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Violências nas relações afetivo-sexuais entre adolescentes do ensino médio de escolas públicas e privadas de Porto Alegre : prevalência e rede de apoio

Soares, Joannie dos Santos Fachinelli January 2012 (has links)
Este estudo insere-se na pesquisa multicêntrica intitulada “Violência entre namorados adolescentes: um estudo em dez capitais brasileiras”. Buscou-se explorar e analisar a prevalência de violências nas relações afetivo-sexuais entre adolescentes de 15 a 19 anos de idade, estudantes de escolas públicas e particulares de Porto Alegre, e analisar o sistema de atenção à saúde, por eles referido. O estudo utilizou a abordagem quantitativa e, em sequência, a qualitativa. A população foi composta por estudantes do 2° ano do ensino médio de escolas públicas e particulares de Porto Alegre. Os dados foram gerados mediante inquérito epidemiológico aplicado a 283 adolescentes, de quatro entrevistas individuais e de seis grupos focais. Os dados quantitativos foram analisados através de descrição de frequências e do cruzamento de variáveis, com o auxílio do software SPSS versão 18.0. Para os dados qualitativos, utilizou-se o método de análise de conteúdo na modalidade temática, com o auxílio do software NVivo versão 9.2. Os resultados mostram que 86,1% dos participantes já foram vítimas e que 86,5% já praticaram algum tipo de violência nas relações afetivo-sexuais, 84% foram, ao mesmo tempo, vítimas e perpetradores de violências. A violência verbal foi a tipologia mais prevalente, com 85,5%, sendo mais frequente entre as meninas e os estudantes do ensino público. As ameaças foram mencionadas por 32,7% dos participantes, sem distinção entre os sexos e entre as redes de ensino. A violência relacional foi referida por 22,4% desses adolescentes, sendo mais frequente entre os meninos e entre os estudantes do ensino privado. A violência física foi apontada por 34,7% dos adolescentes. As meninas apareceram mais como perpetradoras e os meninos como vítimas, sem diferença significativa entre as redes de ensino. A violência sexual entre os casais adolescentes foi identificada por 53,3% dos participantes, sem distinção entre as redes de ensino. Entre os sexos, não houve diferença quanto à vitimização, mas os meninos apareceram como os perpetradores mais frequentes. Observou-se frequente ocorrência de sobreposição das violências psicológica, física e sexual. Constatou-se, também, que os adolescentes que sofrem ou praticam violências nos relacionamentos afetivo-sexuais são mais propensos a apresentar ideação suicida, principalmente para as meninas e para os estudantes da rede pública. Observou-se a presença de normas culturais de gênero que influenciam e legitimam algumas formas de violência entre os adolescentes. Apenas 5% dos adolescentes afirmaram já ter solicitado ajuda por problemas decorrentes de violência nas relações afetivo-sexuais. Em primeiro lugar, procuram os amigos (51,5%), e, em segundo, os familiares (36,7%). Os profissionais de saúde foram procurados por 12,1% dos adolescentes. Os resultados foram semelhantes aos encontrados no estudo nacional, com destaque para Porto Alegre, em relação à violência física sofrida e à legitimidade dessa forma de agressão, especialmente entre os meninos. Destacou-se a necessidade de tensionar as implicações do sistema de atenção à saúde nesses eventos, considerando-se a responsabilização e o comprometimento dos profissionais de saúde na prevenção das violências e promoção da saúde dos adolescentes. / This study is inserted in the multicentric research named “Violence between dating adolescents: a study in ten Brazilian capitals.” It aimed at exploiting and analyzing the prevalence of violence in the affective and sexual relationships among 15 to 19 year-old adolescents, students in public and private schools from Porto Alegre and analyzing the health care system they referred to. The study utilized the quantitative approach and, thereafter, the qualitative one. The population was composed by students of the 2nd grade of senior high school of public and private schools from Porto Alegre. The data were generated by epidemiologic survey applied to 283 adolescents, of four individual interviews and of six focus groups. The quantitative data were analyzed through description of frequencies and cross of variables with the help of the 18.0 version SPSS software. For the qualitative data, one utilized the method of content analysis in the theme mode, with the help of the 9.2 version of the NVivo software. The results show that 86.1% of the participants already were victims and that 86.5% already practiced some type of violence in the affective-sexual relationships, while 84% were at the same type violence victims and perpetrators. Verbal violence was the most prevalent typology with 85.5% being more frequent among girls and students of public school. Menaces were mentioned by 32.7% of the participants without distinction between sexes and schools. Relation violence was referred by 22.4% of these