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Avaliação nutricional do paciente com doença hepática crônica / Nutritional status in patients with chronic liver disease

Tatiana Mazza de Castro 07 January 2009 (has links)
Além de muito freqüente, a desnutrição associa-se a morbi/mortalidade em pacientes com doenças hepáticas crônicas. A avaliação do estado nutricional em hepatopatas é difícil pela sobrecarga hídrica e pela alteração na síntese protéica, fatores que alteram os parâmetros tradicionalmente usados na avaliação nutricional. Os objetivos são:a)avaliar o estado nutricional, através da AGS, antropometria, do escore de Mendenhall e da combinação de todos os instrumentos, em pacientes com doença hepática crônica; b)correlacionar o estado nutricional com a gravidade de doença hepática crônica; c)determinar a contribuição da dinamometria do aperto de mão para a avaliação do estado nutricional. Foram incluídos 305 pacientes portadores de doenças hepáticas crônicas, com idade de 18-80 anos, atendidos no ambulatório de doenças hepatobiliares do Hospital Universitátio Pedro Ernesto. A gravidade da doença hepática foi avaliada pela classificação de Child-Pugh e escore de Meld. Foram aferidos parâmetros antropométricos (peso, altura, índice de massa corporal, prega cutânea triciptal, circunferência do braço, circunferência muscular do braço), parâmetros bioquímicos (albumina e contagem total de linfócitos), Avaliação Global Subjetiva, escore de Mendenhall e força do aperto de mão pela dinamometria. Os valores da porcentagem de adequação dos parâmetros foram utilizados para a classificação da desnutrição. Consideramos todos os pacientes com porcentagens de adequação abaixo de 90% como desnutridos. Foi criado o escore risco de desnutrição que se caracterizou pela alteração em qualquer um dos parâmetros da avaliação nutricional. Cerca de 53% dos pacientes eram do sexo masculino, 43% portadores de cirrose hepática, 80% com etiologia viral e média de idade de 54 12 anos. Houve relação estatisticamente significativa entre a classificação funcional da doença hepática e a AGS, o escore de Mendenhall e o de risco de desnutrição. A avaliação isolada da antropometria não se correlacionou com a classificação funcional. Segundo a AGS, a prevalência de desnutrição foi de 10% na hepatopatia não cirrótica, 16% na cirrose compensada e 94% na cirrose descompensada. Segundo o escore de Mendenhall, as cifras foram de 31%, 38% e 56%, respectivamente. Segundo o novo escore, as cifras foram de 52%, 60% e 96%, respectivamente. Embora tenha havido uma redução estatisticamente significativa da força muscular com o agravamento do estado nutricional, não foi possível estabelecer um ponto de corte para os valores da dinamometria. A análise do desempenho do percentual de adequação da força muscular como critério diagnóstico de pacientes sob risco de desnutrição revelou provavelmente 56% de falso-positivos e 24% de falso-negativos. A grande variação na prevalência de desnutrição em pacientes com doença hepática depende do instrumento de avaliação nutricional usado e da classificação funcional da doença hepática. Não surpreendentemente, os escores combinados detectaram as maiores taxas de prevalência de desnutrição. Houve associação significativa entre o estado nutricional e a gravidade da doença hepática. O aumento das taxas de prevalência de desnutrição trazido pela dinamometria ocorreu às custas de resultados falso-positivos. / Malnutrition is often present and under diagnosed in patients with chronic liver diseases. Many of the traditional methods used to evaluate nutritional status may be altered by edema, ascites, and protein deficit caused by liver disfunction. To compare different methods to assess nutritional status; to correlate nutritional status with severity of liver dysfunction, and to determine the role of handgrip strength to nutritional assessment in patients with chronic liver disease. This prospective, cross-sectional study evaluated 305 consecutive outpatients adults with chronic liver disease. The severity of liver dysfunction was assessed by Child`s classification and Meld score. The nutritional assessment was evaluated by subjective global assessment (SGA), anthropometry, handgrip strength, Mendenhall score, and a new malnutrition score (defined by alteration in any nutritional parameter). The anormality of all parameters was considered when the adequation percentage was under 90%. Fifty-three percent of patients were male, 43% had liver cirrhosis, 80% had viral etiology, with a mean age of 54 12 years. There was a significative relationship between the severity of liver dysfunction and SGA, Mendenhall score, and the new malnutrition score. The isolated assessment of anthropometry had no relationship with the severity of liver dysfunction. According to SGA, the prevalence of malnutrition was 10% for non-cirrhotic hepatic disease, 16% for compensated cirrhosis, and 94% for descompensated cirrhosis. According to Mendenhall score, the rates were 31%, 38%, and 56%, respectively. According to the new malnutrition score, the rates were 52%, 60%, and 96%, respectively. Although there had had a significant reduction in handgrip strength with the severity of malnutrition, we cant establish a cut-off value. The performance of handgrip strength adequation percentage as a criteria for diagnosing malnutrition showed 56% of false-positive and 24% of false-negative results. The prevalence of malnutrition is variable in patients with chronic liver diseases. It depends on the method used to evaluate nutritional status and the severity of liver dysfunction. Not surprisingly, the scores who combined multiple parameters of nutritional assessment showed the higher prevalence of malnutrition. There was a significant association between nutritional status and severity of liver dysfunction. If we add the measurement of handgrip strength to nutritional assessment, the prevalence rates of malnutrition will increase because of false-positive results.
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Violência física entre parceiros íntimos: um fator de risco para o excesso de peso entre mulheres adultas? / Intimate partners physica violence: a risk factor for overweight among adult women ?

