aspectos como la muerte del río, la extinción del trabajo rural, los perjuicios en el acceso al agua potable, a la energía, a los medios de transporte, a la infraestructura, a la salud, a la educación, al ocio y al trabajo, la falta de apoyo, de reconocimiento y de visibilidad política y social han producido un intenso proceso de sufrimiento, que se presenta a través del desánimo colectivo, de la tristeza, de la soledad, del miedo, de la inseguridad y de la pérdida de identidad. Esas vivencias se han mostrado directamente relacionadas a la depresión, al suicidio y al surgimiento de muertes súbitas. Se concluye que, bajo la protección del capital, el proceso de banalización de la injusticia en la construcción de hidroeléctricas está subordinado al modelo de desarrollo vigente, en el cual imperan la omisión de la legislación, la fragilidad de los estudios ambientales y la construcción de una historia oficial que excluye la perspectiva de los afectados. Ese proceso genera el sufrimiento social y ambiental, ocasionando la destitución de las formas de vida tradicionales e, incluso, la propia muerte de los afectados. En definitiva, el Estado se presenta, históricamente, como cómplice y legitimador de la degradación y de la desconsideración de estas poblaciones, a partir de la permisividad legal y de la intensificación de programas y de políticas desarrollistas que priorizan el factor económico en detrimento de la protección social y ambiental transformado en estrategia encubridora de la injusticia y de la banalización de ese proceso.
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Diabetes pregestacional y gestacional y su asociación con sufrimiento fetal agudo, taquipnea transitoria del recién nacido, sepsis neonatal y mortalidad neonatal en 2 hospitales de Lima (2000-2015)

Palacios Revilla, Cecilia Daniella, Cateriano Alberdi, Maria Paula 10 December 2018 (has links)
Objetivos: El objetivo de este estudio es evaluar la asociación de la diabetes pregestacional y gestacional con las diferentes comorbilidades neonatales, como lo es el desarrollo de sufrimiento fetal agudo, taquipnea transitoria del recién nacido, sepsis neonatal temprana y mortalidad neonatal intrahospitalaria. Asimismo, cuantificaremos la incidencia de diabetes pregestacional y gestacional y la incidencia de las complicaciones neonatales. Métodos: En este estudio retrospectivo analítico tipo cohorte, se evalúo a la poblaciones materno-neonatal con antecedente de diabetes y diabetes gestacionaly las complicaciones neonatales en los años 2000-2015, registrados en el sistema de informática perinatal (SIP 2000) en el Hospital Nacional Dos de Mayo (HNDM) y en el Hospital Docente Madre Niño San Bartolomé (HSB), Lima, Perú. Resultados: Se obtuvo un total de 145 687 gestantes, una incidencia de 0,16% de diabetes pregestacional y 0,46% de diabetes gestacional. El SFA presentó una incidencia de 1,48%, la TTRN 0,51 %, la sepsis neonatal temprana de 2,62% y la mortalidad neonatal intrahospitalaria 0,66%. Se halló que la sepsis neonatal temprana, sufrimiento fetal agudo (SFA) y taquipnea transitoria del recién nacido (TTRN) no se asocian directamente a la diabetes pregestacional y gestacional en esta población. Por otro lado, la presencia de diabetes gestacional, la sepsis neonatal temprana y el sufrimiento fetal agudo sí se vieron asociados al aumento de la mortalidad neonatal intrahospitalaria. Conclusiones: En este estudio se encontró que la diabetes pregestacional presentó una incidencia de 0,16% y la gestacional una incidencia de 0,46%. Las complicaciones neonatales de sufrimiento fetal, taquipnea transitoria del recién nacido y sepsis neonatal temprana no se asociaron a la diabetes en la gestación. La diabetes gestacional, la sepsis neonatal temprana y el sufrimiento fetal agudo sí se vieron asociados a la mortalidad neonatal intrahospitalaria. / Objetives: The purpose of this study is to evaluate the association of pregestational and gestational diabetes and the development of different comorbidities such as fetal distress, transient tachypnea of the newborn, early neonatal sepsis and neonatal mortality. Also, quantify the incidence of pregestational and gestational diabetes and its outcomes. Methods: This retrospective analitic cohort evaluated maternal-perinatal population with a history of diabetes or gestational diabetes and neonatal complications through the years 2000-2015, recorded in the Perinatal Computer System (SIP 2000) of the “Hospital Nacional Dos de Mayo” and ”Hospital Docente Madre Niño San Bartolomé”, Lima, Perú. Results: A total of 145 687 pregnant women were analyzed, with an incidence of 0,16% for pregestational diabetes and an incidence of 0,46% for gestational diabetes. The incidence for fetal distress was 1,48%, 0,51% for transient tachypnea of the newborn, 2,62% for early neonatal sepsis and 0,66% for neonatal mortality. There was no direct association between pregestational and gestational diabetes and the previous outcomes. Conclusions: The incidence for pregestational diabetes in this study was 0,16%, and 0,46% for gestational diabetes. Complications such as fetal distress, transient tachypnea and early neonatal sepsis were not related to diabetes in this particular setting. / Tesis
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Cábala y poesía. Ejemplos hispánicos

Martín Ortega, Elisa 13 March 2009 (has links)
La Cábala medieval, y otras corrientes de la mística judía, han dado lugar a una escuela de pensamiento, una retórica y unas metáforas que han sido recogidas y reinterpretadas en el siglo XX por cinco poetas hispánicos: Jorge Luis Borges, Juan Eduardo Cirlot, Juan Gelman, Clarisse Nicoïdski y José Ángel Valente. Estos autores se fijan en la Cábala como fuente de inspiración y cual material de reflexión sobre la poesía. En el presente trabajo se aborda tal influencia a través del análisis de las reminiscencias de la mística judía en sus obras y, al mismo tiempo, se trata de ahondar en las confluencias entre el pensamiento cabalístico y la teoría del lenguaje poético. Todo ello con la voluntad de rescatar el legado del Judaísmo hispánico y de demostrar la vigencia de su imaginario como paradigma de interpretación de la experiencia artística. / The medieval Kabalah, and other trends of Jewish mysticism, have given birth to a school of thinking, rhetoric and some metaphors reinterpreted in the XX century by five Spanish and Latin-American poets: Jorge Luis Borges, Juan Eduardo Cirlot, Juan Gelman, Clarisse Nicoïdski and José Ángel Valente. These authors look at the Kabalah as a source of inspiration and reflection about poetry. This thesis raises such an influence through the analysis of Jewish mysticism reminiscences in their works, and, at the same time, tries to go into the confluences between Kabalistic thinking and a theory of poetic language in depth. The final aim is rescuing the legacy of Hispanic Judaism and proving the validity of its imaginary, as a paradigm of interpretation for artistic experience.