adolescents being more frequent among boys and students of private schools. Physical violence was pointed out by 34.7% of the adolescents. Girls appear more as perpetrators and the boys as victims without significant difference between the school networks. Sexual violence among dating adolescents was identified by 53.3% of the participants without distinction between the school networks. Between the sexes, there was no difference as to the victim condition but boys appeared as the most frequent perpetrators. It has been observed the frequent occurrence of superposition of psychological, physical and sexual violence. It has also been found out that adolescents that suffer or practice violence in the affective and sexual relationships are more inclined to present suicide ideas mainly among girls and students of the public schools. One observed the presence of cultural rules of gender that influence and legitimate some forms of violence among adolescents. Only 5% of them said that they had already asked for help due to problems derived from violence in the affective and sexual relationships. Firstly, they look for friends (51.5%) and, secondly, for family members (36.7%). Health professionals were searched for by 12.1% of them. The results were similar to those found in the national study where Porto Alegre stood out regarding the physical violence suffered and to the legitimacy of this kind of aggression, especially among boys. It has been pointed out the need of stressing the implications of the health care system within these events, by considering the responsibility and commitment ascribed to the health professionals regarding the violence prevention and the promotion of the adolescents´ health. / Este estudio se inscribe en la pesquisa multicéntrica intitulada “Violencia entre parejas adolescentes: estudio en diez capitales brasileñas”. Se buscó explorar y analizar la prevalencia de violencias en las relaciones afectivo-sexuales entre adolescentes de 15 hasta 19 años de edad, estudiantes de escuelas públicas y privadas de Porto Alegre, y analizar el sistema de atención a la salud por ellos referido. El estudio utilizó el abordaje cuantitativo y, después, el cualitativo. La población se compuso de estudiantes del 2° grado del nivel medio de escuelas públicas y privadas de Porto Alegre. Los datos fueron generados por investigación epidemiológica aplicada a 283 adolescentes, cuatro entrevistas individuales y seis grupos focales. Los datos cuantitativos fueron analizados a través de descripción de frecuencias y del cruce de variables, con soporte del programa SPSS versión 18.0. Para los datos cualitativos, se utilizó el método de análisis de contenido en la modalidad temática, con soporte del programa NVivo versión 9.2. Los resultados apuntan que 86.1% de los participantes ya fueron víctimas y que 86.5% ya practicaron algún tipo de violencia en las relaciones afectivo-sexuales, siendo 84% al mismo tiempo, víctimas y perpetradores de violencias. La violencia verbal fue la tipología más prevalente, con 85.5%, siendo más frecuente entre niñas y estudiantes de escuelas públicas. Las amenazas fueron mencionadas por 32.7% de los participantes, sin distinción entre sexos y redes de enseñanza. La violencia relacional fue referida por 22.4% de eses adolescentes, siendo más frecuente entre niños y estudiantes de escuelas privadas. La violencia física fue apuntada por 34.7% de los adolescentes. Las niñas aparecieron más como perpetradoras y los niños como víctimas, sin diferencia significativa entre las redes de enseñanza. La violencia sexual entre las parejas adolescentes fue identificada por 53.3% de los participantes, sin distinción entre las redes de enseñanza. Entre sexos, no hubo diferencia en cuanto a la victimización, pero los niños aparecieron como los perpetradores más frecuentes. Se lo observó frecuente ocurrencia de superposición de violencias psicológica, física y sexual. Se lo constató, también, que los adolescentes que sufren o practican violencias en los relacionamientos afectivo-sexuales son más susceptibles a presentar ideación suicida, principalmente niñas y estudiantes de la red pública. Hay presencia de normas culturales de género que influencian y legitiman algunas formas de violencia entre ellos. Solamente 5% de los adolescentes afirmaron ya haber solicitado ayuda por problemas decurrentes de violencia en las relaciones afectivo-sexuales. Primeramente, buscan a los amigos (51.5%), en segundo, a los familiares (36.7%), por último a los profesionales de salud (12.1%). Los resultados fueron semejantes a los encontrados en el estudio nacional, con destaque para Porto Alegre, en relación a la violencia física sufrida y a la legitimidad de esa forma de agresión, especialmente entre los niños. Además, se destacó la necesidad de tensionar las implicaciones del sistema de atención a la salud en eses eventos, considerándose la responsabilización y el comprometimiento de los profesionales de salud en la prevención de las violencias y en la promoción de la salud de los adolescentes.
