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Mídia, racionalidade e formação : uma abordagem filosófica

Schubert, Claudio January 2004 (has links)
Esta pesquisa busca compreender o potencial de influência da mídia no processo formativo do ser humano na sociedade contemporânea. A abordagem é filosófica e, por isso, o enfoque priorizado na análise é o estudo da racionalidade nos diferentes períodos analisados. O ponto de partida foi buscar em Platão e Aristóteles a compreensão de Paidéia, pela qual se da a formação humana e do cidadão. Assim, mesmo acontecendo uma distinção entre as esferas pública e privada, a idéia formativa é extensiva aos dois âmbitos, principalmente a pública. No pensamento moderno, especialmente em Rousseau e Kant, a intenção é formar um homem virtuoso que seja ético para a sociedade. A vivência de sua cidadania funda-se em princípios racionais que, assim, exigem o exercício de posturas públicas e coletivas. Na contemporaneidade, a partir de Adorno e Horkheimer, a mídia é o novo elemento de forte influência no processo formativo das pessoas. Assim, racionalidade e mídia passam a se inter-relacionar simbioticamente e, por isso, necessitam ser analisados conjuntamente. Tal simbiose foi avaliada como sendo negativa para o esclarecimento do homem, tanto que a denúncia de Adorno e Horkheimer na Dialética do Esclarecimento apontou de que a racionalidade que sustenta a mídia é a mesma que restringe a ação do ser humano na sociedade. Nesse sentido, a racionalidade transforma-se num instrumento que serve ao interesse do mercado econômico, levando, o homem à barbárie ao invés de conduzi-lo a um estado de humanidade. Habermas avança na reflexão sobre a racionalidade, abandona a filosofia centrada no sujeito e desenvolve uma racionalidade comunicativa, a partir de uma filosofia da linguagem. O caráter discursivo dado à razão clarifica a influência da mídia na medida em que ele desenvolve, na sua teoria, as diferentes formas da racionalidade acontecer na sociedade contemporânea: a estratégica, normativa, dramatúrgica e a comunicativa que leva ao entendimento. São explicitações importantes que ajudam a compreender o potencial formativo da mídia e a dinâmica de como ela se alicerça na sociedade. Assim, a racionalidade estratégica e a comunicativa que leva ao entendimento apresentam-se no mundo do sistema e no mundo da vida, respectivamente. A partir desse fundamento teórico habermasiano pode-se compreender o processo midiático como acontecendo na esfera pública em forma de visibilidade e discursividade. Concretamente isso significa ter um instrumental de análise que possibilita compreender com mais lucidez os diferentes diálogos que resultam da inter-relação entre mídia e sociedade. Compreender a mídia na sua expressão em forma de visibilidade e discursividade possibilita uma reflexão mais ampla, profunda e lúcida em torno do papel que essa instituição desempenha na contemporaneidade ocidental e principalmente brasileira no processo formativo.
