• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 196
  • 7
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 208
  • 208
  • 200
  • 162
  • 155
  • 150
  • 31
  • 29
  • 24
  • 20
  • 19
  • 18
  • 17
  • 15
  • 15
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
191

Eficácia e segurança da suplementação de creatina em pacientes com lúpus erimatoso sistêmico de início juvenil / Efficacy and safety of creatine supplementation in childhood-onset systemic lupus erythematosus

Ana Paula Tanaka Hayashi 26 November 2013 (has links)
Introdução: A suplementação de creatina tem surgido na literatura como uma potencial estratégia terapêutica não farmacológica em diversas condições caracterizadas por disfunções musculares e baixa massa muscular, incluindo as doenças reumatológicas pediátricas. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia e a segurança da suplementação de creatina em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico de início juvenil (LESJ). Métodos: Trata-se de um estudo duplo-cego, crossover, balanceado e controlado por placebo. Os voluntários (n = 15) foram randomizados em duas condições que receberam creatina ou dextrose por 12 semanas, interpassadas por um período de washout de 8 semanas. A função muscular foi avaliada por testes de uma repetição máxima (1 RM), Timed-Up-And-Go, Timed-Stands e de preensão manual. Ainda, foram avaliados a composição corporal, os marcadores bioquímicos do remodelamento ósseo, a aptidão aeróbia, os parâmetros de qualidade de vida e a capacidade funcional dos voluntários. As possíveis alterações no consumo alimentar foram avaliadas por três recordatórios alimentares de 24h, enquanto o conteúdo de fosforilcreatina muscular foi avaliado por meio de espectroscopia de fósforo por ressonância magnética (31P-ERM). A segurança da intervenção foi avaliada por parâmetros laboratoriais e por clearance de 51Cr-EDTA e, por fim, os eventos adversos foram registrados durante todo o estudo. Resultados: Não houve diferença significativa no conteúdo intramuscular de fosforilcreatina entre as condições, antes e após as intervenções (creatina - Pré: 20,5 ± 2,6/ Pós: 20,4 ± 4,1; placebo - Pré: 19,8 ± 2,0/ Pós: 20,2 ± 3,2 mmol/kg peso úmido; p = 0,70 para interação entre condições). Ainda, provavelmente, como consequência do conteúdo intramuscular ter se mantido inalterado, não houve diferença significativa entre as condições para todos os parâmetros analisados (p > 0,05). Além do clearance de 51Cr-EDTA não ter sido alterado com a suplementação de creatina, nenhum efeito adverso foi observado. Conclusão: O protocolo de suplementação de creatina (0,1 g/kg/d) por 12 semanas foi bem tolerado e livre de efeitos adversos. Entretanto, a suplementação de creatina não foi eficaz no aumento do conteúdo intramuscular de fosforilcreatina, na melhora da função muscular, aptidão aeróbia, composição corporal e parâmetros de qualidade de vida em pacientes com LESJ / Introduction: Creatine supplementation has emerged as a promising non-pharmacological therapeutic strategy to counteract muscle dysfunction and low lean mass in a variety of conditions, including in pediatric and rheumatic diseases. The objective of this study was to examine the efficacy and safety of creatine supplementation in childhood systemic lupus erythematosus (C-SLE). Methods: C-SLE patients with mild disease activity (n=15) received placebo or creatine supplementation in a randomized fashion using a crossover, double-blind, repeated-measures design. The subjects were assessed at baseline and after 12 weeks in each arm, interspersed by a 8-week washout period. The primary outcomes was muscle function, as assessed by a battery of tests including one-maximum repetition (1-RM) tests, the Timed-Up-And-Go test, the Timed-Stands test, and the handgrip test. Secondary outcomes included body composition, biochemical markers of bone remodeling, aerobic conditioning, quality of life, and physical capacity. Possible differences in dietary intake were assessed by three 24-h dietary recalls. Muscle phosphorylcreatine content was measured through phosphorus magnetic resonance spectroscopy (31P-MRS). The safety of the intervention was assessed by laboratory parameters and kidney function was measured by the 51Cr-EDTA clearance. Additionally, self-reported adverse events were recorded throughout the trial. Results: Intramuscular phosphorylcreatine content was not significantly different between creatine and placebo before or after the intervention (creatine - Pre: 20.5 ± 2.6, Post: 20.4 ± 4.1, placebo - Pre: 19.8 ± 2.0; Post: 20.2 ± 3.2 mmol/kg wet muscle; p = 0.70 for interaction between conditions). In addition, probably as a consequence of the lack of change in intramuscular phosphorylcreatine content, there were no significant changes between placebo and creatine for any muscle function and aerobic conditioning parameters, lean mass, fat mass, bone mass, and quality of life scores (p > 0.05). The 51Cr-EDTA clearance was not altered by creatine supplementation and no side effects were noticed. Conclusion: a 12-week creatine supplementation protocol at 0.1 g/kg/d is well tolerable and free of adverse effects but did not affect intramuscular phosphorylcreatine, muscle function, free-fat mass or quality of life in C-SLE patients with mild disease activity
192

Avaliação da microarquitetura e resistência óssea por tomografia computadoriazada quantitativa periférica de alta resolução (HR-pQCT) em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico de início juvenil / Bone impairment assessed using high resolution peripheral quantitative computed tomography (HR-pQCT) in juvenile-onset systemic lupus erythematosus

