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Avaliação da expressão da molécula HLA-G no microambiente tumoral e na saliva de pacientes com carcinoma espinocelular de cavidade oral / Evaluation of expression of molecule HLA-G in the microenvironment tumor and saliva of patients with oral squamous cell carcinomaGonçalves, Andréia de Souza 31 January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-01-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / HLA-G is a molecule of the major histocompatibility complex (MHC) class I nonclassical that plays an inhibitory effect on immunocompetent cells that are
fundamental in the development of an antitumoral response. In this context, the aim
of this study was to evaluate the expression of HLA-G in the microenvironment of
oral cavity squamous cell carcinoma (OCSCC) as well as their relationship with
clinical and microscopic parameters. In addition, we aimed also to compare the
salivary concentration of soluble HLA-G (sHLA-G) in patients with OCSCC with
healthy individuals (control group). The techniques of immunohistochemistry and
Enzyme- Linked Immunosorbent Assay (ELISA) were used. The results revealed,
with the immunohistochemistry technique, that expression of HLA-G by tumor cells
was significantly higher in metastatic OCSCC (n=30) (72% of samples) when
compared with non-metastatic OCSCC (n=30) (28% of samples) (P=0.01 ). Moreover,
patients with a lower expression of HLA-G presented a tendency to survival longer
(22 months) when compared with those with a higher expression of the molecule (16
months). With reference to other clinicopathological parameters analyzed, only the
presence of lymph node metastasis (P=0.01) and depth of tumor invasion (P=0.02)
were significantly associated with the expression of HLA-G. By ELISA technique, we
showed that the salivary concentration of soluble HLA-G provided no differentiation
between patients with OCSCC from healthy individuals, since there was no
statistically significant difference between the analyzed groups (P=0.17). The findings
of this study revealed that high expression of HLA-G in the microenvironment of
metastatic OCSCC may represent a tumor escape mechanism which contributes to
lower survival and an unfavorable clinical prognosis. However, concentration of
soluble HLA-G in saliva of patients with OCSCC is similar to healthy individuals;
thereby sHLA-G does not represent a salivary biomarker prognostic. / O HLA-G é uma molécula do Complexo Principal de Histocompatibilidade (MHC) de
classe I não-clássica que exerce efeito inibidor em células imunocompetentes que
são fundamentais no desenvolvimento de uma resposta antitumoral. Nesse contexto,
o objetivo deste estudo foi avaliar a expressão do HLA-G no microambiente do
carcinoma espinocelular (CEC) de cavidade oral, bem como a relação dessa
molécula com parâmetros clínicos e microscópicos de prognóstico. Além disso,
objetivou-se comparar a concentração salivar de HLA-G solúvel (HLA-Gs) nos
pacientes com CEC de cavidade oral com indivíduos saudáveis (grupo controle).
Técnicas de imunoistoquímica e ensaio imunoenzimático (ELISA) foram utilizadas.
Os resultados revelaram, com a técnica de imunoistoquímica, que a expressão de
HLA-G pelas células neoplásicas foi significativamente maior nos casos de CEC de
cavidade oral metastático (n=30) (72% das amostras) quando comparado ao CEC
não-metastático (n=30) (28% das amostras) (P=0,01). Em adição, pacientes com
uma menor expressão de HLA-G apresentaram uma tendência para um maior
período de sobrevida (22 meses) em comparação aqueles com uma maior
expressão da molécula (16 meses). Com referência aos outros parâmetros clínicopatológicos analisados, evidenciou-se que somente a presença de metástase
linfonodal (P=0,01) e profundidade de invasão do tumor (P=0,02) foram
significativamente associadas com a expressão de HLA-G. Por meio da técnica de
ELISA, foi detectado que a concentração salivar de HLA-G solúvel não possibilitou
distinguir pacientes com CEC de cavidade oral dos indivíduos saudáveis, uma vez
que não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos analisados
(P=0,17). Os achados do presente estudo revelaram que a alta expressão de HLA-G
no microambiente do CEC com metástase linfonodal pode representar um
mecanismo de escape tumoral que contribui para um menor tempo de sobrevida e,
consequentemente, pior prognóstico clínico dos pacientes. Entretanto, a quantidade
da HLA-Gs na saliva dos pacientes com CEC é semelhante àquela de indivíduos
saudáveis, assim a HLA-Gs não representa um marcador salivar de prognóstico.
