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Distúrbio de voz em professores: identificação, avaliação e triagem / Voice disorders in teachers: identification, assessment and screening

Ghirardi, Ana Carolina de Assis Moura 24 October 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:11:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Carolina de Assis Moura Ghirardi.pdf: 1345817 bytes, checksum: bdd2edd16052f1795c01817766f2e654 (MD5) Previous issue date: 2012-10-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The voice is the main work tool for teachers. Correct identification of a disorder through eficiente methods of assessment and screening will contribute to planning actions and devising specific public policies for this population. Aim: to analyze the different methods of identification and assessment and to propose a screening instrument for voice disorders in teachers. Method: The subjetcs of the study are 252 female teachers of the public school system of São Paulo, who had their voices recorded and analyzed by three speech-language pathologists using the GRBASI scale to classify their voice qualities (with or without disorder). In the same day of voice recording, subjects underwent vocal fold examinations, and the responsible doctor classified the images (with or without disorder). The teachers also answered questions in the Vocal Aspects Domain of the Teacher Voice Production Conditions questionnaire (CPVP) and the Voice Handicap Index (VHI). The data were submitted to statistical analysis, conducted with two purposes: 1) to verify the agreement between voice perceptive-auditory and vocal fold assessment, and 2) to devise and validate a screening instrument for voice disorders in teachers. In order to study the agreement in between both assessments, Kappa s correlation coefficient was calculated with level of significance at p &#8804;0.05. To devise the screening instrument, the data of 130 teachers (sample A) with and without voice disorder were used. An exploratory factorial analysis was conducted from the list of 21 symptoms originally in the Vocal Aspects domain of the CPV-P, and the items with correlation coefficient greater than 0.50 were chosen. A ROC curve was plotted in order to identify the best cut-off point to select teachers who may have a voice disorder and Cronbach s alpha coefficient (&#945;) was calculated in order to assess the score- s internal consistency. The external validation of the instrument was conducted using the data of the 122 remaining subjects (Sample B). Each teacher s score was calculated and the internal consistency of the data was analyzed using Cronbach s alpha coefficient (&#945;). Next, the mean scores and 95% confidence intervals were calculated. The association between the scores and assessment using GRBASI scale was calculated using the chi-square test (p&#8804;0,05), and concurrent validity was analyzed calculating Spearman s correlation coefficient (r) between the score of the proposed instrument and VHI results. Results: The gross agreement between voice quality and vocal fold assessment was 77.9, and Kappa agreement index between both assessments was k = 0.40 (p < 0.001). The 12 symptoms selected by the factorial analysis to compose the Screening Index for Voice Disorder (SIVD) were: hoarseness, voice loss, breaking voice, low-pitched voice, phlegm, dry cough, cough with secretion, pain when speaking, pain when swallowing, secretion in throat, dry throat and strained speech. Chronbach s alpha coefficient for Sample A was &#945; = 0,86. The score was defined as the simple sum of the number of present symptoms and the cut-off was five points. Chronbach s alpha coefficient for sample B was &#945; = 0.89. For this sample, the instrument s sensitivity with cut-off=5 was 92% and specificity 39%. There was a statistically significant association (p &#8804;0.001) between the SIVD score and voice quality assessment using the GRBASI scale. There was also statistically significant correlation (p &#8804;0.001) between the total VHI score and SIVD score, and the same was true for each VHI domain and SIVD score. Final Remarks: The association of perceptive-auditory vocal assessment and vocal fold evaluation should be considered the gold-pattern in voice disorder diagnosis. The SIVD is a valid instrument for screening with a high sensitivity level. Therefore, its use will aid in mapping voice disorders, and in planning public health actions and devising public policies regarding teachers / Professores têm na voz a sua principal ferramenta de trabalho. A correta identificação de um distúrbio por meio de métodos eficientes de avaliação e triagem contribuirá para o planejamento de ações e delineamento de políticas públicas específicas para essa população. Objetivo: analisar os diferentes métodos de identificação e avaliação do distúrbio de voz e propor um instrumento para triagem desse distúrbio em professores. Método: Os sujeitos deste estudo são 252 professoras da rede municipal de São Paulo, que tiveram suas vozes gravadas, e posteriormente analisadas por três fonoaudiólogas, que utilizaram a escala GRBASI para classificar a qualidade vocal dos sujeitos (com ou sem alteração). No mesmo dia da gravação os sujeitos realizaram exame perceptivo-visual das pregas vocais, e o médico otorrinolaringologista responsável classificou as imagens (com e sem alteração). As professoras responderam também às questões relativas ao domínio de Aspectos Vocais do questionário Condição de Produção Vocal do Professor (CPV-P), e ao Índice de Desvantagem Vocal (IDV). Os dados foram duplamente digitados e submetidos a análise estatística, realizada com dois objetivos: 1) - verificar a concordância entre a avaliação perceptivo-auditiva da voz e de pregas vocais apenas nas professoras com queixa vocal, e 2) desenvolver e validar um instrumento de triagem para o distúrbio de voz em professores. A fim de se estudar a concordância entre as duas formas de avaliação, foi calculado o coeficiente de correlação Kappa (k), com nível de significância p &#8804;0.05. Para desenvolver o instrumento de triagem foram utilizados os dados de 130 professoras (Amostra A) com e sem distúrbio de voz. Realizou-se uma análise fatorial exploratória a partir da lista de 21 sintomas vocais que compõem o domínio de Aspectos Vocais do CPV-P, e foram selecionados os itens que obtiveram coeficiente de correlação maior do que 0.50. Traçou-se uma curva ROC a fim de identificar o melhor ponto de corte para seleção de professoras que poderiam ter