• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 32
  • Tagged with
  • 32
  • 11
  • 9
  • 7
  • 7
  • 7
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 5
  • 5
  • 5
  • 5
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Tratamento crônico com cafeína durante a adolescência até a vida adulta de ratos Wistar : efeitos sobre a memória de reconhecimento e a sinalização do fator neurotrófico derivado do encéfalo

Nunes, Fernanda de Medeiros Flores January 2013 (has links)
O consumo de cafeína tornou-se popular em adolescentes devido ao aumento da ingestão de bebidas comercializadas na forma de bebidas energéticas. Alguns estudos consideram que os efeitos benéficos da cafeína são atribuídos a uma reversão dos sintomas de abstinência. Neste estudo, foram investigados os efeitos da administração crônica de cafeína em ratos desde a adolescência (40 dias de idade) até à idade adulta (3 meses de idade) na memória de reconhecimento e BDNF e proteínas relacionadas a sua sinalização nas regiões do córtex e hipocampo. A cafeína (0,3 e 1,0 g/L) foi administrada na água de beber durante o ciclo de ativo dos animais (ciclo escuro) e retirada durante os fins de semana. Este protocolo foi desenvolvido a fim de mimetizar o consumo humano. Para as experiências de privação (abstinência),a administração crônica foi interrompida 24 ou 48 h antes do teste de tarefa de reconhecimento de objetos. Na tarefa de reconhecimento de objetos, foi possível observar os efeitos positivos da cafeína sobre a memória de reconhecimento, pois os animais tiveram um bom desempenho na tarefa. Entretanto, mesmo após a interrupção do tratamento os animais continuaram desempenhando bem a tarefa, dessa forma a abstinência de um tratamento crônico com cafeína não influencia a memória de reconhecimento. A cafeína na sua dose mais alta (1,0 mg / mL) e 24 h após a retirada, causou uma diminuição nos níveis de BDNF no hipocampo e nenhum efeito sobre as proteínas proBDNF e TrkB. Em contrapartida, no córtex a cafeína em ambas as doses diminuui os níveis de BDNF, um efeito que persistiu apenas para a dose mais elevada em ambos os tempos de retirada. O ProBDNF teve seus níveis diminuídos pela cafeína (1,0 mg / mL) após 48 horas da retirada, enquanto a cafeína em ambos os tempos de retirada aumentou receptores TrkB. Como mencionado anteriormente, estes resultados mostraram que a cafeína administrada durante a adolescência até a idade adulta, seguida da sua retirada não afeta a memória de reconhecimento. Estes efeitos poderiam ser atribuídos ao desenvolvimento da tolerância por tratamento crónico. Além disso, o aumento de receptores de TrkB seguido por diminuição de BDNF pode ser contribuído para a ausência de efeitos de abstinência de cafeína na memória de reconhecimento. / The caffeine consumption has become popular among adolescents due to increased intake of beverages marketed as energy drinks. Some studies consider that the beneficial effects of caffeine are attributable to a reversal of withdrawal symptoms. This study investigated the effects cronic administration caffeine in rats since adolescent period (40 days old) until adulthood (3 months old) on recognition memory and BDNF-related proteins and their signalling in the regions of the cortex and hipocampus. Caffeine (0.3 and 1.0 g/L) was administered in drinking water during the light cycle and discontinued at weekends. This protocol was developed to mimic human consumption. For withdrawal experiments, cronic administration of caffeine was interrupted 24 or 48 h before the test session on object recognition task. In the task, we observed the positive effects of caffeine on recognition memory once that animals learned the task. However, even after treatment interuption animals continued performing the task, so the withdrawal of chronic treatment with caffeine has no effect on recognition memory. Caffeine at its highest dose (1.0 mg / mL) after 24 h and after removal, showed a decrease in BDNF levels in the hippocampus and no effect on protein proBDNF and its receptor TrkB. In contrast, in the cortex caffeine decreased BDNF levels at both doses, an effect which persisted for only the highest dose at both time of withdrawal. ProBDNF levels had decreased by caffeine (1.0 mg / mL) after 48 hours of removal, while the caffeine in both periods of increased withdrawal TrkB receptors. As mentioned earlier, these results showed that caffeine administered during adolescence to adulthood, followed by its removal does not affect recognition memory. These effects could be attributed to the development of tolerance for chronic treatment. Furthermore, the increase of TrkB receptors followed by a decrease in BDNF may be contributed to the absence of withdrawal effects of caffeine in recognition memory.
12

Influência na sedação e analgesia da clonidina em crianças submetida à ventilação mecânica em uso de morfina e midazolan : estudo randomizado, duplo cego e placebo controlado

Molon, Marizete Elisa January 2007 (has links)
Objetivos: Avaliar a influência da adição de clonidina a sedação e analgesia com morfina e midazolan em infusão contínua em crianças submetidas à ventilação mecânica. Métodos: Estudo randomizado, duplo cego e placebo controlado, realizado na UTI Pediátrica do Hospital Geral de Caxias do Sul. Incluídas crianças submetidas à ventilação mecânica que utilizaram morfina e midazolan em infusão contínua. Foram randomizados a receber clonidina (5 μg/kg/cada 8 horas) ou placebo associados a infusão dos sedativos. Diariamente eram anotadas as doses infundidas nas 24 horas, assim como as doses de sedação intermitente e aplicado o escore de Finnegan para definir e quantificar abstinência. Os grupos foram comparados quanto a doses de sedativos administradas, tempo de uso de infusão contínua, presença e duração da abstinência.Resultados: Foram incluídas 69 crianças (31 no grupo clonidina e 38 no placebo). Completaram o estudo 59 pacientes, 25 no grupo clonidina e 34 no placebo. Os grupos foram semelhantes nas características gerais (peso, idade, sexo, indicação de ventilação mecânica). Não houve diferença nas doses de sedativos utilizadas, tanto em infusão contínua quanto intermitente. A prevalência da abstinência foi semelhante (72 e 75%, respectivamente), da mesma forma que sua duração, além de não haver diferença no tempo de ventilação mecânica. Conclusão: Neste estudo, a adição de clonidina ao esquema de sedação não influiu nas doses diárias e cumulativas de sedativos utilizados e também não alterou a prevalência ou a evolução da abstinência. Atribuímos à ausência de eficácia ao elevado grau de sedação utilizado neste serviço para crianças em ventilação mecânica. / Objective: To evaluate the sedative effect of associating clonidine to the morphine plus midazolan intravenous infusion in children submitted to mechanical ventilation Methods: Randomized, double blind, placebo controlled, carried through clinical assay in the PICU of the Hospital Geral of Caxias do Sul. It has been enclosed children submitted to mechanical ventilation, which had used morphine and midazolan in continuous infusion. It’s had been randomized to received clonidine (5μg/kg/8/8h) and placebo associated to infusion of sedative. Daily it’s written the administered doses in the 24 hours, beyond the doses of intermittent sedation and the Finnegan Score applied to define and to quantify the withdrawal. The groups had been compared to managed doses of sedatives, time of use of continuous infusion, presence and duration of the abstinence. Results: 69 patients had been enclosed to project (31 in clonidine group and 38 in the placebo group). The two groups had been similar in general characteristics (weight, age, gender, indication of mechanical ventilation). It did not have difference in the midazolan and morphine doses used between the groups, in the necessity of extra sedation as well. 59 patients had completed the study, 25 in clonidine group and 34 in placebo group. The prevalence of the abstinence was similar (72% and 75%, respectively), in the same way that its duration. It hasn’t been any difference in the mechanical ventilation time also. Conclusion: The clonidine did not show effectiveness in the evolution of the abstinence in this study, probably for objectives of sedation used in this service.
13

