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Aspectos das relações de gênero no trânsito família/escola no plano de mobilização social pela educação

Costa, Janaína Carneiro da 15 March 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-07T15:09:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1944991 bytes, checksum: 261c4aadd17d02e07552f93d2e48a817 (MD5) Previous issue date: 2013-03-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This paper presents results of research carried out under the Masters Program of Graduate Studies in Education of the Federal University of Paraíba, in line Cultural Studies Education. The research investigated the discursive constructions of the family-school relationship and the gender dimensions within the Plan for Social Mobilization for Education (PMSE) in the period 2008-2011, with a spatial area in João Pessoa-PB. The PMSE integrates the strategies of Brazilian educational policy, the debate revolves around the "school failure" evidenced nationally, especially with the annual publication of the Index Numbers of Basic Education Development (IDEB). Along the lines of epistemologies argue that the character set and located the subjects in knowledge production - like Feminist Studies, Cultural Studies and Post-Colonial Studies - Reflections woven throughout the work are also affected by the experience of the author, given the intersections and interactions it has with the research topic. For data processing, the conceptual and methodological tools of discourse analysis were used, seeking to understand the strategies of social production in an attempt to reconstruct the discursive constructions of gender that pervade the PMSE and point out how they overflow in spaces where effective. Documents, images and events - the various constituent moments of PMSE were analyzed. The reflections arising from work are organized in four stages. The first present a reconstruction of the epistemological and theoretical-methodological field that dialogued. The second analyze material essential for implementation of the Manual PMSE-Mobilizer and Primer "Monitor the School Life of your children", page didactic-pedagogic tool of PMSE. The third retraces the moments of discursive actions of PMSE, highlighting the interview with the organizer of the State Committee for Mobilization, based in Joao Pessoa and the First International Seminar on Social Mobilization for Education - Interaction Family-School-Community. The fourth moment presents data on national implementation report PMSE (2008-2011). The paper concludes with some reflections on how the discourse constructed under the policy can constitute a mechanism for strengthening the naturalization of rape of a series of rights that should be extended to women, among them, to have available time to care themselves, eg, health, vocational training and leisure, subtracted due to the naturalization of the sphere of social reproduction as a female attribute. The perspective of the analysis presented in the paper is that it can open up new fronts of interrogation and questioning of gender issues and education policy. / Este trabalho apresenta resultados de pesquisa de mestrado desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal da Paraíba, na linha Estudos Culturais da Educação. A pesquisa investigou as construções discursivas sobre a relação família-escola e as dimensões de gênero, no âmbito do Plano de Mobilização Social pela Educação (PMSE), no período de 2008 a 2011, com recorte espacial em João Pessoa-PB. O PMSE integra uma das estratégias da política educacional brasileira, cujo debate gira em torno do fracasso escolar , evidenciado nacionalmente, sobretudo com a divulgação anual dos números do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Nos moldes das epistemologias que defendem o caráter situado e localizado dos sujeitos na produção do conhecimento a exemplo dos Estudos Feministas, Estudos Culturais e Estudos Pós-Coloniais as reflexões tecidas ao longo do trabalho são também afetadas pela experiência da autora, dadas as interseções e interações que mantém com o tema de pesquisa. Para o tratamento dos dados, foram utilizadas as ferramentas conceituais e metodológicas da Análise do Discurso, buscando compreender as estratégias de produção social na tentativa de reconstituir as construções discursivas de gênero que perpassam o PMSE e apontar como se espraiam nos espaços onde se efetiva. Foram analisados os diversos momentos constitutivos do PMSE documentos, imagens e eventos. As reflexões resultantes do trabalho encontram-se organizadas em quatro momentos. O primeiro apresento uma reconstituição do campo epistemológico e teórico-metodológico com que dialoguei. O segundo analiso os materiais essenciais para implementação do PMSE-o Manual do Mobilizador e a Cartilha Acompanhem a Vida Escolar dos seus filhos , principal instrumento didático-pedagógico do PMSE. O terceiro reconstitui os momentos discursivos das ações do PMSE, destacando a entrevista com a articuladora do Comitê Estadual de Mobilização, sediado em João Pessoa e o I Seminário Internacional de Mobilização Social pela Educação Interação Família-escola-Comunidade. O quarto momento apresenta dados relativos ao relatório nacional de implementação do PMSE (2008-2011). O trabalho se encerra com algumas reflexões sobre como a discursividade construída no âmbito da política pode constituir-se num mecanismo de reforço à naturalização da violação de uma série de direitos que deveriam ser estendidos às mulheres, dentre eles, os de disporem de tempo para cuidarem de si mesmas, como por exemplo, da saúde, da qualificação profissional e do lazer, subtraídos em função da naturalização da esfera da reprodução social como atributo feminino. A perspectiva de análise apresentada no trabalho é de que se possam abrir novas frentes de interrogação e problematização sobre questões de gênero e política educacional.