um distúrbio de voz, e calculou-se o coeficiente alfa de Cronbach (&#945;) para avaliar a consistência interna do escore. A validação externa do instrumento foi realizada a partir dos dados dos 122 sujeitos restantes (Amostra B). O escore de cada sujeito foi calculado, e a consistência interna dos dados foi analisada por meio do coeficiente alfa de Cronbach (&#945;). A seguir, foram calculados os escores médios e Intervalos de Confiança de 95%. A associação entre os escores obtidos e o resultado da avaliação pela escala GRBASI foi calculada por meio do teste do quiquadrado (p&#8804;0,05), e a validade concorrente foi analisada por meio do cálculo do coeficiente de correlação de Spearman (r) entre o escore do instrumento proposto e os resultados do IDV. Resultados: A concordância bruta entre a avaliação da voz e avaliação das pregas vocais foi 77,9, e o índice de concordância Kappa entre as duas avaliações foi k = 0,40 (p < 0,001). Os 12 sintomas selecionados pela análise fatorial para compor o índice de triagem para distúrbio de voz (ITDV) foram: rouquidão, perda da voz, falha na voz, voz grossa, pigarro, tosse seca, tosse com secreção, dor ao falar, dor ao engolir, catarro na garganta, garganta seca, e cansaço ao falar. O coeficiente alfa de Cronbach para a amostra A foi &#945; = 0,86. O escore foi definido como a somatória simples do número de sintomas presentes e o ponto de corte estabelecido foi de cinco pontos. O coeficiente alfa de Cronbach para a amostra B foi &#945; = 0,89. Para essa amostra, a sensibilidade do instrumento com o ponto de corte = 5 foi 92% e especificidade 39%. Foi encontrada associação estatisticamente significativa (p &#8804;0,001) entre o escore no ITDV e a avaliação da qualidade vocal realizada por meio da escala GRBASI. Também houve correlação estatisticamente significativa (p &#8804;0,001) entre o escore total do IDV e a pontuação no ITDV e o mesmo também ocorreu quando comparados cada domínio do IDV e o escore do ITDV. Considerações Finais: A associação entre avaliação perceptivo-auditiva da voz e avaliação de pregas vocais deve ser considerada padrão ouro no diagnóstico de distúrbio de voz. O ITDV é um instrumento válido para triagem e possui alto grau de sensibilidade. Assim, seu uso deve auxiliar no mapeamento do distúrbio de voz do professor, bem como no planejamento de ações de saúde pública e delineamento de políticas públicas referentes à saúde vocal dessa categoria profissional
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Condições do trabalho docente na perspectiva de professores do Município de São Paulo / Analysis of the current situation of the environment and work organization in the opinion of teachers

Peruchi, Viviani Souza 21 August 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-09-04T18:05:40Z No. of bitstreams: 1 Viviani Souza Peruchi.pdf: 1364865 bytes, checksum: 19493c7383fd764ccb324a9bd310a072 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-04T18:05:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Viviani Souza Peruchi.pdf: 1364865 bytes, checksum: 19493c7383fd764ccb324a9bd310a072 (MD5) Previous issue date: 2017-08-21 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Introduction: being a teacher is working at risk for the presence of the voice disorder. Biological factors, related to those present in the environment and in the organization of work deserve attention in the prevention and treatment of vocal problems. The City Hall of São Paulo, in partnership with the Voice Laboratory of the Pontifical Catholic University of São Paulo, has offered a distance learning course (EAD) to sensitize teachers about these issues. Objective: to analyze the conditions of teaching work from the perspective of teachers in the city of São Paulo. Method: 300 teachers participated in the fourth group of the EAD course entitled "Promoting Vocal Well-being of the Teacher" occurred in the second half of 2015. After considering the inclusion criteria (being a teacher in a teaching activity), 142 teachers were part of the sample. The course, lasting 40 hours, was composed of eight modules, eight forums and eight evaluations (inserted in the Moodle Platform), as well as three face-to-face meetings. In module 3 the teachers were invited to elaborate a material in which they spontaneously described the main aspects concerning the situation regarding their current context of work. This material was registered on the São Paulo City Hall platform and, after careful reading, categorized according to the factors of the environment and work organization mentioned. These were associated with age, time of experience, level of performance, bond (teacher) and hourly load (Chi-square p = 5%). Results: The sample had 96.5% of female participants. The mean age was 39.8 years (SD = 8.1), median of 39.1, ranging from 28.6 to 62.7 years. The most important factors related to the environment were noise, dust and temperature, as well as the organization of work, lack of commitment, inadequate teaching materials and stress. Conclusion: For the group of teachers analyzed, the environmental factors that interfere with their work are presence of noise (for those with more than 10 years of experience), inadequate temperature (for those who work less than 10 years and those who teach for The level of fundamental II) and inadequate cleaning (for the elderly and for the substitutes). Concerning the factors related to work organization, the lack of time to develop the activities (for the elderly and those who teach in the fundamental II), lack of commitment (by those who work less than 20 hours a week) and violence Who has been working for over 10 years) / Introdução: ser professor é trabalhar em condições de risco para a presença do distúrbio de voz. Fatores biológicos, relacionados aos presentes no ambiente e na organização do trabalho merecem destaque na prevenção e no tratamento de problemas vocais. A Prefeitura Municipal de São Paulo em parceria com o Laboratório de Voz da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo tem oferecido um curso na modalidade de ensino à distância (EAD) para sensibilizar os professores quanto a essas questões. Objetivo: analisar as condições do trabalho docente na perspectiva de professores do município de São Paulo. Método: 300 professores participaram da quarta turma do curso EAD denominado “Promovendo o Bem-Estar Vocal do Professor” ocorrido no segundo semestre de 2015. Após considerar os critérios de inclusão (ser professor em atividade letiva) fizeram parte da amostra 142 