Alterações comportamentais e neuroquímicas em sistemas subcorticais subjacentes à expressão da tolerância condicionada ao contexto induzida pelo anestésico dissociativo cetamina / Behavioral and neurochemical changes in subcortical systems underlying the context-dependent tolerance expression induced by the dissociative anesthetic ketamine

Gleice Kelli Ribeiro da Silva Cardoso 20 October 2017 (has links)
O anestésico cetamina, amplamente consumido por jovens frequentadores de clubs e raves, apresenta forte efeito dissociativo, sendo essa uma das razões para sua utilização. Apesar disso, pouco ainda se sabe sobre seus efeitos reforçadores assim como sobre o resultado da interrupção de seu consumo, após ingestão crônica. Ingerido continuamente, apresenta tolerância ao efeito sedativo. Com base em estudos pré-clínicos e clínicos anteriores que descrevem a capacidade da cetamina para induzir o relaxamento e euforia, apesar do seu efeito sedativo bem conhecido, que a hipótese de que a tolerância de cetamina, mesmo em doses mais elevadas, vai emergir, e será notado efeito de reforço da droga. Este estudo procurou determinar se os efeitos sedativos da cetamina podem ser condicionados à sugestão ambiental, como outras drogas de abuso. Avaliamos os efeitos de doses escalonadas de administração crônica de cetamina na reatividade motora e emocional de ratos. E investigamos a existência de tolerância condicionada induzida pelo contexto em ratos previamente tratados. A análise dos efeitos de cetamina sobre o comportamento motor e emocional foi realizada com o uso de um campo aberto (Monitor de atividade eletrônico). Os animais receberam por 14 dias uma única injeção diária de cetamina ou placebo em diferentes doses (10, 20, 40 e 80 mg / kg). Para o protocolo de preferência condicionada ao lugar, os animais foram submetidos a um baseline de três sessões seguidas com livre acesso a uma caixa de dois contextos, e foram condicionados no contexto que apresentou menor tempo de permanência por 4 dias por 1 hora, recebendo uma injeção diária de placebo ou cetamina (10, 20, 40 e 80 mg/kg), o teste foi realizado após o tratamento com ausência de droga para avaliação de reforço/aversão da droga emparelhada as pistas contextuais. Para o protocolo de tolerância condicionada os animais foram submetidos, durante 4 dias, a dose de cetamina ou placebo (10 mg/kg, 1x dia) e posteriormente testados, foram utilizadas duas câmaras visuais e tatilmente diferenciadas, sendo A câmara de condicionamento e B a câmara de teste. A análise sobre as alterações promovidas pela droga na reatividade comportamental dos animais foi realizada com a utilização de um campo aberto (monitor de atividade eletrônico) em diferentes contextos, após a administração de uma overdose (80 m/kg). Portanto os grupos experimentais se dividiram em A x A ou A x B. As alterações induzidas pela administração da dose de 10 mg/kg de cetamina nos sistemas serotoninérgico e dopaminérgico do córtex infra-límbico (IL) e núcleo accumbens shell (NAcSh), regiões encefálicas envolvidas nos aspectos motivacionais do uso e abuso de drogas, foram avaliadas com a utilização das técnicas de microdiálise in vivo e cromatografia de alta pressão. Todos os experimentos foram conduzidos com a anuência do CEUA (FFCLRPUSP, protocolo 16.5.736.59.1). Para análise dos dados foi utilizada a ANOVA de um ou dois fatores seguida, quando necessário, pelo teste de Tukey-HSD, com p estabelecido em <0,05. Os resultados indicam que semelhante a outras drogas de abuso, encontramos tolerância aumentada aos efeitos sedativos para cetamina induzidos por pistas contextuais. Além disso, o uso prolongado de cetamina aumenta o tempo gasto no centro do monitor de forma dependente da dose, uma medida bem conhecida de comportamento de baixa reatividade em roedores. Este aumento parece não ser devido aos efeitos sedativos da cetamina, uma vez que a imobilidade (tempo) diminuiu à medida que as doses aumentam nos grupos pré-tratados com cetamina. Além disso, a velocidade, a distância percorrida e a ambulação não diferem em relação ao grupo de placebo. Os resultados indicam também a existência de tolerância condicionada aos efeitos sedativos da cetamina sem prejuízo da resposta motora, assim como alterações significativas no tônus de dopamina e serotonina que se diferenciam se os animais são testados durante o efeito ou com 24 horas de abstinência. Em conclusão, nosso estudo aponta os efeitos antiaversivos de doses mais elevadas de cetamina. Este efeito parece ser acompanhado de tolerância farmacológica aos efeitos sedativos da cetamina que pode ajudar a explicar o uso de doses mais elevadas deste medicamento para propósitos recreativos em seres humanos. E dessa forma, a cetamina partilha algumas características comuns com outras drogas de abuso, como a instalação de tolerância condicionada ao contexto e alterações neuroquímicas associadas (depressão acentuada nos níveis de DA e 5-HT no NAcSh) durante a exposição a um contexto previamente pareado com os efeitos da droga. / The anesthetic ketamine, widely consumed by young club and rave people in, has a strong dissociative effect, which is one reason for its use. Despite this, little is known about its reinforcing effects as well as the result of discontinuation of its consumption after chronic ingestion. Ingested continuously shows tolerance to the sedative effect. Based on previous preclinical and clinical studies that describe the ability of ketamine to induce relaxation and euphoria, despite its well-known sedative effect, that the hypothesis that ketamine tolerance, even at higher doses, will emerge,and it will be noted strengthening effect of the drug. This study aimed to determine whether the sedative effects of ketamine can be conditioned to environmental cues such as other drugs of abuse. We evaluated the effects of staggered doses of chronic ketamine administration on the motor and emotional reactivity of rats. We also investigated the existence of context-induced conditioned tolerance in previously treated rats. The analysis of the effects of ketamine on motor and emotional behavior was performed with the use of an open field (e-activity monitor). The animals received a single daily injection of ketamine or placebo for 14 days at different doses (10, 20, 40 and 80 mg / kg). For the place-based preference protocol, the animals were submitted to a baseline of three consecutive sessions with free access to a box of two contexts, and were conditioned in the context that presented the shorter residence time for 4 days for 1 hour, receiving a Daily injection of placebo or ketamine (10, 20, 40, and 80 mg / kg), the test was performed after drug-free treatment for drug-boosted / aversion assessment paired with contextual clues. For the conditioned tolerance protocol the animals were submitted to a dose of ketamine or placebo (10 mg / kg, 1x day) for 4 days and then tested. Two visual and tactile differentiated chambers were used, the conditioning chamber and the test chamber. The analysis of the changes promoted by the drug in the behavioral reactivity of the animals was performed using an open field (electronic activity monitor) in different contexts, after the administration of an overdose (80 m / kg). Therefore the experimental groups were divided into A x A or A x B. The changes induced by administration of the 10 mg / kg ketamine dose in the infra-limbic (IL) and nucleus accumbens shell (NAcSh) serotonergic and dopaminergic systems, Encephalic regions involved in the motivational aspects of drug use and abuse were evaluated using in vivo microdialysis and high pressure chromatography techniques. All experiments were conducted with the consent of CEUA (FFCLRP-USP, protocol 16.5.736.59.1). For data analysis, one or two-factor ANOVA was used, followed when necessary by the Tukey-HSD test, with p established at <0.05. The results indicate that similar to other drugs of abuse, we found an increased tolerance to contextual clue-induced sedative effects for ketamine. In addition, prolonged use of ketamine increases the time spent in the center of the monitor in a dose-dependent manner, a well-known measure of low reactivity behavior in rodents. This increase does not appear to be due to the sedative effects of ketamine, since immobility (time) has decreased as doses increase in the ketamine pretreated groups. In addition, the speed, distance traveled and ambulation did not differ in relation to the placebo group. The results also indicate the existence of conditioned tolerance to the sedative effects of ketamine without impairment of the motor response, as well as significant alterations in the dopamine and serotonin tonus that differ if the animals are tested during the effect or with 24 hours of abstinence. In conclusion, our study points to the anti-aversive effects of higher doses of ketamine. This effect appears to be accompanied by pharmacological tolerance to the sedative effects of ketamine which may help explain the use of higher doses of this drug for recreational purposes in humans. In this way, ketamine shares some common characteristics with other drugs of abuse, such as the installation of context-dependent tolerance and associated neurochemical changes (marked depression in AD and 5-HT levels in NAcSh) during exposure to a previously paired context With the effects of the drug.
14