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Estudo de aloanticorpos anti-HLA e anti-neutrófilos em doadoras de sangue / Anti-HLA and Anti-Neutrophils Alloantibodies Study in Female Blood DonorsLopes, Larissa Barbosa [UNIFESP] 27 February 2008 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2008-02-27 / Objetivos: O estudo teve como objetivo determinar a prevalência e a especificidade de anticorpos anti-HLA e a prevalência de anti-neutrófilos em doadoras de sangue brasileiras e avaliar o impacto da exclusão de doadoras multíparas positivas da doação de sangue. Métodos: Foram estudadas amostras de soro de 350 doadoras distribuídas em quatro grupos de acordo com o número de gestações que tiveram (50 nulíparas, 100 com uma gestação, 100 com duas gestações, e 100 multíparas). Para a pesquisa de anticorpos foi utilizada a metodologia do ELISA pelos kits LAT-M e LAT-1240 (One Lambda, Inc, EUA) que detectam e identificam anticorpos anti-HLA, classe I e II, respectivamente. Sessenta e cinco doadoras multíparas, com resultados positivos e negativos no ELISA também foram testadas pela metodologia do LABScreen (One Lambda, Inc, EUA) que fornece a especificidade de anticorpos anti-HLA. Além disso, foi utilizado o teste de Aglutinação de Granulócitos (GAT) e Imunofluorescência de Granulócitos (GIFT) para detectar anticorpos anti-neutrófilos específicos. Resultados: Oitenta doadoras das 350 mulheres estudadas (22,9%) foram positivas para anticorpos anti-HLA, sendo que 37% eram multíparas, 26% mulheres que tiveram duas gestações e 17% que tiveram uma gestação. Todas as amostras de doadoras nulíparas foram negativas para anti-HLA. A diferença de doadoras positivas em cada grupo foi estatisticamente significante na prevalência de anti-HLA entre o grupo de nulíparas e de doadoras que tiveram no mínimo uma gestação (p < 0,001). Os soros de doadoras positivas pelo teste LAT-M foram também testados pelo LAT-1240, e em sete casos os anticorpos não puderam ser identificados. Dezessete doadoras (28,3%), consideradas negativas pelo LAT-M, apresentaram resultados positivos pelo LABScreen. O GAT foi aplicado para investigação do soro de doadoras negativas para anti-HLA, sendo positivo em duas de 264 doadoras (0,8%). Entre as doadoras com GAT positivo uma entre 62 (1,6%) era multípara e uma doadora entre 71 (1,4%) teve duas gestações. O GIFT também foi aplicado para doadoras negativas para anti-HLA e apresentou positividade em quatro mulheres de 264 (1,5%), sendo que duas entre 62 (3,2%) eram multíparas e duas entre 71 (2,8%) tiveram duas gestações. Conclusões: Anticorpos anti-HLA são encontrados freqüentemente em plasma de doadoras de sangue brasileiras (22,9%), e se correlacionam estatisticamente com o maior número de gestações (p < 0,001), aumentando a porcentagem de positividade com o aumento do xvi número de gestações. Apesar de apresentar uma menor freqüência (1,9% do total de doadoras nos testes GAT e GIFT), os anticorpos anti-neutrófilos também são encontrados em doadoras, podendo este valor ser maior uma vez que as doadoras positivas para anti-HLA não foram testadas. O impacto da exclusão de doadoras multíparas da doação de sangue corresponde a 4% do total de doadores. Em conclusão, anticorpos anti-HLA e anti-neutrófilos estão presentes no plasma de doadoras brasileiras e constituem fator de risco para desencadear TRALI em receptores de sangue com antígenos correspondentes. / Purpose: The aim of this study were to determine the prevalence and the specificity of anti-HLA, class I and II, antibodies and the prevalence of anti-neutrophil antibodies in Brazilians female blood donors and to assess the impact of excluding the positive multiparous blood donors from the blood donation. Methods: Serum samples from 350 Brazilians female blood donors, distributed according to the number of previous pregnancy (50 nuliparous, 100 one pregnancy, 100 two pregnancies,100 multiparous), has been examined to detect and to identify anti-HLA, class I and II, antibodies by enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA), by LAT-M and LAT-1240 Kits (ONE LAMBDA, INC, EUA). Sixty-five multiparous female blood donors, between positive and negative by LAT-M, were tested by flow cytometry, by LABScreen Kit (ONE LAMBDA, INC, EUA), that provide the specificity of anti-HLA antibodies. Furthermore, the Granulocyte Agglutination (GAT) and Granulocyte Immunofluorescence (GIFT) Test were used to detect specific anti-neutrophil antibodies. Results: Anti-HLA antibodies, class I and/or II, have been found in 80 of 350 female blood donors (22.9%), from whom 37% were multiparous donors, 26% woman with two previous pregnancies, and 17% woman with one previous pregnancy. All the nuliparous blood donors were negative to anti-HLA antibodies. The difference among positive female blood donors in pregnancy groups was significant statistically in prevalence between nuliparous group and woman with at least one previous pregnancy (p < 0.001). The serum of positive female blood donors by LAT-M test were also tested by LAT-1240 Test and in seven women the anti- HLA antibodies can not be identified. Seventeen female blood donors, that were considered negative by LAT-M, were positive for anti-HLA antibodies by LABScreen. The GAT was applied to investigate the serum of negative female blood donors to anti- HLA. Two women of 264 female blood donors (0.8%) were positive to anti-neutrophil, from whom 1.6% were multiparous (one of 62) and 1.4% were women with two previous pregnancies (one of 71). The GIFT was also applied to negative female blood donors to anti-HLA and the women were positive to anti-neutrophil in four of 264 female blood donors (1.5%), from whom two multiparous of 62 (3.2%) and two of 71 (2.8%) women with two previous pregnancy. Conclusion: Anti-HLA antibodies have often been found in plasma of Brazilian female blood donors (22.9%), and are statistically associated with the number of pregnancy (p < 0,001). The percentage of positive women increases with xviii the number of pregnancy. Although the anti-neutrophil antibodies had less prevalence (1.9% of all women tested by GAT and GIFT), they are found in female blood donors. This value can be higher because the positive women to anti-HLA antibodies were not tested. The impact to exclude the positive multiparous blood donors to the blood donate is 4% of all blood donors. In conclusion, anti-HLA and anti-neutrophil antibodies are found in plasma of Brazilian female blood donors and they are considered risk factor to trigger TRALI in blood receptors with cognate antigen. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Aloimmunity against HLA class I antigens in patients with myelodysplastic syndrome and aplastic anemia / Aloimuniodade contra os antÃgenos HLA de classe I em pacientes portadores das sÃndromes mielodisplÃsticas e de anemia aplÃsticaDaisy Maria Meireles Arruda 22 July 2005 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Myelodysplastic syndrome (MDS) and aplastic anemia (AA) are two of the hematological disorders which present peripheral cytopenias, with extensive clinical manifestations that vary from slight anemia to severe pancytopenia; the latter requiring continuous transfusional reposition of red cell (RC) and platelet concentrates (PC), which can induce aloimunization in patients. Such patients can develop a post-transfusional refractory state, rendering further transfusions unviable. The objective of the present study was to investigate the incidence of anti-HLA antibodies in politransfused patients, and correlate the aloimmunity levels to the clinical profiles of MDS and AA patients. A total of 110 politransfused patients (70 with MDS, and 40 with AA) have been included in the study, with the MDS patients being subclassified into four clinical diagnostic categories: refractory anemia (RA), ringed-sideroblastic refractory anemia (RSRA), refractory anemia with excess blasts (RAEB) and refractory anemia with excess blasts in transformation (RAEB-t). Blood serum samples from these patients were treated with dithiothreitol for the detection of anti-HLA class I antibodies, using the complement-dependent cytotoxicity test (CDC), in a panel of lymphocytes constituted on the basis of the frequency of HLA antigens in our population (PRA). The results showed that a larger number of AA patients were aloimmunized than MDS patients (45% v 28.6%), with the aloreactivity being higher in AA patients who received higher mean transfusions of PC, than in MDS patients who received higher average number of EC transfusions. The degree of aloimmunization was different in the two disorders, and was generally related to: the number of transfusions received, the application of un-deleukocytised PC and EC, and the type of immunosuppressant drugs used in treatment [Cyclosporin (CsA) and/or antiglobulin (ALG) therapy significantly reduced aloimmunization, but corticoids alone were not sufficient]. The highest degree of aloimmunity (Grade 4) was observed only in MDS females, particularly in those who had multiple births. Persistent IgG was also associated with Grade 4 aloimmunity. These results reveal that significant numbers of MDS and AA patients, if politransfused with un-deleukocytised PC and EC and un-treated with immunosuppressants CsA and/or ALG, can develop anti-HLA antibodies and become refractory to further transfusions. Such aloimmunized patients can also become potentially unsuited to receive bone marrow transplants from HLA-matched donors. / As SÃndromes MielodisplÃsticas e Anemia AplÃstica sÃo desordens hematolÃgicas que apresentam citopenias perifÃricas, com desenvolvimento de caracterÃsticas clÃnicas extensas, com manifestaÃÃes clÃnicas variÃveis que vÃo desde uma leve anemia atà uma pancitopenia severa, necessitando, nos Ãltimos casos, de reposiÃÃo transfusional contÃnua de concentrados de hemÃcias (CH) e de plaquetas (CP), tornando-os alvos à aloimunizaÃÃo pÃs-transfusional e desenvolvimento do estado de refratariedade Ãs transfusÃes. Este estudo objetivou determinar a incidÃncia de anticorpos anti-HLA de classe I em pacientes politransfundidos e correlacionar a aloimunidade ao perfil clÃnico dos pacientes de SMD e AA. 110 pacientes foram incluÃdos nesta pesquisa (70 portadores das SMD e 40 de AA), com os portadores das SMD classificados em quatro sub-grupos clÃnicos: anemia refratÃria (AR), anemia refratÃria sideroblÃstica em anel (ARSA), anemia refratÃria com excesso de blastos (AREB) e anemia refratÃria com excesso de blastos em transformaÃÃo (AREB-t). Soros dos pacientes foram tratados com Dithiothreitol (DTT) para a pesquisa de Acs contra os Ag HLA de classe I, usando a tÃcnica de âcitotoxicidade dependente do complementoâ (CDC), no painel de linfÃcitos baseado na frequÃncia dos Ags HLA da nossa populaÃÃo (PRA). Os resultados demonstraram que os pacientes portadores das SMD desenvolveram um menor grau de aloimunizaÃÃo (28,6%), que os pacientes de AA (45%). A alorreatividade foi mais freqÃente nos portadores de AA que tinham recebido maiores mÃdias transfusionais de CP, em relaÃÃo aos pacientes de SMD que receberam maior nÃmero de transfusÃes com CH. O grau de alorreatividade se manifestou diferente nestas duas doenÃas e, de forma geral, se relacionou com: o maior nÃmero mÃdio de transfusÃes, a aplicaÃÃo de preparaÃÃes nÃo desleucotizadas de CH e CP e o uso de imunossupressores (ciclosporina e/ou soros anti-leucocitÃrios). Somente o uso de corticÃide nÃo foi suficiente para reduzir a aloimunizaÃÃo. O mais alto grau de alorreatividade (PadrÃo 4) nas SMD foi evidenciado somente em mulheres, principalmente nas multÃparas. IgG persistente esteve mais presente no PadrÃo 4. Estes dados revelam que alguns pacientes das SMD e AA podem desenvolver anticorpos anti-HLA, se forem politransfundidos com hemoconcentrados nÃo desleucotizados e sem o tratamento com os imunossupressores CsA e/ou GAL. Tal alorreatividade poderà tornar o paciente refratÃrio Ãs futuras transfusÃes e dificultar, em princÃpio, recebimento do transplante de medula Ãssea de doadores HLA compatÃveis.