Marcela de Freitas Ferreira 28 February 2013 (has links)
O objetivo principal desta Dissertação foi avaliar as relações entre a Violência Física entre Parceiros Íntimos (VFPI) e o estado nutricional em mulheres adultas. As informações que subjazem a pesquisa originaram-se de um inquérito domiciliar realizado no Distrito de Campos Elíseos, Município de Duque da Caxias, entre abril e novembro de 2010. A população de estudo foi selecionada por meio de amostragem por conglomerados em três estágios (setor censitário, domicílio, indivíduo) com técnicas de amostragem inversa para a seleção dos domicílios. A amostra incluiu 625 mulheres com idade entre 20 e 59 anos, em que no período da entrevista relataram possuir algum relacionamento amoroso nos últimos 12 meses e apresentaram critérios elegíveis para a realização da antropometria. As informações foram obtidas por meio de entrevista com mulher utilizando-se um questionário estruturado, contendo escalas previamente validadas, como a Revised Conflict Tatics Scales (CTS2) para a mensuração da VFPI e também por meio da aferição do peso e estatura para o cálculo do IMC (kg/m2).Os resultados da dissertação são apresentados no artigo intitulado Violência física entre parceiros íntimos: um fator de risco para o excesso de peso entre mulheres adultas?. As análises sugerem que amostra estudada seja representativa de uma população de baixa/média renda. A prevalência de sobrepeso foi de 36,5% [IC95%: 30,9-42,1%], de obesidade 29,9% [IC95%: 23,3-36,4%] e 27,1% [IC95%: 19,6-34,7%] das mulheres relataram alguma forma de VFPI. Refutando a hipótese central desta dissertação, após o controle das variáveis escolaridade da mulher, idade, cor da pele, estado civil, gravidez anterior, mal uso de álcool pelo companheiro e apoio social, a ocorrência de VFPI reduziu a probabilidade de sobrepeso (OR: 0,54; p-valor 0,093) e obesidade (OR: 0,35; p-valor 0,001), indicando que há uma tendência ao menor peso entre as mulheres que referiram a VFPI nos últimos doze meses. Estes resultados corroboram estudos anteriores que afirmam que tanto a violência entre parceiros íntimos, como o excesso de peso, são importantes problemas de saúde pública no Brasil, merecendo ser prontamente enfrentados. Os achados sobre as repercussões da VFPI no estado nutricional obtidos nesta pesquisa vão na mesma direção de duas pesquisas que estudaram as consequências do abuso físico na Índia, mas divergem dos encontrados no Egito e nos EUA que não encontraram esta associação. Em função da falta de consenso entre os achados e do reduzido número de estudos sobre o tema, sugere-se que novas pesquisas sejam realizadas.
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Composição corporal em pacientes com doença inflamatória intestinal: antropometria versus bioimpedância / Body composition of patients with inflamatory bowel disease: antropometry versus bioimpedance

Viviane Abrantes Jardim 25 March 2013 (has links)
A Doença Inflamatória Intestinal (DII) é uma desordem caracterizada pela inflamação difusa do trato gastrointestinal. Os dois principais tipos de DII são a Retocolite Ulcerativa (RCU) e a Doença de Crohn (DC) e ambas cursam com alterações no estado nutricional (EN). O objetivo deste estudo foi comparar a composição corporal, obtida por meio de diferentes métodos, em pacientes com DC e RCU em atendimento ambulatorial, avaliando possíveis diferenças nos grupos de doentes entre si e quando comparados a indivíduos saudáveis. Foi realizado um estudo transversal incluindo 101 pacientes com DII, sendo 50 com DC (GDC) e 51 com RCU (GRCU), além de 35 indivíduos saudáveis (GCON), selecionados no Ambulatório do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Informações sócio-demográficas e pessoais, como prática de exercício físico, tabagismo, doenças pregressas e procedimentos cirúrgicos prévios foram coletadas. A avaliação antropométrica consistiu de: peso; altura; circunferências do braço, da cintura e do quadril; circunferência muscular do braço (CMB) e pregas cutâneas do tríceps, bíceps, peitoral, axilar, subescapular, suprailíaca, supraespinhal, abdominal, perna e coxa. O percentual de gordura corporal (% GC) foi estimado a partir de equações que utilizam o somatório de pregas cutâneas e por meio de bioimpedância elétrica (BIA). Para estimar o percentual de gordura subcutânea foi utilizado o somatório de dez dobras. As variáveis laboratoriais analisadas foram: hemograma completo, proteínas totais, albumina, globulina, velocidade de hemossedimentação e proteína C reativa. As análises estatísticas foram realizadas utilizando-se o software STATA versão 10.0. A classificação do EN, por meio do índice de massa corporal (IMC), evidenciou baixa prevalência de desnutrição nos três grupos avaliados. Ao analisar diretamente as medidas antropométricas de peso e IMC, observou-se que os pacientes com DC apresentaram valores significativamente menores do que os indivíduos do grupo controle. A avaliação da CMB mostrou que os pacientes do GDC e GRCU apresentaram depleção de massa magra em comparação aos indivíduos do GCON, porém sem apresentar diferenças entre os dois grupos de pacientes com DII. Em relação ao %GC obtido por BIA não foram verificadas diferenças entre os três grupos de estudo. Ao se verificar o %GC com a utilização das fórmulas de Peterson, Durnin & Womersley e Jackson & Pollock (que utiliza o somatório de três dobras) observou-se que os pacientes com DC apresentaram tecido adiposo significativamente depletado em relação aos indivíduos do GCON e do GRCU. Ao compararmos os %GC obtidos por diferentes métodos de estimativa, observou-se que as equações de Jackson & Pollock (que utilizam o somatório de três e sete dobras) apresentaram resultados significativamente menores quando comparados aos das equações de Peterson e Durnin & Womersley, nos dois grupos de pacientes. Os níveis séricos de proteínas totais e albumina, e a contagem total de hemácias foram menores nos indivíduos com DC quando comparados aos indivíduos do grupo controle e/ou aos indivíduos do grupo com RCU. Os pacientes com DC apresentaram comprometimento importante do EN em comparação aos pacientes com RCU e, notadamente, em relação aos indivíduos saudáveis. / Inflammatory Bowel Disease (IBD) is a disorder characterized by diffuse inflammation of the gastrointestinal tract. The two main types of IBD are ulcerative colitis (UC) and Crohn's disease (CD), both coursing with changes in nutritional status (NS). The objective of this study was to investigate the existence of associations between body composition measured by electrical bioimpedance (BIA) and by the equations used for the estimate of fat percent in patients with CD and UC on ambulatory treatment and when compared to healthy individuals. A cross-sectional study was conducted on 101 patients with IBD, 50 of them with CD (GCD) and 51 with UC (GUC), and on 35 healthy subjects (GCON), selected at the Ambulatory of Pedro Ernesto University Hospital (HUPE) of the Rio de Janeiro State University (UERJ). Sociodemographic information such as practice of physical activity, smoking habit, previous diseases and surgical procedures was collected. Anthropometric evaluation consisted of weight; height; arm, waist and hip circumferences; arm muscle circumference (AMC), and the following skin folds: triceps, biceps, pectoral, axillary, subscapular, suprailiac, supraspinal, abdominal, leg, and thigh. Percent body fat (%BF) was estimated using