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A formação estética: fundamentação filosófica e ensino

Pedroso, Andréia Zinetti [UNESP] 09 February 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:28:16Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-02-09Bitstream added on 2014-06-13T20:57:44Z : No. of bitstreams: 1 pedroso_az_me_mar.pdf: 571971 bytes, checksum: c0d4246dd4ae7bc541e4750b69c96678 (MD5) / A dimensão estética é abordada por alguns filósofos desde a modernidade até o período contemporâneo como o lugar de reconciliação da ruptura entre sujeito e objeto, que reflete-se na dicotomia entre as faculdades: sensibilidade e intelecto; desejo e cognição. Uma terceira faculdade, que comumente não é considerada nessas divisões bipartida do homem, é a do julgamento estético, uma faculdade de ajuizamento da sensificação de idéias morais. Este texto traz algumas considerações sobre o juízo estético, a partir da filosofia de Kant e dos escritos de Schiller. A experiência estética, para Kant, é uma forma de comunicação nas relações intersubjetivas dos homens, assim sendo, deve ter um poder unificador. Para Schiller, ela é o médium pelo qual o ser humano se forma para a verdadeira liberdade política formação que diz respeito ao contexto coletivo, e não unicamente ao indivíduo. Com base nesse aparato teórico, num segundo momento, são elaboradas algumas reflexões sobre a importância da formação estética para os dias atuais. Por meio da arte pode-se desenvolver intelectual e esteticamente os seres humanos, para que eles possam ser seres plenos também em sua dignidade humana. Mas a divisão entre razão/emoção é refletida também na organização do ensino que visa formar seres divididos e fragmentados para um mundo especializado. Ou seja, no processo de formação escolar o desvalor à experiência e juízo estéticos são indubitáveis, devendo, pois, comprometer essa formação, haja vista que uma potencialidade do ser humano fica bloqueada. / The aesthetic dimension is boarded for some philosophers since modernity until the period contemporary as the place of reconciliation of the rupture between citizen and object, that is reflected in the dichotomy between the facultieses: sensitivity and intellect; desire and cognition. One third college, that is usually not considered in these divisions bipartite of the man, is of the aesthetic judgment, a college of the filling of a suit of the sensification of moral ideas. This text brings some considerations on the aesthetic judgment, from the philosophy of Kant and of the writings of Schiller. The aesthetic experience, for Kant, is a form of communication in the intersubjecetives relations of the men, thus being, must have an unifying power. For Schiller, it are médium for which the human being if form for the true freedom politics? Formation that says respect to the collective context, and not solely to the individual. With base in this theoretical apparatus, at as a moment, some reflections on the importance of the aesthetic formation for the current days are elaborated. By means of the art intellectual can itself be developed aesthetic and the human beings, so that they also can be full beings in its dignity human being. But the division between reason/emotion is also reflected in the organization of the education that it aims at to form beings divided and fragmented for a specialized world. Or either, in the process of pertaining to school formation the desvalor to the aesthetic experience and judgment is doubtless, having, therefore, to compromise this formation, has seen that a potentiality of the human being is blocked.
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Educação jesuítica; século XVII: Alexandre de Gusmão e o Seminário de Belém da Cachoeira

Oliveira, Fábio Falcão 16 December 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:35:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6652.pdf: 2759252 bytes, checksum: 816a35a3e0d4e9d35af4331401fae843 (MD5) Previous issue date: 2014-12-16 / The present PHD thesis is intended to understand the formal aspects of colonial society. In this sense, Alexandre of Gusmão appears in this survey as a man whose ability to pedagogical application manifested in the founding of the Seminary of the Belém of Cachoeira. But for he found the Seminar there was an influence, an inspiration that led to this project. Starting from the Council of Trent and understanding as Alexandre of Gusmão sought the Founder of the Society of Jesus (Ignasio of Loyola) and jesuit intellectual enthusiasm for the project, unveils a tangle of strands, which enables the analysis not only of Alexandre of Gusmão, but of all the colonial context. Thus, we understand that Alexandre of Gusmão is a product of the educational constitution that has occurred in Brazilian lands; history of pedagogy that firm by the numbers of colleges founded by the jesuits relation with the metropolis. As the jesuits cultivated Luso-European Culture, by way of rationalizing the world, how come a pedagogical possibilities of application in the documents guided the Society of Jesus. Anyway, not only the intellectuals of the Society of Jesus, but the documents, the Ratio Studiorum and the Constitutions of the Society of Jesus, inspired Alexandre of Gusmão