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Efeito agudo dos exercícios resistidos sobre a reatividade vascular e adipocitocinas de mulheres com sobrepeso e obesidade / Effect of resistance exercise on vascular reactivity and adipocytokines of overweigth/obese women

Belmiro Freitas de Salles 28 March 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introdução O exercício resistido (ER) agudo parece resultar em importantes efeitos sobre a liberação de substâncias vasoativas e sobre o controle endotélio-dependente do tônus vascular. Objetivos O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos agudos de um ER isolado sobre a pressão arterial (PA), frequência cardíaca (FC), fluxo sanguíneo do antebraço (FSA), condutância vascular (CV), respostas endotelial e inflamatória de mulheres jovens com sobrepeso/obesidade (Sp/Ob). Materiais e Métodos As voluntárias foram separadas em grupos: controle (n = 16) e Sp/Ob (n = 16). Ambos os grupos realizaram cinco séries de 10 repetições com 70% de uma repetição máxima (1-RM) no exercício de flexão unilateral do cotovelo. A PA, FC e o FSA (medido por pletismografia por oclusão venosa), foram avaliados em repouso e durante uma hora após o ER em ambos os grupos. Adipocitocinas e endotelina-1 (ET-1) foram avaliadas em repouso nos dois grupos e após o ER apenas no grupo Sp/Ob. Resultados O grupo Sp/Ob apresentou massa corporal e IMC significativamente maiores que o controle (p<0,05). Surpreendentemente, o grupo Sp/Ob apresentou relação cintura-quadril significativamente menor (p<0,05). As diferenças entre grupos nas PAs diastólica e média observadas antes do ER (repouso) foram também observadas imediatamente e 20 minutos após a sessão de ER (p<0,05). Ambos os grupos apresentaram reduções significativas na PA diastólica imediatamente após a sessão de ER (p<0,01). A PA média apresentou redução significativa imediatamente após a sessão de ER apenas no grupo controle (p<0,05). O grupo Sp/Ob apresentou valores de FSA significativamente maiores que o controle em repouso (p<0,05), em 20 (p<0,01) e em 40 (p<0,01) minutos após o ER. A CV não apresentou diferença em repouso, porém em 20 e 40 minutos após o ER, o grupo Sp/Ob apresentou valores significativamente maiores (p<0,01). Em repouso e imediatamente após a sessão de ER, não foram observadas diferenças entre o grupo controle e o grupo Sp/Ob na vasodilatação endotélio-dependente. Deve-se ressaltar que em 30 minutos após a realização do ER, o grupo Sp/Ob apresentou maior vasodilatação endotélio-dependente que o controle (p<0,05). Surpreendentemente, a vasodilatação endotélio-independente em repouso era menor no grupo controle quando comparado ao grupo Sp/Ob (p<0,05). Entretanto, não foi observada diferença significativa entre os grupos 50 minutos após a sessão de ER. Como esperado, o grupo Sp/Ob apresentou valores significativamente menores de adiponectina (p<0,01) e significativamente maiores de IL-6 e leptina que o grupo controle (p<0,001). Foram observadas reduções significativas nos valores de IL-6 (p<0,05) e leptina (p<0,01), enquanto a ET-1 (p<0,05) apresentou aumento significativo. Conclusões Em conclusão, a realização do ER resultou em melhora aguda do FSA, da CV e da vasodilatação endotélio-dependente concomitantemente com mudanças no perfil inflamatório e ET-1 de mulheres saudáveis com Sp/Ob. / Introduction - Acute resistance exercise (RE) seems to have important effects on release of vasoactive substances and on endothelium-dependent control of vascular tone. Objectives The aims of our study were to the acute effects of an isolated RE on blood pressure (BP), heart rate (HR), forearm blood flow (FBF), vascular conductance (VC), endothelial and inflammatory responses of overweight/obese (Ow/Ob) young women. Materials and Methods The volunteers were assigned in two groups: controls (n=16) and Ow/Ob (n=16). Both groups performed five sets of 10 repetitions with 70% of 1-RM in the unilateral elbow flexion exercise. BP, HR and FBF (determined by venous occlusion plethysmography) were evaluated at rest and along one hour after resistance exercise. Adipocytokines and endothelin-1 (ET-1) were evaluated at rest in both groups and after RE only in the Ow/Ob. Results - The Ow/Ob group presented significant higher body weight and BMI than controls. Of interest, the former group had significant lower waist-to-hip ratio (p<0.05). The significant differences between groups on diastolic and mean BP before resistance exercise (at resting) were observed immediately after and at 20 minutes post-exercise (p<0.05). Differences as a resultant of exercise in each group separately were noted and expressed as significant reduction in diastolic BP immediately post-exercise in both groups (p<0.01). Mean BP reduced immediately post-exercise only in controls (p<0.05). Significant higher basal FBF not only at resting (p<0.05) but also at 20 (p<0.01) and 40 minutes post-exercise (p<0.01) were evident in Ow/Ob group. Although basal FBF was different between groups at resting, basal VC was not. Of note, VC at 20 (p<0.01) and 40 minutes (p<0.01) post-exercise was higher in the Ow/Ob group compared to controls. At resting and immediately post-exercise, no differences between controls and Ow/Ob were observed in endothelial-dependent vasodilatation. We should emphasize that surprisingly Ow/Ob at 30 minutes post-exercise had higher responses than controls on the referred variable (p<0.05). Endothelial-independent vasodilatation at rest was lower in control compared to Ow/Ob group (p<0.05); however no additional significant difference between these groups was noticed at 50 minutes post-exercise. As expected, adiponectin was lower (p<0.01) while IL-6 and leptin levels were higher in Ow/Ob (p<0.001). Of note, we should highlight that during post-exercise period, significant reductions in IL-6 (p<0.05) and leptin (p<0.01) were observed, while ET-1 increased (p<0.05). Conclusions In conclusion, acute resistance exercise improved BF, VC, endothelial-dependent vasodilatation, inflammatory profile and ET-1 of healthy Ow/Ob women.