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Los fundamentos éticos de la violencia revolucionaria

Suñé Doménech, Rosa Maria 16 February 2010 (has links)
Esta investigación presenta una perspectiva sobre la cuestión de la violencia del ámbito de lo político, tanto de aquélla orientada a la conservación del orden instituido como de aquella que intenta subvertirlo, esto es, de la violencia vigilante y de la violencia insurgente. La exposición transita por tres núcleos temáticos: las dificultades que conlleva ubicar la violencia como protagonista de la crítica filosófica, la discusión sobre el significado de la violencia política en el discurso hegemónico del poder instituido y en los contra-discursos políticos de resistencia y, finalmente, la reflexión sobre la violencia insurgente cuando se articula con un ideal revolucionado y con una lucha armada. El propósito ulterior del estudio reside en argumentar que los discursos de justificación de la violencia insurgente, cuando forman parte de proyectos revolucionarios que se levantan, como extrema ratio, en contra de una violencia sistémica o represiva, deben advertirse como modelos de razonamiento que pueden ser ética y políticamente fundamentados. Se razona, en este sentido, que, si la praxis revolucionaria pretende ser un acto político legitimo, debe acompañarse de un discurso también revolucionario que reconozca unos límites de actuación, que reflexione sobre la transgresión ética que representa el empleo de la violencia y que no desfigure lo concreto del sufrimiento que siempre entraña la violencia.
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La creación artística y la reverberación del dolor, la enfermedad y la muerte en el arte contemporáneo. Una propuesta artística desde la adversidad y la resiliencia

Gil Gil, Cristian 03 April 2023 (has links)
[ES] La historia del ser humano está repleta de tragedias y padecimientos, hechos que, marcándolo profundamente, lo han acompañado tanto en su memoria, la memoria de la piel o esa otra memoria plástica llamada creación. Vemos cómo, la sociedad ha evolucionado vertiginosamente en muchos de los sentidos respecto a quienes vivían en las cavernas, pero si algo aún nos iguala, ello es el DOLOR. El término DOLOR es genérico y puede presentarse desde distintas dimensiones. Ser físico y afectar a nuestro cuerpo o ser mental y padecerlo nuestra alma. Un cáncer, vivido en la propia piel, es el que nos ha motivado a reflexionar a través de nuestra propia práctica artística sobre algunos aspectos transversales al ser humano como son el DOLOR, el SUFRIMIENTO, la ENFERMEDAD o la MUERTE. Como resultado, planteamos una tesis doctoral que indaga sobre estos temas en los que, tras el estudio y acotación de términos, trata de discernir cómo, a pesar de ser comunes a todos los individuos, cada uno los procesamos y experimentamos de forma muy distinta. Aclarar que NO somos psicólogos, psicoterapeutas, médicos, historiadores, sociólogos ni teólogos; SOMOS CREADORES que, sin perder de vista el rigor, la coherencia y un detallado análisis de los temas seleccionados hemos planteado esta investigación desde la propia vivencia y nuestro posicionamiento ante el hecho artístico. Así, para abordar la visión sobre el dolor, se han seleccionado una serie de artistas que nos muestran que hay tanta variedad de padecimientos como formas de procesarlos desde la creación. Todos ellos, nos sumergen en una serie de realidades sobrecogedoras de las que nos hemos hecho eco en esta investigación. Hemos tratado, por un lado, los traumas, las acciones o los horrores del pasado e, incluso, los padecimientos voluntarios y que todos ellos acompañan a la persona en su día a día. Y, por otro lado, desde la No Salud, hemos trabajado la incapacidad o el contratiempo tanto desde lo orgánico y biológico de la propia enfermedad, como desde el plano social en el que tiene cabida el rechazo y lo estigmatizante. En cuanto a la muerte, realizamos un recorrido desde el duelo a la estética de la muerte asociada tanto a la universalidad del conocimiento a la hora de comunicar, como a las reacciones afectivo-personales de presenciar historias de muerte y sufrimiento. Variadas han sido las referencias y fuentes documentales a las que hemos acudido. Destacar las entrevistas que nos hablan en primera persona sobre el dolor, propio o ajeno, o las referencias médicas. Voces a las que interrogamos sobre cómo se viven y afrontan las historias de dolor, sufrimiento, enfermedad y muerte. Una tesis doctoral en la que la investigación se centra en vislumbrar cómo todas estas vivencias tienen su reverberación en el Arte. Descubrir el qué, el cómo, el cuándo y el porqué de las distintas soluciones plásticas en las que podemos ver cómo algunos artistas han partido de su experiencia personal para, a través de su producción artística, reflexionar, denunciar, mostrar, visibilizar, purgar o incluso como resiliencia, el dolor, el sufrimiento, la enfermedad y/o la muerte. Con todo ello hemos construido un cuerpo teórico-práctico que nos ha permitido reflexionar sobre el ciclo natural de la vida en el que desde el nacimiento hasta la muerte existe un dolor que, al igual que nos perturba, ha guiado nuestra supervivencia. Una experiencia personal que queda patente en nuestra producción artística que concluye nuestra investigación y que se muestra en la última parte de esta tesis doctoral. Obras que reflejan un tratamiento del dolor relacionado tanto con la vivencia personal de la enfermedad, como con los golpes e infortunios que atentan contra los demás y que, desafortunadamente han desencadenado en la muerte de la que también hemos sido testigos y que esta tesis deja constancia. / [CA] La història de l'ésser humà està repleta de tragèdies i patiments, fets que, marcant-lo profundament, l'han acompanyat tant en la seua memòria, la memòria de la pell o aqueixa altra memòria plàstica anomenada creació. Veiem com la societat ha evolucionat vertiginosament en molts dels sentits respecte als qui vivien en les cavernes, però si alguna cosa encara ens iguala, això és el DOLOR. El terme DOLOR és genèric i pot presentar-se des de diferents dimensions. Ser físic i afectar el nostre cos o ser mental i patir-lo la nostra ànima. Un càncer, viscut en la pròpia pell, és el que ens ha motivat a reflexionar a través de la nostra pròpia