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A vivência materna no contato pele a pele para alívio da dor em prematuros submetidos ao teste do pezinho em unidade neonatal / The experience of mothers in skin-to-skin contact to alleviate pain in preterm infants undergoing the heel prick test in a neonatal unit

Aline Carolina de Araujo Santos 21 December 2015 (has links)
A dor no recém-nascido é um fenômeno complexo, constituído por diferentes estímulos e tipos de dor, que pode envolver várias combinações de receptores e mecanismos do sistema nervoso em desenvolvimento. No Brasil, é direito de cidadania da criança e do adolescente não sentir dor, quando existirem meios de evitá-la. Esse direito também está previsto na Declaração Universal dos Diretos do Prematuro, segundo a qual a dor do prematuro deverá ser sempre considerada, prevenida e tratada por meio dos processos disponibilizados pela ciência atual. Entre as medidas não farmacológicas para o manejo da dor aguda decorrente de procedimentos de apoio ao diagnóstico e terapêuticos, tem-se particular interesse no contato materno pele a pele, por sua comprovada efetividade no alívio da dor em prematuros. Pesquisadores do Grupo de Pesquisa em Enfermagem no Cuidado à Criança e ao Adolescente da EERP-USP, preocupados com a problemática da dor em recém-nascidos a termo e pré-termo e crianças, desenvolveram pesquisas que comprovaram a eficácia deste contato também para o alívio da dor durante a coleta do teste do pezinho. O intuito do grupo, assim como o de outros pesquisadores, é reduzir a lacuna entre o conhecimento produzido e a prática clínica para a avaliação e o manejo da dor em crianças, incentivando a participação materna e da família. A atual motivação reside em investigar a perspectiva materna no processo de alívio da dor aguda do recém-nascido pré-termo mediada pelo contato pele a pele. Assim, o objetivo do presente estudo é analisar os significados atribuídos pela mãe em sua vivência de contato pele a pele com seu filho prematuro para o alívio da dor decorrente da coleta do teste do pezinho em unidade neonatal. Trata-se de estudo descritivo, na abordagem qualitativa, tendo como quadro teórico o cuidado humanizado, integral e centrado na família. Realizou-se a investigação na unidade de cuidado intermediário neonatal do hospital universitário de Ribeirão Preto - SP. Os dados foram coletados mediante entrevista semiestruturada com 15 mães de prematuros. Da análise de conteúdo dos discursos emergiram seis eixos temáticos: Pele a pele mãe e filho gera prazer; Pele a pele tranquiliza e acalma o bebê; Contato materno pele a pele alivia a dor do prematuro; Contato pele a pele insere a mãe no cuidado do filho mesmo durante procedimento doloroso - resgata o papel materno; Desejo de realizar o contato pele a pele durante outros procedimentos com o filho prematuro; e Indicando e incentivando o pele a pele para outras mães. Constata-se que as mães possuem sentimentos positivos reconhecendo que o contato pele a pele com o filho promove alívio da dor, com consequente redução de manifestações comportamentais durante o teste do pezinho. Os significados atribuídos a esta vivência materna corroboram estudos que mostram a redução da reatividade biocomportamental do prematuro em posição canguru, cuja prática deve ser amplamente utilizada para o alívio da dor decorrente de procedimentos dolorosos / Pain among newborns is a complex phenomenon composed of different stimuli and types of pain, which may involve various combinations of receptors and mechanisms of the developing nervous system. In Brazil, children and adolescents are entitled not to suffer pain whenever it is avoidable. In addition, there is the Universal Declaration of the Rights of Preterm Infants, in which it is stated that the pain of a premature infant should also taken into account, prevented and treated using processes enabled by current science. Among the non-pharmacological measures used to handle acute pain accruing from procedures that support diagnosis and therapeutic action, there is special interest in skin-to-skin contact with the mother, the effectiveness of which has been proven to alleviate pain among preterm infants. Researchers from the Research Group in Nursing Care Provided to Children and Adolescents at EERP-USP, concerned with pain among at term and preterm infants and children conducted research that proved the efficacy of skin-to-skin contact in the alleviation of pain during the heel prick screening test, among others. They work to reduce the gap between knowledge and clinical practice in regard to assessment and handling pain among children, encouraging the participation of both mother and family. Currently, the motivation is to investigate the maternal perspective of the process of alleviating acute pain in preterm newborns, mediated by skin-to-skin contact. This study\'s objective was to analyze the meanings assigned by mothers to their experience of skin-to-skin contact with their preterm children to alleviate the pain accruing from the heel prick test in a neonatal ward. The theoretical framework of this descriptive study with qualitative approach is integral, humanized and family- centered care. The study was conducted in the neonatal intermediate care unit at the University hospital at Ribeirão Preto, SP, Brazil. Data were collected through semi- structured interviews conducted with 15 mothers of preterm infants after free and informed consent forms were signed. Content analysis was used to analyze data, from which six thematic axes emerged: Mother and child skin-to-skin contact generates pleasure; Skin-to-skin reassures and calms down the baby; Maternal skin- to-skin contact alleviates pain in preterm infants; Skin-to-skin contact included the mother in the care provided to the child even during a painful procedure - redeems the maternal role; Desire to have skin-to-skin contact during other procedures with the preterm child; and Encouraging other mothers to practice skin-to-skin contact. The mothers reported positive feelings, acknowledging that skin-to-skin contact with their children promotes pain relief and that behavioral manifestations decreased during the heel prick test. The meanings assigned to this maternal experience corroborate studies that show reporting reduced biobehavioral reactiveness among preterm infants in the kangaroo position, a practice that should be widely used to alleviate pain accruing from painful procedures
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Violência simbólica entre adolescentes nas relações afetivas do namoro e a rede de apoio social / Symbolic violence among adolescents in emotional dating relationships and the social support network

Daniela Borges Bittar 16 December 2015 (has links)
