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Efeitos da filtragem de leucócitos sobre a resposta inflamatória e a função pulmonar de pacientes submetidos à revascularização miocárdica com circulação extracorpórea / Effects of leukocyte filtering on the inflammatory response and pulmonary function in patients undergoing coronary artery bypass grafting with cardiopulmonary bypass

Amorim, Celio Gomes de 09 September 2014 (has links)
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: A Circulação extracorpórea (CEC) é associada a ativação leucocitária, resposta inflamatória e disfunção pulmonar. Objetivou-se avaliar os efeitos da filtragem leucocitária sobre a resposta inflamatória e a função pulmonar em indivíduos submetidos à revascularização do miocárdio (RM) com CEC. MÉTODO: Após aprovação pelo Comitê de Ética Institucional e obtenção do consentimento informado dos indivíduos, foi realizado estudo prospectivo randomizado, para comparar indivíduos adultos submetidos à RM com CEC, utilizando-se filtragem leucocitária (n=09) ou filtro standard (n=11) durante a CEC. Tomografia computadorizada (CT) de tórax, espirometria, análise da oxigenação e hemograma foram realizados antes da cirurgia. A anestesia foi induzida por via venosa com etomidato (0,3 mg.kg-1), sufentanil (0,3 ug.kg-1), pancurônio (0,08 mg.kg-1) e mantida com isoflurano (0,5 - 1,0 CAM) e sufentanil (0,5 ug.kg-1.h-1). A ventilação mecânica utilizou volume corrente de 8 mL.kg-1, com FiO2 de 0,6 e PEEP de 5 cm H2O, exceto durante a CEC. No grupo Filtragem, durante a CEC, foi inserido um filtro de leucócitos na linha arterial do circuito (LG-6, Pall Biomedical Products) e, no grupo Controle, foi utilizado o filtro Standard. Contagem leucocitária foi realizada após a indução, aos 5, 25 e 50 min de CEC, ao final da cirurgia, com 12 e 24 h PO. Dados hemodinâmicos, PaO2/FiO2, fração de Shunt, interleucinas, elastase e mieloperoxidase foram colhidos antes e após a CEC, no final da cirurgia, com 6,12 e 24 h PO. Trinta minutos depois da indução, e trinta após a CEC, três amostras sequenciais de ar exalado foram colhidas para análise de óxido nítrico (NO), por quimiluminescência. Espirometria e CT de tórax foram realizadas no primeiro dia pós-operatório. Os dados foram analisados por meio de ANOVA de duplo fator para medidas repetidas. RESULTADOS: O tempo de CEC foi similar entre os grupos controle e filtragem (86,78 ± 19,58 versus 104,64 ± 27,76 min, p=0,161). O grupo Filtragem mostrou menor contagem leucocitária que o grupo Controle até 50 min de CEC (3384 ± 2025 versus 6478 ± 3582 U.mm-3 U.mm-3, p=0,036), menor fração de shunt até 6 h PO (10 ± 2% versus 16 ± 5%, p=0,040) e menores níveis de IL-10 até o final da cirurgia (1571 ± 1137 pg.mL-1 versus 3108 ± 1694 pg.mL-1, p=0,031). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação ao restante dos parâmetros avaliados (p > 0,05). CONCLUSÕES: A filtragem leucocitária durante a CEC, quando comparada à utilização de filtro convencional, promove diminuição da contagem de neutrófilos até 50 minutos de CEC, menor liberação de IL-10 até o final da cirurgia e menor alteração da fração de shunt intrapulmonar até 6 h PO, protegendo os pulmões apenas temporariamente contra a injúria aguda relacionada / BACKGROUND AND OBJECTIVE: The Cardiopulmonary bypass (CPB) is related to leukocyte activation, inflammatory response and lung dysfunction. The aim of this study was to evaluate the effects of CPB-leukocyte filtration on the inflammatory response and lung function after coronary artery bypass grafting (CABG). METHODS: After approval by the institutional ethics committee and informed consent, a prospective randomized study was performed to compare CABG-patients undergoing CPB-leukocyte filtration (n=9) or standard CPB (n=11). Espirometry, chest computed tomography (CT), oxygenation analysis and leukocyte count were performed before surgery. Anesthesia induction was performed intravenously with etomidate (0,3 mg.kg-1), sufentanil (0,3 ug.kg-1), pancuronium bromide (0,08 mg.kg-1) e sustained with isoflurano (0,5 - 1,0 CAM) and sufentanil (0,5 ug.kg-1.h-1). The tidal volume used during mechanical ventilation was 8 mL.kg-1, the FiO2 0.6 and PEEP 5 cm H2O, except during CPB. In Filtered group, during CPB, was inserted a leukocyte filter in the arterial line of CPB circuit (LG-6, Pall Biomedical Products) and, in Control group, the Standard arterial line filter was utilized. Hemodynamic data, PaO2/FiO2, shunt fraction, interleukins, elastase and myeloperoxidase were evaluated before and after CPB, at the end of surgery, and 6, 12 and 24 h PO. Thirty minutes after induction, and Thirty after CPB, three sequential exhaled air samples were collected to perform analysis of nitric oxide (NO), by chemiluminescence technique. Espirometry and chest CT were performed on first PO. Data were analyzed using two-factor ANOVA for repeated measurements. RESULTS: Length of CPB was similar in the filtered and control groups (86.78 ± 19.58 versus 104.64 ± 27.76 min, p = 0.161). The filtered group showed lower neutrophil counts than the control group up to 50 minutes of CPB (3384 ± 2025 versus 6478 ± 3582 U/mm-3, p = 0.036), lower shunt fraction up to 6 hours after surgery (10 ± 2% versus 16 ± 5%, p = 0.040), and lower levels of IL-10 at the end of surgery (1571 ± 1137 pg.ml-1 versus 3108 ± 1694 pg.ml-1, p = 0.031). There were no significant differences between the groups with respect to rest of the parameters evaluated (p >u0,05). CONCLUSIONS: The leukocyte filtration during CPB, when compared to the use of conventional filter, promotes lower neutrophil counts up to 50 minutes of CPB, lower levels of IL-10 at the end of surgery and lower shunt fraction up to 6 hours after surgery, protecting the lungs only temporarily against the acute injury related Trial registration: Clinicaltrials.gov identifier: NCT01469676
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Estudo randomizado para avaliação da terapia guiada por metas em cirurgia cardíaca de alto risco / A randomized controlled trial to evaluate goal directed therapy in high-risk patients undergoing cardiac surgery

Osawa, Eduardo Atsushi 11 November 2015 (has links)
Introdução: O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da terapia guiada por metas (TGM) sobre desfechos em pacientes de alto risco submetidos à cirurgia cardíaca. Métodos: Estudo prospectivo randomizado que avaliou 126 pacientes submetidos às cirurgias de revascularização do miocárdio ou valvar internados na Unidade de Terapia Intensiva Cirúrgica (UTI) do Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Os pacientes foram randomizados para um algoritmo de terapia guiada por metas (grupo TGM, n=62) ou grupo controle (n=64). No grupo TGM, um índice cardíaco superior a 3 L/min/m2 foi utilizado como alvo através de fluidos, inotrópicos e transfusão de concentrado de hemácias, com início após desmame da circulação extracorpórea e com término após 8 horas de admissão na UTI. Resultados: O desfecho primário foi um composto de mortalidade e complicações maiores em 30 dias. Os pacientes do grupo TGM receberam maior volume (mediana e intervalo interquartílico) de fluidos em relação ao grupo controle [1000 (625 - 1500) vs. 500 (500 - 1000) mL (P < 0,001)], e não houve diferença na administração de inotrópicos ou hemotransfusão. A incidência do desfecho primário foi menor no grupo TGM (27,4 vs. 45,3%, p=0,037). O grupo TGM apresentou menor incidência de infecção (12,9 vs. 29,7%, P=0,002) síndrome do baixo débito cardíaco (6,5 vs. 