Juliane Aline Paupitz 26 January 2016 (has links)
Objetivo: Avaliar por HR-pQCT a densidade mineral óssea volumétrica (vDMO), a microarquitetura e as características biomecânicas do rádio distal e tíbia, assim como os marcadores laboratoriais do metabolismo ósseo em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico de início juvenil (LESJ) comparados com controles saudáveis e determinar se este método permite identificar parâmetros que diferenciem pacientes com e sem fraturas vertebrais (FV). Métodos: Foram avaliadas 56 pacientes e comparadas a 56 controles saudáveis pareados por sexo, idade e estágio de Tanner. A HRpQCT foi realizada no rádio distal e na tíbia. Marcadores bioquímicos do metabolismo ósseo foram avaliados: pró-peptídeo amino-terminal do colágeno tipo I (P1NP), telo-peptídeo carboxi-terminal do colágeno tipo I (CTX), paratormônio intacto (iPTH), esclerostina (SOST) e 25hidroxivitamina D (25OHD). Fratura vertebral foi avaliada por VFA-DXA (método semiquantitativo de Genant). Resultados: Redução na densidade volumétrica e na resistência óssea, assim como comprometimento da microarquitetura óssea tanto cortical como trabecular foram encontrados em pacientes com LESJ comparados com controles saudáveis, principalmente no rádio distal (p < 0.05). Além disso, pacientes com FV apresentavam valores significantemente menores nos parâmetros trabeculares, somente no rádio distal, comparados com pacientes sem FV (Total.DMO: 229,45 ± 42,09 vs 275,93 ± 56,87 mg/cm3; p = 0,034; Trabecular.DMO [Tb.DMO]: 136,96 ± 30,84 vs 163,17 ± 30,45 mg/cm3; p = 0,034; BV/TV: 0,114 ± 0,026 vs 0,136 ± 0,029; p = 0,034) e também menores valores em relação a propriedades biomecânicas (Módulo Aparente: 1236 ± 334 vs 1523 ± 367 N/mm2; p = 0,039). Pacientes com fratura vertebral apresentaram maiores índices de SLICC/ACR-DI (0,67 ± 0,78 vs 0,11 ± 0,32; p = 0,002). Parâmetros laboratoriais do metabolismo ósseo foram semelhantes entre os grupos avaliados. Análise de regressão logística incluindo parâmetros que foram significativos na análise univariada revelaram que Tb.DMO (OR:0,98; 95%IC 0,95-0,99; p = 0,039) e SLICC/ACR-DI (OR:7,37; 95% IC 1,75-30,97; p = 0,006) foram fatores de risco independentes para fratura vertebral. Conclusões: Este é o primeiro estudo demonstrando que pacientes com lúpus de início juvenil apresentam alteração na microarquitetura e resistência óssea, particularmente no rádio distal. Além disso, nossos resultados demonstram que as fraturas vertebrais estão associadas a um comprometimento trabecular e também evidenciamos a associação do dano da doença nesta condição de fragilidade óssea / Objective: The aim of this study was to investigate using HR-pQCT the volumetric bone mineral density (vBMD), microarchitecture and biomechanical features at distal radius and tibia, and laboratory bone markers in JoSLE patients compared to controls and determine whether this method can discriminate JoSLE patients with or without VF. Methods: We compared 56 female JoSLE patients with age- and Tanner- matched healthy controls. HR-pQCT was performed at distal radius and at tibia. Serum levels of amino-terminal pro-peptide of type I collagen (P1NP), C-terminal telopeptide of type I collagen (CTX), intact parathormone (iPTH), sclerostin (SOST) and 25 hydroxivitamin D (25OHD) were evaluated. Vertebral fractures (VF) were analyzed by VFA-DXA (Genant\'s method). Results: Reduced parameters of density and strength as well as microarchitecture alteration of cortical and trabecular bone were observed in JoSLE patients compared to controls, mainly at distal radius (p < 0.05). In addition, patients with VF had a significant decrease in trabecular bone parameters solely at distal radius (Total.BMD: 229.45 ± 42.09 vs. 275.93 ± 56.87 mg/cm3; p = 0.034; Trabecular.BMD[Tb.BMD]: 136.96 ± 30.84 vs. 163.17 ± 30.45 mg/cm3; p = 0.034; BV/TV: 0.114 ± 0.026 vs. 0.136 ± 0.29; p=0.034; Apparent modulus: 1,236 ± 334 vs. 1,523 ± 367 N/mm2; p = 0.039) and higher score disease damage (SLICC/ACR-DI: 0.67 ± 0.78 vs. 0.11 ± 0.32; p = 0.002). Bone metabolism markers were alike in all groups evaluated. Logistic regression analysis including parameters that were significant at univariate analysis reveal that Tb.BMD (OR:0.98, 95%CI 0.95-0.99, p = 0.039) and SLICC/ACR-DI (OR:7.37, 95%CI 1.75-30.97, p=0.006) were independent risk factors for vertebral fractures. Conclusion: In conclusion, this is the first demonstration of bone microstructure and strength deficit in JoSLE patients, particularly at distal radius. Furthermore, our results show that VF are associated with trabecular radius compromise and emphasizes the potential detrimental effect of disease damage in this condition
193

Avaliação da sensibilidade à insulina em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico / Evaluation of insulin sensitivity in patients with systemic lupus erythematosus