which adopts and creates, along with Manuel Correia As Regras do Seminário de Belém da Cachoeira forming the basis of a statute that would be applied by Alexandre of Gusmão to educate boys in Brasílica Colony. His whole way of seeing the school world, the rules for students, teacher, functionary, hours of visits, vacations and recreation, religious ritual, masses, reflection, etc, lead to practice good manners. / A presente tese tem por finalidade compreender os aspectos formais da sociedade colonial. Nesse sentido, Alexandre de Gusmão aparece nesta pesquisa como um homem cuja possibilidade de aplicação pedagógica se manifestou na fundação do Seminário de Belém da Cachoeira. Mas, para ele fundar o Seminário, existiu uma influência, uma inspiração que o levou a esse projeto. Partindo do Concílio de Trento e entendendo como Alexandre de Gusmão buscou do Fundador da Companhia de Jesus (Inácio de Loyola) e dos intelectuais jesuítas entusiasmo para o projeto, desvelou-se um emaranhado de vertentes que possibilitam a análise não apenas de Alexandre de Gusmão, mas de todo o contexto colonial. Assim, entendemos que Alexandre de Gusmão é um produto da constituição educativa que ocorreu nas terras brasílicas; história da pedagogia que se firma pelos números de colégios fundados, pela relação dos jesuítas com a metrópole. A pesquisa apresenta como os jesuítas cultivavam a cultura luso-europeia, pela forma de racionalizar o mundo, de que maneira aparecem possibilidades de uma aplicação pedagógica pautada nos documentos da Companhia de Jesus. Não só os intelectuais da Companhia de Jesus, mas os documentos, o Ratio Studiorum e as Constituições da Companhia de Jesus, inspiraram Alexandre de Gusmão a adotar e criar, com Manuel Correia, As Regras do Seminário de Belém da Cachoeira. Estas foram a base de um estatuto aplicado por Alexandre de Gusmão para educar meninos na colônia brasílica. Toda sua forma de ver o mundo escolar, as regras para os alunos, professores, funcionários, as horas de visitas, férias e recreio, o ritual religioso, as missas, a reflexão e outros conduzem para a prática dos bons costumes.
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Lógica e formação de conceitos em Kant

Silva, Mitieli Seixas da January 2016 (has links)
Nesta tese buscamos identificar uma resposta à questão sobre a formação dos conceitos empíricos à luz da lógica geral. Para responder essa questão, trabalhamos em dois caminhos. Em primeiro lugar, buscamos compreender qual é exatamente a questão que pode ser respondida no domínio da lógica geral. Para alcançar esse objetivo partimos de uma pista encontrada na Crítica da razão pura, onde Kant compara o projeto crítico com aquele desenvolvido por John Locke, e investigamos o modo como Locke explica a formação das representações gerais. Além disso, procedemos por analisar a própria noção de lógica geral em Kant, o que foi realizado, igualmente, em duas etapas: o registro histórico das influências recebidas através do Manual de Meier e a análise das Reflexões concernentes à natureza e limite da lógica geral. Realizado esse trabalho, foi possível circunscrever nossa questão inicial: à lógica geral cabe explicar a forma dos conceitos, isto é, sua universalidade. Assim, em segundo lugar, nos dedicamos à análise da distinção do que consiste propriamente a universalidade dos conceitos para Kant. Sugerimos que a universalidade dos conceitos, em oposição à singularidade das intuições, significa tomar uma representação parcial como fundamento de cognição. A hipótese desenvolvida foi, portanto, enfrentar o texto das Lições e das Reflexões sobre lógica, especificamente, no que diz respeito ao papel dos atos lógicos (comparação, reflexão e abstração), para buscar encontrar uma explicação de como surgem representações capazes de serem utilizadas pelo entendimento como fundamento de cognição. Após discutir e rejeitar uma possibilidade de interpretação encontrada na literatura, sugerimos uma alternativa para compreender o papel dos atos lógicos na geração da forma de um conceito. Defendemos, assim, que a comparação e a reflexão respondem pelas atividades de: i) representar como parte, o que não é explicado pela recepção de um objeto intuído e; ii) tomar uma representação parcial como fundamento de cognição da coisa. Por sua vez, caberia à abstração, atividade de separar representações, um papel negativo: uma vez tomada uma representação como fundamento de cognição da coisa, segue-se uma subordinação da coisa à minha representação na medida em que a penso segundo o que ela tem em comum com outras. / The aim of this thesis is to identify an answer to the question about the formation of the empirical concepts through the general logic in Kant. In order to obtain this aim, we worked on two tracks. First, we try to understand what is exactly the question which can be answered by general logic. For this, we start with a clue found in the Critique of pure reason, where Kant compares his own project with the one developed in John Locke’s work and, then, investigate how Locke explains the formation of general representations. Besides that, we proceed to analyse the Kantian notion of general logic, which is also realized in two steps: an historical approach of the influences received by the Georg