26,6%, P=0.002). Foram também observados menor dose acumulada de dobutamina (12 vs. 19 mg/Kg, P=0,003), menor tempo de internação na UTI (3 [3-4] vs. 5 [4-7] dias; P < 0,001) e no hospital (9 [8-16] vs. 12 [9-22] dias, P=0,049) no grupo TGM comparado ao grupo controle. Não houve diferença nas taxas de mortalidade em 30 dias. (4,8% vs. 9,4%, respectivamente; P = 0,492). Conclusão: A estratégia de terapia guiada por metas através de fluidos, inotrópicos e transfusão sanguínea reduziu a incidência de complicações maiores em 30 dias em pacientes de alto risco submetidos a cirurgia cardíaca / Introduction: The objective of the study was to evaluate the effects of goal-directed therapy on outcomes in high-risk patients undergoing cardiac surgery. Methods: A prospective randomized controlled trial that evaluated 126 patients undergoing coronary artery bypass or valve repair in a Surgical Intensive Care Unit (ICU) of the Heart Institute/Faculty of Medicine of University of Sao Paulo. Patients were randomized to a cardiac output-guided hemodynamic therapy algorithm (GDT group, n=62) or to usual care (n=64). In the GDT arm, a cardiac index of greater than 3 L/min/m2 was targeted with intravenous fluids, inotropes and red blood cell transfusion starting from cardiopulmonary bypass and ending eight hours after arrival to the ICU. Results: The primary outcome was a composite endpoint of 30-day mortality and major postoperative complications. Patients from the GDT group received a greater median (interquartile range) volume of intra-venous fluids than the usual care group [1000 (625 - 1500) vs. 500 (500 - 1000) mL (P<0.001)], with no differences in the administration of either inotropes or red blood cell transfusions. The primary outcome was reduced in the GDT group (27.4 vs. 45.3%, p=0.037). The GDT group had a lower incidence of infection (12.9 vs. 29.7%, P=0.002) and low cardiac output syndrome (6.5 vs. 26.6%, P=0.002). We also observed lower ICU cumulative dosage of dobutamine (12 vs. 19 mg/Kg, P=0.003) and a shorter ICU (3 [3-4] vs. 5 [4-7] days; P < 0.001) and hospital length of stay (9 [8-16] vs. 12 [9-22] days, P=0.049) in the GDT compared to the usual care group. There were no differences in 30-day mortality rates (4.8% vs. 9.4%, respectively; P = 0.492). Conclusions: Goal directed therapy using fluids, inotropes and blood transfusion reduced 30-day major complications in high-risk patients undergoing cardiac surgery
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Preditores clínicos do risco de broncoaspiração em crianças com cardiopatias congênitas / Clinical predictors of the risk of bronchoaspiration in children with congenital heart disease

Fernandes, Heloisa Regina 07 February 2019 (has links)
INTRODUÇÃO: A deglutição é um processo complexo que se inicia ainda no período intra-uterino e deve ser funcional em neonatos saudáveis nascidos a termo. A etiologia da disfagia orofaríngea em crianças é multifatorial. A presença de cardiopatia congênita, bem como fatores relacionados à sua evolução e tratamento está entre os fatores de risco para ocorrência de disfagia orofaríngea na infância. A incidência de cardiopatia congênita é de seis a dez a cada 1000 nascidos vivos e estima-se que 25% dos acometidos necessitam de cirurgia no primeiro ano de vida. Os recentes avanços na medicina aumentaram a expectativa de vida nesta população, contudo observam-se necessidades especiais nos sobreviventes, entre elas, relacionadas à alimentação. Estima-se que 22% a 50% dos cardiopatas congênitos submetidos à cirurgia cardíaca apresentem distúrbios na alimentação. OBJETIVO: identificar os preditores clínicos do risco para broncoaspiração em crianças com cardiopatia congênita no pós-operatório de cirurgia cardíaca. MÉTODOS: foi realizado um estudo retrospectivo observacional, por meio da análise de dados de crianças entre 1 a 12 meses de idade, submetidas a procedimentos cirúrgicos cardíacos, encaminhadas para avaliação fonoaudiológica e avaliadas com oferta de líquido fino em mamadeira. A coleta de dados envolveu: dados demográficos e clínicos, avaliação específica da deglutição (Protocolo de Avaliação da Disfagia Pediátrica) e classificação do risco de mortalidade cirúrgica (Escala de Risco Ajustado para Cirurgia em Cardiopatias Congênitas RACHS-1). RESULTADOS: a amostra final consistiu de 108 sujeitos. Para análise estatística os sujeitos foram agrupados de acordo com a gravidade da disfagia: 27 no grupo com disfagia orofaríngea leve (DOL) e 81 no grupo com disfagia moderada a grave ou grave (DOMG/G). Foi observado que os sinais mais graves de disfagia estão associados a um aumento do tempo de internação hospitalar (p = 0,005); aumento do número e tempo de intubação orotraqueal (p = 0,022 e 0,005, respectivamente); um aumento do tempo entre a admissão hospitalar e a avaliação fonoaudiológica (p = 0,003); um aumento do tempo entre o procedimento cirúrgico e a avaliação de deglutição (0,043); e um maior número de sessões fonoaudiológicas para retirada da via alternativa de alimentação e garantir uma alimentação oral segura (p < 0,001). Além disso, pacientes com DOMG/G estão mais propensos a receber alta hospitalar sem resolução do quadro de disfagia. Não foram observadas correlações entre o risco de mortalidade cirúrgica e os sinais alterados na avaliação de deglutição. CONCLUSÕES: Em um serviço com alta demanda de pacientes para assistência fonoaudiológica, pacientes no pósoperatório de cirurgia cardíaca com tempo prolongado de internação, histórico de intubação orotraqueal prolongada ou maior número de intubações, e uso prolongado de via alternativa de alimentação deveriam ser priorizados / INTRODUCTION: Swallowing is a complex process that begins in the uterine period and should be functional in healthy newborns at term. The etiology of oropharyngeal dysphagia in children is multifactorial. The presence of congenital heart disease, as well as factors related to its evolution and treatment are among the risk factors for the occurrence of oropharyngeal dysphagia in childhood. The incidence of congenital heart disease is six to ten per 1000 live births and it is estimated that 25% of those affected need surgery in the first year of life. Recent advances in medicine have increased life expectancy in this population, however special needs are observed in survivors, including those related to food. It is estimated that 22% to 50% of congenital heart patients undergoing cardiac surgery present feeding disorders. PURPOSE: to identify clinical predictors of risk for bronchoaspiration in children with congenital heart disease in the postoperative period of cardiac surgery. METHODS: a retrospective observational study was performed, through data analysis of children between 1 and 12 months of age, who underwent cardiac surgical procedures, referred for speech-language evaluation and evaluated with a thin liquid bottle. Data collection included: demographic and clinical data, specific swallowing evaluation (Pediatric Dysphagia Evaluation Protocol) and surgical mortality risk score (Risk Adjustment for Congenital Heart Surgery 1). RESULTS: the final study sample consisted of 108 patients. For statistical purposes, patients were grouped according to dysphagia severity: 27 patients with mild dysphagia (MD) and 81 patients with moderate-severe and severe dysphagia (MS/SD). Important findings were: the more severe signs of dysphagia are associated to an increased length of hospital stay (p = 0.005); an increased number and duration of orotracheal intubation (p = 0.022 and p = 0.005 respectively); an increased time between hospital admission and swallowing assessment (p = 0.003); an increased time between the surgical procedure and swallowing assessment (p = 0.043); an increased time between the swallowing assessment and the clinical outcome (p = 0.028); an increased number of speech-language pathologist sessions until the clinical outcome (p = 0.001); and an increased number of speech-language pathologist sessions to remove alternate feeding methods and warrant safe oral feeding (p < 0.001). Moreover, patients with MS/SD are more likely to be discharged from hospital without resolving dysphagia. No correlations were observed between the infant\'s risk of mortality and the altered sings on the clinical swallowing assessment. Conclusion: In a hospital with a high demand for patients for speech therapy, patients in the postoperative period of cardiac surgery with prolonged hospitalization, history of prolonged orotracheal intubation or greater number of intubations, and prolonged use of alternate feeding methods should be prioritized