Este estudo tem como objetivo compreender como os adolescentes significam suas relações afetivas e situações de conflito/violência no namoro, bem como a participação da rede de apoio social em seu enfrentamento. O cenário em que essa violência eclode é caracterizado pela vigência da ideologia machista entremeando as relações de gênero, tendo como resultante a naturalização da dominação masculina como forma de violência simbólica. A relevância do presente estudo é trazer subsídios para elaborar estratégias que considerem o contexto de socialização dos adolescentes, abrindo espaços para novas articulações, capazes de recompor as fronteiras entre papéis, funções e qualidades para cada gênero, modificando as atuais ideologias. O referencial teórico-metodológico utilizado é inspirado na teorização de Pierre Bourdieu sobre poder, violência e dominação simbólica; incorporando-se as referências conceituais de gênero de Joan Scott, muito imbricadas no processo de análise. A abordagem qualitativa possibilitou apreender a complexidade do fenômeno estudado, e o recorte empírico foi constituído por 19 adolescentes, de ambos os sexos, que se encontravam na faixa etária de 15 a 19 anos, cursando o 2º ano do ensino médio de uma escola estadual de Ribeirão Preto/SP, no ano letivo de 2014. Para a construção dos dados, foram utilizados o grupo focal, a entrevista e o Diagrama de Escolta Social, respeitando-se os aspectos éticos para o desenvolvimento de pesquisas com seres humanos e iniciando a construção dos dados somente após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP. Por meio do método de interpretação de sentidos, baseado na perspectiva hermenêutico-dialética, deu-se a análise dos dados e depreenderam-se três categorias temáticas centrais com seus respectivos núcleos de sentido: Os significados das relações afetivas dos adolescentes (Os sentidos de ficar e namorar e suas relações com ciúme, gênero e violência simbólica; Isolamento social - \"se você não pode o outro também não pode\"), (Des)igualdades de gênero no namoro: da (des)construção da violência simbólica à expressão de outras formas de violência (Posicionamento da mulher frente à dominação masculina; As situações de violências física, sexual e psicológica no namoro: quem realmente é o agressor?), A (re)estruturação da família e sua função na rede de apoio social do adolescente (O mosaico familiar do adolescente contemporâneo e a funcionalidade da família como rede de apoio; Participação da família nos processos sexuais e reprodutivos do adolescente; Violência intrafamiliar - naturalização). Entendemos que atuar sobre a origem da violência já no início dos relacionamentos dos adolescentes talvez seja a melhor forma de combatê-la ou minimizá-la. Os desafios são muitos: enfretamento de políticas, profissões e disciplinas historicamente setoriais, fragmentadas e parcializadas; enfrentamento dos modelos hegemônicos de gênero, fortemente naturalizados no senso comum; e a inclusão de adolescentes e famílias em um debate que envolve valores, intimidades e mudança de crenças. Apesar dos desafios, pretendemos instigar a reflexão e a discussão para o combate deste tipo de violência, visando ainda à democratização das relações de gênero e à prevenção da violência conjugal / This study aimed to understand how adolescents internalize their emotional relations and conflict/violence situations in dating relationships, as well as the participation of the social support network in coping with it. The scenario in which this violence breaks out is characterized by the force of sexist ideology interspersing gender relations, resulting in the male domination being considered natural and as a form of symbolic violence. The relevance of this study is to provide support to develop strategies that consider the context of socialization of the adolescents, creating room for new articulations able to restore the boundaries among roles, functions and qualities for each gender, modifying the current ideologies. The theoretical framework used is inspired by the theory of Pierre Bourdieu on power, violence and symbolic domination, incorporating the conceptual references of gender by Joan Scott, much intertwined in the analysis process. The qualitative approach enabled grasping the complexity of the phenomenon studied and the empirical design was made up of 19 adolescents, of both sexes, aged 15 to 19 years, attending the 2nd year of a public high school in the city of Ribeirão Preto, state of São Paulo, in the academic year of 2014. Focus group, interview and the Social Convoy Diagram were used for data collection, considering the ethical aspects for human research development and starting the data collection only after approval by the Research Ethics Committee of the University of São Paulo at Ribeirão Preto College of Nursing. Data analysis was carried out using the method of interpretation of meanings, based on the hermeneutic-dialectic perspective, and three central thematic categories were identified with their respective units of meaning: The meanings of the emotional relationships of adolescents (The meanings of making out and dating and their relationships with jealousy, gender and symbolic violence; Social isolation - \"if you cannot the other also cannot\"), Gender (in)equalities in dating relationships: from the (de)construction of symbolic violence to the expression of other forms of violence (Women\'s position in face of the male domination; Situations of physical, sexual and psychological violence in dating: who really is the aggressor?), Family (re)structuring and its role in adolescents\' social support network (The family mosaic of contemporary adolescents and the functionality of the family as a support network; Family participation in adolescents\' sexual and reproductive processes; Intra-family violence - naturalization). It is understood that acting on the source of violence at the beginning of adolescents\' relationships may be the best way to fight or minimize it. Several challenges are recognized, such as the following: coping with policies, professions and subjects that are historically sectorial, fragmented and partial; confronting the hegemonic gender models, which are strongly considered as natural by the common sense; and the inclusion of adolescents and families in a debate that involves values, intimacy and changing beliefs. Despite the challenges, the study intends to instigate reflection and debate to combat this type of violence, also seeking the democratization of gender relations and the prevention of conjugal violence
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Saúde mental, consumo de drogas, problemas na vida e o suporte familiar entre os adolescentes / Mental health, drug abuse, problems in life and family support among teenagers

Adriana Olímpia Barbosa Felipe 15 October 2015 (has links)
A adolescência é um período de transformações física, psíquica e social, de franca expansão das formas de ser e estar no mundo e de lidar com vitórias, derrotas e enfrentamento de adversidades. O estudo teve como objetivo identificar os problemas na saúde mental em adolescentes e sua relação com o consumo de drogas, com problemas enfrentados na vida e a percepção do suporte familiar. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo analítico, de corte transversal e de abordagem quantitativa. Desenvolvida com 539 adolescentes adscritos nas unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESF) do município de Alfenas-MG. Os instrumentos de medidas utilizadas foram: Questionário para caracterização da amostra; Critério de Classificação Econômica Brasil; Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ); Drug Use Screening Inventory (DUSI) e o Inventário de Percepção do Suporte familiar (IFSF). Constatou-se que houve predomínio dos adolescentes do sexo feminino, com idade média de 15 anos, solteiros, estudando e pouco mais da metade vivem com os pais. Os resultados indicaram uma taxa de 15,1% de problemas na saúde mental; a hiperatividade e os problemas emocionais foram os mais comuns. Verificou-se que 16,7% consomem drogas lícitas e 8,5% consomem drogas ilícitas e/ou lícitas. A maioria dos adolescentes apresenta problemas significativos na vida; o problema de comportamento e as atividades de lazer e de recreação foram os mais evidentes. Quanto à percepção do suporte familiar, os adolescentes classificaram como baixo e médio baixo. Viver com outro membro familiar, não estudar, apresentar defasagem escolar e não praticar a religião são fatores que apresentaram associação significante com alteração na saúde mental, no consumo de drogas, nos problemas enfrentados na vida e na percepção negativa do suporte familiar. Os adolescentes que consomem drogas