equations based on the sum of skin folds and by BIA. Percent subcutaneous fat was estimated as the sum of ten folds. The laboratory variables analyzed, included: complete blood count, total protein, albumin, globulin, erythrocyte sedimentation rate, and C-reactive protein. Data were analyzed statistically using the STATA software, version 10.0. Classification of NS based on body mass index (BMI) revealed a low prevalence of malnutrition in the groups evaluated. Direct analysis of weight and BMI measurements revealed that patients with CD had significantly lower values than GCON individuals. The evaluation of AMC showed that GCD and GUC patients had depleted lean mass compared to GCON individuals, with no difference between the two groups of patients with IBD. No differences in %BF determined by BIA were detected among the three study groups. When %BF was determined using the formulas of Peterson, Durnin & Womersley and Jackson & Pollock (which use the sum of three folds), patients with CD were found to have significantly depleted adipose tissue compared to GCON and GUC individuals. Comparison of %BF values obtained by different estimate methods showed that the equations of Jackson & Pollock (which use the sum of three and seven folds) yielded significantly lower results than the equations of Peterson and Durnin & Womersley for the two patient groups. Seric levels of total protein and albumin, as well as red blood cell count and relative count of lymphocytes were lower in the individuals with CD than the individuals of the control group and/or the patients with UC. Patients with CD showed significant involvement of NS compared to patients with UC and especially compared to healthy individuals.
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Adaptação transcultural para o português de instrumentos de avaliação do estado nutricional em pacientes idosos em tratamento crônico de hemodiálise / Cross-cultural adaptation to Portuguese of instruments of assessment of nutritional status in elderly patients on chronic hemodialysis treatment

Renata Lemos Fetter 19 July 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O contingente de idosos iniciando tratamento de diálise vem aumentado de maneira importante desde o ano de 2000, conforme mostrado pelo United States Renal Data System. Dados nacionais demonstram que cerca de 31,5% dos pacientes em diálise tem idade acima de 65 anos, segundo o Censo Brasileiro de Diálise de 2011. Estes dados alertam para a importância no cuidado da saúde do idoso em diálise. O cuidado nutricional desse grupo merece especial atenção, uma vez que já foi demonstrado que a prevalência de desnutrição energético-proteica nos pacientes idosos em diálise é significantemente maior do que a de adultos jovens em diálise. Nesse sentido, faz-se importante desenvolver estudos com instrumentos que avaliem o estado nutricional desse grupo. Os questionários de avaliação subjetiva global de 7 pontos (ASG-7p) e o malnutrition inflammation score (MIS) têm sido bastante empregados em estudos incluindo pacientes em diálise. Contudo, estes instrumentos estão originalmente na língua Inglesa, e para o seu uso em nosso meio, é necessário a tradução por meio da adaptação transcultural. Porém, até o momento, não há estudos que tenham realizado a tradução transcultural desses questionários para a língua Portuguesa. Deste modo, o objetivo deste estudo foi realizar a adaptação transcultural para o português de dois instrumentos de avaliação do estado nutricional em pacientes idosos em tratamento crônico de hemodiálise (HD). O estudo é do tipo observacional e seccional. A adaptação transcultural consistiu na tradução para a língua Portuguesa da ASG-7p e MIS pelo método da retrotradução, avaliação da equivalência semântica, confiabilidade e validade de construto. Para tanto, 101 pacientes idosos em HD foram avaliados. Ambos questionários apresentaram alto grau de similaridade semântica. A consistência interna apresentou um valor de α de Cronbach para a ASG-7p de 0,72 (satisfatório) e para o MIS de 0,53 (não satisfatório). A ASG-7p apresentou discreta reprodutibilidade intra-avaliador e moderada reprodutibilidade interavaliador; e para o MIS tanto a reprodutibilidade inter quanto intra-avaliador foi indicativo de forte reprodutibilidade. Referente à validade de construto, ao avaliar o estado nutricional pela ASG-7p notou-se que os pacientes classificados como bem nutridos apresentaram medidas de peso corporal, adequação da dobra cutânea tricipital, percentual de gordura corporal, circunferência da panturrilha e creatinina sérica significantemente maiores do que de pacientes desnutridos. Para o MIS, ao comparar os grupo de bem nutridos com o de desnutridos, a albumina sérica, ângulo de fase, percentual de gordura corporal, a adequação da força de preensão manual e da dobra cutânea tricipital e a circunferência da panturrilha apresentaram diferença significante entre os grupos. Em conclusão, os questionários ASG-7p e MIS traduzidos para o português podem ser utilizados na população de idosos em HD. / The contingency of elderly starting dialysis has substantially increased, according to the United States Renal Data System. Data from Brazil show about 31.5% of dialyzed patients are older than 65 years, according to the Brazilian Dialysis Census from 2011. These data show the importance of health care of elderly patients on dialysis. The nutritional status of this group requires attention, since it has been shown a high prevalence of protein-energy waisting in elderly patients on dialysis. Therefore, it is important to develop studies investigating instruments to assess the nutritional status of this group. The 7 point subjective global assessment (7p-SGA) and the malnutrition inflammation score (MIS) have been widely used in studies including patients on dialysis. However, these instruments are originally in English and the use of them in Brazil requires the translation to Portuguese through cross-cultural adaptation. Thus, the aim of this study is to performe the cross-cultural adaptation to Portuguese of 7p-SGA and MIS to assess the nutritional status of elderly patients on hemodialysis (HD). The study design is observational and cross-sectional. 7p-SGA and MIS were translated to Portuguese by back-translation methodology. In addition, the semantic equivalence, reliability and construct validity were performed. Therefore, 101 elderly patients on hemodialysis were evaluated. Both questionnaires showed a high degree of semantic similarity. The internal consistency showed a value of Cronbach's α for the 7p-SGA of 0.72 (satisfactory) and for the MIS of 0.53 (unsatisfactory). The 7p-SGA showed mild intrarater reliability and moderate interrater reliability. For MIS a strong interrater and intrarater reliability was observed. Regarding the construct validity, for 7p-SGA, patients classified as well nourished had body weight, triceps skinfold thickness adequacy, body fat percentage, calf circumference and serum creatinine significantly higher than those classified as malnourished. For MIS, when comparing the group of well nourished with malnourished, serum albumin, phase angle, body fat percentage, handgrip and triceps skinfold thickness adequacy and calf circumference were significantly different between the groups. Conclusion: The questionnaires 7p-SGA and MIS translated to portuguese can be applied to asses the nutritional status of elderly patients on HD.