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Capacidade funcional de exercício e função pulmonar em pacientes submetidos a um programa de reabilitação precoce após técnica de Nuss: um estudo controlado randomizado / Functional exercise capacity and lung function in patients undergoing an early rehabilitation program after the Nuss procedure: a randomized controlled trial

Linhares, Sâmia Geórgia Dantas 03 June 2016 (has links)
Pectus excavatum é a deformidade congênita na parede torácica anterior mais comum e seu tratamento é essencialmente cirúrgico. Tratamentos cirúrgicos e repouso prolongado no leito levam a alterações metabólicas, músculoesqueléticas, cardiovasculares e respiratórias, que podem prolongar o tempo necessário para a recuperação funcional dos pacientes no pós-operatório, aumentar o tempo de internação e os custos em saúde. A reabilitação precoce após cirurgias, com a realização de exercícios físicos e respiratórios, reduzir estes efeitos adversos, garante melhor recuperação pós-operatória, com aumento da independência dos pacientes, maior bem-estar psicológico e melhores resultados funcionais. O objetivo deste estudo foi avaliar se os pacientes submetidos a reabilitação precoce após correção cirúrgica de Pectus excavatum pela técnica de Nuss apresentam melhor capacidade funcional de exercício e função pulmonar no dia da alta hospitalar quando comparados com os pacientes submetidos a cuidados convencionais. Os Candidatos a correção cirúrgica foram alocados aleatoriamente em 2 grupos: o grupo reabilitação precoce (GRP), que iniciou a intervenção logo após a cirurgia e o grupo de cuidados convencionais (GC), que recebeu os cuidados de rotina da instituição. O teste de função pulmonar por meio da espirometria simples e a avaliação da capacidade funcional de exercício pelo teste de caminhada de seis minutos (TC6), foram realizados antes da cirurgia (pré-operatório) e no dia da alta hospitalar (pós-operatório). Quarenta pacientes foram analisados, 20 em cada grupo. No teste de função pulmonar, todos os pacientes apresentaram redução significativa dos valores de CVF, VEF1 e PFE no pós-operatório, sem diferença entre os grupos. Todos os pacientes apresentaram redução significativa da distância percorrida no TC6 pós-operatório comparada com a distância percorrida no pré-operatório (p < 0,005). Houve diferença estatisticamente significante entre o GRP e GC na avaliação pós-operatória (506.26 ± 66.54 vs 431.11 ± 75.61, p=0.02), e a diferença entre as distâncias percorridas no pré-operatório e no dia da alta hospitalar foi significativamente menor no GRP em comparação com o GC (76.57 ± 49.41 vs 166.82 ± 70.13, p < 0.001). Concluímos que os pacientes submetidos a reabilitação precoce após técnica de Nuss apresentam melhor capacidade funcional de exercício no dia da alta hospitalar em comparação com os pacientes do grupo convencional, sem diferença da função pulmonar entre os grupos / Pectus excavatum is the most common congenital chest wall deformity and its treatment is essentially surgical. Surgical treatments and postoperative bed rest lead to metabolic, musculoskeletal, cardiovascular and respiratory alterations, with the possibility of prolonging the time required for postoperative patient recovery, increasing hospitalization time and health expenditure. Early rehabilitation after surgeries, which involves physical and breathing exercises, reduces these adverse effects and ensure better postoperative recovery, with increased independence of patients, greater psychological well-being and better functional outcomes. The objective of this study was to assess whether patients undergoing early rehabilitation after Pectus excavatum repair using the Nuss procedure have better functional exercise capacity and lung function on hospital discharge day compared with patients undergoing conventional care. Patients were randomly allocated into two groups: the early rehabilitation group (ERG) which started rehabilitation after surgery and the group of conventional care (CG) which received routine care of the institution. The lung function was assessed by simple spirometry and the functional exercise capacity by the 6-minute walk test (6MWT) were performed before surgery (preoperative) and in hospital discharge day (postoperative). Forty patients were evaluated, 20 in each group. All patients presented a significant reduction in FVC, FEV1 and PEF in the postoperative lung function test and there was no statistically significant difference between groups. All patients showed significant reduction in postoperative distance walked in 6MWT compared with the preoperative distance (p < 0.005). There was statistically significant different in functional exercise capacity between the ERG and CG in the postoperative evaluation (506.26 ± 66.54 vs 431.11 ± 75.61, p=0.02) and the difference between distance walked in the preoperative and postoperative period was significantly lower in the ERC compared to the CG (76.57 ± 49.41 vs 166.82 ± 70.13, p < 0.001). We conclude that patients undergoing early rehabilitation after Nuss procedure presented better postoperative functional exercise capacity in hospital discharge day compared to patients in the conventional group, with no difference in lung function between groups
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Estudo comparativo entre duas estratégias de ventilação mecânica, protetora e convencional, no pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca / Comparative study between two mechanical ventilation strategies in the immediate postoperative period of cardiac surgery

