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Impacto e adaptação às alterações urinárias e sexuais decorrentes da prostatectomia radical / Impact and adaptation to urinary and sexual changes resulting from radical prostatectomy

Iema, Georgia Mayumi Aoki 09 December 2015 (has links)
A prostatectomia radical é o método terapêutico mais utilizado no tratamento do câncer de próstata localizado. O objetivo deste estudo é avaliar a readaptação urinária e sexual no período pós- operatório. Método: Foram estudados 46 homens tratados por Prostatectomia Radical à quatro tempos: pré-cirurgia e após três meses; seis meses e um ano após cirurgia, através dos seguintes instrumentos: escala adaptativa operacionalizada redefinida- (EDAO-R); questionário de avaliação da disfunção sexual masculina - (QSM); questionário de incontinência urinária - (ICIQ-SF) e o questionário de comprometimento cognitivo - (MEEM). Em um ano de estudo a análise estatística avaliou quantitativamente a eficácia adaptativa em quatro setores, estruturados nos seguintes pressupostos: Afetivo-Relacional (A-R); Produtividade (Pr); Orgânico (Or) e Socio-Cultural (S-C). Resultados: Encontrou-se diferença significativa nos valores da adequação diagnóstica pela EDAO-R entre o momento 3 (6 meses de PR: G1 8,7%; G2 15,2%; G3 17,4%; G4 28,3%; G5 30,4%) e o momento 4 (1 ano de PR: G1 8,7%, G2 17,4%; G3 23,9%, G4 19,6%; G5 30,4%) em relação ao momento 1(précirurgíco: G1 28,3%; G2 17,4%; G3 26,1%; G4 17,4%, G5 10,9%). E no momento 3 (6 meses de PR: G1 8,7%; G2 15,2%; G3 17,4%; G4 28,3%; G5 30,4%) houve um aumento significativo em relação ao momento 2 (3 meses de PR: G1 10,9%; G2 17,4%; G3 37,0%; G4 17,4%; G5 17,4%). O ICIQ-SF diagnosticou diferenças significativas entre os todos os momentos (p < 0,001). O MEEM resultou no momento 2 (um ano de PR) com valores significativamente maiores que os apresentados no momento 1 pré-cirúrgico (p=0,001). O QS-M revelou no momento pré-cirúrgico que 80,5% dos pacientes se encontravam num escore de bom a excelente em relação ao desempenho sexual e que 19,5% se encontravam num escore de desfavorável a regular. No momento 4 (um ano de PR), os achados foram: 21,7% dos pacientes classificados na categoria de bom a excelente; 54,4%, na categoria de ruim a desfavorável e 23,9%, na categoria de nulo a ruim. Conclusão: Os homens submetidos à PR durante o período do estudo ficaram comprometidos na organização e na readaptação às alterações urinárias e sexuais decorrentes do tratamento / Radical prostatectomy (RP) is the most widely used therapeutic method in the treatment of localized prostate cancer. The aim of this study is to evaluate the urinary and sexual rehabilitation in the postoperative period. Methods: A study was done of 46 men treated with radical prostatectomy at four time intervals: pre-surgery, three months, six months and one year postsurgery. The following instruments were used: Revised Operational Adaptive Diagnostic Scale - (ROADS); questionnaire for the assessment of male sexual dysfunction - (QS -M); International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ -SF) and the cognitive impairment test (Mini-Mental State Examination - MMSE). In a year of study the statistical analysis quantitatively evaluated the adaptive efficacy in four sectors, structured in the following assumptions: Affective - relational (AR); Productivity (Pr); Organic (Or) and Socio-Cultural (S- C). Results: There was a significant difference in the values of diagnostic suitability for the ROADS between time interval 3 (6 months of RP: G1 8.7%; G2 15.2%; G3 17.4%; G4 28.3%; G5 30.4%) and time interval 4 (1 year RP: G1 8.7%; G2 17.4%; G3 23.9%; G4, 19.6%; G5 30.4%) relative to time interval 1 (pre-surgical: G1 28.3%; G2 17.4%; G3 26.1%; G4 17.4%; G5 10.9%). Additionally at time interval 3 (6 months of RP: G1 8.7%; G2 15.2%; G3 17.4%; G4 28.3%; G5 30.4%) there was a significant increase compared to the second time interval (RP 3 months: G1 10.9%; G2 17.4%; G3 37.0%; G4 17.4%; G5 17.4%). The ICIQ-SF diagnosed significant differences between all four time intervals (p < 0.001). The MMSE resulted in time interval 2 (1year os RP) having significantly higher values than those presented pre-surgery in time interval 1 (p = 0.001). The QS-M revealed that 80.5% of the patients were found to have a good to excellent score in relation to sexual performance and that 19.5% had an unfavorable to regular score prior to surgery. At time interval 4 (one year PR), the findings were: 21.7% of patients were classified as good to excellent; 54.4% were classified as bad to unfavorable and 23.9% were in the null to bad category. Conclusion: The men submitted to PR during the study period were committed to the organization and rehabilitation of the urinary and sexual changes due to treatment
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Avaliação da qualidade de vida de sobreviventes de câncer na infância: uma proposta alternativa de coleta de dados / Evaluation of quality of life of survivors of childhood cancer: an alternative proposal for data collection

Souza, Clelia Marta Casellato de 10 October 2014 (has links)
O acometimento do câncer na infância é relativamente raro, com taxas relevantes de incidência de alguns tumores, como a leucemia linfoblástica aguda (LLA) e o tumor de Wilms (TW). Embora o câncer seja uma das dez primeiras causas de óbito de crianças e adolescentes e a primeira por doença a partir dos cinco anos, nas últimas décadas o progresso da terapêutica tem possibilitado um declínio nas taxas de mortalidade e expansão dos prazos de sobrevida. Desta forma, o acompanhamento efetivo no enfrentamento da doença passou a buscar análises mais amplas dos efeitos orgânicos tardios da doença e da terapêutica, incluindo as condições psicossociais do sobrevivente, como nas avaliações da qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS). No sentido de ampliar o conhecimento e alternativas para o acompanhamento ambulatorial e periódico da condição de sobrevivência, este estudo buscou comparar o impacto na QVRS do sobrevivente adulto, dada a diferença na terapêutica de escolha para a remissão da LLA (quimioterapia) e do TW (cirurgia e quimioterapia), utilizando uma avaliação a distância da QVRS (SF-36, via telefone).Objetivos: Analisar e comparar a QVRS de sobreviventes adultos de LLA e TW, entre si e em relação a participantes sadios, acompanhados no Ambulatório Fora de Terapia do ITACI-HC-FMUSP, através da aplicação alternativa (via telefone) do SF-36.Casuística e Método: 90 participantes, acima de 18 anos. Grupo controle(CTRL) (30 sujeitos, fisicamente saudáveis, com ausência de diagnóstico prévio de câncer, recém-ingressos em curso superior) e Grupos experimentais (60 sobreviventes - Ambulatório Fora de Terapia - ITACI - HCFMUSP): grupo LLA (GLLA) - 30 sobreviventes LLA e grupo TW (GTW) 30 sobreviventes TW. A avaliação foi realizada através da aplicação, via telefone, do SF- 36. Após compilação dos domínios do SF-36, os resultados foram analisados através do teste de qui-quadrado, teste t-independente e teste de ANOVA. Resultados: Os participantes não apresentaram diferença significativa quanto a idade, a maioria eram solteiros, sem filhos e provenientes de São Paulo. O nível mais elevado de escolaridade do CTRL decorreu do critério de inclusão, mas com relevante proporção de sobreviventes no nível superior. Nos sobreviventes não houve diferença significativa de idade de diagnóstico e tempo de fora de terapia. Quanto a QVRS, houve melhores resultados dos sobreviventes masculinos em relação às sobreviventes e participantes CTRL. Especificamente, GLLA e GTW para Vitalidade e GLLA para Aspectos sociais, Saúde mental e Aspectos emocionais, no último aspecto detectada diferença também para as sobreviventes GTW. Nos sobreviventes com diagnóstico tardio (acima 53 meses) o GLLA apresentou melhores resultados na Capacidade funcional. Na percepção da própria saúde, houve diferença para todos os domínios, exceto nos Aspectos sociais e emocionais, estando as diferenças circunscritas a percepções positivas (boa, muito boa e excelente) da própria saúde pelos sobreviventes e controles. Conclusão: Particularmente no período do estudo, para a amostra selecionada e os aspectos analisados pelo SF-36 pode-se inferir que, apesar de algumas diferenças encontradas, os sobreviventes não apresentaram evidências de comprometimento de QVRS. O SF-36 (via telefone) pode ser um recurso de acesso e avaliação de QVRS de sobreviventes sob acompanhamento ambulatorial / The involvement of childhood cancer