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Perfil do HLA de classe II de pacientes com hepatite C e características de hepatite auto-imune / Class II HLA profile oh hepatitis C patients with autoimmune hepatitis featuresClaudia Megumi Tani 13 November 2006 (has links)
Introdução: A infecção crônica pelo vírus da hepatite C (VHC) é uma epidemia que atinge mais de 170 milhões de pessoas em todo o mundo e freqüentemente associa-se a fenômenos de auto-imunidade. O papel dos alelos de HLA de classe II vem sendo estudado em diversas condições autoimunes. Objetivos: investigar a presença de auto-imunidade em portadores de VHC; realizar análise de HLA de classe II em portadores de VHC com e sem marcadores de auto-imunidade. Casuística e Métodos: obtiveram-se retrospectivamente os dados clínicos, laboratoriais, histológicos hepáticos de 1312 indivíduos com VHC, e definiu-se a presença de HAI associada segundo critérios adotados pelo Grupo Internacional de Estudos da HAI (escore >= 10). Constituíram-se os subgrupos: VHC + HAI (n = 44); VHC + anticorpo antimicrossoma de fígado e rim tipo 1 (AAMFR-1) (n = 7); VHC+ anticorpo antimúsculo liso padrão tubular/antiactina (AAML-T/AAA) (n = 5) e controle de pacientes com VHC sem características de auto-imunidade (n = 29). A tipagem do HLA foi realizada em DNA leucócitário de sangue periférico, extraído pela técnica de DTAB/CTAB, seguido de SSCP com o kit Micro SSPTM HLA DNA Typing (One Lambda Inc., CA, USA). A análise estatística foi realizada com o teste de X2 de Pearson com correção de Yates ou teste exato de Fisher quando apropriado e nos casos de existência de associação foi calculado o coeficiente de Yule para quantificá-la. Resultados: observou-se no grupo VHC + HAI, em comparação com a casuística geral predominância de idade > 40 anos e níveis de ALT acima de três vezes o limite superior da normalidade, associação positiva com o HLADR4 (45,1% vs 3,4%, p = 0,0006, coeficiente de Yule = 0,92) e DQ3 (67,7% vs 37,9%, p = 0,04, coeficiente de Yule = 0,54) e associação negativa com o HLADR51 (9,6% vs 34,4%, p = 0,04, coeficiente de Yule = -0,66) e DR2 (9,6% vs 34,4%, p = 0,04, coeficiente de Yule = -0,66). Pacientes do grupo VHC + AAMFR-1 situaram-se em faixa etária inferior a 40 anos em relação ao grupo controle (p = 0,001). Conclusão: Idade superior a 40 anos, níveis de aminotransferases elevados caracterizam os pacientes com VHC e marcadores de auto-imunidade; níveis elevados de gamaglobulinas não são observados em portadores de VHC + HAI; o grupo VHC + AAMFR-1 manifesta a doença em faixa etária inferior a 40 anos; há associação positiva dos alelos HLA-DR4 e DQ3 e associação negativa dos alelos HLA-DR51 e DR2 com o grupo VHC + HAI; não foi possível estabelecer na população estudada semelhanças de marcadores imunogenéticos com os da HAI tipo 1 e 2, devido à baixa freqüência do AAA e AAMFR-1 na presente série. / Introduction: HCV chronic infection is an epidemic condition that affects more than 170 million of people around the world, and often is associated with autoimmunity phenomena. The role of HLA class II alleles has been studied in many autoimmune diseases. Aim: To investigate the presence of laboratory markers of autoimmunity and compatible anatomo pathologic histology for autoimmune hepatitis (AIH) in HCV patients; to perform HLA class II typing in HCV patients with and without autoimmunity markers. Material and Methods: Clinical, laboratory and liver histology data from 1312 HCV patients were obtained retrospectively. AIH was considered in association based on the International Group for the Study of AIH criteria score system (>= 10). The following groups were constituted: HCV + AIH (n = 44); HCV + anti-liver-kidney-microsome type 1 (LKM-1) (n = 7); HCV + antismooth muscle/anti-actin antibodies (SMA/AAA) (n = 5); control (HCV without autoimmunity) (n = 29). HLA typing was performed DNA extracted from leucocyte from periferic blood by DTAB/CTAB techniques, followed by SSCP with Micro SSPTM HLA DNA Typing kit (One Lambda Inc., CA, USA). Statistical analysis was performed with Pearson\'s X2 test, with Yates correction or Fisher exact test, when appropriated; when significant association was detected, Yule coefficient was calculated. Results: Age > 40 years old and ALT three times above upper normal limit predominated in the HCV + AIH group, when compared with the whole cohort (n = 1312). HLA typing in VHC+HAI group (n = 31) revealed positive association with HLA-DR4 (45.1% vs 3.4%, p = 0.0006, Yule = 0.92) and DQ3 (67.7% vs 37.9%, p = 0.04, Yule = 0.54) and negative association with HLA-DR51 (9.6% vs 34.4%, p = 0.04, Yule = -0.66) and DR2 (9.6% vs 34.4%, p = 0.04, Yule = -0.66), when compared with VHC control (n = 29). HCV + LKM-1 patients were younger than 40 years old at the time of initial disease manifestations (p = 0,001). Conclusion: Age above 40 years old, ALT levels three times upper the normal limit, but not gamma globulin levels, characterize HCV + AIH; HCV + LKM-1 patients manifest disease before 40 years old; HLA-DR4 and DQ3 allele have a positive association and HLA-DR51 and DR2 have a negative association with the HCV + AIH group. It was not possible to establish immunogenetic markers of AIH type 1 and 2 because of low frequency of SMA and AAA in this series.