Leme, Alcino Costa 23 June 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: As complicações pulmonares são frequentes após a cirurgia cardíaca, resultando em aumento do tempo de internação hospitalar, dos custos e da morbidade perioperatória. Estudos recentes sugerem que o uso da estratégia protetora de ventilação mecânica pode reduzir a incidência de complicações pulmonares em pacientes submetidos a cirurgias não cardíacas. O objetivo deste estudo foi avaliar se o emprego de ventilação mecânica protetora caracterizada por baixo volume corrente associada à estratégia intensiva de recrutamento alveolar intensiva reduz as complicações pulmonares graves em cinco dias em pacientes hipoxêmicos no pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca. MÉTODOS: Após admissão na Unidade de Terapia Intensiva Cirúrgica (UTI C), 4483 pacientes foram elegíveis, para o estudo, dos quais 320 pacientes com relação PaO2/FiO2< 250 foram incluídos. Foram randomizados 163 pacientes para o grupo convencional (GC) e 157 pacientes para o grupo intensivo (GI) de recrutamento alveolar. A estratégia convencional consistiu de ventilação mecânica invasiva com volume corrente de 6 mL/Kg (modo a volume) e dois ciclos com intervalo de 4 horas de manobra de recrutamento alveolar no modo CPAP=20 cmH20, realizadas 3 vezes consecutivas por um período de 30 segundos, sendo mantido PEEP de 8 cmH2O. A estratégia intensiva consistiu de ventilação mecânica invasiva com volume corrente de 6 mL/Kg (modo à pressão) e dois ciclos com intervalo de 4 horas de manobra de recrutamento alveolar com delta de pressão de 15 cmH20 e PEEP de 30 cmH20, realizadas 3 vezes consecutivas por um período de 60 segundos. O desfecho primário foi a taxa de complicações pulmonares graves em 5 dias de pós-operatório. Os desfechos secundários foram complicações pulmonares, reoperação, infecção de ferida operatória, fibrilação atrial, choque séptico, instabilidade hemodinâmica e mortalidade em 28 dias de pós-operatório, mecânica respiratória e hemodinâmica durante a manobra alveolar, análise gasométrica durante a intervenção e dias de internação em UTI e hospitalar. RESULTADOS: O GI apresentou uma taxa significante menor de complicações pulmonares graves em 5 dias de pós-operatório comparado ao GC (18% vs 29%, P=,020). Não houve diferença entre os GI e GC, respectivamente, na incidência de outras complicações em 28 dias: traqueobronquite (6,4% vs 8%, P=,566), atelectasia (83,5% vs 85,3%, P=,644), derrame pleural (43,3% vs 42,9%, P=,936), pneumonia (10,2% vs 9,2%, P=,771), reoperação (1,9% vs. 2,5%, P=,596), choque séptico (1,9% vs 2,5%, P=,685), fibrilação atrial (8,3% vs 9,8%, P=,587). O GI apresentou uma incidência significantemente maior de redução da PAM durante as MRA ao GC (77,1% vs 23,3%, P=,001). Não houve diferença na taxa de mortalidade em 28 dias entre os grupos (4,9% no GC vs 2,5% no GI, P=,275). O GI comparado ao GC apresentou melhora significante da troca gasosa e da mecânica respiratória durante o período de observação. Uma proporção maior de pacientes do GC apresentou risco maior de tempo de internação na UTI 3 [2-4] vs 3 [2-5], P=,014) e de internação hospitalar 8 [7-12] vs [7-14], P=,037). CONCLUSÕES: Ventilação mecânica invasiva associada a estratégia intensiva de recrutamento alveolar reduz a incidência de complicações pulmonares graves em pacientes hipoxêmicos no pós-operatório de cirurgia cardíaca. Além disso, esta estratégia resulta em redução das complicações pulmonares em 28 dias, em menor tempo de internação na UTI e hospitalar e em melhora da troca gasosa e da mecânica respiratória, sem comprometimento hemodinâmico / BACKGROUND: Intra-operative lung-protective ventilation may reduce pulmonary complications after cardiac surgery. The protective role of a reduced tidal-volume (VT) has been established within this scenario, whereas the added- protection afforded by alveolar-recruiting strategies remains controversial. METHODS: In a prospective, controlled trial, we randomly assigned 320 high- risk adults presenting hypoxia afie r cardiac surgery to receive either an intensive alveolar-recruitment strategy (Intensive-RS) or a moderate alveolar- recruitment strategy (Moderate-RS), in addition to protective ventilation with small-v-. The maneuvers were applied shortly before extubation, without changing intraoperative care. The primary outcome was the incidence of postoperative pulmonary complications, which was assessed daily, till hospital discharge. RESULTS: Baseline characteristics and intra-operative procedures were similar between the two study-arms. Postoperative pulmonary complications, computed during the whole hospital stay, were significantly reduced in patients assigned to Intensive-RS (P = 0.002). Severe pulmonary complications occurred in 28 patients (17.8%) receiving Intensive-RS versus 47 patients (28.8%) receiving Moderate-RS (OR = 0.54; 95%CI:[0.32-0.91]; P = 0.02). The duration of hospital- stay was reduced from a mean of 12.4 days in the Moderate-RS to 10.9 days in the Intensive-RS (P = 0.037). The proportion of patients with hypoxemia at room air and who needed supplemental oxygen was lower in the Intensive-RS (59% versus 77%, P = 0.001). Also, the number of patients meeting strict criteria for noninvasive ventilation was lower in the Intensive-RS arm (4% versus 15% in the Moderate-RS, P < 0.001). CONCLUSIONS: A more intensive alveolar-recruitment strategy applied in hypoxemic patients after cardiac surgery may have long lasting benefits in pulmonary function, reducing postoperative complications and shortening the hospital stay
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Impacto da transfusão alogênica perioperatória na incidência de complicações em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca / The impact of perioperative allogeneic blood transfusion on the incidence of complications in patients undergoing cardiac surgery: a retrospective cohort study

Zeferino, Suely Pereira 29 September 2016 (has links)
OBJETIVOS: O objetivo do estudo foi avaliar se a transfusão de hemácias no intraoperatório de cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea está associada a complicações clínicas incluindo choque cardiogênico, arritmia, insuficiência renal aguda, isquemia miocárdica, choque séptico, necessidade de reintubação orotraqueal, acidente vascular cerebral ou mortalidade durante a internação hospitalar. DESENHO: Estudo clínico de coorte retrospectivo e unicêntrico com escore de propensão, realizado no Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. PACIENTES: Pacientes adultos submetidos à cirurgia cardíaca eletiva com circulação extracorpórea no período de janeiro de 2004 a dezembro de 2008. DESFECHO PRIMÁRIO: Complicações clínicas durante a internação hospitalar (choque cardiogênico, arritmia, insuficiência renal aguda, isquemia miocárdica, choque séptico, necessidade de reintubação orotraqueal, acidente vascular cerebral ou mortalidade hospitalar). DESFECHO SECUNDÁRIO: 1- Avaliar o efeito da transfusão de hemácias no intraoperatório no tempo livre de inotrópicos e vasopressores, tempo de ventilação mecânica e tempo de permanência na UTI e internação hospitalar. 2- Avaliar o efeito do número das unidades de hemácias transfundidas no intraoperatório na ocorrência de mortalidade hospitalar, choque cardiogênico, arritmia, isquemia miocárdica, choque séptico, acidente vascular cerebral e reintubação orotraqueal. 