• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 45
  • 3
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 51
  • 51
  • 51
  • 45
  • 36
  • 35
  • 12
  • 12
  • 12
  • 11
  • 11
  • 9
  • 9
  • 7
  • 7
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
41

Gestão de serviços de saúde análise da qualidade dos sistemas de saúde público e suplementar do estado do Rio Grande do Sul

Marciano, Marcelo Antunes January 2014 (has links)
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2015-06-23T14:32:23Z No. of bitstreams: 1 Marcelo Antunes Marciano.pdf: 3212195 bytes, checksum: d0978d66fd9d22e11d99ba2207b6a553 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-06-23T14:32:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcelo Antunes Marciano.pdf: 3212195 bytes, checksum: d0978d66fd9d22e11d99ba2207b6a553 (MD5) Previous issue date: 2014 / Nenhuma / Este trabalho investiga como aumentar a qualidade dos serviços entregues à população pela gestão de operações em serviços de saúde, tanto no sistema público quanto na saúde suplementar, mais especificamente, em operadoras de plano de saúde e em hospitais do estado do Rio Grande do Sul (RS). O objetivo principal do presente trabalho consiste em analisar possibilidades de elevar a qualidade do sistema de saúde público e suplementar do estado do Rio Grande do Sul à luz do sistema dinâmico em que se inserem. Os objetivos específicos são: Mapear o sistema de saúde, por meio do pensamento sistêmico, e propor pontos de alavancagem à qualidade do sistema de saúde pública do RS; e Analisar a aderência aos critérios do Managed Care e de inovações em gestão de saúde, pelos atores “operadora de plano de saúde” e “hospital”. A dissertação é formada por dois artigos, cada um entregando um objetivo específico, e por capítulos adicionais que consolidam a entrega do objetivo geral. Quanto aos procedimentos metodológicos, a pesquisa parte de um paradigma positivista e orienta-se qualitativamente, fazendo uso de entrevistas, análise documental, coleta de dados secundários em bancos de dados de acesso público, análise por julgamento em dinâmica de grupo multidisciplinar e modelagem. Como resultados obteve-se a construção de um mapa que evidencia os atores e as relações desse sistema dinâmico, possibilitando a identificação de possíveis cenários, pontos de alavancagem e a sugestão de estratégias para auxiliar no aumento da qualidade do sistema de saúde pública do RS, bem como a construção de uma ferramenta, no caso, um questionário, por meio do qual foi possível verificar que os atores hospitalares contatados encontram-se mais aderentes do que as operadoras de plano de saúde contatadas com relação às boas práticas de gestão orientadoras do estudo. Argumenta-se que um sistema integrado de gestão, padronizado, empregado de forma sistêmica, com auxílio de estratégia organizacional, de inovações e com foco na cadeia de valor, contempla aspectos assistenciais, econômicos e competitivos, desses atores e, como consequência, pode contribuir para que as operadoras e hospitais possam aumentar a qualidade dos serviços prestados. / This work examines how to improve quality in health services, both in the public system and in supplementary health, more specifically, in health insurance companies and hospitals in the state of Rio Grande do Sul (RS). The main goal of the present work is to improve quality for the public and supplementary health systems in the state of Rio Grande do Sul under the dynamic system they are included into. Specific goals are: Mapping the health system through systemic thinking, proposing points of leverage regarding the quality of the public health system in RS; and analyzing the compliance with the Managed Care criteria and innovation in health management by the players, namely, “health insurance companies” and “hospitals”. The work is composed of two articles, each delivering a specific goal, and by additional chapters that consolidate the delivery of the general goal. As for the methodological procedures, the research develops from a positivist paradigm and it is based on a qualitative perspective, making use of interviews, document analysis, secondary data collection in public-access databases, analysis based on multidisciplinary group dynamics assessment and modeling. As a result, this led to the creation of a map that highlights players and relations of this dynamic system, allowing for the identification of possible scenarios, points of leverage, and the suggestion of strategies to help improve the quality of the public health system in RS, as well as the awareness that contacted hospital players were found to be more compliant than the contacted health insurance companies as far as good management practices that guided this study are concerned. We argue that a integrated and standardized management system, which is systematically used, with the help of organizational strategies, innovation, and a focus on the value chain, takes into account assistance-related, economic, and competitive aspects of these players and, as a consequence, it may contribute to improve quality to services provided.
42

Retorno ao trabalho em pacientes com câncer de mama tratadas em um serviço oncológico do Sistema Único de Saúde (SUS) / Return to work after breast cancer diagnosis: experience of a cancer institute from the unified health system (SUS) in Brazil

Landeiro, Luciana Castro Garcia 01 December 2017 (has links)
Introdução: Câncer de mama é o mais comum em mulheres. Embora sua incidência ainda esteja em ascensão, as taxas de recorrência e mortalidade têm diminuído, em especial nos países desenvolvidos. Assim o câncer pode ser considerado um choque transitório que não impede que os sobreviventes retomem a normalidade em suas vidas, incluindo atividades laborais. Na América do Norte e Europa, as taxas de RT entre as pacientes com câncer de mama variam de 24-66% após 6 meses e 53-82% após 36 meses de diagnóstico. Os fatores mais associados ao RT são: idade, quimioterapia, sequelas da terapia do câncer e apoio do empregador e colegas de trabalho. Esses achados, no entanto, variam sugerindo que outros fatores e até aspectos de diferentes legislações podem interferir no RT. Na América Latina há escassez de dados sobre RT após o diagnóstico de câncer de mama. Objetivos: Avaliar as taxas de retorno ao trabalho nos meses 12 e 24 após o diagnóstico de câncer de mama e verificar a correlação de fatores à retomada ao trabalho aos 24 meses. Métodos: Estudo prospectivo observacional avaliando taxas de RT em mulheres com câncer de mama tratadas no Instituto do Câncer do estado de São Paulo, com idade > 18 e < 57 anos e que trabalhavam de forma remunerada por pelo menos 03 meses ao diagnóstico. Pacientes com doença inoperável ou metastática foram excluídas. Nos meses 06, 12 e 24 do seguimento responderam à questionários do estudo e de qualidade de vida (FACT-B), por telefone. Resultados: Entre julho/2012 e setembro/2014, 125 pacientes assinaram o TCLE. Quatro foram excluídas da análise (02 óbitos e 02 sem contato por telefone). A idade média foi de 45.1 anos (± 8,1). A maioria (94%) gostava do trabalho, 73% receberam apoio do empregador, mas apenas 29% relataram ter recebido oferta de ajuste no trabalho. Metade apresentava doença no estádio II e 93% fizeram quimioterapia como parte de seu tratamento. As taxas de RT foram 21,5%, 30,3% e 60,4% aos 06, 12 e 24 meses, após o diagnóstico de câncer de mama. Na análise multivariada os fatores que afetaram de forma positiva as taxas de RT foram: renda familiar mensal >= 02 salários mínimos (OR 17,76, IC95% 3,33-94,75, p 0,001), cirurgia conservadora da mama (OR 9,77, IC 95% 2,03-47,05, p 0,004) e oferta de ajuste no trabalho pelo empregador (OR 37,62, IC95% 2,03-47,05, p 0,004). Fatores que se associaram de forma negativa ao RT foram: terapia endócrina (OR 0,11, IC95%0,02-0,74, p 0,023) e diagnóstico de depressão após o câncer (OR 0,07, IC95% 0,01-0,63, p 0,017). Conclusões: As taxas de RT aos 12 e 24 meses após diagnóstico de câncer de mama são inferiores a maioria dos estudos conduzidos na América do Norte e Europa. Oferta de ajuste no trabalho, maior renda familiar, cirurgia conservadora da mama, terapia endócrina adjuvante e diagnóstico de depressão após o câncer de mama desempenharam importante papel no RT / Background: Breast cancer is the most common cancer in women. While its incidence has been increasing, recurrence and mortality rates have been decreasing, mainly because of better treatment options. Because of that cancer can be regarded as a transient shock that does not prevent survivors resume normality in their lives including return to their workplace. In North America and Europe return to work (RTW) rates vary among breast cancer patients from 24- 66% after 06 months and 53-82% after 36 months of diagnosis. Factors most associated with the decision to return to work are: age, chemotherapy, sequelae related to cancer therapy and support from the employer and coworkers. However, these findings vary among the different populations evaluated, suggesting that other factors and even variations in countries laws may interfere with the decision to return to work. So far there is a lack of data on RTW after breast cancer diagnosis in Latin America. Endpoints: To evaluate return to work rates on months 12 and 24 after breast cancer diagnosis, and check the correlation of some factors with the decision to return to work at 24 months. Methods: A prospective, observational study evaluating RTW rates in patients with breast cancer diagnosis, > 18 and < 57 years old and a paid work for at least 03 months at the time of dianosis. Patients with inoperable or metastatic disease were excluded. On months 6, 12 and 24 they answered a telephone interview and the quality of life questionnaire (FACT-B). Results: Between july/2012 and september/2014, 125 patients were enrolled. Two of them died and two other could not be reached by telephone, and were excluded from the analysis. Mean age was 45,1 years (± 8,1). Most of them reported that they liked their job (94%) and received support from employer (73%), but only 29,1% reported having been offered work adjustment. Half of patients had stage II disease and 93% received chemotherapy as part of their treatment. Overall, 21,5%, 30,3% and 60,4% of patients returned to work 06, 12 and 24 months after breast cancer diagnosis, respectively. In the multivariate analysis, factors associated with positive RTW outcomes included higher income (OR: 17,76, CI95% 3,33-94,75; p = 0,001), breast conserving surgery (OR: 9,77, CI95% 2,03-47,05; p = 0,004) and work adjustment (OR: 37,62, CI95% 2,03-47,05; p= 0,004). Factors associated with negative RTW outcomes included adjuvant endocrine therapy (OR: 0,11, IC95% 0,02-0,74; p = 0,023) and depression diagnosis after breast cancer diagnosis (OR: 0,07, IC95% 0,01-0,63; p = 0,017). Conclusion: RTW rates after 12 and 24 months of breast cancer diagnosis are lower than reported in North America (with exception for low income americans) and Europe. Workplace adjustments, higher income, breast conserving surgery, endocrine therapy and depression after breast cancer played an important role in the RTW decision
43