F. Meier’s Auszug and the analysis of the Kantian Notes over Meier’s text on the nature and limits of general logic. Therefore, we could circumscribe our initial question: the general logic can explain only the form of concepts, namely, their generality. Secondly, we scrutinize the distinction between intuitions and concepts through the following criteria: immediacy/mediacy and singularity/generality. We suggest understanding the generality of concepts in terms of the capacity of “taking a partial representation as a ground of cognition”. So, the developed hypothesis was to look to the Kantian Notes on logic, especially its sections dedicated to the logical acts (comparison, reflection, abstraction) in order to find an explanation of the generation of general representations capable of being used by the understanding as a ground of cognition. After discussing and rejecting a possibility found in the specialized literature, we suggest an alternative to understanding the logical acts in the generation of the form of concepts. We defend, by the end, that the comparison and reflection are activities of: i) representing as partial, which cannot be explained exclusively by the reception of an object e; ii) taking that partial representation as a ground of cognition. On the other hand, the logical act of abstraction is the activity of separating representations: once we have a representation taken as a ground of cognition, it follows an activity of subordination of the thing represented according to what it has in common with others.
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A Grundlegung sob a perspectiva de uma metafísica dos costumes

Motta, Nykolas Friedrich Von Peters Correia January 2013 (has links)
A presente dissertação tem como objeto o prefácio da Fundamentação da Metafísica dos Costumes (FMC). Sua investigação concentra-se na concepção aí contida da disciplina da Metafísica dos Costumes, concepção essa pouca levada em conta para a compreensão da argumentação ulterior da FMC. Inicialmente abordamos (i) o que seria essa disciplina a partir da topologia das disciplinas filosóficas oferecida por Kant. Em seguida, exploramos (ii) o conceito de vontade pura, declaradamente o objeto de uma Metafísica dos Costumes. Na sequência investigamos (iii) o conceito de boa vontade, a fim de localizar o conceito de vontade pura na FMC. Como resultado, uma série de distinções úteis são alcançadas. Em (i), introduzimos a distinção entre os dois níveis da disciplina da Metafísica dos Costumes, na falta de termos melhores, “transcendental” e “humano”, a fim de harmonizar afirmações aparentemente contraditórias de Kant na FMC e na obra Metafísica dos Costumes. Em (ii), distinguimos pelo menos três usos distintos do conceito de vontade pura por parte de Kant, a saber, como (a) capacidade de determinar/motivar a vontade de certa maneira; como (b) a vontade determinada/motivada de certa maneira e como (c) a vontade maximamente determinada/motivada de certa maneira. Já em (iii), rastreamos a distinção entre pelo menos três usos do conceito de boa vontade, a saber, como (a) capacidade universalmente difundida de um agente racional agir moralmente; como (b) o bom caráter esparsamente difundido de quem se compromete firmemente com a lei moral, e como (c) a vontade maximamente boa, universalmente ausente porquanto uma ideia. Por fim, a partir da sobreposição dos três usos de ambos os conceitos, concluimos pela identificação do conceito de vontade pura com aquele de boa vontade. / The subject of the present dissertation is the preface of the Groundwork for the Metaphysics of Morals (Groundwork). Our investigation focused on the conception of the discipline of the Metaphysics of Morals presented in the preface, whose role for the understanding of the ulterior argumentation of the Groundwork is overlooked. Initially we investigate (i) what is this discipline taking as the start point the topology of the philosophical disciplines offered by Kant. Then we explore (ii) the concept of pure will, professedly the object of a Metaphysics of Morals. Finally we investigate (iii) the concept of a good will, in order to locate the concept of a pure will in the Groundwork. As a result, a number of useful distinctions are achieved. In (i), we introduce the distinction between the two levels within the discipline of the Metaphysics of Morals, in the absence of better terms, “transcendental” and “human”, in order to make coherent the apparently contradictory statements of Kant in the Groundwork and in the Metaphysics of Morals. In (ii) we distinguish at least three uses by Kant of the concept of pure will, namely, the pure will (a) as a capacity of determining/motivating the will in a certain way; as (b) a will determined/motivated in a certain way and (c) as a will maximally determined/motivated in a certain way. In (iii) we track the distinction between at least three uses of the concept of good will, namely, the good will (a) as a universally diffused capacity of a rational agent to act morally good; (b) as a sparsely diffused good character of a person steadily commited to the moral law, and (c) as a universally absent maximally good will, since it is an idea. Lastly, we identify both concepts, since their three uses overlap.