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Violência de gênero : uma análise da rede de atendimento à mulher

Vasconcelos, Silvia Catarina Dourado 25 July 2016 (has links)
This research has the object of analysis to the woman care network in situation of violence in Aracaju - SE. The purpose of the study focused on ascertaining how the professionals linked to services, inserted in this network, coordinate their actions to offer comprehensive care to women. In order to meet this proposal, a discussion of unequal gender relations was raised, the aspects of gender violence, Network and subtypes, social protection and comprehensive care, developed in three chapters of this study. The research is exploratory with a qualitative approach. The main instruments used for data collection were the documentary interview and analysis of official publications of the Policy Secretariat for Women of the Presidency. The research universe consists of services of healthcare policies, Social Welfare, Public Security and Justice. However, the sample is composed of twelve institutions distributed among the areas mentioned, with the subject: social workers and psychologists, representing the technical staff in the provision of care and the professionals responsible for the coordination and management of the policy in the municipality. Understanding the gender meaning qualifies - as a starting point for understanding the violence that stems from the contradictions involving this category. We opted for the use of the term gender violence to the detriment of violence against women to understand that public policy for women adopted this broader conception, which allows, among other issues, observe the phenomenon both within the homosexuals relations as heterosexuals. Gender violence is revealed through varied and complex expressions, which require interventions of different actors and social groups, with a view to solving them. It was observed that the strategies used to articulate the interventional actions in favor of confronting and overcoming gender violence are the result of initiatives in micro work space, within each service between the work teams, individually, without, however, achieve greater coverage following the premise of intersectionality. The strategy pursued treat the establish possible partnerships, which are given in campaigns, the implementation of projects in specific communities, as well as informal contacts with professionals by written referrals, phone calls and institutional visits. The lack of communication between Network members was cited as one of the limitations to performance in this context and when linked to the absence of professional qualification shows that the operation of the service network depends on the development of a set of actions and subjects. Therefore, for the provision of care to women in full it is necessary to check all the conditions of the process. / A presente pesquisa tem como objeto de análise a Rede de atendimento à mulher em situação de violência em Aracaju - SE. A finalidade do estudo se concentrou em averiguar de que forma os profissionais, vinculados aos serviços, inseridos nessa Rede, articulam suas ações para oferta de atendimento integral à mulher. No intuito de atender a essa proposta, foi levantada uma discussão acerca das relações desiguais de gênero, dos aspectos da violência de gênero, da Rede e subtipos, da proteção social e atendimento integral, desenvolvidos nos três capítulos desse estudo. A pesquisa é do tipo exploratória com abordagem qualitativa. Os principais instrumentos utilizados para a coleta de dados foram a entrevista e análise documental de publicações oficiais da Secretaria de Política para Mulheres da Presidência da República. O universo da pesquisa é constituído dos serviços das políticas de Saúde, Assistência Social, Segurança Pública e Justiça. No entanto, a amostra é composta por doze instituições distribuídas entre as áreas citadas, sendo os sujeitos: assistentes sociais e psicólogos, representando a equipe técnica na oferta de atendimento e os profissionais responsáveis pela coordenação e gestão da política no município. A compreensão do significado de gênero qualifica - se como ponto de partida para o entendimento da violência que tem origem nas contradições que envolvem essa categoria. Optou-se