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Efeitos ansiolíticos da n-acetilcisteína e de compostos moduladores de estresse oxidativo, neuroinflamação e transmissão glutamatérgicaSantos, Patrícia January 2017 (has links)
Evidências crescentes na literatura demonstram que a fisiopatologia da ansiedade e transtornos relacionados é multifatorial, envolvendo a hiperatividade glutamatérgica, o estresse oxidativo e a neuroinflamação. Na primeira parte deste trabalho, através de uma revisão da literatura, mostramos que a N-acetilcisteína (NAC), agomelatina e os ácidos graxos ômega-3 são os principais agentes com mecanismo de ação multialvo envolvendo a modulação da hiperatividade glutamatérgica, do estresse oxidativo e da neuroinflamação que demonstram efeitos ansiolíticos tanto em estudos pré-clínicos quanto em ensaios clínicos. Os resultados dos ensaios clínicos são geralmente preliminares, mas revelam efeitos ansiolíticos promissores e um bom perfil de segurança e tolerância aos efeitos adversos desses agentes. A NAC, a agomelatina e os ácidos graxos ômega-3 mostram efeitos benéficos em condições clínicas relacionadas a ansiedade nas quais os ansiolíticos disponíveis atualmente apresentam eficácia modesta, sendo considerados candidatos promissores a ansiolíticos inovadores, efetivos e bem tolerados pelos pacientes. Mostramos também que a NAC possui efeitos ansiolíticos em camundongos nos testes de campo aberto, claro/escuro, placa-perfurada, interação social e hipertermia induzida por estresse, tanto após o tratamento agudo quanto subagudo (4 dias). Esses resultados fornecem evidências adicionais para sustentar a validade dos ensaios clínicos com NAC no contexto dos transtornos de ansiedade, destacando-se o perfil de segurança de uso da NAC em longo prazo em comparação com ansiolíticos como o diazepam. A NAC é um fármaco seguro, de baixo custo e que demonstra benefícios em outras condições psiquiátricas que frequentemente se apresentam em comorbidade com os transtornos de ansiedade. / Increasing evidence in the literature demonstrates that the pathophysiology of anxiety and related disorders is multifactorial, involving glutamatergic hyperactivity, oxidative stress, and neuroinflammation. In the first part of this work, through a review of the literature, we showed that N-acetylcysteine (NAC), agomelatine and omega-3 fatty acids are the main agents with multitarget mechanism of action involving the modulation of glutamatergic hyperactivity, oxidative stress, and neuroinflammation that demonstrate anxiolytic effects in both preclinical studies and clinical trials. Clinical trials data are generally preliminary but show promising anxiolytic effects and an adequate safety profile and tolerance to adverse effects. NAC, agomelatine and omega-3 fatty acids show beneficial effects under clinical conditions related to anxiety in which available anxiolytics show moderate efficacy, and are considered promising candidates for innovative, effective and well tolerated anxiolytic agents by patients. We also showed that NAC has anxiolytic effects in mice in the open field, light/dark, hole-board, social interaction and stress-induced hyperthermia tests, either after acute or subacute treatment (4 days). These results provide additional evidence to support the validity of NAC clinical trials in the context of anxiety disorders, highlighting the long-term safety profile of NAC use compared to anxiolytics as diazepam. NAC is a safe, low-cost agent that demonstrates benefits in other psychiatric conditions that often present in comorbidity with anxiety disorders.
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Utilização de psicofármacos pela população geral residente na região metropolitana de São Paulo / Psychotropic medication utilization in the general population resident in the metropolitan area of São PauloAngela Maria Campanha 17 March 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: Os transtornos psiquiátricos são altamente prevalentes e têm sido associados ao maior uso de serviços e de medicamentos. Entretanto resultados do World Health Organization (WHO) World Mental Health (WHM) Surveys, conduzidos em diversos países, têm apresentado baixas prevalências de uso de psicofármacos entre sujeitos com diagnóstico de transtornos psiquiátricos no ano anterior à entrevista. OBJETIVOS: Estimar a prevalência, o padrão, e os fatores associados ao uso de psicofármacos em amostra da população geral e entre sujeitos com diferentes diagnósticos para doenças psiquiátricas, de acordo com DSM-IV. MÉTODOS: Os dados são provenientes do São Paulo Megacity Mental Health Survey (SPMHS), segmento brasileiro do estudo World Mental Health Survey (WMH survey). O WMH survey é uma iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Universidade de Harvard e Universidade de Michigan, que vem sendo realizada em mais de 28 centros de pesquisa no mundo. O São Paulo Megacity Mental Health Survey é um estudo de corte transversal, de base populacional, desenhado para avaliar a morbidade psiquiátrica em uma amostra representativa da população geral, com 18 anos ou mais, residentes na Região Metropolitana de São Paulo. Uma amostra de 5.037 indivíduos (taxa de resposta: 81,3%) foi entrevistada por leigos treinados, utilizando a versão do Composite International Diagnostic Interview para o World Mental Health Survey, elaborado para gerar diagnósticos de acordo com o DSM-IV. O foco do presente estudo foi uma subamostra de 2.935 entrevistados, os quais foram avaliados com a versão longa da entrevista e que foram questionados sobre psicofármacos prescritos no ano anterior à entrevista para \"problemas com emoções, nervos, saúde mental, uso de substâncias, energia, concentração, sono ou a capacidade de lidar com o estresse\". Os dados foram ponderados para ajustar a subamostragem dos não casos dessa