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Food waste in lower-middle income households: a qualitative analysis of antecedents and a typology of food wasters

Araújo, Gustavo Porpino de 15 December 2015 (has links)
Submitted by Gustavo Araujo (soupotiguar@gmail.com) on 2016-01-05T09:24:31Z No. of bitstreams: 1 Porpino, Gustavo (2015) - Thesis - Household food waste.pdf: 2895370 bytes, checksum: 93f116081415629411bb3566fe066046 (MD5) / Approved for entry into archive by Pamela Beltran Tonsa (pamela.tonsa@fgv.br) on 2016-01-05T09:33:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Porpino, Gustavo (2015) - Thesis - Household food waste.pdf: 2895370 bytes, checksum: 93f116081415629411bb3566fe066046 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-05T10:34:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Porpino, Gustavo (2015) - Thesis - Household food waste.pdf: 2895370 bytes, checksum: 93f116081415629411bb3566fe066046 (MD5) Previous issue date: 2015-12-15 / This dissertation, based on empirical data collected with 50 nutritional gatekeepers distributed in Brazil (n=30) and the US (n=20), aims to provide an improved understanding of household food waste in the lower-middle income context. The thesis is comprised in three essays, which combined, fulfill the objectives of identifying the core antecedents of food waste and delineating a typology of food wasters. Additionally, it presents a contextualization of food waste worldwide and a concluding chapter proposes an agenda for future research studies on consumer food waste. Food waste, as a research theme, provides the opportunity for scholarly work in marketing to meet the criteria of managerial, public policy, and societal relevance. In the first article, I describe the drivers of the so-called “food waste paradox”, the identification and analysis of food waste in families with income constraints while presenting the food consumption itinerary and the core antecedents of wasted food. This first essay, based on data collected in Brazilian families, illustrates also how cultural norms, such as over-preparing food to show hospitality or as a form not to be perceived as poor, can generate more food waste. In the second essay, a grounded theory oriented research highlights the role of affection and abundance on consumer food waste. This second study presents a framework with six dimensions of food waste - 1. Affection; 2. Abundance; 3. Multiplicity of choices; 4. Convenience; 5. Procrastination; 6. Unplanned routine - to enrich the theoretical contributions. Based on empirical data collected in American families, it provides novel explanations, such as on how stockpiling comfort foods in abundance – a form of both boosting positive self-emotions and showing affection for kids – can promote more food waste. In sum, the second essay identifies a negative outcome of affection and food abundance in the family context, while providing a theoretically relevant general framework for the food waste phenomenon. Finally, the third essay, drawing from the entire dataset and a new data gathering from ten families, proposes a behavioral typology of household food waste, an original contribution to consumer behavior studies. The identification of five distinct food wasters’ types - (1) Caring mothers; (2) Heavy cooks; (3) Leftovers killers; (4) Procrastinators; (5) Resourceful mothers - contributes to theory, whilst a number of potential implications for nutritional educators and government officials are explored in light of the findings. A comparison of the Brazilian and American samples explains the characteristics of each type identified, showing many similarities in their respective food waste behaviors. Waste levels perceived per country are also compared. Overall, findings from the three studies, such as the itinerary presented and the identification of the major drivers of household food waste, can contribute to maximizing the results of campaigns aimed at mitigating food waste, and they provide insights for retailers interested in sustainability initiatives. Broadly-based, results presented can also be applied to improve hunger relief programs and nutritional education projects undertaken by the public sector or NGOs. / Esta dissertação doutoral, com base em dados empíricos coletados com 50 mães distribuídas no Brasil (n = 30) e nos EUA (n = 20), tem como objetivo fornecer uma melhor compreensão do desperdício de alimento no contexto da baixa renda. A tese é composta por três artigos, que combinados, cumprem os objetivos de identificar os antecedentes do desperdício de alimento e delinear uma tipologia dos desperdiçadores de alimento. Adicionalmente, contextualiza o desperdício global e um capítulo propõe uma agenda futura para estudos sobre desperdício de alimento no âmbito do consumidor. O desperdício de alimento nas famílias, enquanto tema de pesquisa, oferece a oportunidade para o trabalho acadêmico em marketing cumprir os critérios de relevância social, gerencial e para políticas públicas. No primeiro estudo, descrevem-se os fatores do chamado 'paradoxo do desperdício de alimento', a identificação e análise do desperdício de alimento em famílias com restrições orçamentárias, enquanto apresentam-se o itinerário do consumo de alimentos e os antecedentes do desperdício. Este primeiro artigo, elaborado com dados coletados em famílias brasileiras, ilustra também o papel das normas culturais, tais como o preparo abundante de alimento para mostrar hospitalidade ou como forma de não ser percebido como pobre, no aumento do desperdício. No segundo artigo, uma grounded-theory (teoria fundamentada nos dados) destaca o papel do afeto e da abundância no desperdício de alimento familiar. Para enriquecer as contribuições teóricas, este segundo estudo apresenta um framework com seis dimensões do desperdício de alimento (1. Afeto; 2. Abundância; 3. Multiplicidade de escolhas; 4. Conveniência; 5. Procrastinação; 6. Rotina sem planejamento). Baseado em dados empíricos coletados em famílias americanas, este estudo proporciona novas explicações, a exemplo de como o estoque abundante de comfort foods - uma forma de impulsionar tanto emoções positivas para si quanto mostrar afeto para crianças – pode gerar mais desperdício de alimentos. Em síntese, o segundo artigo identifica uma consequência negativa do afeto e da abundância de alimentos no contexto familiar, e apresenta um framework teoricamente relevante. Finalmente, o terceiro artigo, a partir do conjunto de dados dos estudos anteriores e de nova coleta com dez famílias, propõe uma tipologia comportamental do desperdício de alimento, uma contribuição original aos estudos de comportamento do consumidor. A identificação de cinco tipos de desperdiçadores de alimentos - (1) Mães carinhosas; (2) Cozinheiras abundantes; (3) Desperdiçadoras de sobras; (4) Procrastinadoras; (5) Mães versáteis - contribui para a teoria, enquanto implicações potenciais para educadores nutricionais e agentes públicos são exploradas a partir dos resultados. Como uma forma de explicar as características de cada um dos cinco tipos identificados, compara-se aspectos das amostras brasileira e norte-americana, que apresentam similaridades no comportamento de desperdício de alimento. Os níveis de desperdício percebidos por país também são comparados. Em suma, os achados dos três artigos podem contribuir para maximizar os resultados de campanhas de conscientização voltadas à mitigação do desperdício de alimento, e apresentam ideias para varejistas interessados em iniciativas de sustentabilidade. Mais abrangentemente, os resultados apresentados também podem ser aplicados para incrementar programas de combate à fome e projetos de educação nutricional realizados pelo setor público ou ONGs.