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Efeitos do treinamento de força sobre a densidade mineral óssea (DMO): (1) estudo da biomecânica óssea e da atividade da metaloproteinase -2 (MMP-2) em ratas ovariectomizadas; (2) estudo de biomarcadores inflamatórios e do remodelamento ósseo em mulheres pósmenopáusicas

Shiguemoto, Gilberto Eiji 21 July 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3128.pdf: 3115695 bytes, checksum: a3cd2a9e5289c0b15425f8203b8ca0c1 (MD5) Previous issue date: 2010-07-21 / INTRODUÇÃO: osteoporose é reconhecida mundialmente como sério problema de saúde pública, apresentando como característica principal a fragilidade óssea. A qualidade do osso é fator determinante nesse aspecto, e depende do colágeno. Um dos fatores intrínsecos que regula o colágeno é a atividade da metaloproteinase -2 (MMP-2). O treinamento de força é o melhor recomendado para preservar e/ou melhorar a qualidade da massa óssea. OBJETIVO: foi investigar a influência do treinamento de força na atividade da MMP-2 e nas propriedades mecânicas do osso de ratas ovariectomizadas (OVX) e intactas. MATERIAIS E MÉTODOS: 48 ratas maduras jovens foram distribuídas em 2 grupos distintos, ovariectomia (OVX) e Intactas (Int); a seguir, 3 subgrupos foram formados similarmente em cada grupo: sedentário (OVX-Sed e Int-Sed), exercício agudo (OVX-Ex-Ag e Int-Ex-Ag) e exercício crônico (OVX-Ex-Cr e Int-Ex-Cr) (n = 8 por grupo). Foi utilizado um treinamento de força de 12 semanas no qual os animais escalaram uma escada vertical de 1,1-m com pesos presos as suas caudas. As sessões foram realizadas com intervalo de três dias, 4-9 escaladas e 8-12 movimentos dinâmicos por escalada. Após o término do período experimental, foram realizadas análises da atividade da MMP-2 por zimografia e análises biomecânicas e biofísicas utilizando-se uma máquina de ensaio universal (Instron modelo 4444). RESULTADOS: a atividade da MMP-2 apresentou-se reduzida em 2 grupos OVX (OVXSed e OVX-Ex-Ag) comparada com todos os outros grupos (p &#8804; 0,05). Em contrapartida, os grupos treinados cronicamente (OVX-Ex-Cr e Int-Ex-Cr) apresentaram aumento significativo da MMP-2. Esses resultados também foram observados nas análises biomecânicas e biofísicas, nas quais os grupos OVX-Sed e OVX-Ex-Ag apresentaram Densidade Mineral, Densidade Óssea, Carga Máxima e Carga de Fratura menores em relação à todos os outros grupos; na outra mão, os grupos treinados cronicamente, apresentaram índices maiores nas análises biomecânicas e biofísicas acima citadas. CONCLUSÕES: a ovariectomia reduziu a atividade da MMP-2, produzindo efeitos deletérios sobre a massa óssea. O treinamento de força proposto foi eficiente em combater esses efeitos, apresentando inclusive efeito modelador.
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Natação e treinamento de força: influências sobre a expressão gênica de TNF-alfa e IL-10, área de adipócitos e perfil lipídico em ratos obesos

Speretta, Guilherme Fleury Fina 16 June 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3741.pdf: 1613762 bytes, checksum: b152a79a362982e80bf81889608a1053 (MD5) Previous issue date: 2011-06-16 / Universidade Federal de Sao Carlos / The aim of the present study was to investigate the effect of swimming and resistance training exercise on adipose tissue, inflammation and lipid profile in highfat feeding rats. Wistar adult male rats were divided into 6 groups (n = 10 per group): Sed-C, sedentary chow diet; Sed-HL, sedentary high-fat diet; NT-C, swimming chow diet; NT-HL, swimming high-fat diet; TF-C, resistance training chow diet; TF-HL resistance training high-fat diet. An 8-week training period was used. During it period the animals of resistance training groups climbed a 1.1-m vertical ladder with weights attached to their tails. The sessions were performed once every 3 days, with 4 9 climbs and 8 12 dynamic movements per climb. Swimming groups performed 60 min/day, 5 days a week, with a constant overload of 5% body weight during 8 weeks in tanks of 50 cm of height and 30 cm of diameter. High fat-diet increased body weight, relative weight of adipose tissue (epididymal, retroperitoneal, visceral and subcutaneous) and adipose tissue area (epididymal, retroperitoneal and visceral). There was higher TNF-alpha expression and lower (not significant) IL-10 expression in visceral adipose tissue and negative change in lipid profile because of the high-fat diet. Resistance training presented lower values of visceral and retroperitoneal adipocyte area, lower TNF-alpha expression and changed lipid profile. Swimming presented lower epididymal and retroperitoneal adipocyte area, higher IL-10 expression and changed lipid profile. These results indicate the potential benefits of resistance training and swimming as non pharmacological alternatives to control the effects of high-fat diet on adipocyte area, lipid profile and inflammatory process in rats. / O objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos da natação e do treinamento de força no processo inflamatório, tecido adiposo e perfil lipídico de ratos obesos. Sessenta ratos Wistar adultos (12 semanas) foram divididos em 6 grupos (n = 10 por grupo): Sed-C, dieta padrão sedentário; Sed-HL, dieta hiperlipídica sedentário; NT-C, dieta padrão treinado em natação; NT-HL, dieta hiperlipídica treinado em natação; TF-C, dieta padrão treinado em força; TF-HL, dieta hiperlipídica treinado em força. Foi utilizado um período de treinamento de 8 semanas. Durante este período os animais dos grupos de treinamento de força realizaram escaladas em uma escada de 1,1 m na vertical, com pesos atados às suas caudas. As sessões foram realizadas uma vez a cada três dias, com 4 a 9 escaladas com 8-12 movimentos dinâmicos por escalada. Os grupos de natação realizaram 60 min / dia, cinco dias por semana, com uma carga constante de peso de 5%, em tanques de 50 cm de altura e 30 cm de diâmetro. A dieta hiperlipídica aumentou a massa corporal, peso relativo dos tecidos adiposos (epidídimal, retroperitoneal, visceral e subcutâneo) e a área de adipócitos (epidídimal, retroperitoneal e visceral). Houve maior expressão de TNF-alfa e menor (não significativa) expressão de IL-10 no tecido adiposo visceral e efeitos deletérios no perfil lipídico devido à dieta rica em gordura. Os grupos de treinamento de força apresentaram menores valores de área de adipócitos nos tecidos visceral e retroperitoneal, menor expressão de TNF-alfa e benefícios no perfil lipídico. Os grupos de natação apresentaram menor área de adipócitos nos tecidos epididimal e retroperitoneal, maior expressão de IL-10 e benefícios no perfil lipídico. Estes resultados indicam os potenciais benefícios do treinamento força e da natação, como alternativas não farmacológicas para controlar os efeitos deletérios da dieta benefícios na área de adipócitos, perfil lipídico e processo inflamatório em ratos.
