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[en] BODY AND POWER: A LOOK AT ABORTION UNDER A HUMAN RIGHTS AND DEMOCRACY PERSPECTIVE / [pt] CORPO E PODER: UM OLHAR SOBRE O ABORTO A LUZ DOS DIREITOS HUMANOS E DA DEMOCRACIARULIAN EMMERICK 14 June 2007 (has links)
[pt] Corpo e poder: um olhar sobre o aborto à luz dos direitos
humanos e da
democracia visa abordar o fenômeno do aborto e a sua
criminalização na
perspectiva do direito sob a luz do Estado democrático de
direito e da construção
normativa e política dos direitos sexuais e direitos
reprodutivos enquanto direitos
humanos. A tarefa é demasiadamente árdua, visto ser o tema
objeto de grande
polêmica na sociedade contemporânea brasileira. No
presente estudo, que se
utiliza de elementos provenientes de diversas áreas do
conhecimento tais como:
do direito, da sociologia, da ciência política e da
criminologia, buscamos analisar
a temática sob a perspectiva do feminino. Procurou-se
ressaltar que a permanência
da prática do aborto como conduta delituosa mais que uma
questão de proteção da
vida, é uma questão política imbricada no jogo de poder
entre determinados atores
sociais. Ao não reconhecer às mulheres o direito à
autodeterminação sobre o seu
corpo, sua sexualidade e sua reprodução o Estado nada mais
faz que do violar os
direitos humanos das mulheres. A criminalização de tal
prática é seletiva, uma vez
que a maioria das mulheres envolvidas com o sistema penal
são oriundas dos
seguimentos pobres e marginalizados da sociedade, e
ineficaz, haja vista o
irrisório número de processos pela prática do aborto, se
comparada com
significativas estimativas do número de abortos
praticados. Conclui-se que não há
qualquer relação entre a criminalização e o número de
abortos praticados e que, na
perspectiva dos direitos humanos, da democracia e da
cidadania ampliada, faz-se
necessário que tal prática seja legalizada, como forma de
reconhecer o feminino
enquanto sujeito moral de direito. / [en] Body and power: a look at abortion under a Human Rights
and Democracy
perspective aims to talk about the abortion phenomenon and
its criminalization
from the Law point of view under influence of the
democratic Government and
the political development of sexual and reproducing rights
as human rights. This
task is an extremely hard one due to the controversial
character of this matter in
the Brazilian Contemporary Society. In this study (which
uses elements from
different areas, such as: Law, Sociology, Political
Science, and Criminology), we
analyze the theme under a female perspective. We want to
point out that the
permanent practice of abortion as a criminal act is not a
life protection matter, but
a political issue tangled with the political game among
determined social actors.
By not recognizing women´s rights upon their body,
sexuality and reproduction,
the Government is violating women´s Human Rights. The
criminalization of such
practice is selective because most of the women involved
with Criminal Justice
System come from poor and marginal segments of society.
The judgment of this
act is also ineffective due to the insignificant number of
lawsuits against abortion
practices if compared to the high estimate of practiced
abortions. We conclude
that there is no relation between criminalization and the
number of abortions and
also, under Human Rights, Democracy and Citizenship
perspective, it is necessary
that this practice become legal as a way to recognize
female as a moral individual
of rights.