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Fatores associados ao excesso de peso e perfis de consumo e comportamento alimentar de adolescentes / Factors associated with overweight and consumption patterns and feeding behavior of adolescents

Cardoso, Letícia de Oliveira January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:42:07Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010 / A alimentação inadequada e o excesso de peso (EP) são problemas de grande magnitude na adolescência e se constituem em importantes fatores de risco à saúde ainda nesta fase e também na vida adulta. Com o objetivo de estudar os fatores associados ao EP e identificar perfis de consumo e comportamento alimentar entre adolescentes matriculados na rede pública municipal de ensino do Rio de Janeiro, o presente estudo foi organizado em três artigos. O primeiro revisou de forma sistemática publicações científicas de periódicos indexados que houvessem identificado fatores sociais,ambientais, psicológicos e/ou comportamentais associados ao EP entre adolescentes segundo critérios de inclusão pré-definidos. Foram incluídos e analisados 56 artigos nesta revisão. Observou-se que o nível socioeconômico associou-se inversamente com oEP em países desenvolvidos e de forma direta em países em desenvolvimento. Dieta para emagrecer, número de horas alocadas em TV ou vídeo por dia, presença de mãe ou ambos os pais obesos e ocorrência de EP na infância associaram-se diretamente com oEP. Foram identificados como fatores protetores o hábito de consumir desjejum e a prática de atividade física. Esta revisão auxiliou na formalização de um modelo teórico dos fatores associados ao EP entre adolescentes que foi examinado empiricamente nosegundo artigo. Esse identificou a associação entre fatores individuais e do ambiente escolar e o EP em adolescentes (n=1632) que fizeram parte do segundo inquérito dosistema de vigilância de fatores de risco e proteção à saúde de adolescentes domunicípio do Rio de Janeiro. A frequência de EP nas escolas variou entre zero e 50% e a prevalência média foi de 17,2%. Observou-se que os adolescentes que apresentaram maior chance de EP foram aqueles que estudavam em escolas que não disponibilizavam garfos e facas ou pratos de vidro para os alunos no refeitório da escola, tinham o hábito de comer ou beliscar enquanto assistiam TV ou estudavam, não realizavam atividade física fora da escola em pelo menos um dia nos últimos sete dias e que não moravam com ambos os pais. O terceiro artigo teve por objetivo identificar perfis de consumo e comportamentos alimentares de adolescentes que participaram do mesmo inquérito, bem como descrever suas prevalências, por meio do método de classificação fuzzy, Grade of Membership-GoM. Os quatro perfis gerados, suas freqüências de ocorrência e características estão descritos a seguir. Os quatro perfis gerados, suas frequências de ocorrência e características estão descritos a seguir. Perfil A (22,8%): caracterizou-se pela ausência do hábito de realizar desjejum, de fazer pelo menos três refeições diárias, e pela ausência da presença da mãe ou responsável nas refeições, pelo consumo menos frequente de legumes cozidos, frutas, leite, embutidos, biscoitos e refrigerantes. Perfil B (12,1%): marcado pelo consumo mais frequente de todos os alimentos marcadores de dieta saudável, menos frequente de cinco dos sete marcadores de alimentação não saudável e pela presença de comportamentos alimentares saudáveis. Perfil D (45,8%): caracterizou-se pela presença do hábito de realizar o desjejum e pelo menos três refeições por dia, consumo menos freqüente de legumes cozidos e frutas e de cinco dos marcadores de alimentação não saudável. Perfil C (19,3%): identificou-se pelo consumo mais frequente de todos os alimentos não saudáveis e menos frequente de legumes e frutas. Com base nesses três artigos, conclui-se que variáveis socioeconômicas, comportamentais, familiares, do início da vida e características da escola estão associadas ao EP, reforçando a existência de efeitos individuais e contextuais sobre este agravo à saúde. Além disso, constatou-se que os perfis de consumo e comportamento alimentar mais prevalentes entre adolescentes são marcados por um baixo consumo de frutas e hortaliças. Este estudo sugere que intervenções dirigidas à prevenção e controle do EP em adolescentes devam considerar estes fatores e alerta, também, para a necessidade de ampliação de intervenções visando à promoção da alimentação saudável nesta população. / Unhealthy diet and overweight (OW) are large scale problems in adolescence and relevant risk factors to chronic non-transmissible diseases at this period and also in adulthood. In order to study the factors associated with OW and to identify food and eating behavior patterns among adolescents enrolled in public schools of Rio de Janeiro, this study was organized into three articles. The first one systematically reviewed scientific articles of indexed journals that have identified social, environmental, psychological and/or behavior factors associated with OW among teenagers given some pre-defined inclusion criteria. Were included and analyzed 56 articles in this review. It was observed that socioeconomic status was inversely associated with body weight in developed countries and directly associated with it in developing countries. Diet to lose weight, number of hours per day allocated at TV or video, presence of obese mother or both obese parents and occurrence of OW in early childhood is directly associated with OW. Protective factors for OW identified were: the habit of consuming breakfast and practicing physical activity. The second article identified the association between individual factors and the school environment and OW in adolescents (n = 1,632) who participated of the second survey of the risk factors surveillance system of adolescents in Rio de Janeiro. The mean prevalence of OW at schools was 17.2%, ranging from 0% to 50%. Adolescents who were more likely to be OW were those who attended at schools that did not have forks and knives or ceramic/glass plates for students in the refectory, those who had the habit of eating or snacking while watching TV or studying, those who had not practiced physical activity outside school at least in one day during the seven days before the study and those who did not live with both parents. The third article identified food and eating behavior patterns of adolescents who participated in the same survey, and describe its prevalence through the method of fuzzy classification, Grade of Membership, GoM. The four profiles generated, their frequency and characteristics are described below. Profile "A" (22.8%): lack of habit of having breakfast and making at least three meals a day, less frequent consumption of vegetables, fruit, milk, sausages, biscuits and soft drinks. Profile "B" (12.1%): more frequent consumption of all food labels healthy diet, less frequent consumption of five in seven markers of unhealthy diet and healthy eating behavior indicators (eg. having breakfast, make at least three meals a day). Profile "D" (45.8%): habit of having breakfast, less frequent consumption of vegetables and fruits and of five markers of unhealthy diet. Profile "C" (19.3%): more frequent consumption of all unhealthy foods; less frequent consumption of vegetables and fruits; making at least three meals a day, including breakfast. We conclude that socioeconomic, behavioral, family, early life and school characteristics are associated with OW, reinforcing the existence of individual and contextual effects on this health problem. This study suggests that interventions aimed at the control of OW in adolescence must consider these factors and also calls for the need to expand interventions aimed at promoting healthy diet and eating patterns in this population.