pràctica artística sobre alguns aspectes transversals a l'ésser humà com són el DOLOR, el SOFRIMENT, la MALALTIA o la MORT. Com a resultat, plantegem una tesi doctoral que indaga sobre aquests temes en els quals, després de l'estudi i acotació de termes, tracta de discernir com, malgrat ser comuns a tots els individus, cadascun els processem i experimentem de forma molt diferent. Aclarir que NO som psicòlegs, psicoterapeutes, metges, historiadors, sociòlegs ni teòlegs; SOM CREADORS que, sense perdre de vista el rigor, la coherència i una detallada anàlisi dels temes seleccionats hem plantejat aquesta investigació des de la pròpia vivència i el nostre posicionament davant el fet artístic. Així, per a abordar la visió sobre el dolor, s'han seleccionat una sèrie d'artistes que ens mostren que hi ha tanta varietat de patiments com maneres de processar-los des de la creació. Tots ells, ens submergeixen en una sèrie de realitats colpidores de les quals ens hem fet eco en aquesta investigació. Hem tractat, d'una banda, els traumes, les accions o els horrors del passat i, fins i tot, els patiments voluntaris i que tots ells acompanyen a la persona en el seu dia a dia. I, d'altra banda, des de la No Salut, hem treballat la incapacitat o el contratemps tant des de l'orgànic i biològic de la pròpia malaltia, com des del pla social en el qual té cabuda el rebuig i l' estigmatització. Quant a la mort, realitzem un recorregut des del duel a l'estètica de la mort associada tant a la universalitat del coneixement a l'hora de comunicar, com a les reaccions afectiu-personals de presenciar històries de mort i sofriment. Variades han sigut les referències i fonts documentals a les quals hem acudit. Destacar les entrevistes que ens parlen en primera persona sobre el dolor, propi o alié; o les referències mèdiques. Veus a les quals interroguem sobre com es viuen i afronten les històries de dolor, sofriment, malaltia i mort. Una tesi doctoral en la qual la investigació se centra en albirar com totes aquestes vivències tenen la seua reverberació en l'Art. Descobrir el quin, el com, el quan i el perquè de les diferents solucions plàstiques en les quals podem veure com alguns artistes han partit de la seua experiència personal per a, a través de la seua producció artística, reflexionar, denunciar, mostrar, visibilitzar, purgar o fins i tot com a resiliència; el dolor, el sofriment, la malaltia i/o la mort. Amb tot això hem construït un cos teoricopràctic que ens ha permés reflexionar sobre el cicle natural de la vida en el qual des del naixement fins a la mort existeix un dolor que, igual que ens pertorba, ha guiat la nostra supervivència. Una experiència personal que queda patent en la nostra producció artística que conclou la nostra investigació i que es mostra en l'última part d'aquesta tesi doctoral. Obres que reflecteixen un tractament del dolor relacionat tant amb la vivència personal de la malaltia, com amb els colps i infortunis que atempten contra els altres i que, desafortunadament han desencadenat en la mort de la qual també hem sigut testimonis i que aquesta tesi deixa constància. / [EN] Human history is brimming with stories of tragedies and aliments, which, due to their impact, have accompanied the human race in their memory, skin memory, or that other kind of plastic memory called creation. We see that contemporary society has vertiginously evolved in multiple ways from the times when humans inhabited caverns, but if there is something that puts us on par with them, that is PAIN. Living through cancer in our own skin was precisely what motivated us to reflect through our artistic practice on transversal aspects of human experience such are PAIN, AFFLICTION, ILLNESS, or DEATH. As a result, we put forth the present doctoral thesis, which aims to look into these selected themes. After studying and choosing the researched terms, this thesis should discern how, albeit common amongst all individuals, they are processed and experienced in different ways. It is worth noting that we are NOT psychologists, psychotherapists, doctors, historians, sociologists, or theologians; WE ARE CREATORS who, while never losing sight of rigor, coherence, and a detailed analysis of the selected themes, have laid out this research from the lived experience, and our understanding of the artistic phenomenon. Therefore, to establish a perspective on pain, a series of artists who shed a light on the variety of forms of suffering have been selected to demonstrate that there are as many shapes of affliction as ways of addressing it through creation. Standing as a subject, as a first person, as an object, or by referencing others: all of these artists submerge us in a series of shocking realities which resonate in this research. We have dealt, on the one hand, with trauma, actions or horrors of the past, even the voluntary aliments that accompany a person every day. On the other hand, from the state of unhealthiness, we have worked on the inability or the mishaps of the organic and biological aspects of the illness, as well as the social aspects in which repudiation and stigma come into play. As for death, we trace a path from grief to the aesthetics of death associated with the universality of knowledge when communicating as well as to the personal and affective reactions to witnessing stories of death and sufferance. We have resorted to multiple references and documentary sources. We would like to highlight the interviews in which pain ¿one's own or somebody else's¿ and medical references are dealt with in the first person. We have posed questions on how stories of pain, suffering, illness, or death are discussed. This is a doctoral thesis in which research works towards finding out how all these experiences resonate in Art by finding out the reasons, mediums, timings, and ideas behind the different plastic solutions to which artists have come departing from their personal experience. In this way, through artistic production, artists reflect, denounce, show, demonstrate, and purge pain, suffering, illness, and/or death. All these elements have assembled a theoretical and plastical body of work that has allowed us to reflect on the natural cycle of life by which since birth and up until death a form of pain is always present, and while disturbing, it has guided our survival. There is a personal experience that is instilled in our artistic production, which concludes our research and is displayed in the last part of this doctoral thesis. These are words that reflect the treatment of pain related to the personal experience of illness as well as with the blows and misfortunes that hit others and, unfortunately, have resulted in the witnessed death to which this thesis is also a testament. / Gil Gil, C. (2023). La creación artística y la reverberación del dolor, la enfermedad y la muerte en el arte contemporáneo. Una propuesta artística desde la adversidad y la resiliencia [Tesis doctoral]. Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/192691