pelo uso do termo violência de gênero em detrimento de violência contra a mulher por compreender que a política pública para as mulheres adota essa concepção mais abrangente, a qual permite, dentre outras questões, observar o fenômeno tanto no seio das relações homoafetivas como heterossexuais. A violência de gênero se revela através de expressões variadas e complexas, as quais demandam intervenções de diferentes atores e segmentos sociais, com vistas ao seu enfrentamento. Observou-se que as estratégias utilizadas para articular as ações interventivas, em prol do enfrentamento e superação da violência de gênero, são decorrentes de iniciativas desenvolvidas no espaço micro de atuação, no interior de cada serviço entre as equipes de trabalho, individualmente, sem, contudo, alcançar maior abrangência, seguindo a premissa da intersetorialidade. As estratégias buscadas tratam do estabelecimento de parcerias eventuais, as quais se dão em campanhas, na operacionalização de projetos em comunidades específicas, além de contatos informais com profissionais, mediante encaminhamentos escritos, ligações telefônicas e visitas institucionais. A ausência de comunicação entre os integrantes da Rede foi citada como uma das limitações para a atuação nesse contexto e, quando vinculada a ausência de qualificação profissional permite verificar que o funcionamento da Rede de atendimento depende do desenvolvimento de um conjunto de ações e sujeitos. Portanto, para a oferta do atendimento à mulher na integralidade se faz necessário verificar todos os condicionantes do processo.
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LA PRIMA LEGGE ITALIANA "CONTRO LA VIOLENZA SESSUALE". UN DIBATTITO LUNGO VENT'ANNI (1976 - 1996)

BOSSINI, LAURA ELISABETTA 20 June 2017 (has links)
La presente ricerca indaga il dibattito sociale, culturale e politico che ha anticipato la legge n. 66 Norme penali contro la violenza sessuale, licenziata dal Parlamento italiano nel febbraio 1996 e che, a quasi settant’anni dall’entrata in vigore del Codice penale Rocco, modificò la normativa vigente in materia di reati sessuali. Quel risultato arrivò a conclusione di un dibattito ventennale che visse due fasi principali: la prima coincise con il decennio degli anni Settanta ed ebbe come protagonista il movimento femminista, la seconda prese avvio all’inizio degli anni Ottanta e spostò il baricentro della discussione all’interno delle aule parlamentari. Nel lavoro di analisi proposto sono state seguite tre direttrici principali. Innanzitutto si è indagato il ruolo giocato dal movimento femminista nell’accendere i riflettori sul tema dello stupro e nel rompere il muro di silenzio che lo aveva relegato a questione privata. In secondo luogo si è tentato di fotografare il fermento sociale e culturale che accompagnò l’iniziativa femminista contribuendo a diffondere nella società civile italiana una nuova consapevolezza sul tema della violenza e degli abusi sessuali. L’attenzione si è infine soffermata sulla pluralità di approcci, punti di vista ed interpretazioni che animarono il dibattito parlamentare sulla riforma in materia di reati sessuali con l’intento di portare alla luce le ragioni più o meno nascoste che per cinque legislature impedirono alle forze politiche di approdare ad una soluzione condivisa. / This research aims to investigate the social, cultural and political debate that has anticipated law no. 66 Norme penali contro la violenza sessuale, dismissed by the Italian Parliament in February 1996. That result amended the current law in sex offenses and it was the final step of a twenty-year debate during which the Italian feminist movement played a crucial role. This research has three principle objectives. Firstly, it investigates the role played by the Italian feminist movement in bringing to light the subject of rape and breaking the wall of silence that had relegated it to a private sphere. Secondly, it aims to photograph the social and cultural turmoil raised by the feminist initiative which spread a new awareness about violence and sexual abuses in the Italian civil society. Thirdly, the research analyses the plurality of opinions and points of view that animated the parliamentary debate and prevented political forces from reaching a shared approach on the reform of criminal sex offenses.