is relatively rare, with relevant incidence rates of some cancers such as Acute Lymphoblastic Leukemia (ALL) and Wilms Tumor (WT). Although cancer is one of the top ten causes of death in children and adolescents and the first disease from the age of five, in recent decades the therapeutic progress has made possible a decline in mortality rates and expansion of the survival periods. In this way, the effective monitoring in the confrontation of the disease passed to seek broader analyses of later organic effects from disease and therapy, including the psychosocial conditions of survivor, as in evaluations of healthrelated quality of life (HRQoL). In order to increase knowledge and alternatives for monitoring outpatient and periodic survival condition, this study sought to compare the impact on HRQoL of adult survivor, given the difference in the choice therapy for the remission of ALL (chemotherapy) and WT (surgery) using a remote assessment of HRQoL (SF -36 via telephone call). Objectives: Analyze and compare the HRQoL of adult survivors of ALL and WT between themselves and in relation to healthy participants, followed at the Ambulatory outside ITACI - HC - USP therapy , by alternative application ( by phone calls) of the SF - 36 . Methods: 90 participants , above 18 years. Control group (CTRL): (30 subjects, physically healthy, no history of oncological diagnosis, newly joined in higher education) and experimental groups (60 survivors - Outpatient Therapy - ITACI - HCFMUSP ): ALL group ( GALL ) - 30 ALL survivors and WT group ( GWT ) 30 WT survivors. The evaluation was performed by applying SF-36, via telephone calls. After compilation of the SF -36 domains, the results were analyzed through chi - square test, independent t test and ANOVA test. Results: Participants showed no significant difference regarding age, most were single, childless and from Sao Paulo. CTRL highest level of schooling resulted from inclusion criterion but with relevant proportion of survivors at the top level. In survivors there was no significant difference in age of diagnosis and time outside therapy. As for HRQoL there have been better results of male survivors in relation to female survivors and CTRL participants. Specifically GALL and GWT for vitality domain and GALL for social aspects, mental health and emotional aspects. In the last domain, it was detected also difference female survivors GWT. In survivors with late diagnosis (above 53 months) the GALL presented better results in functional capacity. In the perception of their own health, there were differences for all domains except in social and emotional aspects, with differences confined to positive perceptions (good, very good and excellent ) of own health by survivors and controls. Conclusion: Particularly during the study period, for the selected sample and the analyzed aspects by SF -36 can be inferred that, despite some differences, survivors did not show evidence of impairment of HRQoL . The SF -36 (via telephone calls) can be a resource of access HRQoL evaluation of survivors under ambulatory followup
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Doenças tireoidianas subclínicas e fatores de risco cardiovascular em mulheres com mais de 40 anos em seu local de trabalho / Subclinical thyroid dysfunction and risk factors for cardiovascular disease in women at the workplace

Olmos, Rodrigo Diaz 07 November 2007 (has links)
Introdução: As disfunções tireoidianas subclínicas são comuns na prática clínica, particularmente entre mulheres de meia idade. Existem algumas evidências de que as disfunções tireoidianas subclínicas podem afetar o risco cardiovascular de forma negativa, além de afetar a qualidade de vida e produzir sintomas somáticos e psicológicos. Entretanto ainda existe muita controvérsia sobre se o tratamento destas disfunções afeta positivamente algum desfecho clínico e se estaria indicado realizar um rastreamento populacional destas disfunções. Objetivo: Este estudo teve como objetivo determinar a freqüência das disfunções tireoidianas subclínicas e sua associação com fatores de risco cardiovasculares tradicionais e com alguns fatores psico-sociais em mulheres com 40 anos ou mais em seu local de trabalho. Métodos: Estudo transversal de rastreamento com funcionárias da Universidade de São Paulo com 40 anos ou mais. Todas as participantes foram entrevistadas e responderam a quatro questionários específicos validados [um questionário sobre características sócio-demográficas, o questionário de angina de Rose, o Short Form Health Survey - 36 (SF-36) e o Self-Report Questionnaire (SRQ-20)], foram submetidas a mensuração de medidas antropométricas e da pressão arterial e tiveram uma amostra de sangue colhida para avaliação de função tireoidiana (TSH e T4-livre) e anticorpos antitireoperoxidase (anti-TPO), glicemia de jejum e colesterol total, LDL-colesterol e HDL-colesterol. Em uma subamostra do estudo também foi dosada a proteína C ultra-sensível (hsCPR). As mulheres foram analisadas de acordo com seu estado funcional tireoidiano. Resultados: Das 736 funcionárias com 40 anos ou mais convidadas a participar, 314 (42,7%) aceitaram o convite. As freqüências de hipotireoidismo e hipertireoidismo subclínico foram, respectivamente, 7,3% e 5,1%. Anticorpos anti-tireoperoxidase positivos foram encontrados em 51 mulheres (16,2%). Níveis de TSH < 10 mIU/l estavam presentes em 78,3% das mulheres com hipotireoidismo subclínico. Não houve diferença nas características gerais, nos fatores de risco para doença cardiovascular, nos fatores psico-sociais nem, de uma forma geral, na qualidade de vida comparando-se as mulheres de acordo com sua função tireoidiana. Conclusão: Não se encontrou nenhuma associação entre disfunção tireoidiana subclínica e fatores de risco para doença cardiovascular. Não se encontrou nenhuma associação de disfunção tireoidiana subclínica e fatores psico-sociais (qualidade de vida, sintomas somáticos e psicológicos). Os resultados deste estudo transversal não suportam a prática de rastreamento rotineiro de disfunção tireoidiana subclínica. / Rational: Subclinical thyroid dysfunction is very common in clinical practice, particularly among middle-aged women. There is some evidence that subclinical thyroid dysfunction may affect cardiovascular risk in a negative fashion, and also affect quality of life and produce somatic and psychological symptoms. There remains much controversy as whether there should be a population based screening for these dysfunctions and whether treatment of these dysfunctions have any positive impact on clinical outcomes. Objective: The aim of this study was to determine the approximate frequency of subclinical thyroid dysfunction and its association with traditional cardiovascular risk factors as well as some psychosocial factors in women 40 years of age or older at the worksite. Methods: Cross-sectional screening study with women 40 years of age or older, working at the University of São Paulo. All the women answered four specific questionnaires [a questionnaire on socio-demographic characteristics, the Rose Angina Questionnaire, the Short Form Health Survey -36 (SF-36) and the Self- Report Questionnaire (SRQ-20)], had antropometric variables and blood pressure measured, and blood analyzed for total-cholesterol, LDL-cholesterol, HDL-cholesterol, tryglicerides, fasting glucose, thyroid-stimulating hormone (TSH), free-thyroxine (free-T4) and anti-thyreoperoxidase antibodies (anti-TPO). In a sub-sample of these women high-sensitive C reactive protein (hsCRP) was measured. Women were analyzed according to their thyroid function status. Results: Of the 736 women invited to participate, 314 (42.7%) accepted the invitation. The frequencies of subclinical hypothyroidism and subclinical hyperthyroidism were, respectively, 7.3% and 5.1%. Positive antibodies against thyreoperoxidase were present in 51 women (16.2%). TSH levels < 10 mIU/l were present in 78.3% of women with subclinical hypothyroidism. There was no difference in general characteristics, cardiovascular risk factors, psychosocial factors nor, in a general way, in quality of life among these women according to their thyroid function status. Conclusion: No association between cardiovascular risk factors and subclinical thyroid dysfunction was found. No association between subclinical thyroid dysfunction and psychosocial factors (quality of life, somatic and psychological symptoms) was found either. The results of this cross-section study do not support the routine screening of subclinical thyroid dysfunction.