Tratamento crônico com cafeína durante a adolescência até a vida adulta de ratos Wistar : efeitos sobre a memória de reconhecimento e a sinalização do fator neurotrófico derivado do encéfalo

Nunes, Fernanda de Medeiros Flores January 2013 (has links)
O consumo de cafeína tornou-se popular em adolescentes devido ao aumento da ingestão de bebidas comercializadas na forma de bebidas energéticas. Alguns estudos consideram que os efeitos benéficos da cafeína são atribuídos a uma reversão dos sintomas de abstinência. Neste estudo, foram investigados os efeitos da administração crônica de cafeína em ratos desde a adolescência (40 dias de idade) até à idade adulta (3 meses de idade) na memória de reconhecimento e BDNF e proteínas relacionadas a sua sinalização nas regiões do córtex e hipocampo. A cafeína (0,3 e 1,0 g/L) foi administrada na água de beber durante o ciclo de ativo dos animais (ciclo escuro) e retirada durante os fins de semana. Este protocolo foi desenvolvido a fim de mimetizar o consumo humano. Para as experiências de privação (abstinência),a administração crônica foi interrompida 24 ou 48 h antes do teste de tarefa de reconhecimento de objetos. Na tarefa de reconhecimento de objetos, foi possível observar os efeitos positivos da cafeína sobre a memória de reconhecimento, pois os animais tiveram um bom desempenho na tarefa. Entretanto, mesmo após a interrupção do tratamento os animais continuaram desempenhando bem a tarefa, dessa forma a abstinência de um tratamento crônico com cafeína não influencia a memória de reconhecimento. A cafeína na sua dose mais alta (1,0 mg / mL) e 24 h após a retirada, causou uma diminuição nos níveis de BDNF no hipocampo e nenhum efeito sobre as proteínas proBDNF e TrkB. Em contrapartida, no córtex a cafeína em ambas as doses diminuui os níveis de BDNF, um efeito que persistiu apenas para a dose mais elevada em ambos os tempos de retirada. O ProBDNF teve seus níveis diminuídos pela cafeína (1,0 mg / mL) após 48 horas da retirada, enquanto a cafeína em ambos os tempos de retirada aumentou receptores TrkB. Como mencionado anteriormente, estes resultados mostraram que a cafeína administrada durante a adolescência até a idade adulta, seguida da sua retirada não afeta a memória de reconhecimento. Estes efeitos poderiam ser atribuídos ao desenvolvimento da tolerância por tratamento crónico. Além disso, o aumento de receptores de TrkB seguido por diminuição de BDNF pode ser contribuído para a ausência de efeitos de abstinência de cafeína na memória de reconhecimento. / The caffeine consumption has become popular among adolescents due to increased intake of beverages marketed as energy drinks. Some studies consider that the beneficial effects of caffeine are attributable to a reversal of withdrawal symptoms. This study investigated the effects cronic administration caffeine in rats since adolescent period (40 days old) until adulthood (3 months old) on recognition memory and BDNF-related proteins and their signalling in the regions of the cortex and hipocampus. Caffeine (0.3 and 1.0 g/L) was administered in drinking water during the light cycle and discontinued at weekends. This protocol was developed to mimic human consumption. For withdrawal experiments, cronic administration of caffeine was interrupted 24 or 48 h before the test session on object recognition task. In the task, we observed the positive effects of caffeine on recognition memory once that animals learned the task. However, even after treatment interuption animals continued performing the task, so the withdrawal of chronic treatment with caffeine has no effect on recognition memory. Caffeine at its highest dose (1.0 mg / mL) after 24 h and after removal, showed a decrease in BDNF levels in the hippocampus and no effect on protein proBDNF and its receptor TrkB. In contrast, in the cortex caffeine decreased BDNF levels at both doses, an effect which persisted for only the highest dose at both time of withdrawal. ProBDNF levels had decreased by caffeine (1.0 mg / mL) after 48 hours of removal, while the caffeine in both periods of increased withdrawal TrkB receptors. As mentioned earlier, these results showed that caffeine administered during adolescence to adulthood, followed by its removal does not affect recognition memory. These effects could be attributed to the development of tolerance for chronic treatment. Furthermore, the increase of TrkB receptors followed by a decrease in BDNF may be contributed to the absence of withdrawal effects of caffeine in recognition memory.
15

Efeitos da N-acetilcisteína sobre parâmetros comportamentais, neuroinflamatórios e bioquímicos durante abstinência de álcool em ratos