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O discurso da sustentabilidade ambiental na produção das biopolíticas atuais: gestão da vida nos tempos da sustentabilidadeGarcia, Margarete Schimidt Mendes 06 September 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-09-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / During its historical course, human society confronted itself with the specificities and vicissitudes of regimes, being the man himself and in each period of time, product and producer, creator and creature of power strategies in the conduct and govern of himself and others. The father, the sovereign and the State have embodied power and all of them, through its own strategies and technologies, acted upon life to optimize it or even take it. Technologies of power renew through time and go from material to immaterial, falling upon minds rather than bodies. In disciplinary society, they've acted to make more docile, useful and increase bodily skills, serving to the purposes of capitalism and the perpetuation of industrial productive systems. Our contemporary society is no longer disciplinary and, because of that, is no longer distinguished by the signs and weights of former times' institutions of disciplinary confinement and their peculiar strategies. The present scenery, set up on a strong appeal towards environmental sustainability, has produced biopower and biopolitics supported by speeches and the adoption of this controversial concept of sustainability to create apparatus and strategies that ultimately conduct to the government of life, of the self and the another. Out of that, results the discontent of the sustainability times, the precification of life and categorized subjects, the conscious consumer and the stakeholder, considered crossing points of truth and power. As a general goal of our research, we investigated the engendering processes of current biopolitics from discourses of environmental sustainability, contributing to the knowledge regarding the performance of these biopolitics and their effects over life management. Methodology was focused on the analysis of production conditions to the discourse of environmental sustainability based on the selected corpus. Theoretical references are fundamentally supported by Michel Foucault, though other authors are called upon to compose theoretical arguments. The research's corpus concentrated on media production, with newspapers, magazines, national and international prints, govern publications, UN and other institutions publications, companies' sustainability reports and communication actions broadcasted through the internet and printed media. Our thesis concludes that the discourse of environmental sustainability creates collective and individual behavioral patterns that, on the one hand, regulate and conduct present life and, on the other, govern by anticipation the future life, promoting the future's administration in the present / Em seu percurso histórico, a sociedade humana confrontou-se com as
especificidades e as vicissitudes dos regimes de poder, sendo o homem ele
mesmo e em cada época, produto e produtor, criatura e criador das estratégias
de poder na conduta e governo de si e do outro. O pai, o soberano e o Estado já
encarnaram o lugar do poder e todos eles, por meio de estratégias e tecnologias
próprias, atuaram sobre a vida, para otimizá-la ou mesmo para tirá-la. As
tecnologias de poder renovam-se no tempo e passam de materiais a imateriais,
incidindo muito mais sobre as mentes do que sobre os corpos físicos. Na
sociedade disciplinar atuaram na docilização, utilizabilidade e majoração das
aptidões do corpo, servindo aos propósitos do capitalismo e à manutenção dos
sistemas produtivos industriais. Nossa sociedade contemporânea já não é a
disciplinar e, por essa razão, deixou de ser marcada pelos signos e pesos das
instituições de confinamento disciplinar do passado e de suas estratégias
peculiares. O cenário do presente, calcado num forte apelo à sustentabilidade
ambiental, tem produzido biopoder e biopolíticas que se amparam em discursos
e apropriações desse polêmico conceito da sustentabilidade para produzir
dispositivos e estratégias que, em última instância, conduzem à gestão da vida e
ao governo de si e do outro. Disso resultam o mal-estar dos tempos da
sustentabilidade, a precificação da vida, categorias de indivíduo como o
consumidor consciente e o stakeholder, considerados pontos de estofo e
cruzamento de verdade e poder. Como objetivo geral da pesquisa, investigamos
os processos de engendramento das biopolíticas atuais a partir dos discursos da
sustentabilidade ambiental, contribuindo para o conhecimento da atuação
dessas biopolíticas e de seus efeitos sobre a gestão da vida. A metodologia
concentrou-se na análise das condições de produção do discurso da
sustentabilidade ambiental com base no corpus selecionado. A referência
teórica apoiou-se fundamentalmente em Michel Foucault embora outros
autores compareçam para compor os argumentos teóricos. O corpus da
pesquisa concentrou produções midiáticas de jornais, revistas, periódicos
nacionais e internacionais, publicações de governos, da ONU e de outras
instituições, relatórios de sustentabilidade de empresa e ações comunicacionais
veiculadas nos media impressos e na internet. Como resultado de nossa tese