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Fatores cognitivos na função sexual: adaptação transcultural e estudo psicométrico de instrumentos de medida em sexualidade / Cognitive factors in sexual the function: cross-cultural adaptation and psychometric study of measurement instruments in sexuality

Lucena, Bárbara Braga de 18 March 2019 (has links)
INTRODUÇÃO: As disfunções sexuais (DS) são um grupo heterogêneo de transtornos que têm em comum um prejuízo clinicamente significativo na capacidade do indivíduo responder sexualmente ou experimentar o prazer sexual, causando sofrimento psíquico. Porque há crescente evidência de que as DS são bastante frequentes e que estão relacionadas a cognições disfuncionais acerca da sexualidade (pensamentos e crenças sexuais), torna-se essencial a identificação destas cognições, a fim de contribuir com o tratamento de indivíduos que têm dificuldades sexuais. OBJETIVO: Desenvolver versões com evidências de validade e confiabilidade dos instrumentos: Questionário de Crenças Sexuais Disfuncionais (QCSD), Escala de Pensamentos Automáticos (EPA) e Sexual Self-Schema Scale (SSSS) para uso da população brasileira. MÉTODOS: Após a etapa de adaptação transcultural, os questionários em processo de validação foram disponibilizados em uma plataforma online, juntamente com Questionário de dados Sociodemográficos Clínico e Sexual, Quociente Sexual Feminino (QS-F) e Quociente Sexual Masculino (QSM). Foram convidados a participar do estudo homens e mulheres maiores de 18 anos, com vida sexual ativa. A análise exploratória dos dados foi realizada por Análise de Componentes Principais (PCA). O Teste de Kaiser-Meyer-Olkin (KMO) e o Teste de Bartlett foram conduzidos para assegurar as condições mínimas de fatoração. Como medida de validade convergente, foram testadas as correlações entre os escores obtidos no QCSD, EPA e SSSS com os escores do QS-M e QS-F. Como medidas de confiabilidade, o alpha Cronbach (A) foi utilizado para a análise de consistência interna dos instrumentos como um todo, bem como seus domínios, e o reteste foi realizado em parte da amostra após um intervalo de quatro semanas. RESULTADOS: Um total de 590 mulheres (M = 34,6, DP = 8,8) e 411 homens (M= 35,2, DP = 9,8) respondeu a todos os questionários. As análises psicométricas revelaram que, para a amostra brasileira, a versão feminina do QCSD é composta por 5 fatores, tendo A = 0,86. A versão masculina, 3 fatores, sendo A = 0,94. A versão feminina da EPA apresenta 6 fatores, tendo A = 0,92. A versão masculina, 5 fatores, com A = 0,90. O SSSS é composto por 3 fatores com A = 0,8. Os instrumentos tiveram correlação negativa com o QS-M e QS-F, evidenciando que quanto mais cognições disfuncionais, pior a função sexual. O teste reteste mostrou que todos os questionários apresentam boa estabilidade ao longo do tempo. CONCLUSÕES: As versões brasileiras dos questionários QCSD, EPA e SSSS apresentam evidências de validade e de confiabilidade e são recomendadas tanto no contexto clínico, quanto acadêmico/científico para identificação de crenças, pensamentos e autoesquema sexual que estão relacionados às disfunções sexuais / INTRODUCTION: Sexual dysfunction (DS) is a heterogeneous group of disorders that have in common a clinically significant impairment in the individual\'s ability to respond sexually or to experience sexual pleasure, causing psychological distress. Because there is growing evidence that DS are quite frequent and are related to dysfunctional cognitions about sexuality (sexual thoughts and beliefs), it becomes essential to identify these cognitions in order to contribute to the treatment of individuals who have sexual difficulties. OBJECTIVE: To develop versions with evidence of validity and reliability of the instruments: Dysfunctional Sexual Beliefs Questionnaire (QCSD), Automatic Thinking Scale (EPA) and Sexual Self-Schema Scale (SSSS) for use by the Brazilian population. METHODS: After the cross-cultural adaptation procedure, the questionnaires were available on an online platform, along with the Clinical and Sexual Sociodemographic Questionnaire, Female Sexual Quotient (QS-F), and Male Sexual Quotient (QS-M). Men and women over 18 years of age with an active sex life were invited to participate in the study. The exploratory analysis of the data was performed by Principal Component Analysis (PCA). The Kaiser-Meyer-Olkin Test (KMO) and the Bartlett Test were conducted to ensure the minimum conditions of factorization. As a measure of convergent validity, we tested the correlations between the scores obtained in the QCSD, EPA and SSSS with the QS-M and QS-F scores. As reliability measures, the Cronbach alpha (A) was used for the internal consistency analysis of the instruments as a whole, as well as their domains, and the retest was performed in part of the sample after an interval of four weeks. RESULTS: A total of 590 women (M = 34.6, SD = 8.8) and 411 men (M = 35.2, SD = 9.8) responded to all the questionnaires. The psychometric analysis revealed that, for the Brazilian sample, the female version of the QCSD is composed of 5 factors, with A = 0.86. The male version, 3 factors, where A = 0.94. The female version of the EPA has 6 factors, with A = 0.92. The male version, 5 factors, with A = 0.90. The SSSS consists of 3 factors with A = 0,8. The instruments had negative correlation with the QS-M and the QS-F, showing that the more dysfunctional cognitions, the worse the sexual function. The retesting test showed that all questionnaires have good stability over time. CONCLUSIONS: The Brazilian versions of the QCSD, EPA and SSSS questionnaires present evidence of validity and reliability and are recommended for both clinical and academic/scientific context in order to identify sexual beliefs, thoughts and self-schema that are related to sexual dysfunctions
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Aptidão física relacionada com a saúde em crianças e adolescentes: validação de métodos para estudos epidemiológicos multicêntricos / Physical fitness health-related in children and adolescents: validation of methods for epidemiological multicentre studies

Campelo, Regina Celia Vilanova 14 January 2019 (has links)
Introdução: A aptidão física (AF) tornou-se uma importante condição a ser avaliada em estudos epidemiológicos, visto que, seus valores reduzidos estão diretamente associados à mortalidade precoce. Diante disto, sua avaliação em populações se faz necessária e, para tanto, é importante desenvolver métodos simples, precisos e de baixo custo. E mais, se tais métodos pudessem ser aplicados em população pediátrica, maior seria sua utilidade do ponto de vista de intervenção precoce. Objetivos: Determinar a confiabilidade e a validade de critério e de constructo do questionário de aptidão física, IFIS-LP (International Fitness Scale - versão para língua portuguesa), para uso em populações pediátricas saudáveis. Métodos: Estudo observacional de confiabilidade e validade realizado com 300 alunos, matriculados em escolas da rede pública e privada na cidade de Teresina-Piauí com idades entre 3 a 17 anos, de ambos os sexos. As análises foram estratificadas por grupo etário: crianças (3 a 10 anos) e adolescentes (11 a 17 anos). O IFIS-LP foi de aplicação autorreferida, no entanto, para as crianças, pela