Schneider Junior, Ricardo January 2015 (has links)
O transtorno por uso de álcool (TUA) é um transtorno crônico e recorrente, caracterizado pelo uso frequente, perda do controle sobre o uso e sintomas de abstinência quando ocorre a retirada, sendo este processo crítico para a recaída. Durante a síndrome de abstinência de álcool se observam, além de alterações comportamentais, alterações no sistema glutamatérgico, hormônios, neuroinflamação e estresse oxidativo. A N-acetilcisteína (NAC), um modulador do sistema glutamatérgico com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, vem sendo considerado um fármaco com potencial efeito sobre a adição a algumas drogas de abuso. Entretanto, seus efeitos sobre a abstinência de álcool são pouco explorados. Desta forma, o objetivo principal desta tese foi avaliar os efeitos do tratamento de curto prazo com NAC sobre o comportamento de ratos abstinentes, bem como sobre alterações na concentração de corticosterona e leptina sérica, citocinas inflamatórias e glutationa além da atividade da enzima glutamina sintetase no tecido encefálico durante a abstinência de álcool em ratos. Para isso, se utilizou dois modelos de exposição crônica ao álcool, com diferentes tempos de abstinência e regimes de administração com NAC. No primeiro experimento, ratos Wistar machos adultos foram administrados com 2 g/kg de álcool ou solução glicosada durante 30 dias, 2 vezes ao dia, via gavagem e tratados com NAC (60 e 90 mg/kg), via intraperitoneal (i.p) ou solução salina (n=10/grupo) durante 4 dias após a cessação das administrações de álcool. Após 24 horas da última administração de NAC ou salina (5 dias de abstinência) os animais foram testados no campo aberto por 5 min, logo após eutanasiados e o sangue coletado para a análise de corticosterona e leptina. Em um segundo experimento, foi executado o mesmo protocolo de tratamento do primeiro experimento, entretanto, após a eutanásia foram coletadas estruturas encefálicas para a análise de citocinas inflamatórias, glutationa e atividade da glutamina sintetase. No terceiro experimento, utilizou-se modelo de administração crônica intermitente, sendo os ratos administrados com 2 g/kg de álcool ou salina, via gavagem, 2 vezes ao dia, 5 dias por semana, durante 3 semanas. Quatro dias antes da retirada do álcool os ratos foram tratados com NAC (60 e 90 mg/kg, i.p) ou salina concomitantemente com álcool ou solução glicosada (n=10/grupo). Vinte quatro horas após a última administração de NAC (1 dia de abstinência) os animais foram testados no campo aberto e após eutanasiados para a análise de corticosterona e leptina. Nossos resultados mostraram que o tratamento com NAC instituído após ou prévio ao início da abstinência preveniu hipolocomoção (5 dias de abstinência) ou ansiedade (24 horas de abstinência) em ratos. NAC também preveniu aumento de costicosterona e leptina após abstinência em ratos independentemente do modelo de exposição crônica utilizado. Adicionalmente, NAC preveniu aumento de citocinas inflamatórias no hipocampo e no córtex frontal de ratos abstinentes, além de prevenir a diminuição da atividade da glutamina sintetase no hipocampo durante a abstinência. O presente estudo mostrou que o os modelos de administração crônico-moderados de álcool induziram sinais e sintomas de abstinência em ratos compatíveis com os observados em humanos e, ambos os esquemas de tratamento com NAC, foram eficazes na prevenção de alterações produzidas pela abstinência de álcool. Tais resultados sugerem a indicação da NAC como um adjuvante na terapia para retirada do álcool e consequente prevenção de recaída. / Alcohol use disorder (AUD) is a chronic and recurrent disorder characterized by frequent use, loss of control of drug intake and the withdrawal symptoms when alcohol is withdrawn, being this process critical for relapse. During alcohol withdrawal syndrome behavioral changes, as well as changes in the glutamatergic system, hormones levels, neuroinflammation and oxidative stress are observed. N-acetylcysteine (NAC), a glutamate-modulating agent, with antioxidant and anti-inflammatory properties has been considered a putative anti-addictive drug. However, its effects on alcohol withdrawal are poorly understood. Thus, the aim of this thesis was to evaluate the short-term effects of NAC treatment on behaviors, leptin and corticosterone serum levels, as well as brain levels of pro-inflammatory cytokines, glutathione and glutamine synthetase activity during alcohol withdrawal in rats. Two different models of chronic alcohol exposure were used. In the first experiment, male Wistar rats were administered with 2 g/kg of alcohol, or glucose solution, during 30 days, twice daily, by gavage and treated with NAC (60 and 90 mg/kg, ip) or saline for 4 days after alcohol cessation. Twenty-four hours after the last NAC administration animals were tested in the open field test and euthanized for later corticosterone and leptin. In the second experiment, we used the same protocol of treatment as the first experiment, however, after euthanasia, brain structures were dissected for inflammatory cytokines, glutathione and glutamine synthetase activity analysis. In the third experiment, we used a model of chronic intermittent administration. Rats were administered with 2 g/kg of alcohol, by gavage, twice daily, 5 days/week, for 3 weeks. Four days before alcohol cessation rats were concomitantly treated with NAC (60 and 90 mg/kg, ip) or saline and alcohol or glucose solution. Twenty four hours after the last administration with NAC rats were tested in the open field test and euthanized for serum corticosterone and leptin analyses. Treatment with NAC during alcohol withdrawal prevented hypolocomotion and the increases of leptin and corticosterone serum levels in abstinent rats. The same treatment also prevented changes of frontal and hippocampal levels of inflammatory cytokines and hipocampal glutamine synthetase activity during withdrawal. When administered prior to alcohol withdrawal, treatment with NAC prevented anxiety and again prevented increases in leptin and corticosterone serum levels during early withdrawal. The present thesis showed that the model of moderate chronic alcohol administration induced alcohol withdrawal signs and symptoms in rats consistent with those observed in humans. and NAC treatment, in two different regimens, was effective in preventing these alcohol withdrawal-related alterations. These results suggest the indication of NAC as an adjuvant therapy for alcohol withdrawal and relapse.
16

O espírito da ironia na clínica psicológica / The spirit of irony in clinical psychology