Cintia Natsumi Higashi Miyake 22 June 2016 (has links)
Introdução: A doença cardiovascular prematura é uma das maiores causas de morbi-mortalidade no lúpus eritematoso sistêmico (LES) e parece estar relacionada à maior prevalência de fatores de risco clássicos e não clássicos. A resistência à insulina (RI) é um importante fator de risco para doenças cardiovasculares (DCV), podendo ter papel no risco cardiovascular aumentado no LES. Objetivo: Avaliar a sensibilidade à insulina de pacientes com LES em resposta ao teste oral de tolerância à refeição (MTT - Meal tolerance test), controlando por potenciais variáveis intervenientes, a saber, nível de atividade física, composição corporal e consumo alimentar. Metodologia: Pacientes com LES (LES; n=33) recrutadas no ambulatório de Reumatologia do HC-FMUSP e voluntárias saudáveis (CTRL; n = 16), pareadas por idade, gênero e índice de massa corporal foram selecionadas. As participantes foram submetidas ao MTT para determinação de estimativas da sensibilidade à insulina e de função das células beta, nível de atividade física (acelerometria), composição corporal (DXA), consumo alimentar (recordatórios alimentares), concentração de adipocinas e citocinas inflamatórias, atividade da doença e uso de medicamentos. Resultados: LES e CTRL apresentaram glicemia de jejum e em resposta ao MTT similares. Em contrapartida, LES apresentou maior insulinemia de jejum, HOMA RI, razão insulina/glicose de jejum e em resposta ao MTT, glucagonemia de jejum e em resposta ao MTT (p < 0,05) e tendência ao menor Índice de sensibilidade à inulina Matsuda (p = 0,06) e à maior insulinemia em resposta ao MTT (p=0,09) quando comparado ao CTRL. Em relação às estimativas da função das células beta, a razão pró-insulina/insulina de jejum e em resposta ao MTT foram similares entre os grupos, embora o grupo LES tenha apresentado maior índice insulinogênico (p=0,02). Conclusão: O grupo LES apresentou maior RI e hiperglucagonemia apesar de tolerância normal à glicose e função preservada das células beta quando comparado ao grupo controle. Esses resultados sugerem que os pacientes LES possuem maior risco de desenvolver DCV quando comparados a sujeitos saudáveis com composição corporal, ingestão alimentar e nível de atividade física similares, o que reforça a necessidade de estratégias para melhorar a sensibilidade à insulina, potencialmente prevenindo ou retardando o surgimento de DCV no LES / Background: Premature cardiovascular disease (CVD) is one of the leading causes of morbidity and mortality in systemic lupus erythematosus (SLE) and may be associated with classic and non-classic risk factors. Insulin resistance (IR) is an independent risk factor for CVD and could play a fundamental role in the substantially increased CVD risk in SLE. Objective: To assess insulin sensitivity in a cohort of patients with systemic lupus erythematosus (SLE) fasting and in response to a meal tolerance test (MTT), controlling by potential intervening components, such as physical activity level, body composition and food intake. Methods: SLE patients (LES; n=33) recruited in the HC-FMUSP ambulatory of rheumatology and 16 age- and BMI-matched healthy women (CTRL) were selected. The participants underwent a mixed meal test for assess insulin sensitivity and beta-cell function. Further measurements included physical activity level (assessed by accelerometry), body composition (assessed by DXA), food intake (assessed by a 3-day food record), inflammatory cytokines and adipokines concentrations, disease activity and drug intake. Results: SLE and CTRL showed similar fasting glucose and glucose response to the MTT. In contrast, SLE showed higher fasting insulin levels, HOMA IR, fasting insulin-to-glucose ratio, insulin-to-glucose ratio response to the MTT, fasting glucagon levels, glucagon response to the MTT (p < 0.05), and a tendency towards a lower Matsuda index of whole-body insulin sensitivity (p = 0.06) and a higher insulin response to the MTT (p = 0.09) when compared with CTRL. With respect to the beta-cell function estimates, fasting proinsulin-to-insulin ratio and proinsulin-to-insulin ratio response to the MTT were similar between groups, although SLE showed a higher insulinogenic index (p = 0.02). Conclusion: SLE group showed increased IR and hyperglucagonemia despite normal glucose tolerance and preserved beta-cell function when compared with healthy controls. These results suggest that SLE patients are at higher risk of developing CVD, when compared with healthy subjects with similar body composition, food intake and physical activity level, which reinforces the need of strategies capable of ameliorating insulin sensitivity, thus, potentially preventing or delaying the onset of CVD in SLE
194

Efeito de um programa de treinamento físico aeróbio supervisionado em crianças com lúpus eritematoso sistêmico juvenil / Exercise training in childhood-onset systemic lupus erythematosus: a controlled randomized trial

