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De la tyrannie en Amérique : étude des sources de l'interprétation pessimiste de l'oeuvre de Tocqueville dans les sciences sociales américaines d'après-guerre

Harmon, Jonathan January 2008 (has links)
Mémoire numérisé par la Division de la gestion de documents et des archives de l'Université de Montréal
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Den europeiska offentliga sfären : En kritisk litteraturstudie

Weissenbilder, Marcus, Müntzing, Fredrik January 2014 (has links)
Den offentliga sfären är ett begrepp som genom historien har definierats på en rad olika sätt. Detta har medfört att litteraturen om den europeiska offentliga sfären (EPS) har antagit en rad olika utgångspunkter. Vilket tidigare studier visar på finns det inom litteraturen på detta område ett antal brister i så väl operationaliseringar som konceptualiseringar. Denna kandidatexamen syftar till att, genom en litteraturstudie, utforska dessa olika konceptualiseringar kring EPS och även till att utreda huruvida forskningsfältet har förbättrats inom de olika områdena.   Vårat resultat visar på att många metodologiska och konceptuella problem återstår inom forskningen om EPS och även att det finns en generell avsaknad av diskussion och kritik mot forskningens egna tillvägagångssätt. Vi vill också hävda att det Habermasiska perspektivet, och även forskning med fokus på massmedia och ett empiriskt perspektiv, är allt för dominerande. / The public sphere is a term which historically has been defined in various ways. This has caused the literature on the European public sphere (EPS) to take on many different viewpoints. As shown by previous studies, the literature on this subject has several flaws as well in its operationalization’s as in its conceptualization’s. This bachelor’s thesis sets out to, through a literature review, explore the different conceptualizations of the EPS as well as review whether the field of research has improved in the various areas.   Our findings conclude that many methodological and conceptual issues remain in EPS research and there also seems to be a general lack of discussion and critique against the research’s own approaches. We would also argue that the Habermasian perspective, as well as research with a focus on mass media and an empirical perspective, is too dominant.
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Poder e violência: Hannah Arendt e a Nova Esquerda

Magalhães, Simone Maria [UNESP] 12 September 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:37Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-09-12Bitstream added on 2014-06-13T20:11:08Z : No. of bitstreams: 1 magalhaes_sm_me_mar.pdf: 602801 bytes, checksum: 83c83b4d66ce66ce7efd4fa80d2aa14b (MD5) / O presente trabalho tem por objetivo analisar a reflexão empreendida por Hannah Arendt (1906-1975) acerca dos fenômenos do poder e da violência, bem como sua crítica à Nova Esquerda , crítica essa que se apresenta de forma sistematizada em seu ensaio Sobre a violência, de 1969. A distinção entre poder e violência constitui-se, pois, em tema central do pensamento político da autora, que teve como motivação para sua reflexão a Rebelião Estudantil de 1968, a guerra do Vietnã e o papel da violência no âmbito da Nova Esquerda. Com efeito, o poder, para Arendt, é inerente a toda comunidade política e resulta da capacidade de agir conjuntamente. Por outro lado, a violência, que é instrumental, se funda na categoria meio-fim, e quando recobrada no âmbito do político é responsável por fazer desaparecer o poder. Portanto, poder e violência são assuntos opostos: quando um se afirma absoluto, o outro desaparece. Do contato com o pensamento de Arendt, percebemos que seu conceito de poder foi forjado tendo como referência a tradição da polis grega, a qual, no entendimento de Arendt, lança luzes sobre a derrocada dos valores da política moderna, bem como sobre a necessidade de resgatar a diferença entre as esferas pública e privada para fazer emergir o fenômeno originariamente político. Confrontando suas idéias com as de outros autores, consideramos que a análise de Arendt sobre o poder transcende completamente as relações conflituosas constitutivas da vida política e suas instituições tradicionais. Além disso, a rejeição da ação radical da Nova Esquerda, por esta autora, em grande medida parece engrossar o coro que recusa e rechaça a utopia, que significa, no contexto do “fim da ideologia”, a negação da perspectiva socialista em favor, mais uma vez, da “democracia” e do “pluralismo” norte-americanos. / The aim of this paper is to analyze the reflexion undertaken by Hannah Arendt (1906-1975) on the phenomena of power and violence as well as her critique of the New Left, which is presented systematically in her essay On Violence (1969). The distinction between power and violence thus comprises a central theme in her political thought, which has had as a motivation for her reflexion the Student Rebellion of 1968, the Vietnam war and the role of violence within the New Left. Indeed, the power, on Arendt's account, is inherent to every political community and it is a result of the ability to act jointly. Furthermore, the violence, that is instrumental, is based upon the means-end category and whenever stablished within the political sphere becomes responsible for causing the power to vanish. Therefore, power and violence are opposite subjects: as one becomes absolute, the other vanishes. By being in touch with Arendt's thinking we come to realize that her innovative concept of power has been forged having as reference the tradition of Greek polis, which, from Arendt's understanding, casts light on the defeat of the values of the modern Politics, as well as on the need of restoring the difference between public and private spheres to cause the originally political phenomenom to emerge. By putting her thoughts with those of other authors, we consider that Arednt's analysis of power goes completely beyond the conflicting constituents of political life and its traditional institutions. Moreover, the rejection of the extreme action of the New Left, by the author, largely seems to reinforce the chorus that refuses and rejects the utopia, which means, in the end of ideology context, the negation of the socialist perspective in behalf, once again, of the American democracy and pluralism.
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Testemunhar o esquecimento: fragmentos e transmissibilidade na memória de filhos de ex-presos, mortos e/ou desaparecidos políticos