Facioli, Adriano Machado January 2003 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, 2003. / Submitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2009-10-19T17:45:00Z No. of bitstreams: 1 Tese_AdrianoMachadoFacioli.pdf: 1874211 bytes, checksum: 36e52ba3a9a4b77699f191c1ff2cf421 (MD5) / Approved for entry into archive by Tania Milca Carvalho Malheiros(tania@bce.unb.br) on 2009-10-20T13:07:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese_AdrianoMachadoFacioli.pdf: 1874211 bytes, checksum: 36e52ba3a9a4b77699f191c1ff2cf421 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-10-20T13:07:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_AdrianoMachadoFacioli.pdf: 1874211 bytes, checksum: 36e52ba3a9a4b77699f191c1ff2cf421 (MD5) Previous issue date: 2003 / Esta pesquisa tem como objetivo a investigação da ocorrência da ironia no campo da clínica psicológica. Esta ocorrência pode dar-se basicamente de duas formas: como ironia instrumental e como ironia observável. Primeiramente é realizada uma análise do conceito de ironia, seus usos e sentidos. Posteriormente, alguns temas tais como o paradoxo, regra da abstinência e narcisismo surgem como pontos de correlação e do desenvolvimento de reflexões que competem à clínica, tanto no que se refere à técnica quanto à teoria. A ironia possui a virtude de gerar paradoxos. Existem determinadas técnicas, em clínica, que utilizam-se de paradoxos e elas são investigadas a partir das perspectivas e referenciais teóricos adotados, tanto para a investigação da ironia quanto para a aplicação destas mesmas técnicas. A regra da abstinência, tal como originariamente é formuladas pela Psicanálise, é analisada na perspectiva de sua relação com a ironia kierkegaardiana. A concepção de Kierkegaard acerca da ironia a aproxima do que pode ser definido como abstinência e revelou-se extremamente útil para a inspiração de novas práticas e aplicações referentes à esta técnica. Por outro lado, as relações entre ironia e algumas técnicas não puderam prescindir da idéia de que, para se efetivar, o ato irônico demanda determinadas condições psíquicas, as quais puderam ser formuladas na relação que se procurou estabelecer entre ironia e narcisismo. Em seu último capítulo, este estudo concentrou-se na análise de uma intervenção clínica, em que a questão do espírito da ironia foi enfocada. É realizada uma análise dos atos de fala implicados nesta intervenção e suas possíveis conexões com a dualidade entre interpretação e sugestão. Baseado em contribuições da Filosofia da Linguagem Ordinária, é demonstrado que esta dualidade não é dicotômica e assim fica deflagrada mais uma ironia. Ao interpretar e acreditar que com isto estamos isentos da sugestão, pode-se muitas vezes cair no outro extremo, o de produzir sugestões ainda mais poderosas e pouco controladas, uma vez que estão sendo veiculadas indiretamente. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study investigates irony in the clinical psychology experience. There are two modes in which irony is expressed: as instrumental irony and as abservation irony. Firstly, the concept of irony is analysed in terms of its uses and meanings. Then, some issues such as paradox, the abstinence rule and narcissism, appear as related matters that demand further investigation, in terms of technique and clinical theory. Irony can generate paradoxes. There are certain techniques, in clinic, that make use of paradoxes and they are investigated from the theoretical perspectives adopted for this study. It is analysed the relation between irony and the application of these techniques. The abstinence rule, as it is defined by Psychoanalysis, is taken in its relation to Kierkegaard’s irony conception. Kierkegaard’s conception is close to the concept of abstinence and this was extremely useful for considering the possibilities of creating new applications of this technique (abstinence rule), inspired by irony. It was also emphasized that irony demands certain psychological abilities or conditions to work. This issue was investigated in regard to the relations between irony and narcissism. In the last chapter, a clinical procedure was analysed by focusing on the matter of irony. The speech acts involved and their connections to the clinical classification which separate interpretation and suggestion as two radically differente clinical procedures were analysed. Based on contributions of Ordinary Language Philosophy, it is demonstrated this radical split, between interpretation and suggestion, does not exist. This was one more irony this study revealed. Sometimes when one interprets believing his procedure is free from suggestion, there is the risk of falling in to contradiction and making even more powerful and less manageable suggestions, because they are indirectly communicated.
17

Efeitos da N-acetilcisteína sobre parâmetros comportamentais, neuroinflamatórios e bioquímicos durante abstinência de álcool em ratos

Schneider Junior, Ricardo January 2015 (has links)
O transtorno por uso de álcool (TUA) é um transtorno crônico e recorrente, caracterizado pelo uso frequente, perda do controle sobre o uso e sintomas de abstinência quando ocorre a retirada, sendo este processo crítico para a recaída. Durante a síndrome de abstinência de álcool se observam, além de alterações comportamentais, alterações no sistema glutamatérgico, hormônios, neuroinflamação e estresse oxidativo. A N-acetilcisteína (NAC), um modulador do sistema glutamatérgico com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, vem sendo considerado um fármaco com potencial efeito sobre a adição a algumas drogas de abuso. Entretanto, seus efeitos sobre a abstinência de álcool são pouco explorados. Desta forma, o objetivo principal desta tese foi avaliar os efeitos do tratamento de curto prazo com NAC sobre o comportamento de ratos abstinentes, bem como sobre alterações na concentração de corticosterona e leptina sérica, citocinas inflamatórias e glutationa além da atividade da enzima glutamina sintetase no tecido encefálico durante a abstinência de álcool em ratos. Para isso, se utilizou dois modelos de exposição crônica ao álcool, com diferentes tempos de abstinência e regimes de administração com NAC. No primeiro experimento, ratos Wistar machos adultos foram administrados com 2 g/kg de álcool ou solução glicosada durante 30 dias, 2 vezes ao dia, via gavagem e tratados com NAC (60 e 90 mg/kg), via intraperitoneal (i.p) ou solução salina (n=10/grupo) durante 4 dias após a cessação das administrações de álcool. Após 24 horas da última administração de NAC ou salina (5 dias de abstinência) os animais foram testados no campo aberto por 5 min, logo após eutanasiados e o sangue coletado para a análise de corticosterona e leptina. Em um segundo experimento, foi executado o mesmo protocolo de tratamento do primeiro experimento, entretanto, após a eutanásia foram coletadas estruturas encefálicas para a análise de citocinas inflamatórias, glutationa e atividade da glutamina sintetase. No terceiro experimento, utilizou-se modelo de administração crônica intermitente, sendo os ratos administrados com 2 g/kg de álcool ou salina, via gavagem, 2 vezes ao dia, 5 dias por semana, durante 3 semanas. Quatro dias antes da retirada do álcool os ratos foram tratados com NAC (60 e 90 mg/kg, i.p) ou salina concomitantemente com álcool ou solução glicosada (n=10/grupo). Vinte quatro horas após a última administração de NAC (1 dia de abstinência) os animais foram testados no campo aberto e após eutanasiados para a análise de corticosterona e leptina. Nossos resultados mostraram que o tratamento com NAC instituído após ou prévio ao início da abstinência preveniu hipolocomoção (5 dias de abstinência) ou ansiedade (24 horas de abstinência) em ratos. NAC também preveniu aumento de costicosterona e leptina após abstinência em ratos independentemente do modelo de exposição crônica utilizado. Adicionalmente, NAC preveniu aumento de citocinas inflamatórias no hipocampo e no córtex frontal de ratos abstinentes, além de prevenir a diminuição da atividade da glutamina sintetase no hipocampo durante a abstinência. O presente estudo mostrou que o os modelos de administração crônico-moderados de álcool induziram sinais e sintomas de abstinência em ratos compatíveis com os observados em humanos e, ambos os esquemas de tratamento com NAC, foram eficazes na prevenção de alterações produzidas pela abstinência de álcool. Tais resultados sugerem a indicação da NAC como um adjuvante na terapia para retirada do álcool e consequente prevenção de recaída. / Alcohol use disorder (AUD) is a chronic and recurrent disorder characterized by frequent use, loss of control of drug intake and the withdrawal symptoms when alcohol is withdrawn, being this process critical for relapse. During alcohol withdrawal syndrome behavioral changes, as well as changes in the glutamatergic system, hormones levels, neuroinflammation and oxidative stress are observed. N-acetylcysteine (NAC), a glutamate-modulating agent, with antioxidant and anti-inflammatory properties has been considered a putative anti-addictive drug. However, its effects on alcohol withdrawal are poorly understood. Thus, the aim of this thesis was to evaluate the short-term effects of NAC treatment on behaviors, leptin and corticosterone serum levels, as well as brain levels of pro-inflammatory cytokines, glutathione and glutamine synthetase activity during alcohol withdrawal in rats. Two different models of chronic alcohol exposure were used. In the first experiment, male Wistar rats were administered with 2 g/kg of alcohol, or glucose solution, during 30 days, twice daily, by gavage and treated with NAC (60 and 90 mg/kg, ip) or saline for 4 days after alcohol cessation. Twenty-four hours after the last NAC administration animals were tested in the open field test and euthanized for later corticosterone and leptin. In the second experiment, we used the same protocol of treatment as the first experiment, however, after euthanasia, brain structures were dissected for inflammatory cytokines, glutathione and glutamine synthetase activity analysis. In the third experiment, we used a model of chronic intermittent administration. Rats were administered with 2 g/kg of alcohol, by gavage, twice daily, 5 days/week, for 3 weeks. Four days before alcohol cessation rats were concomitantly treated with NAC (60 and 90 mg/kg, ip) or saline and alcohol or glucose solution. Twenty four hours after the last administration with NAC rats were tested in the open field test and euthanized for serum corticosterone and leptin analyses. Treatment with NAC during alcohol withdrawal prevented hypolocomotion and the increases of leptin and corticosterone serum levels in abstinent rats. The same treatment also prevented changes of frontal and hippocampal levels of inflammatory cytokines and hipocampal glutamine synthetase activity during withdrawal. When administered prior to alcohol withdrawal, treatment with NAC prevented anxiety and again prevented increases in leptin and corticosterone serum levels during early withdrawal. The present thesis showed that the model of moderate chronic alcohol administration induced alcohol withdrawal signs and symptoms in rats consistent with those observed in humans. and NAC treatment, in two different regimens, was effective in preventing these alcohol withdrawal-related alterations. These results suggest the indication of NAC as an adjuvant therapy for alcohol withdrawal and relapse.
18