professores. O curso, com duração de 40 horas, foi composto por oito módulos, oito fóruns e oito avaliações (inseridos na Plataforma Moodle), assim como três encontros presenciais. No módulo 3 os professores foram convidados a elaborar um material em que descreveram espontaneamente os principais aspectos referentes a situação sobre seu contexto atual de trabalho. Esse material foi registrado na plataforma da Prefeitura Municipal de São Paulo e, após leitura atenta, categorizado, segundo os fatores do ambiente e de organização do trabalho mencionados. Esses foram associados a idade, tempo de experiência, nível de atuação, vínculo (professor) e carga horária (Qui-quadrado p=5%). Resultados: A amostra contou com 96,5% dos participantes do sexo feminino. A média de idade foi de 39,8 anos (dp=8,1), mediana de 39,1, variando entre 28,6 e 62,7 anos. Os fatores que mais se destacaram, referentes ao ambiente, foram ruído, poeira e a temperatura e quanto a organização do trabalho, falta de comprometimento, seguido de material didático inadequado e estarem estressados. Conclusão: Para o grupo de professores analisados, os fatores do ambiente que interferem no seu trabalho são presença de ruído (para os que tem mais de 10 anos de atuação), temperatura inadequada (para os que atuam menos 10 anos e os que lecionam para o nível de fundamental II) e limpeza inadequada (para os mais velhos e para os substitutos). Quanto aos fatores relacionados a organização do trabalho foram apontados falta de tempo para desenvolver as atividades (pelos mais velhos e para os que lecionam no fundamental II), falta de comprometimento (por aqueles que atuam menos que 20hrs semanais) e situação de violência (por quem atua há mais de 10 anos)
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Evolução dos nódulos vocais em criança nas diversas modalidades de tratamentos

Gramuglia, Andrea Cristina Jóia. January 2018 (has links)
Orientador: Regina Helena Garcia Martins / Resumo: Objetivo: Estudar a evolução dos nódulos vocais em crianças nas diversas modalidades de tratamentos: fonoterapia, expectante e cirurgia. Casuística e métodos: Coorte longitudinal prospectivo. Foram incluídas 30 crianças (7a 12 anos) com nódulos vocais atendidas entre 2013 a 2018, avaliadas nos momentos: M1 (caso novo), M2 (retorno um ano), M3 (retorno dois anos). Parâmetros estudados: questionário de qualidade de vida em voz pediátrico (QVV-Pediátrico); videolaringoscopia; análise vocal perceptivo-auditiva (escala GRBASI), análise vocal acústica (software MDVP), cálculo do tempo máximo de fonação (TMF) e da relação s/z. Em M1, todas as crianças foram encaminhadas à fonoterapia após o diagnóstico; em M2, casos de insucesso após um ano de fonoterapia ou piora dos sintomas foram encaminhados à microcirurgia. Em M3 (após dois anos), todas as crianças foram convocadas para as reavaliações. Ao final da coleta, as crianças foram inseridas em três tipos de tratamentos: G1-fonoterapia (n-15); G2- expectante (n-7); G3-cirurgia (n-8). Resultados: houve predomínio dos meninos. Os escores QVVP, GRBASI e análise acústica apresentaram melhora nos momentos finais (M3), especialmente no grupo fonoterapia, seguido pelo grupo cirurgia. Videolaringoscopias: houve melhora completa e parcial das lesões, respectivamente, no grupo fonoterapia (86,6% e 13,3%), cirurgia (62,5% e 37,5%) e expectante (42,8% e 33%). Apenas uma criança do grupo expectante não apresentou melhora das lesões (14,28%). Conclu... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Objective: To study the evolution of vocal nodules in children in the many modalities of treatment: voice therapy, expectant and surgery. Casuistry and methods: Longitudinal prospective cohort. Were included 30 children (7 to 12 years) with vocal nodules attended between 2013 to 2018, evaluated in the moments: M1 (first evaluation), M2 (follow up of one year), M3 (follow up of two years). Studied parameters: Pediatric Voice-Related Quality-of-Life (VR-QOL-P); videolaryngoscopy; perceptive-auditory vocal analysis (GRBASI scale), acoustic vocal analysis (software MDVP), maximum phonation time calculation (TMF) and of the s/z ratio. In M1, all were forwarded to voice therapy after diagnosis; in M2, unsuccessful cases after one year of voice therapy were forwarded to microsurgery. Cases of worsening of the voice or doubts in the diagnosis were forwarded to direct laryngoscopy. In M3 (after two years), all children were invited for re-evaluation and were distributed in three conduct groups: the voice therapy group (n=15); expectant group (n=7); and surgery group (n=8). Results: There has been a predominance of boys. The VR-QOL-P, GRBASI and acoustic analysis scores showed improvement in the final moments (M3), being more evident in the voice therapy group, followed by the surgery group. Videolaryngoscopy showed complete and partial improvement of the lesions, respectively, in the voice therapy group (86,6% and 13,3%), surgery (62,5% and 37,5%) and expectant (42,8% and 33%). Only t... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Terapia de grupo como facilitadora da adesão do paciente com disfonia comportamental

Fahning, Ana Karina Cascudo Alves 27 February 2015 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2016-03-11T12:06:31Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2216127 bytes, checksum: 4cf211add733544c2525d4cf2794aecc (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-11T12:06:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2216127 bytes, checksum: 4cf211add733544c2525d4cf2794aecc (MD5) Previous issue date: 2015-02-27 / Engagement and continuity in voice treatment is still a field to bewidely discussed because the frequent abandonment and resistance to change behavior are impediments to occur success in voice therapy. It has been the assumption that group therapy provides an opportunity to individual exchange of experiences and the sharing of their anguish and frustrations. Given this, it is proposed to check the stage of readiness voice therapy to pre and post group therapy in patients with behavioral dysphonia. For this, it was performed an intervention research, field, descriptive in nature. The population consisted of 60 subjects, divided into two groups, group therapy (GT, n = 35) and individual therapy (IT, n = 25), seeking speech therapy in Clinical School Voice Therapy at UFPB in the city of João Pessoa - PB. We used the URICA-Voice protocol to assess the patient's pre and post stage of readiness voice therapy. For data analysis, we used statistical