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Relações causais entre os antígenos de M. leprae (LAM E PGL-1) e os receptores TOLL-LIKE 1, 2 e seus efeitos na expressão de citocinas IFN-γ e IL-10 nas reações hansênicasAntunes, Douglas Eulálio 03 May 2017 (has links)
Introdução: As reações hansênicas caracterizam-se por eventos imunológicos agudos que ocorrem antes, durante ou após a Poliquimioterapia da hanseníase, sendo desencadeadas principalmente pela interação entre os antígenos do Mycobaterium leprae, PGL-1 e LAM, com os componentes da imunidade do hospedeiro, TLR1 e TLR2, que consequentemente induzem outras células a sintetizar citocinas que favorecem o controle ou disseminação bacilar. Objetivos: Estabelecer e quantificar as relações causais entre os antígenos de M. leprae (PGL-1 e LAM) e os receptores TLR1, TLR2 e seus efeitos na expressão de citocinas IFN-γ e IL-10 nas reações hansênicas. Material e métodos: Por meio da sorologia ELISA foi possível dosar os níveis de IgM anti-PGL-1 e IgG anti-LAM e com emprego da RT-qPCR procedeu-se a análise da expressão gênica de TLR1, TLR2, IFN-γ e IL-10 utilizando amostras do sangue de 17 pacientes com reação hansênica e 17 sem reação (caso-controle) que posteriormente foram subdivididos em 4 grupos. Na comparação entre as médias das variáveis nos diferentes grupos, utilizou-se a análise de variância (ANOVA) e na avaliação do grau de associação entre as principais variáveis, a matriz de correlação de Pearson. Ao final, elaborou-se a análise de trilha para verificar relações causais envolvendo os antígenos e receptores do tipo Toll tendo como efeitos direto e indireto a expressão de citocinas. Resultados: Do total de 34 pacientes, 76,4% (26/34) eram MB e 23,6% PB, sendo que 100% (17/17) dos casos reacionais eram MB e dos controles 53% (9/17). Analisando o grupo reacional, 41,2% (7/17) apresentaram reação tipo 1, enquanto que 58,8% (10/17) tiveram reação tipo 2, destacando que na reação tipo 1, 57,1% (4/7) dos pacientes tiveram reação antes do tratamento (downgrading), 14,2% (1/7) durante e 28,8% (2/7) após PQT. Na reação tipo 2, todos desenvolveram reação após alta. Os níveis de anti-PGl-1 estiveram elevados na reação tipo 1 e na reação tipo 2, com diferença significativa entre as médias desses grupos quando comparados aos controles PB (F=6,42; p=0,002). Em relação ao anti-LAM, esse esteve associado a reação do tipo 2, grupo cujas médias foram mais elevadas, e apresentaram diferenças significativas quando comparado aos demais grupos (F=15,27; p<0,001). Os grupos reacionais expressaram maiores níveis de mRNA de IL-10 (F=3,99; p=0,023), enquanto que o grupo controle expressou mais IFN-γ, especialmente aqueles PB (F=5,30; p=0,008). Não houve diferenças nos níveis de expressão de TLR1 e TLR2 nos diferentes grupos. No grupo reacional, a análise de trilha quantificou os efeitos diretos de anti-LAM (0,623) e anti-PGL-1 (0,605) sobre TLR2, maiores que o efeito residual desse modelo (0,255), indicando que esses marcadores antigênicos influenciaram somente a expressão de TLR2, que consequentemente associou-se a IL-10 nesse grupo. Um mecanismo oposto ocorreu no grupo controle, visto que, constatou-se uma via imunológica que regulou a expressão de IFN-γ dependente da associação entre TLR1-TLR2. Conclusão: Em conclusão, a análise de trilha permitiu demonstrar a relação causal entre antígenos, TLR2 e IL-10 nas reações hansênicas, que podem sofrer influência de falha no mecanismo de associação entre TLR1 e TLR2, objeto de futuras investigações. / Background: The leprosy reactions are acute immunological events that occur before, during or after MDT of leprosy, being triggered mainly by interaction between the antigens of Mycobacterium leprae, PGL-1 and LAM, with the components of immunity of the host, such as, TLR1 and TLR2, that induce cells to produce cytokines related to control or bacillary dissemination. Objectives: The main goal of this research is establish causal relations between antigens of M. leprae (PGL-1 and LAM) and receptors, TLR1, TLR2 and their effects on cytokines expression, IFN-γ and IL-10, in leprosy reactions. Methods: Through ELISA serology it was possible measure the levels of anti-PGL-1 IgM and anti-LAM IgG, and with the use of the RT-qPCR proceeded the analysis of gene expression of TLR1 TLR2, IFN-γ and IL-10 using blood samples from 17 reactional patients and 17 nonreactional patients (Case-control study) that posteriorly were subdivided into 4 groups. For comparison between means of the variables, it resorted to use of analysis of variance (ANOVA) and about the degree of association between the variables, it has applied the correlation matrix. At the end, it was used the path analysis to verify the causal relation evolving antigens and toll-like receptors, whose the direct and indirect effects were the cytokines expression. Results: Among 34 patients, 76.4% (26/34) were MB and 23.6% PB, being that 100% (17/17) of reactional cases were MB and among the controls 53% (9/17). Analyzing the reactional group, 41.2% (7/17) suffered type 1 reaction, while 58.8% (10/17) presented type 2 reaction, emphasizing that, among patients with type 1 reaction, 57.1% (4/7) had reaction before treatment (downgrading), 14.2% (1/7) during and 28.8% (2/7) after MDT, whereas all patients of the type 2 reaction group, developed this occurrence after treatment. The levels of anti-PGl-1 have been elevated in type 1 and type 2 reactions with significant differences between means of these groups when compared to PB controls (F=6.42; p=0.002). Regarding to anti-LAM, this has been associated to type 2 reaction, group whose the means were higher than others, and this data showed significant differences as well (F=15.27; p<0.001). The reactional groups expressed higher levels of IL-10 (F=3.99; p=0,023), whereas the control group produced high levels of IFN-γ, especially the PB control (F=5.30; p=0.008). There were no differences in the levels of TLR1 and TLR2 expression in the comparison among groups. In the reactional group, the path analysis quantified the direct effects of anti-LAM (0.623) e anti-PGL-1 (0.605) on TLR2, which were higher than the residual effect of this model (0.255), indicating that these antigenic markers influenced only the TLR2 expression, which consequently correlated with the IL-10 expression in this group. An opposing mechanism occurred in the control group, insofar as it was found an immunological pathway that regulated the IFN-γ expression dependent on TLR1 and TLR2 association. Conclusion: In conclusion, path analysis allowed to demonstrate the causal relation between TLR2 and IL-10 in leprosy reactions that may suffer influence of failure in the mechanism of association between TLR1 and TLR2, as such occurs in TLR2 polymorphisms, object of future investigations. / Tese (Doutorado)