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Polimorfismos de grupos sanguíneos e HLA em pacientes portadores de síndrome mielodisplásica e suas implicações na aloimunização eritrocitária / Blood group and HLA polymorphisms in patients with myelodysplastic syndrome and their implications in erythrocyte alloimmunizationGuelsin, Gláucia Andréia Soares, 1985- 24 August 2018 (has links)
Orientadores: Lilian Maria de Castilho, Jeane Eliete Laguila Visentainer / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T13:14:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: A síndrome mielosplásica (SMD) correponde a um grupo de distúrbios clonais heterogêneos decorrente de um defeito intrínseco das células progenitoras hematopoéticas, resultando em insuficiência da medula óssea, desencadeando anemia com dependência de transfusões sanguíneas e infecções decorrentes da neutropenia. Embora a terapia transfusional seja segura, muitos desses pacientes correm risco de complicações relacionadas à sobrecarga de ferro e à aloimunização contra antígenos de grupos sanguíneos, que muitas vezes dificulta a busca de sangue compatível para esses pacientes, além estar associada a reações hemolíticas transfusionais tardias e formação de auto-anticorpos. A compatibilidade para antígenos Rh e K tem sido utilizada na tentativa de reduzir a formação de anticorpos em pacientes que recebem transfusões crônicas, mas a fenotipagem estendida, incluindo os antígenos Fya e Jka, também tem sido recomendada. Este estudo teve como objetivos avaliar o perfil transfusional dos pacientes com SMD, propor um protocolo de compatibilidade molecular para seleção de sangue fenótipo compatível e avaliar uma possível associação dos alelos HLA com a susceptibilidade ou proteção a aloimunização eritrocitária. Foram analisados 61 pacientes portadores de SMD, sendo 18 pacientes não transfundidos e 43 pacientes submetidos à terapia transfusional com e sem formação de anticorpos. Realizamos genotipagem para os alelos de grupos sanguíneos RHD, RHCE, FY, DO, CO, DI, SC, GYPA, GYPB, LU, KEL, JK e LW e para os alelos HLA classe I e classe II nas amostras dos pacientes e comparamos os resultados com grupos- controle. Com relação ao perfil transfusional dos pacientes estudados, a maioria recebe transfusões sanguíneas regulares e 44% encontra-se aloimunizada. Os principais aloanticorpos detectados foram contra antígenos Rh e K. Verificamos que a genotipagem é superior a fenotipagem para determinação dos antígenos de grupos sanguíneos e que a compatibilidade molecular para Rh e K seria suficiente para evitar a aloimunização eritrocitária na maioria dos pacientes. Nossos resultados também mostraram uma associação entre o alelo HLA-DRB1*13 e a proteção à aloimunização contra antígenos de grupos sanguíneos em pacientes com SMD / Abstract: The myelodysplastic syndrome (MDS) is a group of heterogeneous clonal disorder caused by an intrinsic stem cell defect with propensity to the bone marrow failure that results in the transfusion dependence and neutropenic infection. Although blood transfusion is generally safe, many of those patients are at risk of transfusion-related complications such as iron overload and RBC alloimmunization that often makes finding compatible RBC products difficult and is also associated with delayed hemolytic transfusion reactions (DHTRs) and autoantibody formation. Matching for Rh and K antigens has been used in an attempt to reduce antibody formation in patients receiving chronic transfusions but an extended phenotyping matching including Fya and Jka antigens has also been recommended. This study was aimed to identify the transfusion profile of the patients with myelodysplastic syndrome (MDS), an efficient transfusion protocol of genotype matching and a possible association of HLA class alleles with susceptibility or protection to RBC alloimmunization. We evaluated 61 patients with MDS, 18 not transfused and 43 undergoing transfusion therapy with and without antibody formation. We performed genotyping for RHD, RHCE, FY, DO, CO, DI, SC, GYPA, GYPB, LU, KEL, JK e LW and for HLA class I and class II alleles in the patient DNA samples and compared the results with a control group. We verified that the majority of patients have regular transfusions and 44% are alloimmunized to RBC antigens. Blood group genotyping was superior to phenotyping to determine the antigen profile in those patients and molecular matching for Rh and K would be enough for most of the patients. Our results also showed a significant association of HLA-DRB1*13 with protection to RBC alloimmunization in patients with MDS / Doutorado / Clinica Medica / Doutora em Clínica Médica
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Trends in type 1 diabetes in Colorado youth : role of growth and HLA genotypes /Vehik, Kendra Susan. January 2007 (has links)
Thesis (Ph.D. in Epidemiology) -- University of Colorado Denver, 2007. / Typescript. Includes bibliographical references (leaves 95-109). Free to UCD affiliates. Online version available via ProQuest Digital Dissertations;
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Pesquisa de anticorpos anti-HLA classe I e II em pacientes submetidos ao transplante renal / Anti HLA antibodies in renal transplanted patientsTicona Perez, Fany Veronica 29 August 2007 (has links)
Orientador: Carmino Antonio de Souza / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T13:20:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: Este estudo prospectivo avalia os níveis séricos e as especificidades dos anticorpos anti-HLA em receptores de rim de doador cadáver, além de estimar sua influência na etiologia e gravidade das crises de rejeição. Entre os meses de junho de 2004 a agosto de 2006 foram analisados 40 receptores de transplante renal com prova cruzada pré-transplante negativa e acompanhados, clinicamente, no mínimo por 90 dias após o transplante. Os pacientes foram estratificados por sintomatologia clínica de rejeição bem sucedido e mau sucedido, sendo o grupo A composto de 26 casos com rejeição e o grupo B com 14 casos sem complicações. As amostras de soro para a pesquisa de anticorpos anti-HLA, aplicando os testes imunoenzimáticos (One Lambda Inc.), foram obtidas antes e até 60 dias depois do transplante, pois coincide com o aumento dos níveis de creatinina sérica, nos pacientes com má evolução do enxerto. O resultado dos anticorpos anti-HLA antes do transplante foi negativo. Enquanto o número médio de incompatibilidade HLA (mismatched) entre receptor e doador, considerando os loci HLA-A, B e DR, foi 4/6 em ambos os grupos, sendo que no grupo A as mais freqüentes foram 4/6 e 3/6 e do grupo B