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Padrões de consumo alimentar e índice de massa corporal nas regiões nordeste e sudeste do Brasil / Patterns of food consumption and body mass index in the northeastern and southeastern regions of Brazil

Joelma Ferreira Gomes Castro 06 August 2001 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente estudo avaliou os padrões de consumo alimentar entre adultos brasileiros e a sua associação com o Índice de Massa Corporal (IMC). Em 1996/1997, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletou dados antropométricos, de consumo alimentar e socioeconômicos de 9351 indivíduos entre 20 e 60 anos, moradores das áreas urbanas e rurais das regiões Nordeste e Sudeste do Brasil. Através da análise de componentes principais foram identificados os padrões de consumo alimentar. A associação entre os padrões de consumo alimentar e o IMC foi avaliado através de regressão linear. A prevalência de obesidade (IMC >= 30 kg/rn2) foi de 2,7% entre homens moradores das áreas rurais e em torno de 8,0% para os moradores da área urbana, em ambas as regiões. Entre as mulheres, esta prevalência na área rural foi de 6,5% no Nordeste, 14,3% no Sudeste e em torno de 12% nas áreas urbanas. A prevalência de sobrepeso (IMC>= 25 kg/m2) na área rural foi, aproximadamente, 20,0%para o sexo masculino e 24,0% para o sexo feminino, ficando ao redor de 30% nas áreas urbanas. Identificou-se três padrões de consumo: o padrão 1 (misto), com o consumo de quase todos os alimentos, o padrão 2, um padrão a base de arroz, farinha e feijão, composição característica da dieta tradicional do brasileiro, e o padrão 3, onde poucos alimentos explicaram a variação de consumo, contudo, estes alimentos variaram nas quatro áreas. Ajustando-se para idade, renda, escolaridade e atividade física, o padrão misto associou-se positivamente com o IMC (p<0,003), exceto no Sudeste rural (p=016). A dieta tradicional no Sudeste rural (p=0,007) e o padrão 3, composto por tubérculos, farinha e carne, no Nordeste urbano (p=O,0004), associaram-se negativamente com o IMC. Concluiu-se que o padrão misto se associou positivamente ao IMC, sugerindo que o consumo calórico total, mais do que o padrão da dieta, explicaria o aumento da obesidade observado no Brasil.
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Impacto de intervenção nutricional no controle dos níveis pressóricos e metabólicos de pacientes hipertensos em acompanhamento na atenção primária de saúde do município de São Luís MA / Impact of nutritional intervention in the control of blood pressure and metabolic monitoring in hypertensive patients in primary health care in São Luís - MA

Silvia Tereza de Jesus Rodrigues Moreira Lima 18 March 2013 (has links)
A hipertensão é uma das principais causas de morbidade e mortalidade no Brasil. Os hipertensos muitas vezes apresentam perfil lipídico e glicidico desfavoráveis. A alimentação pode desempenhar um papel importante na redução da pressão arterial (PA) e no perfil lipídico e controle glicêmico desses pacientes. Avaliar o impacto de uma intervenção nutricional adaptada ao padrão alimentar brasileiro no controle dos níveis pressóricos e metabólico de pacientes hipertensos em acompanhamento em um serviço de atenção primária de saúde do município de São Luís do Maranhão. Metodologia: ensaio clínico randomizado utilizando uma dieta de baixo índice glicêmico combinada ao aumento do consumo de frutas, vegetais, grãos integrais e laticínios desnatados que são os princípios do Dietary Approach to Stop Hypertension (dieta DASH). Foram alocados randomicamente 206 pacientes hipertensos que foram acompanhados por 6 meses. O grupo controle (GC, n=101) recebeu aconselhamento padrão, focado na redução da ingestão de sal. Resultados: Dos 206 pacientes randomizados, 156 (37 homens, 119 mulheres) completaram o estudo. A idade média dos participantes foi de 60,1 (DP 12,9) anos. Após 6 meses, houve redução na média da pressão arterial sistólica (PAS) em 14,4 mmHg e na diastólica (PAD) de 9,7 mmHg no grupo experimental (GE), em comparação a 6,7 mmHg e 4,6 mmHg, respectivamente, no GC. Após o ajuste para mudança de peso corporal, PA na linha de base e idade, essas diferenças entre os grupos foram de aproximadamente 9,2 mmHg e 6,2 mmHg, respectivamente. Ocorreram tambem variações estatisticamente significantes na excreção urinária de sódio, reduzida em 43,4 mEq/24 h no GE, bem como o colesterol total (-46.6mg/dl) , LDL colesterol (-42.5mg/dl), triglicérides (-31.3mg/dl), glicemia de jejum (-9.6mg/dl ) e hemoglobina glicada (-0,1%). O consumo alimentar modificou-se no GE com aumento do consumo de vegetais, passando de 2,97 para 5,85 ; frutas (4,09-7,18); feijão (1,94-3,13) e peixes (1,80 para 2,74). Modificações importantes relacionadas à redução significativa de carboidratos, teor lipídico e carga glicêmica da dieta, foram observadas. Conclusão: Este estudo mostrou a viabilidade e a eficácia de uma abordagem dietética com base no padrão alimentar brasileiro, na redução da PA e parâmetros bioquímicos inadequados, podendo causar um grande impacto na saúde pública. / Hypertension is one of the leading causes of morbidity and mortality in Brazil. Hypertensive patients often have unfavorable lipid profile and glucose level. Nutrition may play an important role in reducing blood pressure (BP) and metabolic control of these patients. Objective: To evaluate the impact of nutritional intervention adapted to the Brazilian food in controlling blood pressure and metabolic monitoring in hypertensive patients from a primary care service in São Luís do Maranhão. Methodology: Randomized clinical trial using a low-glycemic index diet combined with increased consumption of fruits, vegetables, whole grains and nonfat dairy products which principles of the Dietary Approach to Stop Hypertension (DASH). We randomly assigned 206 patients with hypertension who were followed for 6 months. The control group (CG, n = 101) received standard counseling, focused on reducing salt intake. Results: Of the 206 patients randomized, 156 (37 men, 119 women) completed the study. The average age of participants was 60.1 (SD 12.9) years. After 6 months, a reduction in mean systolic blood pressure (SBP) by 14.4 mmHg and diastolic blood pressure (DBP) by 9.7 mmHg in the experimental group (EG), compared to 6.7 mmHg and 4.6 mmHg, respectively GC. After adjusting for change in body weight at baseline BP and age, these differences between groups were approximately 9,2 mmHg and 6,2 mmHg, respectively. There were also statistically significant variability in urinary sodium excretion, reduced by 43.4 mEq/24 h at GE, as well as total cholesterol (-46.6mg/dl), LDL cholesterol (-42.5mg/dl), triglycerides (-31.3 mg / dl), fasting glucose (-9.6mg/dl) and glycated hemoglobin (-0.1%). The EG increased the intake of vegetables, from 2.97 to 5.85; fruits (4,09 to 7.18), beans (1.94 to 3.13) and fish (1.80 to 2.74).Significant changes related to the significant reduction of carbohydrate, lipid content and glycemic load of the diet have been observed. Conclusion: This study showed the feasibility and effectiveness of a dietary approach based no Brazilian pattern in reducing blood pressure and biochemical parameters. Dietary changes as proposed may have a great impact on public health.
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Padrões de consumo alimentar e índice de massa corporal nas regiões nordeste e sudeste do Brasil / Patterns of food consumption and body mass index in the northeastern and southeastern regions of Brazil

Joelma Ferreira Gomes Castro 06 August 2001 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente estudo avaliou os padrões de consumo alimentar entre adultos brasileiros e a sua associação com o Índice de Massa Corporal (IMC). Em 1996/1997, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletou dados antropométricos, de consumo alimentar e socioeconômicos de 9351 indivíduos entre 20 e 60 anos, moradores das áreas urbanas e rurais das regiões Nordeste e Sudeste do Brasil. Através da análise de componentes principais foram identificados os padrões de consumo alimentar. A associação entre os padrões de consumo alimentar e o IMC foi avaliado através de regressão linear. A prevalência de obesidade (IMC >= 30 kg/rn2) foi de 2,7% entre homens moradores das áreas rurais e em torno de 8,0% para os moradores da área urbana, em ambas as regiões. Entre as mulheres, esta prevalência na área rural foi de 6,5% no Nordeste, 14,3% no Sudeste e em torno de 12% nas áreas urbanas. A prevalência de sobrepeso (IMC>= 25 kg/m2) na área rural foi, aproximadamente, 20,0%para o sexo masculino e 24,0% para o sexo feminino, ficando ao redor de 30% nas áreas urbanas. Identificou-se três padrões de consumo: o padrão 1 (misto), com o consumo de quase todos os alimentos, o padrão 2, um padrão a base de arroz, farinha e feijão, composição característica da dieta tradicional do brasileiro, e o padrão 3, onde poucos alimentos explicaram a variação de consumo, contudo, estes alimentos variaram nas quatro áreas. Ajustando-se para idade, renda, escolaridade e atividade física, o padrão misto associou-se positivamente com o IMC (p<0,003), exceto no Sudeste rural (p=016). A dieta tradicional no Sudeste rural (p=0,007) e o padrão 3, composto por tubérculos, farinha e carne, no Nordeste urbano (p=O,0004), associaram-se negativamente com o IMC. Concluiu-se que o padrão misto se associou positivamente ao IMC, sugerindo que o consumo calórico total, mais do que o padrão da dieta, explicaria o aumento da obesidade observado no Brasil.