Organizações sociais de saúde em Santa Catarina : a visão de seus stakeholders

Gomes Filho, Walter Vicente 15 May 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-01T19:18:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 walter.pdf: 1744287 bytes, checksum: abd408a0838569966a1f2942d9b07a5e (MD5) Previous issue date: 2012-05-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The study presented here analyze Social Organizations of Health under the views of its stakeholders as a way to get to the understanding of the multiple facets that involve the management of public health units through management contracts established between Social Organizations and the Santa Catarina Secretary of Health. The research presents concepts related to public management models arising Traditional Public Administration, New Public Management and New Public Service for understanding stakeholders positions and participation Social Organizations of Health in Brazilian Health System, under the reform process of Brazilian State in recent decades. Analyzes and formulates proposals to be added to the management contracts arising from placements of stakeholders and the analysis and characterization of management contracts in effect in Santa Catarina State. Still, it developed an assessment of user satisfaction in four hospitals managed by Social Organizations. The research developed characterized as qualitative-quantitative, documentary and bibliographical, exploratory and descriptive conclusive. The documents, bibliography, interviews and questionnaires were collected and made from December 2011 to March 2012. At the end, verified positions of stakeholders, there was the possibility to analyze it and suggest improvements in management contracts, aiming to contribute to advances in governance and accountability. / O estudo aqui apresentado trata de analisar as Organizações Sociais de Saúde OSS sob os pontos de vistas de seus stakeholders, como forma de chegar-se ao entendimento das múltiplas faces que envolvem o gerenciamento de unidades públicas de saúde por meio de contratos de gestão estabelecidos entre Organizações Sociais e a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina. A pesquisa resgata conceitos relativos a modelos de gestão pública advindos da Administração Pública Tradicional, da Nova Gestão Pública do Novo Serviço Público como maneira de entender posicionamentos dos stakeholders e a participação das Organizações Sociais de Saúde no Sistema Único de Saúde, no âmbito do processo de reforma do Estado Brasileiro, nas últimas décadas. Analisa e formula propostas para serem acrescidas aos contratos de gestão advindos dos posicionamentos dos stakeholders e da análise e caracterização dos contratos de gestão vigentes em Santa Catarina. Ainda, é desenvolvida uma avaliação da satisfação dos usuários de quatro hospitais gerenciados por Organizações Sociais. A pesquisa desenvolvida caracteriza-se como quali-quantitativa quanto à abordagem; documental, bibliográfica e levantamento quanto aos meios e; exploratória e descritiva conclusiva quanto aos fins. Os dados foram levantados em documentos, bibliografia, entrevistas e aplicação de questionários no período de dezembro de2011 a março de 2012. Verificados posicionamentos dos stakeholders, houve a possibilidade de analisá-los e sugerir melhorias nos contratos de gestão, objetivando contribuir para avanços em governança e accountability
44

Cultura e poder na organização hospitalar: as relações de poder na implantação da EBSERH em um hospital universitário

Flausino, Vinícius Silva 06 March 2015 (has links)
Health is a people\'s right and a State obligation, but its promotion is hampered by matters such as resources scarcity and general management issues. The Brazilian federal universities hospitals are central to health promotion system, but, according to Union Account Supreme Court House, they\'re running in crisis. Then, the Federal Government has established the Brazilian Hospital pertaining Services Enterprise (EBSERH), which the declared goal was to promote the recovering of that hospitals and other health organizations. Taking into account the outcomes expected from this new hospital management, and the various individual\'s interests, this study aims to analyze the power relations between the subjects which were involved to the process of implanting the EBSERH at Clinics Hospital (HC) of Triângulo Mineiro Federal University (UFTM), by the light of Foucauldian\'s power approach. It was carried a qualitative research, which methods are social reality interpretation alike (NEVES, 1996; BAUER; GASKELL; ALLUM, 2002). The ethnographic research method, which seeks to understand the individuals in their own environment, considering their behavior, interactions and beliefs trough time and space, was applied. To collect the empirical data, it was carried a documental research, 95 hours of participant examination in different spaces at the organization, and narrative interviews (JOVCHELOVITCH; BAUER, 2002) with 25 interviewees. To analyze the empirical data, it was runned the speech analyze technique (GILL, 2002). The results shown that, in UFTM\'s HC, the power was exercised by many individual parts, which negotiate and renegotiate their realities as from the identity, roles and territories definition. The scarcity of resources and the lack of any options to finance UFTM\'s Hospital were mandatory for its adhesion to EBSERH, which, at the time of the study, wasn\'t able to provide the growth of employee number, raising doubts about its effectiveness in solving the problems that vindication its institution. The concordance or discordance to adhesion to EBSERH separate employees into two different subcultures, characterized by the delineation of dissimilar temporalities discourses. The main basis to power be put in practice were the organizational hierarchy, the professional category and the kinds of employee hiring. The possible combination of each one of the basis put individuals into superior or inferior power position in organization power structure, similarly to the Indian Caste System. The basis were combined to legitimacy promotion discourses, characterized as strategies to exercise power, such as consumption goods scarcity; the \"patient\'s welfare\"; the love to organization; and the occupation of the future by the organizational discourse. The strategies are alike beliefs of Hinduism, such as Karma and Dharma. The power relations analyzed and its implications must be challenged, or healthcare services improve will not be achieved. / A saúde é direito do povo e dever do Estado, mas esbarra em fatores como a escassez de recursos e problemas generalizados na gestão. Centrais ao sistema de prestação de serviços de saúde estão os hospitais vinculados às universidades federais, que, de acordo com o Tribunal de Contas da União, encontram-se em crise. Com o intuito declarado de auxiliar na recuperação destas organizações, o Governo Federal criou a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), que se responsabilizará pela gestão destes hospitais e outras organizações de saúde. Considerando os impactos que advirão desta nova forma de gestão hospitalar e a diversidade de interesses dos múltiplos atores que compõem estas organizações, o objetivo do presente estudo consiste em analisar as relações de poder nas interações dos sujeitos envolvidos no processo de implantação da EBSERH no Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), à luz da abordagem foucaultiana de poder. Realizamos uma pesquisa qualitativa, cujos métodos aproximam-se de procedimentos de interpretação da realidade social (NEVES, 1996; BAUER; GASKELL; ALLUM, 2002). Utilizamos o método de pesquisa etnográfica que, conforme Gil (2010), tem como propósito estudar os indivíduos em seu próprio ambiente, de modo a analisar suas múltiplas manifestações ao longo do tempo e do espaço. Para a reunião do material empírico, realizamos pesquisa documental, observação participante em ambientes distintos naquela organização, perfazendo um total de 95 horas no campo, e entrevistas narrativas (JOVCHELOVITCH; BAUER, 2002) com 25 informantes. Para análise do material empírico, utilizamos a técnica da análise do discurso (GILL, 2002). Como resultado, ficou patente que o HC UFTM pode ser caracterizado como uma organização onde o poder era exercido por uma multiplicidade de atores, que negociavam e renegociavam suas realidades a partir da definição de identidades, papéis e territórios. A adesão do Hospital à Empresa se deu em função da falta de recursos e da inexistência de quaisquer alternativas para o custeio das atividades ali desempenhadas. A EBSERH não tinha garantido a plena recomposição da força de trabalho, o que levanta dúvidas sobre sua efetividade em resolver os problemas que justificaram sua criação. A adesão à Empresa delimitou subculturas favoráveis e contrárias à implantação da EBSERH, cujos discursos eram expressos em diferentes temporalidades. As principais bases para o exercício do poder identificadas foram a hierarquia organizacional, a categoria profissional e a modalidade de contratação, que se assemelhavam ao sistema de castas indiano, de modo que as diferentes combinações entre as bases dispunham os indivíduos em posições superiores ou inferiores na estrutura de poder da organização. Tais bases para o exercício do poder combinavam-se a discursos legitimadores, que caracterizavam as estratégias para seu exercício. Os discursos promotores de sujeição identificados foram a escassez dos materiais de consumo; o bem do paciente ; o amor pela organização; e a colonização do futuro pelo discurso organizacional. As estratégias identificadas aproximam se de preceitos do hinduísmo, como o Karma e o Dharma. O equacionamento das questões potencializadas pelas relações de poder identificadas se coloca como desafio à melhora dos serviços de saúde no país. / Mestre em Administração
45