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La representación de la masculinidad y la violencia de género en la novela española de la posguerra

Pastor, Alfredo M 07 November 2014 (has links)
While it may be argued that aggression against women is part of a culture of violence deeply rooted in Spanish society, the gender-related violence that exists in today’s Spain is more specifically a legacy of Franco’s dictatorship (1939-1975). Franco’s Spain endorsed unequal gender relations, championed patriarchal dominance and power over women, and imposed models of hegemonic and authoritarian masculinities that internalized violence by rendering it a feature inseparable from manhood and virility. This dissertation provides a comprehensive analysis of masculinity and gender violence in Franco’s Spain, by analyzing the novel as the primary cultural vehicle of social criticism and political dissent against the new regime during a period (1939-1962) dominated by silence and censorship. The first part of this work defines and elucidates the concepts of masculinity and gender violence and the relationship between them. It also compares the significant social and cultural achievements of Spanish women during the Second Republic (1931-1939) with the reactionary curbing of those achievements during Francoism. The second part of this research presents a multidisciplinary analysis of masculinity and gender violence in three novels: Nada (1944) by Carmen Laforet, Juegos de manos (1954) by Juan Goytisolo and Tiempo de silencio (1962) by Luis Martin Santos. Through the literary representation of different models of masculinity and the psychological and social parameters that encourage and incite gender violence, these authors conceptualize and express their political ideology, as well as their symbolic interpretation of Francoist Spain.
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La construcción del discurso mediático en la red social Facebook. Caso: Daniella Pflucker y Guillermo Castañeda por una supuesta denuncia de violación (2018) / Building the media discourse on the social network Facebook. Case: Daniella Pflucker and Guillermo Castañeda for an alleged allegation of rape

Marcacuzco Huamani, Martina 30 July 2020 (has links)
El presente trabajo de investigación consta de la comparación del rol que jugaron los discursos públicos sobre género y violencia que ayudaron en la construcción de las imágenes mediáticas en los comentarios del Facebook de Guillermo Castañeda y en el de Daniella Pflucker entorno a su relación por un supuesto caso de violación en el 2018. En las siguientes páginas, se mostrará cuál es el rol que cumplen, en la actualidad, las redes sociales en la construcción de juicios mediáticos y cómo se perpetúan los roles de género y violencia. Se observará y analizará los comentarios de cada una de las publicaciones implicadas y cómo estos ayudaron a formar la construcción de sus imágenes mediáticas. Este trabajo parte con la hipótesis de que los discursos públicos de género y violencia ayudaron en la construcción de las imágenes mediáticas creadas en los comentarios de la publicación fueron principalmente los comentarios con estereotipos y roles de género. Esta premisa pasará a ser justificada mediante un análisis, donde se abarca una muestra de estudios de 15 comentarios por cada publicación, en los que se ponen bajo la lupa conceptos como: la mención directa al personaje opuesto, los likes o reacciones y conceptos clave como censura, moral y consecuencias. / This research work consists of comparing the role played by public discourses on gender and violence that helped in the construction of media images in the comments of Guillermo Castaneda’s and Daniella Plucker’s Facebook about their relationship for a supposed rape case in 2018. In the following pages, will show the role that social media currently plays in the construction of media judgments and how gender and violence roles are perpetuated. The comments of each of the publications involved will be observed and analyzed and how these helped shape the construction of their media images. This work is based on the hypothesis that public discourses of gender and violence speeches helped build the media images created in the comments of the publication were mainly comments with gender stereotypes and roles. This premise will be justified by an analysis, which encompasses a sample of studies of 15 comments for each publication, in which concepts such as: direct mention of the opposite character, likes or reactions and key concepts such as censorship, morality and consequences are placed under the magnifying glass. / Trabajo de investigación
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Centro de Apoyo Integral y Casa Refugio para Mujeres Resilientes en San Juan de Lurigancho / Comprehensive support community center and shelter for resilient women

Llirod Zavaleta, Ana Cristina 15 December 2021 (has links)