apresentaram mais chances de serem categorizados como anormais quanto a alterações na saúde mental e à percepção do suporte familiar como baixo. O grupo que consome drogas apresentou médias elevadas na densidade global e, em relação à densidade absoluta as médias também foram elevadas nas áreas problemas de comportamento; saúde; desordens psiquiátricas; sistema familiar; problemas escolares; trabalho; relação com os pares desviantes e atividades de lazer e recreação. Constatou-se associação significante entre as alterações na saúde mental e a densidade global, assim como a densidade absoluta em todas as áreas de problemas, exceto para os problemas emocionais e para o trabalho. O adolescente com alteração na saúde mental apresentou maiores chances para classificar o suporte familiar negativamente. Aqueles que percebem o suporte familiar negativamente apresentaram médias elevadas para todos os problemas enfrentados na vida. Pôde-se constatar uma taxa significativa de adolescentes com alteração na saúde mental, que consomem drogas e que percebem o suporte familiar como baixo. Esses adolescentes apresentam mais problemas e comprometimentos, que tendem impactar negativamente suas vidas. Nessa perspectiva é necessário políticas públicas que contribuam para maior inserção e manutenção dos adolescentes na escola; criação de espaços e oportunidades de lazer e recreação para os adolescentes, com atividades supervisionadas por profissionais capacitados para desenvolver oportunidades de maior integração social / Adolescence is a period of physical, psychic and social transformations, a real expansion of the forms of being in the world and deal with wins, losses and facing adversity. The study aimed to identify the problems in mental health in adolescents and its relation to drug use, with problems faced in life and the perception of family support. It is an epidemiological study, analytical descriptive, cross-sectional and quantitative approach. It was developed with 539 teenagers ascribed, in the Family Health Strategy in the city of Alfenas-MG. The measuring instruments used were: Questionnaire to characterize the sample; Brazil Criterion of Economic Classification, Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ); Drug Use Screening Inventory (DUSI) and the Inventory of Family Support Perception (IFSP). A predominance of female adolescents was found, with an average age of 15, unmarried, studying and more than half of them live with their parents. The results indicated a 15.1% rate of problems in mental health; hyperactivity and emotional problems were the most common ones. In addition, it was found that 16.7% of the adolescent consume licit drugs and 8.5% of them consume illicit and / or licit drugs. Most of the adolescent presents significant problems in life; behavior, leisure and recreation activities were the most obvious problems. As for the perception of family support, teenager classified as low and medium low. Living with another family member, not to study, backwardness at school, and not to practice religion are factors that showed significant association with alteration in mental health, drug use, problems faced in life and negative perception of family support. Adolescent who use drugs were more likely to be categorized as abnormal in relation to changes in mental health and perception of family support as low. The group which consumes drugs, presented high average in global density, in relation to the absolute density, the averages were also high in the areas of behavior problems; health; psychiatric disorders; family system; school problems; work; relationships with deviant peers, leisure and recreation activities. It was found a significant association between changes in mental health and global density, as well as the absolute density in all problem areas, except for emotional problems and work. The teenager with a alteration in mental health presented higher chances to rank family support negatively. Those who realize the negative family support showed high average for all problems faced in life. It can be seen a significant rate of adolescents with alteration in mental health, who use drugs and realize that family support as low. These teenagers have more problems and compromises that tend to impact negatively their lives. In this perspective is necessary public policies which contribute to greater integration and maintenance of teenagers at school; creating spaces and leisure opportunities and recreation for teenagers, with activities supervised by trained professionals to develop opportunities for greater social integration
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A trajetória de usuários de crack para a situação de rua na perspectiva de familiares / The trajectory of crack cocaine users to the streets from the family\'s perspective

Maycon Rogério Seleghim 24 May 2016 (has links)
O fenômeno do crack na atualidade tem despertado atenção em virtude da gravidade das consequências sociais e de saúde vivenciadas pelos usuários, que pode chegar ao extremo de causar experiências de situação de rua. Embora as pessoas vivam nas ruas por diferentes razões, os usuários de crack têm potencializadas as características vinculadas à situação de rua, podendo provocar marginalização e dificuldades de permanecer junto às famílias. Diante do exposto, o objetivo desta pesquisa foi compreender como ocorre a trajetória de usuários de crack para a situação de rua na perspectiva de seus familiares. Estudo qualitativo que utilizou a abordagem sistêmica como referencial teórico e a narrativa como referencial metodológico. O estudo foi desenvolvido no Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Drogas II do município de Ribeirão Preto, São Paulo, inicialmente a partir de grupos terapêuticos de família e posteriormente por indicações dos profissionais do serviço. Participaram 11 familiares de usuários de crack escolhidos intencionalmente de acordo com critérios previamente estabelecidos. Foram utilizados os seguintes instrumentos de coleta dos dados: 1) questionário com informações socioeconômicas e demográficas dos familiares e das familias, 2) questionário com dados dos usuários, 3) genograma, 4) entrevista em profundidade com enfoque narrativo e sistêmico, a partir de uma questão disparadora e 5) diário de campo. A dinâmica das entrevistas seguiu a composição dos instrumentos de coleta de dados, sendo que todos os participantes foram entrevistados duas vezes. Após a transcrição integral da primeira entrevista, foi elaborado um relatório contendo os principais tôpicos abordados pelos sujeitos, bem como a construção de questões para aprofundamento na segunda entrevista. As narrativas produzidas por meio de ambas entrevistas foram agrupadas e transcritas em sua totalidade. Foi utilizada a análise temática indutiva e validação das categorias por juízes. Verificou-se que os familiares compreenderam a trajetória dos seus entes para a situação de rua a partir de dois momentos principais, configurando as categorias do estudo: um anterior ao processo da situação de rua, onde eles recorreram ao passado para narrar eventos sobre a história de vida dos usuários, intitulado \"No caminho das pedras\": o retorno ao passado para explicar o presente; e um posterior, onde eles narraram sobre eventos relacionados especificamente à iniciação ao uso de crack e ao processo da situação de rua, denominado de \"Há um nóia entre nós\": a compreensão familiar sobre a ocorrência da situação de rua. Conclui-se que estratégias de prevenção ao uso de drogas devem se iniciar precocemente, especialmente no sistema escolar, e que ações que levem conhecimento a respeito das drogas para o sistema familiar dos usuários de crack é uma necessidade urgente / The crack cocaine