Danilo Marcelo Leite do Prado 11 December 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: O treinamento físico é considerado como um importante recurso terapêutico no que concerne a melhora da disfunção física observada em adultos com lúpus eritematoso sistêmico. Entretanto, até o momento não há estudos longitudinais que avaliaram os possíveis efeitos terapêuticos de um programa de treinamento físico em crianças e adolescentes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LES-J). OBJETIVO avaliar a segurança e a eficácia de um de um programa de treinamento físico aeróbio supervisionado de 12 semanas no aumento da capacidade cardiorrespiratória em pacientes com LES-J. MÉTODOS: Dezenove crianças e adolescentes com LES-J foram aleatoriamente randomizadas em dois grupos: treinamento físico aeróbio (LESJ TF, n=10; 12,9 + 2,3 anos) e grupo controle (LES-J C, n=9; 13,0 + 1,8 anos). Dez crianças saudáveis (CS) pareadas por idade e peso corporal foram recrutadas como controle. As crianças foram submetidas a um teste de esforço cardiorrespiratório máximo em esteira ergométrica antes e após 12 semanas de intervenção para determinação do consumo de oxigênio de pico (VO2pico), reserva cronotrópica (RC) e a frequência cardíaca de recuperação no primeiro (deltaFCR1) e segundo minuto (deltaFCR2) após exercício. RESULTADOS: Os pacientes com LES-J que não realizaram treinamento físico aeróbio não apresentaram alteração em qualquer dos parâmetros cardiorrespiratórios analisados (p > 0,05). Por outro lado, os pacientes com LES-J que foram submetidos ao programa de treinamento físico aeróbio demonstraram um aumento significativo no tempo de exercício (p = 0,01; TE = 1,07), na velocidade de pico (p = 0,01; TE = 1,08), no VO2 pico (p = 0,04; TE = 0,86), na RC (p = 0,06; TE = 0,83), e na deltaFCR1 e deltaFCR2 (p = 0,003; TE = 1,29 e p = 0,0008; TE = 1,36, respectivamente). Além disso, os parâmetros cardiorrespiratórios foram comparáveis após o período de intervenção entre os pacientes com LES-J submetidos ao treinamento físico aeróbio e os CS, tal como evidenciado pela análise ANOVA (p > 0,05, LES-J TF vs CS). O índice de atividade da doença SLEDAI-2K manteve-se estável ao longo do estudo. CONCLUSÃO: Este estudo demonstrou pela primeira vez que um programa de treinamento físico aeróbio de intensidade moderada sob supervisão pode ser seguro e eficaz no aumento da capacidade cardiorrespiratória e do controle autonômico cardíaco em pacientes com LES-J / INTRODUCTION: Exercise training has emerged as a promising therapeutic strategy to counteract physical dysfunction in adult systemic lupus erythematosus. However, no longitudinal studies have evaluated the effects of an exercise training program in childhood-onset systemic lupus erythematosus (C-SLE) patients. PURPOSE: To evaluate the safety and the efficacy of a supervised aerobic training program in improving the cardiorespiratory capacity in childhood-onset systemic lupus erythematosus (C-SLE) patients. METHODS: Nineteen physically inactive C-SLE patients were randomly assigned into two groups: trained (TR, n=10, supervised moderate-intensity aerobic exercise program) and non-trained (NT, n=9). Gender-, BMI- and age-matched healthy children were recruited as controls (C, n=10) for baseline (PRE) measurements only. C-SLE patients were assessed at PRE and after 12 weeks of training (POST). Main measurements included exercise tolerance and cardiorespiratory measurements in response to a maximal exercise (i.e.: peak VO2, chronotropic reserve [CR], and the heart rate recovery [deltaHRR] (i.e. the difference between HR at peak exercise and at both the first [deltaHRR1] and second [deltaHRR2] minutes of recovery after exercise). RESULTS: The C-SLE NT patients did not present changes in any of the cardiorespiratory parameters at POST (p > 0.05). In contrast, the exercise training program was effective in promoting significant increases in time-to-exhaustion (p=0.01; ES=1.07), peak speed (p=0.01; ES=1.08), peak VO2 (p=0.04; ES=0.86), CR (p=0.06; ES=0.83), and in deltaHRR1 and delta HRR2 (p=0.003; ES=1.29 and p=0.0008; ES=1.36, respectively) in the CSLE TR when compared with the NT group. Moreover, cardiorespiratory parameters were comparable between C-SLE TR patients and C subjects after the exercise training intervention, as evidenced by the ANOVA analysis (p > 0.05, TR vs. C). SLEDAI-2K scores remained stable throughout the study. CONCLUSION: A 3-month aerobic exercise training was safe and capable of ameliorating the cardiorespiratory capacity and the autonomic function in C-SLE patients
195

Avaliação da reserva ovariana e do anticorpo anti-corpo lúteo em mulheres adultas com lúpus eritematoso sistêmico de início na infância / Evaluation of ovarian reserve and anti-corpus luteum antibody in adult women with child-onset systemic lupus erythematosus

Daniel Brito de Araujo 06 May 2013 (has links)
Objetivo: avaliar marcadores de reserva ovariana e a presença de anticorpo anti-corpo lúteo (anti-CoL) em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES) de início na infância. Métodos: A presença do anti-CoL foi avaliada através de immunoblot em cinquenta e sete mulheres com LES e 21 controles saudáveis. A reserva ovariana foi estimada através das dosagens do hormônio folículo estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), estradiol, hormônio anti- Mülleriano (AMH) e da contagem de folículos antrais (CFA). Foram também avaliados dados demográficos, alterações menstruais, atividade da doença, dano cumulativo e tratamento. Resultados: a mediana da idade atual foi similar nos pacientes com LES em relação aos controles (27,7 vs. 27,7 anos, p=0,414). A mediana do AMH (1,1 vs. 1,5ng/mL, p=0,037) da CFA (6 vs. 16 p<0,001) forma significantemente menores nos pacientes com LES quando comparados aos controles, porém sem alterações menstruais significantes. A presença do anti-CoL foi observada apenas nos pacientes com LES (16% vs. 0%, p=0,103) e não foi relacionada com dados demográficos, parâmetros de reserva ovariana, atividade da doença, dano cumulativo ou tratamento. Avaliação dos pacientes tratados com ciclofosfamida mostrou níveis elevados de FSH quando comparados com os pacientes que não receberam ciclofosfamida e com controles (8,8 vs. 5,7 vs. 5,6IU/L, p=0,032) e níveis menores de AMH e CFA (0,4 vs. 1,5 vs. 1,5ng/mL, p=0,004; 4,0 vs. 6,5 vs. 16IU/L, p=0,001; respectivamente). Dezenove pacientes foram tratados com metotrexate sem histórico de uso de ciclofosfamida sendo evidenciada uma correlação negativa entre a dose cumulativa de metotrexate e os níveis de AMH (p=0,027, r=-0,507). Conclusões: este estudo identificou que altas doses ciclofosfamida e metotrexato são causas relevantes de disfunção ovariana subclínica durante a idade reprodutiva em mulheres com LES de início na infância / Objective: To assess ovarian reserve markers and anti-corpus luteum antibodies (anti-CoL) in systemic lupus erythematosus (SLE) patients with onset before adulthood. Methods: Fifty-seven SLE female patients and 21 healthy controls were evaluated for anti-CoL by immunoblot. Ovarian reserve was assessed by: follicle stimulating hormone (FSH), luteinizing hormone (LH), estradiol, anti-Müllerian hormone (AMH) and antral follicle count (AFC). Demographic data, menstrual abnormalities, disease activity, damage and treatment were also analyzed. Results: The median of current age was similar in SLE patients and controls (27.7. vs. 27.7 years, p=0.414). The median of AMH (1.1 vs. 1.5ng/mL, p=0.037) and AFC (6 vs. 16, p<0.001) were significantly reduced in SLE patients versus controls without significant menstrual abnormalities. Anti-CoL was solely observed in SLE patients (16% vs. 0%, p=0.103) and not associated with demographic data, ovarian reserve parameters, disease activity/damage and treatment. Further evaluation of patients treated with cyclophosphamide revealed a higher median of FSH levels compared to SLE patients not treated with cyclophosphamide and controls (8.8 vs. 5.7 vs. 5.6IU/L, p=0.032) and a lower median AMH levels and AFC (0.4 vs. 1.5 vs. 1.5ng/mL, p=0.004; 4.0 vs. 6.5 vs. 16IU/L, p=0.001; respectively). Nineteen patients were treated with methotrexate without cyclophosphamide use, and a negative correlation was observed between cumulative methotrexate dose and AMH levels (p=0.027, r=-0.507). Conclusions: The present study identifies high doses of cyclophosphamide and methotrexate as relevant causes of subclinical ovarian dysfunction during reproductive ages in SLE patients with onset before adulthood
196