analysis descriptive and inferential such as the Student's T test, and tests to verify the association between the variable compromise with age, sex, education and laringeal report. How characterization of the research, most, 71.7% (n = 43) were female; with respect to education, in GT 31.4% were in elementary school incomplete, while in IT 40% completed high school; laringeal report both groups showed a higher percentage in the injury category in the membranous portion the vocal folds, with 42.9% and 68% in GT IT; on the stage of readiness, the two groups had a higher percentage in the contemplation stage, with 80% and 71.4% in GT; and 84% and 72% in IT, in pre and post moments respectively. The results revealed no statistical difference among the groups. Only in the association between post-therapy gain with education in individual therapy group showed significant (P = 0.035) in all other variables showed no significance. / A adesão e a continuidade no tratamento de voz ainda é um campo a ser bastante discutido, pois o frequente abandono e a resistência à mudança de comportamento são impeditivos para que ocorra o sucesso na terapia fonoaudiológica. Tem-se como premissa que a terapia de grupo oportuniza ao indivíduo troca de experiências e o compartilhamento das suas angústias e frustrações. Diante disto, propõe-se verificar o estágio de prontidão ao tratamento fonoaudiológico pré e pós terapia de grupo em pacientes com disfonia comportamental. Para isto, realizou-se uma pesquisa de intervenção, de campo, de natureza descritiva. A população foi composta de 60 sujeitos, divididos em dois grupos, terapia de grupo (TG, n=35) e terapia individual (TI, n=25), que procuram o atendimento fonoaudiológico na Clínica Escola de Fonoaudiologia da UFPB, na cidade de João Pessoa – PB. Foi utilizado o protocolo URICA–Voz para avaliar o estágio de prontidão do paciente pré e pós terapia fonoaudiológica. Para análise dos dados, utilizou-se análise estatística descritiva, bem como inferencial, como o Teste T de Student, além de testes para verificar a associação entre a variável adesão com a idade, sexo, escolaridade e laudo otorrinolaringológico. Como caracterização da pesquisa, a maioria, 71,7% (n=43) era do sexo feminino; com relação a escolaridade, na TG 31,4% estavam no ensino fundamental incompleto, enquanto que na TI 40% no ensino médio completo; o laudo otorrinolaringológico ambos os grupos apresentaram maior percentual na categoria de lesão na porção membranosa das pregas vocais, com 42,9% na TG e 68% TI; relativo ao estágio de prontidão, os dois grupos apresentaram maior percentual no estágio de contemplação, com 80% e 71,4% na TG; e 84% e 72% na TI, nos momentos PRÉ e PÓS respectivamente. Os resultados obtidos não revelaram diferença estatística entre os grupos analisados. Apenas na associação entre o ganho pós-terapia com a escolaridade no grupo terapia individual apresentou significância (p=0,035), em todas as outras variáveis analisadas não apresentaram significância.
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A efetividade da terapia fonoaudiológica de grupo para a redução da ansiedade de pacientes com disfonia

Trajano, Flávia Maiele Pedrosa 17 December 2015 (has links)
Submitted by Viviane Lima da Cunha (viviane@biblioteca.ufpb.br) on 2016-06-13T12:10:17Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 888271 bytes, checksum: 2e7a1a5511dee464cc547c06c4fbdfc4 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-13T12:10:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 888271 bytes, checksum: 2e7a1a5511dee464cc547c06c4fbdfc4 (MD5) Previous issue date: 2015-12-17 / This dissertation is subdivided into three articles: the first one is a systematic review titled "Speech therapy group and its effectiveness for treatment of dysphonia: a systematic review", accepted for publication in CEFAC journal and had intended to conduct a review on systematic group of vocal therapy and its effects in patients with dysphonia. Through the study it was revealed that the group therapy method is effective for rehabilitation of dysphonia. The second article is also a systematic review entitled "Anxiety levels and impacts on voice: a systematic review", submitted to the journal Communication Disorders and features in order to perform a systematic review about anxiety and its impact on voice. The main finding of the study was the existence of a relationship between anxiety and presence of vocal changes. Finally, the third article built with empirical data from field research, has the title "The group speech therapy reduces anxiety of patients with dysphonia", will be submitted to the journal Folia Phoniatrica et Logopaedica and has the objective to analyzing the levels of anxiety pre and post-group therapy vocal symptoms in patients with dysphonia and verifying the correlation between vocal symptoms and anxiety levels. The study bought the existence of the correlation between anxiety levels and the voice, but also the effectiveness of group therapy for rehabilitation of these disorders. / Este trabalho de dissertação é subdividido em três artigos: o primeiro trata-se de uma revisão sistemática intitulada “Fonoterapia em grupo e sua eficácia para tratamento da disfonia: uma revisão sistemática”, aceito para publicação na revista CEFAC e apresentava como objetivo realizar uma revisão sistemática sobre terapia vocal de grupo e seus efeitos em pacientes com disfonia. Através do estudo, foi possível perceber que o método de terapia de grupo é eficaz para reabilitação da disfonia. O segundo artigo, também é uma revisão sistemática intitulada “Níveis de ansiedade e impactos na voz: uma revisão sistemática”, submetida à revista Distúrbio de Comunicação e apresenta o objetivo de realizar uma revisão sistemática sobre a ansiedade e seus impactos na voz. O principal achado do estudo foi a existência de uma relação entre ansiedade e presença de alterações vocais. Por fim, o terceiro artigo construído com os dados empíricos da pesquisa de campo, tem como titulo “A terapia fonoaudiológica de grupo reduz a ansiedade de pacientes com disfonia”, será submetido à Revista Folia Phoniatrica et Logopaedica e possui o objetivo de Analisar os níveis de ansiedade e sintomas vocais pré e pós-terapia de grupo em pacientes com disfonia, bem como verificar a correlação entre sintomas vocais e níveis de ansiedade. O estudo comprovou a existência da correlação entre os níveis de ansiedade e a voz, como também, a efetividade da terapia de grupo para reabilitação desses distúrbios.