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A fundamentação moral do direito na filosofia de Kant

Helfenstein, Mara Juliane Woiciechoski January 2013 (has links)
Esta tese tem o objetivo de investigar o estatuto dos princípios fundamentais do direito, apresentados por Kant na Doutrina do direito, parte constitutiva da obra Metafísica dos costumes, a fim de mostrar como Kant fundamenta a sua teoria do direito racional. A questão fundamental no que concerne à teoria do direito de Kant, e que há muitos anos suscita o debate entre os intérpretes, diz respeito à possibilidade ou não do direito encontrar os fundamentos de seus conceitos e princípios fundamentais na teoria moral elaborada por ele na Fundamentação da metafísica dos costumes e na Crítica da razão prática. Recentemente pode-se observar um crescente número de estudiosos que afirmam a independência da Doutrina do direito da teoria moral kantiana e, consequentemente, a independência dos princípios a priori do direito do imperativo moral. Contrariamente a essa posição, esta tese procura mostrar que Kant fundamenta o direito em sua teoria moral - o direito pressupõe a teoria moral e seu princípio fundamental, o imperativo moral, - e que essa é a única maneira de interpretarmos a Doutrina do direito se não quisermos fazer afirmações que entrem em contradição com o pensamento do próprio autor. A tese que afirma a fundamentação moral do direito se baseia em duas afirmações, que encontram respaldo nos textos de Kant. São elas: a) as leis jurídicas são uma espécie de leis morais, cujo princípio último é o imperativo categórico – os princípios a priori do direito derivam do princípio supremo da moral; b) o uso da coerção externa para obrigar outrem a cumprir um dever jurídico é moralmente justificável, o que significa que esse tipo de constrangimento imposto ao arbítrio é autorizado por uma lei moral. A tese tem, enfim, o objetivo de reconstruir os argumentos de Kant para mostrar que buscar na sua filosofia moral os fundamentos da teoria do direito está totalmente de acordo com seus textos e com o seu pensamento sistemático. / This thesis aims to investigate the nature of fundamental principles of Right, presented by Kant in the Doctrine of Right, a constituent part of the work Metaphysic of Morals, in order to show how Kant grounded his theory of rational Right. The fundamental question regarding the Kant‟s theory of Right, and that for many years raises debate among interpreters, concerns the possibility or not of the Right to find the foundations of its concepts and principles in moral theory elaborated by him in the Groundwork the Metaphysics of Morals and Critique of Practical Reason. Recently one can observe a growing number of scholars who assert the independence of the Doctrine of Right of Kantian moral theory and accordingly the independence of a priori principles of Right of moral imperative. Contrary to this position, this thesis aims to show that Kant bases the Right on his moral theory - the Right presuppose the moral theory and its fundamental principle, the moral imperative - and that is the only way to interpret the doctrine of Right if not want to make statements that come into conflict with the author's own thought. The thesis argues that the moral foundation of Right rests on two assertions that are supported in the writings of Kant. They are: a) juridical laws are a kind of moral law whose ultimate principle is the Categorical imperative - the a priori principles of Right derived from the supreme principle of morality; b) the use of external coercion to compel another to fulfill a duty legal is morally justifiable, meaning that this type of constraint imposed on the choice is authorized by a moral law. In short, the thesis has the objective of reconstructing Kant's arguments to show that find in his moral philosophy the foundations of the theory of Right is fully consistent with his writings and his systematic thinking.