Souza, Karina Borges Diaz Nery de January 2008 (has links)
Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-11T18:47:14Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Karina Souzaseg.pdf: 467180 bytes, checksum: 86aad574118d56e6f1b1733299df0d05 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Alice Ribeiro(malice@ufba.br) on 2013-05-02T16:02:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao Karina Souzaseg.pdf: 467180 bytes, checksum: 86aad574118d56e6f1b1733299df0d05 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-02T16:02:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Karina Souzaseg.pdf: 467180 bytes, checksum: 86aad574118d56e6f1b1733299df0d05 (MD5) Previous issue date: 2008 / A entrada na esfera pública brasileira de novos fatos e relatos sobre a violação dos direitos humanos cometidos na ditadura militar tem um significado para além da comprovação desses excessos e do julgamento dos responsáveis. A luta pelo resgate das memórias subterrâneas também diz respeito à possibilidade de dar sentido às experiências vividas por quem sofreu a violência de Estado. A discussão teórico-metodológica sobre relações entre memória, esquecimento e linguagem, parte das propostas metodológicas de Hannah Arendt, segundo a qual, somente as histórias narradas dão significado ao passado e possibilitam a compreensão necessária à reconciliação com o mundo e consigo mesmo. Entretanto, outros autores aportam importantes contribuições à discussão, como a idéia de fragmentos da memória em Walter Benjamin, a discussão da relação entre memória e história em Michael Pollak, o conceito de vida nua de Agamben, etc. Buscamos ver, nas falas de três filhos cujos pais sofreram o arbítrio estatal, o que os move e o que os dificulta na transmissibilidade de suas narrativas. / Salvador
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Hannah Arendt e o Liberum arbitrium agostiniano / Jivago Spinola Gonçalves Ferreira ; orientador, César A. Ramos

Ferreira, Jivago Spinola Gonçalves January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2006 / Inclui bibliografia / O objetivo desse texto é uma análise de discussão empreendida por Hannah Arendt acerca do liberum arbitrium agostiano. Arendt aponta uma distinção entre termos liberdade e livre-arbítrio à luz de um entendimento de como se desdobra a ação humana no espaço
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Hannah Arendt : uma filosofia da fragilidade

Bosch, Alfons Carles Salellas January 2017 (has links)
Instigada pelos acontecimentos a dar resposta à experiência do totalitarismo, cujas consequências ela padeceu em primeira pessoa, a obra de Hannah Arendt é uma crítica categórica da filosofia política tradicional, iniciada por Platão. Resposta à negação da política que representaram os regimes totalitários do século XX e crítica à retirada da dignidade da política por parte da filosofia, que a submeteu à sua tutela. Segura de encontrar os fundamentos da política além do seu próprio âmbito, a tradição filosófica ocidental substituiu a reflexão e o exercício da liberdade, verdadeiro sentido da política segundo Arendt, por uma teoria do governo e da dominação que esconde a fragilidade inerente ao domínio dos assuntos humanos. Pretendemos defender que o pensamento político arendtiano tem como pressuposto básico e necessário o reconhecimento da fragilidade constitutiva da política, sem que isso implique qualquer paradoxo. Para tanto, seguimos o rastro dessa fragilidade num conjunto selecionado de textos da autora e defendemos que sua reflexão entra no campo do pósfundacionalismo. Como corolário, sugerimos que, apesar dos depoimentos da própria interessada, Hannah Arendt escreveu uma obra de filosofia política, alternativa à grande tradição, que nós chamamos de filosofia da fragilidade. / Prompted by events to give response to the experience of totalitarianism the consequences of which she suffered in first person, the work of Hannah Arendt is a categorical critique of the great tradition of political philosophy initiated by Plato. Response to the negation of politics that represented the twentieth century totalitarian régimes and critique of the withdrawal of the dignity of politics practiced by philosophy that submitted it under tutelage. Sure to find the foundations of politics beyond its own realm, the Western tradition of philosophy replaced the reflection and the exercise of freedom, the true sense of politics according to Arendt, by a theory of government and domination that hides away the inherent frailty of the realm of human affairs. We intend to defend that Arendt’s political thinking has its basic and necessary requirement in the recognition of the constitutive frailty of politics, without this incurring in any paradox. Therefore, we follow the trail of this frailty across a selected set of the author's texts and argue that her reflection enters in the postfoundational field. As a corollary, we suggest that, despite her own testimony, Hannah Arendt wrote a work of political philosophy, an alternative one to the great tradition, that we may call philosophy of frailty.
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Compreensão e política em Hannah Arendt