concluímos que o discurso da sustentabilidade ambiental produz condutas,
padrões de comportamento coletivos e individuais que, por um lado, regulam e
conduzem a vida presente e, por outro, governam, por antecipação, a vida
futura, promovendo, assim, a administração do futuro no presente
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Comunicação e subjetividade na cibercultura: contribuição para a crítica da (des)subjetivação em redes sociais digitaisAbraão Filho, Claudio Luiz Cecim 25 November 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-11-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research focuses on the forms of subjectification in cyberculture, which is understood as a
time-related category pertaining to the advanced stage of mediatic capitalism. The focus of
attention is on appropriative practices that condition the constitution of individuals in digital
social networks, taken as the latest configuration of the device of mediatic visibility. The
paradox that lies at the core of mediatically qualified life consists in the fact that individuals
actively constituted in/by the appropriation of the technocommunication tools in question are
immediately caught up in power strategies that ensure the conductibility of mediatic capitalism in
the cybercultural-interactive phase. The corpus of analysis comprises the communication tools of
Facebook, such as the autobiographical profile and the practices of like and share, which
are understood simultaneously as elements of a technological selfie culture and as power
technologies that make-produce signs for marketing and political purposes. In this context, the
following questions are raised: How does the process of subjectification occur on Facebook? To
what extent can it be stated that communication in this mediatic environment constitutes a
capturing system? What is the modus operandi of this capture exerted upon/by the constitution
of communicative individuals on Facebook? This work examines two main hypotheses: [1]
digital social networks are observatories for typically cybercultural forms of subjectification,
which provide access to the modus operandi of contemporary mediatic capitalism; and [2] the
communication practices of these networks constitute ambivalent power strategies, since the
technologies of the self through which communicative individuals are formed can also be
understood as capture technologies. The objectives are to develop a typified understanding of
mediatic visibility as a device; dissect the ways in which this device invests and captures
communication flows; and grasp the social signification of digital social networks in the context
of advanced mediatic capitalism. The theoretical rationale of this research draws primarily on
postmodern theory (Jean-François Lyotard, David Harvey, Fredric Jameson), on the critical
epistemology of cyberculture (Eugênio Trivinho, Arthur Kroker, Muniz Sodré) and on the
theories of biopower/society of control (Michel Foucault, Gilles Deleuze, Giorgio Agamben,
Antonio Negri, Michael Hardt). With this proposal, we hope to contribute to debates about the
political double bind that is established in the appropriation (individual and/or collective) of the new technologies of communication power / A presente pesquisa versa sobre os modos de subjetivação na cibercultura, entendida como
categoria de época atinente à fase avançada do capitalismo mediático. O foco da atenção recai
sobre práticas apropriativas que condicionam a constituição de sujeitos em redes sociais digitais,
tomadas como mais recente configuração do dispositivo de visibilidade mediática. O paradoxo
que radica no bojo da vida mediaticamente qualificada consiste no fato de que os sujeitos
ativamente constituídos na/pela apropriação das ferramentas tecnocomunicativas em questão
encontram-se imediatamente capturados em estratégias de poder que garantem a condutibilidade
do capitalismo mediático em fase cibercultural-interativa. O corpus de análise é formado pelas
ferramentas comunicacionais do Facebook, tais como o "perfil autobiográfico" e as práticas de
"curtir" e "compartilhar", entendidos simultaneamente como elementos para uma "cultura
tecnológica de si" e como tecnologias de poder que fazem-produzir signos para fins
mercadológicos e políticos. Nesse recorte, são levantadas as seguintes questões: como se dá o
processo de subjetivação no Facebook? Em que medida é possível afirmar que a comunicação
nesse ambiente mediático configura um regime de captura? Qual o modus operandi dessa captura
exercida na/pela constituição de sujeitos comunicativos no Facebook? Trabalha-se com duas
hipóteses principais: [1] as redes sociais digitais constituem observatórios para modos de
subjetivação tipicamente ciberculturais, que dão acesso ao modus operandi do capitalismo
mediático contemporâneo; [2] as práticas comunicativas dessas redes configuram estratégias
ambivalentes de poder, uma vez que as "tecnologias de si" pelas quais se formam sujeitos
comunicativos podem ser entendidas simultaneamente como tecnologias de captura. O objetivo é
desenvolver compreensão tipificada da visibilidade mediática como dispositivo; dissecar modos
pelos quais tal dispositivo investe e captura fluxos de comunicação; apreender a significação
social das redes sociais digitais no contexto do capitalismo mediático avançado. Na