subamostra e para ajustar as discrepâncias residuais entre as distribuições amostrais e populacionais de uma série de variáveis sociodemográficas, garantindo, assim, a representatividade dessa subamostra. RESULTADOS: Apenas 6,13% dos respondentes relataram o uso de psicofármacos no ano anterior à entrevista. Os hipnóticos e sedativos (incluindo os benzodiazepínicos) (3,63%) e os antidepressivos (3,46%) foram os mais comumente relatados, enquanto os estabilizadores de humor (0,64%) e os antipsicóticos (0,61%) foram pouco frequentes. Ser do sexo feminino (OR= 2,55; 95% IC=1,58-4,11), avançar da idade, escolaridade abaixo do nível superior e ter maior renda foram fatores associados ao maior uso de psicofármacos, assim como ter comorbidades e transtornos graves. A prevalência de transtornos psiquiátricos de acordo com os critérios do DSM-IV/WMH-CIDI no ano anterior à entrevista foi 29,49%. Entretanto, somente 13,75% dos sujeitos com diagnóstico de transtorno psiquiátrico no ano anterior à entrevista, 24,93% com transtorno de humor, 14,43% com transtorno de ansiedade e, aproximadamente, 10% com transtorno por uso de substância e com transtorno de controle do impulso relataram uso de psicofármacos no mesmo período. Respondentes sem diagnóstico também reportaram uso de psicofármacos (2,94%). O uso de antidepressivos (9,10%) e de hipnóticos e sedativos (7,81%) foi pouco frequente naqueles com diagnóstico, apresentando a seguinte distribuição, respectivamente: sujeitos com transtorno de humor (17,94% e 14,70%), ansiedade (9,04% e 8,08%), controle de impulso (6,76% e 5,80%) e por uso de substâncias (5,08% e 7,86%). O uso de psicofármacos foi maior entre sujeitos que apresentaram três transtornos ou mais (26,91%) quando comparado aos que apresentaram dois (15,21%) ou um transtorno (8,96%). Entre os sujeitos com transtornos considerados leve, de moderada gravidade e grave, a prevalência de uso de psicofármacos foi 6,60%, 10,68% e 23,77%, respectivamente. Entretanto aproximadamente 75% casos graves e com três ou mais transtornos, permaneceram sem tratamento farmacológico. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que a maioria dos sujeitos com transtornos psiquiátricos ativos não estão recebendo tratamento farmacológico para seus transtornos psiquiátricos na Região Metropolitana de São Paulo. Políticas públicas poderiam aumentar o acesso aos cuidados de saúde adequado, particularmente entre sujeitos com transtornos graves e comorbidades / INTRODUCTION: Mental Disorders are highly prevalent and have been associated with high use of health services and medications. However results of the World Health Organization (WHO) World Mental Health (WHM) Surveys carried out in several countries have found low prevalence rates of psychotropic medication among those with 12-month disorders. OBJECTIVES: To estimate the prevalence, pattern, and associated factors with the use of psychotropic medication in a sample in the general population and, within this sample, among those with different diagnoses for psychiatric disorders, according to DSM-IV. METHODS: Data were from the São Paulo Megacity Mental Health Survey (SPMHS), the Brazilian segment of the World Mental Health (WMH) Survey Initiative, coordinated by the World Health Organization and Harvard University, which has been held in more than 28 research centers in the world. The São Paulo Megacity Mental Health Survey is a cross-sectional population-based study, designed to evaluate psychiatric morbidity in a representative sample in the general population, aged 18 years or more, living in the São Paulo Metropolitan Area. A sample of 5,037 individuals (response rate: 81.3%) was assessed by trained lay interviewers using the World Mental Health version of the Composite International Diagnostic Interview, designed to generate DSM-IV diagnoses. The focus of the current report was a subsample of 2,935 subjects to whom the long version of the interview was applied and were asked about prescription medicines that used in the previous12 months for \"problems with emotions, nerves, mental health, substance use, energy, concentration, sleep or ability to cope with stress\". Data were weighted to adjust the undersampling of long interview respondents non-cases and to adjust residual discrepancies between the sample and population distributions of a range of sociodemographic variables. RESULTS: Only 6.13% of the respondents reported psychotropic medication use in the previous year the interview. Hypnotics and sedatives (including benzodiazepines) (3.63%) and antidepressants (3.46%) were the most commonly reported, while mood stabilizers (0.64%) and antipsychotics (0.61%) were used less frequently. In the general population of the SPMHS, be female gender (OR= 2.55; 95% IC=1.58-4.11), older, education low level high and higher income were associated the higher psychotropic medication use, well as have comorbidity and serious disorders. The 12-month prevalence of DSM-IV/WMH-CIDI disorder was 29.49%. However, only 13.75% of those with 12-month disorders, 24.93% among those with mood disorder, 14.43% in those with anxiety disorder and, approximately 10% impulse-control disorder and substance use disorder reported psychotropic medication use in the same period. Respondents without diagnosis also reported psychotropic medication use (2.94%). Antidepressants (9.10%) and hypnotics and sedatives (7.81%) were commonly reported, with the following distribution, respectively: subjects with mood disorder (17.94% and 14.70%), anxiety (9.04 % and 8.08%), impulse control (6.76% and 5.80%), and substance use (5.08% and 7.86%). Psychotropic medication use was higher among the respondents with three or more disorders (26.91%), when compared with those with two (15.21%) or with one disorder (8.96%). Among the respondents with mild, moderate, or severe disorders, the prevalence of Psychotropic medication use was 6.60%, 10.68%, and 23.77%, respectively. However approximately 75% severe cases and comorbidities, remained without pharmacologic treatment. CONCLUSION: These findings suggest that the majority of individuals diagnosed with an active mental disorder are not being treated with psychotropic medication in the São Paulo Metropolitan Area. Public policies should increase access to appropriate care, particularly among subjects with serious disorders and comorbidities