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Fatores associados ao distúrbio de voz em professores da rede pública estadual do município de Cuiabá/MT

Valente, Adriana Maria Silva Lima 22 April 2013 (has links)
Submitted by Simone Souza (simonecgsouza@hotmail.com) on 2018-05-24T14:36:09Z No. of bitstreams: 1 DISS_2013_ Adriana Maria Silva Lima Valente.pdf: 1160566 bytes, checksum: 6a50f8af79a189f0f5728fa639260fe5 (MD5) / Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2018-05-24T17:24:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2013_ Adriana Maria Silva Lima Valente.pdf: 1160566 bytes, checksum: 6a50f8af79a189f0f5728fa639260fe5 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-24T17:24:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2013_ Adriana Maria Silva Lima Valente.pdf: 1160566 bytes, checksum: 6a50f8af79a189f0f5728fa639260fe5 (MD5) Previous issue date: 2013-04-22 / Os professores constituem a categoria profissional com maior prevalência de distúrbios vocais em relação à população em geral. Estudos relacionados às condições de trabalho e ao adoecimento vocal contribuem na compreensão da complexidade da dinâmica saúde-doença nesse grupo populacional visto que fatores ambientais e organizacionais são amplamente reconhecidos como contribuintes para o desgaste vocal. Objetivo - Analisar os fatores associados ao distúrbio de voz em professores da rede pública estadual do município de Cuiabá- MT. Métodos - Foi realizado um estudo transversal com 317 professores dos ensinos fundamental e médio, no período de agosto de 2012 a novembro de 2012. Para a coleta de dados utilizou-se o questionário de autorreferência Condição de Produção Vocal do Professor (CPV-P). A variável dependente foi o distúrbio de voz autorreferido e as variáveis independentes as características sociodemográficas e os aspectos de natureza ocupacional e não ocupacional. Foram realizadas análises descritiva, bivariada, estratificada e múltipla através dos programas Epi-Info 2000 versão 3.5.1 e SPSS for Windows versão 15.0. Resultados - A prevalência do distúrbio de voz autorreferido pelos professores foi de 81% cujos fatores associados foram trabalhar em escola ruidosa (p=0,028), presença de poeira no local de trabalho (p=0,002), ritmo de trabalho estressante (p<0,001), levar trabalho para casa (p=0,017), estresse no trabalho (p<0,001), falar em lugar aberto (p=0,044) e falar carregando peso (p=0,022). Na análise estratificada por nível de ensino identificou-se que entre professores do ensino fundamental apenas a presença de poeira no local de trabalho (RP=1,37; p<0,001) associou-se ao distúrbio de voz. No grupo dos demais professores da pesquisa os fatores associados foram trabalhar em escola ruidosa (RP=1,41; p=0,04), ritmo de trabalho estressante (RP=1,81; p<0,001), trabalho repetitivo (RP=1,18; p=0,032), levar trabalho para casa (RP=1,80; p=0,024), e estresse no trabalho (RP=2,47; p<0,001). Na análise múltipla, através da Regressão de Poisson, o estresse no trabalho (RP=2,40; p=0,047) permaneceu associado ao distúrbio de voz entre os professores. Conclusão – Identificou-se alta prevalência de distúrbio de voz entre os professores o qual apresentou associações com condições do ambiente e da organização do trabalho e com aspectos vocais. Quanto ao nível de ensino, entre os professores do ensino fundamental somente a presença de poeira no local de trabalho apresentou associação ao distúrbio de voz. No grupo que contempla os demais professores fatores como trabalhar em escola ruidosa, ritmo de trabalho estressante, trabalho repetitivo, levar trabalho para casa e estresse no trabalho foram associados ao distúrbio de voz. No modelo final o estresse no trabalho permaneceu associado ao distúrbio de voz. / The teachers are the professional category with highest prevalence of voice disorders compared to the general population. Studies related to working conditions and to illness vocals contributed in understand the complex health-disease dynamics in this population group since environmental and organizational factors are widely recognized as contributors to vocal wear. Objective - To analyze the factors associated with voice disorders of public schools teachers in Cuiabá-MT. Methods - We conducted a cross-sectional study with 317 teachers in primary and secondary education, from August 2012 to November 2012. For data collection we used the self-referencing questionnaire called Condition Vocal Production - Teacher (CPV-P). The dependent variable was the voice disorder self-reported and the independent variables sociodemographic characteristics and aspects of occupational and nonoccupational nature. Analyse descriptive, bivariate, stratified and multiple were performed through the Epi-Info 2000 version 3.5.1 and SPSS for Windows version 15.0. Results - The prevalence of voice disorder self-reported by teachers was 81% whose associated factors were work in noisy school (p=0.028), presence of dust in the workplace (p=0.002), stressful work rate (p<0.001 ), take work home (p=0.017), stress at work (p<0.001), speak at open place (p=0.044) and talk loading weight (p=0.022). In analyzes stratified by level of education was identified that among elementary school teachers only the presence of dust in the workplace (PR=1,37; p<0.001) was associated with voice disorder. In the other group of teachers the associated factors were work in noisy school (PR = 1,41; p=0.04), stressful work rate (PR=1,81; p<0.001), repetitive work (PR=1,18; p=0.032), take work home (PR=1,80; p=0.024), and stress at work (PR=2.47; p<0.001). In the multiple analysis, by the Poisson Regression, the stress at work (PR=2.40; p=0,047) remained associated with voice disorder among teachers. Conclusion - Was identified high prevalence of voice disorders among teachers which showed associations with environmental conditions and work organization and vocal aspects. As for the level of education, among elementary school teachers, only dust in the workplace was associated to the voice disorder. In the group that includes other teachers, factors such as work in noisy school, stressful work rate, repetitive work, take work home and work stress were associated with voice disorder. In the final model stress at work remained associated with the voice disorder.