somente 4/6. Dentre os 26 pacientes do grupo A, 3 (11,5%) desenvolveram anticorpos anti-HLA detectados nos dias 16, 28 e 46 após o transplante. Os anticorpos desenvolvidos foram específicos aos antígenos do doador, sendo apenas um caso pertencente ao grupo de reação cruzada, no qual se incluía também o antígeno do doador. Estes pacientes desenvolveram rejeição aguda do tipo vascular. Os demais pacientes deste grupo apresentaram crises de rejeição reversíveis com a administração da terapia imunossupressora (ciclosporina, micofenolato e tacrolimus) estabelecida pelos protocolos do Centro Integrado de Nefrologia. Enquanto o grupo B não desenvolveu anticorpos anti-HLA. Embora a casuística seja pequena, os resultados sugerem a importância de desenvolver anticorpos que combatam os antígenos HLA do doador perante a gravidade da crise de rejeição e por conseguinte, na perda do enxerto / Abstract: This prospective study evaluates the seric levels and anti-HLA antibodies¿ specificities of kidney receptor from dead donor, besides to esteem its influence in the etiology and its severity in the rejection crises. From June 2004 to August 2006, 40 transplanted kidney receptors had been analyzed with negative crossed test before of transplant and followed, clinically, at least 90 days after transplant. Patients were grouped by positive and negative rejection of clinical symptoms, being the group A made up of 26 positive cases and group B 14 negative cases. The serum samples for researching anti-HLA antibodies, applying the immunoenzimatic tests (One Lambda Incorporation), had been gotten just before and up to 60 days after the transplant, so that it coincides with increasing creatinine serum levels in the patients with bad evolution of engraftment. The anti-HLA antibodies results before transplant were negative. While the average number of HLA incompatibility (mismatched) between receptor and donor, considering HLA-A, B and DR loci, was 4/6 in both groups. Being in the group A the most frequent had been 4/6 and 3/6 and in the group B only 4/6. Among 26 patients of group A, 3 (11.5%) had developed detected anti-HLA antibodies in days: 16, 28 and 46 after transplant. The developed antibodies had been specific to donor¿s antigens, being only one case belongs to the crossed reaction group, which it had also the donor¿s antigens. These patients had an acute rejection of the vascular type. The others of this group presented reversible crises of rejection using immunosuppressive therapy (cyclosporine, mycophenolate and tacrolimus) determined by the Institution protocols. Group B did not develop anti-HLA antibodies. Although this sample is small, the results suggest the importance of creating antibodies that battle with donor¿s HLA antigen due to severity of rejection crisis and therefore, its loss / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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Estudo do reconhecimento de epitopos das proteínas Gag e Nef do HIV-1 por linfócitos T em indivíduos cronicamente infectados pelo HIV-1 não progressores por longo tempo / Study of the recognition of HIV-1 Gag and Nef epitopes by T lymphocytes in chronically infected HIV-1 Long-Term Non-ProgressorsSilva, Bosco Christiano Maciel da 03 June 2008 (has links)
Os linfócitos T têm um papel central no controle da infecção pelo HIV-1. As respostas mediadas por esses linfócitos contra epitopos do HIV-1 restritos a moléculas HLA de classe I podem estar associadas à proteção natural em indivíduos LTNP. Relatos sugerem que determinados alelos HLA apresentamse mais representados entre os LTNP. Para avaliar esses aspectos na coorte francesa ALT, coletamos células mononucleares de sangue periférico (CMSP) de 24 indivíduos LTNP e verificamos a freqüência de respostas específicas para o HIV-1. Para isso, utilizamos pools de peptídeos sobrepostos de Gag e regiões imunodominantes da RT e Nef, e identificamos epitopos do HIV-1 restritos a moléculas HLA de classe I, associados ou não à proteção, através do ensaio de ELISPOT IFN-?. Todos os indivíduos apresentaram respostas específicas aos pools testados, com uma mediana de 5 (2-12). Todas as proteínas do HIV-1 foram reconhecidas, sendo que Gag-p24 e Nef foram as mais freqüentemente reconhecidas pelas CMSP dos indivíduos avaliados. A intensidade total de resposta de linfócitos T específicos aos pools de Gag, RT e Nef do HIV-1 em cada indivíduo variou de 160 a 12307 SFC/106 CMSP (mediana: 2025). Observamos o reconhecimento de 22 epitopos já descritos na literatura, contidos nas proteínas Gag-p17, Gag-p24 e Nef do HIV-1, restritos a moléculas HLA de classe I, a maioria descrita como protetoras da progressão para a doença. Quatro novos epitopos ainda não descritos na literatura também foram observados. Concluímos que: respostas específicas mediadas por linfócitos T, eficazes e dirigidas contra um amplo painel de epitopos do HIV-1, estão presentes nos indivíduos LTNP; a presença de moléculas HLA de classe I associadas à proteção favorece o reconhecimento preferencial de epitopos do HIV-1 restritos por elas na maioria dos indivíduos LTNP; esses aspectos devem ser levados em conta na perspectiva do desenvolvimento de uma vacina candidata contra o HIV-1. / T lymphocytes (T-L) have a paramount role in the control of HIV-1 infection. The responses mediated by these cells against HLA class I epitopes may be associated to the natural protection in long-term non-progressors (LTNP). The literature suggests that some HLA alleles relate to the protection against the immune dysfunction. The aim of this research is to study the recognition of HIV-1 Gag, Nef and RT epitopes by T-L through an ELISPOT IFN-? assay in the peripheral blood mononuclear cells (PBMC) of 24 LTNP selected from French ALT study group. We evaluated the frequency of anti-HIV-1 responses and identified HLA class I epitopes. All individuals presented specific responses to the pools of peptides tested with a median of 5 (2-12). Gag-p24 and Nef were the most frequently recognized proteins. The magnitude of the responses varied from 160 to 12307 SFC/106 PBMC (median=2025). We observed the recognition of 22 epitopes already described in HIV-1 Gag-p17, Gag-p24 and Nef, restricted to HLA class I molecules reported as protective. We have also observed four new epitopes not already described in the literature. Our results suggest that: HIV-1 responses by T-L are present in LTNP; the presence of HLA class I molecules associated with protection in the majority of LTNP are related to the recognition of MHC restricted HIV-1 epitopes; these aspects must be taken into account in the development of a candidate vaccine against HIV-1.