phenomenon nowadays has attracted attention due to the gravity of the social and health consequences experienced by users that can reach the extreme to lead homelessness experiences. Although people living on streets for different reasons, crack cocaine users have potentiated the characteristics linked to homelessness, which may cause marginalization and difficulties to remain with families. The aim of this research was to comprehend how happens the crack cocaine user\'s trajectories to the street situation from the families\' perspective. Qualitative study that used the systems approach as a theoretical framework and the narrative as methodological framework. The study was conducted in a Psycho-Social Care Centre for substance misuse of Ribeirão Preto city, São Paulo, firstly from family therapy groups and later by indications of professionals from this service. The participants were 11 families of crack users intentionally chosen according to criteria established previously. The following data collection instruments were used: 1) questionnaire with socioeconomic and demographic information of the relatives and the families, 2) questionnaire with user\'s data, 3) genogram, 4) in-depth interview with narrative and systemic focus, from a guiding question and 5) field diary. The dynamic of the interviews followed the composition of the data collection instruments, and all participants were interviewed twice. After the full transcript of the first interview, was prepared a report containing the main topics addressed by the subjects, as well as construction of questions for deepening in the second interview. The narratives produced by both interviews were grouped and transcribed fullly. Was used the inductive thematic analysis and validation of the categories by judges. Was found that the family understands the crack cocaine user\'s trajectories from two moments, configuring the categories of study: one before the process of the street situation, where they return to the past to narrate events about the life history of the users, entitled \"On the road of stones\": the return to the past to explain the present\"; and later, where they narrated about related events specifically related to the initiation to the crack cocaine use and the process of homelessness, called \"There is a nut among us\": the familiar understanding of the occurrence of the street situation. In conclusion, we belive that drug use prevention strategies should begin early, especially in the school system, and actions to take knowledge about drugs to the family system of crack cocaine users is urgent need
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Grupo familiar : raizes da constituição da linguagem e da identidade de gemeos monozigoticos / Family group : root of language and identity development of monozygotic twins

Barbetta, Narai Lopez 02 December 2008 (has links)
Orientadores: Ivone Panhoca, Maria de Lurdes Zanolli / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-10T14:54:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Barbetta_NaraiLopez_D.pdf: 1072561 bytes, checksum: 97748c3ef22ded8023f4570dfec3f773 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: A família é o primeiro agrupamento a que a criança passa a fazer parte, incondicionalmente e a descoberta de uma gestação gemelar certamente abala o imaginário familiar e social. Nestas famílias, algumas práticas podem acompanhar o processo de gestação, nascimento e desenvolvimento dessas crianças. Incluem-se a escolha de roupas iguais ou com diferença apenas na cor, nomes com semelhanças fonéticas, rotinas parecidas quanto à alimentação e sono. Porém, estudos sobre gêmeos monozigóticos têm apontado, por diversas vezes, um questionamento sobre o lugar e a importância que ocupam fatores como carga genética e influência ambiental. Mas a ampliação de estudos voltados ao controle genético tem deixado claro que qualquer particularidade de comportamento decorre, ao mesmo tempo, tanto de efeitos dos genes, quanto de fatores ambientais. Os gêmeos monozigóticos podem apresentar um desenvolvimento normal, mas, também, podem mostrar um atraso na aquisição da linguagem oral como forma efetiva de comunicação. O objetivo, deste estudo, foi acompanhar as famílias longitudinalmente, analisando os pressupostos e práticas sociais manifestados discursivamente, a respeito da gemelaridade, a partir do diagnóstico da gestação gemelar de crianças monozigóticas, considerando-se, em especial, o desenvolvimento da linguagem e o processo de constituição da identidade das crianças, bem como subsidiar a contribuição de alguns profissionais da saúde neste desenvolvimento. O trabalho pauta-se na abordagem naturalista/observacional, na perspectiva histórico-cultural e no paradigma de natureza indiciária. Para a coleta de dados, foram realizadas oito entrevistas semi-estruturadas, videogravadas, com dez famílias que tinham em sua composição direta um par de gêmeos idênticos, em um período de trinta meses. O material foi analisado considerando-se: a descoberta da gestação gemelar, escolha de nomes, vestuário, rotina, interação, linguagem e identidade. As categorias analisadas apareceram em todos os discursos coletados e revelaram a dificuldade familiar em assimilar a presença de gêmeos, que acabam sendo ¿dois vistos como um¿. Quanto à linguagem, oito famílias relataram um desenvolvimento diferenciado, mas não foi ressaltado de maneira tão relevante a ponto de causar preocupação nas famílias. Os aspectos sociais envolvidos perante a semelhança são por demais marcantes, para vencer a possibilidade de alteração no processo de desenvolvimento da linguagem e identidade dessas crianças / Abstract: A família é o primeiro agrupamento a que a criança passa a fazer parte, incondicionalmente e a descoberta de uma gestação gemelar certamente abala o imaginário familiar e social. Nestas famílias, algumas práticas podem acompanhar o processo de gestação, nascimento e desenvolvimento dessas crianças. Incluem-se a escolha de roupas iguais ou com diferença apenas na cor, nomes com semelhanças fonéticas, rotinas parecidas quanto à alimentação e sono. Porém, estudos sobre gêmeos monozigóticos têm apontado, por diversas vezes, um questionamento sobre o lugar e a importância que ocupam fatores como carga genética e influência ambiental. Mas a ampliação de estudos voltados ao controle genético tem deixado claro que qualquer particularidade de comportamento decorre, ao mesmo tempo, tanto de efeitos dos genes, quanto de fatores ambientais. Os gêmeos monozigóticos podem apresentar um desenvolvimento normal, mas, também, podem mostrar um atraso na aquisição da linguagem oral como forma efetiva de comunicação. O objetivo, deste estudo, foi acompanhar as famílias longitudinalmente, analisando os pressupostos e práticas sociais manifestados discursivamente, a respeito da gemelaridade, a partir do diagnóstico da gestação gemelar de crianças monozigóticas, considerando-se, em especial, o desenvolvimento da linguagem e o processo de constituição da identidade das crianças, bem como subsidiar a contribuição de alguns profissionais da saúde neste desenvolvimento. O trabalho pauta-se na abordagem naturalista/observacional, na perspectiva histórico-cultural e no paradigma de natureza indiciária. Para a coleta de dados, foram realizadas oito entrevistas semi-estruturadas, videogravadas, com dez famílias que tinham em sua composição direta um par de gêmeos idênticos, em um período de trinta meses. O material foi analisado considerando-se: a descoberta da gestação gemelar, escolha de nomes, vestuário, rotina, interação, linguagem e identidade. As categorias analisadas apareceram em todos os discursos coletados e revelaram a dificuldade familiar em assimilar a presença de gêmeos, que acabam sendo ¿dois vistos como um¿. Quanto à linguagem, oito famílias relataram um desenvolvimento diferenciado, mas não foi ressaltado de maneira tão relevante a ponto de causar preocupação nas famílias. Os aspectos sociais envolvidos perante a semelhança são por demais marcantes, para vencer a possibilidade de alteração no processo de desenvolvimento da linguagem e identidade dessas crianças / Doutorado / Saude da Criança e do Adolescente / Doutor em Saude da Criança e do Adolescente