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Impacto de intervenção nutricional no controle dos níveis pressóricos e metabólicos de pacientes hipertensos em acompanhamento na atenção primária de saúde do município de São Luís MA / Impact of nutritional intervention in the control of blood pressure and metabolic monitoring in hypertensive patients in primary health care in São Luís - MA

Silvia Tereza de Jesus Rodrigues Moreira Lima 18 March 2013 (has links)
A hipertensão é uma das principais causas de morbidade e mortalidade no Brasil. Os hipertensos muitas vezes apresentam perfil lipídico e glicidico desfavoráveis. A alimentação pode desempenhar um papel importante na redução da pressão arterial (PA) e no perfil lipídico e controle glicêmico desses pacientes. Avaliar o impacto de uma intervenção nutricional adaptada ao padrão alimentar brasileiro no controle dos níveis pressóricos e metabólico de pacientes hipertensos em acompanhamento em um serviço de atenção primária de saúde do município de São Luís do Maranhão. Metodologia: ensaio clínico randomizado utilizando uma dieta de baixo índice glicêmico combinada ao aumento do consumo de frutas, vegetais, grãos integrais e laticínios desnatados que são os princípios do Dietary Approach to Stop Hypertension (dieta DASH). Foram alocados randomicamente 206 pacientes hipertensos que foram acompanhados por 6 meses. O grupo controle (GC, n=101) recebeu aconselhamento padrão, focado na redução da ingestão de sal. Resultados: Dos 206 pacientes randomizados, 156 (37 homens, 119 mulheres) completaram o estudo. A idade média dos participantes foi de 60,1 (DP 12,9) anos. Após 6 meses, houve redução na média da pressão arterial sistólica (PAS) em 14,4 mmHg e na diastólica (PAD) de 9,7 mmHg no grupo experimental (GE), em comparação a 6,7 mmHg e 4,6 mmHg, respectivamente, no GC. Após o ajuste para mudança de peso corporal, PA na linha de base e idade, essas diferenças entre os grupos foram de aproximadamente 9,2 mmHg e 6,2 mmHg, respectivamente. Ocorreram tambem variações estatisticamente significantes na excreção urinária de sódio, reduzida em 43,4 mEq/24 h no GE, bem como o colesterol total (-46.6mg/dl) , LDL colesterol (-42.5mg/dl), triglicérides (-31.3mg/dl), glicemia de jejum (-9.6mg/dl ) e hemoglobina glicada (-0,1%). O consumo alimentar modificou-se no GE com aumento do consumo de vegetais, passando de 2,97 para 5,85 ; frutas (4,09-7,18); feijão (1,94-3,13) e peixes (1,80 para 2,74). Modificações importantes relacionadas à redução significativa de carboidratos, teor lipídico e carga glicêmica da dieta, foram observadas. Conclusão: Este estudo mostrou a viabilidade e a eficácia de uma abordagem dietética com base no padrão alimentar brasileiro, na redução da PA e parâmetros bioquímicos inadequados, podendo causar um grande impacto na saúde pública. / Hypertension is one of the leading causes of morbidity and mortality in Brazil. Hypertensive patients often have unfavorable lipid profile and glucose level. Nutrition may play an important role in reducing blood pressure (BP) and metabolic control of these patients. Objective: To evaluate the impact of nutritional intervention adapted to the Brazilian food in controlling blood pressure and metabolic monitoring in hypertensive patients from a primary care service in São Luís do Maranhão. Methodology: Randomized clinical trial using a low-glycemic index diet combined with increased consumption of fruits, vegetables, whole grains and nonfat dairy products which principles of the Dietary Approach to Stop Hypertension (DASH). We randomly assigned 206 patients with hypertension who were followed for 6 months. The control group (CG, n = 101) received standard counseling, focused on reducing salt intake. Results: Of the 206 patients randomized, 156 (37 men, 119 women) completed the study. The average age of participants was 60.1 (SD 12.9) years. After 6 months, a reduction in mean systolic blood pressure (SBP) by 14.4 mmHg and diastolic blood pressure (DBP) by 9.7 mmHg in the experimental group (EG), compared to 6.7 mmHg and 4.6 mmHg, respectively GC. After adjusting for change in body weight at baseline BP and age, these differences between groups were approximately 9,2 mmHg and 6,2 mmHg, respectively. There were also statistically significant variability in urinary sodium excretion, reduced by 43.4 mEq/24 h at GE, as well as total cholesterol (-46.6mg/dl), LDL cholesterol (-42.5mg/dl), triglycerides (-31.3 mg / dl), fasting glucose (-9.6mg/dl) and glycated hemoglobin (-0.1%). The EG increased the intake of vegetables, from 2.97 to 5.85; fruits (4,09 to 7.18), beans (1.94 to 3.13) and fish (1.80 to 2.74).Significant changes related to the significant reduction of carbohydrate, lipid content and glycemic load of the diet have been observed. Conclusion: This study showed the feasibility and effectiveness of a dietary approach based no Brazilian pattern in reducing blood pressure and biochemical parameters. Dietary changes as proposed may have a great impact on public health.