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Sufrimiento social y agencia en mujeres de una Comunidad Ayacuchana en el Posconflicto en Perú

Velázquez Castro, Tesania Eva 20 January 2023 (has links)
La historia social y la experiencia de las mujeres comuneras andinas en Perú se caracteriza por la exclusión, la discriminación y la violencia, más aún si son mujeres afectadas por el conflicto armado interno (CAI). No obstante, en los últimos años ha comenzado el estudio sobre la agencia y la capacidad de movilización y organización comunitaria de estas mujeres. La pregunta de investigación es ¿cómo se configura el sufrimiento social y la agencia en la experiencia subjetiva de mujeres de una comunidad ayacuchana en el posconflicto en Perú? Trabajamos con las mujeres de la comunidad de Sacsamarca, reconocida por ser una de las primeras en enfrentarse a los senderistas, y empleamos historias de vida, etnografía de campo, dibujos, entre otras fuentes de recojo de información. Nos aproximamos desde la Psicología Comunitaria en diálogo con el feminismo decolonial para construir un diseño metodológico pertinente al contexto histórico, social y cultural. Los resultados nos indican que la experiencia subjetiva de las mujeres sacsamarquinas es un entramado de sufrimiento social y agencia; ambas existen y se sostienen de manera simultánea. Las mujeres sacsamarquinas han convertido el sufrimiento social en una fuerza movilizadora y trasformadora de su realidad. La categoría de sufrimiento social nos ayudó a comprender el origen del malestar, así como la expresión del mismo. Se trata de una experiencia que trasciende a la época del CAI, se origina en sistemas económicos, políticos y sociales de opresión y dominación que se mantienen hasta la actualidad, a los que se suma un conjunto de estresores cotidianos que aumentan el malestar. El sufrimiento social se expresa a través del cuerpo de la mujer y del cuerpo comunal, que a su vez incluye el cuerpo de las mujeres, pero también el territorio, la naturaleza, las divinidades, los muertos y la comunidad. Asimismo, identificamos el desarrollo y expresión de una agencia situada en las mujeres, a la que hemos denominado agencia relacional, producto de un conjunto de características — condiciones corporales y subjetivas— y oportunidades —condiciones materiales y simbólicas— que dan cuenta de la capacidad de las mujeres para actuar sobre sí mismas y su comunidad. Además, la perspectiva psicohistórica nos permitió un análisis sobre la historia y características de la comunidad, para comprender la historia de las mujeres. Las mujeres, al igual que la comunidad, transitan entre la exclusión y la resistencia. Se trata de un movimiento constante real y simbólico entre diferentes espacios, lugares, posiciones, concepciones y estrategias, como es el caso de las migraciones de ida-vuelta y las pugnas por la memoria. Adicionalmente, las mujeres sacsamarquinas se mueven al interior de relaciones de género en disputa, transitan entre relaciones de dominación y subordinación hacia relaciones más equitativas. Por todo ello, las denominamos mujeres en tránsito. Esta investigación también identifica un conjunto de actos de sanación, como son las expresiones artísticas y los rituales con la naturaleza que se caracterizan por su carácter comunitario, performativo, espiritual, afectivo y de resistencia. A partir de ello, afirmamos la importancia de la afectividad y la acción colectiva para desarrollar un modelo de salud comunitaria, que va más allá de la dicotomía mente/cuerpo y se sustenta en el respeto y cuidado por los marcos culturales de referencia. Finalmente, el análisis de los resultados confirma la relevancia de incorporar el feminismo decolonial a la Psicología Comunitaria en nuestro país para el trabajo con mujeres comuneras. / The social history and experience of Andean communal women (comuneras) in Peru is characterized by exclusion, discrimination and violence, even more so if they are women affected by the internal armed conflict (CAI). However, in recent years, the study of their agency and mobilization capacity, as well as the community organization of these women has begun. The research question is how is social suffering and agency configured in the subjective experience of women in an Ayacucho community in postconflict Peru? We worked with women of the Sacsamarca community, recognized for being one of the first to confront Shining Path guerrillas. We used life stories, field ethnography, drawings, among other sources of information gathering. Our approach was one of Community Psychology in dialogue with decolonial feminism to build a methodological design relevant to the historical, social and cultural context. The results indicate that the Sacsamarcan women’s subjective experience is a lattice of social suffering and agency, both of which coexist and sustain each other simultaneously. Sacsamarcan women have turned social suffering into a mobilizing and transforming force of their reality. The category of “social suffering” helped us to understand the origin of discomfort, as well as its expression. This is an experience that transcends the CAI era. It originates in economic, political and social systems of oppression and domination that have persisted to the present day, to which a set of daily stressors that increase such discomfort are added. Social suffering is expressed through women's bodies and the communal body, which includes women’s bodies, but also territory, nature, divinities, the dead and the community itself. We also identified in women the development and expression of a situated agency, which we have denominated "relational agency," which is the