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MODELIZACIÓN MATEMÁTICA DEL EFECTO DE LA ECONOMÍA EN DESORDENES DEL COMPORTAMIENTO: ADICCIONES, COSTES PERSONALES Y SOCIALESMerello Giménez, Paloma 22 March 2013 (has links)
Este trabajo trata sobre el conocimiento de la dinámica de tres patologías de trastorno del control de impulsos: la adicción al trabajo, a las compras y al consumo de ansiolíticos. El objetivo de la presente tesis es el de proponer tres modelos matemáticos, basados en ecuaciones en diferencias, especí¿cos para cada una de estas adicciones, que permitan predecir la prevalencia de estos trastornos conductuales (adicción al trabajo, a las compras y a los ansiolíticos) bajo diferentes perspectivas económicas. Los resultados destacan una tendencia creciente de la prevalencia de estas adicciones en los próximos años. A partir del número esperado de consumidores, se estiman los costes totales anuales asociados a la prescripción de ansiolíticos
soportados por el sector público. / Merello Giménez, P. (2013). MODELIZACIÓN MATEMÁTICA DEL EFECTO DE LA ECONOMÍA EN DESORDENES DEL COMPORTAMIENTO: ADICCIONES, COSTES PERSONALES Y SOCIALES [Tesis doctoral]. Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/27664
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Perfil químico dos óleos essenciais de citrus aurantium lineu e citrus sinensis (L.) Osbeck e avaliação psicofarmacológica da ação ansiolíticaWolffenbuttel, Adriana Nunes January 2014 (has links)
Este estudo pesquisou a composição química dos óleos essenciais (OE) do pericarpo (casca dos frutos) e folhas de Citrus aurantium Lineu (laranja amarga) e Citrus sinensis (L.) Osbeck (laranja doce) visando correlacionar seus constituintes com a avaliação psicofarmacológica da ação ansiolítica, através da inalação durante 30 minutos destes OE por camundongos. Os OE foram obtidos por destilação de arraste de vapor, hidrodestilação e prensagem a frio de cítricos coletados nas regiões sul e centro-sul do Brasil, tanto de extrações em laboratório como de marcas comerciais, onde constatamos a semelhança química entre seus constituintes, com importância comercial e farmacológica. Os OE provenientes do pericarpo possuem o limoneno como componente majoritário (67,7-82,5%) e os OE provenientes das folhas possuem o acetato de linalila (28,0-51,8%) e o linalol (14,2-24,8%) como componentes majoritários. O isomero (R)-(+)-limoneno é ee em todos os OE analisados. O isomero (R)-(-)-linalol é ee nos OE C. aurantium, e que o (S)-(+)-linalol é ee nos OE C. sinesis. Após a inalação, os camundongos foram submetidos a ensaios comportamentais. O OE de C. sinensis demonstrou provocar comportamento indicativo de redução da ansiedade através do teste claro-escuro e diminuição da sua atividade locomotora no teste de atividade locomotora, indicando um efeito depressor do SNC. Demonstramos que os OE inalados foram absorvidos pelo organismo dos camundongos através da detectação dos componentes dos OE, dentre eles o limoneno e o linalol no plasma dos camundongos. Quantificamos os hormônios relacionados com os estados emocionais de ansiedade e estresse, Melatonina (MEL) e Corticosterona (CORT), onde constatamos que os OE inalados não atuam no sistema que envolve a síntese da MEL, bem como no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal da CORT. Comprovamos que o protocolo aplicado aos camundongos e o ensaio de suspensão pela cauda não são eventos estressantes, pois o hormônio CORT manteve-se nos valores basais. / This study investigated the chemical composition of essential oils (EO) of the pericarp of the fruit and leaves of Citrus aurantium Linneu (bitter orange) and Citrus sinensis (L.) Osbeck (sweet orange) in order to correlate their constituents with psychopharmacological evaluation the anxiolytic action through inhalation for 30 minutes these EO for mice. EO were obtained by steam distillation, hydrodistillation and cold pressing of Citrus collected in southern and south-central regions of Brazil, both in laboratory extractions as trademarks, which found the chemical similarity among their constituents, with important commercial and pharmacology. OE from pericarp have limonene as a major component (67.7 to 82.5%) and EO from the leaves have linalyl acetate (28.0 to 51.8%) and linalool (14.2 to 24.8%) as major components. The (R)-(+)-Limonene is ee in all OE analyzed. The (R)-(-)-linalool is ee in the OE C. aurantium, and (S)-(+)-linalool is ee in the OE C. sinensis. After inhalation, the mice were subjected to behavioral testing. The EO of C. sinensis showed cause behavior indicative of anxiety reduction through the light-dark test and decreased their locomotor activity in the locomotor activity test, indicating a CNS depressant effect. We have demonstrated that inhaled EO were absorbed by the body of the mice over the detections components of EO, including limonene and linalool, in the plasma of mice. We quantify the hormones related to emotional states of anxiety and stress, melatonin (MEL) and corticosterone (CORT), which found that inhaled OE do not work in the system involving the synthesis of MEL, as well as in the hypothalamic-pituitary-adrenal axis of CORT. We prove that the protocol applied to mice and the tail suspension test are not stressful events because the hormone CORT remained at basal values.