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Alterações cardiovasculares induzidas pela obesidade : envolvimento do sistema reninaangiotensina no núcleo do trato solitário

Speretta, Guilherme Fleury Fina 01 February 2016 (has links)
Submitted by Caroline Periotto (carol@ufscar.br) on 2016-09-12T13:08:23Z No. of bitstreams: 1 TeseGFFS.pdf: 4367999 bytes, checksum: 6123efb66e65def92c1b0e8d90fe8a20 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-09-13T14:17:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseGFFS.pdf: 4367999 bytes, checksum: 6123efb66e65def92c1b0e8d90fe8a20 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-09-13T14:17:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseGFFS.pdf: 4367999 bytes, checksum: 6123efb66e65def92c1b0e8d90fe8a20 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-13T14:18:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseGFFS.pdf: 4367999 bytes, checksum: 6123efb66e65def92c1b0e8d90fe8a20 (MD5) Previous issue date: 2016-02-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / In the last decades, obesity has become a worldwide epidemy. Excess of adipose tissue favors the development of associated diseases such as hypertension, obstructive sleep apnea and type II diabetes. Data from the literature have shown that obesity activates the reninangiotensin system (RAS), increases sympathetic nerve activity and pro-inflammatory cytokines levels, including in the central nervous system. However, the pathways and neural mechanisms involved in these responses are not yet fully elucidated. Therefore, the aim of this study was to evaluate the cardiovascular and metabolic responses in high-fat diet (HFD) feeding rats. We also study the possible participation of the RAS and the immune system in the nucleus of the solitary tract (NTS) in the obesity-induced cardiovascular changes. Finally, we tested if the resistance training (RT) performed at moderate intensity would be able to prevent obesityinduced cardiovascular changes. To achieve these goals, adult Holtzman rats (300-320 g) were fed with HFD (3.82 kcal/g and 26.4% total fat) or standard chow diet (SD; 2.25 kcal/g and 5.4% total fat) for 6 weeks. We observed higher blood levels of total cholesterol, triglycerides, leptin and glucose and decreased insulin sensitivity after 6 weeks of HFD. There was an increase in mean arterial pressure (MAP), the sympathetic modulation of systolic blood pressure (SBP), heart rate (HR) and sympathovagal balance of pulse interval (PI), and an impairment in the bradycardic response of the baroreflex in HFD feeding animals. After 6 weeks of HFD, there was an increase in the mRNA expression of the pro-inflammatory cytokines tumor necrosis factor-α (TNF-α) and interleukine-6 (IL-6), an increase in the mRNA expression of the angiotensin converting enzyme (ACE) and AT1 receptor, and a decrease in the expression of AT2 and Mas receptors. In agreement with the increased expression of cytokines in the NTS we have demonstrated higher GFAP immunoreactivity (specific marker of astrocytes) and higher number of positive cells for Iba-1 (specific marker for microglia) in the NTS in rats fed with HFD. The blockade of AT1 receptor in the NTS in animals fed with HFD promoted a decrease in MAP, reduced the sympathetic modulation in SBP, reduced the sympathovagal balance of PI and restored the bradycardic response of the baroreflex. The overexpression of the AT2 receptors in the NTS in rats fed with HFD reestablished HR, baroreflex sensitivity and sympathovagal balance of PI, and partially attenuated the increase in sympathetic modulation of SBP. These responses were associated with increased Mas receptor mRNA expression and reduction in the TNF-α mRNA expression in the NTS. However, these effects were not sufficient to restore the MAP in HFD feeding rats with AT2 receptors overexpression in the NTS. Finally, the RT prevented cardiovascular changes induced by HFD, including increases in MAP, sympathetic modulation of SBP, HR, sympathovagal balance of PI, and reduced baroreflex sensitivity. These responses were associated with increased expression of mRNA for components of protective RAS axis (AT2 and Mas receptors and ACE2), and the antiinflammatory cytokine IL-10 as well as the reduction of pro-inflammatory cytokines (TNF-α and IL -1β) in the NTS. Together, our data suggest that HFD promotes increases in plasma levels of glucose and leptin, with dysfunction in insulin sensitivity. HFD also promotes increases in blood pressure associated with increased sympathetic modulation in SBP, sympathovagal balance of PI, HR and baroreflex dysfunction. The neuroinflammatory process and an imbalance between the pressor and protective RAS axis in the NTS seem to be involved with the development/maintenance of the cardiovascular alterations induced by HFD. The TF performed at moderate intensity seems to be an important tool in preventing cardiovascular changes induced by HFD. / Nas últimas décadas a obesidade se tornou uma epidemia mundial. O excesso de tecido adiposo favorece o desenvolvimento de doenças associadas como a hipertensão arterial, apnéia obstrutiva do sono e diabetes tipo II. Dados da literatura mostram que a obesidade ativa o sistema renina-angiotensina (SRA), e aumenta a atividade do sistema nervoso simpáticoe os níveis de citocinas pró-inflamatórias, inclusive no sistema nervoso central. Entretanto, as vias e mecanismos neurais envolvidos nessas respostas ainda não estão completamente elucidados. Portanto, o objetivo do presente estudo foi avaliar as respostas cardiovasculares e metabólicas em ratos alimentados com dieta hiperlipídica (DH). Estudamos também a possível participação do SRA e do sistema imune no núcleo do trato solitário (NTS) nas alterações cardiovasculares induzidas pela DH. Por fim, testamos se o treinamento de força (TF) realizado em intensidade moderada seria capaz de prevenir as alterações cardiovasculares induzidas pela DH. Para tanto, foram utilizados ratos Holtzman adultos (300 a 320 g) alimentados com DH (3,82 kcal/g e 26,4% de gorduras) ou dieta padrão (DP; 2,25 kcal/g e 5,4% de gorduras) por 6 semanas. Nossos resultados demonstraram maiores níveis de colesterol total, triacilgliceróis, leptina e glicose no sangue e menor sensibilidade à insulina após 6 semanas de DH. Houve um aumento da pressão arterial média (PAM), da modulação simpática da pressão arterial sistólica (PAS), da frequência cardíaca (FC) e do balanço simpatovagal do intervalo de pulso (IP) e menor resposta bradicárdica do barorreflexo em animais alimentados com DH. Após 6 semanas de DH, houve maior expressão do RNAm das citocinas pró-inflamatórias, fator de necrose tumoral-α (TNF- α) e interleucina-6 (IL-6), maior expressão do receptor AT1 e da enzima conversora de angiotensina (ECA) e menor expressão dos receptores AT2 e Mas. Corroborando com a maior expressão de citocinas no NTS, foi demonstrado maior imunoreatividade para GFAP (marcador especifico de astrócitos) e maior número de células positivas para Iba-1 (marcador especifico para micróglias) no NTS de ratos alimentados com DH. O bloqueio do receptor AT1 no NTS de animais alimentados com DH promoveu queda na PAM, reduziu a modulação simpática na PAS, reduziu o balanço simpatovagal do IP e restabeleceu a resposta de bradicardia reflexa. A super-expressão de receptores AT2 no NTS de ratos alimentados com DH reestabeleceu a FC, a sensibilidade do barorreflexo e o balanço simpatovagal do IP, além de uma atenuação parcial na modulação simpática da PAS. Essas respostas foram associadas com o aumento da expressão do RNAm do receptor Mas e a redução na expressão do TNF-α no NTS. Porém, esses efeitos não foram suficientes para atenuar a PAM nos ratos com DH e super-expressão de receptores AT2 no NTS. Por fim, o TF preveniu as alterações cardiovasculares induzidas pela DH, incluindo o aumento da PAM, da modulação simpática da PAS, da FC, do balanço simpatovagal do IP, e a redução da sensibilidade do barorreflexo. Essas respostas foram associadas com um aumento na expressão do RNAm de componentes da via protetora do SRA (receptores AT2 e Mas e ECA2) e da citocina anti-inflamatória IL-10, bem como a redução de citocinas próinflamatórias (TNF-α e IL-1β) no NTS. Em conjunto, nossos dados sugerem que a DH promove aumentos na leptina plasmática e na glicemia, com disfunção na sensibilidade à insulina e no perfil lipídico. A DH também promove aumento na pressão arterial associada aos aumentos na modulação simpática na PAS, balanço simpatovagal do IP, FC e disfunção no barorreflexo. O processo neuroinflamatório e um desequilíbrio entre as vias pressora e protetora do SRA no NTS parecem estar envolvidos com o desenvolvimento/manutenção das alterações cardiovasculares encontradas em ratos alimentados com DH. O TF realizado em intensidade moderada parece ser uma importante ferramenta na prevenção das alterações cardiovasculares induzidas pela DH. / 2013/13118-0