El origen de la violencia de género proviene de la normalización de concepciones retrogradas y mentalidades machistas que permiten el desarrollo de una sociedad donde los derechos humanos son parciales a un género. En el 2019, Perú alcanzó una cifra récord en feminicemos en una década respecto al resto de Latinoamérica. Para lo cual, San Juan de Lurigancho replica este patrón societario de violencia, siendo el distrito con mayor cantidad de feminicidios, violencia de género y embarazos infantiles en todo el país. Consecuentemente, el Centro de Apoyo Integral y Casa Refugio se emplazará en San Juan de Lurigancho, por ser el distrito que presenta mayor vulnerabilidad para las mujeres con el propósito de tratar de erradicar, prevenir y atender la violencia contra la mujer; a pesar de que, desde un punto de vista humanitario, este edificio no debería existir. La problemática de violencia de género no es simétrica. El 80% de las víctimas de agresiones psicológicas, físicas o sexuales son mujeres. Se tiene una sociedad que pone a las mujeres en un lugar de vulnerabilidad. Por ende, se plantea un proyecto que ayude a resguardar y proteger la integridad de estas mujeres resilientes y sus derechos humanos, a través, de arquitectura humanitaria que se desenvuelva alrededor de la priorización de bienestar psicológico, físico, emocional, educativo y económico. La complejidad de esta problemática se ve reflejado en las necesidades de los usuarios, por lo cual, se plantean tres estrategias proyectadas en el programa arquitectónico: apoyo preventivo, inmediato y reactivo. / The origin of gender violence is the normalization of retrograde conceptions and sexist mentalities, which allow the growth of a society where human rights are partial to one gender. In 2019, Peru reached the record of femicides in a decade compared to the rest of Latin America. For which, San Juan de Lurigancho replicates this societal pattern of violence, being the district with the highest number of femicides, gender violence and child pregnancies throughout the country. Consequently, the Integral Support Centre and Shelter Home will be in San Juan de Lurigancho, as it is the district that presents the greatest vulnerability for women with the purpose of trying to eradicate, prevent and address violence against women; even though, from a humanitarian point of view, this type of building should not exist. The gender violence problem is not symmetrical. 80% of the victims of psychological, physical, or sexual violence are women. As a result of having a society that puts women in a place of vulnerability. Hence, this project is one that helps safeguard and protect the integrity of these resilient women and their human rights, through humanitarian architecture that is developed around the prioritization of psychological, physical, emotional, educational, and economic well-being. The complexity of this problem is reflected in the needs of the users; therefore, three strategies are proposed in the architectural program: preventive, immediate and reactive support. These strategies respond to each type of need and, to prevent, act and respond to the circumstances of each woman. / Trabajo de investigación
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A Family Affair: Examining Canadian English-language News Media Portrayals of Muslim Families in the Post-9/11 Era / A Family Affair

Patel, Sharifa January 2020 (has links)
This dissertation intervenes in debates in Media Studies, Gender and Sexuality Studies, Canadian Immigration Studies, and Critical Race Studies to explore how shifting news media and political representations of Muslim families reflect the complexities of what it means to be Canadian beyond holding citizenship. In the post-9/11 era, the Muslim family has re-emerged in Canadian English-language news media and Canadian political debates as a site of inherent violence. Drawing on orientalist narratives of the Muslim family, news media and political conversations tend to frame these homes as being headed by patriarchal fathers and oppressed mothers, and children seeking to break from families and traditions, yet always holding the potential to become violent themselves. Even though Canada identifies as a multicultural nation, Muslim families are often presented in media as undeserving of the rights of Canadian citizenship, and even deserving of state violence. While news media play a key role in reproducing orientalist framings of Muslim families, news media can also take the government to task when it comes to the violation of immigrant and racialized Canadians’ rights as citizens. Some news media coverage counter orientalist narratives by producing “positive” representations of Muslim families, however, these “positive” representations frequently frame Muslims who are worthy of the rights of citizenship as adhering to heteronormative family dynamics, productive citizenship, and normative Western gender roles and kinship formations. These “positive” portrayals produce varying representations of Muslim families, but such framings can also labour in the way of reifying Canada’s multicultural ideals and Canada’s idea of itself as “civilized.” Drawing on the news media coverage of the family of Maher Arar, the Khadrs, and the Shafias, I argue that such