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Expressão do antígeno leucocitário humano G, interleucina 10 e macrófagos M2 no melanoma lentiginoso acral / Expression of human leukocyte antigen-G, Interleukin-10 and M2-macrophages in acral lentiginous melanomaMiguel Angel Zuñiga Castillo 17 April 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O melanoma lentiginoso acral (MLA) é um subtipo pouco frequente do melanoma cutâneo que geralmente apresenta evolução desfavorável e agressiva. Os mecanismos patogenéticos relacionados a essa evolução clínica não são totalmente conhecidos. Atualmente, estudos da literatura enfocam os mecanismos de evasão imunológica relacionados ao microambiente do melanoma, uma vez que os mesmos podem inibir a resposta imune antitumoral permitindo a progressão da doença. A expressão do Antígeno Leucocitário Humano G (HLA-G) e da Interleucina 10 (IL-10) e os macrófagos M2 (MM2) do microambiente tumoral são estratégias de evasão imune desenvolvidas por algumas neoplasias. Esses fatores, entretanto, não têm sido estudados especificamente no MLA. OBJETIVOS: Com o propósito de verificar se a expressão tumoral do HLA-G, IL-10 e a população de MM2 no microambiente tumoral estão relacionados com as características histopatológicas preditivas de pior comportamento biológico do melanoma e o evento de metástase, fez-se a comparação desses marcadores e de MM2 entre grupos de MLA e de melanoma extensivo superficial (MES). MÉTODOS: A casuística estudada compreendeu 67 espécimes de MLAs e 67 de MESs. Os tumores foram classificados de acordo com sua espessura, ulceração, presença de mitoses e associação com metástases. Fez-se a demonstração da expressão do HLA-G, IL-10 e de MM2 (CD163+ e CD206+) por técnica de imuno-histoquímica. A expressão (fração de área tumoral imunomarcada) do HLA-G e IL-10, assim como o número de MM2 por unidade de área do microambiente intra e peritumoral foram comparados entre os grupos de tumores classificados como acima mencionado, utilizando-se os testes de Kruskal-Wallis e Wilcoxon. Verificou-se a correlação entre os marcadores HLA-G e IL-10 e entre CD163 e CD206 pelo teste de correlação de Pearson. Fez-se um modelo de regressão logística binária no qual foram incluídas incialmente todas as variáveis do estudo e sua interação com o evento presença de metástase. RESULTADOS: A expressão do HLA-G e IL-10 tumoral, assim como o número de MM2 da região intra e peritumoral dos espécimes de MLA foi maior que nos de MES (p < 0,05). Houve correlação positiva entre a expressão do HLA-G e IL-10, assim como entre o número de MM2 marcados por CD163 e CD206. No modelo de regressão logística binária, a variável número de macrófagos imunomarcados pelo anticorpo CD206 da região intratumoral mostrou-se significativa e relacionada com o evento metástase. CONCLUSÕES: As moléculas imunorreguladoras HLA-G e IL-10 expressas pelas células neoplásicas, assim como o número elevado de MM2 do microambiente tumoral devem ser considerados fatores envolvidos no comportamento biológico mais agressivo do MLA / BACKGROUND: Acral lentiginous melanoma (ALM) is an uncommon cutaneous tumor that usually has an aggressive behavior and results in an unfavorable prognosis. The pathogenic mechanism related to the clinical evolution remains unknown. Currently, evasion mechanisms related to the melanoma microenvironment, which can inhibit the anti-tumor immune response allowing disease progression, are the focus of numerous studies. The expression of human leukocyte antigen-G (HLA-G), Interleukin- 10 (IL-10) and M2-Macrophages (MM2) at the tumor site represents one of these immunosuppressive strategies developed for some neoplasms. However, those factors have not been studied specifically in ALM. OBJECTIVES: In order to verify if HLAG and IL-10 tumoral expression as well as MM2 population in the melanoma microenvironment are related to the histopathological features predictive of unfavorable prognosis in melanoma and metastasis, we compared those markers and cells between ALM and superficial spreading melanoma (SSM) groups. METHODS: We analyzed 67 ALM and 67 SSM cases. The tumors were classified in groups according thickness, ulceration, mitosis and metastasis. HLA-G, IL-10 and MM2 (CD163+ and CD206+) expression were evaluated using immunohistochemistry. The expression (tumoral positive area fraction) of HLA-G and IL-10, as well as the number of MM2 in the intratumoral and peritumoral area was compared between the groups of melanomas using Kruskal-Wallis and Wilcoxon\'s tests. The Pearson\'s test was used to establish the correlation between HLA-G and IL-10, as well as between CD163 and CD206. Also, a binary logistic regression model was used to analyze all variables in relation to metastasis. RESULTS: HLA-G and IL-10 tumoral expression as well as the number of MM2 in the intratumoral and peritumoral area was increased in ALM compared with SSM (p < 0.05). There was positive correlation between HLA-G and IL-10 tumoral expression, as well as between the number of MM2 marked by CD163 and CD206. In the binary logistic regression model, the MM2 CD206+ of the intratumoral area was significantly associated with metastasis. CONCLUSIONS: The HLA-G and IL-10 melanoma expression likewise the high number of MM2 in the tumoral microenvironment must be considered as features associated with the increased aggressiveness of the ALM
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Associação entre polimorfismos de genes do sistema imunológico (IL-10, TNF-a) e a infecção por HPV nos diferentes graus de lesões cervicaisIgansi, Cristine Nascente January 2009 (has links)