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Influência da terapêutica hormonal estrogênica e do treinamento de força sobre o tecido muscular esquelético de ratas senis / Influence of hormonal estrogenic therapy and strength training on skeletal muscle of senile rats

Morais, Samuel Rodrigues Lourenço de [UNESP] 22 August 2016 (has links)
Submitted by SAMUEL RODRIGUES LOURENÇO DE MORAIS null (samuelrodrigues@foa.unesp.br) on 2016-10-04T19:15:34Z No. of bitstreams: 1 TESE - SAMUEL R L DE MORAIS.pdf: 2524842 bytes, checksum: 61664d3b0e3fff46188835de7508312b (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br) on 2016-10-05T12:13:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 morais_srl_dr_araca.pdf: 2524842 bytes, checksum: 61664d3b0e3fff46188835de7508312b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-05T12:13:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 morais_srl_dr_araca.pdf: 2524842 bytes, checksum: 61664d3b0e3fff46188835de7508312b (MD5) Previous issue date: 2016-08-22 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A diminuição das concentrações plasmáticas de estrógeno está intimamente relacionada com o aumento do estresse oxidativo e a diminuição da massa muscular em idosos. A terapêutica hormonal estrogênica (THE) e o treinamento de força (TF) apresentam resultados efetivos sobre a manutenção do tecido muscular em idosos. No entanto, os mecanismos responsáveis pelas melhorias induzias por ambas as intervenções são pouco elucidados. Nesse sentido, avaliamos os efeitos da THE, do TF e a associação sobre a manutenção do tecido muscular esquelético de ratas periestropausadas. Ratas Wistar (18 meses) foram distribuídas em: Grupo não treinado (NT-Veh), Grupo NT tratado com a THE (NT-E2), Grupo TF (TF-Veh) e Grupo TF-E2. Os animais receberam a THE (17β estradiol; 2 x semana; 25 µg/kg/administração) e/ou praticaram TF (3 x semana; 80% sobrecarga) durante 16 semanas. A THE e o TF induzem benefícios ao tecido muscular esquelético de ratas periestropausadas, no entanto, por diferentes maneiras. Enquanto a THE induziu diminuição do estresse oxidativo muscular (Dihidroetidina), o TF resultou em melhoras significativas na função muscular, no sistema antioxidante muscular (Catalase) e na expressão de miRNAs (206, 146b e 133a). Já a interação das intervenções resultou em melhora no estado redox (Sirt1, Sirt3, PGC-1α, COXIV), na responsividade dos receptores estrogênicos (ERα, ERβ e GPR30), e atividade de vias de sinalização do tecido muscular (IGF-1/Akt-1/mTOR). Além disso, as intervenções de maneira isolada ou em associação, levaram ao aumento no percentual de fibras glicolíticas e redução das oxidativas. Sugerimos que a aderências das intervenções (associadas ou não) possam minimizar/atenuar a perda da massa muscular observada em fases tardias durante o processo de envelhecimento. / The decrease of estrogen (E2) circulating levels is strongly related to increased oxidative stress and the loss of muscle mass in elderly. The hormone replacement therapy (HRT) and strength training (ST) are the main effective interventions to prevent the loss of muscle mass, however, the mechanisms involved in interventions-induced benefits are not well elucidated. In this sense we evaluate the effect of HRT, ST and association on skeletal muscle maintenance of periestropaused rats. Female Wistar rats (18 months old) were randomly assigned into: non-exercised and non-treated group (NE-Veh), NE treated group (NE-E2), exercised and non-treated group (ST-Veh) and ST-E2 group. The animals received the HRT (17β estradiol; 2 x week; 50 µg/kg/week) and/or performed ST (3 x week, 80% overload) for 16 weeks. The HRT and ST promoted beneficial effects on skeletal muscle of periestropaused rats, however, by different manners. While HRT treatment leaves the reduction of oxidative stress (Dihidroetidine), the ST resulted in significate improvement on skeletal muscle function, in skeletal muscle antioxidant system (Catalase) and in miRNAs expression (2016, 146b and 133a). Already, the association of interventions resulted in improvement of redox state (Sirt1, Sirt3, PGC-1α, COXIV), in estrogen receptor responsiveness (ERα, ERβ and GPR30) and the activity of skeletal muscle signaling pathways (IGF-1/Akt-1/mTOR). In addition, the interventions, isolated or combinated, leaves an increase of the percentage of glycolytic fibers and reduced percentage of oxidative fibers. We suggest that the adherence to interventions (combinated or not) could minimize/attenuate the loss of skeletal muscle mass observed in later phases of aging process. / 13/18907-2
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Efeitos de um treinamento concorrente na hidroginástica sobre as variáveis neuromusculares e cardiorrespiratórias de mulheres jovens e pós-menopáusicas / Effects of water-based concurrent training on neuromuscular and cardiorespiratory variables in young and postmenopausal women

Pinto, Stephanie Santana January 2013 (has links)
O objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos da manipulação da ordem dos exercícios de força e aeróbico durante o treinamento concorrente na hidroginástica sobre as variáveis neuromusculares e cardiorrespiratórias de mulheres jovens e pósmenopáusicas. No estudo I, 26 mulheres jovens (25,12 ± 2,94 anos) foram aleatoriamente divididas em dois grupos de treinamento: força-aeróbico (FA) (n=13) e aeróbico-força (AF) (n=13). Para o estudo II, 21 mulheres pós-menopáusicas (57,14 ± 2,43 anos) foram divididas, também aleatoriamente, em dois grupos: força-aeróbico (FA) (n=10) e aeróbico-força (AF) (n=11). Em ambos os estudos os sujeitos realizaram o treinamento concorrente no meio aquático, duas vezes na semana durante 12 semanas, executando ambos os tipos de exercícios (aeróbico e força) na mesma sessão de treinamento. O treinamento de força foi realizado com séries em máxima velocidade e o treinamento aeróbico foi executado na frequência cardíaca do segundo limiar ventilatório. Todas as variáveis foram avaliadas antes e após o período de treinamento. Para análise dos dados foi utilizado o teste ANOVA para medidas repetidas com fator grupo (α=0,05). No estudo I, com as mulheres jovens, houve um aumento significativo da força muscular dinâmica máxima, avaliada através do teste de 1 repetição máxima (1RM), de todos os grupos musculares analisados (flexão e extensão de cotovelos e joelhos) após o período de treinamento. O grupo FA apresentou maiores ganhos da força muscular dinâmica máxima dos extensores de joelho em comparação ao grupo AF (43,58 ± 14,00% vs. 27,01 ± 18,05%, respectivamente). Após o treinamento houve um aumento do pico de torque isométrico (PT), avaliado no dinamômetro Biodex, de todos os grupos musculares avaliados (exceção PT extensores de cotovelo), sem diferença entre os grupos FA e AF. Além disso, após o treinamento, houve um aumento significativo da taxa de produção máxima e em diferentes janelamentos (50, 100, 250 ms), durante a contração isométrica voluntária máxima (CIVM) de extensão de joelho, sem