Cobertura do custo da cirurgia de revascularização miocárdica pelo repasse do Sistema Único de Saúde em uma instituição filantrópica / Coverage of the costs of coronary artery bypass surgery by the transfer of funds from the Unified Public Health System [Sistema Único de Saúde] in a philanthropic institution

Gilmara Silveira da Silva 28 June 2016 (has links)
Introdução: A falta de sistemas estruturados de custeio nas organizações hospitalares, principalmente filantrópicas, tem dificultado a análise da cobertura dos custos pelo repasse do Sistema Único de Saúde (SUS) aos procedimentos realizados. Objetivo: Identificar a percentagem de cobertura do repasse de verba do SUS para a cirurgia de revascularização miocárdica (CRM), em um hospital filantrópico do município de São Paulo, que possui um sistema de custeio consolidado. Método: Estudo de abordagem quantitativa, transversal e descritiva. Utilizou-se um banco de dados com registro de CRM denominado REVASC, criado pela instituição em 2009 e de inclusão contínua. As informações para a pesquisa foram coletadas de 13 de março a 30 de setembro de 2012. A escolha do período foi devido ao início da inclusão de informações sobre custo e repasse do SUS. A população alvo foi de 1913 pacientes e amostra de 1362 (71,2%). Resultados: O custo total médio da internação por paciente foi de R$16.196,91. A média de repasse pelo SUS foi de R$6.992,91(48,66%), observando-se um déficit de 9.204,00 (51,34%). A média de idade foi de 61,4 anos e 69,9% eram do sexo masculino. A média do tempo de permanência hospitalar (TPH) foi de 11,23 dias, sendo 2,42 dias na terapia intensiva e 8,49 dias no pós-operatório. A maioria dos pacientes (69,5%) apresentou um TPH maior que sete dias, considerada prolongada pela instituição. Ao comparar o Grupo 1 (TPH7dias) e Grupo 2 (TPH>7dias), este apresentou custo, receita, diferença entre custo-receita e diferença percentual significativamente maiores que os pacientes do Grupo1. Ao associar o TPH com fatores de risco houve diferença apenas no Grupo 2 que apresentou maior idade, maior número de diabetes e de insuficiência renal crônica. Em relação às complicações pós-operatórias houve diferença em relação a transfusão sanguínea, fibrilação atrial, sangramento importante, pneumonia, insuficiência renal aguda, infarto agudo do miocárdio perioperatório, hemodiálise, acidente vascular encefálico, ventilação mecânica prolongada e reoperação por sangramento / mediastinite, também com incidência maior no Grupo2. Conclusão: O repasse do SUS cobriu menos da metade do custo total médio da internação em CRM (48,66%). Embora o valor do repasse do SUS tenha aumentado conforme a elevação do custo, esse ressarcimento foi desproporcional ao custo total, resultando numa diferença percentual de receita cada vez mais negativa a cada aumento do custo e da permanência hospitalar. / Introduction: The lack of structured expense systems in hospital organizations, especially when philanthropic, has hindered the analysis of the coverage of costs by transfer of funds from the Unified Healthcare System (SUS) for the procedures performed. Objective: To identify the percentage of coverage of the transfer of funds from SUS for coronary artery bypass surgery (CABG) in a philanthropic hospital that has a consolidated expense system in the municipality of São Paulo. Method: A quantitative, cross-sectional, and descriptive study. A databank containing data with CABG records called REVASC was used, created by the institution in 2009 with ongoing data inclusion. Information for the research was collected from March 13 to September 30, 2012. The choice of that period was due to the start of inclusion of information on costs and the transfer of funds from SUS. The target population was made up of 1913 patients and a sample of 1362 (71.2%). Results: The total mean cost of hospitalization per patient was R$16,196.91. The mean transfer of funds by SUS was R$6,992.91 (48.66%), with a deficit of 9,204.00 (51.34%). The mean age of the subjects was 61.4 years, and 69.9% of them were men. The mean hospital stay (HS) was 11.23 days, in which 2.42 days were in intensive therapy, and 8.49 days in the postoperative unit. Most of the patients (69.5%) had a HS longer than seven days, considered prolonged by the institution. When comparing Group 1 (HS 7 days) and Group 2 (HS >7 days), the latter group showed costs, revenue, difference between cost and revenue, and percentage difference significantly greater than did the patients from Group 1. In associating the HS with risk factors, there was a greater difference only in Group 2, which showed a higher age, and greater number individuals with diabetes and chronic renal failure. As to postoperative complications, there was a difference as to blood transfusion, atrial fibrillation, significant bleeding, pneumonia, acute renal failure, perioperative acute myocardial infarct, hemodialysis, cerebrovascular accident, prolonged mechanical ventilation, and reoperation due to bleeding/mediastinitis, also with an incidence greater than in Group 2. Conclusion: The financial provision from SUS covered less than half the total mean cost of hospitalization for CABG (48.66%). Although the value transferred from SUS increased according to cost elevation, this reimbursement was disproportional to the total cost, resulting in an increasingly negative percentage difference of revenue for each increase in cost and in hospital stay.
46

Retorno ao trabalho em pacientes com câncer de mama tratadas em um serviço oncológico do Sistema Único de Saúde (SUS) / Return to work after breast cancer diagnosis: experience of a cancer institute from the unified health system (SUS) in Brazil