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Eficácia de uma estratégia de promoção do aleitamento materno e alimentação complementar saudável direcionada a mães adolescentes e avós maternas nas taxas de aleitamento materno exclusivo e na época de introdução dos alimentos complementares

Oliveira, Luciana Dias de January 2010 (has links)
Objetivo: Avaliar a eficácia de sessões de aconselhamento em alimentação infantil dirigidas a mães adolescentes e avós maternas nas taxas de aleitamento materno exclusivo e na época de introdução dos alimentos complementares ao longo dos primeiros seis meses de vida das crianças. Método: Foi conduzido um ensaio clínico randomizado envolvendo 323 mães adolescentes, seus recém-nascidos e as avós maternas das crianças, alocadas para quatro grupos distintos, segundo a coabitação ou não da adolescente com a mãe e a sua exposição à intervenção. Esta constituiu-se de cinco sessões de aconselhamento em amamentação - na maternidade, e aos 7, 15, 30 e 60 dias e uma sessão abordando também a alimentação complementar, aos 120 dias. As informações sobre as práticas alimentares das crianças foram coletadas mensalmente nos primeiros seis meses de idade por telefone. O impacto da intervenção foi medido comparando-se as curvas de sobrevida do aleitamento materno exclusivo (AME) e as da época de introdução de outros leites e alimentos complementares nos diferentes grupos. Foram comparadas as medianas do AME e da época de introdução de outros leites (dados coletados em dias) entre os diferentes grupos. Como a coabitação com a avó materna não teve impacto significativo na época de introdução dos alimentos complementares e de outros leites, para fins de análise desses aspectos as mães adolescentes foram agrupadas apenas de acordo com a exposição ou não à intervenção. Resultados: A intervenção teve impacto significativo na manutenção do AME, tanto para o grupo em que apenas a mãe recebeu a intervenção (RDI 0,52; IC 95% 0,36-0,76), quanto para o grupo em que as avós foram incluídas (RDI 0,64; IC 95% 0,46-0,90). A duração mediana de AME foi de 36 dias (±DP 7,38; IC 95% 21,52-50,47) entre as adolescentes sem coabitação e sem intervenção; 103 dias (±DP 10,48; IC 95% 82,44-123,55) entre as adolescentes sem coabitação, mas com intervenção; 43 dias (±DP 6,68; IC 95% 29,89- 56,10) entre as adolescentes com coabitação, mas sem intervenção e 89 dias (±DP 16,43; IC 95% 56,78-121,21) entre as adolescentes com coabitação e com intervenção. A intervenção aumentou em 67 dias a duração do AME no grupo de adolescentes que não coabitavam com suas mães e em 46 dias quando havia coabitação. Com relação à introdução de outros leites e alimentos complementares, as curvas de sobrevida mostram que a intervenção conseguiu postergar a época de introdução desses alimentos. A mediana da época de introdução de outros leites foi de 95 dias (IC 95% 78,7-111,3) no grupo controle e de 153 dias (IC 95% 114,6-191,4) no grupo intervenção; com relação à alimentação complementar (AC) aos quatro meses, 41% (IC 95% 32,8-49,2) das crianças do grupo controle já recebiam alimentos complementares, prevalência que diminuiu para 22,8% (IC 95% 15,9-29,7) com a intervenção. No entanto, aos seis meses, as prevalências de crianças recebendo alimentos complementares foram semelhantes nos dois grupos: 88,4% (IC 95% 82,9-93,9) para o grupo controle e 87,1% (IC 95% 81,4-92,8) para o grupo intervenção. Conclusões: Múltiplas sessões de aconselhamento em alimentação infantil nos primeiros quatro meses de vida das crianças dirigidas a mães adolescentes, incluindo ou não as avós maternas das crianças, mostraram ser uma estratégia eficaz para aumentar a duração do AME e postergar a introdução de outros alimentos na dieta das crianças. / Objective: To assess the impact of counseling sessions on child feeding directed to adolescent mothers and maternal grandmothers on exclusive breastfeeding rates and at the time of introduction of complementary foods throughout the children’s first six months of life. Methods: A randomized clinical trial was performed with 323 adolescent mothers, their newborns and mothers divided in four groups, according to the adolescent mother’s cohabitation with her mother or not and her exposition to the intervention. The intervention consisted of five breastfeeding counseling sessions occurring in the maternity hospital at 7, 15, 30 and 60 days after birth, plus one session addressing also complementary feeding after 120 days. Information about the babies’ feeding practices in their first six months was collected monthly by telephone. The impact of the intervention was assessed through the comparison of exclusive breastfeeding survival curves and those related to the time of introduction of other milks and complementary foods in the different groups. Medians related to exclusive breastfeeding and the time of introduction of other milks (data collected in days) in the different groups were also compared. Once cohabitation with the maternal grandmother had no significant impact at the time of introduction of complementary foods and other milks, adolescent mothers were grouped according to exposition or not to the intervention for the analysis of these aspects. Results: The intervention had a significant impact on exclusive breastfeeding maintenance both for the group in which only the mother received the intervention (HR = 0.52; CI 95% = 0.36-0.76) and for the group in which the grandmothers were included (HR = 0.64; CI 95% = 0.46-0.90). Exclusive breastfeeding average duration was 36 days (±SD 7.38; CI 95% 21.52-50.47) among adolescent mothers who did not live with their mothers and were not exposed to intervention; 103 days (±SD 10.48; CI 95% 82.44-123.55) among those who did not live with their mothers and were exposed to intervention; 43 days (±SD 6.68; CI 95% 29.89-56.10) among those who lived with their mothers, not exposed to intervention; and 89 days (±SD 16.43; CI 95% 56.78-121.21) among those who lived with their mothers, exposed to intervention. The intervention increased exclusive breastfeeding in 67 days for the group without cohabitation and 46 days for the group with cohabitation. The survival curve shows that the intervention was able to postpone the introduction of other milks and complementary foods. The median of the time of introduction of other milks was 95 days (CI 95% 78.7-111.3) in the control group and 153 days (CI 95% 114.6-191.4) in the intervention group. In relation to complementary feeding at four months of life, 41% (CI 95% 32.8-49.2) of the children in the control group already received complementary foods, and this prevalence decreased to 22.8% (CI 95% 15.9-29.7) after the intervention. However, at six months, the prevalence of children receiving complementary foods was similar in both groups: 88.4% (CI 95% 82.9-93.9) for the control group and 87.1% (CI 95% 81.4-92.8) for the intervention group. Conclusions: Multiple counseling sessions in the first four months of life of the children directed to adolescent mothers and adolescent mothers including whether or not the maternal grandmothers of the children, proved to be an effective strategy to increase the duration of EBF and postpone the introduction of other foods in the diet of children.