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Exercício físico na fenilcetonúria : avaliação de marcadores metabólicos em pacientes e camundongos PAHenu2

Mazzola, Priscila Nicolao January 2017 (has links)
A fenilcetonúria (PKU) é caracterizada por uma deficiente atividade da fenilalanina hidroxilase (PAH), que converte fenilalanina em tirosina. Consequentemente, pacientes fenilcetonúricos apresentam níveis aumentados de fenilalanina no sangue e em tecidos. A fenilalanina atinge níveis tóxicos no cérebro e, assim, pode levar a deficiência intelectual grave se não tratada. Hoje em dia, os pacientes fenilcetonúricos são diagnosticados através de programas de triagem neonatal e são colocados em tratamento imediatamente. O tratamento da PKU é baseado em uma dieta restrita em fenilalanina juntamente com uma mistura de aminoácidos, que visa reduzir a ingestão de fenilalanina ao mesmo tempo em que fornece todos os outros aminoácidos e nutrientes essenciais. Apesar de eficiente, o tratamento é extremamente difícil de seguir e, portanto, os pacientes ainda apresentam altos níveis de fenilalanina e seus problemas associados, tais como estresse oxidativo, distúrbios motores e cognitivos. Ainda, a dieta em si é tão restritiva que a completa adesão pode levar a problemas nutricionais como obesidade e perturbações hormonais. A fim de abordar estas questões na PKU, é necessário compreender os mecanismos pelos quais a fenilalanina perturba homeostasia, bem como propor novas estratégias de tratamento para a doença. Portanto, esta tese teve como objetivo verificar o estado metabólico basal e em exercício aeróbico em pacientes fenilcetonúricos, além de avaliar possíveis benefícios do treinamento físico em camundongos PAHenu2. Para tanto, foram avaliados composição basal, estado nutricional, taxa metabólica basal, bem como a resposta ventilatória e bioquímica a uma sessão de exercício aeróbico em pacientes fenilcetonúricos em comparação com controles pareados, por bioimpedância elétrica e calorimetria indireta, respectivamente. Foram encontrados resultados similares entre pacientes e controles para todos os marcadores antropométricos e nutricionais, mostrando, assim, que os pacientes fenilcetonúricos têm a mesma composição corporal e perfil metabólico que controles. Além disso, os níveis de fenilalanina não se modificaram imediatamente após o exercício em comparação com a condição de repouso, demonstrando assim que o exercício aeróbico é seguro para pacientes fenilcetonúricos. No modelo animal de PKU, este estudo avaliou os efeitos crônicos do exercício aeróbico voluntário no cérebro de camundongos PAHenu2. Apesar de correrem menores distâncias do que os controles, os camundongos PKU apresentaram melhoras em parâmetros de estresse oxidativo no cérebro, embora os níveis de fenilalanina no sangue e no cérebro permanecessem inalterados. Os animais PKU apresentaram habilidades motoras e de equilíbrio deficientes em comparação com os controles, enquanto o exercício não afetou esses parâmetros comportamentais. Adicionalmente, os aminoácidos gliconeogênicos e os relacionados com o ciclo da ureia foram encontrados em níveis inferiores no plasma dos animais PKU que se exercitaram em comparação com os sedentários. Por outro lado, os camundongos selvagens não apresentaram nenhuma alteração causada pelo exercício. Assim, os fenilcetonúricos não apresentam distúrbios em marcadores metabólicos tanto em repouso como durante exercício aeróbico. Por conseguinte, os fenilcetonúricos devem ser encorajados a praticar exercício para, possivelmente, beneficiarem-se das adaptações positivas geradas pelo treinamento físico. No entanto, o pequeno número de pacientes avaliados em nossos estudos destaca a necessidade de mais pesquisas para descrever o exercício mais adequado para pacientes com PKU. / Phenylketonuria (PKU) is characterized by poor phenylalanine hydroxylase (PAH) activity, which acts converting phenylalanine into tyrosine. Consequently, PKU patients show increased levels of phenylalanine in the blood and tissues. Phenylalanine reaches toxic levels in the brain and therefore can lead to severe mental retardation, if untreated. Nowadays, PKU patients are diagnosed through newborn screening programs and are put on treatment immediately. PKU treatment is based on a phenylalanine-restricted diet along with an amino acid mixture, which aims to reduce the intake of phenylalanine while providing other essential amino acids and nutrients. Despite efficient, the treatment is extremely hard to follow so that PKU patients show high levels of phenylalanine and related issues such as oxidative stress, motor and cognitive disturbances. Moreover, the diet itself is so restrictive that adhering to it may lead to nutritional problems like obesity and hormonal disruptions. In order to tackle these issues in PKU, it is necessary to understand the mechanisms in which phenylalanine disturbs homeostasis as well as propose new treatment strategies for the disease. Therefore, this thesis aimed to evaluate metabolic markers in rest and exercise in PKU patients, as well as to verify the possible benefits of exercise in the brain of PAHenu2 mice. For that, we evaluated basal body composition, nutritional status, basal metabolic rate, as well as ventilatory and biochemical response to an aerobic exercise session in PKU patients and matched-controls using electrical bioimpedance analysis and indirect calorimetry, respectively. The groups did not differ for anthropometric and nutritional markers, thus showing that PKU patients have the same body and metabolic profiles as controls. Moreover, phenylalanine levels were not modified immediately after exercise in comparison to rest condition, thus proving that aerobic exercise is safe for PKU patients. In the animal model of PKU, we evaluated the effects of voluntary training in the brain of PAHenu2 mice. Despite running less distances than the controls, the PKU mice showed improved oxidative stress parameters although phenylalanine levels in the blood and in brain remained unchanged. PKU animals showed poor motor and balance skills than controls while exercise did not affect these behavioral markers. In addition, gluconeogenic and urea cycle-related amino acids were found in lower levels in the plasma of the exercised PKU animals in comparison to the sedentary PKU group. On the other hand, wild-type mice did not show any of those changes. Taken together, we conclude that PKU patients do not show disturbed metabolism in rest and during aerobic exercise. Therefore, PKU patients have to be encouraged to exercise in order to possibly benefit from long-term exercise-related adaptations. Nevertheless, the small number of patients evaluated in our studies highlights the need of further research to describe the most suitable exercise for PKU patients.