diferença entre os grupos FA e AF. Houve um aumento significativo da amplitude máxima isométrica do sinal eletromiográfico (EMG), após o treinamento, dos músculos bíceps braquial e vasto lateral, sem diferença entre os grupos FA e AF. Além disso, observou-se uma diminuição significativa da amplitude submáxima isométrica do sinal EMG dos músculos bíceps braquial em 40% da CIVM, do vasto lateral em 40 e 80% da CIVM e do reto femoral em 80% da CIVM, sem diferença entre os grupos FA e AF após as 12 semanas de treinamento. Após o treinamento, houve um aumento significativo da espessura muscular do bíceps braquial, braquial, vasto medial e reto femoral, sem diferença entre os grupos FA e AF. O percentual de ganho da espessura muscular do vasto lateral e vasto intermédio diferiu significativamente entre os grupos, com maiores ganhos para o grupo que treinou na ordem FA em comparação a ordem AF (vasto lateral: 10,00 ± 7,64% vs. 5,28 ± 3,42%, vasto intermédio: 11,58 ± 5,36% vs. 4,40 ± 3,77%, respectivamente). Para os saltos, após o treinamento, houve um aumento significativo da altura do countermovement jump, sem diferença entre os grupos FA e AF. Por fim, ainda em relação ao estudo I, após o treinamento, houve um aumento significativo do consumo de oxigênio de pico (VO2pico) e referente ao primeiro limiar ventilatório (VO2LV1), sem diferença entre os grupos FA e AF. No estudo II, com as mulheres pós-menopáusicas, após o treinamento, houve um aumento significativo da força muscular dinâmica máxima dos flexores e extensores de cotovelo, sem diferença entre os grupos FA e AF. Para o teste de 1RM de extensão de joelhos, foi observado que o grupo FA apresentou maiores ganhos de força em comparação ao grupo AF (34,62 ± 13,51% vs. 14,16 ± 13,68%). Após o treinamento, houve um aumento significativo do PT dos flexores e extensores de joelho, sem diferença entre os grupos FA e AF. Além disso, houve um aumento significativo da taxa de produção máxima e também nos diferentes janelamentos (50, 100, 250 ms), durante a CIVM de extensão de joelho, sem diferença entre os grupos FA e AF. Houve um aumento significativo da amplitude máxima isométrica do sinal EMG dos músculos vasto lateral e reto femoral, sem diferença entre os grupos FA e AF após 12 semanas de treinamento. Também houve uma diminuição significativa da amplitude submáxima isométrica do sinal EMG do músculo reto femoral em 40% da CIVM, sem diferença entre os grupos FA e AF após o treinamento. Após o treinamento, houve um aumento significativo da espessura muscular de todos os músculos analisados, sem diferença entre os grupos FA e AF (exceto reto femoral). Por fim, no estudo II, após o treinamento, houve um aumento significativo do consumo de oxigênio referente ao segundo limiar ventilatório (VO2LV2), sem diferença entre os grupos FA e AF. Em suma, a ordem exercícios de força seguidos dos exercícios aeróbicos otimizou os ganhos de força muscular dinâmica máxima dos extensores de joelho tanto em mulheres jovens quanto em mulheres pós-menopáusicas, bem como a espessura muscular do quadríceps em mulheres jovens quando comparada com a ordem inversa (aeróbico-força). / The aim of the present study was to compare the effects of the intra-session exercise order (i.e., resistance-aerobic or aerobic-resistance) during water-based concurrent training on the neuromuscular and cardiorespiratory variables in young and postmenopausal women. Twenty-six young women (25.12 ± 2.94 years) were randomly assigned into two groups in study I: resistance-aerobic (RA) (n=13) and aerobicresistance (n=13). For study II, twenty-one postmenopausal women were also randomly assigned into two groups: resistance-aerobic (RA) (n=10) and aerobic-resistance (n=11). In both studies the subjects performed the water-based concurrent training two times a week during 12 weeks, performing both resistance and aerobic training in the same session. The resistance training was performed with sets at maximal effort and the aerobic training with exercises at heart rate corresponding to the second ventilatory threshold. All variables were evaluated before and after training. A repeated measure ANOVA with group factor was used to analyze the data of the present study (α=0.05). After training in study I, with the young women, there was a significant increase in the maximal dynamic strength in all muscle groups (elbow and knee flexors and extensors) evaluated using the one-repetition maximal test (1RM). The RA group presented grater relative gains of the knee extensors maximal dynamic strength compared to the AR group (43.58 ± 14.00% vs. 27.01 ± 18.05%, respectively). After training there was a significant increase of the maximal isometric peak torque (PT) of all muscle groups (except elbow extensor PT) evaluated using the Biodex dynamometer, with no difference between RA and AR groups. In addition, after training there was a significant increase of the maximal rate of force development (RFD) and of the RFD at different windows (50, 100, 250 ms) during the knee extension maximal isometric voluntary contraction (MIVC), with no difference between RA and AR groups. There was a significant increase of the maximal isometric electromyography (EMG) activity of biceps brachii and vastus lateralis after training, with no difference between RA and AR groups. Moreover, the submaximal isometric EMG activity of biceps braachi at 40% of MIVC, the submaximal isometric EMG activity of vastus lateralis at 40% and 80% of MIVC and the submaximal isometric EMG activity of rectus femoris at 80% of MIVC showed lower values after training, with no difference between RA and AR groups. After training, there was a significant increase of the muscle thickness of biceps brachii, brachialis, vastus medialis and rectus femoris, with no difference between RA and AR groups. The relative gains of the muscle thickness of the vastus lateralis and vastus intermedius were greater for the RA group compared to the AR group (vastus lateralis: 10.00 ± 7.64% vs. 5.28 ± 3.42%, vastus intermedius: 11.58 ± 5.36% vs. 4.40 ± 3.77%, respectively). The height of the countermovement jump improved after training, with no difference between RA and AR groups. In addition, the peak oxygen uptake (VO2peak) and corresponding to the first ventilatory threshold (VO2VT1) showed significant increases after training, with no difference between RA and AR groups. In study II, with the postmenopausal women, there was a significant increase in the maximal dynamic strength of the elbow flexors and extensors, with no difference between RA and AR groups. The knee extensors 1RM in the RA group showed greater increases than the AR group (34.62 ± 13.51% vs. 14.16 ± 13.68%). After training, there were significant increases of the knee flexors and extensors PT, with no difference between RA and AR groups. In addition, there was a significant increase in the knee extension maximal RFD and in the knee extension RFD at different windows (50, 100, 250 ms), with no difference between RA and AR groups. Moreover, there were increases of the maximal isometric EMG activity of vastus lateralis and rectus femoris, with no difference between RA and AR groups. Furthermore, the submaximal isometric EMG activity of rectus femoris at 40% of MIVC showed lower values after training, with no difference between RA and AR groups. Also, there were significant increases of the muscle thickness of all muscles evaluated, with no difference between RA and AR groups (except rectus femoris). Significant increase was also observed in the oxygen uptake corresponding to the second ventilatory threshold (VO2VT2) after training, with no difference between RA and AR groups. In summary, the intra-session exercise order with resistance exercises prior to aerobic exercises optimizes the knee extensors maximal dynamic strength gains in young and postmenopausal women, as well as the quadriceps femoris muscle thickness in young women when compared to the inverse order (i.e., aerobic-resistance).