Estudos epidemiológicos e moleculares têm sugerido que o HPV é o principal fator de risco para o desenvolvimento de lesões malignas na cérvice uterina. E, sendo o número de infecções extremamente maior do que o número de casos de câncer cervical, este fato nos leva à investigação de outros fatores associados, como por exemplo, a predisposição imunológica do hospedeiro. Este estudo tem como objetivo avaliar a associação dos polimorfismos (-1082A/G) e (-308 A/G), localizados nos genes da IL-10 e TNF-α, respectivamente, com a infecção genital pelo Papilomavírus Humano (HPV), incluindo os tipos oncogênicos HPV-16, 18 e 31, visto que, estas citocinas são moléculas importantes na resposta imune contra infecções virais. Trata-se de um estudo de casos e controles. O grupo controle foi composto por 211 mulheres, que apresentavam resultado negativo para infecção genital por HPV, identificada através da técnica de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e exame citopatológico sem alterações. Já os casos, corresponderam a 84 mulheres com infecção genital por HPV e resultado anatomopatológico alterado. A técnica de amplificação refratária de mutações (ARMS-PCR) foi utilizada para a identificação dos polimorfismos. Regressão logística múltipla foi utilizada para verificar a associação das variáveis estudadas com o desfecho (infecção genital pelo HPV).O cálculo de Equilíbrio de Hardy-Weinberg foi utilizado para verificar se as freqüências alélicas e gentotípicas observadas estão de acordo com as esperadas na população em estudo. Para os resultados de IL-10, a freqüência genotípica observada nos casos foi de 11,9% (AA), 28,6% (AG) e 59,5% (GG); a freqüência alélica foi de 26,0% para A e 74,0% para G. No grupo controle, a freqüência genotípica encontrada foi 22,8% (AA), 48,8% (AG) e 28,4% (GG); a freqüência alélica foi de 47,0% para A e 53,0% para G. Houve diferença significativa entre os grupos estudados, tanto para a freqüência alélica quanto para a genotípica (p<0,0001). Entre as mulheres com infecção, encontramos associação das lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LGSIL) com o genótipo GG (p=0,02). As variáveis idade (RC=4,70; IC95%: 2,61-8,40), co-infecção por HIV (RC=11,21; IC95%:1,002-125,33) e o genótipo GG (RC=4,22; IC95%: 1,84-9,61) permaneceram independentemente associados ao desfecho (infecção genital pelo HPV). Para TNF-α, a homozigosidade do alelo G (genótipo GG) foi encontrada em maior freqüência nos casos (36,9%), seguido por 35,7% do genótipo AA e 27,4% do genótipo AG. Houve diferença significativa entre os grupos estudados, tanto para a freqüência alélica (p<0,0002) quanto para a genotípica: AA (p=0,03), AG e GG (p<0,0001). Analisando a associação com lesões cervicais e tipos oncogênicos, encontramos associação entre o genótipo GG e LGSIL (p<0,01). O genótipo GG está associado ao tipo oncogênico HPV-16 (p<0,05), e à co-infecção pelo vírus HIV (p<0,001). As variáveis idade (RC=3,46; IC95%: 1,89-6,33), os genótipos AG (RC=9,21; IC95%: 4,29-19,75) e AA (RC=2,73; IC95%: 1,25-6,00) permaneceram independentemente associados ao desfecho (infecção genital pelo HPV). Com estes resultados, é possível sugerir que a predisposição determinada geneticamente para a produção de altos níveis de IL-10 e TNF-α parece estar associada à infecção genital pelo HPV, mostrando a importância da resposta imunológica do hospedeiro no processo de infecção e na progressão das lesões cervicais geradas pelo Papilomavírus Humano. / Molecular and epidemiological studies have suggested that HPV is the most important risk factor for the development of malignant lesions in the uterine cervix. The fact that the number of HPV infections is extremely greater than the number of cervical cancer cases leads us to the investigation of other risk factors, such as the predisposition of the host immune. The present study aimed to evaluate the influence of genetic polymorphisms (-1082A/G) and (-308A/G), located in the genes of IL-10 and TNF-α, respectively, with the genital HPV infection, including oncogenic HPV-16, 18 and 31, since these cytokines are important molecules in the immune response against viral infections. This is a case-control study. The control group was composed by 211 women, who have tested negative for HPV genital infection by the Polymerase Chain Reaction (PCR) technique, and who had normal cytologic results. Cases were 84 women with HPV genital infection and abnormal anatomopathological results. The technique of amplification refractory mutation system (ARMS-PCR) was used to identify the polymorphisms. Multiple logistic regression was used to verify the association between the study factors and the outcome (genital infection by HPV). The Hardy-Weinberg equilibrium was used to verify whether the observed allelic and genotypic frequencies were according with the expected in the studied population. For the results of IL-10, the genotypic frequencies observed in the group of women with infection was 11.9% (AA), 28,6% (AG) and 59.5% (GG), the allelic frequency was 26.0% for 74.0% for A and G. In the control group, the frequency was found genotypical 22.8% (AA), 48.8% (AG) and 28.4% (GG), the allelic frequency was 47.0% to 53.0% for A and G. There were significant differences between groups, both for the allelic frequency as for the genotypic (p<0.0001). Among women with infection, we found association of injuries LGSIL with the GG genotype (p=0021). The variables age (OR=4.70; 95%IC: 2.61-8.40), HIV co-infection (OR=11.21; 95%IC: 1.002-125,33), and genotype GG (OR=4.22; 95%IC: 1.84-9.61) remained independently associated to the outcome (genital HPV infection). For TNF-α analysis, the genotypic frequencies observed in the group of patients was 22.0% (AA), 69.0% (AG) and 8.0% (GG), the allelic frequency was 57.0% and 43.0% for A to G. In the control group, the frequency genotype was found 35.0% (AA), 27.0% (AG) and 36.0% (GG), the allelic frequency was 49.0% for A and 51.0% for G. There were significant differences between groups, both for the allelic frequency (p<0.0002) and to the genotypic: AA (p=0.03), AG e GG (p<0.0001). Analysing the association with cervical lesions and with high-risk type, there was found a significant association, between the genotype GG and LGSIL (p<0.01). The genotype GG is associated with the HPV-16 infection (p<0.05) and with the HIV virus co-infection (p<0001). The variables age (OR=3.46; 95%IC: 1.89-6.33), genotypes AG (OR=9.21; 95%IC: 4.29-19.75) and AA (OR=2.73; 95%IC: 1.25- 6.00) remained independently associated to the outcome (genital HPV infection). The results suggest that the genetically determined predisposition to produce high levels of IL- 10 and TNF-α may be related to the genital HPV infection showing the importance of the host immune response in the progression of cervical lesions caused by the Human Papillomavirus.