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Uso não prescrito de tranquilizantes entre estudantes no Brasil / Nonprescribed use of tranquilizers among Brazilian studentsOpaleye, Emérita Sátiro [UNIFESP] January 2013 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2013 / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: O uso nao prescrito de medicamentos psicotropicos entre jovens tem crescido mundialmente e se tornado objeto de preocupacao nos ultimos anos. Os tranquilizantes estao entre os medicamentos mais utilizados, com grande potencial para uso inadequado, abuso e dependencia, especialmente em populacoes mais vulneraveis como os adolescentes. Este estudo descreve o padrao de uso de tranquilizantes sem receita medica por estudantes brasileiros e identifica caracteristicas dos adolescentes e da exposicao a essas substancias que estao associadas ao consumo nao prescrito. Metodos: As analises foram realizadas a partir de uma amostra randomizada e estratificada de 47979 estudantes de 10 a 18 anos de nivel fundamental e medio da rede publica e privada de ensino nas 27 capitais brasileiras. Os dados foram obtidos por meio da aplicacao de um questionario de autopreenchimento sobre uso de tranquilizantes sem receita medica e demais substancias psicotropicas (alcool, tabaco, maconha, cocaina/crack, ecstasy, Benflogin®, anabolizantes, anfetaminas e opioides), variaveis sociodemograficas (idade, genero, classe socioeconomica, tipo de escola e regiao do pais), indicadores de acesso (ja ter recebido prescricao medica e uso de tranquilizantes por familiar ou amigo) e tambem percepcao de risco. Modelos de regressao logistica foram realizados para verificar associacao entre uso na vida nao prescrito de tranquilizantes e os fatores previamente mencionados. Resultados: O uso na vida de tranquilizantes sem receita medica foi relatado por 3,9% dos participantes, sendo o diazepam o medicamento mais consumido. O principal motivo de uso foi automedicacao e mais de 80% mencionou ter obtido o medicamento atraves da familia ou disponivel em ambiente familiar. O consumo foi duas vezes mais prevalente entre meninas e alunos provenientes de classes socioeconomicas mais favorecidas e escolas privadas. Houve associacao entre uso nao prescrito de tranquilizantes e uso na vida de alcool, de tabaco, de drogas ilicitas e de outros medicamentos sem receita medica. O uso sem prescricao medica de tranquilizantes pelos adolescentes tambem foi associado ao uso de tranquilizantes por algum parente ou amigo, ja ter recebido uma prescricao medica anterior de tranquilizantes e a uma baixa percepcao de risco de uso regular da substancia. A prescricao medica tambem esteve associada a uma baixa percepcao de risco do adolescente ao uso regular nao prescrito. Conclusao: O uso de tranquilizantes sem receita medica por adolescentes pode indicar o consumo de outras substancias, incluindo combinacoes de risco, como o uso concomitante com alcool. Ha influencia direta (oferta) e indireta (acesso e uso) da familia, e a prescricao medica tem um papel reforcador sobre o uso nao prescrito, inclusive reduzindo a percepcao de risco dos adolescentes. Os riscos decorrentes do uso de tranquilizantes sem prescricao medica devem ser abordados em fases iniciais de programas preventivos sobre drogas, e maior atencao pode ser dada aos grupos de maior risco ao consumo, como meninas e adolescentes com maior poder aquisitivo. Os medicos devem ser alertados sobre o efeito da prescricao medica de tranquilizantes acerca de um eventual uso nao prescrito entre adolescentes, sendo judiciosos ao prescrever para esta faixa etaria. Da mesma forma, adultos devem ser orientados quanto a importancia de nao compartilhar seus psicotropicos ou deixa-los acessiveis para adolescentes / Background: The use of a psychotropic medication without a prescription among young people appears to be a growing global problem. Tranquilizers are used in large scale, with great potential of misuse, abuse and dependence, especially in more vulnerable populations such as adolescents. This study aims to describe the patterns of nonprescribed use of tranquilizers by Brazilian students and to identify these adolescents' characteristics as well as
the exposure variables (characteristics) that may lead to (may imply) the use of tranquilizers without a proper prescription.