fundamentação teórica, a pesquisa recorre principalmente ao pós-modernismo teórico (Jean-
François Lyotard, David Harvey, Fredric Jameson), à epistemologia crítica da cibercultura
(Eugênio Trivinho, Arthur Kroker, Muniz Sodré) e às teorias do biopoder/sociedade de controle
(Michel Foucault, Gilles Deleuze, Giorgio Agamben, Antonio Negri, Michael Hardt). Com essa
proposta, espera-se contribuir para os debates sobre o "duplo vínculo político" que se instaura na
apropriação (individual e/ou coletiva) das novas tecnologias do poder comunicacional instituído
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A ética da escuta clínica em tempos de biopoder / The Ethics of the Clinical Listening in Times of Biopower / La Ética de la Escucha Clínica en Tiempos de BiopoderLondero, Mário Francis Petry January 2018 (has links)
Esta tese trata de pensar a ética da escuta clínica em tempos de biopoder. Baseado sobretudo na filosofia esquizoanalítica como intercessora da clínica psicanalítica e na poética de Fernando Pessoa, o estudo definiu como campo problemático a Rede de Atenção Psicossocial brasileira, a partir de variados serviços e intervenções de cuidado que percorreram a atenção à saúde mental, como: Consultório na Rua, Centros de Atenção Psicossocial, Unidades Básica de Saúde, Estratégias de Saúde da Família e Pesquisa na Atenção Básica. Em um contexto de biopoder, produtor de uma subjetividade mínima, entende-se que a escuta volta-se ao corpo como organismo biológico, sem mediação com o desejo. Nesta lógica, a medicalização da vida e o anestesiamento do sofrer, tornam-se as principais práticas de cuidado. No contraponto a este controle capitalístico característico do biopoder, a tese propõe pensar o ato da escuta clínica que se passa na interação junto à potência da desrazão, da loucura e do inconsciente. O ato da escuta clínica emerge aí como dispositivo que se pretende sensibilizador para os acontecimentos inventivos da vida, apoiando cada sujeito, coletivo ou serviço que possui uma angústia a enfrentá-la de maneira inventiva. Trata-se, pois, da criação de dispositivos que lancem cada sujeito a um obrar de si e do mundo. A pesquisa indica que a clínica e o clínico que conduzem o escutar a partir do inconsciente, em sua maquinaria desejante, se posicionam, na acolhida do outro que chega para ser cuidado, em um plano intensivo de dessubjetivação de si e do mundo no que tange à formatação moral exercida pelos mecanismos de controle do biopoder: a anatomopolítica, a biopolítica e a tanatopolítica O ato da escuta clínica implica a ética de questionar um viver conservador, moral e não reflexivo, para disso desviar, inventando outros mundos. Evoca, pois, um devir artista, despersonalização que o plano da arte coloca em jogo quando assombra o mundo com suas novidades que ainda não tomaram forma petrificada. Pautada pelo método cartográfico, a pesquisa se desenrola entrecruzando escritas que se confundem, se misturam, confluem e desfluem à medida que o texto vai ganhando delineamentos. Da escrita dissertativa e acadêmica às narrativas de um conto e de crônicas, que insistem em restar, há um íntimo agenciamento que maquina o escrever sobre a clínica. Tal maquinação inicia-se em um percurso afectivo-experimentativo vivenciado pelo autor que instala um campo problemático a partir do cotidiano das práticas clínicas pelas quais exercitou o escutar. Após este anúncio, é apresentada uma análise sobre os mecanismos do biopoder e a decorrente produção de uma subjetividade mínima, subscrita por um modo narcisista de ser e pela morte do desejo, que invade o cotidiano clínico. Deste pano de fundo passa-se a uma exploração textual que envolve diários de campo sobre intervenções do autor entre seu escutar clínico e uma escuta pesquisante viabilizada pela investigação sobre o cuidado em saúde mental na atenção básica. Por fim, faz-se uma aproximação da clínica com o plano da arte, articulando uma escuta do inconsciente ao ato inventivo que se movimenta na direção de um obrar-se. / This thesis deals with the ethics of clinical listening in times of biopower. The study defined the Brazilian Psychosocial Attention Network as a problematic field based,especially, on the schizoanalytic philosophy, as an intercessor of the psychoanalytic clinics, and in the poetics of Fernando Pessoa. For this purpose, it is considering several services and care interventions that covered mental health care, as:Consultation Offices in the Street, Psychosocial Care Centers, Basic Health Units, Family Health Strategies, and Primary Care Research. In a context of biopower, a producer of a minimal subjectivity, it is understood that the listening turns to the body as a biological organism without mediation with desire. In this logic, the medicalization of life and the anaesthetization of suffering become the main practices of care. In contrast to this capitalistic control characteristic of biopower, the thesis proposes to think of the act of clinical listening that takes place in the interaction with the power of unreason, madness, and the unconscious. The act of clinical listening emerges as a device that is intended to sensitizer to the inventive events of life, supporting each subject, collective or service that has an anguish to face it in an inventive way.It is, therefore, the creation of devices that launch each subject to work on himself and on the world.The