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Investigação de polimorfismos no promotor dos genes da interleucina - 10 e fator de necrose tumoral - alfa em pacientes com Hepatite C e carcinoma hepatocelularAROUCHA, Dayse Célia Barbosa Lins 13 December 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-12-13 / A infecção crônica pelo vírus da hepatite C (HCV) é uma das principais causas de doença hepática crônica, cirrose e carcinoma hepatocelular (CHC) em todo o mundo. A progressão para o CHC pode ser influenciada por fatores genéticos, como os polimorfismos de único nucleotídeo (SNPs) no promotor dos genes da interleucina 10 (IL-10) e do fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), que regulam os níveis de expressão dessas citocinas. A interleucina 10 (IL-10) apresenta ação anti-inflamatória, antiangiogênica, possui um efeito modulatório na fibrogenese hepática e atua promovendo ou inibindo o desenvolvimento do tumor. Já o TNF-αé uma citocina pró-inflamatória que apresenta múltiplas funções no desenvolvimento e na progressão tanto in vitro como in vivodo câncer. Nossos objetivos foram determinar as freqüências gênicas e genotípicas (SNPs) no promotor dos genes da IL-10 e do TNF-α, verificar sua associação com atividade inflamatória e o grau de fibrose hepática, determinar os níveis séricos de IL-10 e do TNF-αe verificar sua associação com atividade inflamatória e o grau de fibrose hepática, em pacientes com hepatite C e o carcinoma hepatocelular causado pelo HCV(CHC-HCV). Foram avaliados 174pacientescom hepatite C, sendo 54 com fibrose leve e 65 com fibrose grave, além de 52 com CHC-HCV. A biópsia hepática foi classificada pelo score METAVIR e o diagnóstico do CHC-HCV seguiu os critérios da Barcelona Clinic Liver Cancer. Foi utilizada a PCR em tempo real para a investigação do SNPs e o ensaio imunoenzimático para dosagem sérica do IL-10 e TNF-αsegundo instruções de cada fabricante. As análises estatísticas utilizadas foram a univariada e multivariada. As concentrações séricas da IL-10 foram menores nos casos de CHC emais elevadas na fibrose leve (p<0, 0007),atividade inflamatória A1 (p<0, 0087) e A2 (p<0, 0079) nos pacientes com hepatite C.Já a concentração sérica do TNF-αfoi mais elevada nos pacientes com CHC-HCV quando comparadas aos pacientescom hepatite C com fibrose leve (p<0,0001), fibrose grave (p=0,004), atividade inflamatória leve(p=0.0004) e atividade inflamatória grave (p<0,001). Não houve diferença significativa entre as freqüências alélicas e genotípicas ou entre haplótipos e diplótipos do SNP no promotor do gene da IL-10 nos grupos avaliados. Por outro lado, as freqüências do alelo -308 G e do genótipo GG do SNP no promotor do gene do TNF-αforam significativamente maiores nos pacientes com CHC-HCV quando comparados aos pacientes com hepatite C que apresentavam fibrose levee atividade inflamatória leve. Em conclusão, houve uma relação inversa da concentração da IL-10 e TNF-αna hepatite C com fibrose grave e nos pacientes com CHC-HCV. Não foi encontrada relação com SNPs no promotor do gene da IL-10nos pacientes com hepatite C e CHC. Houve uma maior freqüência do alelo G e do genótipo GG do SNP no promotor do gene do TNF-αnos pacientes com CHC.O alelo GG foi fator de risco para a hepatite C com inflamação grave. / Chronic infection with hepatitis C virus (HCV) is the major cause of chronic liver disease, cirrhosis and hepatocellular carcinoma (HCC) worldwide. The progression to HCC may be influenced by genetic factors, such as single nucleotide polymorphisms (SNPs) in the promoter of the genes of interleukin-10 (IL-10) and tumor necrosis factor alpha (TNF-α), which regulate expression levels of these cytokines. The IL-10 is a multifunctional cytokine with anti-inflammatory and anti-angiogenics actions, has a modulator effect on hepatic fibrogenesis and acts by promoting or inhibiting tumor development. On the other hand, TNF-αis a pro-inflammatory cytokine with multiple roles, in vitroand in vivo, in the development and progression of cancer. Our aims were to determine the gene and genotypic frequencies of SNPs in the promoter of the IL-10 and TNF-αgenes,determine the serum levels of IL-10 and TNF-αand assess its association with inflammatory activity and liver fibrosis in hepatitis C patients and patients with hepatocellular carcinoma caused by HCV (HCC-HCV). We evaluated 119 patients with hepatitis C (54 with mild fibrosis and 65 with severe fibrosis) and 52 with HCC-HCV. Liver biopsy was classified by the METAVIR score and HCV-HCC diagnosis followed the criteria of the Barcelona Clinic Liver Cancer.We used real-time PCR for the SNPs investigation and enzyme-linked immunosorbent assay for serum IL-10and TNF-αfollowing manufacturer’s instructions. Serum levels of IL-10 were higher in mild fibrosis (p <0, 0007), A1 inflammatory activity (p <0.0087) and A2 (p <0.0079) in hepatitis C patients. The TNF-αserum levels were higher in patients with HCC-HCV compared to hepatitis C patients with mild fibrosis (p <0.0001), severe fibrosis (p = 0.004), mild inflammatory activity (p = 0.0004) and severe inflammatory activity (p <0.001). In the groups evaluated showed no significant differences in allelic or genotypic frequencies or in haplotypes or diplotypes at positions -1082 (G/A), -819 (C/T) and -592 (C/A) in IL-10 gene promoter. However, the frequencies of the -308 G allele and GG genotype of SNP in TNF-αgene promoter were significantly higher in patients with HCV-HCC compared to hepatitis C patients with mild fibrosis and mild inflammatory activity. In conclusion, we found that serum levels of IL-10 were higher in hepatitis C patients, whereas patients with HCV-HCC showed elevated TNF-αserum levels. The SNP in IL-10 gene promoter did not influence the degree of inflammatory activity and liver fibrosis, however, patients with HCV-HCC had a higher frequency of the G allele and GG genotype in TNF-αgene.
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Avaliação da resposta inflamatória como marcador de atividade tumoral em pacientes com câncer colorretalPereira Júnior, José Lucas 28 August 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-08-28 / Marcadores biológicos têm sido estudados com objetivo de identificar fatores que possam predizer a evolução dos pacientes com câncer colorretal e ajudar a selecionar os grupos com alto risco de recidiva; porém estudos existentes são insuficientes para serem recomendados para emprego clínico. O objetivo deste trabalho foi verificar a correlação da resposta inflamatória em pacientes com câncer colorretal como potenciais marcadores de atividade tumoral. Foi realizado um estudo observacional do tipo descritivo para avaliação de marcadores de atividade tumoral em pacientes portadores de adenocarcinoma colorretal. Foram coletadas amostras de sangue no pós-operatório para a dosagem do nível da proteína C-reativa (PCR) e análise da interleucina-10 (IL-10). Os níveis séricos dos pacientes foram analisados de acordo com dois grupos de pacientes: ressecção curativa e não curativa. A correlação dos níveis da PCR e do antígeno carcinoembrionário (CEA) no grupo de ressecção curativa foi significativamente menor em relação ao grupo de ressecção não curativa (p<0,05). Em relação aos níveis de IL-10, não foi observada uma diferença significativa entre os grupos (p >0,05). O estudo sugere que a PCR reflete atividade tumoral quando seus níveis estão elevados. Não houve uma correlação dos níveis de IL-10 com atividade tumoral. / Biological markers have been studied in order to identify factors that would be able to predict evolution of patients with colorectal cancer that could help to select high risk relapse groups. However, none of them has been recommended for clinical use. The objective of this work was to verify the correlation between the inflammatory response and tumor activity in patients with colorectal carcinoma. An observational and descriptive study was performed. Blood samples from 28 patients were collected postoperatively for determination of C-reactive protein (CRP) and Interleukin-10 (IL-10). The analysis was performed comparatively according to curative and non curative resection. The correlation levels of CPR and carcinoembryonic antigen (CEA) in the curative resection group was lower compared with non curative resection group (p< 0.05). No difference between the groups was observed in the levels of IL-10. This study suggests that high levels of CRP, but not IL-10 reflect tumor activity.