Monti, Gil Moraes January 2017 (has links)
O mote deste trabalho se constrói a partir da noção de compreensão (understanding) em Hannah Arendt, que é trazida para o primeiro plano dos seus escritos. Esta noção não aparece de forma evidente em seus escritos, mas manifesta-se como uma linha guia que conduz seus pensamentos. Dar evidencia a tal termo não tem como razão apresentar um conceito, mas busca revelar uma atividade que se manifesta enquanto um gesto filosófico que busca dotar o mundo de sentido. A compreensão é tematizada frente ao totalitarismo, um fenômeno que rompeu com as categorias políticas de seu tempo, é a partir dele que a compreensão busca reconciliar pensamento e realidade, revelando assim o cerne do pensamento político de Arendt. No primeiro capítulo é demostrado como a compreensão se manifesta como uma forma própria de narrar os acontecimentos, e é a partir dela que busco criar uma ponte entre pensamento e realidade, retomando uma forma de filosofar que deriva de nossas experiências de mundo, e remonta um debate o qual Arendt se insere entre filosofia e política. No segundo capítulo esta perspectiva é posta frente à realidade do totalitarismo e contrastada a sua sistemática, como um fenômeno que esvazia o espaço público e destitui os indivíduos da capacidade de se reconectar com um mundo vazio de sentido. A compreensão também é contrastada com Eichmann, revelando assim essa dupla face do totalitarismo, que ao eliminar os espaços de interação, também elimina a capacidade do indivíduo exercer sua singularidade em meio à pluralidade. Este exame busca evidenciar a relevância de tal noção dentro dos escritos de Arendt revelando uma postura política que deriva de um significado gerado no mundo, mas também destacá-la como uma postura política pertinente frente a demandas políticas da modernidade. / The motto of this work is built on the notion of understanding, which is brought by Hannah Arendt to the forefront of her writings. This notion does not appear clearly in her writings, but manifests itself as a guiding line leading her thoughts. The reason for giving evidence to such a term is not to present a concept, but to reveal an activity that manifests itself as a philosophical gesture, which seeks to provide meaning to the world. Understanding is thematized in view of totalitarianism, a phenomenon that broke through political categories of its time. It is from it that understanding seeks to reconcile thought and reality, thus revealing the core of Arendt's political thinking. In the first chapter it is shown how understanding manifests itself as a proper way of narrating events, and it is based on this idea that I seek to create a bridge between thought and reality, retaking a form of philosophizing that derives from our experiences of the world, going back to a debate in which Arendt is in between philosophy and politics. In the second chapter this perspective is confronted with the reality of totalitarianism and contrasts its systematics as a phenomenon that empties public space and deprives individuals of the capacity to reconnect with a world that is empty of meaning. Understanding is also contrasted with Eichmann, thus revealing this double aspect of totalitarianism, which by eliminating spaces of interaction, also eliminates the individual's ability to exert his singularity amidst plurality. This examination seeks to highlight the relevance of such a notion within Arendt's writings by revealing a political stance derived from a meaning generated in the world, but also to highlight it as a pertinent political stance in the face of the political demands of modernity.
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What does it mean to be a pariah? : assimilation, depersonalization and uniqueness in the thought of Hannah Arendt