research indicates that the clinical and the clinician who lead the listening from the unconscious, in their desiring machinery, are positioned in the reception of the other that arrives to be taken care of in an intensive plan of desubjectivation of oneself and of the world with regard to the formatting morality exerted by the mechanisms of control of biopower: anatomo-politics, biopolitics, and thanatopolitics The act of clinical listening causes the ethics to question a conservative, moral, and nonreflective life, to divert it, inventing other worlds. It evokes, then, a becoming artist, a depersonalization that the plane of art puts at stake when it haunts the world with its novelties that have not yet taken on petrified form. Guided by the cartographic method, the research is carried out by crisscrossing writings that merge, mingle, conjoin, and no longer converge as the text gains its outlines. From dissertation and academic writing to narratives of a short story and chronicles, that insist on remaining, there is an intimate agency that machinates writing about the clinical practice. Such machination begins in an affective-experiential path experienced by the author thatsettles a problematic field based on the daily routine of the clinical practices through which he exercised the listening. After this announcement, it is presented an analysis on the mechanisms of biopower and the resulting production of a minimal subjectivity, underwrote by a narcissistic way of being and by the death of desire, which are common on clinical routine. From this background, there is a textual exploration that involves field journals about the author's interventions from his clinical listening and hisresearcher's listening, enabled by the research on mental health care in basic care. Finally, the clinical practice is approached with the plan of art, articulating a listening from the unconscious to the inventive act that moves in the direction of a work on itself. / Esta tesis trata de pensar la ética de la escucha clínica en tiempo de biopoder. Embasado sobretodo en la filosofía esquizoanalítica como intercesora de la clínica psicoanalítica y en la poética de Fernando Pessoa, el estudio determinó como campo problemático la Red de Atención Psicosocial brasileña, a partir de variados servicios e intervenciones de cuidado que recorrieron la atención a la salud mental, como: Consultorio de Calle, Centros de atención Psicosocial, Unidades básicas de Salud, Estrategias de Salud de la Familia y Pesquisa en la Atención Básica. En un contexto de biopoder, productor de una subjetividad mínima, se entiende que la escucha se vuelve hacia cuerpo como organismo biológico, sin mediación con el deseo. En esa lógica, la medicalización de la vida y el anestesiamiento del sufrir se convierten en las principales prácticas de cuidado. En el contrapunto a ese control capitalístico característico del biopoder, la tesis propone pensar el acto de la escucha clínica que se pasa en la interacción junto a la potencia de la desrazón, de la locura y del inconsciente. El acto de la escucha clínica emerge ahí como dispositivo que se pretende sensibilizador para los acontecimientos inventivos de la vida, apoyando cada sujeto, colectivo o servicio que posee una angustia a enfrentarla de manera inventiva. Se trata, pues, de la creación de dispositivos que impulsen cada sujeto a un obrar de sí y del mundo. La pesquisa indica que la clínica y el clínico que conducen el escuchar a partir del inconsciente, en su maquinaria deseante, se posicionan, en la acogida del otro que llega para ser cuidado, en un plan intensivo de desubjetivación de sí mismo y del mundo en lo que respeta al formateo moral ejercido por los mecanismos de control del biopoder: la anatomopolítica, la biopolítica y la tanatopolítica El acto de la escucha clínica implica la ética de cuestionar un vivir conservador, moral y no reflexivo, para de eso desviar, creando otros mundos. Evoca, pues, un devenir artista, despersonalización que el plan del arte pone en juego cuando asombra el mundo con sus novedades que todavía no se volvieron petrificadas. Pautada por el método cartográfico, la pesquisa se desarrolla entrecruzando escritas que se confunden, se mesclan, confluyen y desfluyen a medida que el texto gana delineamientos. De la escritura discursiva y académica a las narrativas de un cuento y de crónicas, que insisten en restar, hay un íntimo agenciamiento que maquina el escribir a respeto de la clínica. Tal maquinación tiene inicio en un trayecto afectivo-experimentante vivido por el autor que instala un campo problemático a partir del cotidiano de las prácticas clínicas por las que ejercitó el escuchar. Posteriormente a este anuncio, es presentado un análisis sobre los mecanismos del bipoder y la decurrente producción de una subjetividad mínima, subscrita por un modo narcisista de ser y por la muerte del deseo, que invade el cotidiano clínico. De ese contexto se pasa a una exploración textual que involucra diarios de campo sobre intervenciones del autor entre su escuchar clínico y una escucha pesquisante viabilizada por la investigación sobre el cuidado en salud mental en la atención básica. Por fin, se realiza un acercamiento de la clínica con el plan del arte, articulando una escucha del inconsciente hacia el acto inventivo que se mueve en la dirección de un obrarse.