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Suporte familiar e uso de drogas na perspectiva do indivíduo em tratamento: um caminho para o cuidado

MARQUES, Michelly Tavares da Silva 03 February 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-08-04T14:15:48Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) dissertação mestrado Michelly Tavares posneuro 2016.pdf: 1109200 bytes, checksum: b8ff19df235dc54bf3431dd3e743ffee (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-04T14:15:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) dissertação mestrado Michelly Tavares posneuro 2016.pdf: 1109200 bytes, checksum: b8ff19df235dc54bf3431dd3e743ffee (MD5) Previous issue date: 2016-02-03 / Introdução: A família é considerada fator de proteção e risco para o uso de drogas. Considerar a relação do dependente químico com a família é fundamental para o processo terapêutico. Objetivo: analisar a percepção dos indivíduos em tratamento da dependência química sobre o seu suporte familiar na relação com o uso de drogas à luz do referencial teórico de Calgary. Método: estudo transversal descritivo-quantitativo. Amostra de 226 voluntários dos Centros de Atenção Psicossocial em Álcool e Drogas (CAPS ADs) do Recife, de dezembro a março de 2015, aplicando questionários sociodemográficos, o Inventário de Percepção do Suporte Familiar (IPSF) e o Teste de Triagem do Envolvimento com Álcool, Cigarro e outras Substâncias/ Alcohol, Smoeking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST). Resultados: Prevalência do sexo masculino (86,7%) com baixa percepção do suporte familiar (42,9%), destacando-se a baixa adaptação e a média autonomia. O padrão de consumo das drogas mais prevalentes foi o sugestivo de abuso para tabaco (57,9%), álcool (51,6%), maconha (50,6%), cocaína (56,5%). Na relação do IPSF com o ASSIST, verificou-se uma relação inversamente proporcional entre o suporte familiar e o padrão de consumo de drogas, exceto significativamente para o álcool. Conclusão: Os resultados corroboram os estudos que apontam o gênero como fator importante na relação entre o abusador de álcool e a família. O padrão de consumo de drogas percebido como abusadores e não dependentes sugere uma reavaliação dos fatores estigmatizantes com foco na droga em detrimento do contexto relacional. O método Calgary pode contribuir com a terapêutica ao abranger o sistema familiar como unidade do cuidado. / Family is considered a factor of protection and risk for drug use. Considering the drug dependent's relationship with his/her family is vital to the therapeutic process. Objective: Analyze the individuals’ perceptions during the drug dependence treatment on his family support in relation to drug use based on Calgary’s theoretical framework. Method: quantitative descriptive cross-sectional study. Results of 226 volunteers from Centers of Psychosocial Services on Alcohol and Drugs (CAPS ADs) from Recife, from December, 2014, to March, 2015, after applying sociodemographic questionnaires, the Inventory of Family Support Perception (IPSF) and the Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST). The results were interpreted preferably based on Calgary’s theoretical framework. Results: Males are the prevailing gender in the cases (86.7%) with low perception of family support (42.9%), highlighting the low adaptation and medium low autonomy. The most prevalent drug consumption pattern was the abuse of tobacco (57.9%), alcohol (51.6%), cannabis (50.6%) and cocaine (56.5%). Relating IPSF with ASSIST, an inverse relationship between family support and pattern of drug use was found, except for alcohol. Conclusion: The results corroborate with studies that show gender as an important factor in the relation between the alcohol abuser and family. Drug consumption patterns noted as abusers and not dependent suggests a reassessment of stigmatizing factors with focus on the drug instead of the relational context. Calgary’s method can contribute to the treatment to cover the family system as a unit of care.
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Engajamento familiar na manutenção do tratamento em saúde mental após o primeiro episódio psicótico / Familiar engagement in mental health treatment maintenance after the first episode psychosis

Luiza Elena Casaburi 09 September 2016 (has links)
A maioria dos estudos sobre o papel da família na continuidade do tratamento após o primeiro episódio psicótico investigam os casos de abandono de tratamento e apontam para aspectos \"negativos da família\". Poucos estudos investigam o papel da família nos casos de pacientes que se mantém no tratamento. Objetivo: Compreender a experiência de cuidar de um familiar no PEP e evidenciar as motivações para manter-se no cuidado. Método: Trata-se de pesquisa qualitativa que utilizou a teoria sistêmica familiar como referencial teórico e a narrativa como referencial metodológico. Foram entrevistados 13 familiares cuidadores de 12 pacientes. Para a realização das entrevistas em profundidade com enfoque narrativo foi utilizada a seguinte questão norteadora: Nós sabemos que poucos familiares se mantêm no tratamento em saúde mental junto ao seu jovem familiar adoecido após o primeiro episódio psicótico. Se manter no tratamento conjuntamente ao paciente e cuidar do mesmo é chamado por nós de engajamento. São ações como levar nas consultas, administrar a medicação, modo de se relacionar, cuidar da higiene e assim por diante. Sendo assim, gostaríamos que você nos contasse sobre o que te motiva a permanecer cuidando e tudo que você e sua família fazem pelo seu familiar adoecido. Para a exploração das narrativas foi utilizada a técnica de análise de conteúdo indutiva. Resultados: A análise das narrativas definiu o engajamento familiar em três grandes categorias interdependentes. Uma é relacionada ao contexto de sentimentos envolvidos no cuidar denominada \"Motivações para o engajamento\", as outras duas referem-se às ações relacionadas ao cuidar denominadas \"As ações de engajamento\" e \"Avaliação constante do cuidar\". Conclusão: A pesquisa contribui com o conhecimento ao apresentar famílias ativamente envolvidas no cuidado com o jovem em tratamento para o primeiro episódio psicótico. O referencial teórico - metodológico possibilitou destacar e valorizar as histórias, experiências e as relações familiares envolvidos no cuidado de um ente querido. Os cuidados foram descritos e contextualizados nos valores culturais das famílias. Verificamos que os familiares percebem o cuidado como uma responsabilidade do seu papel na família / Most studies of the family\'s role in the continuity of treatment after the first epidode psychosis investigate cases of abandonment treatment and point to \"negative aspects of family\". Few studies have investigated the role of the family in cases of patients who remain in treatment. Objective: Understand the experience of caring of a familiar in PEP and highlight the motivations to remain in care. Method: This is a qualitative research that used the systemic family theory as the theoretical framework and the narrative as a methodological framework. 13 family caregivers of 12 patients were interviewed. To carry out the interviews with narrative approach was used the following question: We know that few families remain in mental health treatment of their sick young familiar after the first episode psychosis. Maintain the treating and taking care of the patient is called engagement. These are actions like take into consultations, administer medications, so as to relate, take care of hygiene and so on. Therefore, we would like you to tell us what motivates you to stay caring after everything you and your family are sickened by his family. For the exploration of the narratives was used the inductive content analysis technique. Results: The analysis of the narrative set the familiar engagement in three major interdependent categories. One is related to the context of feelings involved in the care called \"Motivations for engagement,\" the other two refer to actions related to care called \"The engagement actions\" and \"The assessment of care.\" Conclusion: The study contributes to the knowledge to present actively involved families in caring of the young in treatment of first episode psychosis. The theoretical - methodological possible highlight and enhance the stories, experiences and family relations involved in the care of a loved one. Care were described and contextualized in the cultural values of families. We found that family members perceive care as a responsibility of their role in the family