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Prevalência de obesidade e fatores associados em idosos usuários do Sistema Único de Saúde de Goiânia-GO / Prevalence of obesity and associated factors in elderly users of the Unified Health System in Goiânia-GO

VIEIRA, Liana Lima 10 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:29:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Liana Lima Vieira.pdf: 1808197 bytes, checksum: ad0e6a154bbe1214999f1eb086028857 (MD5) Previous issue date: 2011-03-10 / Obesity is a chronic disease and epidemic, and the elderly, little is known about its prevalence and associated factors. The aim of this study was to estimate the prevalence of obesity and abdominal obesity and associated factors in elderly verify. It is cross-sectional study with multistage sampling, with the elderly (&#8805; 60 years) who attended the 12 months preceding the research network of primary health / SUS, Goiânia-GO. After training, standardization of interviewers and evaluators and pilot study was initiated to collect data. We applied a questionnaire containing demographic, socioeconomic, lifestyle, food consumption and health. Was collected anthropometric measurements: weight, height and waist circumference. Obesity was defined by body mass index (BMI> 27 kg/m²) and abdominal obesity by WC &#8805; 102 cm for men and &#8805; 88cm for women. We conducted hierarchical multiple Poisson regression with a significance level of 5%. The prevalence of obesity as measured by BMI, was 49.0% and 51.1% in women and 45.1% in men (p= 0.254). Obesity was associated with age at ages 60 and 69 (PR= 1.87) and 70 to 79 (PR= 1.87), diabetes (PR= 1.40), myocardial infarction (AMI) (PR= 1.60) and musculoskeletal disorders (PR= 1.25), inadequate consumption of whole grains (PR = 1.70) and adequate fruit (PR= 1.28). The prevalence of abdominal obesity was 65.5% in women and 34.8% in men (p<0.001). The association analysis was performed separately by sex. Among men was associated with: age 70 to 74 years (PR= 2.00), respiratory disease (PR= 2.32) and measured hypertension (PR= 1.93). In women remained associated only with diabetes (PR= 1.32). Conclusion: The high prevalence of obesity and abdominal obesity requires an effective program of prevention and control among older adults in primary health care/SUS. The factors associated with obesity and abdominal obesity are relacioanados mainly the presence of other illnesses and eating habits. / A obesidade é uma doença crônica e epidêmica, sendo que no idoso pouco se conhece sobre sua prevalência e fatores associados. O objetivo desse estudo foi estimar a prevalência de obesidade e de obesidade abdominal e verificar fatores associados em idosos. Trata-se de estudo transversal, com amostragem em múltiplos estágios, com idosos (&#8805; 60 anos) que consultaram nos 12 meses anteriores a pesquisa na rede de atenção primária a saúde/SUS de Goiânia-GO. Após treinamento, padronização dos entrevistadores e antropometristas e estudo piloto iniciou-se a coleta de dados. Aplicou-se questionário contendo dados socioeconômicos, demográficos, estilo de vida, consumo alimentar e condições de saúde. Coletou-se medidas antropométricas: peso, estatura e circunferência da cintura. A obesidade foi definida pelo Índice de Massa Corporal (IMC > 27 kg/m2) e a obesidade abdominal pela CC &#8805; 102cm para homens e &#8805; 88cm para mulheres. Realizou-se regressão de Poisson múltipla hierarquizada com nível de significância 5%. A prevalência de obesidade, aferida pelo IMC, foi 49,0%, sendo 51,1% em mulheres e 45,1% em homens (p= 0,254). A obesidade associou-se a: idade nas faixas etárias de 60 a 69 (RP=1,87) e 70 a 79 (RP=1,87); diabetes (RP=1,40), infarto agudo do miocárdio (IAM) (RP=1,60) e doenças osteomusculares (RP=1,25); consumo inadequado de cereais integrais (RP=1,70) e adequado de frutas (RP=1,28). Já a prevalência de obesidade abdominal foi de 65,5% em mulheres e 34,8% em homens (p<0,001). A análise de associação foi realizada separadamente por sexo. Entre homens associou-se com: faixa etária de 70 a 74 anos (RP=2,00), doenças respiratórias (RP=2,32) e hipertensão arterial aferida (RP=1,93). Nas mulheres manteve-se associada apenas ao diabetes (RP=1,32). Conclusão: A elevada prevalência de obesidade e obesidade abdominal exige um programa efetivo de prevenção e controle entre os idosos da atenção primária a saúde/SUS. Os fatores associados a obesidade e a obesidade abdominal estão relacioanados principalmente a presença de outras doenças e aos hábitos alimentares.