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Comparação dos efeitos de diferentes métodos de treinamento de hidroginástica no equilíbrio corporal e na aptidão física de mulheres idosas / Comparison between the effects of different methods of water-based training on body balance and physical fitness of elderly women

Liedtke, Giane Veiga January 2014 (has links)
O processo de envelhecimento acarreta um declínio no equilíbrio postural, na força muscular e no condicionamento cardiorrespiratório, influenciando diretamente a capacidade funcional do idoso. No entanto, a prática sistemática de atividade física pode reduzir esses efeitos deletérios. Os exercícios realizados em meio aquático, como a hidroginástica, são adequados e seguros para essa população, devido ao reduzido impacto sobre os membros inferiores e à diminuição da sobrecarga cardiovascular. Assim, o objetivo do presente estudo foi analisar e comparar os efeitos de três métodos de treinamento de hidroginástica no equilíbrio corporal e na aptidão física de idosos. A amostra foi composta por 44 mulheres saudáveis, com idades entre 60 e 75 anos, sedentárias há no mínimo seis meses, as quais foram divididas aleatoriamente em três grupos: Equilíbrio (GE; n=17; 66 ± 3,68 anos), Força (GF; n=13; 65,3 ± 3,68 anos) e Aeróbico (GA; n=14; 63,7 ± 4,09 anos). Os grupos realizaram o treinamento durante 12 semanas, com duas sessões semanais de 45min, e um período controle de quatro semanas. Foram mensuradas variáveis de equilíbrio corporal, neuromusculares, cardiorrespiratórias e funcionais antes e após esses períodos. Para análise estatística utilizou-se o teste T pareado para a comparação dos dados no período controle e a Generalized Estimating Equations (GEE) para a comparação entre os momentos e entre os grupos Adotou-se um nível de significância de α=0,05 e os dados foram rodados no SPSS 20.0. Após o treinamento, todos os grupos apresentaram melhora no equilíbrio estático (p<0,05), constatada pela redução da amplitude máxima de deslocamento do centro de pressão plantar nas direções ântero-posterior (COPap) e médio-lateral (COPml), durante os apoios bilateral (olhos abertos e olhos fechados) e unilateral, e da velocidade média do COPap na situação bilateral com olhos fechados. Além disso, houve incremento no equilíbrio dinâmico, avaliado através do teste de Marcha Tandem, após as três intervenções (p<0,001). Em todas as variáveis supracitadas, não se verificou diferença significativa entre os grupos, sendo esse um dos principais achados do presente estudo. Em relação às variáveis neuromusculares, houve aumento significativo na força dinâmica máxima, mensurada através do teste de uma repetição máxima dos extensores do joelho (1RM), sem diferença entre os grupos (p>0,05). Porém, ao analisar estatisticamente os percentuais de incremento do 1RM (Δ%), observaram-se valores significativamente maiores no GF comparado ao GE (31,51 ± 3,44 vs 14,85 ± 2,26%). Nas avaliações cardiorrespiratórias, observou-se incremento significativo no consumo de oxigênio no segundo limiar ventilatório (VO2LV2) e de pico (VO2pico) somente em GA e GE, sem diferença entre os grupos, enquanto a frequência cardíaca no segundo limiar ventilatório (FCLV2) reduziu significativamente apenas no GF No entanto, o desempenho no teste “caminhada de seis minutos” melhorou significativamente nos três grupos, sem diferença entre os mesmos. Todas as variáveis funcionais avaliadas melhoraram significativamente após o treinamento, com diferença estatística somente entre GE e GA nos testes “flexão de cotovelo” e “levantar e sentar”, com maiores valores no GA no pós-treinamento. Todavia, constataram-se valores significativamente maiores no Δ% do teste “flexão de cotovelo” do GA e do GF comparados ao do GE (GA: 52,35 ± 9,63%; GF: 53,39 ± 6,82%; GE: 22,65 ± 5,09%) e diferença significativa no Δ% do teste “levantar e sentar” entre GA e GE (42,04 ± 4,58% vs 23,68 ± 4,75%), sendo ambos similares ao GF (37,41 ± 4,23%). Concluiu-se que o treinamento na hidroginástica foi efetivo para melhora de diversos parâmetros do equilíbrio corporal e da aptidão física de mulheres idosas, independente do método empregado. Porém, alguns resultados sugerem que as maiores adaptações na força muscular (1RM e resistência) tenham sido provocadas pelos treinamentos de força e aeróbico, enquanto as alterações cardiorrespiratórias mais relevantes ocasionadas pelos treinamentos de equilíbrio e aeróbico. / The aging process leads to a decline in postural balance, muscle strength and cardiorespiratory system, affecting directly the functional capacity of the elderly. However, the systematic practice of physical activity may reduce these deleterious effects. The exercises performed in water environment, such as water-based, are appropriate and safe for this population, especially by offering a reduced impact on the lower limbs and a decrease in cardiovascular overload. Thus, the aim of this study was to analyze and compare the effects of three different water-based exercises programs on body balance and physical fitness in the elderly. The sample was composed of 44 healthy women, aged between 60 and 75 years, sedentary for at least six months, randomly into three groups: Balance (GE; n = 17; 66 ± 3.68 years), Strength (GF; n = 13; 65.3 ± 3.68 years) and Endurance (GA; n = 14; 63.7 ± 4.09 years). The groups had trained for 12 weeks, with two 45 minutes weekly sessions, and maintained a control period during four weeks. Balance, neuromuscular, cardiorespiratory and functional responses were measured before and after these periods. The statistical analysis was performed using paired T test for comparisons in the control period, and Generalized Estimating Equations (GEE) to comparisons between moments and between groups. The significance level was α = 0.05 (SPSS 20.0) After the training period, all groups showed improvement in the static balance (p<0.05), verified by the reduction of the maximum displacement amplitude of center of pressure (COP) in the anteroposterior (COPap) and mid-lateral (COPml) directions, during the bilateral (eyes open and closed) and unilateral support bases, and the average COPap velocity in the bilateral situation with eyes closed. In addition, there was an increase in the dynamic balance, evaluated by the Tandem test, after the three interventions (p<0.001). In all variables previously mentioned, there was no significant difference between groups, being one of the main findings of the present study. In adition, there was a significant increase in maximal dynamic strength, measured by one maximal repetition test of knee extensors (1RM), with no difference between groups (p>0.05). However, the statistical analysis with percentages of 1RM incrementes (Δ%) showed higher values in the GF compared to the GE (31.51 ± 3.44 vs. 14.85 ± 2.26%; p<0.05). The cardiorespiratory measurements analysis showed a significant increase in the peak oxygen uptake (VO2pico) and in the oxygen uptake corresponding to the second ventilatory threshold (VO2LV2) only in GA and GE, with no difference between groups, while heart rate corresponding to the second ventilatory threshold (FCLV2) decreased significantly only in GF However, the “six-minute walk test” performance improved significantly in all groups, with no difference between them. All functional variables improved significantly after training, with statistical difference between GA and GE only in the "arm curl test" and "chair stand test", with higher values in GA at posttraining moment. On the other hand, significantly higher values were found in the Δ% of "arm curl test" in GA and GF compared to GE (GA: 52.35 ± 9.63%; GF: 53.39 ± 6.82%; GE: 22.65 ± 5.09%) and significant difference in the Δ% of "chair stand test" between GA and GE (42.04 ± 4.58% vs 23.68 ± 4.75%), being both similar to GF (37.41 ± 4.23%). It was concluded that the water-based exercise training was effective to improve several body balance and physical fitness parameters of elderly women, regardless of the method used. However, some results suggest that the greatest adaptations in muscular strength (1RM and resistance) were provoked by strength training and aerobic training, while the most relevant cardiorespiratory changes were caused by aerobic training and balance training.
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Treino de sprint em ciclo ergômetro promove aumento nos níveis de força similar ao treinamento de força no leg press em homens treinados / Sprint training in cycle ergometer promotes increased strength levels similar to leg press strength training in trained men.