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Bioética complexa e biopolítica da adição : estudo qualitativo em uma unidade de internação especializadaGarcia, Lucas França January 2017 (has links)
O uso de substâncias psicoativas é um problema social e de saúde pública em diferentes países do mundo. A adição é uma doença crônica e multifatorial do cérebro. O seu enfrentamento envolve diferentes áreas do conhecimento e instituições sociais. O fenômeno social da adição, ou da dependência química como é popularmente conhecido, sempre foi muito polêmico e diversas são as políticas públicas que tratam sobre o tema. A dependência química pode ser analisada por meio do prisma do biopoder e da biopolítica, propostos por Foucault e outros autores, como Agamben, Hardt e Negri, Esposito, na medida em que as políticas públicas de enfrentamento a este problema têm sido abordadas e executadas por diferentes atores e instituições sociais, como a medicina, saúde pública, direito, segurança pública, entre outros. Além disto, devido aos diferentes aspectos envolvidos no fenômeno da adição, acredita-se que a Bioética Complexa possa servir como estratégia metodológica adequada para a abordagem desta questão, na medida em que este modelo propõe uma abordagem prática e abrangente para a discussão e resolução de problemas envolvendo conflitos bioéticos. O objetivo deste trabalho é analisar a dependência química no Brasil, através da Bioética Complexa como estratégia metodológica e da biopolítica como referencial teórico. / Addiction is a public health and social problem along the world. It can be defined as a chronic and multifatorial brain disease. Its approach involves different fields of knowledge and social agents. O social phenomena of addiction has always been treated in terms of public policy. The addiction can be analyzed through the theories about biopower and biopolitics in their different approaches, as proposed by Michel Foucault, Agamben, Hardt e Negri, and Esposito insofar as public policies has been done in different fields, like medicine, public health, law enforcement, national security, and so on. Furthermore, due to the distinct aspects related to the addiction we believe that Complex Bioethics is a proper methodological approach to analyze the content of this dissertation. Complex Bioethics is a comprehensive approach to analyze bioethical problems. The aim of this dissertation is to analyze the addiction in Brazil through the Complex Bioethics, as a methodological approach, and biopolitics, as a theoretical framework.
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A regulamentação jurídica do uso de células-tronco embrionárias humanas para pesquisa e biopolíticaRocha, Cintia Pavani Motta 30 October 2013 (has links)
Submitted by Maicon Juliano Schmidt (maicons) on 2015-04-28T17:49:44Z
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Cíntia Pavani Motta Rocha.pdf: 2143957 bytes, checksum: a39c6afb16de8c40eab2fc47d70b93cb (MD5)
Previous issue date: 2013-10-30 / UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos / O modelo atual da sociedade que interfere diretamente no Direito, leva a reflexões à respeito de como o poder se estabelece em relação à vida humana. Para esta análise busca-se desenvolver uma abordagem a partir dos conceitos de biopolítica e biopoder, adequando-os a realidade jurídica brasileira. A Ação Direta de Inconstitucionalidade n.º 3510, que colocou em pauta o uso de células-tronco embrionárias humanas para pesquisa, foi escolhida para demostrar como os poderes são exercidos e legitimados pela ação humana. Caberá demostrar como o Direito surge como um dispositivo legitimador do poder normatizador. O conflito existente entre o que pode ser considerado vida humana ou mera vida são debatidos ao longo do presente trabalho, que destaca a importância da compreensão do ser para a determinação do que pode ou não ser considerado como ser humano. E, além disso, pretende-se compreender como esses conceitos passam a fazer parte da sociedade e diretamente influenciando as decisões judiciais no país. / The current model of society that interferes directly in the law, leads to reflections about how the power is drawn in relation to human life. For this analysis we sought to develop an approach based on the concepts of biopolitics and biopower in brazilian legal reality. The Direct Action of Unconstitutionality nº. 3510, which put in question the use of human embryonic stem cell research, was chosen to demonstrate how the powers are exercised and legitimized by human action. It will be demonstrate how law arises as a legitimating device of normalizing power. The conflict between what can be considered human life or mere life are discussed throughout this work, which highlights the importance of understanding the being to determine what may or may not be considered as a human being. And furthermore, how these concepts become part of society and directly influencing judicial decisions in the country.