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O desdobramento do conceito kantiano de comunidade ética : união moral, legislação divina e igreja / Unfolding of the Kantian concept of ethical community: moral union, divine legislation and church

Pinheiro, Letícia Machado January 2012 (has links)
Esta tese tem como objetivo investigar o conceito de comunidade ética, temática por Kant desenvolvida na terceira parte do escrito A religião nos limites da simples razão. Tal investigação se direciona no sentido de abordar o que denominamos de desdobramento do conceito de comunidade ética. Kant, cabe dizer, não se serve ou aponta explicitamente para algo semelhante a um desdobramento conceitual da noção de comunidade ética. Com efeito, a sua argumentação permite que tal avaliação seja extraída, uma vez que há, relativamente à noção de comunidade ética, uma visível sobreposição de definições. A comunidade ética, inicialmente, é definida nos termos de uma união dos homens sob leis de virtude. Essa definição basilar se impõe em vista do que Kant denomina de estado de natureza ético, um estado de corrupção moral que se apresenta sob a alçada da coletividade. Ocorre que, embora esse conceito de comunidade ética (enquanto uma união sob leis de virtude) supra a necessidade inicial de se pensar uma condição antagônica ao estado de natureza ético, ele por si só, na medida em que Kant pretende lhe conferir maior inteligibilidade, não se sustenta. Em vista das necessidades argumentativas que se impuseram, seja de clareza, seja de completude, Kant foi levado a desdobrar a noção inicial de uma união sob leis de virtude em mais outros dois domínios. Daí que a comunidade ética também foi definida nos termos de um povo de Deus sob leis de virtude e, por último, nos termos de uma igreja. O desdobramento do conceito de comunidade ética, cabe ainda dizer, não diz respeito a uma negação do que anteriormente havia sido definido, mas a uma agregação de informações ou momentos argumentativos apresentados no sentido de melhor traduzir o que Kant pretende explicitar quando se vale dessa noção. A tese tem, enfim, por um lado, o objetivo de reconstruir o desdobramento do conceito de comunidade ética e, por outro, identificar as necessidades argumentativas que levaram Kant a acrescentar mais dois estágios de compreensão para tal conceito. / This thesis aims at investigating the concept of ethical community, topic developed by Kant in the third part of the work Religion within the boundaries of mere reason. Such an investigation is directed towards approaching what we call the unfolding of the concept of ethical community. Kant, it must be said, does not use or point explicitly to something like a conceptual unfolding of the notion of ethical community. Indeed, his argumentation allows such an assessment to be drawn, since there is, related to the notion of ethical community, a visible overlap of definitions. Initially, ethical community is defined in terms of a union of men under laws of virtue. This basic definition is imposed in view of what Kant names as the ethical state of nature, a state of moral corruption which is presented under the jurisdiction of collectivity. Although this concept of ethical community (as a union under the laws of virtue) supplies the initial need of thinking about an antagonistic condition to the ethical state of nature, the concept, alone, does not sustain itself when Kant intends to give it more intelligibility. In view of the argumentative needs that are imposed, concerning clarity or completeness, Kant was led to deploy the initial notion of a union under the laws of virtue into two other domains. Thus, ethical community was also defined in terms of a people of God under the laws of virtue and, at last, in terms of a church. The unfolding of the concept of ethical community is not concerned with a negation of what had previously been defined, but with an aggregation of information or argumentative moments presented to better translate what Kant intended to make explicit when employing this notion. To sum up, the thesis, on the one hand, has the objective of reconstructing the unfolding of the concept of ethical community and, on the other hand, of identifying the argumentative needs which led Kant to add more stages of comprehension to this concept.