Luciana Castro Garcia Landeiro 01 December 2017 (has links)
Introdução: Câncer de mama é o mais comum em mulheres. Embora sua incidência ainda esteja em ascensão, as taxas de recorrência e mortalidade têm diminuído, em especial nos países desenvolvidos. Assim o câncer pode ser considerado um choque transitório que não impede que os sobreviventes retomem a normalidade em suas vidas, incluindo atividades laborais. Na América do Norte e Europa, as taxas de RT entre as pacientes com câncer de mama variam de 24-66% após 6 meses e 53-82% após 36 meses de diagnóstico. Os fatores mais associados ao RT são: idade, quimioterapia, sequelas da terapia do câncer e apoio do empregador e colegas de trabalho. Esses achados, no entanto, variam sugerindo que outros fatores e até aspectos de diferentes legislações podem interferir no RT. Na América Latina há escassez de dados sobre RT após o diagnóstico de câncer de mama. Objetivos: Avaliar as taxas de retorno ao trabalho nos meses 12 e 24 após o diagnóstico de câncer de mama e verificar a correlação de fatores à retomada ao trabalho aos 24 meses. Métodos: Estudo prospectivo observacional avaliando taxas de RT em mulheres com câncer de mama tratadas no Instituto do Câncer do estado de São Paulo, com idade > 18 e < 57 anos e que trabalhavam de forma remunerada por pelo menos 03 meses ao diagnóstico. Pacientes com doença inoperável ou metastática foram excluídas. Nos meses 06, 12 e 24 do seguimento responderam à questionários do estudo e de qualidade de vida (FACT-B), por telefone. Resultados: Entre julho/2012 e setembro/2014, 125 pacientes assinaram o TCLE. Quatro foram excluídas da análise (02 óbitos e 02 sem contato por telefone). A idade média foi de 45.1 anos (± 8,1). A maioria (94%) gostava do trabalho, 73% receberam apoio do empregador, mas apenas 29% relataram ter recebido oferta de ajuste no trabalho. Metade apresentava doença no estádio II e 93% fizeram quimioterapia como parte de seu tratamento. As taxas de RT foram 21,5%, 30,3% e 60,4% aos 06, 12 e 24 meses, após o diagnóstico de câncer de mama. Na análise multivariada os fatores que afetaram de forma positiva as taxas de RT foram: renda familiar mensal >= 02 salários mínimos (OR 17,76, IC95% 3,33-94,75, p 0,001), cirurgia conservadora da mama (OR 9,77, IC 95% 2,03-47,05, p 0,004) e oferta de ajuste no trabalho pelo empregador (OR 37,62, IC95% 2,03-47,05, p 0,004). Fatores que se associaram de forma negativa ao RT foram: terapia endócrina (OR 0,11, IC95%0,02-0,74, p 0,023) e diagnóstico de depressão após o câncer (OR 0,07, IC95% 0,01-0,63, p 0,017). Conclusões: As taxas de RT aos 12 e 24 meses após diagnóstico de câncer de mama são inferiores a maioria dos estudos conduzidos na América do Norte e Europa. Oferta de ajuste no trabalho, maior renda familiar, cirurgia conservadora da mama, terapia endócrina adjuvante e diagnóstico de depressão após o câncer de mama desempenharam importante papel no RT / Background: Breast cancer is the most common cancer in women. While its incidence has been increasing, recurrence and mortality rates have been decreasing, mainly because of better treatment options. Because of that cancer can be regarded as a transient shock that does not prevent survivors resume normality in their lives including return to their workplace. In North America and Europe return to work (RTW) rates vary among breast cancer patients from 24- 66% after 06 months and 53-82% after 36 months of diagnosis. Factors most associated with the decision to return to work are: age, chemotherapy, sequelae related to cancer therapy and support from the employer and coworkers. However, these findings vary among the different populations evaluated, suggesting that other factors and even variations in countries laws may interfere with the decision to return to work. So far there is a lack of data on RTW after breast cancer diagnosis in Latin America. Endpoints: To evaluate return to work rates on months 12 and 24 after breast cancer diagnosis, and check the correlation of some factors with the decision to return to work at 24 months. Methods: A prospective, observational study evaluating RTW rates in patients with breast cancer diagnosis, > 18 and < 57 years old and a paid work for at least 03 months at the time of dianosis. Patients with inoperable or metastatic disease were excluded. On months 6, 12 and 24 they answered a telephone interview and the quality of life questionnaire (FACT-B). Results: Between july/2012 and september/2014, 125 patients were enrolled. Two of them died and two other could not be reached by telephone, and were excluded from the analysis. Mean age was 45,1 years (± 8,1). Most of them reported that they liked their job (94%) and received support from employer (73%), but only 29,1% reported having been offered work adjustment. Half of patients had stage II disease and 93% received chemotherapy as part of their treatment. Overall, 21,5%, 30,3% and 60,4% of patients returned to work 06, 12 and 24 months after breast cancer diagnosis, respectively. In the multivariate analysis, factors associated with positive RTW outcomes included higher income (OR: 17,76, CI95% 3,33-94,75; p = 0,001), breast conserving surgery (OR: 9,77, CI95% 2,03-47,05; p = 0,004) and work adjustment (OR: 37,62, CI95% 2,03-47,05; p= 0,004). Factors associated with negative RTW outcomes included adjuvant endocrine therapy (OR: 0,11, IC95% 0,02-0,74; p = 0,023) and depression diagnosis after breast cancer diagnosis (OR: 0,07, IC95% 0,01-0,63; p = 0,017). Conclusion: RTW rates after 12 and 24 months of breast cancer diagnosis are lower than reported in North America (with exception for low income americans) and Europe. Workplace adjustments, higher income, breast conserving surgery, endocrine therapy and depression after breast cancer played an important role in the RTW decision
47

Educação permanente em saúde: inventando desformações

Figueiredo, Eluana Borges Leitão de January 2014 (has links)
Submitted by Fabiana Gonçalves Pinto (benf@ndc.uff.br) on 2015-11-11T15:12:26Z No. of bitstreams: 1 Eluana Borges Leitão de Figueiredo.pdf: 1539244 bytes, checksum: 3b27d7a2edf9d325db4008e42d368bee (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-11T15:12:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Eluana Borges Leitão de Figueiredo.pdf: 1539244 bytes, checksum: 3b27d7a2edf9d325db4008e42d368bee (MD5) Previous issue date: 2014 / Mestrado Profissional em Ensino na Saúde / A Educação Permanente em Saúde (EPS) e sua expressão nas práticas locais é o objeto deste estudo. Buscou-se conhecer tal expressão em um município da região Médio Paraíba, interior do estado do Rio de Janeiro, considerando os movimentos institucionais e inventivos sob o referencial teórico de Paulo Freire e Adolfo Sanchez Vásquez em simbiose com a poesia de Manoel de Barros. Três questões nortearam o estudo: Quais concepções pedagógicas municipais predominam nas propostas e ações institucionais de formação? Como os trabalhadores da gestão e da atenção básica concebem e praticam a EPS no município sob as perspectivas institucional e inventiva? Como produzir, com os sujeitos participantes, dinâmicas sociais inventivas? Como metodologia de trabalho, utilizou-se a pesquisa de campo com abordagem qualitativa do tipo pesquisa ação, após aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital Universitário Antônio Pedro e autorização da secretaria de saúde do município em questão. Os dados foram coletados a partir de documentos oficiais do município, entrevistas semiestruturadas com trabalhadores da gestão e da estratégia saúde da família e observação participante em duas unidades de atenção básica. Os sujeitos participantes foram gestores/responsáveis pela condução de processos institucionais de EPS na região/município e profissionais da estratégia de saúde da família. Os documentos pesquisados foram o Plano Municipal de Saúde, período 2011-2013, a Ata da VIII Conferência Municipal de Saúde (2013) e os registros das atividades institucionais para profissionais de saúde. Observou-se que, embora os documentos relativos ao Plano Municipal de Saúde e a VIII Conferência Municipal de Saúde tenham mencionado a necessidade de formação dos profissionais de saúde, a EPS foi pouco abordada no movimento institucional, sendo a capacitação predominante. Os dados referentes às entrevistas apresentaram a EPS na perspectiva da construção de espaços formais de cursos, palestras ou reuniões. Em contrapartida, a observação participante apresentou a EPS com outro formato: sem nome, horário definido e como expressão da inventividade dos trabalhadores. A analise dos dados das entrevistas possibilitou a elaboração de duas categorias que refletem tanto a expressão da EPS no município, quanto as potencialidades e dificuldades na construção de espaços de EPS. O estudo conclui apontando para a criação de um espaço de EPS [Grupo EPensando], capaz de abarcar tanto os movimentos institucionais, como a riqueza criadora e inventiva de encontros potentes entre os trabalhadores da atenção, gestores e usuários dos serviços de saúde / The Permanent Education in Health (EPS) and its expression in local practices is the subject of this study. This research aimed to study such expression in a part of Middle Paraíba region, in State of Rio de Janeiro, taking into account the institutional and inventive movements under the theoretical framework of Paulo Freire and Adolfo Sanchez Vasquez and linked with the poetry of Manoel de Barros. Three questions guided the study: Which municipal pedagogical conceptions predominate in proposals and institutional training activities; how the workers and the management of primary health care conceive and practice the EPS in city, under the institutional and inventive perspectives; and how to produce inventive social dynamics with participating subjects. As a working methodology, we used field research with qualitative research approach and an action-type study, after the approval by the Research Ethics Committee of the Antonio Pedro University Hospital and authorization of the health department of the city in question. Data were collected from official documents of the city, semi-structured interviews with workers or managers of Family Health Strategy program and participant observation in two primary care units. Participants were managers and part of the staff in charge for conducting EPS institutional processes in the region/city and professionals from Family Health Strategy. The Municipal Health Plan from 2011 to2013, the Minutes of the Eighth Municipal Health Conference (2013) and records of institutional activities for health professionals were the documents studied. We observed that although the documents relating to the Municipal Health Plan and the 8th Municipal Health Conference have mentioned the need for training of health professionals, EPS has been little addressed in the institutional movement, being the predominant training.The data relating to interviews presented the EPS into the perspective of building formal spaces for courses, lectures or meetings; however, participant observation presented another format of EPS: with no name or time defined as an expression of workers’ creativity. The analysis of the interview data allowed the creation of two categories that reflect the expression of EPS in the municipality, and the potential and difficulties in building EPS spaces. The study concludes by pointing to the creation of an area of EPS [EPensando Group] that could encompass both institutional movements as creative and inventive wealth of the powerful encounters between the health care professionals, managers and users of the services.
48