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Validade e reprodutibilidade de um questionário quantitativo de frequência alimentar para adolescentes portadores de diabetes tipo 1 / Validity and reproducibility of a quantitative food frequency questionnaire for adolescents with type 1 diabetes

Marques, Rosana de Morais Borges 10 November 2010 (has links)
Submitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2017-06-26T19:11:13Z No. of bitstreams: 2 Tese - Rosana de Morais Borges Marques - 2010.pdf: 1771939 bytes, checksum: 5fd48f948c945325a5833c92d6c978df (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Cláudia Bueno (claudiamoura18@gmail.com) on 2017-07-07T18:09:01Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Rosana de Morais Borges Marques - 2010.pdf: 1771939 bytes, checksum: 5fd48f948c945325a5833c92d6c978df (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-07T18:09:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Rosana de Morais Borges Marques - 2010.pdf: 1771939 bytes, checksum: 5fd48f948c945325a5833c92d6c978df (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2010-11-10 / The aim of the study was to asses the relative validity and the reproducibility of a quantitative food frequency questionnaire for epidemiologic studies with adolescents with type 1 diabetes. The participants were 70 adolescents of both sexes, regularly assisted at the endocrinology department of the Hospital das Clínicas from the Universidade Federal de Goiás and of the Hospital Geral de Goiânia. The socioeconomic status, demographic data, metabolic control, antropometry, physical activity and estimated energy requirement were evaluated. The food consupmtion was evaluated by the application of four 24-hour recalls, also used for the validation study. The reproducibility was evaluated by the comparison of the results obtained after two applications of the questionnaire. T test was aplied and Pearson correlation of energy-adjusted data was calculated and than corrected by intra personal variation. Agreement tests were also applied for validation and reproducibility. The adolescents presented an average of 14 years-old and an income of two salaries. More than 80% presented inadequate glycemic control that might be influenced by the caregiver's education and insulinic therapy. The diet was under the recommendations for carbohydrates and with high proportion of lipids. Most of the adolescents were sedentary or practiced light activity. The correlation coefficients obtained from the recalls and the questionnaires were as described by the literature, except for protein, which was inferior. The reproducibility of results showed good agreement. The questionnaire demosntrated acceptable capacity in measuring habitual consumption of adolescents with type 1 diabetes, being recommended as an instrument in clinic and epidemiologic studies with this population. / Este estudo objetivou avaliar a validade relativa e a reprodutibilidade de um questionário quantitativo de frequência alimentar para adolescentes portadores de diabetes tipo 1. Participaram do estudo 70 adolescentes, de ambos os sexos, regularmente atendidos nos ambulatórios de endocrinologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás e do Hospital Geral de Goiânia. Os pacientes foram avaliados quanto aos aspectos socioeconômicos, demográficos, controle metabólico, antropometria, nível de atividade física e necessidade estimada de energia. O consumo alimentar foi avaliado por meio da aplicação de quatro recordatórios de 24 horas, cujos dados também foram utilizados para a validação do questionário. A avaliação da reprodutibilidade do questionário se deu pela comparação dos resultados obtidos após duas aplicações do instrumento. Aplicaram-se os testes t de student e de correlação de Pearson para dados ajustados pela energia e corrigidos pela variabilidade intrapessoal. Também foram aplicados testes de concordância para a validação e reprodutibilidade. Os adolescentes apresentaram média de idade de 14 anos e renda mensal per capita de até dois salários mínimos. Mais de 80% apresentaram controle glicêmico inadequado cujos resultados indicaram influência da escolaridade do cuidador e terapia insulínica. O consumo alimentar mostrou-se abaixo do recomendado para carboidratos e maior proporção de lipídios. A maioria dos adolescentes era sedentária ou praticava atividade leve. Os coeficientes de correlação obtidos entre os dados dos recordatórios e dos questionários variaram de 0,32 a 0,75, conforme os descritos na literatura. Os resultados da reprodutibilidade demonstraram boa concordância. Concluiu-se que o questionário apresentou aceitável capacidade em medir o consumo habitual dos adolescentes diabéticos tipo 1, sendo recomendado como instrumento em estudos clínicos e epidemiológicos com esta população.