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Excesso de peso e sua relação com condições socioeconômicas da área de moradia de crianças assistidas por escolas públicas de educação infantil de Porto Alegre

Krause, Annelise Barreto January 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: O presente estudo justifica-se, inicialmente, pela elevada prevalência de excesso de peso na infância em nosso país e por suas consequências a curto e longo prazo. Porto Alegre possui 34 escolas infantis com cerca de 4.000 crianças, que permanecem na instituição em turno integral. A grande maioria dessas escolas situa-se em locais de grande vulnerabilidade social e praticamente a totalidade das crianças reside próximo às escolas. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi verificar a associação entre a prevalência de excesso de peso em pré-escolares de escolas públicas e condições socioeconômicas da região de localização das escolas. MÉTODOS: As medidas de peso e altura foram provenientes de avaliação antropométrica realizada em todas as crianças matriculadas em escolas públicas de educação infantil de Porto Alegre em 2011. O excesso de peso foi definido como índice de massa corporal para idade > 1 escore z das curvas de crescimento da Organização Mundial de Saúde (WHO, 2006). Os dados socioeconômicos da região de moradia (alfabetização e renda mensal) foram coletados do Censo IBGE 2010, definidos a partir do setor censitário onde se localiza a escola e todos os setores que o circundam. Análise multinível foi utilizada para verificar as associações entre o desfecho e as variáveis de exposição. RESULTADOS: Foram avaliadas 3.756 crianças, com média de idade de 51,6 meses (dp = 16,4). A prevalência de excesso de peso foi de 35,5%. Em nível individual, maior idade esteve associada a um efeito protetor, uma vez que a cada incremento de 12 meses de vida, as chances de IMC-para-idade acima do adequado foram 7% menores (RC ajustada = 0,93; IC 95% 0,89-0,98). Em relação à região de moradia, o incremento de ¼ de salário mínimo na renda per capita média da região esteve associado a um aumento de 7% nas chances de excesso de peso (RC ajustada = 1,07; IC 95% 1,03-1,11). CONCLUSÕES: O presente estudo apresenta elevada prevalência de excesso de peso na população de crianças atendidas em escolas municipais de educação infantil, particularmente naquelas mais jovens e com maior renda. Assim, percebe-se a necessidade de planejamento de políticas públicas de educação alimentar infantil e familiar, promoção de aleitamento materno e alimentação complementar saudável considerando aspectos socioeconômicos do território. / INTRODUCTION: This study is justified due to the high prevalence of overweight in children in our country and its consequences in short and long term. Porto Alegre has 34 elementary schools with about 4,000 children, who remain in the institution fulltime. The vast majority of these schools are located in neighborhood of high social vulnerability and almost all children live near the school. OBJECTIVE: The aim of this study was to investigate the association between socioeconomic conditions of the region of location of schools and the prevalence of overweight among preschool children in public schools. METHODS: Measurements of weight and height are from anthropometric measurements performed in all children enrolled in public child care centers in Porto Alegre in 2011. Overweight was defined as body mass index for age > 1 z score of the growth curves of the World Health Organization. The socioeconomic data of the region of residence (literacy and monthly income) were collected from the IBGE Census 2010, defined as the census tract where the school is located and the all the census tracts that surround it. Multilevel analysis was used to determine associations between the outcome and exposure variables. RESULTS: There were evaluated 3,756 children with an average age 31,6 months (SD 16.4). The prevalence of overweight was 35.5%. At the individual level, higher age was associated with a protective effect, once for each 12 months, 7% lower were the chances of being above appropriate BMI-for-age (adjusted OR = 0.93, 95% CI 0.89 to 0.98). With regard to region of residence, the increment of 1/4 of minimum wage in average per capita income in the region was associated with a 7% increase in the odds of overweight (adjusted OR = 1.07, 95% CI 1.03 -1.11). CONCLUSIONS: This study shows a high prevalence of overweight in children enrolled in public schools in early childhood education, particularly those younger and with higher income. These results show the necessity of planning specific actions as public education policies for infant and family feeding, promotion of breastfeeding and healthy complementary feeding.