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Sistema imune e FMNL1 em síndrome mielodisplásica / Immune system and FMNL1 in myelodysplastic syndromeLopes, Matheus Rodrigues, 1986- 10 September 2012 (has links)
Orientadores: Patrícia Maria Bergamo Favaro, Sara Teresinha Olalla Saad / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T08:21:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: As síndromes mielodisplásicas (SMD) são um grupo heterogêneo de doenças caracterizadas por hematopoese ineficaz e risco de progressão para leucemia mieloide aguda (LMA). SMD de baixo de risco é caracterizada por um aumento de apoptose na medula óssea e alterações clínicas com perfil autoimune, enquanto que na SMD de alto risco há uma evasão imune, baixa apoptose e danos secundários ao DNA, contribuindo para a progressão para LMA. Essas evidências, junto com os dados de terapia imunossupressora em pacientes com SMD, sugerem o papel do sistema imune na progressão desta doença. Entretanto, o papel do sistema imune não é claro, e estudos que abordem o perfil das células T são importantes para o melhor entendimento da patogênese da SMD. Formin-like 1 (FMNL1) pertence à família de proteínas formina, indispensáveis para muitos processos fundamentais actina-dependentes. FMNL1 é restritamente expressa em células derivadas de linhagem hematopoética e superexpressa em células neoplásicas hematopoéticas malignas. Recentemente, foi descrito que FMNL1 está envolvida no processo de citotoxicidade de células CD8+. Desse modo, estudar a expressão de FMNL1 tanto nos linfócitos como nas células da MO dos pacientes com SMD, poderia contribuir para o melhor entendimento do papel dessa nova proteína neste modelo de neoplasia hematológica. No presente estudo, foi observada uma diminuição significativa na contagem absoluta de linfócitos periféricos no grupo SMD, após ajuste para idade, quando comparada com o grupo de doadores saudáveis (controle). Entretanto, houve um aumento da frequência de células CD3+, resultante do aumento significativo das subpopulações de células CD3+CD4+ no grupo de alto risco e CD3+CD8+ no grupo de baixo risco, de acordo com as classificações FAB e WHO. A razão CD4:CD8 encontrou-se aumentada no grupo de alto risco comparado com o de baixo risco. Dependência transfusional foi correlacionada positivamente com a porcentagem de CD3+CD4+, enquanto que a idade dos pacientes correlacionou-se de forma negativa com a porcentagem de CD3+ e CD3+CD8+. Os níveis de expressão de FOXP3, nas células CD3+ de sangue periférico, foram significativamente menores no grupo de baixo risco quando comparado com o grupo controle, e esse padrão se repetiu para a expressão de IL10. A quantificação dos transcritos de IL10 correlacionou-se negativamente com a porcentagem de células CD3+CD8+. Em conclusão, evidenciamos que pacientes com SMD apresentaram um menor número de linfócitos, porém com a frequências das células T CD3+, CD3+CD4+ e CD3+CD8+ aumentadas. Os pacientes de baixo risco apresentaram uma diminuição da expressão de FOXP3 e de IL10, quadro característico de um microambiente apoptótico e inflamatório. Já no grupo de alto risco, a expressão de FOXP3 e de IL10 aumenta em relação ao grupo de baixo risco. É interessante ressaltar que nos pacientes com SMD houve uma correlação entre o aumento da expressão de IL10 e a diminuição das células T CD3+CD8+, sugerindo a contribuição das Tregs na progressão da doença através da produção de IL10. A análise da expressão de FMNL1 em células CD3+ de sangue periférico não denotou diferenças significativas entre os pacientes com SMD e o grupo controle. Entretanto observou-se uma correlação positiva entre a expressão de FMNL1 e o número de células CD3+CD4+ e ambos com a dependência transfusional. Quanto à expressão de FMNL1 em amostras de MO, houve uma expressão significativamente menor nos pacientes com SMD quando comparado com as células de doadores normais, além de uma correlação negativa entre FMNL1 e número de citopenias. Usando modelos de linhagens celulares hematopoéticas para a diferenciação, observou-se um aumento significativo na expressão gênica e protéica de FMNL1 durante a diferenciação megacariocítica. Esses resultados sugerem a participação de FMNL1 na ativação de linfócitos CD4+ no sangue periférico e na diferenciação hematopoética na medula óssea / Abstract: Myelodysplastic syndromes (MDS) are a heterogeneous group of disorders characterized by ineffective hematopoiesis and risk of progression towards acute myeloid leukemia. Low-risk MDS is characterized by increased apoptosis in the bone marrow (BM), with a clinical autoimmune profile, whereas in high-risk MDS an immune evasion, low apoptosis and secondary DNA damage occurs, contributing to the progression of AML. This evidence, together with the data of immunosuppressive therapy in patients with MDS, suggests a role of the immune system in the progression of this disease. However, this role of the immune system is remains unclear, and studies that address the profile of T cells are important for a better understanding of the pathogenesis of MDS. Formin-like 1 (FMNL1) belongs to the family of proteins formina indispensable for many fundamental processes in actin-dependent. FMNL1 is strictly expressed in hematopoietic lineage derived cells, and overexpressed in malignant hematopoietic neoplastic cells. FMNL1 has recently been reported to be involved in the cytotoxicity of CD8+ cells. Thus, studies on the expression of FMNL1, both in lymphocytes and BM cells of MDS patients, could contribute to a better understanding of the role of this protein in this new model of hematologic malignancy. In the present study, we observed a significant decrease in absolute peripheral lymphocyte counts in the MDS group, after adjusting for age, compared with the healthy donor group (control). However, there was an increased frequency of CD3+, resulting in a significant increase of the CD3+CD4+ subpopulation in high risk and CD3+CD8+ in MDS low risk, according to FAB and WHO classifications. CD4:CD8 ratio was increased in the high risk when compared to the low risk group. Transfusion dependence was positively correlated with the percentage of CD3+CD4+, whereas the age of patients correlated negatively with the percentage of CD3+ and CD3+CD8+. The expression levels of FOXP3, in peripheral blood CD3+ cells, was significantly lower in the low risk group compared to controls and this pattern was repeated for the expression of IL10. Interestingly, IL10 transcripts correlated negatively with the percentage of CD3+CD8+. In conclusion, we found that patients with MDS had a lower lymphocyte number, however presented an increased frequency of CD3+ and CD3+CD8+ T cells. Our low risk patients showed a decreased expression of FOXP3 and IL10, characteristic of apoptotic and inflammatory microenvironment. In the high risk group, the expression of FOXP3 and IL10 was normal. Interestingly, there was a correlation between increasing expression of IL10 and reduction of CD3+CD8+ T cells in patients, suggesting the contribution of Treg in disease progression due to IL10 production. Analysis of FMNL1expression in CD3+ cells of peripheral blood showed no significant differences between patients with MDS and the control group. However, there was a positive correlation between FMNL1 expression and the number of CD3+CD4+, and both were transfusion dependence. FMNL1 expression in BM samples was significantly lower in MDS patients when compared with cells from normal donors, and there was a negative correlation between FMNL1 and number of cytopenias. Using models of hematopoietic cell lineages for differentiation, we observed an increase in gene and protein expression of FMNL1 during megakaryocytic and granulocytic differentiation. These results suggest the participation of FMNL1 in the activation of CD4+ lymphocytes in peripheral blood and bone marrow hematopoietic differentiation / Mestrado / Fisiopatologia Médica / Mestre em Ciências