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Voz e deglutição de pacientes com e sem mobilidade laríngea após tireoidectomia / Voice and deglutition in patients with or without laryngeal mobility

Lica Arakawa Sugueno 12 March 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: As queixas vocais e de deglutição podem ser apresentadas após o tratamento cirúrgico da doença de tireóide em pacientes com ou sem a mobilidade laríngea preservada. O objetivo do presente estudo foi avaliar e comparar a voz e a deglutição de pacientes com e sem mobilidade laríngea alterada após a tireoidectomia. MÉTODOS: Estudo prospectivo no qual foram avaliados pacientes com doença de tireóide divididos em dois grupos: GA, com mobilidade laríngea alterada após a tireoidectomia e GB, preservada. O protocolo de avaliação vocal perceptivo-auditiva e acústica e nasofibroscopia da deglutição foi aplicado no pré, pós-operatório recente e tardio. Ambos apresentaram percentual maior de mulheres, da faixa etária entre 46 a 65 anos e de tireoidectomia total. O número reduzido de tabagistas e da indicação de esvaziamento cervical também foi comum aos dois grupos. O carcinoma papilífero foi mais freqüente no GA e o bócio, no GB; e o volume do tecido ressecado foi menor no GA em relação ao GB. RESULTADOS: A avaliação da deglutição revelou que no GA, não houve alteração no pré-operatório (PRE). No pósoperatório recente (POR) foi observada em 87% e no pós-operatório tardio (POT), em 67%. Houve diferença estatística entre os períodos PRE e POR e PRE e POT (p<0,001). A penetração e aspiração com líquido foram identificadas em 33% da amostra no POR (p=0,014). A estase de alimento ocorreu em 87% no POR e 60% no POT(p<0,001). No GB, somente os resultados entre PRE e POR tiveram significância estatística para deglutição, com aumento de 44% no número de indivíduos com disfagia, apresentando estase e escape prematuro do alimento. Os resultados de voz indicaram que a disfonia em grau discreto caracterizada pela rugosidade esteve presente em 67% da amostra do GA no PRE. Houve diferença significativa entre PRE e POR, no grau geral, tensão, instabilidade, pitch, loudness e foco ressonantal. Entre PRE e POT, a significância ocorreu apenas no pitch e loudness. Os dados acústicos não apresentaram diferença relevante no GA. No GB, 87% foi classificado como disfônico no PRE, com rugosidade (85%) discreta (64%) e ressonância faringolaríngea (67%) como as características mais notadas. A comparação entre PRE e POR revelou piora com diferença significante no grau geral, tensão, pitch e loudness. Entre PRE e POT, houve diferença apenas no pitch e loudness. CONCLUSÕES: Pacientes com doença de tireóide apresentam disfonia mesmo antes da cirurgia. Após a tireoidectomia, apresentam disfonia e disfagia, mais evidentes no pós-operatório recente e mais graves nos indivíduos com mobilidade laríngea alterada. As disfunções estão associadas a fatores supraglóticos e faríngeos e não somente a mobilidade de pregas vocais e podem ocorrer devido a intubação orotraqueal, manipulação da musculatura extrínseca e danos do nervo laríngeo. / INTRODUCTION: The vocal and deglutition complaints can be presented after surgical treatment of thyroid disease in patients with or without preserved laryngeal mobility. The objective of this study was to evaluate and to compare the voice and swallowing function of patients with and without laryngeal mobility after thyroidectomy. METHODS: This prospective study evaluated patients with thyroid disease divided in two groups: GA with laryngeal mobility modified after surgery and GB, preserved. The perceptual and acoustical analysis and fiberoptic endoscope of swallowing evaluation protocol were applied at preoperatory, recent and late post operatory. Both groups had presented bigger percentage of women, with age between 46 and 65 years, and total thyroidectomy. Reduced numbers of smokers and indication of neck dissection was common to the two groups. Papillary carcinoma was more frequent in the GA, and the benign tumor in the GB; and resected tissue volume was smaller in the GA in relation to GB. RESULTS: The evaluation of the deglutition indicated that the GA did not have alteration at preoperatory (PRE). At recent postoperative (POR) it was observed in 87% and at late period (POT), in 67%. There was statistical difference between PRE and POR, and PRE and POT (p< 0,001). Penetration and aspiration with liquid had been identified in 33% of the sample at POR (p=0,014). Residue of food occurred in 87% at POR and 60% at POT (p< 0,001). In the GB, the results between PRE and POR had significance only for deglutition, with increase of 44% in the number of individuals with dysphagia, presenting residue and premature escape of the food. Voice results had indicated light degree dysphonia characterized by the roughness in 67% of the sample of the GA at PRE. There was significant difference between PRE and POR, in the global grade, strain, instability, pitch, loudness and resonance focus. Between PRE and POT, the significance it occurred only in pitch and loudness. The acoustic data had not presented statistical difference in the GA. In GB, 87% was classified as dysphonic at PRE, with light (64%) roughness (85%) and pharyngolaryngeal resonance (67%) as the more observed characteristics. The comparison between PRE and POR showed worsening with significant difference in the global grade, strain, pitch and loudness. Between PRE and POT, it had difference only in pitch and loudness. CONCLUSIONS: Patients with thyroid disease present dysphonia before the surgery. After thyroidectomy, presents dysphonia and dysphagia, evidenced at POR and more severe in the individuals without laryngeal mobility. These dysfunctions are associated to pharyngeal and laryngeal factors and occur due to orotracheal intubation, manipulation of the extrinsic muscle and damage of the laryngeal nerve.