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Relação de polimorfismos nos genes da perilipina 1, visfatina, resistina e grelina com a resposta a um programa de orientação nutricional para a redução de peso corporal / Relationship of polymorphisms in the perilipine 1, visfatin, resistin and ghrelin genes with the response to the nutritional orientation program for the reduction of body weight

Marina Aparecida dos Santos 01 September 2017 (has links)
A obesidade é causada pelo desequilíbrio entre a ingestão alimentar e o gasto energético corporal, com o armazenamento de energia na forma de gordura, no tecido adiposo. A obesidade causa alterações metabólicas, como resistência à insulina e dislipidemia, além de aumento de adipocinas e citocinas pró-inflamatórias. Este trabalho investigou a influência de polimorfismos nos genes da perilipina 1 (PLINl), visfatina (NAMPT) , resistina (RETN) e grelina (GHRL) na adiposidade e no perfil metabólico e inflamatório, antes e após um programa de orientação nutricional. Foram selecionados indivíduos obesos (OB, n=214), sobrepeso (SOB, n=71) e não obesos (NOB, n=69), com idade de 30 a 70 anos. Foram obtidos dados clínicos, antropométricos e de composição corporal. O recordatório de 24h foi aplicado a 87 indivíduos obesos para avaliação de consumo alimentar, antes e após o programa de orientação nutricional. Foi obtido sangue para extração de DNA e para analisar parâmetros laboratoriais (perfil lipídico e glicêmico, marcadores inflamatórios e adipocinas). Polimorfismos dos genes PLINl, NAMPT, RETN e GHRL foram analisados por PCR em tempo real. O grupo OB teve perfil antropométrico alterado e risco aumentado de hipertensão, diabetes tipo 2 e dislipidemia em comparação com os grupos SOB e NOB (p<0,05). As concentrações de glicose, colesterol total, LDL colesterol, VLDL colesterol, triglicérides, apolipoproteína B (ApoB), interleucina 1&#946; (IL-l &#946;) e fator de necrose tumoral alfa (TNF&#945;) foram maiores e as concentrações de HDL colesterol e apolipoproteina AI (apoAI) foram menores, no grupo OB que nos outros grupos (p<0,05). As frequências dos polimorfismos genéticos do grupo total foram similares as de outras populações. Os polimorfismos NAMPT rs1319501 C>T e rs10763861 C>T foram associados com obesidade (p<0,05). Os polimorfismos genéticos não influenciaram o perfil antropométrico do grupo total (p>0,05), mas no grupo de obesos, o polimorfismo GHRL rs4684677 T>A foi relacionado com maior porcentagem de gordura corporal (p=0,043). Após a orientação nutricional, observou-se diminuição da ingestão de calorias e do consumo de carboidratos, gorduras totais, sódio, magnésio e betacaroteno (p<0,05). Os polimorfismos genéticos não influenciaram o perfil antropométrico e o consumo alimentar de obesos, após a orientação nutricional. Em conclusão, polimorfismos dos genes NAMPT e GHRL contribuem para a adiposidade, mas não influenciam o comportamento alimentar e o perfil antropométrico, após orientação nutricional. / Obesity is caused by the imbalance between food intake and body energy expenditure, with the storage of energy in the form of fat, in adipose tissue. Obesity causes metabolic changes, such as insulin resistance and dyslipidemia, and an increase in adipokines and pro-inflammatory cytokines. This work investigated the influence of polymorphisms in the perilipine 1 (PLINI) , visfatin (NAMPT) , resistin (RETN) and ghrelin (GHRL) genes on adiposity and metabolic and inflammatory profile, before and after a nutritional orientation programo Obese (OB, n=214), overweight (SOB, n=71) and nonobese subjects (NOB, n=69), aged 30 to 70 years, were selected. ClinicaI, anthropometric and body composition data were obtained. The 24-hour dietary recall was applied to 87 obese subjects to eva1uate food intake before and after the nutritiona1 orientation programo Blood was obtained for DNA extraction and to analyze 1aboratory parameters (lipid and glycemic profile, inflammatory markers and adipokines). Po1ymorphisms of the PLINI, NAMPT, RETN and GHRL genes were analyzed by real-time PCR. The OB group had altered anthropometric profile and increased risk for hypertension, type 2 diabetes and dyslipidemia in comparison with SOB and NOB groups (p <0.05). Concentrations of glucose, total cholesterol, LDL cholesterol, VLDL cholesterol, triglycerides, apolipoprotein B (ApoB), interleukin 1&#946; (IL-1&#946;) and tumor necrosis factor alpha (TNF&#945;) were higher and the concentrations ofHDL cholesterol and apolipoprotein AI (apoAI) were lower in the OB than in the other groups (p <0.05). The frequencies of the genetic polymorphisms of the total group were similar to those of other populations. NAMPT rs1319501 C> T and rs10763861 C> T polymorphisms were associated with obesity (p <0.05). Genetic polymorphisms did not influence the anthropometric profile ofthe total group (p> 0.05), but in the obese group, the GHRL rs4684677 T> A polymorphism was related to a higher body fat percentage (p = 0.043). After nutritional orientation, a decrease in calorie intake and in the consumption of carbohydrates, total fats, sodium, magnesium and beta-carotene CP <0.05) were observed. Genetic polymorphisms did not influence the anthropometric profile and the dietary intake of obese individuaIs after nutritional orientation. In conclusion, NAMPT and GHRL gene polymorphisms contribute to adiposity but do not influence dietary behavior and anthropometric profile after nutritional orientation.