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The immunosuppressive microenvironment in cancer : local and systemic effects on patients' monocytes / Le microenvironnement immunosuppressive dans le cancer : effets locaux et systémiques sur des monocytes des patients / O microambiente suppressor no câncer : efeitos locais e sistêmicos em monócitos de pacientesRamos, Rodrigo Nalio 04 December 2015 (has links)
Chez les patients atteints de cancer, les cellules néoplasiques échappent au contrôle du système immunitaire en raison de leur faible immunogénicité et d'une capacité exacerbée à moduler le micro-environnement. Nous décrivons ici les effets de ce micro-environnement tumoral sur la différenciation locale et systémique des monocytes et l'impact de la présence de Macrophages-Associés aux Tumeurs (TAM) CD163+ sur la survie des patientes atteintes de cancer du sein. Par une analyse de cytométrie en flux, nous décrivons un composition hétérogène des sous-types de TAM CD163low et CD163high, où nous avons observé l'association entre une fréquence élevée de TAM CD163high et une faible infiltration des lymphocytes T CD3+. Par immunohistochimie sur une analyse rétrospective (±12 ans), nous avons démontré une forte corrélation entre la fréquence élevée de TAM CD163+ et un risque accru de progression pour les patientes (log-rank *p<0.05, n=238). In vitro, les monocytes CD14+ conditionnés par le micro-environnement tumoral présentent une différenciation biaisée en faveur des MΦ CD163highCD86lowIL-10high, que non seulement ne stimulent pas la prolifération des lymphocytes T CD4+ naïfs, mais inhibent fortement l'expansion et la production d'IFN-γ et de TNF-α par les lymphocytes T CD4+ préalablement activé. Cette différenciation de MΦ en M2-like (CD163highIL-10high) est associée à des quantités élevées de TGF-β, M-CSF et VEGF dans le micro-environnement tumoral. Par ailleurs, les monocytes circulants des patientes atteintes de cancer du sein présentent un profil cytokinique immunosuppresseur et sont biaisés vers une différenciation en MΦ et Mo-DCs qui présentant des capacités suppressives / In cancer patients, the neoplastic cells escape from the immune control because of their low immunogenicity and their exacerbated capacity to modulate the microenvironment. Here we describe the local and systemic effects of the tumor microenvironment on monocyte differentiation and the impact of the presence of Tmor Associated Macrophages (TAM) CD163+ on the survival of breast cancer patients. By flow cytometry analysis, we describe a heterogeneous composition of CD163low and CD163high TAM subtypes, where we observed the association between high frequency of CD163high TAM infiltration and low CD3+ T lymphocytes presence. By immunohistochemistry on a retrospective analysis (±12 years), we have shown a strong correlation between high frequency CD163+ TAM and an increased risk of progression for patients (log-rank *p<0.05, n= 238). In vitro, CD14+ monocytes conditioned by tumor microenvironment exhibit a biased differentiation towards a CD163highCD86lowIL-10high macrophages (MΦ) phenotype, that not only failed to stimulate the proliferation of naive CD4+ T cells, but strongly inhibited the expansion and the production of IFN-γ and TNF-α by activated-CD4+ T cells. This differentiation into M2-like MΦ (CD163highIL-10high) is associated with high levels of TGF-β, M-CSF and VEGF found in the tumor microenvironment. Furthermore, circulating monocytes of breast cancer patients produced an immunosuppressive cytokine profile and are biased towards the differentiation into MΦ and Mo-DCs that show suppressive capacities / O desenvolvimento do câncer é normalmente associado a desvios no sistema imune, principalmente devido a sua falha em perceber, reconhecer e eliminar células neoplásicas de maneira eficiente. Nesse contexto, duas Células Apresentadoras de Antígenos (APCs), Células Dendríticas (DCs) e Macrófagos (MΦ), têm um papel crucial na identificação de alterações nos tecidos e na estimulação da imunidade adaptativa antitumoral. No entanto, fatores derivados de tumores modulam essas APCs, impedindo a iniciação das respostas imunes e culminando no estabelecimento do câncer. Investigamos aqui como o microambiente tumoral poderia modular a diferenciação de monócitos em APCs in vitro e de modo sistêmico. Nossos dados revelaram que em cânceres de mama e ovário, Macrófagos-Associados a Tumores (TAMs) são a subpopulação mais frequente em leucócitos CD45+MHCII+, e são encontrados em uma frequência variável de TAMs CD163low ou TAMs CD163high. O último, (TAMs CD163high) expressaram maiores níveis de PD-L1 e elevada produção de IL-10 sob a ativação de LPS. Além disso, a análise retrospectiva por imunohistoquímica revelou uma forte correlação entre a presença de TAMs CD163+ e uma baixa taxa de sobrevida em pacientes com câncer de mama. Ainda, a alta frequência de TAMs CD163high foi correlacionada com um baixo infiltrado de células T CD3+. Monócitos saudáveis condicionados por sobrenadantes de tumores de mama tiveram sua diferenciação in vitro direcionada para um fenótipo CD163highIL-10high, células capazes de suprimir a expansão de células T naive CD4+ e a produção de IFN- γ e TNF-α via IL-10. Esse fenótipo adquirido por monócitos condicionados foi associado à presença de altos níveis de CCL22, M-CSF, TGF-β1, TGF-β3, e VEGF no microambiente tumoral. Interessantemente, avaliando os efeitos sistêmicos dos tumores, monócitos circulantes de pacientes com câncer de mama falharam em diferenciar-se em M1- MΦ na presença de GM-CSF/IFN-γ e mantiveram um fenótipo alterado CD163+/-IL-10+TNF-α+
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Caracterização da resposta inflamatória no paciente com infecção por HIV/aids e sepse / Inflammatory response characters in patients with sepsis and HIV infection/AIDSSilva Júnior, João Manoel da 29 August 2011 (has links)
Sepse é uma resposta sistêmica do hospedeiro à infecção caracterizada por alterações clínicas e laboratoriais. Em pacientes imunodeprimidos, tais alterações podem não ser nem sensíveis nem específicas para causas infecciosas, assim como agentes etiológicos, focos primários de infecção e evolução clínica podem ser distintos. A identificação de marcador laboratorial de sepse poderia auxiliar no diagnóstico, tratamento e avaliação prognóstica dessa população. O objetivo do presente estudo foi avaliar a evolução clínica, laboratorial e de marcadores inflamatórios em pacientes com infecção pelo HIV/aids e sepse, comparando-os a pacientes sépticos não infectados pelo HIV. Tratou-se de estudo prospectivo observacional de pacientes adultos com sepse grave ou choque séptico associados ou não à infecção pelo HIV/aids e admitidos em unidade de terapia intensiva. Os pacientes foram avaliados à admissão, no terceiro e sétimo dias de internação na unidade de terapia intensiva quanto a parâmetros clínicos, laboratoriais e escores de gravidade, assim como os seguintes marcadores inflamatórios: proteína c-reativa (PCR), procalcitonina (PCT), interleucina-6, interleucina-10 e TNF-. Os pacientes também foram avaliados quanto à sobrevida por ocasião da alta da hospitalar, aos 28 dias e após seis meses de inclusão no estudo. O estudo envolveu 58 pacientes consecutivamente com sepse grave e/ou choque séptico, sendo 36 com infecção pelo HIV/aids e 22 com sorologia negativa para HIV. Todos os pacientes com infecção pelo HIV preencheram critérios para aids (CDC/2008). Os pacientes sépticos com infecção pelo HIV/aids apresentaram maior ocorrência de infecções pulmonares (83,3% versus 40,9% p=0,001) e de etiologia fúngica (44,4% versus 9,1% p=0,001). Apesar dos grupos serem semelhantes em termos de xii gravidade, a mortalidade hospitalar e após 6 meses da admissão foi maior nos pacientes com infecção pelo HIV/aids em comparação aos pacientes não infectados pelo HIV (55,6 versus 27,3% p=0,03, e 58,3 versus 27,3% p=0,02, respectivamente). As concentrações iniciais de PCR e PCT foram mais