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Autonomia da vontade e dedução transcendental na Fundamentação da Metafísica dos Costumes

Espírito Santo, Marília Lopes de Figueiredo do January 2012 (has links)
Resumo não disponível.
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O fio condutor na dedução metafísica : matéria, forma e síntese nos conceitos puros

Silva, Mitieli Seixas da January 2008 (has links)
Como entender a afirmação de Kant de que os conceitos puros do entendimento são derivados do entendimento puro? Este problema se impõe na medida em que as categorias são conceitos e os conceitos são cognições cuja forma é a mesma para todos e cuja matéria é sempre oriunda da sensibilidade. Por sua vez, tal dificuldade nos deixa outro problema: compreender como podemos distinguir duas categorias puras, sendo que elas não possuem matéria e têm a mesma forma comum. Ora, se os únicos modos de distinguirmos entre diferentes conceitos é com base em sua matéria ou sua forma, então parece que duas categorias puras – como as categorias de substância e causa - não são, em princípio, conceitos distintos. Testaremos a alternativa de buscar um modo de distinção entre conceitos que não passe nem pela sua matéria, nem pela sua forma entendida como mera universalidade. Investiguemos se é possível termos conceitos empíricos que quanto à matéria e quanto à forma são iguais, mas que, no entanto, são – ainda assim - distintos. Pensemos no exemplo dos conceitos de “árvore”, “passarinho” e “arvorinho”. Se tomarmos os dois primeiros conceitos, vemos que eles exprimem uma realidade na medida em que correspondem a certa apreensão dos objetos na intuição empírica, do mesmo modo que o conceito de “arvorinho”. Assim, ao perguntarmos pelo fundamento empírico desses conceitos, vemos que eles são “formados” a partir de uma mesma matéria sensível. Por outro lado, sabemos que estes conceitos também são idênticos no que diz respeito à sua forma. Entretanto, mesmo tendo a mesma matéria e a mesma forma, são conceitos distintos. O que este exemplo chama atenção é uma diferença na síntese que nem sempre pode ser explicada pela matéria sintetizada. Por sua vez, tal síntese pode ser dita uma síntese empírica na medida em que sua regra refletida no conceito do objeto é determinada com recurso à experiência. Assim, se pudermos encontrar algo análogo a esta regra de síntese no caso dos conceitos puros do entendimento, poderemos chegar a um fundamento de distinção entre os conceitos que não repousa nem na sua matéria nem na sua forma como mera universalidade. Modos distintos de fazer uma síntese pura, permitiriam distinguir uma categoria pura de outra, por exemplo, que nos permitiriam distinguir a categoria de “substância” da categoria de “causa”. E, com isso, podemos tentar resolver o problema da derivação das categorias do entendimento ao atentar para uma regra de síntese pura refletida nas categorias, regra essa que poderia ser derivada das formas do juízo. A tarefa desta dissertação será elucidar os elementos do problema aqui exposto e apresentar a solução aqui indicada. / How to understand Kant’s claim that the pure concepts of understanding are derived from the pure understanding? This problem arises because the categories are concepts, and the concepts are cognitions whose form is the same and whose matter is always derived from sensibility. This difficulty leads us to another problem: how to distinguish between two pure categories, once they don’t have matter, but they still do have the same common form. If the only way to distinguish concepts is with respect to their matter, then it seems that two pure categories – like the categories of substance and cause – are not, in principle, two distinct concepts. We shall test the alternative of finding a way of distinguishing between concepts neither from their matter, nor from their form understood as a mere universality. We shall investigate if it is possible to have empirical concepts which are the same in regard to their matter and form, but are, nevertheless, distinct concepts. Think about the example of the concepts “tree”, “bird” and “treebird”. If we take the two first concepts, we see that they express a reality because they correspond to the apprehension of objects in the empirical intuition, like the concept of “tree-bird”. So, if we ask for the empirical ground of their concepts, we shall find that they are “formed” from the same sensible matter. On the other hand, we know that these concepts are also the same in regard the common form. However, even though they have the same matter and the same form, they are distinct concepts. What this example shows is a difference in the synthesis, that can not always be explained by the synthesized matter. This synthesis can be called an empirical synthesis, since it’s rule reflected in the concept of the object is determined by means of experience. Therefore, if we can find something analogous to this rule of synthesis in the case of the pure concepts of the understanding, we can find a ground for distinguishing between the concepts that do not rest neither in their matter, nor in their form as a mere universality. Distinct ways of making a pure synthesis would permit to distinguish one pure category from another, for example, they would permit to distinguish the category of “substance” from the category of “cause”. And, then, we can try to solve the problem of the derivation of the categories of pure understanding when we pay attention to the rule of pure synthesis reflected in the categories, a rule that can be derived from the judgment forms. The task of this dissertation is to elucidate the elements of the problem here exposed and to present the solution here indicated.