Silva, Marcelo Henrique 12 June 2018 (has links)
Submitted by Franciele Moreira (francielemoreyra@gmail.com) on 2018-09-04T15:37:43Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Marcelo Henrique Silva - 2018.pdf: 1512262 bytes, checksum: 0c1d4b041db8f6a09d324c78b4dd0338 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-09-05T11:18:06Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Marcelo Henrique Silva - 2018.pdf: 1512262 bytes, checksum: 0c1d4b041db8f6a09d324c78b4dd0338 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-05T11:18:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Marcelo Henrique Silva - 2018.pdf: 1512262 bytes, checksum: 0c1d4b041db8f6a09d324c78b4dd0338 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-06-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Introductions: Traditionally, stimuli for increased strength and cardiorespiratory fitness are prescribed separately based on the different characteristics of the modalities and the adaptations that each promotes. This separation has been questioned by recent studies that suggest that the intensity with which the exercise is performed seems to generate greater influence than the equipment involved. Based on this assumption, the adaptations promoted by physical exercise should be related to the effort and not to the modality in question. Thus, the objective of the present study was to compare the changes in muscle strength and cardiorespiratory fitness promoted by strength and aerobic training, with similar duration. Methods: 25 men (28.9 ± 5.6 years) with experience in strength training (6.6 ± 5.6 years of training) performed a cardiorespiratory effort test and 10 maximal repetitions in knee extensor. After the tests, the participants were randomly divided into a cycle (4 sets of 30 "sprints on stationary bicycle) and Leg Press (4 sets of 10-12 maximum repetitions), three times a week with three minutes and a half interval between sets for 5 weeks. After the training period, the tests were repeated. Results: The peak oxygen consumption ( 2peak) increased 10.2% (p = 0.012) in the BIC group, a significantly higher result when compared to the LP (p = 0.023). Regarding BIC and LP strength levels, there were increases of 17.7 and 22.9%, respectively (p <0.05), with no differences between groups (p = 0.614). Conclusion: The results of the present study suggest that performing sprint in cycle ergometer is more efficient than strength training in leg press because it presented similar increase in strength levels besides a significantly higher increase in cardiorespiratory fitness. / Introdução: Tradicionalmente os estímulos para aumento de força e de condicionamento cardiorrespiratório são prescritos separadamente com base nas diferentes características das modalidades e nas adaptações que cada uma promove. Essa separação vem sendo questionada por estudos recentes que sugerem que a intensidade com que o exercício é realizado parece gerar maior influência que os equipamentos envolvidos. Com base nessa suposição, as adaptações promovidas pelo exercício físico devem estar relacionadas ao esforço e não à modalidade em questão. Com isso o objetivo do presente estudo foi comparar as alterações na força muscular e no condicionamento cardiorrespiratório promovidos pelo treinamento de força e aeróbio, com duração similar. Métodos: 25 homens (28,9 ± 5,6 anos) com experiência em treinamento de força (6,6 ± 5,6 anos de treino) realizaram teste de esforço cardiorrespiratório e de 10 repetições máximas em cadeira extensora. Após os testes, os participantes foram aleatoriamente divididos em Bicicleta estacionária (BIC) (4 séries de sprints de 30”) e Leg press (LP) (4 séries de 10-12 repetições máximas), três vezes por semana com intervalo de três minutos e meio entre as séries, durante 5 semanas. Após o período de treino, os testes foram repetidos. Resultados: O consumo pico de oxigênio ( 2pico) aumentou 10,2% (p = 0,012) no grupo BIC, resultado significativamente superior quando comparado ao LP (p = 0,023). Com relação aos níveis de força BIC e LP apresentaram aumentos de 17,7 e 22,9% respectivamente (p < 0,05) sem diferenças entre os grupos (p = 0,614). Conclusão: Os resultados do presente estudo sugerem que a realização de sprint em ciclo ergômetro apresentou aumento similar nos níveis de força em comparação ao leg press, além de aumento significativamente superior no condicionamento cardiorrespiratório.
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Efeito da restrição do fluxo sanguíneo durante o intervalo de repouso entre as séries do treinamento de força sobre o estresse metabólico, a ativação muscular e os ganhos de força e de massa muscular / Effect of blood flow restriction during the rest nterval between sets of resistance training on metabolic stress, muscle activation and strength and muscle mass gains

Emerson Luiz Teixeira 22 March 2017 (has links)
O objetivo desse estudo foi investigar, no treinamento de força (TF) de alta intensidade, o efeito da aplicação da restrição do fluxo sanguíneo (RFS) durante os intervalos de descanso entre as séries (RFS-I), durante as contrações musculares (RFS-C), ou sem a RFS (TF-AI) em comparação à aplicação da RFS de maneira contínua no TF de baixa intensidade (RFS-S), sobre o torque isométrico máximo (TIM), a força dinâmica máxima (1RM), a área de secção transversa do quadríceps femoral (ASTQ), a concentração de lactato sanguíneo [La] e a amplitude do sinal eletromiográfico (RMS). Quarenta e nove voluntários do sexo masculino, com idade entre 18 e 35 anos, participaram de oito semanas de TF com uma frequência de duas sessões semanais. Foi utilizada a extensão unilateral de joelho nas seguintes condições: RFS-I (3 x 8 repetições, 70% 1RM), RFS-C (3 x 8 repetições, 70% 1RM), TF-AI (3 x 8 repetições, 70% 1RM) e RFS-S (3 x 15 repetições, 20% 1RM). Os resultados demonstraram ganhos similares de TIM entre as condições RFS-I (7,8%); RFS-C (6,5%); TF-AI (6,3%) e RFS-S (7,3%). Já no teste de 1RM, apesar da ausência de diferenças estatísticas, maiores tamanhos de efeito foram observados para as condições de alta intensidade RFS-I (12,8%; TE=0,69); RFS-C (11,5%; TE=0,58) e TF-AI (12,2%; TE=0,52) em comparação a de baixa intensidade RFS-S (6,4%; TE=0,25). Não houve diferença significante no aumento da ASTQ entre as condições RFS-I (7,7%); RFS-C (7,0%); TF-AI (7,3%) e RFS-S (6,1%). O valor pico obtido na [La] foi maior na primeira sessão para RFS-I (4,0 mmol.L-1) comparado à RFS-C (2,7 mmol.L-1); TF-AI (3,4 mmol.L-1) e RFS-S (3,5 mmol.L-1). Na última sessão, esse aumento foi superior para RFS-I (4,8 mmol.L-1) quando comparado à primeira sessão e às condições RFS-C (3,0 mmol.L-1); TF-AI (3,1 mmol.L-1) e RFS-S (3,4 mmol.L-1). A alteração na RMS (média entre as séries) foi similar entre as condições de alta intensidade na primeira sessão RFS-I (145,3%); RFS-C (150,3%) e TF-AI (154,5%) e maiores que a RFS-S (106,7%). Na última sessão, RFS-I (140,7%); RFS-C (154%) e TF-AI (157,4%) foram novamente similares entre si e maiores que RFS-S (97,3%). A RMS na primeira sessão diminuiu da primeira para terceira série (18,9%) na condição RFS-I, sem alterações na última sessão. Por último, apenas a condição RFS-S aumentou a RMS da primeira para a última série, na primeira (18,9%) e última sessão (29,8%) de treino. Em conclusão, embora os ganhos de força isométrica e dinâmica tenham sido similares entre as condições, a força dinâmica aumentou em maior magnitude para as condições de alta intensidade, possivelmente pelos maiores níveis de ativação muscular. Contudo, apesar da RFS-I promover maior estresse metabólico, isso não gerou efeitos adicionais sobre a ativação muscular e os ganhos de massa muscular. Uma provável explicação é que em condições com elevado estresse mecânico o aumento do estresse metabólico não causa efeitos adicionais aos já obtidos pela própria intensidade do treinamento de força / The aim of this study was to investigate, in high intensity resistance training (RT), the effect of blood flow