Soin et société dans le Paris du XIXe siècle : les congrégations religieuses féminines et le souci des pauvres / Care and society in nineteenth-century Paris : feminine religious congregations and the care of the poor

Jusseaume, Anne 03 December 2016 (has links)
Au XIXe siècle, les sœurs hospitalières sont au cœur du système de soin parisien. L’identité et les activités sociales de ces femmes qui partagent un engagement religieux et un apostolat soignant auprès des pauvres de la capitale sont analysées dans cette thèse. La vocation, fruit d’un choix entre les jeunes femmes et l’institution, est une voie d’émancipation dans l’espace public et le monde du travail, mais qui leur permet aussi de s’affirmer comme individu en sapant l’autorité paternelle et en légitimant l’expression d’un désir. Chevilles ouvrières du système de santé publique et figures de la charité privée, les sœurs en accompagnent la croissance. Le soin aux pauvres et leur dévouement justifient la reconnaissance de leur utilité sociale devant l’urgence d’une société confrontée à une pauvreté massive et aux effets contrastés du processus de déchristianisation. Paradoxalement, la laïcisation conforterait leur présence dans le dispositif charitable et soignant de la capitale. Les sœurs se forment à certaines exigences médicales et cherchent à maintenir un « écart chrétien » dans le monde. Le soin des sœurs participe ainsi à la médicalisation de la société mais reste une stratégie de reconquête religieuse. Leur apostolat révèlerait que la demande sociale de santé et de religion reposerait sur un souci de soi et un besoin plus vaste d’attention. Mais ce « souci de soi » est aussi, pour les sœurs, une voie fonctionnelle et harmonieuse de réconcilier les volets religieux et profane de leur mission. Dès lors, les sœurs peuvent s’adapter à la modernité en articulant les préoccupations du siècle avec une exigence spirituelle. / In the nineteenth century, sisters of charity were at the core of the Parisian health system. This thesis analyses the identity and the social activities of these women who shared a religious commitment and a caring apostolate towards the poor of Paris. Vocation, which resulted from a choice by young women and the religious institution, was a way for these women to find a place in public space and in the workplace. It enabled them to assert themselves as individuals, undermining paternal authority and legitimating the expression of a desire. Cornerstones of the public health system and figures of charity, the nuns accompanied the growth of both. Their care of the poor and their devotion justified their claim to be recognised as socially useful in a context where French society was confronted by the new problem of widespread poverty and by the countervailing effects of dechristianization. Paradoxically, republican secularization would confirm their presence in the capital’s caring and charitable system. The sisters undertook training to new medical standards at the same times as they tried to maintain a ‘Christian singularity’ in the world. The care that the sisters provided played a role in the medicalization of society but nonetheless remained part of a strategy of religious reconquest. Their apostolate would reveal that society’s health and religious needs rested on a ‘care of the self’ and a need for attention. This ’care of the self’ was also a way for the nuns to reconcile the lay and religious aspects of their mission. Thus, sisters of charity could adapt themselves to modernity by articulating worldly preoccupations with a spiritual imperative.
49

A educação permanente em saúde como dispositivo de gestão setorial e de produção de trabalho vivo em saúde