Anticorpo anti-P ribossomal em pacientes com glomerulonefrite lúpica: marcador de melhor sobrevida renal? / Antibodies to ribossomal P proteins in lúpus nephritis: a surrogate marker for a better renal survival?

Macêdo, Patrícia Andrade de 17 January 2014 (has links)
O anticorpo anti-proteína P ribossomal é um dos marcadores sorológicos do lúpus eritematoso sistêmico, previamente associado a glomerulonefrite lúpica classe V (ISN-RPS). Neste trabalho foi avaliado o prognóstico renal em pacientes que possuem positividade para este anticorpo. Sessenta pacientes foram avaliados para parâmetros de sobrevida renal. Onze pacientes (18%) apresentaram positividade sorológica exclusiva para anticorpo anti-P ribossomal e vinte e oito pacientes (47%) para anti-dsDNA. Ao final do período de seguimento, foi observado que os pacientes anti-P positivos apresentaram uma maior sobrevida renal (11,0 ± 4,5 vs. 9,2 ± 4,5 anos, p=0,03) quando comparados aqueles anti-P negativos, assim como menor frequência de necessidade de terapia substitutiva renal (0 vs. 35% p = 0,025). Pacientes anti-P positivos apresentaram também maior frequência de classe V (91% vs. 31%, p < 0.001) e menor incidência de alterações proliferativas (45% vs. 82%, p = 0,021) na avaliação da biópsia renal quando comparados aos pacientes sem a positividade para este anticorpo. Os dados reforçam a hipótese de que o anticorpo anti-P é um marcador útil de um melhor prognóstico renal em pacientes portadores de lúpus eritematoso sistêmico / Antibodies to ribossomal P proteins are one of the serologic markers of systemic lupus erythematosus, previously described as associated to class V lupus glomerulonephritis (ISN-RPS). Our study assessed renal prognosis in patients with anti-P antibodies. Sixty consecutive SLE patients with biopsyproven nephritis (2004 ISN/RPS) were evaluated for renal survival parameters. Eleven patients (18%) had exclusive anti-P positivity and 28 (47%) patients anti-dsDNA. The post-biopsy follow-up analysis demonstrated that anti-P positive patients disclosed better renal survival (11.0 ± 4.5 vs. 9.2 ± 4.5 years, p = 0.03) as well as lower frequency of patients requiring dialysis (0 vs. 35% p = 0.025). The frequency of class V nephritis was higher in anti-P positive patients (91% vs. 31%, p < 0.001) and the occurrence of proliferative lesions at biopsy was lower in these patients (45% vs. 82%, p=0.021). Our data supports the notion that anti-P antibody is a valuable marker to predict a better long-term renal outcome in lupus patients
197

Polimorfismos de nucleotídeo único dos genes do sistema OPG/RANKL em mulheres pré-menopausadas com lúpus: associação com massa óssea e fratura vertebral / Single nucleotide polymorphisms of the OPG/RANKL system genes in premenopausal women with SLE: association with bone mass and vertebral fractures