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Avaliação dos níveis séricos e de ingestão de micronutrientes em pacientes submetidos ao transplante de células tronco hematopoiéticas

Silva, Daniela Terezinha Richter da January 2015 (has links)
Introdução: O transplante de células tronco hematopoiéticas é reconhecidamente uma opção terapêutica para doenças neoplásicas hematológicas, tumores sólidos, deficiências imunológicas e doenças metabólicas. É um procedimento associado a uma alta freqüência de complicações agudas e crônicas, causadas pela toxicidade do regime de condicionamento, dentre elas a mucosite, Doença do Enxerto versus Hospedeiro - DECH e infecções. Essas complicações podem causar grandes mudanças na composição corporal através de mudanças no metabolismo, piorando o estado nutricional. Um adequado consumo de alguns micronutrientes como zinco, vitamina D e ferro, tem sido investigado como forma de evitar ou minimizar essas complicações. Objetivo: Avaliar em pacientes submetidos a transplante de células tronco hematopoiéticas os níveis séricos de zinco, vitamina D e ferritina e o seu impacto nos desfechos do TCTH alogênico e os níveis de ingestão de zinco, vitamina D e ferro. Métodos: Foram avaliadas as dosagens séricas de zinco, vitamina D e ferritina, e os níveis de ingestão de zinco, vitamina D e ferro, os tipos de condicionamento, o grau de DECH e mucosite, a presença de infecções e o estado nutricional. Resultado: Foram incluídos na análise 32 pacientes. Não foi encontrado associação significativa entre a deficiência sérica de Zinco e mucosite e os níveis elevados de ferritina sérica com a ocorrência de infecções. Deficiência sérica de vitamina D aos 45 dias pós transplante foi associado com o desenvolvimento de DECH. Conclusão: Os nossos resultados reforçam a importância dos pacientes manterem os níveis adequados de micronutrientes e reforçam o papel da vitamina D na prevenção de DECH durante o TCTH. / Introduction: The transplantation of hematopoietic stem cells is recognized as a treatment option for hematological neoplastic diseases, solid tumors, immune deficiencies and metabolic diseases. It is a procedure associated with a high frequency of acute and chronic complications caused by the toxicity of the conditioning regimen, among them mucositis, Graft-versus-Host Disease - GVHD and infections. These complications can cause major changes in body composition through changes in metabolism, worsening the nutritional status. An adequate intake of some micronutrients such as zinc, vitamin D and iron, has been investigated as a way to avoid or minimize these complications. Objective: To evaluate in patients undergoing hematopoietic stem cell transplantation serum levels of zinc, vitamin D and ferritin and its impact on the outcomes of allogeneic HSCT and zinc intake levels of vitamin D and iron. Method: The following aspects were evaluated: serum levels of zinc, vitamin D and ferritin, and zinc intake levels of vitamin D and iron, the conditioning types, the degree of GVHD and mucositis, the presence of infections, the nutritional status. Result: The analysis included 32 patients. No significant association has been found between zinc serum deficiency and mucositis and elevated levels of serum ferritin with the occurrence of infections. The serum deficiency of vitamin D at 45 days post-transplantation has been associated with the development of GVHD. Conclusion: Our results reinforce that it is important for the patients to maintain adequate levels of micronutrients and reinforce the role of vitamin D in the prevention of GVHD during the HSCT. Keywords: hematopoietic stem cell transplantation, GVHD, mucositis, infections, Vitamin D, ferritin, zinc, nutritional status.
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Diabetes mellitus tipo 1, doença celíaca e sua associação: estudo comparativo do estado nutricional, consumo alimentar e qualidade de vida em indivíduos com duas doenças crônicas / Type 1 diabetes mellitus, celiac disease and their association: a comparative study of nutritional status, food consumption and quality of life in individuals with two chronic diseases

Joyce Gouveia Nunes da Silva 15 July 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) e a doença celíaca (DC) são doenças de origem autoimune, com padrão genético similar e terapias embasadas em alterações dietéticas distintas; ou seja, monitorização da ingestão de carboidratos nas refeições no DM1 e dieta livre de glúten na DC.OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi comparar o estado nutricional, o consumo alimentar, a saúde óssea e a qualidade de vida em indivíduos com associação com duas doenças crônicas. PACIENTES E MÉTODOS: Os voluntários portadores de DM1, DC e indivíduos hígidos foram recrutados no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e divididos conforme os grupos: DMDC (portadores de DM1 e DC), DM (portadores de DM1), DC (portadores de DC) e GC (indivíduos hígidos). Utilizamos a bioimpedância octopolar para aferir a área de gordura visceral e a densitometria de corpo inteiro para estimar o total de gordura corporal e a densidade mineral óssea; o índice de massa corporal (IMC) e a circunferência da cintura também foram empregados para avaliação nutricional, além de exames laboratoriais. Verificou-se o consumo alimentar pelo registro alimentar de três dias e a qualidade de vida pelo questionário SF-36. RESULTADOS: Foram incluídos no estudo sessenta indivíduos controlados segundo sexo, idade, índice de massa corporal (IMC) distribuídos em quatro grupos conforme diagnóstico prévio. Houve predomínio do sexo feminino (80%) e o tempo de diagnóstico de DM foi semelhante entre os grupos DMDC e DM; no entanto, a duração da DC foi significativamente maior no grupo DC comparado ao DMDC (p = 0,0015). Em relação ao IMC, os participantes foram classificados como dentro da normalidade ou pré-obesidade e em 53,3% deles observamos aumento da circunferência da cintura. A porcentagem média de massa gorda e a área de gordura corporal foi semelhante entre os grupos e não representou aumento de risco de doenças associadas à obesidade. O consumo diário de macronutrientes foi semelhante