limitação, foi respondido pelos pais/responsáveis. Para o estudo de confiabilidade, os participantes responderam ao questionário, duas vezes, com intervalo de quinze dias. Para testar a validade de critério observou-se a concordância entre questionário e testes físicos: teste de corrida de 20 metros (20 metre shuttle run test); força de preensão manual; salto de extensão parado; salto de impulsão vertical; corrida 4X10 metros; equilíbrio flamingo; sentar e alcançar. Para validade de constructo observou-se a concordância entre o questionário e pressão arterial elevada (PAE). A concordância entre teste e reteste do questionário foi avaliada pelo coeficiente Kappa (k). Sensibilidade (S), Especificidade (E), e acurácia do questionário foram estimadas assumindo como padrão ouro: os testes físicos ajustados por idade e sexo, avaliados acima ou igual ao percentil 90 (P90) como boa/ótima AF para crianças, e os pontos de corte preconizados pela literatura, para os adolescentes; e PAE - considerando a pressão arterial sistólica ou diastólica considerando sexo, idade e altura > P95. Significância estatística adotada (p < 0,05) e k >= 0,40. Resultados: A média de idade das crianças foi de 6,7 anos (n = 190 crianças) e dos adolescentes 14,6 anos (n = 110 crianças). A confiabilidade (k) do IFIS-LP para aptidão física geral em crianças foi de 0,99 e para aptidão cardiorrespiratória em adolescentes de 0,97. O IFIS-LP mostrou validade de critério moderada: 0,40 <= k <= 0,65 em crianças e 0,40 <= k <= 0,54 em adolescentes. Observou-se em crianças 89,6% <= S <= 96,8%, 46,4% <= E <= 69,3% e acurácia variando de 70,5% a 85,8%; em adolescentes, 90,7% <= S <= 95,4%, 43,5% <= E <= 52,2% e acurácia variando de 75,5% a 83,4%. O IFIS-LP também apresentou validade de constructo moderada com k = 0,43 para aptidão física geral em crianças e k = 0,45 para velocidade/agilidade em adolescentes. Observou-se em crianças 78,6% <= S <= 93,3%, 40,0% <= E <= 100% e acurácia variando de 74,2% a 89,0%; em adolescentes, 40,0% <= S <= 80,0%; 77,7% <= E <= 92,6%, e acurácia variando de 78,0% a 84,4. Conclusão: A versão em português do IFIS-LP, é um método confiável e válido para mensurar a aptidão física em população pediátrica saudável. Por sua praticidade, custo reduzido e fácil logística na aplicação recomendamos o seu uso para esta finalidade / Background: Physical fitness (PF) has become an important condition to be evaluated in epidemiological studies, since its reduced values are directly associated with early mortality. Given this, its evaluation in populations is necessary and, for that, it is important to develop simple, accurate and low cost methods. Moreover, if such methods could be applied in the pediatric population, it would be more useful from an early intervention point of view. Aim: To determine the reliability and validity of criteria and constructs of the physical fitness questionnaire, IFIS-LP (International Fitness Scale - Portuguese version) for use in healthy pediatric populations. Methods: Observational study of reliability and validity performed with 300 students, enrolled in public and private schools in the city of Teresina-Piauí, ages 3 to 17, of both sexes. The analyzes were stratified by age group: children (3 to 10 years) and adolescents (11 to 17 years). The IFIS-LP was self-referenced, however, for the children, due to the limitation, it was answered by the parents/responsible. For the reliability study, the participants answered the questionnaire twice, with interval of fifteen days. In order to test the criterion validity, the agreement between questionnaire and physical tests: 20 meter run test, handgrip strength, extension jump, vertical boost jump, 4 X 10 shuttle run test; flamingo balance; sit and reach. The agreement between the questionnaire and high blood pressure (HBP) was observed for construct validity. The agreement between test and retest of the questionnaire was evaluated by Kappa coefficient (k), sensitivity (S), specificity (Sp) and accuracy of the questionnaire were estimated assuming gold standard: the physical tests adjusted for age and gender, evaluated at or above the 90th percentile (P90) as good/optimal PF for children, and the cut-off points recommended by the literature for adolescents; and HBP - considering systolic or diastolic blood pressure considering sex, age and height > P95. Statistical significance adopted (p < 0,05) and k >= 0.40. Results: The mean age of the children was 6.7 years (n = 190 children) and the adolescents 14.6 years (n = 110 children). The reliability (k) of the IFIS-LP for general physical fitness in children was 0.99 and for cardiorespiratory fitness in adolescents of 0.97. The IFIS-LP showed moderate criterion validity: 0.40 <= k <= 0.65 in children and 0.40 <= k <= 0.54 in adolescents. It was observed in children 89.6% <= S <= 96.8%, 46.4% <= Sp <= 69.3% and accuracy ranging from 70.5% to 85.8%; in adolescents, 90.7% <= S <= 95.4%, 43.5% <= Sp <= 52.2% and accuracy ranging from 75.5% to 83.4%. The IFIS-LP also had moderate construct validity with k = 0.43 for general physical fitness in children and k = 0.45 for speed/agility in adolescents. It was observed in children 78.6% <= S <= 93.3%, 40.0% <= Sp <= 100% and accuracy ranging from 74.2% to 89.0%; in adolescents, 40.0% <= S <= 80.0%; 77.7% <= Sp <= 92.6%, and accuracy ranging from 78.0% to 84.4%. Conclusion: The Portuguese version of the IFIS-LP is a reliable and valid method to measure physical fitness in a healthy pediatric population. For its practicality, reduced cost and easy logistics in the application we recommend its use for this purpose
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Aderência ao tratamento com inibidores da bomba protônica em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico / Adherence to the treatment with proton pump inhibitors in patients with gastroesophageal reflux disease

Paz, Karine Dal 25 August 2010 (has links)
Introdução: A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) possui elevada prevalência e morbidade. O tratamento clínico consiste em recomendações quanto ao estilo de vida e, essencialmente, no uso de inibidores da bomba protônica (IBP). A aderência (Ad) dos pacientes com DRGE à prescrição, embora fundamental para o sucesso terapêutico, tem sido pouco estudada. Objetivo: Avaliar a Ad ao tratamento com IBP e possíveis variáveis relacionadas em pacientes com DRGE. Métodos: Estudo transversal e prospectivo com 240 pacientes adultos consecutivos com DRGE erosiva e não-erosiva (ne-DRGE) que haviam recebido dose padrão ou dose dobrada de omeprazol em uso contínuo. Todos os pacientes foram classificados conforme o grau, segundo os achados da endoscopia digestiva alta (EDA) em ne-DRGE (162; 67,5%), classificação endoscópica de Los Angeles (LA) A (48; 20,0%), LA B (21; 8,6%), LA C (1; 0,4%), LA D (1; 0,4%) e Barrett (7; 2,9%). Foi aplicado o questionário de Morisky et al constituído de 4 questões com respostas dicotômicas para avaliar a Ad, classificando-a como baixa (0-2 pontos) e alta ad (3-4 pontos). Foi também aplicado o questionário QS-DRGE para a avaliação dos sintomas, com 10 questões com escores de 0 a 50, conforme a frequência menor ou maior dos sintomas. Os resultados de Ad foram relacionados com os dados sócio-demográficos, polifarmácia (PF) (uso de mais de cinco medicamentos diariamente), comorbidades (CM), tempo de tratamento (TT), escore QS-DRGE, presença de sintomas descrita em prontuário, achados da EDA e conhecimento do paciente sobre a doença. Resultados: (1) 126 pacientes (52,5%) apresentaram alta Ad e 114 (47,5%) baixa Ad; (2) Os pacientes mais jovens (p = 0,002) foram menos aderentes; (3) Pacientes sintomáticos de acordo com relato em prontuário apresentaram maior percentual de baixa Ad e 2 vezes maior probabilidade de ter baixa Ad em relação aos assintomáticos (p = 0,02); (4) Os pacientes casados apresentam probabilidade 2,41 vezes maior de ter baixa Ad do que os viúvos. (5) As demais variáveis estudadas não influenciaram a Ad ao tratamento. Conclusões: Pacientes em uso de IBP em tratamento ambulatorial em hospital terciário em São Paulo apresentaram grande percentual de baixa Ad ao tratamento, sendo esta uma possível causa da falha da terapia com IBP. Idade < 60 anos e estado civil casado podem ser fatores de risco para a baixa Ad / Introduction: The Gastroesophageal Reflux Disease (GERD) is a highly prevalent disease and a major cause of morbidity. Clinical treatment is based on lifestyle recommendations and, essentially, in the use of a proton pump inhibitor (PPI). Adherence (Ad) of GERD patients to the prescribed treatment, although critical for therapeutic success, has been little studied. Objective: Assess adherence to the PPI treatment and potential associated variables in patients with GERD. Case studies and Methods: Transversal and prospective study with 240 consecutive adult patients, diagnosed with erosive GERD (e-GERD) and non-erosive GERD (ne-GERD) for whom continuous use of the standard dose or the double dose of omeprazol had been prescribed. Patients were ranked according to the findings of high digestive endoscopy (HDE) in ne-GERD (162; 67.5%); e-GERD: Los Angeles (LA) endoscopic classification A (48; 20.0%), LA B (21; 8.6%), LA C (1; 0.5%), and LA D (1; 0.5%) and Barretts esophagus (7; 2.9%). The Morisky questionnaire, that includes four questions with dicotomic responses to assess Ad, was applied. Ad was classified as low (0-2 points) and high (3-4 points). In addition, the QS-GERD questionnaire was applied to assess symptoms, using 10 questions with score 0 to 50, according to the greater or lesser symptom frequency. Ad results were correlated with personal data (gender and age), demography, polypharmacy (PF), comorbidities (CM), treatment time (TT), QS-GERD scores, symptoms described in the patients record, HDE findings and patient awareness about the disease. Results: (1) 126 patients (52.5%) exhibited high Ad and 114 (47.5%) low Ad; (2) younger patients (p = 0,002) were less compliant; (3) married patients had a 2.41 greater probability to exhibit low Ad as compared to widowers (p = 0.03); (4) patients with symptoms indicated in the patients record exhibited a lower Ad rate and twice greater probability of exhibiting low Ad as compared to asymptomatic patients (p = 0.02); (5) the other variables studied had no influence on treatment adherence. Conclusion: Patients using PPI as out-patients in third care hospital in São Paulo exhibited high rate of reduced treatment adherence, and this may be a potential cause of PPI therapy failure. Age < 60 years and marital status may be risk factors for low adherence
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Avaliação da confiabilidade e validação da versão em português de uma escala de auto-avaliação de hipomania (HCL-32 hypomania checklist) / Reliability and validity of a brazilian version of the hypomania checklist (HCL-32)

Soares, Odeilton Tadeu 27 August 2010 (has links)
O HCL-32 é um questionário de 32 itens, de auto-aplicação, onde os sintomas são avaliados através de respostas do tipo \"sim\" (presente ou típico) ou \"não\" (não está presente ou atípico). Além disso, o HCL-32 tem 8 seções para avaliar a gravidade e o impacto dos sintomas sobre os diferentes aspectos da vida do paciente. A pontuação é obtida pela soma das respostas positivas para os 32 itens sobre hipomania. A versão original do HCL-32 foi traduzido e adaptado para o português brasileiro. A primeira versão do HCL-32 foi traduzida por nós, revisados por especialistas em transtornos de humor, bem como por um professor de português brasileiro. Foi então retro-traduzida por um professor de inglês americano. Dos indivíduos inicialmente selecionados, foram excluídos 27, 11 devido à presença de comorbidades com abuso de substância, e 16 devido à incapacidade de preencher corretamente o questionário. Assim, nossa amostra final ficou composta por 81 pacientes com TB (37 TBI; 44TBII), 42 com TDM, e 362 sujeitos de uma população não clínica. A consistência interna foi elevada, com um alfa de Cronbach de 0,793 para todo o HCL-32 VB, indicando que os itens do questionário são suficientemente homogêneos. Indivíduos com TB tiveram a maior pontuação no HCL-32 VB. A média de respostas afirmativas foi significativamente diferente de acordo com o diagnóstico. Analisamos a capacidade em diferenciar os diagnósticos através da curva ROC. A área sob a curva foi de 0.702, indicando a boa capacidade da escala para distinguir entre diagnósticos. A melhor combinação de sensibilidade (0.75) e especificidade (0.58) ocorreu com uma pontuação acima de 18. Esta pontuação distinguiu entre pacientes com TB e TDM. Para comparar as propriedades discriminativas do HCL-32 VB e MDQ VB, foram calculadas a sensibilidade e especificidade de ambos os questionários. A HCL-32 VB teve uma sensibilidade de 0.75 e especificidade de 0.58. O MDQ teve sensibilidade de 0.70 e especificidade de 0.58. Assim, a HCL-32 BV apresentou maior sensibilidade, mas a mesma especificidade que o MDQ. A análise fatorial resultou em nove fatores com autovalores > 1, explicando 53,1% da variância total. De acordo com o teste Scree, foi preferida uma solução com três fatores. O primeiro fator, com autovalor de 4,90, explicou 15,3% da variância e foi composto por 10 itens. Essa subescala reflete questões relacionadas com ativação/elação. O segundo fator, com autovalor de 3,48 (10,88% da variância), composto por 11 itens e sua estrutura inclui questões relacionadas com \"irritabilidade / comportamento de risco\". O terceiro fator, com autovalor de 1,56 (4,87% da variância), ficou composto por cinco itens e sua estrutura reflete questões relacionadas com \"desinibição / ativação sexual. Os parâmetros psicométricos de HCL-32 VB sugerem que é um instrumento útil para a detecção de hipomania em pacientes com transtornos de humor. O HCL-32 VB é um questionário rápido de auto-aplicação e de fácil interpretação / The HCL-32 is a 32-item self-administered questionnaire where symptoms are assessed through yes (present or typical) or no (not present or untypical) answers. In addition, the HCL-32 has 8 other sections evaluating the severity and impact of the symptoms on different aspects of patient\'s life. The score is obtained by adding the positive responses to the 32 symptoms of hypomania. The original version of the HCL-32 was translated and adapted to Brazilian Portuguese .The first draft of the Brazilian version was translated by us, reviewed by experts in mood disorders, as well as by a Brazilian-Portuguese teacher. It was then back-translated