Influência na sedação e analgesia da clonidina em crianças submetida à ventilação mecânica em uso de morfina e midazolan : estudo randomizado, duplo cego e placebo controlado

Molon, Marizete Elisa January 2007 (has links)
Objetivos: Avaliar a influência da adição de clonidina a sedação e analgesia com morfina e midazolan em infusão contínua em crianças submetidas à ventilação mecânica. Métodos: Estudo randomizado, duplo cego e placebo controlado, realizado na UTI Pediátrica do Hospital Geral de Caxias do Sul. Incluídas crianças submetidas à ventilação mecânica que utilizaram morfina e midazolan em infusão contínua. Foram randomizados a receber clonidina (5 μg/kg/cada 8 horas) ou placebo associados a infusão dos sedativos. Diariamente eram anotadas as doses infundidas nas 24 horas, assim como as doses de sedação intermitente e aplicado o escore de Finnegan para definir e quantificar abstinência. Os grupos foram comparados quanto a doses de sedativos administradas, tempo de uso de infusão contínua, presença e duração da abstinência.Resultados: Foram incluídas 69 crianças (31 no grupo clonidina e 38 no placebo). Completaram o estudo 59 pacientes, 25 no grupo clonidina e 34 no placebo. Os grupos foram semelhantes nas características gerais (peso, idade, sexo, indicação de ventilação mecânica). Não houve diferença nas doses de sedativos utilizadas, tanto em infusão contínua quanto intermitente. A prevalência da abstinência foi semelhante (72 e 75%, respectivamente), da mesma forma que sua duração, além de não haver diferença no tempo de ventilação mecânica. Conclusão: Neste estudo, a adição de clonidina ao esquema de sedação não influiu nas doses diárias e cumulativas de sedativos utilizados e também não alterou a prevalência ou a evolução da abstinência. Atribuímos à ausência de eficácia ao elevado grau de sedação utilizado neste serviço para crianças em ventilação mecânica. / Objective: To evaluate the sedative effect of associating clonidine to the morphine plus midazolan intravenous infusion in children submitted to mechanical ventilation Methods: Randomized, double blind, placebo controlled, carried through clinical assay in the PICU of the Hospital Geral of Caxias do Sul. It has been enclosed children submitted to mechanical ventilation, which had used morphine and midazolan in continuous infusion. It’s had been randomized to received clonidine (5μg/kg/8/8h) and placebo associated to infusion of sedative. Daily it’s written the administered doses in the 24 hours, beyond the doses of intermittent sedation and the Finnegan Score applied to define and to quantify the withdrawal. The groups had been compared to managed doses of sedatives, time of use of continuous infusion, presence and duration of the abstinence. Results: 69 patients had been enclosed to project (31 in clonidine group and 38 in the placebo group). The two groups had been similar in general characteristics (weight, age, gender, indication of mechanical ventilation). It did not have difference in the midazolan and morphine doses used between the groups, in the necessity of extra sedation as well. 59 patients had completed the study, 25 in clonidine group and 34 in placebo group. The prevalence of the abstinence was similar (72% and 75%, respectively), in the same way that its duration. It hasn’t been any difference in the mechanical ventilation time also. Conclusion: The clonidine did not show effectiveness in the evolution of the abstinence in this study, probably for objectives of sedation used in this service.
19

Investigação do estado nutricional, bioquímico e de citocinas pró e antinflamatórias de tabagistas após intervenção multiprofissional para cessação tabágica