product of a set of characteristics —bodily and subjective conditions— and opportunities —material and symbolic conditions— that account for women’s capability to act on themselves and their community. In addition, the psycho-historical perspective allowed us to analyze the history and characteristics of the community in order to understand the history of women. Women, like the community, move between exclusion and resistance. It is a constant movement real and symbolic among different spaces, places, positions, conceptions and strategies, as in the case of round-trip migrations and struggles for memory. Additionally, Sacsamarcan women move within gender relations in dispute, from relations of domination and subordination towards more equitable relations. For all these reasons, we call them “women in transition”. This research also identified a set of “healing acts”, such as artistic expressions and rituals with nature, which are characterized by their communitarian, performative, spiritual, affective, and resistance character. On this basis, we affirm the importance of affectivity and collective action to develop a model of community well-being, which goes beyond the mind/body dichotomy, and is based on respect and care for cultural frames of reference. Finally, analysis of the results confirms the relevance of incorporating decolonial feminism to Community Psychology in our country in order to collaborate with comuneras.
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Défenses et résistance en psychodynamique du travail / Defensas y resistencia en psicodinámica del trabajo / Defenses and resistance in psychodynamics of work

Duarte, Antoine 21 November 2017 (has links)
Fondée sur de nombreuses enquêtes en psychodynamique du travail menées au sein d’entreprises publiques et privées, relevant des secteurs de l’industrie et des services aussi bien que de l’agriculture, cette thèse se propose d’analyser les ressorts psychologiques individuels et collectifs de ce qui peut s’apparenter à des actions de résistance face aux contraintes du travail imposées par l’organisation néolibérale du travail. Le matériel clinique de la recherche porte spécifiquement sur les rapports entre les différentes formes d’organisation du travail d’une part, la souffrance psychique et les pathologies mentales d’autre part. Dans la plupart des cas ce matériel a été recueilli à l’occasion d’interventions spécialisées en clinique du travail engagées à la demande des médecins du travail ou de services de santé au travail des entreprises. Par le truchement de ces interventions (qui ont débouché sur des actions de transformation de l’organisation du travail), une attention particulière a été portée aux formes concrètes que revêtent les conduites de résistance inventées par les salariés lorsqu’ils sont confrontés aux dérives de certaines méthodes introduites dans les entreprises depuis le tournant gestionnaire. Dans cette perspective, l’analyse des conduites de résistance a permis de les identifier comme relevant d’un tournant dans l’orientation des stratégies de défense contre la souffrance au travail. Les faits cliniques construits dans ces enquêtes suggèrent que ce tournant affecte électivement les stratégies de défense construites pour lutter contre la souffrance éthique, c’est-à-dire la souffrance éprouvée par des sujets lorsqu’ils sont amenés, par les consignes de l’organisation du travail, à apporter leur concours à des pratiques que leur sens moral réprouve. In fine, la référence au travail vivant permet de dégager une conception de la praxis de résistance visant spécifiquement à lutter contre trois des conséquences produites par l’organisation néolibérale du travail : le mépris du travail vivant, la désolation et la banalisation de l’injustice sociale. Pour cela, le rôle revenant à la recomposition des coopérations dans le travail apparaît comme l’élément central structurant la praxis de résistance. La thèse mobilise des connaissances dans le champ de la clinique et de la psychodynamique du travail d’abord, dans le champ de la psychologie individuelle et de la psychanalyse ensuite, de la « psychologie morale » et de la philosophie politique enfin. / Based on numerous surveys in psychodynamics of work conducted in public and private companies, in the sectors of industry and services as well as agriculture, this thesis proposes to analyse the individual and collective psychological springs of resistance actions against the constraints of work imposed by the neoliberal work organization. The clinical material of the research deals specifically with the relationships between the different forms of work organization on the one hand, and psychological suffering and mental pathologies on the other. In most cases, this material was collected through specialized interventions in "work clinics" at the request of occupational physicians or occupational health services. Through these interventions (which have resulted in changes in the work organization), attention has been paid to the concrete forms of resistance behaviours invented by workers when confronted with some methods introduced in companies since the managerial revolution. In this perspective, the analysis of the resistance behaviours made it possible to identify them as a turning point in the orientation of strategies of defense against suffering at work. The clinical facts constructed in these surveys suggest that this turning point affects electively the strategies of defense constructed to combat the ethical suffering, that is to say the suffering experienced by subjects when they are brought, by the instructions of the work organization, to contribute to practices which their moral sense condemns. Ultimately, the reference to living labor gives rise to a conception of the praxis of resistance aimed specifically at combating three of the consequences produced by the neo-liberal organization of work: contempt for living labor, loneliness and the banalization of social injustice. For this, the role of recomposing cooperation in labor appears to be the central element structuring the praxis of resistance. The thesis mobilizes knowledge in the field of clinical and psychodynamics of work first, in the field of psychology and psychoanalysis, "moral psychology" and finally political philosophy. / A partir de numerosas encuestas