Alessandra Cerezo Bonfá 25 June 2014 (has links)
Introdução: O aumento da sobrevida dos pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES) foi acompanhado por um aumento da frequência de comorbidades, tais como osteoporose e fraturas. Há descrições de associação de polimorfismos dos genes receptor ativador do fator nuclear kappa B (RANK), seu ligante (RANKL) e da osteoprotegerina (OPG) com alterações de densidade e fragilidade óssea, entretanto, não há estudos que avaliam estes polimorfismos em pacientes com LES. Objetivos: Avaliar polimorfismos de nucleotídeo único (SNP) dos genes RANKL, OPG e RANK em pacientes pré-menopausadas com LES e sua associação com densidade mineral óssea (DMO), fraturas vertebrais e concentrações séricas de sRANKL e OPG. Métodos: 211 mulheres com LES na pré-menopausa e 154 controles saudáveis foram avaliadas. Os seguintes SNPs foram avaliados por PCR em tempo real: RANKL [290 A > G (rs2277438)], OPG [1181 G > C (rs2073618), 245 T > G (rs3134069), 163 A>G (rs3102735)] e RANK [A > G (rs3018362)]. Concentrações séricas de OPG e sRANKL foram determinadas por ELISA, DMO e fraturas vertebrais por DXA (densitometria de dupla emissão com fonte de raios-X). Resultados: Pacientes e controles apresentaram frequência semelhante do alelo G do gene RANKL 290 A > G (41,2 vs. 40,3%, p=0,91), do alelo C do gene OPG 1181 G >C (62,6 vs. 61,0%, p=0,83), do alelo G da OPG 245 T>G (21,3 vs. 22,7%, p=0,80) do alelo G da OPG 163 A > G (96,2 vs. 87,0%, p=1,00) e do alelo G do RANK A > G (88,2 vs. 96,8%, p=0,75). Quando analisados os pacientes com LES, a frequência dos genótipos associados AG/GG do gene RANKL 290 A>G foi menos frequente em pacientes com fraturas vertebrais que em pacientes sem fraturas (28,1 vs. 46,9%, p=0,01). Com relação à densidade mineral óssea, a frequência dos genótipos associados TG/GG do polimorfismo 245 T > G da OPG foi maior em pacientes com baixa densidade mineral óssea do que em pacientes com densidade mineral óssea normal (31,4 vs. 18,1%, p=0,04). Não houve associação da DMO/fraturas com polimorfismos da OPG 1181 G > C, OPG 163 A > G e RANK A > G. Também não houve associação dos polimorfismos com as concentrações séricas de sRANKL e OPG. Conclusões: O presente trabalho demonstra pela primeira vez que variações genéticas no sistema OPG/RANKL podem desempenhar um papel importante na remodelação óssea e fratura em paciente pré-menopausadas com LES / Introduction: Survival rate improvement in systemic lupus erythematosus was accompanied by an increase in the incidence of long-term bone disorders such as osteoporosis, fractures and osteonecrosis. Polymorphisms of receptor activator of nuclear factor (NF)-kB ligand (RANKL) and osteoprotegerin (OPG) genes are known to influence bone mineral density and structure. However, there are no studies assessing these polymorphisms in SLE patients. Objective: To evaluate receptor activator of nuclear factor-kB (RANK) it ligand (RANKL) and osteoprotegerin (OPG) genes single nucleotide polymorphisms (SNP) in premenopausal SLE patients and their association with sRANKL and OPG serum levels, vertebral fractures and bone mineral density (BMD). Methods: 211 premenopausal SLE patients (ACR criteria) and 154 healthy controls were enrolled. SNPs of RANKL [290 A > G (rs2277438)], OPG [1181G > C (rs2073618), 245T>G (rs3134069), 163 A>G (rs3102735)] and RANK [A > G (rs3018362)] were obtained by real-time PCR. sRANKL/OPG serum levels were determined by ELISA. BMD and vertebral fractures were evaluated by dual energy X-ray absorptiometry. Results: SLE patients and controls had similar frequency of RANKL 290 G allele (41.2 vs. 40.3%, p=0.91), OPG 1181 C allele (62.6 vs. 61.0%, p=0.83), OPG 245 G allele (21.3 vs. 22.7%, p=0.80), OPG 163 G allele (96.2 vs. 87.0%, p=1.00) and RANK G allele (88.2 vs. 96.8%, p=0.75). Further analysis of SLE patients revealed that the frequency of RANKL 290 G allele was lower in patients with fractures than in patients without fractures (28.1 vs. 46.9%, p=0.01). In addition, the frequency of OPG 245 G allele was higher in patients with low BMD than in patients with normal BMD (31.4 vs. 18.1%, p=0.04). No association of OPG 1181 G > C, OPG 163 A > G and RANK A > G SNPs with BMD/fractures were found. Also, no association was observed between RANKL/OPG/RANK SNPs and sRANKL/OPG serum levels. Conclusions. Our study provides novel data demonstrating that RANKL/OPG genetic variations seem to play a role in bone remodeling and particularly in its main complication, fracture, in premenopausal patients with SLE
198

Frequência das lesões cutâneas no lúpus eritematoso sistêmico / Frequency of cutaneous lesions in systemic lupus erythematosus