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Distúrbios da voz relacionados ao trabalho e qualidade de vida em agentes comunitários de saúde / Voice disorders related to work and quality of life in community health agents

Mota, Camila Silva Oliveira da 27 July 2017 (has links)
The Work-related Voice Disorder (WRVD) is defined as any vocal deviation directly associated with professional activity. Studies point to the relationship between some work activities attributed to Community Health Agents (CHA) and the susceptibility to the impairment of vocal well-being, since they deal with the users and other members of the Basic Health Unit. In this perspective, the study aimed to evaluate vocal self - perception and quality of life in the voice of CHA in the urban area of Lagarto. It is a quantitative and cross-sectional study, with a descriptive and analytical approach, performed through the application of self-filling questionnaires with 47 CHA. The majority of participants were female (85.1%), married (a) (46.8%), high school (66%) and working time = 10 years (66%). Voice self-perception and voice-related quality of life assessment were performed using the instruments: Voice Disorder Screening Index (VDSI), Glottic Function Index (GFI) and voice-related quality of life (VR-QOL). For the statistical analysis, the univariate and bivariate techniques and the Spearman test were used. Of the CHA participants, 57.4% reported voice disorders with the VDSI instrument, with the most frequent symptoms being dry throat, hoarseness, throat clearing, dry cough, throat secretion and Tiredness when speaking. Through the GFI questionnaire, 37% of the sample fulfilled the criteria that characterized them with a voice disorder, the most frequently mentioned symptoms being vocal fatigue and voice loss. The VR-QOL scores indicated low voice impact on the quality of life of these professionals. The most evident complaints through the VR-QOL in a higher and lower frequency were "the air ends quickly and I need to breathe many times while I speak", "I do not know how the voice will come out when I start to speak", "I have to repeat what I say to Be understood, "" I have difficulty speaking loudly or being heard in noisy environments, "and" I become anxious or frustrated (because of my voice)." In addition, statistically significant associations were found between dry throat symptoms, voice failure and tiredness when speaking with complaints related to quality of life in the CHA voice (p <0.05). It was concluded that there was a high reference to voice disorders among CHA, but with a low impact on voice quality of life. / O Distúrbio de Voz Relacionado ao Trabalho (DVRT) é definido como qualquer desvio vocal diretamente associado à atividade profissional. Estudos apontam para a relação entre algumas atividades laborais atribuídas aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e a susceptibilidade ao comprometimento do bem-estar vocal, pois lidam por meio da interlocução com os usuários e demais membros da Unidade Básica de Saúde. Nesta perspectiva, o estudo objetivou avaliar a autopercepção vocal e a qualidade de vida em voz de ACS da zona urbana de Lagarto. Trata-se de um estudo quantitativo e transversal, com abordagem descritiva e analítica, realizado por meio da aplicação de questionários autopreenchíveis com 47 ACS. A maioria dos participantes foi do gênero feminino (85,1%), situação conjugal casado (a) (46,8%), com ensino médio completo (66%) e tempo de trabalho = 10 anos (66%). A autopercepção vocal e avaliação da qualidade de vida relacionada à voz foram realizadas respectivamente por meio dos instrumentos: Índice de Triagem para Distúrbio de Voz (ITDV), Índice de Função Glótica (IFG) e o Questionário de Qualidade de Vida em Voz (QVV). Para a análise estatística foram utilizadas as técnicas univariada e bivariada e o teste de Spearman. Dos ACS participantes, 57,4% relataram distúrbios da voz por meio do instrumento ITDV, sendo os sintomas mais referidos garganta seca, rouquidão, pigarro, tosse seca, secreção na garganta e cansaço ao falar. Através do questionário IFG, 37% da amostra preencheram os critérios que os caracterizam portador de um distúrbio de voz, sendo os sintomas mais referidos fadiga vocal e quebra na voz. Os escores do QVV indicaram baixo impacto da voz sobre a qualidade de vida desses profissionais. As queixas mais evidentes através do QVV em maior e menor frequência foram “o ar acaba rápido e preciso respirar muitas vezes enquanto eu falo”, “não sei como a voz vai sair quando começo a falar”, “tenho que repetir o que falo para ser compreendido”, “tenho dificuldade em falar forte (alto) ou ser ouvido em ambientes ruidosos” e “fico ansioso ou frustrado (por causa da minha voz)”. Foram encontradas associações estatisticamente significativas entre os sintomas garganta seca, falha na voz e cansaço ao falar com queixas relacionadas à qualidade de vida em voz dos ACS (p < 0,05). Concluiu-se que houve representável índice de referência a distúrbios da voz entre os ACS, porém com baixo impacto na sua qualidade de vida em voz. / Lagarto, SE
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Manifestações laríngeas, alterações da voz e da deglutição da miastenia gravis / Laringeal manifestations, voice and deglutition disorders in myasthenia gravis

Andrea de Carvalho Anacleto Ferrari de Castro 09 June 2017 (has links)