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The Biopolitics of Indigenous Reproduction: Colonial Discourse and the Overrepresentation of Indigenous Children in the Canadian Child Welfare SystemLANDERTINGER, LAURA 04 July 2011 (has links)
From its inception, Canada's 'Indian policy' has sought to undermine the bond between indigenous children and their communities. Each era has seen a new reason and corresponding tactic to remove indigenous children. They have been institutionalized in residential schools, placed in foster homes, provincial 'care' facilities, and adopted by Euro-Canadian families. While it is widely accepted that the forceful removal of indigenous children during the residential school era and the "Sixties Scoop" was a colonial strategy, contemporary child welfare practices seem to escape the same scrutiny. This seems to be the case even though indigenous children continue to be removed en masse and are vastly overrepresented in the Canadian child welfare system. Indeed, there are more indigenous children in 'care' today than ever before in Canadian history, including the residential school era and following the "Sixties Scoop". Given these trends the colonial effect of contemporary child welfare practices seems evident.
This project thus seeks to problematize child welfare practices in relation to indigenous peoples. In particular, it is the aim of this thesis to shed light on some of the narratives that underlie these practices. Through a critical discourse analysis this thesis illuminates how news media in Alberta and Manitoba disseminate controlling images of indigenous peoples and their children. I argue that the discourses in both provinces normalize the removal of indigenous children while naturalizing colonial control. / Thesis (Master, Sociology) -- Queen's University, 2011-06-30 11:58:07.536
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Политика Чернобыля в Беларуси в 1986-2008 годах: формирование и проявления дискурс-коалиций / Černobylio politika Baltarusijoje 1986-2008: diskurso koalicijų formavimasis ir raiška / The Politics of Chernobyl in Belarus in 1986-2008: Interplay of Discourse-CoalitionsStsiapanou, Andrei 22 October 2010 (has links)
В данной диссертации анализируется политика в области ликвидации последствий катастрофы на Чернобыльской АЭС в Беларуси с 1986 по 2008 год с точки зрения взаимодействия различных концепций. Примение методологии дискурс-коалиций позволяет выявить взаимодействие дискурс-коалиций в чернобыльской политики на разных этапах, а также проследить дискурсивные элементы формирования ядерной политики в Беларуси, обусловленной строительством АЭС. / Nepaisant to, kad po avarijos Černobylio atominė elektrinė buvo uždaryta (1986), Černobylis tebeveikia socialinį ir politinį gyvenimą Baltarusijoje (per avariją labai nukentėjusioje kaimyninėje valstybėje). Černobylį šioje disertacijoje apibrėžiame kaip įvairių socialinių aktorių (valstybinių institucijų, politinių partijų, nevyriausybinių organizacijų, mokslo įstaigų ir pan.) vis peržiūrimą ir atnaujinamą Černobylio avarijos interpretacijų rinkinį. Disertaciniame darbe analizuojami įvairūs diskursai ir naratyvai, susiję su Černobylio avarijos padariniais Baltarusijoje 1986-2008. Taikant sociologines rizikos visuomenės (Beck 2000; Borraz 2008), mokslinių faktų konstrukcijos (Callon 1979; Latour 1989, 2004), biovaldžios (Foucault 1996) sampratas ir diskurso koalicijų metodologiją (Hajer 1995), disertacijoje pateikiama konstruktyvistinė Černobylio politikos analizė. Disertacijos tikslas: Černobylio politikoje bei jos aktorių ir jų naratyvų visumoje identifikuoti diskurso koalicijas ir analizuoti jų raišką (nedemokratinės valstybės atveju). Disertacijoje atskleidžiama tai, kaip diskurso koalicijos traktuoja Černobylio avarijos sukeltus padarinius ir kaip atominės energetikos politikoje atsispindi rizikos visuomenės ir bio-politikos retorika. / Despite the shutdown of the Chernobyl nuclear power plant (1986) it still influences the social and political reality. Chernobyl appears in this research as the result of work of interpretation of the aftermaths of Chernobyl disaster by different actors: state bodies, political parties, NGO and scientific institutions. This research touches upon different discourses, story-lines through witch the consequences of the accident on Chernobyl plant are managed in Belarus from 1986 to 2008. Applying such sociological concepts as risk (Beck 2000; Borraz 2008), construction of scientific facts (Callon 1979; Latour 1989, 2004), biopower (Foucault 1996) and the methodology of the discourse-coalitions (Hajer 1995) in this dissertation the constructivist analysis of the politics of Chernobyl is represented. The main hypothesis of this research is to identify the discourse-coalitions within the Chernobyl policy, the actors and story-lines they utter. This research analyses also how the risks created by Chernobyl accident are treated and how biopolitics rhetoric is articulated in the discourse-coalitions and reveals their role in the nuclear policy.