baixas nos pacientes sépticos com aids que em pacientes soronegativos para HIV (130 versus 168 mg/dL p= 0,005 e 1,19 versus 4,06 ng/mL p= 0,04, respectivamente), com tendência a diminuição progressiva nos pacientes sobreviventes. Não houve diferença significativa entre as concentrações iniciais de IL-6 e TNF- em pacientes com ou sem infecção pelo HIV/aids. As concentrações iniciais de IL-10 foram maiores (4,4 pg/mL versus 1,0 pg/mL; p=0,005) e apresentaram melhor poder em predizer o óbito (área sob a curva ROC =0,74) em pacientes sépticos com infecção pelo HIV/aids. Concluindo, a evolução da sepse foi mais grave em pacientes com aids, sendo mais comuns o foco pulmonar e a etiologia fúngica. Além disso, os marcadores de resposta inflamatória apresentaram concentrações menos elevadas na população séptica soropositiva para HIV, exceto pela IL10, que também mostrou ter importante poder prognóstico nesta população / Sepsis is a systemic host response to infection characterized by clinical and laboratory findings. In immunosuppressed patients, these findings may not be sensitive or specific for infectious insults, and etiologic agents, primary foci of infection and clinical outcome may also be different. The identification of a laboratory marker of sepsis could help in diagnosis, treatment and assessment of prognosis for that population. Therefore, the aim of this study was to evaluate the course of clinical, biochemical and inflammatory markers in HIV-infected and HIV-uninfected patients with sepsis. The study was prospective observational in adult patients with severe sepsis or septic shock associated or not to HIV infection/AIDS, and admitted to intensive care unit. Patients were evaluated on the first, third and seventh day of admission in relation to clinical and laboratory parameters, severity scores, besides the following inflammatory markers: c-reactive protein (CRP), procalcitonin (PCT) interleukin-6, interleukin-10 and TNF-. Patients were evaluated according survival at hospital discharge and after six months of admission on the study. The study involved 58 consecutive patients with severe sepsis or septic shock, 36 with HIV infection/AIDS and 22 non HIV-infected. All patients with HIV infection met criteria for AIDS (CDC/2008). The septic patients with HIV infection/AIDS presented more pulmonary infections (83.3% versus 40.9% p = 0.001) and fungal etiology (44.4% versus 9.1% p = 0.001). Although groups presented similar severity, the mortality rate at hospital discharge, 28 days and 6 months after admission was higher in patients with AIDS compared to patients without HIV infection (55.6 versus 27 3% p=0.03, and 58.3 versus 27.3% p=0.02, respectively). The initial concentrations of CRP and PCT were lower in septic patients with AIDS than in HIV-negative patients (130 versus xiv 168 mg/dL p= 0.005 and 1.19 versus 4.06 ng/mL p=0.04, respectively), with tendency to a progressive decrease in surviving patients. There was no significant difference between the initial concentrations of IL-6 and TNF- in patients with or without HIV infection/AIDS. The initial concentrations of IL-10 were higher (4.4 pg/mL versus 1.0 pg/mL, p = 0.005) and also they were better able to predict death (area under ROC curve = 0.78) in septic patients with HIV infection/AIDS. Concluding, the sepsis course was more severe in patients with AIDS, with more common pulmonary focus and fungal etiology. Furthermore, the markers of inflammatory response showed lower concentrations in septic HIV infected patients, except for IL10, which proved to have a significant prognostic power in this population
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Influência dos polimorfismos no promotor do gene da interleucina-10 na resposta a antivirais em pacientes com hepatite C crônica / Influence of Interleukin 10 gene promoter polymorphisms on the antiviral response of patients with chronic hepatitis CMelo, Carlos Eduardo de 10 April 2008 (has links)
Na infecção crônica pelo vírus da hepatite C (VHC), a persistência do vírus e a resposta à terapia antiviral tem sido associada com a produção de níveis inadequados de diversas citocinas na resposta imunológica e inflamatória. A interleucina 10 (IL10) é uma potente citocina antiinflamatória e parece ter um papel importante na resposta do hospedeiro ao VHC. A produção de IL10 varia de acordo com a composição genética no locus da IL10. Vários sítios polimórficos foram descritos na região promotora do gene da IL10 e um polimorfismo de nucleotídeo único na posição -1082, relativa ao sitio de início de transcrição, é associado com expressão diferencial de IL10. A presença do alelo G nesta região esta associada à alta produção desta citocina. Neste estudo, nós avaliamos a freqüência dos polimorfismos -1082 (G>A), -819 (C>T) e -592 (C>A) da região promotora do gene da IL10 e sua associação com o desfecho à terapia antiviral na infecção crônica pelo VHC. O DNA genômico de 54 pacientes classificados como respondedores e 54 não respondedores à terapia combinada de interferon (convencional ou peguilado) e ribavirina foi genotipado para esses polimorfismos por PCR utilizando iniciadores alelo-específicos, seguidos de eletroforese em gel de agarose a 3%. As distribuições observadas para o polimorfismo -1082 foram: AA 43,3%, GA 40,7% e GG 13,0% entre os pacientes não respondedores; e AA 31,5%, GA 46,3% e GG 22,2% entre os respondedores. Para o polimorfismo -592, as distribuições observadas foram: CC 50,0%, CA 38,7% e AA 11,0% entre os não respondedores a terapia; e CC 42,6%, CA 53,7% e AA 3,7% para os pacientes respondedores. O alelo A do polimorfismo -1082 foi identificado mais freqüentemente entre os pacientes não respondedores do que nos respondedores (P=0,0352). Estes resultados sugerem que a presença deste alelo, que afeta a produção da citocina, possa estar associado a uma desfavorável resposta à terapia antiviral na infecção pelo VHC. / In HCV infections, the persistence of the virus and the response to antiviral therapy has been shown to be associated with the production of inappropriate cytokine levels in inflammatory and immune response. Interleukin-10 (IL10) is a potent anti-inflammatory cytokine and possibly has important role in the host outcome to HCV. IL-10 production varies according to the genetic composition of the IL-10 locus. Several polymorphic sites within the promoter region of the IL-10 gene have been described and a single nucleotide polymorphism at position -1082 (G/A) relative to the transcription start site is associated with differential IL-10 expression. The presence of G allele in this region was involved with high production of the anti-inflammatory cytokine IL-10. In this study, we have evaluated the frequency of the polymorphisms -1082 (G>A), -819 (C>T) and -592 (C>A) of the IL-10 gene promoter and their association with the response to antiviral therapy in chronic hepatitis C infection. Genomic DNA from 54 patients classified as responders and 54 nonresponders to a combination of interferon alpha (conventional and peginterferon) and ribavirin was evaluated by molecular typing by polymerase chain reaction (PCR) with allele-specific primers, followed by electrophoresis on agarose gels (3%). The distribution of the genotypes AA, GA and GG for the polymorphism -1082 in the studied individuals was for nonresponders 46,3%, 40,7% and 13,0%, respectively, and among the responders was 31,5%, 46,3% and 22,2%, respectively. The distribution of the genotypes CC, CA and AA for the polymorphism -592 in the studied individuals was for nonresponders 50,0%, 38,7% and 11,1%, respectively, and among the responders was 42,6%, 53,7% and 3,7%, respectively. The interleukin-10 -1082 A allele was identified more frequently in patients nonresponders than in responders (P=0.0352).These results suggest that presence of the interleukin-10 -1082 A allele, which appears to affect the cytokine production, may be associated with a unfavorable outcome of HCV infection.