Toffolo, Mayla Cardoso Fernandes 02 February 2012 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-01-19T13:33:27Z No. of bitstreams: 1 maylacardosofernandestoffolo.pdf: 2191724 bytes, checksum: 5d5c02367b2d14ff9701709cdcc6fa38 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-01-23T14:20:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 maylacardosofernandestoffolo.pdf: 2191724 bytes, checksum: 5d5c02367b2d14ff9701709cdcc6fa38 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-23T14:20:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 maylacardosofernandestoffolo.pdf: 2191724 bytes, checksum: 5d5c02367b2d14ff9701709cdcc6fa38 (MD5) Previous issue date: 2012-02-02 / A presente tese está apresentada em três artigos que contemplaram os seguintes objetivos: caracterizar o perfil de tabagistas que procuram tratamento multiprofissional para a cessação tabágica (artigo 1); avaliar as concentrações séricas de citocinas pro e anti-inflamatórias em fumantes na linha de base e após 4 meses de tratamento para cessação do tabagismo (artigo 2); avaliar a relação de componentes da SM com citocinas pró-inflamatórias em indivíduos tabagistas em tratamento (artigo 3).Artigo 1: Foram avaliados dados provenientes de estudo retrospectivo de tabagistas durante a avaliação para admissão no Centro Interdisciplinar de Pesquisa e Intervenção em Tabagismo do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (CIPIT – HU/UFJF). Durante o período de 2011 a 2014, 159 tabagistas procuraram tratamento, entretanto, os dados disponíveis eram de 149 pacientes. A amostra foi caracterizada predominantemente por pacientes adultos, sendo a maioria do sexo feminino (63,1%), pertencentes à raça branca (48,4%), ensino fundamental incompleto (38,3%), apresentavam sobrepeso/obesidade (71,2%) e obesidade abdominal (63,2%). A história tabágica revelou que o uso de cigarro se iniciou na adolescência (16,95±6,16 anos) e apresentavam elevado consumo diário de cigarro (21,95±12,89 cigarros/dia), alto grau de dependência e fissura intensa, principalmente entre as mulheres, 62,7% e 58,5% respectivamente. a maioria dos tabagistas que procuraram o programa de cessação tabágica caracteriza-se por adultos, do sexo feminino, raça branca, baixo grau de escolaridade, média renda familiar mensal. Apresentam sobrepeso/obesidade,com predomínio de adiposidade abdominal e histórico tabágico com início na adolescência com alto consumo de cigarro e elevado grau de dependência e intensa fissura. Artigo 2: Foram avaliadas as concentrações séricas de citocinas pro e anti-inflamatórias em fumantes na linha de base e após 4 meses de tratamento para cessação do tabagismo. A avaliação nutricional foi baseada em medidas de peso corporal, altura e circunferência da cintura (CC), para calcular o Índice de Massa Corporal (IMC), Índice de Adiposidade Corporal (IAC) e Relação Cintura-Altura (RCQ). Os níveis séricos de leptina, adiponectina e grelina foram determinados pelo método de Imunoabsorção Ligado a Enzima (ELISA). A proporção de leptina/adiponectina (L/A) foi determinada. No final do tratamento, os abstinentes apresentaram níveis mais elevados de adiponectina quando comparados àqueles que permaneceram fumantes (p = 0,024). Houve aumento nos níveis de leptina, L/A e redução nos níveis de adiponectina após o tratamento em abstinentes e fumantes. Os valores médios de RCQ e IAC mostraram-se acima do ponto de corte proposto, indicando obesidade abdominal. Este estudo demonstrou que a cessação do tabagismo melhora os níveis de adiponectina em relação aos fumantes e os níveis de leptina e L/A aumentaram ao longo do tratamento em ambos os grupos. Os valores aumentados de leptina e L/A em abstinentes podem indicar o risco de eventos metabólicos associados à história de tabagismo que devem ser investigados. Artigo 3: Foram avaliados aspectos clínicos (medida da massa corporal, estatura, circunferência da cintura (CC) e pressão arterial) e bioquímicos (HDL-colesterol, triglicerídeos, glicemia de jejum, leptina, IL-1β, IL-6, IL-8, IL10, IL-12 e TNF-α) de uma subamostra de tabagistas em tratamento do Centro Interdisciplinar de Pesquisa e Intervenção em Tabagismo do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (CIPIT – HU/UFJF). Participaram do estudo 16 tabagistas. Um total de 43,8% dos tabagistas iniciou o tratamento com síndrome metabólica (SM). Todas as interleucinas e TNF-α mantiveram os mesmos níveis séricos durante todo o tratamento (início e após 4 meses). Os níveis séricos de leptina foram maiores para aqueles que tinha a SM no início do tratamento (Mediana:19,06 ng/mL X 5,45 ng/mL; Z=-2,17, p=0,03). A presença de SM foi associada ao TNF-α (R=0,958,p=0,001), IL-1β (R=0,958,p=0,012), IL-6 (R=0,958, p=0,002) e leptina (R=0,958, p=0,001). Níveis elevados da PAS associaram-se ao TNFα (R=0,923, p=0,016) e IL-1β (R=0,923, p=0,031). A hipertrigliceridemia apresentou associação com TNF-α (R=0,912, p=0,013), IL-1β (R=0,912, p=0,026), IL-10 (R=0,912, p=0,024), IL-12 (R=0,912, p=0,038). A CC foi associada com a leptina (p=0,003R=0,911; R2=0,831). Após 4 meses de tratamento, determinadas citocinas foram associadas aos níveis de HDL e CC. As IL-6, IL-8 e TNFα apresentaram associação com HDL (R=0,922), com significância de p=0,002, p=0,029 e p=0,045, respectivamente. Já a CC, apresentou associação com a leptina (p=0,017; R=0,796). Grande parte das alterações nos parâmetros antropométricos que compõe a SM e a ocorrência da mesma podem ser atribuídas às IL-1β, IL-6, IL-8, Il-12 e TNF-α e leptina. A leptina apresenta-se com um marcador de risco para a SM em tabagistas no início do tratamento para a cessação tabágica. / This thesis is presented in three articles that had the following objectives: characterize the profile of smokers seeking multi-professional treatment for smoking cessation (Article 1); To assess serum pro-and anti-inflammatory cytokine concentrations in smokers at baseline and after 4 months of smoking cessation treatment (Article 2); To evaluate the relationship of SM components with proinflammatory cytokines in smokers undergoing treatment (Article 3).Article 1: The aim of the present study was to characterize the profile of smokers in multi professional treatment for smoking cessation. Retrospective data collected from 149 smokers were evaluated during the evaluation for admission in the Interdisciplinary Center for Research and Intervention in Smoking at the University Hospital of the Federal University of Juiz de Fora (CIPIT-HU/UFJF). The sample was predominantly characterized by adult patients, the majority being female (63.1%), married (45.6%), white (48.4%), incomplete elementary school (38.3%) and were overweight/obese (71.2%). The smoking history showed that cigarette use began in adolescence (16.95±6.16 years) and presented high daily cigarette consumption (21.95±12.89 cigarettes/day), high degree of dependence and intense craving, mainly among women, 62.7% and 58.5%, respectively. The Knowledge of the nicotine user profile of smoking abstinence program allows a better reception of this population as well as the development of efficient and dynamic health strategies. Such strategies allow the increase of the participation and adherence of smokers, contributing to the permanent increase of abstinence rates. Article 2: It was evaluated the serum concentrations of pro and antiinflammatory cytokines in smokers at baseline and after 4 months of treatment for smoking cessation. Nutritional assessment was based on measurements of body weight, height, and waist circumference (WC), to calculate the Body Mass Index (BMI), Body Adiposity Index (BAI) and Waist-to-height ratio (WHtR). The serum levels of leptin, adiponectin and ghrelin was determined by Enzyme-Linked Immunosorbent Assay (ELISA). The leptin/adiponectin ratio (L/A) was calculated. At the end of treatment, the abstinent had higher levels of adiponectin when compared those who remained smoker (p = 0.024). There was an increase in leptin levels, L/A and reduction in adiponectin levels after the treatment in abstinent and smokers. The medium values of WHtR and BAI showed above of the proposed cutoff point, indicating abdominal obesity .This study has demonstrated that smoking cessation improves adiponectin levels when compared with smokers and the leptin and L/A levels increased throughout the treatment in both groups. The increased values of leptin and L / A in abstinents may indicate risk of metabolic events associated with smoking history that should be investigated.Article 3: Clinical aspects were evaluted (body mass, height, waist circumference, and blood pressure) and biochemical parameters (HDL-cholesterol, triglycerides, fasting glycemia, leptin, IL-1β, IL-6, IL-8 , IL10, IL-12 and TNF-α) from a subsample of smokers undergoing treatment at the Interdisciplinary Center for Research and Intervention in Smoking at the University Hospital of the Federal University of Juiz de Fora (CIPIT-HU / UFJF). Sixteen smokers participated in the study. A total of 43.8% of smokers started treatment with MS. All interleukins and TNF-α maintained the same serum levels throughout the treatment (beginning and after 4 months). Serum leptin levels were higher for those with MS at the start of treatment (Median: 19.06 ng / mL X 5.45 ng / mL, Z = -2.17, p = 0.03). The presence of SM was associated with TNF-α (R = 0.958, p = 0.001), IL-1β (R = 0.958, p = 0.012), IL- 0.958, p = 0.001). Elevated SBP levels were associated with TNFα (R = 0.923, p = 0.016) and IL-1β (R = 0.923, p = 0.031). Hypertriglyceridemia was associated with TNF-α (R = 0.912, p = 0.013), IL-1β (R = 0.912, p = 0.026), IL-10 (R = 0.912, p = 0.024) 0.912, p = 0.038). CD was associated with leptin (p = 0.003R = 0.911, R2 = 0.831). After 4 months of treatment, certain cytokines were associated with HDL and CC levels. IL-6, IL-8 and TNFα were associated with HDL (R = 0.922), with significance of p = 0.002, p = 0.029 and p = 0.045, respectively. On the other hand, CC was associated with leptin (p = 0.017, R = 0.796). Most of the changes in the anthropometric parameters that make up SM and its occurrence can be attributed to IL-1β, IL-6, IL-8, IL-12 and TNF-α and leptin. Leptin is a risk marker for MS in smokers at the start of treatment for smoking cessation.
20