by an English (American) teacher. Of the individuals initially enrolled, 27 individuals were excluded; 11 due to the presence of comorbidities with substance abuse, and 16 due to inability to properly fill the questionnaires. Accordingly, our final sample comprised of 81 patients with BP (37 BPI; 44 BPII), 42 with MDD, and 362 subjects from a nonclinical population. Internal consistency was high, with a Cronbach\'s alpha of 0.793 for the entire HCL-32 BV, indicating that the items of the questionnaire are sufficiently homogeneous. Individuals with BP had the highest HCL-32 BV scores. The mean number of affirmative responses to the list of symptoms was significantly different according to diagnosis. We analyzed the scale\'s discrimination for BP trough the ROC curve. The area under the curve was 0.702 indicating the good ability of this screening scale. The best combination of sensitivity (0.75) and specificity (0.58) happened with a score above 18. This score discriminates between BP patients and MDD. To compare the discriminative properties of HCL-32 BV and MDQ, we calculated the sensitivity and specificity of both questionnaires. The HCL-32 BV had a sensitivity of 0.75 and specificity of 0.58. The MDQ had sensitivity of 0.70 and specificity of 0.58. Hence, the HCL-32 BV showed higher sensitivity but the same specificity than the MDQ. The factor analysis resulted in 9 factors with eigenvalues > 1, explaining 53.1% of the total variance. According to the Scree test, a 3-factor solution was preferred. The first factor, with an Eigenvalue of 4.90, explained 15.3% of the variance and comprised 10 items . This subscales structure reflects questions related to active/elated symptoms. The second factor, with an Eigenvalue of 3.48 (10.88% of the variance), comprised 11 items and its structure includes questions associated with irritable/risk-taking items. The third factor, with an Eigenvalue of 1.56 (4.87% of variance), comprised 5 itens and its structure reflect questions related to disinhibition/activation sexual. The psychometric parameters of HCL-32 BV suggest it as a useful instrument for the detection of hypomania in patients with mood disorders. HCL-32 BV is a brief, self-administered questionnaire of easy application and interpretation
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Adesão ao tratamento farmacológico de pacientes com hipertensão arterial em unidades de saúde da família em Blumenau, SC / Antihypertensives treatment adherence in health family services at Blumenau, SC

Helena, Ernani Tiaraju de Santa 05 October 2007 (has links)
A adesão ao tratamento representa um problema de âmbito mundial por piorar os resultados terapêuticos, em especial de doenças crônicas, e aumentar os custos dos sistemas de saúde. Pouco se conhece sobre a magnitude da não-adesão ao tratamento com medicamentos antihipertensivos, em particular no contexto da atenção primária no Brasil. O objetivo desta tese é estudar a prevalência e fatores associados à não-adesão ao tratamento anti-hipertensivo de pessoas com HAS atendidas no PSF de Blumenau, SC. Trata-se de um estudo epidemiológico observacional, transversal, com amostra aleatória estratificada, de 595 pessoas usuárias de serviços de saúde da familia de Blumenau, SC. A não-adesão foi medida com questionário previamente validado (QAM-Q). Foram coletadas variáveis socioeconômicas, relativas aos serviços de saúde, das pessoas (características demográficas, biológicas e comportamentais) e do tratamento com medicamentos, em visita domiciliar, com instrumento padronizado e entrevistadores treinados. Procedeu-se análise descritiva com intervalo de 95% de confiança para caracterização da amostra. Na análise univariada, utilizou-se o odds ratio como medida de efeito, sendo incluídas na análise multivariada as variáveis com p<0,10. Para o ajuste para variáveis de confusão, foi utilizado um modelo de regressão logística não condicional hierarquizado por blocos de variáveis, com nível de significância de p<0,05. As características predominantes das pessoas com HAS foram: sexo feminino (70,4%) e com idade média de 60,6 anos, brancas (80,7%), casadas (63,6%), com ate 4 anos de estudo (64,3%), sem trabalhar (75,5%). 13,1% relataram ser tabagistas e 23,7% consumiam álcool. O tempo médio de uso de medicamentos foi de 127,9 meses, em média 1,9 medicamentos, sendo a monoterapia com IECA o esquema mais freqüente (19,1%) e 20,1% relataram reações adversas. As principais doenças associadas foram diabetes mellitus (44,8%) e dislipidemias (24,7%), sendo que em 44,8% detectou-se a presença de transtorno mental comum. A maioria se mostrou satisfeita com os serviços. A prevalência de não adesão foi de 53% e 69,3% tinham PA 140x90mmHg. No bloco das variáveis socioeconômicas, pessoas de classes econômicas C/D/E (OR=1,7; IC95% 1,1-2,4) , trabalhadores (OR=1,6; IC95% 1,1-2,4), em especial não qualificados (OR=3,2; IC95% 1,8-5,8) apresentam maiores risco de não adesão. Dentre as variáveis relativas aos serviços de saúde, precisar comprar seus medicamentos (OR 4,5; IC95% 1,4-14,0) e mais que 6 meses desde a última consulta (OR=1,6; IC95% 1,0-2,5) se mostraram associadas à não-adesão. Quanto às características das pessoas e do tratamento com medicamentos, interromper previamente o tratamento (OR=1,8; IC95% 1,2-2,7), fazer tratamento há menos de 3 anos (OR=1,3; IC95% 1,2-2,7) e presença de transtorno mental comum (OR=2,1 IC95% 1,4-2,9) também se mostraram fatores de risco para não-adesão aos anti-hipertensivos. O estudo dos determinantes da não-adesão, articulados num modelo hierarquizado que ordenou as variáveis em blocos, permitiu ressaltar a importância dos fatores socioeconômicos na não-adesão. Utilizar uma abordagem teórica e optar por ajustar os resultados num modelo logístico hierarquizado, permitiu uma melhor discriminação das variáveis socioeconômicas e destacou que as desigualdades sociais podem se mostrar diretamente associadas à não-adesão, ou mediadas por fatores dos serviços e das pessoas / Adherence to treatment represents a worldwide problem, due to the outcome chronic diseases, increasing in mortality and health systems costs. In Brazil, the magnitude of non-adherence to antihypertensives is not well-known. This thesis aims to find out the prevalence and risk factors associated to non-adherence to antihypertensive treatment among people with hypertension assisted by family health program in Blumenau, SC. Its a sectional epidemiological study with 595 persons provided by stratified sample procedure. Users of family health services were visited at home and a tested questionnaire (QAM-Q) was used to measure non-adherence and other variables (related to social, economical, demographics, health assistance and medicines) in an private interview. Descriptive analysis was presented with 95% confidence interval, and odds ratio was calculated to measure association. Variables with p-value <0.10 were included in mulvariated analysis. Non-conditional logistic regression model with a hierarchical approach was used to fit odds ratio for confounding, with a p-value <0.05. Most of people are females (70.4%) average age between 60.6 years, whites (80.7%), married (63.6%), studied 4 years or less (64.3%), unemployed (75.5%). 