Methods: Analyses were made from a dataset of a randomized and stratified sample of 47979 students aged 10 to 18, attending middle and high school in private and public schools, from the 27 Brazilian state capitals. We used a self-report questionnaire to obtain information regarding the nonprescribed use of tranquilizers and other substances (alcohol, tobacco, marijuana, cocaine/
crack, ecstasy, Benflogin®, amphetamines and opioids), sociodemographic variables (age, gender, socioeconomic status, type of school and country region), access indicators (having received a medical prescription for tranquilizers and use of these substances by a relative or a close friend) and risk perception.
Logistic regression models were performed to verify association between nonprescribed lifetime use and the factors we mention above.
Results: Nonprescribed lifetime use of tranquilizers was reported by 3.9% of respondents and diazepam was the most cited drug.
The main reason to use tranquilizers without a prescription was self-medication and more than 80% of adolescents had obtained
them within their own home or by means of a relative. Girls were twice more likely than boys to report the use, as well as adolescents from private schools and higher socioeconomic status. Nonprescribed lifetime use of tranquilizers was associated with lifetime use of alcohol, tobacco, illicit drugs and nonprescribed use of other medications. The nonprescribed use was also associated with having received a medical prescription in the past, the use of tranquilizers by a relative or close friend, as well as low
risk perception to the regular nonprescribed use of tranquilizers. Medical prescription was likewise associated with low risk perception among those who ever used tranquilizers.
Conclusions: Adolescents’ non-medical use of prescription tranquilizers might indicate the use of other substances including risky combinations such as prescription tranquilizers and
alcohol. Family may act directly, by offering, or indirectly, by allowing access and self use. Prior medical prescription might reinforce this behaviour, as well as reduce adolescents’ risk perception. The risks that result from nonmedical use of prescription anxiolytics should be addressed during the early stages of drug prevention programs, and more attention should be given to high risk groups, including girls and adolescents with higher purchasing power. Physicians should be warned about the effect of prescription tranquilizers regarding possible misuse among adolescents, and ought to be
judicious when prescribing for this age group. Likewise, adults should be counselled about the importance of not sharing their psychotropic drugs and not leaving them accessible to adolescents. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Identificação e determinação de fármacos ansiolíticos e antiepilépticos e seus metabólitos em efluente hospitalar / Identification and determination of metabolites of antiepileptic and anxiolytic drugs in hospital effluentAlmeida, Carlos Alberto Araujo de 06 December 2012 (has links)
A new analytical methodology was developed in order to investigate the presence of five psychoactive
drugs (anxiolytic and antiepileptics), namely, bromazepam, carbamazepine, clonazepam, diazepam, and
lorazepam in the effluent of the University Hospital of Santa Maria (HUSM) of the Federal University of
Santa Maria (UFSM), since these compounds are widely used in the treatment of anxiety and epilepsy.
Samples were collected from two points to check the concentration of the compounds: Point A
(Emergency) and point B (General Effluent - which covers the Central Library and HUSM). The method of
clean-up/pre-concentration by solid phase extraction (SPE) was used to assess the occurrence of
anxiolytic and antiepileptic drugs in the effluent of HUSM. Three methods were developed and validated to
determine these compounds: i) high performance liquid chromatography with ultraviolet detection (HPLCUV),
ii) high performance liquid chromatography with detection by mass spectrometry (LC-MS), and iii)
liquid chromatography-ion trap-tandem mass spectrometry with electrospray ionization (LCMS/
MS_Qtrap). Among the methods evaluated, LC-MS/MS_Qtrap with electrospray in positive mode
yielded better results. The detection limit (LOD, S/N ≥3) for lorazepam and bromazepam was 4.90±0.95 ng
L-1 and for carbamazepine, clonazepam and diazepam, 6.10±1.50 ng L-1. The limit of quantification (LOQ,
S/N ≥10) was 30.00±1.10 ng L-1 bromazepam , clonazepam and lorazepam; 50.00±1.81 ng L-1,
carbamazepine; and 40.00±0.98 ng L-1 diazepam. The linear range of the assay (LC-MS/MS_Qtrap) was
30-1500 ng L-1 for bromazepam; 50-2500 ng L-1, carbamazepine; 30-2500 ng L-1, clonazepam; 40-2500
ng L-1, diazepam; and 30 - 2000 ng L-1, lorazepam. The correlation coefficient (R2>0.997) for all
compounds. The effectiveness of the methodology was verified by recovery with the fortification of three
concentration levels in triplicate samples of hospital effluent. The average recovery rates observed were:
93.9±2.1% for bromazepam; 92.6±4.2%, carbamazepine; 93.9%±3.0 clonazepam; 91.8%±6.0 for
diazepam; and 93.8%±4.3 for lorazepam. The mean concentrations of psychiatric drugs detected in the
effluent of the Emergency and General Effluent were respectively: 195.0±6.4 ng L-1 and 137.1±7.0 ng L-1
for bromazepam; 589.6±6.1 ng L-1, and 460.7±9.3 ng L-1, carbamazepine; 645.0±0.3 ng L-1 and 571.0±
9.9ng L-1, diazepam; 95.7±6.7 ng L-1 and 42.4±4.2 ng L-1 lorazepam; and 134.3 ± 9.8 ng L-1 and 56.9 ±
9.9 ng L-1 clonazepam. The identification of metabolites in the hospital effluent was made through (LCMS/
MS_Qtrap). The metabolites identified were: 3-hydroxybromazepam (bromazepam), 7-
aminoclonazepam (clonazepam), carbamazepine 10,11-epoxide, 10-dihydroxy-10,11-
dihydrocarbamazepine, iminoquinone, 2-hydroxy-carbamazepine and acridone (carbamazepine), and
nordiazepam, oxazepam and temazepam (diazepam), and their fragmentation pathways were proposed.