ao padrão de referência para a população adulta; mas a ingestão de fibras, cálcio e vitamina D foi menor que a recomendada. Os parâmetros descritos para saúde óssea e as medidas laboratoriais de vitaminas e minerais foram homogêneas entre os grupos, com exceção da concentração sérica de ácido fólico e de magnésio naqueles com DC e DM1, respectivamente. A análise do SF-36 evidenciou diferença significativa entre os grupos DM e GC no domínio estado geral de saúde e vitalidade. A presença de complicações relacionadas ao diabetes foi associada a menor escore no domínio limitação emocional. CONCLUSÃO: A ingestão dietética habitual de macronutrientes e micronutrientes dos portadores de diabetes mellitus tipo 1 e doença celíaca foi semelhante aos demais grupos e não houve associação com indicadores laboratoriais de deficiências nutricionais. Além disso, a presença das duas doenças não acarretou prejuízo adicional ao metabolismo ósseo e não impactou na qualidade de vida / BACKGROUND: Type 1 diabetes mellitus (T1DM) and celiac disease (CD) are autoimmune diseases, they have similar genetic patterns and their therapies are based upon different dietary changes. Monitoring of carbohydrate intake per meal is recommended to patients with DM1, whereas a gluten-free diet, for those with CD.OBJECTIVE: The aim of the study was to compare the nutritional status, food intake, bone health and quality of life of individuals with the association of the two chronic diseases. PATIENTS AND METHODS: Volunteers with T1DM, CD and healthy subjects were recruited at the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo divided into four different groups: patients with type 1 diabetes and celiac disease (DMDC group), only T1DM (DM group), only CD (DC group) and healthy controls (GC group). We used the octopolar bioimpedance to measure the area of visceral fat and whole-body densitometry to assess total body fat and bone mineral density; while nutritional status was determined by body mass index (BMI), waist circumference and general laboratory tests. We assessed food intake by a three-day food record and quality of life using the SF-36 questionnaire. RESULTS: The study included sixty individuals controlled by sex, age, BMI and distributed in four groups according to previous diagnosis and there were sex female predominance (80%). The time of diagnosis of T1DM was similar between DMDC and DM groups; however the duration of CD was significantly higher in DC group compared to DMDC (p = 0.0015). The participants were classified as normal or overweight through BMI and 53.3% of them had increased waist circumference. The average percentage of fat mass and body fat area was similar in both groups and did not represent an increased risk of diseases associated with obesity. The macronutrients consumed were usually distributed according to the reference standard for the adult population; while fiber, calcium and vitamin D intake did not reach the daily recommendations. The parameters described for bone health and laboratory measures of vitamins and minerals were similar in all groups, except for serum concentration of folic acid that was lower in individuals with CD and magnesium in those with diabetes. The SF-36 analysis revealed significant differences between the DM and the control groups regarding general health and vitality. The presence of diabetes-related complications was associated with lower scores on the emotional limitation domain among patients with T1DM. CONCLUSION: The nutritional status, food intake, bone health and quality of life of individuals of DMDC group were similar to the others groups. This allowed us to conclude that the combination of the two chronic diseases with therapies based upon different dietary changes did not deteriorate the general state of health
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Estado nutricional relativo ao zinco de adolescentes obesas antes e após intervenção dietética / Nutritional status of zinc in obese adolescents before and after dietary intervention

Simone Cardoso Freire 07 February 2006 (has links)
A literatura registra que a distribuição do zinco no organismo é diferente entre indivíduos obesos e indivíduos eutróficos. Com o objetivo de avaliar se a orientação nutricional para diminuição de peso teria influência nessa distribuição, foi estudado um grupo de 15 adolescentes do sexo feminino entre 14 a 18 anos, apresentando Percentil de índice de Massa Corpórea (PIMC) >85, atendidas no Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente (CAAA) da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina. A orientação dietética foi realizada com ênfase em uma dieta normocalórica utilizando a pirâmide dos alimentos. Os itens do consumo alimentar que resultaram em diferença significativa em p<0.05 foram: proteínas, frutas, carnes e ovos e leite e derivados. Os parâmetros bioquímicos analisados para avaliar o estado nutricional relativo ao zinco foram: plasma, eritrócitos, sedimento salivar e urina de 24 horas. Como suporte para esses dados foram avaliadas também a insulina sérica, superóxido-dismutase intraeritrocitária (SOD) e a creatinina urinária. As variáveis bioquímicas que apresentaram significância de p<0.05 foram o zinco e a SOD intraeritrocitarios, assim como estas também tiveram correlação com p<0.05. Os resultados indicam que a mudança no padrão alimentar durante 4 meses foi efetiva para aumentar significantemente o zinco intraeritrocitário. / There are significant differences on the zinc distribution between obese and non-obese individuals. A fifteen female adolescents group, with a PIMC >85th, has been studied in order to evaluate the influence on the zinc distribution of a nutritional orientation for weight loss. Normochaloric diet based on the food pyramid was introduced. The items that presented more significant difference on p<0,05 were proteins, fruits, meat and eggs, and milk and milk products. Zinc biochemical parameters assessment were plasma, erythrocytes, salivary sediment and 24 hours urine, SOD and urinary creatinine. Results show that changes on alimentary pattern during 4 months is significantly effective for increasing intraerythrocytic zinc.