Introdução: A miastenia gravis (MG) é uma doença autoimune caracterizada por diminuição da força nos músculos voluntários, que se agrava com o esforço, podendo evoluir com alterações de voz e deglutição. Objetivo: Caracterizar as manifestações laríngeas da MG. Métodos: Foi realizado um estudo transversal por meio da avaliação de 37 pacientes portadores de MG, no período de maio de 2015 a novembro de 2016. Os pacientes foram recrutados no Ambulatório de Neurologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo/SP. Além dos dados clínicos e demográficos, todos os pacientes foram analizados pelo Índice de Desvantagem Vocal-10 (IDV-10), análise perceptivo-auditiva da voz, videolaringoestroboscopia e videoendoscopia da deglutição. Resultados: Na avaliação de voz, foi identificada disfonia em 89,2% dos sujeitos, sendo 59,5% de grau discreto e 29,7% moderado a grave. A autopercepção da desvantagem vocal foi significativamente maior nos pacientes diagnosticados com algum grau de disfonia. Foram identificadas alterações anatômicas em 8 pacientes à videolaringoestroboscospia. Ao comparar o grau da doença com as variáveis contração faríngea e sensibilidade laríngea na VED, observou-se maior ocorrência nos sujeitos com doença mais avançada e comprometimento bulbar. A associação entre as alterações de sensibilidade laríngea e estase indicou que os pacientes com ausência de sensibilidade tiveram estase para saliva, líquido e principalmente para purê e sólido. Conclusões: Portadores de MG apresentam alterações de voz e deglutição relacionadas à doença. A disfonia causa um impacto na vida do paciente com diagnóstico de MG. As alterções da deglutição estiveram presentes em pacientes com acometimento generalizado e maior evolução da doença / Introduction: Myasthenia gravis (MG) is an autoimmune disease characterized by a reduction in the strength of the voluntary muscles, aggravated by effort, with the possibility of developing with voice and deglutition disorders. Objective: Characterize the laryngeal manifestations of MG. Methods: A tranversal study was carried out by evaluating 37 patients with MG in the period between May 2015 and November 2016. Patients were recruited in the Neurology outpatient center at the Hospital das Clínicas, \"Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo\". Besides clinical and demographic data, all patients were analyzed according to the Vocal Disadvantage Index-10 (VDI-10), auditory-perceptual voice analysis, videolaryngostroboscopy and videoendoscopy of swallowing. Results: In the voice evaluation, dysphonia was identified in 89.2% of patients, 59.5% with a discreet degree and 29.7% from moderate to severe. Self-perception of the vocal disadvantage was significantly greater in patients diagnosed with some degree of dysphonia. Anatomical changes were identified in 8 patients through viodeolaryngostroboscospy. When comparing the degree of the disease with the variables pharyngeal contraction and laryngeal sensitivity in the VED, a greater incidence in patients with a more advanced disease and bulbar involvement was noticed. The association between the changes in laryngeal sensitivity and stasis showed that patients with a lack of sensitivity had stasis for saliva, liquid and mainly for purée and solids. Conclusions: MG patients present changes in voice and deglutition related to the disease. Dysphonia causes a great impact in the life of the patient diagnosed with MG. Changes in deglutition were present in patients with generalized involvement and greater progression of the disease
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"Voz metálica: estudo das características fisiológicas e acústicas" / Metallic voice : physiological and acoustic features

Eliana Midori Hanayama 25 March 2003 (has links)
A presente pesquisa analisou, pelos aspectos fisiológicos e acústicos, a voz metálica visando sua compreensão. Vinte e um cantores profissionais foram avaliados com nasofaringolaringofibroscopia, emitindo a vogal /e/ no modo oral e metal. Avaliaram-se imagens da velofaringe, faringe e laringe e analisaram-se acusticamente as amostras vocais. Na voz metálica não houve mudança significativa de freqüência nem de amplitude de F1; houve aumento significativo de amplitude de F2, F3 e F4 e de freqüência de F2; voz metálica mais forte foi correlacionada significativamente com elevação de amplitude de F3 e F4; observaram-se ajustes consistentes do trato vocal tais como abaixamento velar, medialização de paredes faríngeas, elevação laríngea, constrição ariepiglótica e lateral / Metallic voice was studied by means of physiological and acoustical analyses in order to understand its production. Fiberscopic video pharyngolaryngoscopy was performed on 21 professional singers while speaking vowel /e/ in normal and metallic modes to observe muscular movements and structural changes of the velopharynx, pharynx and larynx, Vocal samples were acoustically analyzed. There were no significant changes in frequency and amplitude of F1 in metallic voice; there were significant increases in amplitudes of F2, F3 and F4 and in frequencies for F2; metallic voice perceived as louder was correlated to increase in amplitude of F3 and F4; vocal tract adjustments like velar lowering, pharyngeal wall narrowing, laryngeal raising, aryepiglottic and lateral laryngeal constriction were frequently found

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