representations still produce the norms of the settler-colonial Canadian nation, where some racialized bodies, in this case Muslim families, can be granted the rights of Canadian citizenship if they are able to proximate normative Canadian kinship formations. / Dissertation / Doctor of Philosophy (PhD) / In the wake of 9/11, many Canadian English-language news media have framed Muslim men as violent and Muslim women as oppressed. This dissertation analyzes the shifting Canadian news media portrayals of the Muslim family. Muslim homes in Canada are often portrayed as spaces for the perpetuation of violence that threatens the Canadian nation. Simultaneously, news media also portray some Muslim homes as spaces of purportedly “good” Canadian citizens, if these Muslim families are able to conform to Canadian “values.” I examine how Canadian news media mobilize heteronormativity, middle-class status, productive citizenship, among others, to portray some Muslims as ascribing to Canadian values, and therefore worthy of the rights of citizenship. Drawing on the news media coverage of the cases of Maher Arar and Monia Mazigh, Ahmed and Omar Khadr and Maha Elsamnah, and Mohammed Shafia, Rona Mohammed, and Tooba Yahya, I analyze how Muslims who are viewed as not assimilating to Western ideals of family are deemed as undeserving of the rights of citizenship, and, in addition, may even deserve violence.
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[pt] CORPOS QUE SOFREM, CORPOS QUE LUTAM: MÃES E FAMILIARES DE VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA LETAL DE ESTADO NO RIO DE JANEIRO, VULNERABILIDADE E LUTO PÚBLICO / [en] SUFFERING BODIES, STRUGGLING BODIES: MOTHERS AND RELATIVES OF VICTIMS OF LETHAL STATE VIOLENCE IN RIO DE JANEIRO, VULNERABILITY AND PUBLIC GRIEF

NINA ALVES DE ALENCAR ZUR 05 May 2022 (has links)
[pt] A presente dissertação analisa movimentos de mães e familiares de vítimas de violência letal de Estado no Rio de Janeiro em sua interação com o Estado autor da violação. A partir de uma abordagem teórica que mobiliza pesquisadoras de antropologia urbana, segurança pública e sociologia que estudam especificamente violência de gênero e movimentos de mães vítimas de violência de Estado, como Adriana Vianna e Juliana Farias, e articulando-as com as teorias de Judith Butler e Donna Haraway sobre processos de corporificação, o trabalho se apoia nos depoimentos de mães e familiares, colhidos de entrevistas e grupos focais. A dissertação propõe, então, a luta desses movimentos por Memória, Verdade, Justiça e Reparação como uma esfera de produção de redes de solidariedade que, coletivamente, ao se exporem publicamente, reivindicam a esfera de aparecimento e a condição de enlutável para os seus filhos e parentes executados, produzindo a afirmação de que suas vidas são dignas de reconhecimento e proteção. A pesquisa defende a ambivalência da relação das mães e familiares com o Estado, que pode ser, a um só tempo, ambiente de violência e suporte, e, ao mesmo tempo, busca o entendimento de que esses movimentos, em suas demandas específicas e generificadas ao Estado, ainda que mobilizem normas e representações que são estruturalmente seletivas, reconfiguram esse espaço de representação. O trabalho conclui, então, que esses movimentos realizam disputas e deslocamentos importantes na arena do Estado, que não é uma arena homogênea e, sim, uma arena formada performativamente e passível a reformulações críticas. / [en] This dissertation analyzes the movements of mothers and family members of victims of lethal State violence in Rio de Janeiro in their interaction with the State responsible for the violation. Based on a theoretical approach that mobilizes urban anthropology, public safety and sociology researchers who specifically study gender violence and movements of mothers victims of State violence, such as Adriana Vianna and Juliana Farias, articulating them with the theories of Judith Butler and Donna Haraway about processes of embodiment, the work is based on the testimonies of mothers and family members gathered from interviews and focus groups. The dissertation proposes the struggle of these movements for Memory, Truth, Justice and Reparation as a sphere of production of solidarity networks that, collectively, by publicly exposing themselves, claim the sphere of appearance and the grievability for their executed relatives, producing the claim that their lives are worthy of recognition and protection. At the same time, the research defends the ambivalence of the relationship between mothers and family members and the State, which can be, at the same time, an environment of violence and support, and understand that these movements, in their specific and gendered demands to the The State, even though they mobilize norms and representations that are structurally selective, reconfigure this space of representation. The work concludes, then, that these movements carry out important disputes and displacements in the State arena, which is not a homogeneous arena, but an arena that is also performatively formed and susceptible to critical reformulations.