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Avaliação nutricional de crianças e adolescentes portadores de bronquiolite obliterante pós-infecciosa

Bosa, Vera Lúcia January 2008 (has links)
A Bronquiolite Obliterante pós-infecciosa (BO) é conseqüência de agressão ao epitélio do trato respiratório inferior que se caracteriza por obstrução da via aérea distal. Autores ressaltam que além do diagnóstico oportuno da BO, do tratamento agressivo das infecções e da oxigenoterapia, é importante um plano nutricional adequado para evolução clínica favorável desta enfermidade. O objetivo do presente estudo é avaliar o estado nutricional de crianças e adolescentes portadores de BO, e, analisar a associação com aspectos clínicos e nutricionais. Para tanto, foi realizado estudo transversal em crianças (<10 anos) e adolescentes (10-18 anos), com diagnóstico clínico/tomográfico de BO, em acompanhamento ambulatorial. Para a determinação do estado nutricional nas crianças foram analisados os escores-Z de peso por idade (ZPI), estatura por idade (ZEI) e peso por estatura (ZPE), e nos adolescentes analisou-se o ZEI e a distribuição dos percentis do Índice de Massa Corporal (IMC). Entre os ≤ 5 anos, os índices foram avaliados com base no padrão da Organização Mundial da Saúde (WHO, 2006), e, a partir dos cinco anos adotou-se a referência do Centers for Disease Control (CDC, 2000). Na avaliação da composição corporal, adotou-se a referência de Frisancho, 1990, foram analisadas as dobras cutâneas tricipital (DCT) e subescapular (DCS) e a soma das duas (SDCTS) para reserva de gordura e a circunferência muscular do braço (CMB) para determinar reserva muscular. O consumo alimentar foi identificado pelo recordatório alimentar de 24 horas (RA24H). A função pulmonar foi avaliada, em pacientes maiores de oito anos, onde se realizou a espirometria e o teste de caminhada de 6 minutos (TC6). Na avaliação do estado nutricional, destaca-se o alto percentual de indivíduos com desnutrição e/ou risco para desnutrição 21,7% e 17,5% respectivamente. Encontrou-se um percentual de pacientes com 8,8% de sobrepeso e 10,5% de obesidade. Quando estratificados por faixa etária, observou-se nas crianças, que o PI e o EI apresentaram maior percentual de desnutrição 21,6% e 16,2%, respectivamente, enquanto que o PE subestimou o diagnóstico de desnutrição. Entre os adolescentes, a aplicação do IMC demonstrou um alto percentual de pacientes com desnutrição (25%) e risco para desnutrição (20%). Quanto a composição corporal, 51% dos indivíduos apresentaram desnutrição por baixa reserva muscular estimada pela CMB, e a maioria dos pacientes apresentou reserva de gordura dentro dos valores de normalidade, quando avaliada por DCT, DCS e SDCTS (68,4%, 64,9% e 63,2%, respectivamente). No que se refere ao consumo alimentar, a metade dos pacientes relataram apresentar ingestão energética abaixo do recomendado. Na avaliação da função pulmonar, observou-se alto percentual de distúrbio obstrutivo moderado (53,5%) e grave (28,5%) (Espirometria VEF1%), e, no desempenho ao exercício (TC6) a maioria dos pacientes (59,2%) apresentou resultados inferiores aos valores de referência. O prejuízo da função pulmonar indicado pelo VEF1% se associou com menor desempenho ao exercício indicado pelo TC6 (r=0,434; p=0,024). O diagnóstico de desnutrição e/ou risco nutricional, e também a baixa reserva muscular apresentaram associação significativa com o TC6 (p=0,032; p=0,030). Não se observou associação entre a função pulmonar, avaliada pelo VEF1%, com as variáveis nutricionais (estado nutricional, composição corporal, ingestão alimentar). Estes resultados sugerem a necessidade de intervenção nutricional, e também, observou-se que, além da utilização dos indicadores de peso e estatura faz-se necessária à associação da análise da composição corporal, com isso, um número maior de pacientes com desnutrição e/ou com risco aumentado de desenvolvê-la seriam identificados e adequadamente manejados. / Post-infectious bronchiolitis obliterans (BO) is the result of aggression suffered by the epithelium of the lower respiratory tract and which obstructs the distal airways. Authors state that, in addition to early diagnosis of BO, aggressive treatment of infections and oxygen therapy, an appropriate nutritional plan is also important to favorable clinical evolution in this disease. The objective of the present study was to assess the nutritional status of children and adolescents with BO and to analyze associations with clinical and nutritional factors. A cross-sectional study was carried out of children (<10 years) and adolescents (10-18 years) in outpatients follow-up with a clinical/tomographic diagnosis of BO. The nutritional status of the children was determined using z scores for weight for age (ZWA), height for age (ZHA) and weight for height (ZWH), and for the adolescents, ZHA was analyzed together with the distribution of Body Mass Index (BMI) percentiles. For those aged ≤ 5 years, indices were assessed on the basis of the World Health Organization reference standards (WHO, 2006), and, from 5 years onwards, the Centers for Disease Control references were adopted (CDC, 2000). Body composition was evaluated according to the references published in Frisancho, 1990, where tricipital skinfolds (TSF), subscapular skinfolds (SSF) and the sum of the two (STSSF) were used to gauge body fat reserves and the muscular circumference of the arm (MCA) was used to gauge muscle reserves. Dietary intake was identified using a 24-hour dietary recall (24HDR). Pulmonary function was evaluated in patients over 8 years old, using spirometry and a 6-minute walking test (6WT). Of note in the nutritional status assessment was the high percentage of individuals with malnutrition and/or at risk of malnutrition, 21.7% and 17.5% respectively. The percentage of overweight patients was 8.8% and the percentage of obesity was 10.5%. When broken down by age group, it was observed that among the children WA and HA detected higher percentages of malnutrition, 21.6% and 16.2% respectively, while WH underestimated malnutrition diagnoses. Among the adolescents, application of the BMI demonstrated a high percentage of patients with malnutrition (25%) and at risk from malnutrition (20%). With relation to body composition, 51% of the individuals exhibited malnutrition in terms of low muscle reserves, estimated using the MCA, and the majority of patients exhibited fat reserves within the limits of normality, when assessed according to TSF, SSF and STSSF (68.4%, 64.9% and 63.2%, respectively). With relation to nutritional intake, half of the patients reported an energy intake below the recommended level. The pulmonary function assessment revealed a high percentage of moderate (53.5%) and severe (28.5%) obstructive disorders (Spirometry VEF1%), and, the majority of patients (59.2%) had worse performance at the exercise test (6WT) than the reference figures. The compromised pulmonary function indicated by the VEF1% was associated with weaker performance at exercise, as indicated by the 6WT (r=0.434; p=0.024). Diagnoses of malnutrition and/or nutritional risk, and also low muscle reserves, exhibited significant associations with the 6WT results (p=0.032; p=0.030). No association was observed between pulmonary function, assessed by VEF1%, and nutritional variables (nutritional status, body composition, nutritional intake). These results suggest the need for nutritional intervention, and it can also be observed that, in addition to using weight and height indices, it is necessary to combine these with an analysis of body composition, so that a larger number of patients with malnutrition and/or at an increased risk of developing malnutrition may be identified and correctly managed.

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