Kasper, Rafael Lembert January 2018 (has links)
Esta tese pergunta pelo sentido do pária na obra de Hannah Arendt, buscando compreende-lo dentro do sentido mais amplo do pensamento político da autora. A pesquisa teve como ponto de partida artigos reunidos na coletânea Escritos Judaicos, em que a autora tratou do pária pelo viés de experiências dos judeus europeus, sobretudo entre o século 19 e o século 20; passou por Origens do Totalitarismo (1951), texto em que Arendt definiu o movimento de exclusão e destruição de párias europeus, em especial os judeus, como o “agente catalítico” do colapso da Europa; chegando a textos como A Condição Humana (1958), em que Arendt apresentou a pluralidade e a unicidade como novos princípios requeridos pela reconstrução da dignidade humana num contexto póstotalitário. Articulando-se de forma não-monística, este texto tem, como eixos, temas da obra de Arendt como a assimilação, tentativa de absorção de judeus e outros párias pelo “social”; a despersonalização, movimento radical de dissolução da personalidade e alienação do “eu” em favor de forças históricas; e a unicidade, como condição básica de seres humanos plurais e insubstituíveis. O trabalho sustenta, de forma geral, que a experiência do pária, levando em conta sua exclusão, desaparecimento e tentativa de reaparecimento, é um exemplo fundamental para a ação e o pensamento políticos na contemporaneidade. / This dissertation questions the meaning of the pariah in Hannah Arendt’s work, aiming at its comprehension within the broader context of Arendt’s political thought. The research departed from articles published in the anthology The Jewish Writings, in which Arendt approached the pariah relying on experiences of European Jews, mainly between the 19th and the 20th centuries; dealt with The Origins of Totalitarianism, text in which she defined the exclusion and destruction of European pariahs, specially Jews, as the “catalytic agent” of Europe’s broader collapse; arrived at texts such as The Human Condition (1958), in which Arendt presented plurality and uniqueness as new principles required by the reestablishment of human dignity in a post-totalitarian world. Developed in non-monistic lines, this text deals with topics of Arendt’s work, as assimilation, the attempt of absorption of Jews and other pariahs by the “social”; depersonalization, the radical movement of dissolution of personality and alienation of the ego towards historical forces; and uniqueness, as a basic condition of plural and irreplaceable human beings. It holds, in broad terms, that the pariah’s experience, its exclusion, disappearance and attempt of reappearance, is a fundamental example for acting and thinking politically in the present world.
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Escola! Cuidado crianças : o cotidiano escolar e as (im)possibilidades de educação libertadora

Souza, José Messias Eiterer 14 December 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-03-29T17:15:28Z No. of bitstreams: 1 2017_JoséMessiasEitererSouza.pdf: 1631947 bytes, checksum: 1edf4072d9a8ba9393fcf5298dd6cb84 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-04-10T20:00:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_JoséMessiasEitererSouza.pdf: 1631947 bytes, checksum: 1edf4072d9a8ba9393fcf5298dd6cb84 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-10T20:00:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_JoséMessiasEitererSouza.pdf: 1631947 bytes, checksum: 1edf4072d9a8ba9393fcf5298dd6cb84 (MD5) Previous issue date: 2018-04-10 / Esta tese investiga as possibilidades e as impossibilidades do estabelecimento de princípios de educação libertadora em escolas brasileiras e tem como ponto de partida as concepções de Paulo Freire acerca da educação libertadora em oposição à educação bancária. Adota como referencial para análise o conceito de Liberdade explicitado por Hannah Arendt, além das concepções relativas a tal conceito enunciadas por Vilém Flusser e Martin Buber, dos quais são retirados, também, elementos para análise da configuração social contemporânea em face da desumanização das relações consequente ao modo de produção capitalista. Apresenta um registro da evolução histórica e social da instituição escolar, desde sua gênese na Grécia antiga, passando pelo advento de sua conformação contemporânea no período de transição entre a Alta Idade Média e a Baixa Idade Média, por sua chegada às terras brasileiras e sua evolução neste país ao longo dos séculos, até a configuração atual da escola brasileira. Na parte empírica da pesquisa são descritas duas escolas da rede pública de ensino da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, nas quais a coleta de dados foi realizada durante o período do ano letivo de 2016, com uso intenso de observações livres, entrevistas semiestruturadas ou livres, análise documental e, também, por meio de completamento de frases. Dos dados levantados emergiram cinco categorias de análise: finalidade, comportamento, alternativas, violência e burocracia, esta como um apêndice da categoria violência. Com isso é apresentada uma análise das concepções comuns de escolarização que têm estudantes e docentes e com as quais são desenvolvidas relações no ambiente escolar. É relatado, então, o quadro de opressão comum em escolas e são apontadas alternativas com vistas à superação de sua atual configuração, no sentido de permitir às novas gerações o enfrentamento das dificuldades associadas à atual sociedade da informação. / This thesis investigates the possibilities and impossibilities of establishing principles of liberating education in Brazilian schools and it has, as its starting point, the conceptions of Paulo Freire about liberating education as opposed to banking education. It adopts the concept of Freedom explicited by Hannah Arendt as reference for the analysis, in addition to the related conceptions enunciated by Vilém Flusser and Martin Buber, from which it also derives elements for analysing contemporary social configuration in the face of the dehumanization of relations caused by the capitalist mode of production. It registers the historical and social evolution of the school, from its genesis in ancient Greece, through the advent of its contemporaneous conformation during the transition period between the High Middle Ages and the Late Middle Ages, and through its arrival in Brazil and its evolution in this country over the centuries, to the current configuration of the Brazilian school. The empirical part of the research describes two public schools belonging to the State Department of Education of Distrito Federal. The data collection was carried out in these schools during the period of the academic year of 2016, with intense use of free observations, semi-structured interviews and free interviews, documentary analysis and, also, by completing sentences. From the collected data, five categories of analysis emerged: purpose, behavior, alternatives, violence and bureaucracy, the last one as an appendage of the category titled violence. This has provided a analysis of the common conceptions of schooling that students and teachers share and based on which relationships are developed in the school environment. A picture of common oppression in schools is then reported and alternatives are suggested, in order to overcome its current configuration so as to allow/help the new generations to cope with the difficulties associated d with the current information society.
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Um olhar sobre a indisciplina escolar: o que ela nos revela da educação moderna