3- Avaliar o efeito da anemia à admissão e durante internação hospitalar na ocorrência de complicações pós-operatórias. INTERVENÇÃO: Não houve intervenção. RESULTADOS: Foram incluídos 2851 pacientes na análise final, dos quais 1471(51,6%) foram expostos a transfusão de hemácias e 1380 (48,4%) não receberam transfusão no intraoperatório. Os pacientes transfundidos apresentaram maior incidência das seguintes complicações: mortalidade (2,1% vs 0,4%, P < 0,001), insuficiência renal aguda (9,1% vs 3,9%, P<0,001), reintubação orotraqueal (3,8% vs 1,4%, P < 0,001) e choque séptico (2,2% vs 0,4%, P < 0,001). Os pacientes transfundidos também apresentaram maior tempo de internação hospitalar [16 dias (12-23) vs 13 dias (9-18), P < 0,001] e em unidade de terapia intensiva [3 dias (2-6) vs 2 dias (2-4), P < 0,001]. A concentração da hemoglobina menor que 9 g/dL ocorreu em 1847 pacientes (64,7%) durante a internação hospitalar e foi associada a maior risco de insuficiência renal aguda e de acidente vascular cerebral. O escore de propensão identificou 588 pacientes pareados em relação à exposição à transfusão, e essa análise demonstrou que a transfusão intraoperatória de hemácias não aumentou a ocorrência de complicações no período de internação hospitalar. Contudo a transfusão de 4 ou mais unidades de hemácias está associada a maior ocorrência de mortalidade hospitalar, choque cardiogênico e IRA, maior incidência de reintubação orotraqueal, choque séptico e AVC. Além de uma relação direta entre as unidades de hemácias transfundidas e a ocorrência de morte. CONCLUSÃO: Esse estudo observacional demonstrou que a anemia é frequentemente detectada no pós-operatório de cirurgia cardíaca, e está associada a maior incidência de complicações. Além disso, a transfusão de hemácias no intraoperatório não modifica a ocorrência das complicações pós-operatórias em pacientes submetidos a cirurgia cardíaca. No entanto a transfusão de 4 ou mais hemácias está associada a maior incidência de complicações clínicas, além de uma relação dose-dependente. Estratégias como detecção precoce de anemia e emprego de técnicas alternativas à transfusão no manejo devem ser estimuladas no ambiente perioperatório / OBJECTIVE: The objective of this study was to evaluate whether the transfusion of red blood cells in the intraoperative cardiac surgery with extracorporeal circulation is associated with complications after cardiac surgery. DESIGN: A retrospective cohort study with a propensity score analysis, performed at Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. PATIENTS: Adult patients undergoing elective cardiac surgery with cardiopulmonary bypass in the period of January to 2008 December. PRIMARY OUTCOME: Clinical complications during hospital stay (cardiogenic shock, arrhythmia, cardiogenic shock, acute kidney injury, myocardial ischemia, septic shock, tracheal reintubation, stroke or hospital mortality). SECONDARY OUTCOME: 1- Evaluate the effect of intraoperative red blood cell transfusion in inotropic and vasopressor free time, mechanical ventilation time, length of ICU stay and hospital stay. 2- Evaluate the effect of the number of units of transfused red blood cells intraoperatively on the occurrence of hospital mortality, cardiogenic shock, arrhythmia, myocardial ischemia, septic shock, stroke and orotracheal reintubation. 3- Evaluate the effect of anemia on admission and during hospitalization in the occurrence of postoperative complications. RESULTS: In the final analysis, 2851 patients were included. Of these patients, 1471(51.6%) were exposed to red blood cell transfusion (RBC) and 1380 (48.4%) were not exposed to RBC during intraoperative. Transfused patients had higher incidence of the following complications: mortality (2.1% vs. 0.4%, P < 0.001), acute kidney injury (9.1% vs. 3.9%, P < 0,001), tracheal reintubation (3.8% vs. 1.4%, P < 0.001) and septic shock (2.2% vs. 0.4%, P < 0.001). Transfused patients also had a longer length of hospital stay [16 days (12-23) vs. 13 days (9-18), P<0.001] and prolonged intensive care unit stay [3 days (2-6) vs. 2 days (2-4), P < 0.001]. Hemoglobin lower than 9 g/dL was found in 1847 patients (64.7%) during hospital stay and was associated to a higher risk of acute kidney injury and stroke. The propensity score identified 588 paired patients in relation to transfusion exposure, and this analysis demonstrated that intraoperative transfusion of red blood cells did not increase the occurrence of complications during hospitalization. However, transfusion of 4 or more units of red blood cells is associated with a higher occurrence of hospital mortality, cardiogenic shock and acute renal failure, a higher incidence of orotracheal reintubation, septic shock and stroke. In addition to a direct relationship between the units of transfused red blood cells and the occurrence of death. CONCLUSIONS: This observational study demonstrated that anemia is frequently detected in the postoperative period of cardiac surgery, and is associated with a higher incidence of complications. In addition, red blood cell transfusion in the intraoperative does not modify the occurrence of postoperative complications in patients undergoing cardiac surgery. However, transfusion of 4 or more erythrocytes is associated with a higher incidence of clinical complications, in addition to a dose-dependent relationship. Strategies such as early detection of anemia and use of alternative techniques to transfusion in management should be stimulated in the perioperative environment
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Avaliação hemodinâmica durante a revascularização do miocárdio sem utilização de circulação extracorpórea / Hemodynamic evaluation during off-pump coronary artery bypass surgery

Kim, Silvia Minhye 23 April 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A cirurgia de revascularização miocárdica sem utilização de circulação extracorpórea (CEC) tem sido cada vez mais utilizada, especialmente após a introdução de dispositivos estabilizadores da parede cardíaca. Entretanto, a técnica pode causar alterações hemodinâmicas durante a realização das anastomoses coronárias. OBJETIVOS: Analisar as alterações hemodinâmicas decorrentes das mudanças de posição do coração para abordar as artérias coronárias sem CEC e comparar os monitores de débito cardíaco semi-contínuo e de ecodoppler transesofágico quanto à precisão das medidas hemodinâmicas. MATERIAL E MÉTODOS: Foram selecionados aleatoriamente 20 pacientes adultos com idade inferior a 80 anos, candidatos a cirurgia eletiva de revascularização miocárdica sem utilização de circulação extracorpórea. A avaliação hemodinâmica incluiu a utilização de ecodopppler com transdutor esofágico e de cateter de artéria pulmonar com filamento térmico. A coleta de dados foi realizada: 1 - após a indução da anestesia, antes do início da revascularização propriamente dita, 2 - durante a realização das anastomoses distais, logo após o posicionamento e estabilização do coração e 3 - após cinco minutos do início da anastomose. Os dados hemodinâmicos foram analisados por análise de variância de duplo fator com repetição, complementada por teste de Newman-Keuls. O nível de significância considerado foi de 5%. Os valores de débito cardíaco foram comparados segundo método proposto por Bland e Altman, analisando a correlação intraclasses, diferenças médias e intervalos de confiança de 95%. RESULTADOS: Alterações hemodinâmicas significativas foram detectadas para o aumento de pressão de oclusão de artéria pulmonar (de 17,7 ± 6,1 para 19,2 ± 6,5 mmHg - p<0,001 e para 19,4 ± 5,8 mmHg - p<0,001) e pressão venosa central (de 13,9 ± 5,4 para 14,9 ± 5,9 mmHg - p=0,007 e para 15,1 ± 6,0 mmHg - p=0,006), além de diminuição do débito cardíaco obtido por termodiluição intermitente (de 4,70 ± 1,43 para 4,23 ± 1,22 L/min - p<0,001 e para 4,26 ± 1,27 L/min - p<0,001). Houve interação grupo-tempo estatisticamente significativa no débito cardíaco por Doppler esofágico, que apresentou redução no grupo lateral de 4,08 ± 1,99 para 2,84 ± 1,81 L/min (p=0,02) e para 2,86 ± 1,73 L/min (p=0,02), e no fluxo sanguíneo aórtico, que diminuiu de 2,85 ± 1,39 para 1,99 ± 1,26 L/min (p=0,02) e para 2,00 ± 1,21 L/min (p=0,02). As medidas de débito cardíaco intermitente, semicontínuo e por Doppler esofágico apresentaram diferenças médias e intervalos de confiança de 95% acima de limites aceitáveis clinicamente. CONCLUSÕES: Houve deterioração hemodinâmica significativa