13.1% are smokers and 23.7% drink alcohol beverages. The average time of medicine use was of 127.9 months, on average 1,9 medicines. Monotherapy with IECA is the most frequent scheme (19.1%) and 20.1% told adverse reactions. Diabetes mellitus (44.8%) and lipid disorders (24.7%) were the most frequent associated disease and common mental disorders present in 44.8% of people. The majority of people seemed satisfied with the health services. The prevalence of nonadherence to antihypertensives was 53% and 69.3% have blood pressure higher than 140x90mmHg. People of C/D/E classes(OR=1.7; IC95% 1.1-2.4), employed workers (OR=1.6; IC95% 1.1-2.4), specially unqualified ones (OR=3.2; IC95% 1.8-5.8), are in conditions associated with non-adherence. Among the variables related to health services, the need to buy medicines (OR 4.5; IC95% 1.4-14.0) and more than 6 month since last appointment (OR=1.6; IC95% 1.0-2.5) are also associated to non-adherence. Previously stopping the treatment (OR=1.8; IC95% 1.2-2.7), to have treated less than 3 years (OR=1.3; IC95% 1.2-2.7) and the presence of common mental disorders (OR=2.1 IC95% 1.4-2.9) represent people and treatment characteristics associated to antihypertensives nonadherence. The study of determinants of non-adherence, articulated in an theoretic hierarchical model, which ordinate the variables in blocks, allowed to highlight the importance of socioeconomic factors to explain non-adherence. A better discrimination of socioeconomic variables was obtained using a theoretical approach and hierarchical logistic model. It shows that social inequalities can be directly associated to non-adherence or mediated through factors of services and people
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Retorno ao trabalho após afastamento de longa duração por transtornos mentais: um estudo longitudinal com trabalhadores do mercado formal / Return to work after long term sickness absence due to mental disorders: a longitudinal study among formal labor workers

Silva Júnior, João Silvestre da 09 February 2017 (has links)
Introdução:Os transtornos mentais (TM) são a terceira princip al causa de incapacidade laborativa de longa duração no Brasil. Existem dive rsos fatores que influenciam o tempo para o retorno ao trabalho (RT) e a efetividade da reint egração laboral após um episódio de afastamento por TM. É considerado um retorno ao tra balho eficaz (RTE) quando o trabalhador se mantém no exercício das suas ativida des profissionais por prazo superior a trinta dias após a volta ao trabalho. No Brasil não há estudos que descrevam fatores associados ao RT de trabalhadores afastados por TM incapacitante. Objetivo: Analisar os fatores que influenciam o tempo para o retorno ao t rabalho após afastamento de longa duração por TM e a efetividade da reintegração do trabalhad or após o período de afastamento. Métodos:Um estudo longitudinal realizado na cidade de São Paulo entre 2014-2016 que incluiu trabalhadores do mercado formal que requeri am benefício por incapacidade. Foram conduzidas quatro fases: a) adaptação transcultural de um instrumento holandês que avalia a expectativa para o RT entre afastados por TM (N=411 ); b) coleta de informações sociodemográficas, comportamento de risco para a sa úde, características do trabalho, condições de saúde e histórico previdenciário (N=20 4); c) entrevista sobre o processo de RT na empresa (N=128); d) verificação da situação do t rabalhador no mercado de trabalho após 365 dias do afastamento. Foram realizadas análise d e sobrevida para verificar os fatores que influenciavam o tempo para o RT e regressão logísti ca para analisar os fatores que contribuíam para o RTE. Resultados: O grupo da fase longitudinal era composto na sua maioria por mulheres (71 por cento ), pessoas com idade infer ior a 40 anos (68 por cento ), alta escolaridade (78 por cento ), trabalhadores em atividade de atendimento (4 4,1 por cento ) e diagnóstico de quadro depressivo (52 por cento ). O tempo médio para o RT foi de qu ase seis meses entre os 63 por cento que tentaram voltar ao trabalho no período do estudo. O s fatores que influenciaram um retorno mais precoce foram: faixa etária entre 30-39 anos, escolaridade de mais de 12 anos de estudo, baixo consumo de álcool e ausência de sintomas ansi osos. A taxa de efetividade entre os que tentaram o retorno foi de 74 por cento . Os fatores que influ enciaram o retorno ao trabalho eficaz foram: maior tempo de trabalho na função, menor exp ectativa sobre o retorno ao trabalho durante o afastamento e a realização de exame médic o de retorno ao trabalho. A avaliação psicométrica da versão para o português brasileiro do questionário de autoeficácia sobre o trabalho após afastamento por TM demonstrou substan cial (0,64) a quase perfeita (0,86) estabilidade temporal ajustada por prevalência, boa confiabilidade interna (0,76) e estrutura bidimensional. Conclusão: Fatores relacionados a características sociodemogr áficas, ao comportamento de risco para a saúde e à condição cl ínica no afastamento influenciaram o tempo para o RT. Fatores relacionados a aspectos ps icológicos, características da história ocupacional e o processo de acolhimento do trabalha dor na empresa influenciam a efetividade do retorno. A versão para o português brasileiro do questionário de expectativa sobre o trabalho demonstrou ser adequada para o uso em popu lações similares à da pesquisa. Desejamos que o estudo possa contribuir para a disc ussão e formatação de ações públicas e privadas voltadas tanto para a prevenção terciária, quanto para intervenções em nível primário e secundário da atenção integral à saúde mental dos trabalhadores / Introduction: Mental disorders (MD) are the third leading cause of long-term disability in Brazil. There are several factors that influence th e time to return to work (RTW) and the effectiveness of labor reintegration after an episo de of sick leave due to MD. When workers remain working more than 30 days after back to work is known as sustained return-to-work (S-RTW). In Brazil, there are no studies describing factors associated with the RTW of workers in sick leave due to MD. Objectives: To analyze factors associated to time to RTW after an episode of long-term sickness absence due to MD and the effectiveness of those RTW. Methods: A longitudinal study conducted in the city of São Paulo, Brazil, from 2014- 2016 included formal workers requiring disability b enefit. We had four phases: a) the cross- cultural adaptation of a Dutch instrument that asse sses the RTW-SE among absentees due to MD (N = 411); b) collecting demographic information , health risk behaviors, work characteristics, health conditions and social secur ity history (N = 204); c) interview on the employer s RTW process (N = 128); check worker\'s si tuation in the labor market after 365 days of absence. Survival analysis was performed to identify factors influencing the time for the RTW and multiple logistic regression to analyze the factors that contributed to the S- RTW. Results: The group of longitudinal study was composed mostl y by women (71 per cent ), people aged under 40 (68 per cent ), 12 or more years of edu cation (78 per cent ), customer service jobs (44,1 per cent ) and diagnosed as depressed (52 per cent ). The avera ge time for the RTW was almost six months among the 63 per cent who tried the resumption of