Capra, Margareth Lucia Paese January 2011 (has links)
Cette thèse étudie l'Éducation Permanente en Santé dans un contexte de gestion publique, en prenant l'éducation comme une stratégie structurelle de l'action politique de construir des « collectifs organisés » dans des quotidiens de « travail vivant ». L'éducation répond par l'introduction du dispositif pédagogique dans la gestion sectorielle de la santé pour l'invention de méthodes pour travailler avec la santé et de gérer le secteur publique « en défense de la vie », en le compromettant avec l'accueil de la poputation dans les services, avec une pratique de soin d'une qualité élévée et avec une satisfaction effective des usagers. L'Éducation prend part à travers de ses interconnexions avec le Travail (Éducation et Travail) et avec la Santé (Éducation et Santé), mais d'après un assemblage innovateur entre Éducation et Gestion. Dans ce cas, des procédés d'activation de la pensée qui causent le problème et la construction de collectifs organisés de production. L'intersection proporcionée par l'Éducation Permanente en Santé met en rapport formation, gestion, attention et participation sociale. Dans le parcours des propositions, d'enquête et d'interprétation d'une realité dans la recherche, on a choisi l'étude de cas, l'aprésentation d'une théorie basée sur des données complexes (récits, conversations, mémoires et signalisations de formes culturelles capturées dans le média, des documents et des interviews publiés). Cette étude a été orientée par deux grandes questions: l'Éducation Permanente en Santé dans son cadre de formes culturelles et existencielles qui déstabilisent les règles en vigueur et la Gestion Publique comme dispositif de gestion du travail pour activer des micropolitiques et des flux de désir dans le domaine de la santé. Dans cette étude, ont été investigués des procédés gestionnaires d'un sistème municipal de santé qui avaient pour objectif organiser des mobilisations instituées d'une conception de pouvoir publique et d'État qui concernerait ces citoyens et d'une réconfiguration techno assistante orientée par l'intégralité, par le travail en équipe et en défense de la vie. L'intervention d'une politique d'éducation permanente dans la santé, dans cette gestion sectorielle, a semblé être un outil très puissant pour un procès de « gestion dans l'écoute pédagogique », qui a mis ensamble gestionnaires et colectifs de travailleurs comme formulateurs, conducteurs et appréciateurs, collectifs gestion-travail qui se sont exposés à la participation sociale et à la necessité de la construction de « pratiques de rencontres » dans le travail. Une étude de cas a été développé en articulant différentes approches méthodologiques ( triangulation de méthodes), en incluant le composant autobiographique. Pour favoriser la compréhension de la réalité dans le plan micropolitique, la recherche s'est mise à l'écoute des sensibilités et des intensités, en proponant le concept des « lanternes haptiques » (révision théorique faite pour sentir et pas pour interpreter) et des « cercles en réseaux » (discussion avec un groupe de dirigents dans le domaine de la santé qui se sont occupés de la construction d'un modèle d'attention et gestion en santé dans la ville de Caxias do Sul – Rio Grande do Sul, pendant deux mandats municipaux). L'étude a aussi recherché des éléments culturels dans des fragments historiques pour démontrer les scénario de base et de mouvement. Le cas étudié a mis en évidence que ce n'est pas dans l'absence de gestion que le travail se fait, et que également, ce n'est pas la gestion qui contrôle le quotidien ou la singularité de chaque rencontre entre travailleur et usager, que la gestion qui a pour objectif instituir des nouvelles pratiques dans le secteur de la santé doit disputer des nouvelles logiques et estratégies téchno assistentes, en assurant des ressources pour les éxecuter, mais avant tout, en s'engageant dans des procés sur le coup (micropolitique du travail). L'apprentissage, comme un procés immateriel du travail, mais soutenue par la gestion, de même que proportionnée par l'Éducation Permanente en Santé intégre l'activation du travail vivant, des processus d'autoanalise dans le travail et de l'ouverture des espaces relationnelles à l'intérieur de la gestion, ce qui construit l'introduction de l'éducation dans le quotidien des services de santé, necessaire à une politique publique de santé en défense et d'affirmation de la vie. / Esta tese estuda a Educação Permanente em Saúde num contexto de gestão pública, tomando a educação como estratégia estruturante da ação política de construir coletivos organizados em cotidianos de trabalho vivo em saúde. A educação responde pela introdução do dispositivo pedagógico na gestão setorial da saúde para a invenção de modos de trabalhar em saúde e de gerir o setor público em defesa da vida, comprometendo-o com o acolhimento da população nos serviços, com uma prática de cuidado de elevada qualidade e com a efetiva satisfação dos usuários. A educação comparece por suas interconexões com o Trabalho (Educação e Trabalho) e com a Saúde (Educação e Saúde), mas segundo um acoplamento inovador entre Educação e Gestão. Nesse caso, são processos de ativação do pensamento problematizador e a construção de coletivos organizados de produção. A interseção proporcionada pela Educação Permanente em Saúde relaciona formação, gestão, atenção e participação social. No percurso das proposições, da busca e da interpretação de uma realidade em pesquisa, escolheu-se o estudo de caso, a apresentação de uma teoria embasada em dados complexos (narrativas, conversas, memórias e sinalização de formas culturais capturadas em passagens da mídia, de documentos e de entrevistas publicizadas). Duas grandes questões nortearam o estudo: a Educação Permanente em Saúde, em seu engendramento de formas culturais e existenciais que desestabilizem vigências, e a Gestão Pública, como dispositivo de gestão do trabalho para ativar micropolíticas e fluxos de desejo no campo da saúde. Foram investigados processos gestores de um sistema municipal de saúde que objetivaram agenciar movimentos instituintes de uma concepção de poder público e de Estado que dissesse respeito aos seus cidadãos e de uma reconfiguração tecnoassistencial orientada pela integralidade, pelo trabalho em equipe e em defesa da vida. A interveniência de uma política de Educação Permanente em Saúde, nessa gestão setorial, pareceu ser ferramenta potente para um processo de "gestão em escuta pedagógica", que envolveu gestores e coletivos de trabalhadores como formuladores, condutores e avaliadores, coletivos gestão-trabalho que se expuseram à participação social e à necessidade de construção de práticas de encontro no trabalho. Foi desenvolvido um estudo de caso articulando diferentes abordagens metodológicas (triangulação de métodos), incluindo o componente autobiográfico. Para favorecer a apreensão da realidade no plano micropolítico, a pesquisa lançou-se à escuta das sensibilidades e das intensidades, sugerindo o conceito de lanternas hápticas (revisão teórica feita para sentir, não para interpretar) e de círculos em redes (rodas de conversação com um grupo de dirigentes de saúde que estiveram à frente da construção de um modelo de atenção e gestão em saúde no município de Caxias do Sul/Rio Grande do Sul, durante duas gestões municipais), além de buscar elementos culturais em fragmentos históricos para mostrar os cenários de base e de movimentação. O caso estudado evidenciou que: não é na ausência de gestão que o trabalho se faz; não é a gestão que controla o cotidiano ou a singularidade de cada encontro trabalhador-usuário; à gestão que almeje instituir novas práticas no setor da saúde cabe disputar novas lógicas e estratégias tecnoassistenciais, garantindo recursos para efetivá-las, mas, antes de tudo, apostando em processos em ato (micropolítica do trabalho). A aprendizagem, como processo imaterial do trabalho, mas agenciada pela gestão, tal como proporcionado pela Educação Permanente em Saúde, integra a ativação do trabalho vivo, de processos de autoanálise no trabalho e de abertura de espaços relacionais no interior da gestão, o que constrói a introdução da Educação no cotidiano dos serviços de saúde, necessária a uma política pública de saúde de afirmação e em defesa da vida. / This thesis examines Permanent Education in Health in a public management context, taking education as a structuring strategy of political action for building organized collectives in everyday live work in health. Education accounts for introducing the pedagogical device into the sectorial management of health for the invention of ways of working in health and of managing the public sector in the defense of life, engaging it in welcoming the population at work places, with a practice of high quality care and a real satisfaction among users. Education is present because of its interconnections with Work (Education and Work) and Health (Education and Health), although according to an innovative coupling between Education and Management. In this case, they are activation processes of the problematising thought and the building of organized collectives of production. The intersection provided by Permanent Education in Health integrates formation, management, care, and social participation. Along the course of the propositions, the search, and the interpretation of a reality in research, the case study was chosen, a presentation of a theory based on complex data (narratives, conversations, memories, and the signaling of cultural forms captured from media passages, documents and publicized interviews). Two major issues guided the investigation: the Permanent Education in Health, with its engendering of cultural and existential forms which shall unstabilize what is valid, and the Public Management as a work management device for activating micropolitics and streams of desires in the health field. Management processes of a municipal health system, aimed to handle establishing movements of a conception of public power and of State which would refer to citizens and to a techno-assistencial reconfiguration guided by comprehensiveness, team work and in the defense of life were studied. The intervening of a Permanent Education in Health policy, in this sectorial management, seemed to be a powerful tool for a "pedagogical listening management" process, involving managers and collectives of workers as elaborators, conductors and evaluators, collectives of work-management that exposed themselves to social participation and to the necessity of building "meeting practices" at work. A case study was developed by articulating different methodological approaches (triangulation of methods), including an autobiographical component. For aiding the apprehension of reality in the micropolitical plan, the research used the listening of sensibilities and intensities, suggesting the concept of haptic lanterns (a theoretical revision done for feeling, not for interpreting) and circles in network (circles of conversation with a group of health managers who had been in charge of the construction of a health care and management model in the city of Caxias do Sul, in the state of Rio Grande do Sul, during two town management periods). The investigation also sought cultural elements in historical fragments to show the base and the movement scenarios. The case study showed that it is not in the absence of management that work is done; it is not the management that controls everyday life or the uniqueness of each meeting between worker and user; any management that wishes to establish new practices in the health sector must contends for new techno-assistencial logic and strategies, providing resources for their accomplishment, but, before all, believing in in-act processes (work micropolitics). Learning, as immaterial work process, though established by management, and as fostered by Permanent Education in Health, integrates the activation of the live work, auto-analysis processes at work, and the opening of relational spaces inside management, building the introduction of Education in the quotidian of the health services, as needed for a public policy of health of affirmation and in the defense of life. / Esta tesis estudia la Educación Permanente en Salud en un contexto de gestión pública y toma la educación como estrategia estructurar de la acción pública, de construir "colectivos organizados" en cotidianos del "trabajo vivo" en salud. La educación responde por la introducción del dispositivo pedagógico en la gestión sectorial de la invención de modos de trabajar la salud y de generar el sector público "en defensa de la vida", comprometiéndose con acoger la población en los servicios, con una práctica de cuidado de elevada calidad y con la efectiva satisfacción de los usuarios. La Educación acude por sus interconexiones con el Trabajo (Educación y Trabajo) y con la Salud (Educación y Salud), pero de acuerdo a un acoplamiento innovador entre Educación y Gestión. En este caso, procesos de activación del pensamiento problematizado y la construcción de colectivos organizados de producción. La intersección proporcional por la Educación Permanente en Salud relaciona formación, gestión, atención y participación social. En el recorrido de las mociones, busca la interpretación de una realidad en la investigación, que eligió el estudio de caso, la presentación de una teoría basada en datos complejos (narrativas, conversaciones, memorias y señalización de formas culturales capturadas en partes en los medios de comunicación y en entrevistas publicitadas). Dos cuestiones grandes orientaron el estudio: la Educación Permanente en Salud en su engendro de formas culturales y existenciales que desestabilizan vigencias y la Gestión Pública como dispositivo de gestión del trabajo para activar micro políticas y flujos de anhelo en el campo de la salud. Fueron investigados procesos gestores de un sistema municipal de salud que objetivaron agenciar movimientos que instituyeron una concepción del poder público y del Estado que tratase al respecto de sus ciudadanos y de una reconfiguración tecno asistencial orientada por la integralidad, por el trabajo en equipo y en defensa de la vida. La intervención de una política de educación en salud, en esta gestión sectorial, al parecer fue una herramienta potente para un proceso de "gestión en el oír pedagógico", que envuelve a gestores y colectivos de trabajadores como formuladores, conductores y evaluadores, es decir, colectivos gestores de trabajo que se expusieron a la participación social y a la necesidad de construcción de "prácticas de encuentro" en el trabajo. Para eso, fue desarrollado un estudio de caso articulado con diferentes abordajes metodológicos (triangulo de métodos), que incluyó el componente autobiográfico. Para favorecer la aprehensión de la realidad en el plano micro político, la investigación se originó al oír las sensibilidades y las intensidades que propuso el concepto de "linternas de toque" (revisión teórica realizada para sentir y no para interpretarla) y de "círculos en red" (ruedas de conversación con un grupo de dirigentes de la salud que estuvieron delante de la construcción de un modelo de atención y gestión en salud en el municipio de Caxias do Sul en Rio Grande del Sur, durante dos gestiones municipales), además de buscar elementos culturales en fragmentos históricos para mostrar los escenarios de base y de movimiento. El caso estudiado aclaró que no es en la ausencia de gestión que el trabajo se hace y, también, que no es la gestión que controla lo cotidiano o lo singular de cada trabajador-usuario, que a la gestión que anhele instituir nuevas prácticas en el sector de la salud atañe disputar nuevas lógicas y estrategias tecno asistenciales, garantizando recursos para hacerlas efectivas, pero primero que nada, que apuestan en los procesos en acción (micro política del trabajo). El aprendizaje como proceso inmaterial del trabajo, pero agenciada por la gestión, así como proporcionado por la Educación Permanente en Salud que integra la activación del trabajo vivo, de procesos de autoanálisis en el trabajo y de apertura de espacios relacionados en el interior de la gestión, lo que construyó la introducción de la Educación en el día a día de los servicios de salud, necesaria a una política pública de salud en defensa y de afirmación a la vida.
50