durante a revascularização miocárdica sem CEC. Pelo Doppler esofágico, o débito cardíaco apresentou redução detectada apenas na parede lateral. As diferenças nos valores de débito cardíaco foram muito amplas para considerar os métodos concordantes, em quaisquer das condições hemodinâmicas estudadas. / INTRODUCTION: Coronary artery bypass graft (CABG) surgeries have been performed increasingly without cardiopulmonary bypass (off-pump CABG), specially with introduction of cardiac wall stabilizing devices. However, hemodynamic changes can occur during coronary anastomosis. OBJECTIVES: To study hemodynamic alterations caused when cardiac position is changed to operate coronary arteries and to compare continuous cardiac output and esophageal Doppler monitor regardig accuracy of hemodynamic measurements. MATERIALS AND METHODS: Twenty adult patients under age of 80 undergoing elective off-pump CABG were enrolled. Hemodynamic evaluation was performed with esophageal echodoppler and continuous thermodilution pulmonary artery catheter. Data were collected 1 - after induction of anesthesia, before revascularization, 2 - during distal anastomosis, right after heart positioning and stabilization, and 3 - five minutes following the beginning of anastomosis. Repeated measures two-way ANOVA with post hoc Newman-Keuls tests were used to analyse hemodynamic data and level of significance was set at 0.05. Cardiac output values were compared using the method proposed by Bland and Altman, and included analysis of correlation, mean differences and 95% confidence intervals. RESULTS: Significant hemodynamic alterations were detected during revascularization of coronary arteries as elevation of pulmonary artery occlusion pressure (from 17.7 ± 6.1 to 19.2 ± 6.5 mmHg - P <0.001, and to 19.4 ± 5.8 mmHg - P <0.001) and of central venous pressures (from 13.9 ± 5.4 to 14.9 ± 5.9 mmHg - P =0.007, and to 15.1 ± 6.0 mmHg - P =0.006), and as reduction of intermittent cardiac output (from 4.70 ± 1.43 to 4.23 ± 1.22 l/min - P <0.001, and to 4.26 ± 1.27 l/min - P <0.001). Statistically significant group-time interaction was observed in esophageal Doppler cardiac output, that decreased in the lateral wall from 4.08 ± 1.99 to 2.84 ± 1.81 l/min (P =0.02) and to 2.86 ± 1.73 l/min (P =0.02), and in aortic blood flow, that decreased from 2.85 ± 1.39 to 1.99 ± 1.26 l/min (P =0,02) and to 2.00 ± 1.21 l/min (P =0.02). Intermittent, STAT-mode or esophageal Doppler cardiac output mean differences and 95% confidence intervals were beyond clinically acceptable limits. CONCLUSIONS: There was significant hemodynamic deterioration during off-pump CABG. On the esophageal Doppler monitor, cardiac output decrease was detected only in the lateral wall. Differences in cardiac output measurements were too wide to say methods agreed, in all hemodynamic conditions studied.
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Lesões de pele no intra-operatório de cirurgia cardíaca: incidência, caracterização e fatores de risco / Skin injury in cardiac surgery intraoperative: incidence, characterization and risk factors

Carneiro, Geisa Aguiari 21 October 2009 (has links)
A manutenção da integridade cutânea é um cuidado a ser prestado individualmente a cada paciente de forma integralizada com outros cuidados do intra-operatório, aplicando o conhecimento técnico e científico. Os cuidados de enfermagem promovidos ao paciente no período intra-operatório refletirão no pós-operatório3. Muitas lesões de pele têm seu início na sala de operação e segue se agravando no pós-operatório cirúrgico22. Esta pesquisa justifica-se pela escassez de estudos referentes às lesões de pele de pacientes desenvolvidas e observadas no período intra-operatório. Neste estudo exploratório, descritivo e de coorte o objetivo principal é verificar a incidência de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca que desenvolveram lesões de pele no período intra-operatório, caracterizar as lesões e identificar os fatores de risco. A coleta de dados foi realizada no Centro Cirúrgico (CC) de um hospital público de ensino, de atenção terciária à saúde, predominantemente cirúrgico, especializado em cardiologia no município de São Paulo, a amostra do estudo foi de 182 pacientes. O estudo foi feito com um p significativo ( 0,05) frente aos testes estatísticos não-paramétricos. A maioria dos pacientes estudados foi do sexo feminino (67%), com idade mediana de 63 (53 70) anos. A raça branca foi predominante (63,2%). Os pacientes obtiveram a mediana do IMC de 26,15 (23,3 29) e os dias de internação apresentaram mediana de 6 (2 11). Quanto ao perfil clínico dos pacientes 49,5% apresentavam insuficiência coronariana, 18,7% insuficiência da valava mitral; 83,5% dos pacientes apresentavam hipertensão arterial, 22,5% tinham diabete insulino não dependente e 9,3% diabete insulino dependente; 20,9 faziam uso de álcool e 13,2 faziam uso de tabaco. Com relação à avaliação clínica da pele houve predominância da pele de coloração rósea claro com 76,4%, textura normal 56%, turgor normal 67% e 61,5% dos pacientes tinham umidade normal. Quanto à incidência de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca que desenvolveram lesões de pele em decorrência do período intra-operatório obteve-se incidência de 20,9% (38). Tivemos que 35 (19,2%) lesões apresentaram-se como UP no estágio I, 02 (1,1%) lesões caracterizaram-se como abrasão, 02 (1,1%) feridas incisas, 01 (0,5%) laceração, 01(0,5%) queimadura elétrica superficial e 01(0,5%) UP no estágio II. Quanto aos fatores de risco para lesão de pele no período intra-operatório de cirurgia cardíaca, na análise estatística, considerando p< 0,05 apresentou-se com estatisticamente significante: a idade elevada (63 anos) p= 0,053; pele pálida apresentou p= 0,015; umidade normal da pele revelou p= 0,042; o tempo total de procedimento anestésico cirúrgico apresentou p= 0,035. Os pacientes que utilizaram o equipamento Eco Trans Esofágico teve significância estatística com p= 0,031 e para os que utilizaram o equipamento Desfibrilador Externo p= 0,01. Muito se tem estudado sobre a integridade da pele, relacionando a prevenção de UPs, porem ainda são escassos os trabalhos referentes sobre lesões de pele. O paciente cirúrgico traz consigo fatores de risco que colaboram com o desenvolvimento de lesões, portanto a enfermagem perioperatória deve estar atenta a todos os riscos para realizar um planejamento de assistência e cuidado individualizado para os pacientes / The maintenance of skin integrity is an individual care given to each patient that is integrated to other intraoperative cares, applying both technical and scientific knowledge. Nursing care provided to the patient in the intraoperative stage will reflect in the post-operative one3. Many skin lesions start in the operating room and worsen in the post-operative stage22. This research is justified by the scarceness of studies referring to skin lesions on patients that developed and were observed during the intraoperative stage. In this exploratory, descriptive and cohort study, the main objective was to verify the incidence of patients that underwent heart surgery who developed skin lesion in the intraoperative stage, to characterize lesions and to identify risk factors. The collection of data occurred in an Operating Room (OR) of a public teaching hospital, with tertiary health care, predominantly surgical, and specialized in cardiology in the Municipality of São Paulo, and the study sample was taken from 182 patients. The study was performed with a significant p ( 0,05) compared to the non-parametric statistics tests. Most of the patients studied were females (67%), with an average age of 63 year (53 70). Caucasians were predominant (63,2%). Patients had a BMI medium of 26,15 (23,3 29) and the average of hospitalization days was 6 (2 11). As for the patients clinical profile 49,5% presented heart failure, 18,7% mitral valve failure; 83,5% of the patients presented high blood pressure, 22,5% had non-insulin dependent diabetes and 9,3% had insulin dependent diabetes; 20,9 used alcoholic beverages and 13,2 were smokers. Concerning the clinical skin evaluation, we found a predominance of light pink skin coloration in 76,4%, 56% normal texture, 67% normal turgor, and 61,5% of the patients had normal skin moister. As for the incidence of patients that underwent heart surgery, which developed skin lesions due to the intraoperative stage, an incidence of 20,9% was obtained.