en psicodinámica del trabajo llevadas a cabo en empresas públicas y privadas, en los sectores de la industria y los servicios, así como en la agricultura, esta tesis propone analizar los resortes psicológicos individuales y colectivos de acciones de resistencia a la dominación impuestas a los trabajadores por la organización neoliberal del trabajo. El material clínico de la investigación trata específicamente de las relaciones entre las diferentes formas de organización del trabajo, por un lado, y el sufrimiento psicológico y las patologías mentales, por el otro. En la mayoría de los casos, este material fue recolectado a través de intervenciones especializadas en "la Clínica del trabajo" a solicitud de médicos ocupacionales o de servicios de salud ocupacional. A través de estas intervenciones (que han dado lugar a cambios en la organización del trabajo), se ha prestado una atención especial a las formas concretas de comportamientos de resistencia inventados por los empleados cuando se enfrentan a algunos métodos introducidos en las empresas desde "la revolución gerencial". En esta perspectiva, el análisis de los comportamientos de resistencia permitió identificarlos como un punto de inflexión en la orientación de las estrategias de defensa contra el sufrimiento en el trabajo. Los hechos clínicos construidos en estas encuestas sugieren que este punto de inflexión afecta electivamente las estrategias de defensa construidas para combatir el sufrimiento ético, es decir, el sufrimiento experimentado por el sujeto cuando están impulsado por las instrucciones de la organización del trabajo, a realizar actos que su sentido moral condena. En última instancia, la referencia al trabajo vivo da lugar a una concepción de una praxis de la resistencia dirigida específicamente a combatir tres de las consecuencias producidas por la organización neoliberal del trabajo: el desprecio por el trabajo vivo, la soledad y la banalización de la injusticia social. Para ello, el papel de recomponer la cooperación en el trabajo parece ser el elemento central que estructura la praxis de la resistencia.
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Clínica psicodinâmica do trabalho no contexto gerencialda atenção primária à saúde / Psychodynamic work clinic in the management context of primary health care / Clínica psicodinámica del trabajo en el contexto gerencial de la atención primaria a la salud

Ferreira, Gimerson Erick January 2017 (has links)
O trabalho constitui elemento central no desenvolvimento psíquico e na constituição da identidade, e, a depender do sentido que assume, pode ser considerado espaço de emancipação e/ou de servidão. Na Atenção Primária à Saúde (APS), cujo trabalho norteia-se por pressupostos da integralidade, da humanização e do acolhimento, os coordenadores de Unidades de Saúde da Família (USF), pela posição gerencial e estratégica que assumem, encontram-se vulneráveis a situações contraditórias e ambíguas no trabalho, as quais podem comprometer sua saúde. Esse contexto desperta a preocupação da Enfermagem na atenção à saúde do trabalhador, sinalizando a necessidade de desenvolver ações promotoras de reflexão e/ou transformação de dinâmicas geradoras de sofrimento e adoecimento laboral. Com base no aporte teórico-prático da Clínica Psicodinâmica do Trabalho (CPdT), teoria e prática proposta por Christophe Dejours, desenvolveu-se uma pesquisa com o objetivo de promover a escuta clínica no contexto gerencial da APS, em análise à CPdT de coordenadores de USF de uma região distrital de saúde de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. A prática clínica deu-se em espaços de interação dos coordenadores de USF de uma gerência distrital, em que realizaram-se análises de documentos e registros institucionais, observações em reuniões de coordenação, entrevistas clínicas em escuta a 12 coordenadores, e cinco sessões coletivas, no estilo “reunião-almoço”. As informações, registradas em diários de campo e memoriais foram interpretadas por meio da Análise Clínica do Trabalho, de Mendes e Araujo (2012), adaptação do método dejouriano à realidade brasileira O estudo foi aprovado nos Comitês de Ética em Pesquisa da UFRGS e da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, CAAE: 61375216.5.0000.5347. A Análise Clínica do Trabalho permitiu identificar a dinâmica das relações de trabalho no contexto em que se inserem os coordenadores da APS, traduzindo a produção dos coletivos e o invisível do trabalho. Constituíram-se dispositivos clínicos neste processo, o acolhimento afetivo, a identificação com a dor do outro, as confrontações, os esclarecimentos e a construção de novas perspectivas. A análise psicodinâmica do trabalho revelou que o contexto de trabalho do coordenador possui cadências institucionais, porém com ritmos de coordenação, as quais fomentam a (in)visibilidade destes profissionais, acentuam os limites entre o prescrito e o real do trabalho e estimulam a servidão voluntária e a convivência estratégica. Identificaram-se traços de mobilização manifestos na busca da solução pensada para dar conta do real do trabalho de coordenação, momento em que adotam estratégias defensivas, as quais, podem culminar no adoecimento. Em geral, apresentam danos físicos, fisiológicos, sociais e psíquicos. A análise da mobilização do coletivo de trabalho de coordenadores revelou o desejo de cooperar e de buscar alternativas emancipatórias. Ao final, validou-se a Tese que a promoção de espaços de deliberação no trabalho em saúde, proporcionados pela escuta clínica na prática da CPdT, favorece o pensar e o agir acerca da organização do trabalho gerencial em APS, e permite situá-lo na antítese emancipação-servidão. A experiência prática em CPdT reflete contribuições significativas para as práticas avançadas de Enfermagem, desvelando novas e diferenciadas possibilidades de cuidar. / Work is a central element in psychic development and in the constitution of identity and, depending on the sense it assumes, can be considered a space of emancipation and/or servitude. In Primary Health Care (PHC), whose work is guided by the presuppositions of integrality, humanization, and acceptance, the Coordinators of Family Health Units (USF), because of the managerial and strategic position they assume, are vulnerable to contradictory and ambiguous situations at work that