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Bare Mind: Dementia and the Diasporic State of Exception in David Chariandy's Soucouyant: A Novel of ForgettingLudolph, Rebekah 24 April 2013 (has links)
My reading of the figure of Adele, a woman with dementia, in David Chariandy’s novel Soucouyant: A Novel of Forgetting (2007), brings Giorgio Agamben’s biopolitical concept of “bare life” together with the notion of the subject in diaspora to theorize a new mentality that I call “bare mind.” The notion of “bare mind” addresses how cognitive imperialism creates a biopolitical state of exception both under forms of sovereign power and within a liberal regime of multicultural governmentality, while acknowledging the ways in which dementia, portrayed as the ‘forgetting’ of dominant knowledge regimes, reveals resistance to cognitive imperialism. / Graduate / 0352 / rebekah.ludolph@gmail.com
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Governamentalidade, biopolítica e biopoder: a produção identitária para o corpo velho nos discursos da mídia brasileira contemporâneaMonteiro, Maria Emmanuele Rodrigues 16 May 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-05-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This thesis investigates media s discursive production about the "old body". The fact that the Brazilian elderly population has increased fivefold in the last thirty years, in quantitative and qualitative terms , aroused the interest of media institutions for elderly subjects due to increased goods and services consumption. Thus, we aimed to analyze the "old body" in Brazilian media, in order to explain how the knowledge-power relationship occurs in inclusion/ exclusion identities production that results in the spectacle of "superelder" / "gerontolescent" subject position, with the conducting wire Biopolitics , Biopower and Governmentality notions. We base our research on Discourse Analysis theoretical and methodological assumptions from Pêcheux with Michel Foucault s dialogues and Jean- Jacques Courtine s contributions for media wordings on old age, formatted in various genres - reportage, advertising and magazine covers , materialized in Época, Isto é and Veja magazines. Among the survey results, we found that the body, in the same way that idiom and language, is socially managed, working as producer of meanings matrix, supporting meanings. The " old body " thought from this cultural perspective, enables us to observe it from the symbolic transformations that body has undergone over time, within a collective memory, which is also changing , form the paradigms of each culture, expressing, thus, aspects of aging historically constituted. / Esta tese investiga a produção discursiva da Mídia sobre o corpo velho . O fato de a população brasileira de idosos ter quintuplicado nos últimos trinta anos, em termos quantitativos e qualitativos, despertou o interesse de instituições midiáticas pelos sujeitos idosos em razão do consumo aumentado de mercadorias e serviços. A partir disso questionamos: Como se desenvolve essa biopolítica, fomentada pela mídia, para o corpo velho ? Como a contradição (quando centrada nas expressões gerontolescente , envelhecente , superidoso ) afeta a produção de identidades para os sujeitos idosos? Esses problemas nos levou a objetivarmos analisar o corpo velho na mídia brasileira, a fim de explicar como ocorre a relação saber-poder na produção de identidades de inclusão/exclusão que resulta na espetacularização da posição sujeito superidoso / gerontolescente , tendo como fio-condutor as noções de Biopolítica, Biopoder e Governamentalidade. Fundamentamos nossa pesquisa nos pressupostos teórico-metodológicos da Análise do Discurso a partir dos diálogos de Michel Pêcheux com Michel Foucault e as contribuições de Jean-Jacques Courtine para o estudo de uma Semiologia Histórica da imagem. A categoria identidade será discutida a partir de Stuart Hall, Tomaz Tadeu da Silva, e Zigmunt Bauman. Nosso corpus é composto pelos dizeres da Mídia sobre a velhice, formatados em diversos gêneros reportagem, propaganda e capas de revista, materializados nas revistas Época, Isto é e Veja. Entre os resultados da pesquisa, constatamos que o corpo, do mesmo modo que a língua e a linguagem, é gerido socialmente, funcionando como matriz produtora de sentidos, dando suporte aos significados. O corpo velho , pensado a partir dessa ótica cultural, possibilita-nos observá-lo a partir das transformações simbólicas que esse corpo sofreu ao longo do tempo, dentro de uma memória coletiva, que é também cambiante, dos paradigmas de cada cultura, expressando, desse modo, aspectos da velhice constituídos historicamente.
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