(38). We found that 35 (19,2%) lesions presented Stage I PU, 02 (1,1%), lesions were characterized as abrasions, 02 (1,1%) incise wounds, 01 (0,5%) laceration, 01(0,5%) superficial electric burn and 01(0,5%) Stage II PU. As for risk factors for skin lesions in the intraoperative stage of heart surgery, during the statistics analysis, considering p< 0,05, showed as statistically significant: the increased age (63 years) p= 0,053; the presentation of pale skin p= 0,015; normal skin moister of p= 0,042; the total time of the anesthesia procedure with p= 0,035. Patients that used Esophagic Trans Echo equipment had statistical significance with p= 0,031, e the ones that used the External Defibrillator equipment p= 0,01. The integrity of the skin referring to PUs prevention has been well studied however there are still few works about skin lesions. The surgery patient is followed by risk factors that co-operate with the development of lesions; hence perioperative nursing must be aware of all risks to elaborate an individual care and assistance plan for patients
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Efetividade das técnicas de fisioterapia respiratória na recuperação da função pulmonar em pós-operatório de cirurgia valvar mitral: estudo comparativo entre exercícios respiratórios e incentivador inspiratório / The effectiveness of chest physiotherapy techniques in pulmonary function recovery after mitral valve surgery: comparative study between breathing exercises and incentive spirometry

Franco, Satiko Shimada 17 November 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: Técnicas de expansão pulmonar são empregadas rotineiramente na recuperação da função pulmonar no pós-operatório de cirurgia cardíaca valvar. Nossa hipótese é que as técnicas de exercícios respiratórios e incentivador inspiratório apresentam efeitos de não inferioridade na função pulmonar quando aplicadas em pacientes avaliados por um escore de risco, que apresentam características de disfunção pulmonar pós-operatória e foram classificados em nível 1 de assistência fisioterapêutica. OBJETIVOS: a) comparar a função pulmonar de pacientes com disfunção pulmonar pós-operatória, submetidos às técnicas de exercícios respiratórios e de incentivador inspiratório no pós-operatório de cirurgia valvar mitral; b) estudar a influência do tipo de lesão valvar mitral, estenose e insuficiência, na evolução da função pulmonar c) comparar a evolução da função pulmonar entre pacientes com hipertensão arterial pulmonar grave e não grave. MÉTODOS: Dados foram coletados no préoperatório, no dia do retorno do paciente à Enfermaria (pós-operatório) e 5 dias após a aplicação das técnicas de expansão pulmonar. Os pacientes foram randomizados para os grupos EXE (exercícios respiratórios) e IS (incentivador inspiratório) realizando três séries de exercícios com 10 repetições, seguidas de tosse, exercícios de mobilização e deambulação. A função pulmonar foi avaliada pela espirometria, oxigenação, pressões musculares respiratórias máximas e presença de colapso pulmonar utilizando radiografias de tórax. Análise estatística utilizou ANOVA para medidas repetidas, teste qui-quadrado ou de Fisher, teste t-Student para nível de significância p < 0,05. RESULTADOS: De 153 pacientes 116 foram incluídos e classificados como nível 1 da assistência fisioterapêutica com 59 pacientes (51%) no grupo de EXE e 57 (49%) no grupo IS. Não houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos, exceto para o movimento toracoabdominal que no grupo EXE apresentou um maior número de casos com recuperação mais precoce. A função pulmonar reduziu significantemente no pós-operatório, com recuperação parcial no 5ºdia (p < 0,05). Frequências cardíaca e respiratória mantiveram-se elevadas (p < 0,05). As taxas de colapso pulmonar antes e após o estudo foram de 61% e 43% no grupo EXE e de 51% e 35% no grupo de IS. Não houve diferenças estatisticamente significantes quando se comparou os pacientes com estenose e insuficiência mitral. Pacientes com PAP >= 50 mmHg (n=55) apresentaram padrão ventilatório restritivo leve e menor oxigenação no préoperatório. CONCLUSÕES: A evolução da função pulmonar dos grupos EXE e IS demonstra não inferioridade entre as técnicas no pós-operatório de cirurgia valvar mitral com disfunção pulmonar, classificados por um sistema de avaliação fisioterapêutica. A recuperação da função pulmonar não apresentou diferenças entre estenose e insuficiência mitral. A presença de hipertensão pulmonar grave não influenciou a evolução da função pulmonar dos pacientes em pós-operatório de cirurgia valvar mitral / INTRODUCTION: Pulmonary expansion techniques are routinely used in the recovery of pulmonary function in the postoperative period of heart valve surgery. Our hypothesis is that the techniques of breathing exercises and incentive spirometry present effects of non-inferiority in pulmonary function when applied in patients evaluated by a risk score, which present postoperative pulmonary dysfunction features and were classified as level 1 of physiotherapeutic assistance. OBJECTIVES: a) to compare the pulmonary function of patients with postoperative pulmonary dysfunction, submitted to the techniques of breathing exercises and incentive spirometry in the postoperative mitral valve surgery; b) to study the influence of the type of mitral valve disease, stenosis and regurgitation in the pulmonary function evolution; c) to compare the pulmonary function evolution between patients with severe and non-severe pulmonary arterial hypertension. METHODS: The data were collected in the preoperative, on the return to the patient\'s ward (postoperative) and 5 days after intervention of the techniques of lung expansion. The patients were randomized to the EXE group (breathing exercises) and IS group (incentive spirometry) performed three sets of exercises with 10 repetitions, followed by cough, mobilization exercises and ambulation. Pulmonary function was assessed by spirometry, oxygenation, maximal respiratory muscle pressures and pulmonary collapse using chest X-rays. The statistical analysis ANOVA for repeated measures, chi-square test or Fisher, Student\'s t-test for significance level of p < 0.05. RESULTS: Of 153 patients 116 were included and classified as level 1 physiotherapeutic assistance with 59 patients (51%) in the EXE group and 57 (49%) in the IS group. There were no statistically significant differences between groups, except for the thoracoabdominal motion in the EXE group had a greater number of cases with earlier recovery. Lung function decreased significantly in the postoperative period, with partial recovery at 5th day of intervention (p < 0.05). Heart and respiratory rate remained high (p < 0.05). The lung collapse rates before and after the study were 61% and 43% in the EXE group and 51% and 35% in IS group. There were no statistically significant differences when we compared the patients with stenosis and mitral regurgitation. PAP >= 50mmHg patients (n= 55) had mild restrictive ventilatory pattern and reduced oxygenation in the pre-operative. CONCLUSIONS: The evolution of pulmonary function of EXE and IS groups with pulmonary dysfunction, classified by physiotherapeutic assessment system showed non-inferiority between techniques in the mitral valve surgery postoperative. The recovery of pulmonary function was not different between mitral stenosis and regurgitation. The presence of severe pulmonary hypertension no affects the evolution of pulmonary function in patients in the postoperative mitral valve surgery