restriction (BFR) applied during rest intervals (BFR-I), during muscle contractions (BFR-C) or without BFR (HI-RT), compared to BFR applied continuously in low-intensity RT (BFR-S), on maximum isometric torque (MIT), maximum dynamic strength (1RM), quadriceps cross-sectional area (QCSA), blood lactate concentration [La] and amplitude of the surface EMG signal (RMS). Forty nine men, age 18-35 years, trained twice per week for a period of eight weeks. They performed unilateral knee extension exercise in the following conditions: BFR-I (3 x 8 repetitions, 70% 1RM), BFR-C (3 x 8 repetitions, 70% 1RM), HI-RT (3 x 8 repetitions, 70% 1RM), and BFR-S (3 x 15 repetitions, 20% 1RM). The results demonstrated similar increases in MIT among all conditions: BFR-I (7.8%), BFR-C (6.5%), HI-RT (6.3%), and BFR-S (7.3%). Despite the lack of statistical differences among groups in the 1RM test, higher effect sizes (ES) were observed for BFR-I (12.8%, ES=0.69), BFR-C (11.5%, ES=0.58), and HI-RT (12.2%, ES=0.69) compared to BFR-S (6.4%, ES=0.25). No significant differences were observed in post-training QCSA among conditions [BFR-I (7.7%), BFR-C (7.0%), HI-RT (7.3%) and BFR-S (6.1%)]. Peak [La] was higher in the first training session for BFR-I (4.0 mmol.L-1) compared to BFR-C (2.7 mmol.L-1), HI-RT (3.4 mmol.L-1), and BFR-S (3.5 mmol.L-1). In the last training session, this increase was higher for BFR-I (4.8 mmol.L-1) when compared to the first session and the BFR-C (3.0 mmol.L-1), HI-RT (3.1 mmol.L-1), and BFR-S (3.4 mmol.L-1). Changes in RMS (average between sets) were similar between highintensity conditions in the first session BFR-I (145.3%), BFR-C (150.3%), and HI-RT (154.5%) and greater than BFR-S (106.7%). In the last session, BFR-I (140.7%), BFR-C (154%), and HI-RT (157.4%) presented similar changes in RMS but greater than RFS-S (97.3%). The RMS decreased from the first to the third set (18.9%) for BFR-I first session, with no change in the last session. Finally, only BFR-S condition increased the RMS from the first to the last set, in the first (18.9%) and last training sessions (29.8%). In conclusion, although isometric and dynamic strength gains were similar between all conditions, dynamic strength increased in greater magnitude for high intensity conditions, possibly due to higher levels of muscle activation. However, in spite of BFR-I promoting greater metabolic stress, this did not result in any additional muscle activation effects and muscle mass gains. One possible explanation is that in conditions with high mechanical stress the increase in metabolic stress do not cause additional effects to those already obtained by the intensity of the strength training itself
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Adaptações musculares ao treinamento de força com sobrecargas excentricas / Muscular adaptations to strength training with eccentric overload

Ide, Bernardo Neme, 1976 02 September 2010 (has links)
Orientador: Denise Vaz de Macedo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Fisica / Made available in DSpace on 2018-08-15T19:33:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ide_BernardoNeme_M.pdf: 1916014 bytes, checksum: abba7d8be6180d34542170cfe621bf21 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: O objetivo do presente estudo foi analisar as adaptações ao treinamento com ênfase nas ações musculares excêntricas (EXC). Os dados foram coletados durante uma disciplina eletiva oferecida aos alunos do curso de Educação Física da UNICAMP. Ao longo do semestre, além dos treinamentos, ministramos aulas expositivas, discussões em grupo sobre a forma de tratamentos dos dados para a pesquisa, e também fundamentações acerca da metodologia do treinamento de força. Realizamos também uma revisão sobre as adaptações musculares ao treinamento de força com ênfase nas ações excêntricas, contida na Introdução do trabalho, e que foi utilizada como material didático na disciplina. No primeiro experimento observamos as adaptações promovidas por 13 sessões de treino na magnitude de lesão à célula, respostas inflamatórias, composição corporal, força muscular (FM), resistência de força (RF), consumo máximo de oxigênio (VO2max), limiar ventilatório, e ponto de compensação respiratório. No segundo experimento verificamos se protocolos com ações musculares concêntricas (ACON), concêntricas e excêntricas (ACON/EXC) e somente excêntricas (AEXC) durante o exercício prévio, geraria respostas distintas no tocante a ocorrência da potencialização pós-ativação (PPA). No primeiro estudo testes de FM, VO2max, e de RF foram realizados após as 13 sessões de treinamento, 7 dias após e 14 dias após o término do programa. As avaliações de composição corporal (CC) e coletas de sangue (CS) foram realizadas em cinco momentos ao longo do treinamento (após 2, 7, 9, 11, 13 sessões). As séries vermelha e branca não se alteraram ao longo do programa de treinamento. A atividade sérica da CK aumentou significativamente somente após 2 sessões de treino. Já as concentrações séricas de PCR aumentaram significativamente em diferentes momentos e em diferentes sujeitos, mesmo após 96h de descanso da última sessão de treino. Esses dados sugerem que a carga utilizada, prescrita com 80% de 1RMexc e ajustada no início de cada sessão promoveu respostas inflamatórias, e incrementos significativos na FM e RF dos indivíduos, sem quedas significativas até 2 semanas após o término do treinamento. Já no estudo 2 observamos que o exercício prévio de meio agachamento, com ênfase nas ações EXC, afetou de forma negativa a performance muscular nos estímulos subsequentes. Contrariamente, o exercício prévio de meio agachamento com predomínio CON induziu a PPA / Abstract: The objective of this study was to analyze the adaptations to training with emphasis on eccentric muscle actions (EXC). Data were collected during an elective discipline offered to Physical Education students of State University of Campinas - UNICAMP. During the semester, in addition to training, expositive classes, group discussions about the processing of the data for research, and also grounding about the strength training methodology. We also reviewed the muscular adaptations to strength training with emphasis on eccentric actions contained in the Introduction of the thesis, to be used as teaching material in the course. In the first experiment we observed the changes promoted by 13 training sessions in the magnitude of muscle damage, inflammatory responses, body composition, muscular strength (FM), strength endurance (RF), maximal oxygen uptake (VO2max), ventilatory threshold, and point respiratory compensation. In a second experiment we verified if protocols with concentric muscle actions (ACON), concentric and eccentric (ACON / EXC), and eccentric only (AEXC) during the previous exercise, would generate different responses regarding the occurrence of post-activation potentiation (PAP). In the first study the FM, VO2max, and RF were performed after 13 training sessions (P13), 7 days after the end of the program (7D), and 14 days after the end of the program (14D). Body composition assessments (CC) and blood samples (CS) were carried out during the training program (P2, P5, P7, P11 and P13). The red series did not change during the training. The serum activity of CK increased only after the first two training sessions. Since PCR concentrations increased substantially and at other times, but at the end of 13 sessions all subjects showed normal values. The 13 training sessions induced significant increases in thigh circumference and muscle mass of the individuals. The FM and RF increased by 20 and 30%, respectively, without decreases until 14 days after the end of the experiment. In the study 2 we showed that the prior exercise predominantly EXC in the squat affected negatively the performance in the subsequent stimulus. In contrast, predominantly CON exercise induced PPA / Mestrado / Biodinamica do Movimento Humano / Mestre em Educação Física

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