may compromise their health. This context raises concerns for the health of nurses, signaling the need to develop actions that promote the reflection and/or transformation of dynamics that generate suffering and work sickness. Based on the theoretical-practical contribution of the Psychodynamic Work Clinic (CPdT) theory and practice proposed by Christophe Dejours, a research study was developed with the objective of promoting clinical listening in the managerial context of APS in the CPdT-based analysis of USF coordinators from a district health area of Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Clinical practice took place in the interaction spaces of the USF coordinators, in which documents and institutional records, observations in meetings, coordination interviews, clinical interviews in listening to 12 coordinators, and five collective sessions in the "lunch-meeting" style were analyzed. The information, recorded in field journals and memorials, was interpreted through the Clinical Work Analysis by Mendes and Araujo (2012), adapting the Jesuit method to the Brazilian reality The study was approved by the Research Ethics Committees of UFRGS and the Municipal Health Department of Porto Alegre, CAAE: 61375216.5.0000.5347. The Clinical Work Analysis allowed us to identify the dynamics of labor relations in the context of the PHC coordinators, translating the production of the collective and the invisible parts of the work. Clinical[JC1] devices were constituted in this process, the affective reception, the identification with the pain of the other, the confrontations, the clarifications and the construction of new perspectives. The psychodynamic analysis of the work revealed that the work context of the coordinator has institutional cadences, but with rhythms of coordination, which foster the (in) visibility of these professionals, emphasize the boundaries between the prescribed and the real work and encourage voluntary servitude and strategic coexistence. Signs of mobilization have been identified in the search for a solution designed to account for the real work of coordination, at which point they adopt defensive strategies, which may culminate in illness. In general, they present physical, physiological, social and psychic damages. The analysis of the mobilization of the collective work of coordinators revealed the desire to cooperate and to seek emancipatory alternatives. At the end, the thesis was validated that the promotion of spaces for deliberation in health work, provided by clinical listening in the practice of CPdT, favors thinking and acting on the organization of managerial work in PHC, and allows situating it in the antithesis emancipation-servitude. The practical experience in CPdT reflects significant contributions to the advanced Nursing practices, revealing new and differentiated possibilities of caring. / El trabajo constituye un elemento central en el desarrollo psíquico y en la constitución de la identidad, y, a depender del sentido que asume, puede ser considerado espacio de emancipación y / o de servidumbre. En la Atención Primaria a la Salud (APS), cuyo trabajo se orienta por presupuestos de la integralidad, de la humanización y de la acogida, los coordinadores de Unidades de Salud de la Familia (USF), por la posición gerencial y estratégica que asumen, se encuentran vulnerables a situaciones contradictorias y ambiguas en el trabajo, que pueden comprometer su salud. Este contexto despierta la preocupación de la enfermería en la atención a la salud del trabajador, señalando la necesidad de desarrollar acciones promotoras de reflexión y / o transformación de dinámicas generadoras de sufrimiento y enfermedad laboral. Con base en el aporte teórico-práctico de la Clínica Psicodinámica del Trabajo (CPdT), teoría y práctica propuesta por Christophe Dejours, se desarrolló una investigación con el objetivo de promover la escucha clínica en el contexto gerencial de la APS, en análisis a la CPdT de coordinadores de En el marco de la Convención de las Naciones Unidas sobre el VIH / Sida, en el marco de la Convención de las Naciones Unidas sobre el VIH / de coordinación, entrevistas clínicas en escucha a 12 coordinadores, y cinco sesiones colectivas, en el estilo "reunión-almuerzo". Las informaciones, registradas en diarios de campo y memorias fueron interpretadas por medio del Análisis Clínico del Trabajo, de Mendes y Araujo (2012), adaptación del método dejouriano a la realidad brasileña. El estudio fue aprobado en los Comités de Ética en Investigación de la UFRGS y de la Secretaría Municipal de Salud de Porto Alegre, CAAE: 61375216.5.0000.5347 El Análisis Clínico del Trabajo permitió identificar la dinámica de las relaciones de trabajo en el contexto en que se insertan los coordinadores de la APS, traduciendo la producción de los colectivos y lo invisible del trabajo. Se constituyeron dispositivos clínicos en este proceso, la acogida afectiva, la identificación con el dolor del otro, las confrontaciones, las aclaraciones y la construcción de nuevas perspectivas. El análisis psicodinámico del trabajo reveló que el contexto de trabajo del coordinador posee cadencias institucionales, pero con ritmos de coordinación, que fomentan la (in) visibilidad de estos profesionales, acentúan los límites entre lo prescrito y lo real del trabajo y estimulan la servidumbre voluntaria y la convivencia estratégica. Se identificaron rasgos de movilización manifiestos en la búsqueda de la solución pensada para dar cuenta del real del trabajo de coordinación, momento en que adoptan estrategias defensivas, las cuales, pueden culminar en el enfermo. En general, presentan daños físicos, fisiológicos, sociales y psíquicos. El análisis de la movilización del colectivo de trabajo de coordinadores reveló el deseo de cooperar y de buscar alternativas emancipatorias. Al final, se validó a Tesis que la promoción de espacios de deliberación en el trabajo en salud, proporcionados por la escucha clínica en la práctica de la CPdT, favorece el pensar y el actuar acerca de la organización del trabajo gerencial en APS, y permite situarlo en la organización antítesis emancipación-servidumbre. La experiencia práctica en CPdT refleja contribuciones significativas para las prácticas avanzadas de Enfermería, desvelando nuevas y diferenciadas posibilidades de cuidar.