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Estudo do reconhecimento de epitopos das proteínas Gag e Nef do HIV-1 por linfócitos T em indivíduos cronicamente infectados pelo HIV-1 não progressores por longo tempo / Study of the recognition of HIV-1 Gag and Nef epitopes by T lymphocytes in chronically infected HIV-1 Long-Term Non-ProgressorsBosco Christiano Maciel da Silva 03 June 2008 (has links)
Os linfócitos T têm um papel central no controle da infecção pelo HIV-1. As respostas mediadas por esses linfócitos contra epitopos do HIV-1 restritos a moléculas HLA de classe I podem estar associadas à proteção natural em indivíduos LTNP. Relatos sugerem que determinados alelos HLA apresentamse mais representados entre os LTNP. Para avaliar esses aspectos na coorte francesa ALT, coletamos células mononucleares de sangue periférico (CMSP) de 24 indivíduos LTNP e verificamos a freqüência de respostas específicas para o HIV-1. Para isso, utilizamos pools de peptídeos sobrepostos de Gag e regiões imunodominantes da RT e Nef, e identificamos epitopos do HIV-1 restritos a moléculas HLA de classe I, associados ou não à proteção, através do ensaio de ELISPOT IFN-?. Todos os indivíduos apresentaram respostas específicas aos pools testados, com uma mediana de 5 (2-12). Todas as proteínas do HIV-1 foram reconhecidas, sendo que Gag-p24 e Nef foram as mais freqüentemente reconhecidas pelas CMSP dos indivíduos avaliados. A intensidade total de resposta de linfócitos T específicos aos pools de Gag, RT e Nef do HIV-1 em cada indivíduo variou de 160 a 12307 SFC/106 CMSP (mediana: 2025). Observamos o reconhecimento de 22 epitopos já descritos na literatura, contidos nas proteínas Gag-p17, Gag-p24 e Nef do HIV-1, restritos a moléculas HLA de classe I, a maioria descrita como protetoras da progressão para a doença. Quatro novos epitopos ainda não descritos na literatura também foram observados. Concluímos que: respostas específicas mediadas por linfócitos T, eficazes e dirigidas contra um amplo painel de epitopos do HIV-1, estão presentes nos indivíduos LTNP; a presença de moléculas HLA de classe I associadas à proteção favorece o reconhecimento preferencial de epitopos do HIV-1 restritos por elas na maioria dos indivíduos LTNP; esses aspectos devem ser levados em conta na perspectiva do desenvolvimento de uma vacina candidata contra o HIV-1. / T lymphocytes (T-L) have a paramount role in the control of HIV-1 infection. The responses mediated by these cells against HLA class I epitopes may be associated to the natural protection in long-term non-progressors (LTNP). The literature suggests that some HLA alleles relate to the protection against the immune dysfunction. The aim of this research is to study the recognition of HIV-1 Gag, Nef and RT epitopes by T-L through an ELISPOT IFN-? assay in the peripheral blood mononuclear cells (PBMC) of 24 LTNP selected from French ALT study group. We evaluated the frequency of anti-HIV-1 responses and identified HLA class I epitopes. All individuals presented specific responses to the pools of peptides tested with a median of 5 (2-12). Gag-p24 and Nef were the most frequently recognized proteins. The magnitude of the responses varied from 160 to 12307 SFC/106 PBMC (median=2025). We observed the recognition of 22 epitopes already described in HIV-1 Gag-p17, Gag-p24 and Nef, restricted to HLA class I molecules reported as protective. We have also observed four new epitopes not already described in the literature. Our results suggest that: HIV-1 responses by T-L are present in LTNP; the presence of HLA class I molecules associated with protection in the majority of LTNP are related to the recognition of MHC restricted HIV-1 epitopes; these aspects must be taken into account in the development of a candidate vaccine against HIV-1.