A educação permanente em saúde como dispositivo de gestão setorial e de produção de trabalho vivo em saúde

Capra, Margareth Lucia Paese January 2011 (has links)
Cette thèse étudie l'Éducation Permanente en Santé dans un contexte de gestion publique, en prenant l'éducation comme une stratégie structurelle de l'action politique de construir des « collectifs organisés » dans des quotidiens de « travail vivant ». L'éducation répond par l'introduction du dispositif pédagogique dans la gestion sectorielle de la santé pour l'invention de méthodes pour travailler avec la santé et de gérer le secteur publique « en défense de la vie », en le compromettant avec l'accueil de la poputation dans les services, avec une pratique de soin d'une qualité élévée et avec une satisfaction effective des usagers. L'Éducation prend part à travers de ses interconnexions avec le Travail (Éducation et Travail) et avec la Santé (Éducation et Santé), mais d'après un assemblage innovateur entre Éducation et Gestion. Dans ce cas, des procédés d'activation de la pensée qui causent le problème et la construction de collectifs organisés de production. L'intersection proporcionée par l'Éducation Permanente en Santé met en rapport formation, gestion, attention et participation sociale. Dans le parcours des propositions, d'enquête et d'interprétation d'une realité dans la recherche, on a choisi l'étude de cas, l'aprésentation d'une théorie basée sur des données complexes (récits, conversations, mémoires et signalisations de formes culturelles capturées dans le média, des documents et des interviews publiés). Cette étude a été orientée par deux grandes questions: l'Éducation Permanente en Santé dans son cadre de formes culturelles et existencielles qui déstabilisent les règles en vigueur et la Gestion Publique comme dispositif de gestion du travail pour activer des micropolitiques et des flux de désir dans le domaine de la santé. Dans cette étude, ont été investigués des procédés gestionnaires d'un sistème municipal de santé qui avaient pour objectif organiser des mobilisations instituées d'une conception de pouvoir publique et d'État qui concernerait ces citoyens et d'une réconfiguration techno assistante orientée par l'intégralité, par le travail en équipe et en défense de la vie. L'intervention d'une politique d'éducation permanente dans la santé, dans cette gestion sectorielle, a semblé être un outil très puissant pour un procès de « gestion dans l'écoute pédagogique », qui a mis ensamble gestionnaires et colectifs de travailleurs comme formulateurs, conducteurs et appréciateurs, collectifs gestion-travail qui se sont exposés à la participation sociale et à la necessité de la construction de « pratiques de rencontres » dans le travail. Une étude de cas a été développé en articulant différentes approches méthodologiques ( triangulation de méthodes), en incluant le composant autobiographique. Pour favoriser la compréhension de la réalité dans le plan micropolitique, la recherche s'est mise à l'écoute des sensibilités et des intensités, en proponant le concept des « lanternes haptiques » (révision théorique faite pour sentir et pas pour interpreter) et des « cercles en réseaux » (discussion avec un groupe de dirigents dans le domaine de la santé qui se sont occupés de la construction d'un modèle d'attention et gestion en santé dans la ville de Caxias do Sul – Rio Grande do Sul, pendant deux mandats municipaux). L'étude a aussi recherché des éléments culturels dans des fragments historiques pour démontrer les scénario de base et de mouvement. Le cas étudié a mis en évidence que ce n'est pas dans l'absence de gestion que le travail se fait, et que également, ce n'est pas la gestion qui contrôle le quotidien ou la singularité de chaque rencontre entre travailleur et usager, que la gestion qui a pour objectif instituir des nouvelles pratiques dans le secteur de la santé doit disputer des nouvelles logiques et estratégies téchno assistentes, en assurant des ressources pour les éxecuter, mais avant tout, en s'engageant dans des procés sur le coup (micropolitique du travail). L'apprentissage, comme un procés immateriel du travail, mais soutenue par la gestion, de même que proportionnée par l'Éducation Permanente en Santé intégre l'activation du travail vivant, des processus d'autoanalise dans le travail et de l'ouverture des espaces relationnelles à l'intérieur de la gestion, ce qui construit l'introduction de l'éducation dans le quotidien des services de santé, necessaire à une politique publique de santé en défense et d'affirmation de la vie. / Esta tese estuda a Educação Permanente em Saúde num contexto de gestão pública, tomando a educação como estratégia estruturante da ação política de construir coletivos organizados em cotidianos de trabalho vivo em saúde. A educação responde pela introdução do dispositivo pedagógico na gestão setorial da saúde para a invenção de modos de trabalhar em saúde e de gerir o setor público em defesa da vida, comprometendo-o com o acolhimento da população nos serviços, com uma prática de cuidado de elevada qualidade e com a efetiva satisfação dos usuários. A educação comparece por suas interconexões com o Trabalho (Educação e Trabalho) e com a Saúde (Educação e Saúde), mas segundo um acoplamento inovador entre Educação e Gestão. Nesse caso, são processos de ativação do pensamento problematizador e a construção de coletivos organizados de produção. A interseção proporcionada pela Educação Permanente em Saúde relaciona formação, gestão, atenção e participação social. No percurso das proposições, da busca e da interpretação de uma realidade em pesquisa, escolheu-se o estudo de caso, a apresentação de uma teoria embasada em dados complexos (narrativas, conversas, memórias e sinalização de formas culturais capturadas em passagens da mídia, de documentos e de entrevistas publicizadas). Duas grandes questões nortearam o estudo: a Educação Permanente em Saúde, em seu engendramento de formas culturais e existenciais que desestabilizem vigências, e a Gestão Pública, como dispositivo de gestão do trabalho para ativar micropolíticas e fluxos de desejo no campo da saúde. Foram investigados processos gestores de um sistema municipal de saúde que objetivaram agenciar movimentos instituintes de uma concepção de poder público e de Estado que dissesse respeito aos seus cidadãos e de uma reconfiguração tecnoassistencial orientada pela integralidade, pelo trabalho em equipe e em defesa da vida. A interveniência de uma política de Educação Permanente em Saúde, nessa gestão setorial, pareceu ser ferramenta potente para um processo de "gestão em escuta pedagógica", que envolveu gestores e coletivos de trabalhadores como formuladores, condutores e avaliadores, coletivos gestão-trabalho que se expuseram à participação social e à necessidade de construção de práticas de encontro no trabalho. Foi desenvolvido um estudo de caso articulando diferentes abordagens metodológicas (triangulação de métodos), incluindo o componente autobiográfico. Para favorecer a apreensão da realidade no plano micropolítico, a pesquisa lançou-se à escuta das sensibilidades e das intensidades, sugerindo o conceito de lanternas hápticas (revisão teórica feita para sentir, não para interpretar) e de círculos em redes (rodas de conversação com um grupo de dirigentes de saúde que estiveram à frente da construção de um modelo de atenção e gestão em saúde no município de Caxias do Sul/Rio Grande do Sul, durante duas gestões municipais), além de buscar elementos culturais em fragmentos históricos para mostrar os cenários de base e de movimentação. O caso estudado evidenciou que: não é na ausência de gestão que o trabalho se faz; não é a gestão que controla o cotidiano ou a singularidade de cada encontro trabalhador-usuário; à gestão que almeje instituir novas práticas no setor da saúde cabe disputar novas lógicas e estratégias tecnoassistenciais, garantindo recursos para efetivá-las, mas, antes de tudo, apostando em processos em ato (micropolítica do trabalho). A aprendizagem, como processo imaterial do trabalho, mas agenciada pela gestão, tal como proporcionado pela Educação Permanente em Saúde, integra a ativação do trabalho vivo, de processos de autoanálise no trabalho e de abertura de espaços relacionais no interior