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Intervenção nutricional educativa em pacientes submetidos à angioplastia transluminal coronária: ensaio clínico randomizado / Educative nutritional intervention in patients submitted to percutaneous transluminal coronary angioplasty: randomized clinical trial

Lis Proença Vieira 23 February 2017 (has links)
Intervenção nutricional educativa em pacientes submetidos à angioplastia transluminal coronária: ensaio clínico randomizado [Tese]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2016. INTRODUÇÃO: Mudanças no estilo de vida são estimuladas na prevenção primária e secundária da doença arterial coronária. A educação para promoção de saúde requer uma atividade capaz de problematizar a realidade do indivíduo e capacitá-lo para escolhas conscientes. Considerando os aspectos pluridimensionais da alimentação e a dificuldade de mudanças no comportamento alimentar, o objetivo deste estudo foi analisar a efetividade de uma intervenção nutricional educativa em pacientes submetidos à angioplastia transluminal coronária (ATC) quanto à mortalidade e recorrência de eventos como infarto agudo do miocárdio (IAM), revascularização cirúrgica do miocárdio (RM) ou nova ATC em até um ano de acompanhamento. Os objetivos secundários incluíram consumo alimentar; medidas antropométricas e bioquímicas; estágios de mudança do comportamento alimentar e a ocorrência de eventos cardiovasculares em até quatro anos de seguimento, além de uma análise qualitativa dos fatores socioculturais e atitudinais que influenciaram as práticas alimentares dessa população. MÉTODOS: Foi realizado um ensaio clínico controlado, randomizado e pragmático, com duração de um ano, relativo aos cuidados clínico-nutricionais nos grupos controle e intervenção, sendo neste adicionadas oficinas educativas de nutrição com abordagem construtivista. O ensaio foi complementado com um estudo de coorte para observar eventos cardiovasculares em até quatro anos. Foram alocados 200 pacientes, sendo 101 no grupo intervenção. Ao final do primeiro ano e depois de quatro anos, foram calculadas a redução do risco absoluto e o risco relativo como medidas de incidência cumulativa, respectivamente. RESULTADOS: Ao final de um ano de seguimento, nos grupos intervenção e controle, respectivamente, houve cinco e sete óbitos (p = 0,53); cinco e seis IAM (p = 0,73); quatro e seis re-ATC (p = 0,50); e quatro e quatro RMs (p = 0,98). Após quatro anos, os RR entre os grupos de intervenção e controle foram 0,75 (IC95% 0,35-1,58) para óbito; 0,89 (IC95% 0,34-2,28) para IAM; 0,86 (IC95% 0,40-1,84) para re-ATC e 1,14 (IC95% 0,38-3,40) para RM. Quanto à ingestão alimentar, observou-se redução de gordura saturada (p=0,04) e aumento de fibras (p=0,03) e potássio (p=0,01) no grupo intervenção comparado ao controle. As medidas antropométricas e bioquímicas não apresentaram diferença entre os grupos. A análise estratificada mostrou um efeito protetor para a circunferência da cintura nos subgrupos de idosos [-2.6 cm (IC95% -4,7; -0.6)] e até quatro anos de estudo [-2.5 cm (IC95% -4,9; -0,1)], com interação entre eles (p=0,02). Quanto à mudança de comportamento, houve um aumento no número de indivíduos nos estágios de ação/manutenção de 2,2 vezes (IC95%1,0;5,2) no grupo intervenção, porém sem diferença entre os grupos. Foram identificados fatores socioculturais relacionados ao prazer, hábito, cultura e medo, bem como fatores atitudinais como mudanças declaradas, ambivalência e resistência que permearam as práticas alimentares independente do estágio de mudança, além do conhecimento adquirido, explícito ou ausente. CONCLUSÕES: A intervenção educativa pareceu vantajosa, embora a amostra não tenha sido suficiente para ser conclusiva quanto à ocorrência de eventos cardiovasculares. Houve redução de gordura saturada e aumento no consumo de fibras e potássio, porém sem melhora nas medidas antropométricas e bioquímicas, exceto um menor acúmulo de gordura abdominal em idosos e sujeitos com baixa escolaridade. Há de se fortalecer o debate dos aspectos culturais que constituem o espaço social alimentar e repensar a orientação valorizando as mudanças positivas e escolhas alimentares dentro de um contexto de padrão alimentar saudável / INTRODUCTION: Changes in lifestyle are encouraged in primary and secondary prevention of coronary artery disease. The education for health promotion requires an activity capable of problematizing the individual\'s reality and enabling him to make conscious choices. Considering the multidimensional aspects of feeding and the difficulty of changes in eating behavior, the objective of this study was to analyze the effectiveness of a nutrition education intervention program on mortality and recurrence of events as acute myocardial infarction (AMI), revascularization with re-percutaneous coronary intervention (re-PCI), or coronary artery bypass graft (CABG) surgery after one year of follow-up in patients who previously underwent elective PCI. The secondary objectives included food consumption, anthropometric and biochemical parameters, stages of dietary change, and recurrence of cardiovascular events after four years of follow-up, besides a qualitative analysis of the cultural and attitudinal factors that influenced the dietary practices of this population. METHODS: A controlled, randomized, and pragmatic clinical trial was performed during one-year, related to the clinical and nutritional care in the control and intervention groups, and nutrition education workshops that adopted a constructivist approach were additionally applied to the intervention group. The trial was complemented with a cohort study to observe cardiovascular events up to four years of follow-up. Two hundred patients were allocated, 101 in the intervention group. The absolute risk reduction and the risk ratio were calculated as measures of the cumulative incidence after one and four years, respectively. RESULTS: After one year of follow-up, in the intervention and control groups, respectively, there were five and seven deaths (p=0,53); five and six AMIs (p=0,73); four and six re-PCIs (p=0,50); and four and four CABGs (p=0,98). After four years, the risk ratios between intervention and control groups were 0,75 (95%CI 0,35-1,58) for death, 0.89 (95%CI 0,34-2,28) for AMI, 0,86 (95%CI 0,40-1,84) for re-PCI, and 1,14 (95%CI 0,38-3,40) for CABG. Regarding food consumption, a decrease in saturated fat (p = 0.04) and increase in fiber (p = 0.03) and potassium (p = 0.01) intakes were observed in the intervention group compared to the control group. Anthropometric and biochemical measurements did not show any difference between groups. The stratified analysis showed a protective effect for waist circumference in the elderly [-2.6 cm (95%CI-4,7; -0,6)] and individuals up to four years of study [-2.5 cm (95%CI -4,9 ;-0,1)] subgroups, with interaction between them (p = 0,02). Regarding the change in dietary behaviour, there was an increase in the number of individuals in the action/maintenance stages of 2.2 times (95%CI 1,0; 5,2) in the intervention group, but with no difference between the groups. Factors related to pleasure, habit, culture and fear were identified, as well as attitudinal factors such as stated changes, ambivalence and resistance that permeated eating practices regardless of the stage of change, as well as acquired, explicit or absent knowledge. CONCLUSION: The educational intervention seemed advantageous, although the sample was not enough to be conclusive about the occurrence of cardiovascular events. There was a reduction in saturated fat and an increase in fiber and potassium consumption, but there was no improvement in anthropometric and biochemical measurements, except for a lower accumulation of abdominal fat in the elderly and subjects with low schooling. There is a need to strengthen the debate on the cultural aspects that constitute the food social space and rethink the orientation by valuing positive changes and food choices within a healthy eating pattern

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