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Análise ecocardiográfica anatômica e funcional intraoperatória da valva mitral em pacientes com prolapso valvar submetidos à valvoplastia cirúrgica: estudo transesofágico bidimensional e tridimensional / Intraoperative anatomic and functional analyses of mitral valve in patients with valve prolapsed submitted to surgical valvuloplasty: a two-dimensional and three-dimensional transesophageal study

Pardi, Mirian Magalhães 01 December 2014 (has links)
Introdução: Embora o papel da ecocardiografia transesofágica (ETE) esteja bem estabelecido na avaliação morfológica e funcional da valva mitral e na seleção dos pacientes com prolapso da valva mitral (PVM) para a cirurgia reparadora, o impacto da ETE tridimensional (3D) no resultado cirúrgico ainda não está bem demonstrado. Os objetivos deste trabalho foram avaliar o valor diagnóstico adicional da ETE 3D em comparação com a técnica bidimensional (2D) e a associação de parâmetros anatômicos tridimensionais com o resultado cirúrgico em pacientes com PVM submetidos à valvoplastia. Métodos: Para a análise comparativa da sensibilidade, especificidade e acurácia diagnóstica entre ETE 2D e 3D, foram incluídos 62 pacientes operados por PVM com insuficiência importante, sendo a inspeção cirúrgica considerada padrão-ouro. Para a análise 3D, foram estudados 54 pacientes submetidos à plástica valvar que foram divididos em 2 grupos de acordo com o grau da insuficiência mitral pós-operatória (grupo 1, insuficiência mitral ausente ou grau I; grupo 2, insuficiência mitral grau II ou III). Foram medidos pela quantificação 3D os seguintes parâmetros anatômicos: diâmetros anteroposterior e intercomissural, altura, circunferência e área do anel mitral; comprimento, área e linha de coaptação das cúspides; volume e altura do prolapso; distância dos músculos papilares à borda da cúspide; e ângulos mitroaórtico e não planar. Para a identificação de variáveis associadas aos grupos de resultados cirúrgicos, foi realizada análise univariada (teste t de Student para as variáveis contínuas e teste qui-quadrado ou o teste de Fisher para as variáveis categóricas), análise multivariada com método de regressão logística e curva ROC para a obtenção do ponto de corte. Resultados: A ETE 2D apresentou maior sensibilidade no diagnóstico de prolapso nos segmentos A2, P1 e P3 que a ETE 3D (p = 0,019, 0,023, 0,012, respectivamente) enquanto que a ETE 3D apresentou maior especificidade no segmento P1 (p = 0,006). Não houve diferença na acurácia diagnóstica ente os dois métodos. A presença de prolapso das duas cúspides (p = 0,041) e a distância do músculo papilar posteromedial à borda da cúspide (p = 0,038) foram maiores no grupo 2. Análise multivariada identificou prolapso das duas cúspides e distância do músculo papilar posteromedial à borda da cúspide maior que 30 mm como fatores associados à insuficiência mitral pós-operatória grau II ou III (p = 0,039 e 0,015, respectivamente), e com risco de 5,3 e 6,3 vezes maior de insuficiência significativa pós-operatória, respectivamente. Conclusões: A ETE 2D e 3D apresentaram acurácia equivalente no diagnóstico de PVM, com maior sensibilidade da ETE 2D no diagnóstico de prolapso nos segmentos A2, P1 e P3, e maior especificidade da ETE 3D no segmento P1. A distância do músculo papilar posteromedial à borda da cúspide obtida pela análise quantitativa 3D e a presença de prolapso das duas cúspides mostraram associação com o grau da insuficiência mitral pós-operatória grau II e III / Background: Although the transesophageal echocardiography (TEE) is well established in the morphological and functional assessment of the mitral valve and in the choice of patients with mitral valve prolapse (MVP) eligible to valvuloplasty, the impact of tridimensional (3D) TEE on surgical results has not been well demonstrated yet. The present study aimed to evaluate the additional diagnostic value of 3D TEE in comparison with bidimensional (2D) technique, as well as the correlation between 3D anatomical parameters and the surgical results in patients with MVP submitted to valvuloplasty. Methods: In order to compare the sensitivity, specificity, and accuracy between 2D and 3D TEE, 62 patients with MVP and severe mitral regurgitation were enrolled; surgical appraisal was considered as the gold-standard. Regarding 3D analysis, 54 patients submitted to valvuloplasty were divided in two groups, according to their postoperative mitral regurgitation grades (group 1, absent or grade I mitral regurgitation; and group 2, grade II or III mitral regurgitation). The following parameters were assessed quantitatively by 3D TEE: anteroposterior diameter, commissural width, height, circumference and area of the mitral ring; anterior and posterior leaflets length, leaflets surface area, coaptation length, volume and height billow; distance from the tip of the anterolateral and posteromedial papillary muscle to leaflet border; non-planar and aortic-mitral angles. Univariate analysis (Student t test for continuous variables and Chi-square or Fischer test to the categorical ones), multivariate and ROC curve analyses were performed to identify the relationship between anatomical parameters and surgical results (p < 5%). Results: 2D TEE showed higher sensitivity to diagnose MVP in A2, P1, and P3 segments, when compared with 3D TEE (p= 0.019, 0.023, and 0.012, respectively), while 3D TEE showed greater specificity to identify P1 segment (p= 0.006). No difference was observed in the accuracy between both methods. The presence of bileaflet prolapse (p= 0.041) and the distance from posteromedial papillary muscle to leaflet border (p= 0.038) were higher in group 2. Multivariate analysis showed that bileaflet prolapse and distance of more than 30 mm from posteromedial papillary muscle to leaflet border were related to grade II or III postoperative mitral regurgitation (p= 0.039 and 0.015, respectively), representing 5.3 and 6.3 more risk of significant mitral regurgitation, respectively. Conclusions: Both 2D TEE and 3D TEE presented similar accuracy in the diagnosis of MVP; 2D TEE showed higher sensitivity to diagnose the prolapse in A2, P1 and P3 segments, while the 3D TEE presented greater specificity to identify the affected P1 segment. The distance from the tip of the posteromedial papillary muscle to the leaflet border quantitatively estimated by 3D TEE and the evidence of bileaflet prolapse showed to be associated to the degree of mitral regurgitation after valvuloplasty

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