wo rk activities. Factors that influence an earlier return were: aged between 30-39 years, 12 o r more years of education, low alcohol intake and lack of anxiety symptoms. The effectiven ess rate among those who tried to return was 74 per cent . Factors influencing the sustained RTW were job working time, return-to-work self- efficacy (RTW-SE) in baseline, and to be evaluated by a physician before RTW. The psychometric evaluation for Brazilian Portuguese ve rsion of RTW-SE questionnaire showed substantial (0.64) to almost perfect (0.86) tempora l stability adjusted by prevalence, good reliability (0.76) and a two dimensions structure. Conclusion: Factors related to sociodemographic characteristics, risk health behav iors and medical condition influenced the time for RTW. Factors related to psychological and occupational aspects, and also the RTW process influence the effectiveness of the return. The Brazilian Portuguese version for RTW- SE showed to be suitable for use in similar populat ions of our research. We hope to contribute to the discussion and to stimulate public and priva te intervention policies on tertiary prevention, focused in early RTW, and also in prima ry and secondary level of integral attention to the workers mental health
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Condições de moradia no contexto da reforma psiquiátrica brasileira: estudo de um questionário para usuários de Centros de Atenção Psicossocial / Housing conditions in Brazilian psychiatric reform\'s context: studying a questionnaire for Psychosocial Care Centers\' clients

Oda, Wagner Yoshizaki 15 April 2019 (has links)
Compreender como moram e se inserem socialmente os milhares de usuários de Centros de Atenção Psicossocial pode contribuir para a ampliação qualitativa e quantitativa da oferta, por meio de políticas públicas, de alternativas de moradia para pessoas com Transtornos Mentais Graves. Nesse sentido, apresentamos dois estudos articulados: revisão bibliográfica e bibliometria somada à retomada e subsídios à qualificação de instrumento voltado às condições de moradia e inserção social de usuários de CAPS. Por meio da revisão, feita nas bases de dados Scopus e Lilacs, e considerando o período entre os anos 2000 e 2017, identificamos que os estudos raramente extrapolam os Serviços Residenciais Terapêuticos, negligenciando as diferentes necessidades de moradias de pessoas com TMG e apresentando desenhos metodológicos pouco variados e referenciais teóricos predominantemente oriundos de textos seminais que embasaram o início da reforma psiquiátrica brasileira. Por sua vez, a qualificação de um instrumento poderá criar condições para conhecer de forma detalhada e em escala ampliada como efetivamente essa clientela equaciona questões de moradias. Para isso retomamos questionário sobre as condições de moradia e inserção social de usuários de CAPS, desenvolvido por pesquisadores brasileiros, e realizamos um estudo sobre sua confiabilidade. Este estudo se deu a partir da verificação da estabilidade temporal e consistência interna dos itens correspondentes às dimensões que compõe o conceito de inserção social: convívio, suporte, morar e habitar. Participaram deste estudo 46 usuários de CAPS III do município de Santos, entrevistados entre agosto e outubro de 2018, sendo que 24 participaram da técnica teste-reteste. A estabilidade temporal foi analisada por meio dos coeficientes Kappa de Cohen e Kappa ponderado, enquanto a consistência interna foi analisada por meio dos coeficientes KR20 e alfa de Cronbach. Os itens apresentaram valores de Kappa e Kappa ponderado que variaram de 0,37 a 1, os valores do coeficiente KR20 variaram de 0,67 a 0,96 e o alfa de Cronbach foi de 0,85 para a dimensão morar. Consideramos como fatores limitantes: a possibilidade de não termos abrangido a totalidade de publicações existentes, na análise sobre a produção teórica, bem como o reduzido número de participantes do estudo de confiabilidade. Concluímos que o tema moradia para pessoas com TMG carece de ampliação em quantidade e formas de investigações, que utilizem novas abordagens teóricas e metodológicas. O questionário proposto para o estudo de condições de moradia apresentou boa confiabilidade para maioria dos itens analisados, porém não foi suficiente para abordar todas as dimensões que compõem o conceito inserção social. Além disso, outros aspectos do referido instrumento precisam ser analisados e a reformulação de alguns itens poderia contribuir para resultados com maior precisão / Understanding how thousands of Psychosocial Care Centers´ (CAPS) clients live and socialize can contribute to the qualitative and quantitative expansion of the offer, through public policies, of housing alternatives for people with Serious Mental Disorders. In this sense, we present two articulated studies: bibliographical review and bibliometrics analysis added to the qualification of an instrument focused on housing conditions and social insertion of CAPS clients. By reviewing the Scopus and Lilacs databases from the period 2000 and 2017, we identified that the studies rarely extrapolate the Therapeutic Residential Services, neglecting the different housing needs of people with SMD, and presenting slightly different methodological designs and theoretical references predominantly from seminal texts that underpinned the beginning of the Brazilian psychiatric reform. In turn, the qualification of an instrument may create conditions to know in detail and in an enlarged scale how effectively these clientele equates housing issues. For this, we retrieve a questionnaire about the conditions of housing and social insertion of CAPS users, developed by Brazilian researchers and carried out a study about its reliability. This study was based on the verification of the temporal stability and internal consistency of the items corresponding to the dimensions that make up the concept of social insertion: socializing, support, living and dwelling. Participants of this study were 46 CAPS III users from the city of Santos, interviewed between August and October 2018, of whom 24 participated in the test-retest method. The temporal stability was analyzed using the Cohen\'s Kappa coefficient and weighted Kappa coefficient, while the internal consistency was analyzed using the KR20 and Cronbach alpha coefficients. The items presented weighted Kappa and Kappa values ranging from 0.37 to 1, values of the KR20 coefficient varied from 0.67 to 0.96 and the Cronbach\'s alpha was 0.85 for the living dimension. We considered as limiting factors: the possibility of not including all the existing publications on the theoretical production analysis, and the reduced number of participants in the reliability study. We conclude that the housing issue for people with SMD needs to be expanded in quantity and forms of research, using new theoretical and methodological approaches. The questionnaire proposed for the study of housing conditions presented good reliability for most of the items analyzed, but it was not enough to address all the dimensions that make up the concept of social insertion. In addition, other aspects of the instrument need to be analyzed and reformulation of some items could contribute to results more accurately

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