Was performed a preliminary risk assessment of anxiolytic and antiepileptic drugs with the aid of literature
data and found that the carbamazepine and diazepam compounds showed the highest risk (0.85 and 0.90,
respectively) among the compounds analyzed. According to the results we can say that they present
medium risk requiring more attention in terms of toxicity. However, no literature data were found on the
Predicted No Effect Concentration (PNEC) for bromazepam, lorazepam, clonazepam, not allowing the
calculation of risk quotient (RQ) for these compounds.Therefore, we observed the occurrence of anxiolytic
and antiepileptic drugs in the effluent of HUSM at concentrations in the order of ng L-1. The analytical
method for LC-MS/MS_Qtrap developed for the determination of psychoactive drugs (bromazepam,
carbamazepine, clonazepam, diazepam and lorazepam) in hospital effluent proved to be sensitive and
selective, eliminating laborious sample handling and requiring chromatographic run of just 15 minutes. The
occurrence of these drugs and environmental risks associated demonstrate the need for more efficient
treatment for the hospital effluent. / Uma nova metodologia analítica foi desenvolvida com a finalidade de investigar a presença de cinco fármacos
psicoativos (ansiolíticos e antiepilépticos): bromazepam, carbamazepina, clonazepam, diazepam e lorazepam
no efluente do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM),
visto que estes compostos são amplamente utilizados no tratamento da ansiedade e da epilepsia. As amostras
foram coletadas de dois pontos para a verificação da concentração dos compostos: o Ponto A (efluente do PAHUSM)
e o ponto B (efluente geral que abrange o HUSM e a Biblioteca Central). Utilizou-se um método de
clean-up/pré-concentração por extração em fase sólida, para avaliar a ocorrência de ansiolíticos e
antiepilépticos no efluente do HUSM. Deste modo, três métodos para determinar estes compostos foram
desenvolvidos e validados: i) cromatografia líquida de alta eficiência com detecção por ultravioleta (HPLC-UV),
ii) cromatografia líquida de alta eficiência com detecção por espectrometria de massa (LC-MS) e iii)
cromatografia líquida acoplada a espectrometria de massa com ionização por eletronebulização e armadilha de
íons (LC-MS/MS_Qtrap). Dentre os métodos avaliados, o LC-MS/MS_Qtrap com eletronebulização no modo
positivo obteve melhores resultados. O limite de detecção (LOD, S/N ≥3) para bromazepam e lorazepam foi
4,90±0,95 ng L-1 e, para carbamazepina, clonazepam e diazepam, 6,10±1,50 ng L-1. O limite de quantificação
(LOQ, S/N ≥10) foi de 30,00±1,10 ng L-1, para bromazepam, clonazepam e lorazepam; carbamazepina,
50,00±1,81 ng L-1 e, diazepam, 40,00±0,98 ng L-1. A faixa linear do método (LC-MS/MS_Qtrap) para
bromazepam foi de 30-1500 ng L-1, para carbamazepina 50-2500 ng L-1; clonazepam de 30-2500 ng L-1,
diazepam 40-2500 ng L-1 e para lorazepam foi de 30-2000 ng L-1. O coeficiente de correlação (R2 >0,997) para
todos os compostos. A eficiência da metodologia foi verificada através da recuperação com a fortificação em
três níveis de concentração em triplicata de amostras de efluente hospitalar. As taxas de recuperação média
constatadas foram: para bromazepam 93,9%±2,1; carbamazepina 92,6%±4,2; clonazepam 93,9%±3,0;
diazepam 91,8%±6,0 e lorazepam foi de 93,8%±4,3. As concentrações médias das drogas psiquiátricas
detectadas no efluente do PA-HUSM e efluente geral foram respectivamente: bromazepam, 195,0±6,4 ng L-1 e
137,1±7,0 ng L-1; carbamazepina, 589,6±6,1 ng L-1 e 460,7±9,3 ng L-1, diazepam, 645,0±0,3 ng L-1 e 571,0±9,9
ng L-1, lorazepam, 95,7±6,7 ng L-1 e 42,4±4,2 ng L-1 e clonazepam, 134,3±9,8 ng L-1 e 56,9±9,9 ng L-1. A
identificação dos metabólitos no efluente hospitalar foi realizada através de LC-MS/MS_Qtrap. Os metabólitos
identificados foram: 3-hidroxi-bromazepam (bromazepam), 7-amino-clonazepam (clonazepam), carbamazepina
10,11-epóxido, 10-dihidroxi-10,11-dihidrocarbamazepina, iminoquinona, 2-hidroxi-carbamazepina e acridona
(carbamazepina), nordiazepam, oxazepam e temazepam (diazepam) e, seus caminhos de fragmentação foram
propostos. Foi realizada uma avaliação de risco preliminar de ansiolíticos e antiepilépticos com o auxílio de
dados da literatura e foi verificado que os compostos carbamazepina e diazepam apresentaram maior risco com
Quociente de Risco teórico (0,85 e 0,90, respectivamente) entre os compostos analisados. De acordo com os
resultados obtidos pode-se dizer que apresentam risco médio, requerendo maior atenção em termos de
toxicidade. Entretanto, dados na literatura não foram encontrados sobre a Concentração Prevista que Não
Causa Efeito (PNEC) para bromazepam, clonazepam e lorazepam, impossibilitando o cálculo do quociente de
risco (QR) para estes compostos. Portanto, foi evidenciada a ocorrência de ansiolíticos e antiepilépticos no
efluente do HUSM em concentrações na ordem de ng L-1. O método analítico por LC-MS/MS_Qtrap
desenvolvido para a determinação das drogas psicoativas (bromazepam, carbamazepina, clonazepam,
diazepam e lorazepam) no efluente hospitalar provou ser sensível, seletivo, dispensando manipulação laboriosa
da amostra e exigindo corrida cromatográfica de apenas 15 minutos. A ocorrência destes fármacos e os riscos
ambientais associados demonstram a necessidade de sistema mais eficiente de tratamento para o efluente
hospitalar.