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Racismo e Psican?lise em Produ??es Acad?micas / Racism and Psychoanalysis in Academic Studies / Racismo y Psicoan?lisis en Producciones Acad?micas

Fernandes, Rafael Aiello 20 February 2018 (has links)
Submitted by SBI Biblioteca Digital (sbi.bibliotecadigital@puc-campinas.edu.br) on 2018-04-09T14:34:54Z No. of bitstreams: 1 RAFAEL AIELLO-FERNANDES.pdf: 952623 bytes, checksum: 37c7c5b145f5ff65666d5f5d6d467ed0 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-09T14:34:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RAFAEL AIELLO-FERNANDES.pdf: 952623 bytes, checksum: 37c7c5b145f5ff65666d5f5d6d467ed0 (MD5) Previous issue date: 2018-02-20 / Conselho Nacional de Pesquisa ? CNPq / Based on the foundations and presuppositions of concrete psychology, the present work aims to critically examine four theses and one dissertation, produced in postgraduate programs between 1945 and 2015, that investigated racism from psychoanalytic perspectives. It is justified to the extent that such works can be considered as manifestations that define the constitution of a new field of research, whose development may prove decisive in the production of subsidies for the social clinic and for contemporary debates within the social movements. It is organized methodologically through readings that combine theoretical-methodological appraisals of these productions with their historical contextualization in terms of the black movement and the debates of the social sciences. It is observed that the studied authors converge in recognizing racism as an objective phenomenon that causes important emotional suffering, and it should be emphasized that conceptions about the social are not identical, including both Marxist visions and perspectives that emphasize symbolic-discursive dimensions. On the other hand, there are disagreements in that three authors use psychoanalytic knowledge only to demonstrate and understand emotional losses determined by racism, whereas only one author proposes psychoanalytically oriented care of black women in a public health device. The general picture probably indicates a conservative view that thinks the psychological clinic of psychoanalytical frame within the narrow limits of the standard frame, forged for the individual attention, but it does not know the fecundity of the differentiated frames of the clinical social psychology. / A partir de los fundamentos y de los presupuestos de la psicolog?a concreta, el presente trabajo objetiva examinar cr?ticamente cuatro tesis y una disertaci?n, producidas en programas de postgrado entre 1945 y 2015, que investigaron el racismo a partir de perspectivas psicoanal?ticas. Se justifica en la medida en que tales obras pueden ser consideradas como manifestaciones que delimitan la constituci?n de un nuevo campo de investigaci?n, cuyo desarrollo podr? revelarse decisivo en la producci?n de subsidios para la cl?nica social y para debates contempor?neos en el ?mbito de los movimientos sociales. Se organiza metodol?gicamente a trav?s de lecturas que conjugan apreciaciones te?rico-metodol?gicas de esas producciones con su contextualizaci?n hist?rica en t?rminos del movimiento negro y de los debates de las ciencias sociales. Se constata que los autores estudiados convergen al reconocer el racismo como fen?meno objetivo que provoca sufrimiento emocional importante, valiendo resaltar que las concepciones sobre lo social no son id?nticas, incluyendo tanto visiones marxistas como perspectivas que enfatizan dimensiones simb?lico-discursivas. Por otro lado, se perciben discordancias en la medida en que tres autoras estudiadas usan el saber psicoanal?tico s?lo para demostrar y comprender perjuicios emocionales determinados por el racismo, mientras que s?lo un autor propone atendimientos psicoanal?ticamente orientados de mujeres negras en dispositivo de salud p?blica. El cuadro general indica, probablemente, una visi?n conservadora, que piensa la cl?nica psicol?gica de referencial psicoanal?tico dentro de los estrechos l?mites del encuadre est?ndar, forjado para la atenci?n individual, pero desconoce la fecundidad de los encuadres diferenciados de la psicolog?a cl?nica social. / A presente tese aborda a tem?tica do racismo enquanto sofrimento socialmente determinado, visando produzir conhecimentos que contribuam para o enfrentamento desse grave problema brasileiro. Partindo dos fundamentos e dos pressupostos da psican?lise concreta, objetiva examinar criticamente quatro teses e uma disserta??es, produzidas em programas de p?s-gradua??o brasileiros, entre 1945 e 2015, que investigaram o racismo a partir de perspectivas psicanal?ticas. Organiza-se metodologicamente por meio de leituras que conjugam aprecia??es te?rico-metodol?gicas dessas obras com sua contextualiza??o hist?rica em termos do movimento negro e dos debates sobre racismo no ?mbito das ci?ncias sociais. O quadro geral revela converg?ncia dos autores quanto ao fato do racismo corresponder a fen?meno social que provoca sofrimento emocional importante. Por outro lado, indica discord?ncias quanto ao modo mediante o qual o saber psicanal?tico poderia contribuir com um processo de supera??o do racismo, na medida em que ? concebido como fecundo na demonstra??o de efeitos subjetivos, mas n?o clinicamente relevante. Provavelmente, essa vis?o se firma sobre um conservadorismo, que pensa o uso da psican?lise na cl?nica dentro dos estreitos limites do enquadre padr?o, forjado para o atendimento individual de neur?ticos, mas desconhece a fecundidade da psicologia cl?nica social.

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