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Estudo da resposta imunológica em modelo experimental da DPOC por exposição à fumaça de cigarro e exacerbação por instilação de LPS / Study of the immune response in an experimental model of COPD by exposure to cigarette smoke and exacerbation by LPS instillationCervilha, Daniela Aparecida de Brito 05 October 2018 (has links)
O tabagismo é o principal fator de risco para o desenvolvimento da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). A importância da imunidade adaptativa para este processo não está totalmente esclarecida, entretanto a inflamação persistente está associada à ocorrência de infecções e exacerbação da DPOC. O nosso objetivo foi desenvolver um modelo experimental de exacerbação da DPOC utilizando a exposição à fumaça de cigarro e instilação de lipopolissacarídeo (LPS), visando investigar os aspectos imunológicos. Camundongos machos (C57BL/6), foram divididos em 4 grupos. Grupo controle salina (CSAL) e grupo controle LPS (CLPS) que foram expostos ao ar filtrado durante 12 semanas e receberam duas instilações intratraqueais (50µl) de salina ou LPS (1mg/kg) com intervalo de 15 dias entre cada instilação e o grupo fumo salina (FSAL) e grupo fumo LPS (FLPS) que foram expostos à fumaça de cigarro e também receberam duas instilações intratraqueais de salina ou LPS com o mesmo intervalo de tempo entre as instilações e a mesma dosagem. Após 3 dias da última instilação os animais foram anestesiados, traqueostomizados e acoplados a um ventilador para pequenos animais para avaliação da mecânica respiratória. Em seguida, fizemos a coleta do lavado broncoalveolar (LBA) para avaliar o perfil inflamatório e posteriormente, os pulmões foram removidos e feitos cortes para análise do intercepto linear médio (Lm) subpleural e peribronquial, além da espessura epitelial. Também avaliamos a densidade de macrófagos, neutrófilos, células T CD4+, CD8+ e células T regulatória (Treg), células positivas para Stat3/5 e FosfoStat3/5 no parênquima pulmonar por imuno-histoquímica. Além disso, foram analisados por ELISA no homogenato pulmonar os fatores quimiotáticos (KC/CXCL1 e MIP-2/CXCL2) e interleucina (IL) (-17, -6, -10) e interferon gama (IFN-y). Observamos alteração da mecânica do sistema respiratório com aumento da resistência tecidual (Gtis) e elastância tecidual (Htis) nos animais expostos á fumaça de cigarro e desafiados com LPS. Nos grupos FSAL e FLPS observamos aumento de Lm (regiões subpleurais), e no grupo FLPS também observamos aumento de Lm nos espaços peribrônquicos e espessamento epitelial. A associação da fumaça de cigarro e o LPS, além de ter causado dano ao parênquima pulmonar mais difuso tanto em regiões subpleurais quanto em espaços peribrônquicos intensificou a resposta inflamatória com aumento de neutrófilos, macrófagos, células T CD4+, células positivas para Stat3, FosfoStat5 e CXCL2. A densidade das células Treg, os níveis de IL-17 e IL-6 aumentaram em ambos os grupos LPS, enquanto o nível de IL-10 aumentou apenas no grupo CLPS. O aumento das células positivas para Stat3 -5, FosfoStat3 -5, corrobora com valores mais elevados para as células IL-17 e Treg. Assim, nosso estudo demonstrou que embora a associação da fumaça de cigarro e o LPS tenha induzido a diferenciação das células Th17 e Treg, não observamos aumento da expressão de IL-10 e sim da expressão de IL-17 sugerindo que uma falha na produção de IL-10 desempenha um papel fundamental na exacerbação do processo inflamatório / The tobacco smoking is the main risk factor for the development of Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD). The importance of adaptive immunity for this process is not completely clear, however there are studies attesting the association of infection with COPD exacerbation. We propose an experimental model of COPD exacerbation using a traditional method of cigarette smoke (CS) combining with lipopolysaccharide (LPS) instillations, focusing on the adaptive immunity response. C57BL/6 male mice were exposed to room air or to CS and after 3 months, they received two instillations of saline or LPS (Control/SAL; Control/LPS; CS/SAL and CS/LPS groups). Animals were anesthetized to perform the respiratory mechanics and inflammatory profile in broncho alveolar lavage (BAL) and lungs were removed to evaluate the mean linear intercept (Lm), the density of macrophages, neutrophils, CD4+ and CD8+ cells, regulatory T cells (Treg), signal transducer and activator of transcription (Stat) 3, 5 and phosphoStat 3, 5. The chemotactic factors (CXCL1 and CXCL2); interleukins (IL): -17, -6, -10 and INF-y were measured in lung using Enzyme Linked ImmunoSorbent Assay (ELISA). We observed a change in the mechanics of the respiratory system with increased tissue resistance (Gtis) and tissue elastance (Htis) in CS/LPS group. In addition, in CS/Sal and CS/LPS groups we observed increase of Lm (subpleural), and in CS/LPS group we observed the increase in Lm in peribronchial spaces. CS exposure and LPS challenge induced an increase in neutrophils, macrophages, CD4+ and CD8+ T cells. CS/LPS challenge association intensified this response and lung parenchyma damage. Treg density cells, IL-17 and IL-6 levels was increased in both LPS groups, while IL-10 level was increased only in Control/LPS group. The increase of Stat3, -5, PhosphoStat3, -5 positive cells corroborates with higher values for IL-17 and Treg cells. Although the CS/LPS challenge association induced both Th17 and Treg cells differentiation, there is no increase for IL-10 expression, suggesting that a failure in IL-10 production play a pivotal role in the inflammatory process exacerbation
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