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Mídia, racionalidade e formação : uma abordagem filosófica

Schubert, Claudio January 2004 (has links)
Esta pesquisa busca compreender o potencial de influência da mídia no processo formativo do ser humano na sociedade contemporânea. A abordagem é filosófica e, por isso, o enfoque priorizado na análise é o estudo da racionalidade nos diferentes períodos analisados. O ponto de partida foi buscar em Platão e Aristóteles a compreensão de Paidéia, pela qual se da a formação humana e do cidadão. Assim, mesmo acontecendo uma distinção entre as esferas pública e privada, a idéia formativa é extensiva aos dois âmbitos, principalmente a pública. No pensamento moderno, especialmente em Rousseau e Kant, a intenção é formar um homem virtuoso que seja ético para a sociedade. A vivência de sua cidadania funda-se em princípios racionais que, assim, exigem o exercício de posturas públicas e coletivas. Na contemporaneidade, a partir de Adorno e Horkheimer, a mídia é o novo elemento de forte influência no processo formativo das pessoas. Assim, racionalidade e mídia passam a se inter-relacionar simbioticamente e, por isso, necessitam ser analisados conjuntamente. Tal simbiose foi avaliada como sendo negativa para o esclarecimento do homem, tanto que a denúncia de Adorno e Horkheimer na Dialética do Esclarecimento apontou de que a racionalidade que sustenta a mídia é a mesma que restringe a ação do ser humano na sociedade. Nesse sentido, a racionalidade transforma-se num instrumento que serve ao interesse do mercado econômico, levando, o homem à barbárie ao invés de conduzi-lo a um estado de humanidade. Habermas avança na reflexão sobre a racionalidade, abandona a filosofia centrada no sujeito e desenvolve uma racionalidade comunicativa, a partir de uma filosofia da linguagem. O caráter discursivo dado à razão clarifica a influência da mídia na medida em que ele desenvolve, na sua teoria, as diferentes formas da racionalidade acontecer na sociedade contemporânea: a estratégica, normativa, dramatúrgica e a comunicativa que leva ao entendimento. São explicitações importantes que ajudam a compreender o potencial formativo da mídia e a dinâmica de como ela se alicerça na sociedade. Assim, a racionalidade estratégica e a comunicativa que leva ao entendimento apresentam-se no mundo do sistema e no mundo da vida, respectivamente. A partir desse fundamento teórico habermasiano pode-se compreender o processo midiático como acontecendo na esfera pública em forma de visibilidade e discursividade. Concretamente isso significa ter um instrumental de análise que possibilita compreender com mais lucidez os diferentes diálogos que resultam da inter-relação entre mídia e sociedade. Compreender a mídia na sua expressão em forma de visibilidade e discursividade possibilita uma reflexão mais ampla, profunda e lúcida em torno do papel que essa instituição desempenha na contemporaneidade ocidental e principalmente brasileira no processo formativo.

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