Rocha, Ana Carolina Naves de Castro 17 August 2017 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-12-06T14:11:10Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ana Carolina Naves de Castro Rocha - 2017.pdf: 1758790 bytes, checksum: 97bce7148c03e60203e44acbb4531226 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-12-06T14:11:41Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ana Carolina Naves de Castro Rocha - 2017.pdf: 1758790 bytes, checksum: 97bce7148c03e60203e44acbb4531226 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-06T14:11:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ana Carolina Naves de Castro Rocha - 2017.pdf: 1758790 bytes, checksum: 97bce7148c03e60203e44acbb4531226 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-08-17 / Systemic lupus erythematosus (SLE) is an autoimmune, systemic, chronic inflammatory disease. The ACR (American College of Rheumatology) considers 4 skin findings as attributes for classifying SLE, while the Systemic Lupus International Collaborating Clinics (SLICC) has added new cutaneous lesions as classification criteria. The purpose of the present study is to quantify cutaneous lesions in SLE and associate them with other disease elements (demographics, ANA antibodies, extracutaneous lesions and disease activity) in patients treated at a renowned reference hospital in Brazil’s center-west region. Methods: Patients diagnosed with SLE in the HC/FMUFG unit were selected, and 97 of them were enrolled. A clinical consultation, along with medical records, provided collected data. SLEDAI score was used for measuring disease activity. The skin findings were categorized in groups according to the SLICC´s critera. Association and descriptive analysis of the qualitative variables were used, using absolute (n) and relative (%) frequencies. Results: Subjects were 86 females and 11 males of mixed ethnicities. Among LE specific lesions, malar rash was predominant, accounting for 33 patients (32.98%). Photosensitivity was found in 30.92% of patients, equivalent of Subacute Cutaneous Lupus Erythematosus (SCLE), discoid lesions in 9.27%, whilst lupus panniculitis comprised 3.9%. Hypertrophic and chilblain lupus represented both 2.06%. We found 72.16% patients with active disease and 81.4% with positive ANA. Conclusions: At least one skin lesion was present in 60,8% of the patients. In this Brazilian population, malar rash remains the main presentation of skin lesions in SLE, followed by SCLE and photosensitivity. We found no important association among skin lesions and SLEDAI score, ethnicity, age or gender. ANA antibodies was associated with alopecia (both cicatricial and non-cicatricial). Further studies are necessary in order to establish precise disease activity correlation and guided prognosis through skin findings. A deeper understanding of cutaneous lesions in SLE may provide a better disease management. / O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica, autoimune. Cerca de 80% dos pacientes apresentam lesão cutânea. O American College of Rheumatology (ACR) atribui às lesões cutâneas quatro de seus 11 critérios de classificação, enquanto o Systemic Lupus International Collaborating Clinics (SLICC) inclui mais lesões cutâneas em sua classificação. A proposta do presente estudo é descrever e quantificar as lesões cutâneas no LES e associá-las a fatores demográficos e clínico-sorológicos, como: Fator Antinuclear (FAN), atividade da doença (segundo o SLEDAI), manifestações extra-cutâneas. Metodologia: 97 pacientes acima de 18 anos, diagnosticados com LES, fizeram parte deste estudo. Dados foram obtidos da consulta, juntamente com prontuários. As lesões descritas foram agrupadas conforme os critérios SLICC, para as associações. Uma análise descritiva e associações das variáveis foi utilizada, a partir de frequências absoluta (n) e relativa (%). Resultados: Foram analisados 86 indivíduos do gênero feminino, e 11 do masculino, de diferentes etnias. O eritema malar foi a lesão predominante (32,98%). A fotossensibilidade foi encontrada em 30,92%, assim como o Lúpus Eritematoso Cutâneo Subagudo (LECS), e o lúpus discoide em 9,27%. A paniculite ocorreu em 3,9% dos casos. O lúpus hipertrófico e o lúpus pérnio ocorreram em 2,06% dos pacientes. Houve 72,16% de pacientes com doença ativa e 81,4% com FAN positivo. Não foram encontradas associações entre as lesões cutâneas e fatores demográficos, tampouco com atividade da doença ou manifestações clínicas principais. Conclusão: Dentre os pacientes estudados, 60,8% apresentavam ao menos uma lesão cutânea. Apenas a alopecia (todos os tipos) se associou ao gênero feminino. Não houve relevância nas comparações com nenhum outro dado demográfico. Não houve associação da presença do FAN com as lesões cutâneas. Não houve relevância na comparação de lesões cutâneas com outras manifestações, inclusive atividade da doença. São necessários novos estudos para se estabelecer relações entre as lesões cutâneas, atividade da doença, e previsão prognóstica. A compreensão das lesões cutâneas no LES pode trazer luz para uma melhor conduta terapêutica na doenç
199

Anticorpo anti-P ribossomal em pacientes com glomerulonefrite lúpica: marcador de melhor sobrevida renal? / Antibodies to ribossomal P proteins in lúpus nephritis: a surrogate marker for a better renal survival?

Patrícia Andrade de Macêdo 17 January 2014 (has links)
O anticorpo anti-proteína P ribossomal é um dos marcadores sorológicos do lúpus eritematoso sistêmico, previamente associado a glomerulonefrite lúpica classe V (ISN-RPS). Neste trabalho foi avaliado o prognóstico renal em pacientes que possuem positividade para este anticorpo. Sessenta pacientes foram avaliados para parâmetros de sobrevida renal. Onze pacientes (18%) apresentaram positividade sorológica exclusiva para anticorpo anti-P ribossomal e vinte e oito pacientes (47%) para anti-dsDNA. Ao final do período de seguimento, foi observado que os pacientes anti-P positivos apresentaram uma maior sobrevida renal (11,0 ± 4,5 vs. 9,2 ± 4,5 anos, p=0,03) quando comparados aqueles anti-P negativos, assim como menor frequência de necessidade de terapia substitutiva renal (0 vs. 35% p = 0,025). Pacientes anti-P positivos apresentaram também maior frequência de classe V (91% vs. 31%, p < 0.001) e menor incidência de alterações proliferativas (45% vs. 82%, p = 0,021) na avaliação da biópsia renal quando comparados aos pacientes sem a positividade para este anticorpo. Os dados reforçam a hipótese de que o anticorpo anti-P é um marcador útil de um melhor prognóstico renal em pacientes portadores de lúpus eritematoso sistêmico / Antibodies to ribossomal P proteins are one of the serologic markers of systemic lupus erythematosus, previously described as associated to class V lupus glomerulonephritis (ISN-RPS). Our study assessed renal prognosis in patients with anti-P antibodies. Sixty consecutive SLE patients with biopsyproven nephritis (2004 ISN/RPS) were evaluated for renal survival parameters. Eleven patients (18%) had exclusive anti-P positivity and 28 (47%) patients anti-dsDNA. The post-biopsy follow-up analysis demonstrated that anti-P positive patients disclosed better renal survival (11.0 ± 4.5 vs. 9.2 ± 4.5 years, p = 0.03) as well as lower frequency of patients requiring dialysis (0 vs. 35% p = 0.025). The frequency of class V nephritis was higher in anti-P positive patients (91% vs. 31%, p < 0.001) and the occurrence of proliferative lesions at biopsy was lower in these patients (45% vs. 82%, p=0.021). Our data supports the notion that anti-P antibody is a valuable marker to predict a better long-term renal outcome in lupus patients
200

Influência do polimorfismo do gene MYH9  na doença renal progressiva em pacientes com nefrite lúpica / Influence of the MYH9 gene polymorphism in progressive kidney disease in patients with lupus nephritis