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Controle da dor e inflamação em cirurgia odontológicaGaujac, Cristiano [UNESP] 22 February 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:40Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2006-02-22Bitstream added on 2014-06-13T19:26:49Z : No. of bitstreams: 1
gaujac_c_me_araca.pdf: 216269 bytes, checksum: 81a5fdfaa37a3ba2d8b2c9f81fe5d9b6 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A dor pode fazer parte ou não do processo inflamatório e significar a presença de dano ao organismo. É por meio dela que a maioria das afecções se manifesta. O cirurgião-dentista é responsável pela orientação ao paciente a respeito da dor esperada e sobre a estratégia de suavizá-la. Esse trabalho tem por objetivo elaborar um manual para que se possa fornecer aos clínicos e aos alunos de graduação informações e embasamento necessário para realizar uma prescrição medicamentosa adequada para a dor aguda, sendo sugeridos alguns protocolos de atendimento. / Pain represents a mechanism which can participate or not of the inflammatory process causing injury to the organism. Most of the affections are manifested through the pain. The dental surgeon is responsible for the patient's orientation regarding the expected pain and also about the strategy to soothe this expectation. This study aims to elaborate a practical manual in order to offer to the dental professionals and also to the undergraduate students information and enough background to accomplish an adequate prescription for the acute pain suggesting suitable clinical protocols.
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Perfil químico dos óleos essenciais de citrus aurantium lineu e citrus sinensis (L.) Osbeck e avaliação psicofarmacológica da ação ansiolíticaWolffenbuttel, Adriana Nunes January 2014 (has links)
Este estudo pesquisou a composição química dos óleos essenciais (OE) do pericarpo (casca dos frutos) e folhas de Citrus aurantium Lineu (laranja amarga) e Citrus sinensis (L.) Osbeck (laranja doce) visando correlacionar seus constituintes com a avaliação psicofarmacológica da ação ansiolítica, através da inalação durante 30 minutos destes OE por camundongos. Os OE foram obtidos por destilação de arraste de vapor, hidrodestilação e prensagem a frio de cítricos coletados nas regiões sul e centro-sul do Brasil, tanto de extrações em laboratório como de marcas comerciais, onde constatamos a semelhança química entre seus constituintes, com importância comercial e farmacológica. Os OE provenientes do pericarpo possuem o limoneno como componente majoritário (67,7-82,5%) e os OE provenientes das folhas possuem o acetato de linalila (28,0-51,8%) e o linalol (14,2-24,8%) como componentes majoritários. O isomero (R)-(+)-limoneno é ee em todos os OE analisados. O isomero (R)-(-)-linalol é ee nos OE C. aurantium, e que o (S)-(+)-linalol é ee nos OE C. sinesis. Após a inalação, os camundongos foram submetidos a ensaios comportamentais. O OE de C. sinensis demonstrou provocar comportamento indicativo de redução da ansiedade através do teste claro-escuro e diminuição da sua atividade locomotora no teste de atividade locomotora, indicando um efeito depressor do SNC. Demonstramos que os OE inalados foram absorvidos pelo organismo dos camundongos através da detectação dos componentes dos OE, dentre eles o limoneno e o linalol no plasma dos camundongos. Quantificamos os hormônios relacionados com os estados emocionais de ansiedade e estresse, Melatonina (MEL) e Corticosterona (CORT), onde constatamos que os OE inalados não atuam no sistema que envolve a síntese da MEL, bem como no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal da CORT. Comprovamos que o protocolo aplicado aos camundongos e o ensaio de suspensão pela cauda não são eventos estressantes, pois o hormônio CORT manteve-se nos valores basais. / This study investigated the chemical composition of essential oils (EO) of the pericarp of the fruit and leaves of Citrus aurantium Linneu (bitter orange) and Citrus sinensis (L.) Osbeck (sweet orange) in order to correlate their constituents with psychopharmacological evaluation the anxiolytic action through inhalation for 30 minutes these EO for mice. EO were obtained by steam distillation, hydrodistillation and cold pressing of Citrus collected in southern and south-central regions of Brazil, both in laboratory extractions as trademarks, which found the chemical similarity among their constituents, with important commercial and pharmacology. OE from pericarp have limonene as a major component (67.7 to 82.5%) and EO from the leaves have linalyl acetate (28.0 to 51.8%) and linalool (14.2 to 24.8%) as major components. The (R)-(+)-Limonene is ee in all OE analyzed. The (R)-(-)-linalool is ee in the OE C. aurantium, and (S)-(+)-linalool is ee in the OE C. sinensis. After inhalation, the mice were subjected to behavioral testing. The EO of C. sinensis showed cause behavior indicative of anxiety reduction through the light-dark test and decreased their locomotor activity in the locomotor activity test, indicating a CNS depressant effect. We have demonstrated that inhaled EO were absorbed by the body of the mice over the detections components of EO, including limonene and linalool, in the plasma of mice. We quantify the hormones related to emotional states of anxiety and stress, melatonin (MEL) and corticosterone (CORT), which found that inhaled OE do not work in the system involving the synthesis of MEL, as well as in the hypothalamic-pituitary-adrenal axis of CORT. We prove that the protocol applied to mice and the tail suspension test are not stressful events because the hormone CORT remained at basal values.