Felipe Sobrinho, Larissa Maria [UNESP] 24 January 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:28:17Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-01-24Bitstream added on 2014-06-13T20:37:00Z : No. of bitstreams: 1 000739793.pdf: 389830 bytes, checksum: b44a76f2a284819a1d1d96a8554fe330 (MD5) / A indisciplina escolar se tornou objeto de variados campos de estudo nas últimas três décadas. Mesmo que haja uma hegemonia de publicações da área da Psicologia, é consenso entre a maioria dos pesquisadores de que se trata de um problema cuja complexidade exige o olhar de diferentes referenciais teóricos. No entanto, chama a atenção o fato de que, apesar da importante contribuição da Filosofia com sólidos embasamentos conceituais às muitas das pesquisas que se debruçam sobre o tema, a discussão em torno da indisciplina escolar pelo viés filosófico tem sido quase nula. Diante desta constatação, esta pesquisa se propôs a analisar o problema da indisciplina escolar à luz da Filosofia da Educação por acreditar que o pensar filosófico permite o estabelecimento de um contraponto às verdades absolutas do discurso pedagógico e, portanto, deve ter participação relevante nas discussões sobre o tema. Nesse sentido, este trabalho optou por fazer uma genealogia da indisciplina escolar como ponto de partida para se pensar o que este problema pode nos dizer sobre a educação moderna. Buscou-se, de certo modo, desconstruir o conceito de indisciplina da maneira como o conhecemos hoje e é consenso entre os estudiosos do tema. Para tanto, recorremos à obra de Hannah Arendt e Michel Foucault a fim de encontrar os subsídios teóricos necessários para a problematização em questão, tendo em vista que os dois autores empreenderam, cada um a seu tempo, uma importante ontologia crítica do presente. Por fim, trouxemos o pensamento de Richard Sennett para nosso diagnóstico da educação moderna a partir das pistas levantadas pelo problema da indisciplina. / The school indiscipline has become object of many fields of study in the last three decades. Even though there is a hegemony of publications in the field of Psychology, there is a consensus among most researchers that this is a problem whose complexity requires the look of different theoretical frameworks. However, it is noteworthy the fact that, despite the important contribution of Philosophy with solid conceptual emplacements to much of the research that focus on the topic, the discussion of school indiscipline by the philosophical view has been almost nil. Given this finding, this study aimed to analyze the problem of school indiscipline in the light of the Philosophy of Education for believing that philosophical thinking allows the establishment of a counterpoint to the absolute truths of pedagogic discourse and therefore must have a relevant participation in discussions the theme. Accordingly, this study chose to make a genealogy of school indiscipline as a starting point for thinking what this problem can tell us about the modern education. We attempted to, in a sense, deconstruct the concept of indiscipline in the way we know it today and the consensus among scholars on the subject. For that, we turn to the work of Hannah Arendt and Michel Foucault in order to find the necessary theoretical basis for questioning in question, given that the two authors have undertaken, each in his own time, an important critical ontology of the present. Finally, we brought the thought of Richard Sennett to our diagnosis of modern education based on the problem of indiscipline.

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