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Consulta terapêutica com pais de crianças autistas: a interface entre a parentalidade e a conjugalidade / Therapeutic consultation with parents of autistic children: the interface between parenthood and the conjugal relationship

Maria Angela Favero Nunes 11 June 2010 (has links)
A presente tese teve por objetivo compreender as repercussões da condição da criança autista, na vida familiar e conjugal dos pais. Interrogamo-nos, ainda, acerca da utilização da entrevista clínica não-dirigida, seguindo o modelo da consulta terapêutica. Utilizamos também dados de prontuário como recurso auxiliar para obtenção de informações da criança e de seus pais. Participaram deste estudo cinco casais (dez participantes), pais de crianças autistas, cujo filho tinha sido diagnosticado recentemente, tendo iniciado as atividades em uma instituição para tratamento educacional especializado, localizada em um município do interior do Estado de São Paulo. O critério de inclusão empregado foi a participação de ambos os membros do casal nas entrevistas. Tratou-se de uma pesquisa de metodologia clínico-qualitativa, em que a Psicanálise foi a teoria de referência, especialmente a abordagem de Donald W. Winnicott. Além disso, apoiamo-nos nos estudos da Psicanálise familiar e de casal, para a análise do material clínico. O estudo pormenorizado das entrevistas estimulou reflexões a partir de três núcleos temáticos levantados: parentalidade e o lugar ocupado pela criança na dinâmica familiar; interface entre parentalidade e conjugalidade; a entrevista como um espaço de holding aos pais, diante da experiência de sofrimento vivenciado. De acordo com as narrativas dos casais, os resultados apontaram que pais e mães foram afetados pela problemática da criança, assim como a relação conjugal foi suplantada pela necessidade iminente de cuidados com o filho autista. Emergiram sentimentos de impotência frente à precariedade dos serviços de saúde, tanto em termos materiais como humanos. Observou-se que, como a descoberta do diagnóstico era recente, muitas angústias surgiram, principalmente por parte das mães, com referência ao tratamento institucional. Dentre elas, estavam as incertezas sobre o atendimento, a problemática da medicação e a inclusão escolar. O reconhecimento dessa condição do filho alterava a autoestima dos pais, levando-os a oscilarem entre momentos de crença e de descrença em face do desenvolvimento do filho, predominando sentimentos ambivalentes de desamparo e de esperança. Cada casal utilizou o setting proposto de forma singular e única, configurando-o de acordo com suas necessidades. Percebemos que a situação da entrevista favoreceu a criação de uma demanda que estava latente, tendo sido adotada como um espaço de escuta e de holding aos pais. Predominou um sentimento de urgência concernente à criança autista que tomava o lugar da vida conjugal e do cuidado com os outros filhos, quando existiam. Diante da complexidade das situações e da variedade de temas emergentes, verificamos que alguns casais puderam se questionar sobre a criação do filho, todavia, manifestaram-se pouco sobre o tipo de conjugalidade construída. Acreditamos que o modelo da consulta terapêutica representa uma proposta ampla e flexível de atendimento aos pais que pode ajudá-los no alívio de suas angústias. Preconizamos que essa modalidade possa servir como um dispositivo de atenção à saúde mental, nos serviços relacionados à problemática em questão / The objective of this thesis is to comprehend the impact of the condition of autistic children on family life and the conjugal relationship of the parents. We also explore the use of the clinical, non-directed interview, following the model of therapeutic consultation. We use data from medical records as an additional resource to obtain information about the child and its parents. Five couples (ten participants), parents of autistic children, whose child had recently been diagnosed and had commenced activities in an educational institution for specialist educational treatment, located in a municipality in the interior of the state of Sao Paulo, participated in this study. The inclusion criterion was the participation of both members of the couple in the interviews. This was a clinical-qualitative study in which psychoanalysis was the theory of reference, especially the approach of Donald W. Winnicott. In addition, we rely on studies of psychoanalysis of families and of couples for the analysis of the clinical material. The detailed study of the interviews prompted reflections on three core themes that emerged: parenting and the space occupied by children in family dynamics; the interface between parenthood and the conjugal relationship; the interview as a holding space for parents on the experience of suffering. According to the narratives of the couples, the results indicated that fathers and mothers were affected by the childrens problem and the conjugal relationship has been superseded by the urgent need to care for the autistic child. Feelings of powerlessness in the face to the precariousness of Health Services, in both material and human terms, emerged. It was observed that, as the discovery of the diagnosis was recent a lot of anguish has arisen, principally for mothers, in relation to institutional treatment. Among them were the uncertainties about the service, the issue of medication and of school inclusion. The recognition of the child\'s condition altered the self-esteem of parents causing them to oscillate between moments of belief and disbelief in the face of the development of the child, predominantly ambivalent feelings of helplessness and hope. Each couple used the setting proposed in a singular and unique way, according to their needs. We perceived that the interview situation favored the creation of a demand that was latent and this was taken as a listening and holding space for the parents. A feeling of urgency prevailed concerning the autistic child, who took the place of the conjugal relationship and the care of other children, when they existed. Given the complexity of the situations and the variety of emerging themes, we found that some couples might question the creation of the child, however, reveal little about the type of conjugal relationship construction. We believe that the model of therapeutic consultation represents a comprehensive and flexible proposal for the assistance of parents which can help to alleviate their anguish. We advocate that this method can serve as a means of care for mental health in the services related to the issue in question

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