Vinicius Sardão Colares 20 January 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A nefrite lúpica é uma complicação frequente e de alta morbimortalidade do lúpus eritematoso sistêmico (LES). A evolução para insuficiência renal crônica terminal varia entre 8 e 15% dos casos, após um período de 5 anos. A fase inicial da nefrite se deve a uma atividade imunológica exacerbada que leva a sequelas renais, como a fibrose intersticial, sinéquias glomerulares, e glomeruloesclerose. Uma vez instalada, vários fatores aceleram a velocidade de progressão da insuficiência renal, como a presença de proteinúria residual, hipertensão arterial sistêmica e a etnia do paciente. Estudos recentes mostraram que a presença de polimorfismos do MYH9 são altamente prevalentes em pacientes com GESF (glomeruloesclerose focal e segmentar), nefropatia do HIV e em pacientes com doença renal crônica não diabética. Os polimorfismos do MYH9 mais relacionados com essas doenças são os do haplótipo E1, causados pelos polimorfismos rs4821480, rs2032487, rs4821481 e rs3752462, presentes principalmente na população negra e de hispano-americanos. No Brasil não há estudos sobre a prevalência desse gene. MÉTODOS: Nosso estudo analisou retrospectivamente 196 pacientes com nefrite lúpica, acompanhadas no ambulatório de glomerulopatias do Hospital das Clínicas da USP. Foram recuperados os dados clínicos e laboratoriais dos pacientes de janeiro de 1999 a dezembro de 2010. Foi feita análise dos polimorfismos do haplótipo E1 do gene do MYH9 (rs4821480, rs2032487, rs4821481 e rs3752462) e correlacionados com suas características clínicas e laboratoriais, apresentando como desfecho a duplicação da creatinina ou a evolução para doença renal crônica terminal. RESULTADOS: O tempo de seguimento médio dos pacientes foi de 6,1 anos, com a creatinina inicial média de 1,6 g/dL e proteinúria média de 3,9 g/dia. Dezenove pacientes não recuperaram função renal, mantendo-se em diálise. Dos 177 pacientes restantes 43 (24%) apresentaram o desfecho de duplicação (DC) da creatinina, ou necessidade de diálise (DRCT). Pacientes progressores eram tinham maior SLEDAI renal (10 vs 8,9 p=0,04), maior índice de cronicidade renal à biópsia (5 vs 2, p<0,001) e maior frequência de reativações da doença renal (flare renal) (82,9% x 53,8%, p=0,002), assim menores índices de remissão completa ou parcial (p<0,0001). Os 4 polimorfismos se segregam em conjunto, ou seja, como um haplótipo, pelo modelo de Hardy-Weinberg. Analisando separadamente cada polimorfismo, apenas o rs3752462, apresenta associação com o desfecho DC/DRCT, na análise por genótipo (CC/CT/TT, p=0,03) e quando feita análise TT/CT vs CC (p=0,02). Não houve relação dos polimorfismos com a etnia negra ou parda. Pacientes com haplótipo E1 eram progressores em 28% dos casos, conferindo um OR de 1,79 (IC 1,02 a 3,0) de DC/DRC. DISCUSSÃO: A presença do haplótipo E1 têm alta prevalência em pacientes portadores de nefrite lúpica no Brasil, sendo fator de risco para progressão da doença renal crônica / BACKGROUND: Lupus nephritis (LN) is a frequent complication with high morbidity and mortality of systemic lupus erythematosus (SLE). Chronic renal failure is observed in 8 to 15% of the patients after 5 years of follow up. LN is an inflammatory disease after a systemic autoimmune activation. Once inflammation is shutdown several renal and nonrenal factors, such as residual proteinuria, hypertension and ethnicity of the patient, may emerge and impose to the kidney a chronic phenotype (interstitial fibrosis, glomerular adhesions and glomerulosclerosis. Recently E1 haplotype (rs4821480, rs2032487, rs4821481 and rs3752462 polymorphisms) of the MYH9 gene was associated to progressive kidney diseases in patients with FSGS (focal segmental glomerulosclerosis), HIV nephropathy and non-diabetic chronic kidney disease, in african american and spanic american patients. In Brazil there is no data on this subject. METHODS: Retrospective analysis of 196 patients with LN followed in our outpatient glomerular disease ward were enrolled glomerulopathies. Patients clinical data from January 1999 to December 2010 were retrieved and MYH9 rs4821480, rs2032487, rs4821481 and rs3752462 polymorphisms were genotyped. Outcome was defined as doubling of serum creatinine, or end stage renal disease (ESRD). RESULTS: The mean follow-up of patients was 6.1 years, with an initial mean creatinine of 1.6 g/dL and mean proteinuria 3.9 g/day. On enrollment nineteen patients were on dialysis and did not recover renal function, they were withdraw from analyses of progressive kidney disease. On follow up, from 177 remaining patients, 43 (24%) showed the composite outcome: dialysis, or doubling creatinine. Progressors had higher renal SLEDAI (10 vs 8.9, p = 0.04), higher chronicity index at biopsy (5 vs 2, p <0.001) and more frequently renal flares (82, 9% vs. 53.8%, p=0.002), as well as lower rates of complete or partial remission (p <0.0001). The four polymorphisms segregate as a haplotype, according the Hardy-Weinberg model. Analysing each polymorphism, only TT/CT genotype from rs3752462 polymorphism was associated with the outcome of DC/ESRD (p = 0.02). E1 haplotype were associated with progression with an OR of 1.79 (CI 1.02 to 3.0). DISCUSSION: The presence of the E1 haplotype is associated with worse prognosis of chronic renal failure in lupus nephritis patients

Page generated in 0.054 seconds