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Avaliação da reconstituição da função tímica e a caracterização das subpopulações de linfócitos T e do perfil de citocinas em pacientes submetidos ao transplante alogênico de células-tronco hematopoiéticas que desenvolveram doença do enxerto-contra-hospedeiro / Evaluation of thymic function recovery and characterization of T lymphocyte subpopulations and cytokines profile in patients underwent to allogeneic hematopoietic stem cell transplantation that developed graft-versus-host diseaseRocha, Luís Klaus Alves da 28 June 2018 (has links)
O transplante de células-tronco hematopoiéticas tem sido a melhor opção terapêutica para muitas doenças. Seu sucesso, no entanto, depende de alguns fatores que influenciam a taxa de mortalidade. A doença do enxerto-contra-hospedeiro é uma causa de mortalidade. Apresenta duas formas, a aguda e a crônica, e ambas têm linfócitos T na patofisiologia. Outra causa são as infecções, cujos patógenos variam conforme o tempo de recuperação do sistema imune. O presente estudo avaliou a recuperação linfoide T com base no timo e distinção das subpopulações e citocinas nos pacientes que desenvolveram doença do enxerto-contra-hospedeiro crônica no primeiro ano de transplante. Os pacientes foram alocados no Hospital de Transplante Amaral Carvalho (Jaú/SP) e tinham entre 18 e 60 anos de idade. No pré-transplante, foram comparados com indivíduos saudáveis, pareados em idade. Após o transplante, todos os pacientes foram acompanhados por um ano e seis meses, para observação de possíveis eventos de doença do enxerto-contra-hospedeiro e/ou infecções. A análise laboratorial foi feita com o sangue do paciente, sendo a primeira antes do transplante, seguidas por mais quatro, com intervalos de três meses. Tais avaliações laboratoriais tinham por objetivos caracterizar a função tímica por quantificação de sjTREC; as subpopulações de linfócitos T, por citometria de fluxo e a análise de citocinas, por Luminex. Foram estudados 172 indivíduos, sendo 75 do transplante alogênico, 43 do transplante autólogo, além de 54 pessoas saudáveis. Nossos resultados mostraram que os pacientes apresentaram função tímica diminuída antes mesmo da realização do transplante. A função tímica enfraquecida foi um fator de risco para doença do enxerto-contrahospedeiro crônica e a recuperação do sistema imune foi melhor nos pacientes que não apresentaram doença do enxerto-contra-hospedeiro crônica após um ano do transplante. No entanto, a função tímica não foi diferente entre os pacientes que faleceram e os que estão vivos. No geral, não houve distinção quanto à apresentação das subpopulações de linfócitos T e à produção de citocinas entre os pacientes submetidos ao transplante alogênico que desenvolveram doença do enxerto-contra-hospedeiro crônica, relativamente aos demais pacientes. Com o tempo, foi observada a recuperação gradual do compartimento linfoide T e diminuição na incidência de infecções. A taxa de infecções não influenciou a apresentação das subpopulações de linfócitos T e a produção de citocinas nos pacientes que desenvolveram doença do enxerto-contrahospedeiro crônica em relação aos demais pacientes. Como conclusão, a função tímica apresentou-se deteriorada antes da realização do transplante, porém não foi determinante para que houvesse piora na evolução clínica após o transplante. Os pacientes que desenvolveram doença do enxerto-contra-hospedeiro crônica, independentemente da incidência de infecções, apresentaram semelhança no perfil das subpopulações de linfócitos T e das citocinas, quando comparados aos demais / Hematopoietic stem cell transplantation has been the best therapeutic option for many diseases. Its success depends on some factors that influence the mortality rate. Graftversus- host disease is one cause of mortality. It has two forms, acute and chronic, and both have T lymphocytes in their pathophysiology. Other causes are infections, whose pathogens vary according to immune system recovery time. The present study evaluated the lymphoid T recuperation through the thymus and the differentiation of subpopulations and cytokines in patients who developed chronic graft-versus-host disease at the first year of transplantation. The patients were allocated at Hospital de Transplantes Amaral Carvalho (Jaú/SP). They were between 18 and 60 years old. At pre-transplant phase, patients were compared to healthy individuals, age-matched. After transplantation, they were all assisted for one year and six months, so that graft-versushost disease\'s and infections\' events could be observed. The laboratory analysis was done by blood sample; the first occurred before the transplant, followed by four more, every three months. Laboratory examinations were performed to characterize thymic function by quantification of sjTREC; T lymphocyte subpopulations, by flow cytometry, and cytokine analysis, by Luminex. A total of 172 individuals were studied: 75 allogeneic transplant patients, 43 autologous transplant patients and 54 healthy persons. Our results showed that patients presented thymic function impaired even before the transplant. The weakening of the thymic function was a risk factor for chronic graft-versus-host disease and immune system recovery was better in patients who did not develop chronic graft-versus-host disease after one year of transplantation. However, the thymic function was not different between patients who died and those who remained alive. In general, there was no distinction of the presentation of T lymphocyte subpopulations and cytokines production among patients who underwent allogeneic transplant and developed chronic graft-versus-host disease, in comparison to the other patients. Over time, a gradual recovery of the T lymphoid compartment and a decrease in the infections incidence were observed. The infection rate did not influence the presentation of the T lymphocyte subpopulations and the production of cytokines in patients who developed chronic graft-versus-host disease in comparison to the other patients. In conclusion, the thymic function was impaired before transplantation, but it was not relevant for clinical evolution worsening after transplantation. Patients who developed chronic graft-versus-host disease, regardless of the incidence of infections, showed similar profile of T lymphocytes subpopulations and cytokines, relatively to other patients
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