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Perfil químico dos óleos essenciais de citrus aurantium lineu e citrus sinensis (L.) Osbeck e avaliação psicofarmacológica da ação ansiolíticaWolffenbuttel, Adriana Nunes January 2014 (has links)
Este estudo pesquisou a composição química dos óleos essenciais (OE) do pericarpo (casca dos frutos) e folhas de Citrus aurantium Lineu (laranja amarga) e Citrus sinensis (L.) Osbeck (laranja doce) visando correlacionar seus constituintes com a avaliação psicofarmacológica da ação ansiolítica, através da inalação durante 30 minutos destes OE por camundongos. Os OE foram obtidos por destilação de arraste de vapor, hidrodestilação e prensagem a frio de cítricos coletados nas regiões sul e centro-sul do Brasil, tanto de extrações em laboratório como de marcas comerciais, onde constatamos a semelhança química entre seus constituintes, com importância comercial e farmacológica. Os OE provenientes do pericarpo possuem o limoneno como componente majoritário (67,7-82,5%) e os OE provenientes das folhas possuem o acetato de linalila (28,0-51,8%) e o linalol (14,2-24,8%) como componentes majoritários. O isomero (R)-(+)-limoneno é ee em todos os OE analisados. O isomero (R)-(-)-linalol é ee nos OE C. aurantium, e que o (S)-(+)-linalol é ee nos OE C. sinesis. Após a inalação, os camundongos foram submetidos a ensaios comportamentais. O OE de C. sinensis demonstrou provocar comportamento indicativo de redução da ansiedade através do teste claro-escuro e diminuição da sua atividade locomotora no teste de atividade locomotora, indicando um efeito depressor do SNC. Demonstramos que os OE inalados foram absorvidos pelo organismo dos camundongos através da detectação dos componentes dos OE, dentre eles o limoneno e o linalol no plasma dos camundongos. Quantificamos os hormônios relacionados com os estados emocionais de ansiedade e estresse, Melatonina (MEL) e Corticosterona (CORT), onde constatamos que os OE inalados não atuam no sistema que envolve a síntese da MEL, bem como no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal da CORT. Comprovamos que o protocolo aplicado aos camundongos e o ensaio de suspensão pela cauda não são eventos estressantes, pois o hormônio CORT manteve-se nos valores basais. / This study investigated the chemical composition of essential oils (EO) of the pericarp of the fruit and leaves of Citrus aurantium Linneu (bitter orange) and Citrus sinensis (L.) Osbeck (sweet orange) in order to correlate their constituents with psychopharmacological evaluation the anxiolytic action through inhalation for 30 minutes these EO for mice. EO were obtained by steam distillation, hydrodistillation and cold pressing of Citrus collected in southern and south-central regions of Brazil, both in laboratory extractions as trademarks, which found the chemical similarity among their constituents, with important commercial and pharmacology. OE from pericarp have limonene as a major component (67.7 to 82.5%) and EO from the leaves have linalyl acetate (28.0 to 51.8%) and linalool (14.2 to 24.8%) as major components. The (R)-(+)-Limonene is ee in all OE analyzed. The (R)-(-)-linalool is ee in the OE C. aurantium, and (S)-(+)-linalool is ee in the OE C. sinensis. After inhalation, the mice were subjected to behavioral testing. The EO of C. sinensis showed cause behavior indicative of anxiety reduction through the light-dark test and decreased their locomotor activity in the locomotor activity test, indicating a CNS depressant effect. We have demonstrated that inhaled EO were absorbed by the body of the mice over the detections components of EO, including limonene and linalool, in the plasma of mice. We quantify the hormones related to emotional states of anxiety and stress, melatonin (MEL) and corticosterone (CORT), which found that inhaled OE do not work in the system involving the synthesis of MEL, as well as in the hypothalamic-pituitary-adrenal axis of CORT. We prove that the protocol applied to mice and the tail suspension test are not stressful events because the hormone CORT remained at basal values.
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