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[en] DIGITAL INNOVATION TO RESPOND TO GENDER-BASED VIOLENCE: EXPERIENCES FROM THE PANDEMIC IN BRAZIL / [pt] INOVAÇÕES DIGITAIS NO COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: INICIATIVAS DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19 NO BRASIL

ROBERTA SALOMONE DE PAIVA 04 November 2021 (has links)
[pt] Este estudo pretende analisar e discutir os principais dados sobre violência doméstica durante o primeiro ano de pandemia da Covid-19 e apresentar algumas respostas e iniciativas tecnológicas que foram aprimoradas e/ou criadas para atender as vítimas no Brasil. Com a propagação da Covid-19 em todo mundo no ano de 2020, medidas de isolamento social foram adotadas como importante estratégia para a redução do número de infectados pelo vírus. Ficar em casa, no entanto, virou sinônimo de insegurança para muitas mulheres, já que é no próprio domicílio onde ocorre grande parte dos casos de feminicídio no país. Um mês depois de a Organização Mundial de Saúde decretar a pandemia, o relatório Covid-19 e o Combate à Violência Contra Mulheres e Meninas (ONU Mulheres) já mostrava que o número de casos de violência doméstica tinha aumentado em vários lugares do mundo. Esse texto apresenta os principais aplicativos para celular, serviços de atendimentos online e outras ferramentas digitais, assim como aponta para a necessidade de iniciativas e políticas específicas, investimento e desenvolvimento em novas tecnologias para combater os casos de violência contra as mulheres. / [en] This dissertation aims to analyze and discuss the main data on domestic violence during the first year of coronavirus pandemic and present some answers and technological initiatives that were improved to assist victims in Brazil. With the spread of Covid-19 around the world during 2020, social isolation was adopted as an important strategy to reduce the number of people infected by the virus. However, staying home has become synonymous of insecurity for many women, as most of femicide cases happen at home. A month after the World Health Organization declares Covid-19 a pandemic, the report Covid-19 and Ending Violence Against Women and Girls (UN Women) already showed that the number of cases of domestic violence had increased in many parts of the world. This text presents mobile applications, online assistance services and other digital tools as points the need of specific initiatives and policies, investment, and development in new technologies to combat cases of violence against women.
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Trastorno por estrés postraumático en menores que han sufrido maltrato familiar: Directo y exposición a violencia de género

Castro Sáez, Maravillas 04 April 2011 (has links)
Esta investigación tiene como objetivo estimar la presencia del Trastorno por Estrés Postraumático (TEPT) en menores que han sufrido maltrato intrafamiliar crónico y presentan alteraciones psicológicas graves. La muestra está formada por 102 menores entre 8 y 17 años. Se divide en dos grupos: I (64 menores que viven con su familia biológica y han estado expuestos/as a violencia de género) y II (38 menores tutelados/as por la Administración). El instrumento utilizado es el Child PTSD Symptom Scale (CPSS) de Foa et al. (2001). Las conclusiones son: los criterios DSM son muy exigentes y no sensibles para detectar TEPT en infancia; es necesario valorar la afectación subsindrómica; el criterio de Evitación es demasiado restrictivo. Si se baja el umbral, tal como propone el DSM-V, se mejora la detección de casos; se encuentra mayor prevalencia de TEPT en chicas; no se hallan diferencias significativas entre grupos de edad ni entre submuestras.

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