da gestão, o que constrói a introdução da Educação no cotidiano dos serviços de saúde, necessária a uma política pública de saúde de afirmação e em defesa da vida. / This thesis examines Permanent Education in Health in a public management context, taking education as a structuring strategy of political action for building organized collectives in everyday live work in health. Education accounts for introducing the pedagogical device into the sectorial management of health for the invention of ways of working in health and of managing the public sector in the defense of life, engaging it in welcoming the population at work places, with a practice of high quality care and a real satisfaction among users. Education is present because of its interconnections with Work (Education and Work) and Health (Education and Health), although according to an innovative coupling between Education and Management. In this case, they are activation processes of the problematising thought and the building of organized collectives of production. The intersection provided by Permanent Education in Health integrates formation, management, care, and social participation. Along the course of the propositions, the search, and the interpretation of a reality in research, the case study was chosen, a presentation of a theory based on complex data (narratives, conversations, memories, and the signaling of cultural forms captured from media passages, documents and publicized interviews). Two major issues guided the investigation: the Permanent Education in Health, with its engendering of cultural and existential forms which shall unstabilize what is valid, and the Public Management as a work management device for activating micropolitics and streams of desires in the health field. Management processes of a municipal health system, aimed to handle establishing movements of a conception of public power and of State which would refer to citizens and to a techno-assistencial reconfiguration guided by comprehensiveness, team work and in the defense of life were studied. The intervening of a Permanent Education in Health policy, in this sectorial management, seemed to be a powerful tool for a "pedagogical listening management" process, involving managers and collectives of workers as elaborators, conductors and evaluators, collectives of work-management that exposed themselves to social participation and to the necessity of building "meeting practices" at work. A case study was developed by articulating different methodological approaches (triangulation of methods), including an autobiographical component. For aiding the apprehension of reality in the micropolitical plan, the research used the listening of sensibilities and intensities, suggesting the concept of haptic lanterns (a theoretical revision done for feeling, not for interpreting) and circles in network (circles of conversation with a group of health managers who had been in charge of the construction of a health care and management model in the city of Caxias do Sul, in the state of Rio Grande do Sul, during two town management periods). The investigation also sought cultural elements in historical fragments to show the base and the movement scenarios. The case study showed that it is not in the absence of management that work is done; it is not the management that controls everyday life or the uniqueness of each meeting between worker and user; any management that wishes to establish new practices in the health sector must contends for new techno-assistencial logic and strategies, providing resources for their accomplishment, but, before all, believing in in-act processes (work micropolitics). Learning, as immaterial work process, though established by management, and as fostered by Permanent Education in Health, integrates the activation of the live work, auto-analysis processes at work, and the opening of relational spaces inside management, building the introduction of Education in the quotidian of the health services, as needed for a public policy of health of affirmation and in the defense of life. / Esta tesis estudia la Educación Permanente en Salud en un contexto de gestión pública y toma la educación como estrategia estructurar de la acción pública, de construir "colectivos organizados" en cotidianos del "trabajo vivo" en salud. La educación responde por la introducción del dispositivo pedagógico en la gestión sectorial de la invención de modos de trabajar la salud y de generar el sector público "en defensa de la vida", comprometiéndose con acoger la población en los servicios, con una práctica de cuidado de elevada calidad y con la efectiva satisfacción de los usuarios. La Educación acude por sus interconexiones con el Trabajo (Educación y Trabajo) y con la Salud (Educación y Salud), pero de acuerdo a un acoplamiento innovador entre Educación y Gestión. En este caso, procesos de activación del pensamiento problematizado y la construcción de colectivos organizados de producción. La intersección proporcional por la Educación Permanente en Salud relaciona formación, gestión, atención y participación social. En el recorrido de las mociones, busca la interpretación de una realidad en la investigación, que eligió el estudio de caso, la presentación de una teoría basada en datos complejos (narrativas, conversaciones, memorias y señalización de formas culturales capturadas en partes en los medios de comunicación y en entrevistas publicitadas). Dos cuestiones grandes orientaron el estudio: la Educación Permanente en Salud en su engendro de formas culturales y existenciales que desestabilizan vigencias y la Gestión Pública como dispositivo de gestión del trabajo para activar micro políticas y flujos de anhelo en el campo de la salud. Fueron investigados procesos gestores de un sistema municipal de salud que objetivaron agenciar movimientos que instituyeron una concepción del poder público y del Estado que tratase al respecto de sus ciudadanos y de una reconfiguración tecno asistencial orientada por la integralidad, por el trabajo en equipo y en defensa de la vida. La intervención de una política de educación en salud, en esta gestión sectorial, al parecer fue una herramienta potente para un proceso de "gestión en el oír pedagógico", que envuelve a gestores y colectivos de trabajadores como formuladores, conductores y evaluadores, es decir, colectivos gestores de trabajo que se expusieron a la participación social y a la necesidad de construcción de "prácticas de encuentro" en el trabajo. Para eso, fue desarrollado un estudio de caso articulado con diferentes abordajes metodológicos (triangulo de métodos), que incluyó el componente autobiográfico. Para favorecer la aprehensión de la realidad en el plano micro político, la investigación se originó al oír las sensibilidades y las intensidades que propuso el concepto de "linternas de toque" (revisión teórica realizada para sentir y no para interpretarla) y de "círculos en red" (ruedas de conversación con un grupo de dirigentes de la salud que estuvieron delante de la construcción de un modelo de atención y gestión en salud en el municipio de Caxias do Sul en Rio Grande del Sur, durante dos gestiones municipales), además de buscar elementos culturales en fragmentos históricos para mostrar los escenarios de base y de movimiento. El caso estudiado aclaró que no es en la ausencia de gestión que el trabajo se hace y, también, que no es la gestión que controla lo cotidiano o lo singular de cada trabajador-usuario, que a la gestión que anhele instituir nuevas prácticas en el sector de la salud atañe disputar nuevas lógicas y estrategias tecno asistenciales, garantizando recursos para hacerlas efectivas, pero primero que nada, que apuestan en los procesos en acción (micro política del trabajo). El aprendizaje como proceso inmaterial del trabajo, pero agenciada por la gestión, así como proporcionado por la Educación Permanente en Salud que integra la activación del trabajo vivo, de procesos de autoanálisis en el trabajo y de apertura de espacios relacionados en el interior de la gestión, lo que construyó la introducción de la Educación en el día a día de los servicios de salud, necesaria a una política pública de salud en defensa y de afirmación a la vida.

Page generated in 0.4571 seconds