Efeito da abstinência ao etanol sobre o sistema renina-angiotensina-aldosterona e a vasculatura / Effect of abstinence to ethanol on the renin-angiotensin-aldosterone system and the vasculature

Gonzaga, Natália de Almeida 11 July 2013 (has links)
A Abstinência ao Etanol (AE) é uma complicação de curta duração desenvolvida após a interrupção parcial ou total do consumo crônico de etanol. Alguns dos sintomas descritos incluem: aumento transitório da pressão arterial, alteração da resistência vascular periférica e alterações comportamentais; entretanto, os mecanismos envolvidos nessas respostas continuam elusivos. O objetivo desse estudo foi o de investigar os efeitos da abstinência ao etanol sobre o sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) e a função vascular. Ratos Wistar (250g) foram divididos em 3 grupos: Controle (CTR): os animais receberam água ad libitum por 23 dias; Etanol (EtOH): o tratamento crônico com etanol foi iniciado com uma solução de etanol 3% (vol./vol.), sendo gradualmente aumentada a cada três dias para 6% (4º dia) e 9% (7º dia em diante), mantendo-se esta concentração até o 21° dia; Abstinência ao Etanol (AE): os animais foram tratados da mesma maneira que o grupo EtOH até o 20º dia, neste dia a solução de etanol 9% foi retirada e retornada no dia seguinte (21º dia) por apenas 2h; após o término deste período, os animais receberam água até o dia do teste (23º dia), garantindo assim, o quadro de abstinência por 48h. Para avaliar o comportamento, os animais foram testados no Labirinto em Cruz Elevado (LCE). A pressão arterial foi medida por pletismografia de cauda. Foram avaliados os níveis plasmáticos de: a) etanol por cromatografia gasosa; b) corticosterona (CORT), angiotensina I e II (ANGI e II), vasopressina (AVP), ocitocina e peptídeo natriurético atrial (ANP) por radioimunoensaio; c) aldosterona (ALDO), renina (REN) e espécies reativas de oxigênio ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) por ELISA; atividade plasmática da enzima conversora de angiotensina por fluorímetria; d) atividade da NAD(P)H-oxidase em aorta e leito mesentérico pelo método de quimioluminescência da lucigenina; d) de sódio (Na+ ) por fotometria de chama; e) osmolaridade foi medida pelo abaixamento do ponto de congelamento da água. Foi realizada avaliação da reatividade vascular em aorta isolada para angiotensina II (ANG II), fenilefrina, cloreto de potássio, acetilcolina e nitroprussiato de sódio (NPS). A abstinência ao etanol promoveu diminuição significativa da porcentagem de entrada e tempo despendido nos braços abertos do LCE; além disso, houve aumento da concentração plasmática de corticosterona. Em conjunto estes resultados mostram o efeito ansiogênico da abstinência ao etanol. A abstinência ao etanol também promoveu aumento da pressão arterial sistólica e média. Houve aumento do estresse oxidativo sistêmico e tecidual. Em relação ao balanço hidroeletrolítico, não foi encontrada nenhuma alteração induzida pela abstinência ao etanol. A abstinência ao etanol induziu alterações vasculares independentes de endotélio representada por diminuição da contração para ANG II, fenilefrina e KCl e aumento do relaxamento para o nitroprussiato de sódio. A partir destes resultados podemos concluir que a abstinência ao etanol induz ansiedade, estimula o SRAA, induz hipertensão e estresse oxidativo e altera a função vascular de maneira independente de endotélio. / Ethanol withdrawal is a short-term complication developed after partial or total interruption of chronic ethanol consumption. Some of the symptoms described include: transient increase in blood pressure, peripheral vascular resistance changes and behavioral changes, however, the mechanisms involved in these responses remain elusive. The aim of this study was to investigate the effects of ethanol withdrawal on the renin-angiotensin-aldosterone system (RAAS) and vascular function. With this purpose, male Wistar rats (250g) were divided into 3 groups: control (CTR): animals received water ad libitum for 23 days, ethanol (EtOH): chronic treatment with ethanol was started with an ethanol solution 3% (vol. / vol.) being gradually increased every three days to 6% (day 4) and 9% (day 7 onwards), being this concentration maintained until day 21; Ethanol abstinence (EA): animals were treated in the same way of the EtOH group until day 20. Then, ethanol solution 9% was removed and returned the next day (day 21) for 2h. After the end of this period, the animals received water until day 23, ensuring abstinence for 48 hours. Animals were tested on the Elevated Plus Maze (EPM). Blood pressure was measured by tail plethysmography. Plasma levels of: a) ethanol were determined by gas chromatography, b) corticosterone (CORT), angiotensin I and II (ANGI and II), vasopressin (AVP), oxytocin, and atrial natriuretic peptide (ANP) by radioimmunoassay; c ) aldosterone (ALDO), plasma activity of angiotensin converting enzyme by fluorimetry; renin (REN) and thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) by ELISA; d) activity of NAD (P)H in the aorta and mesenteric arterial bed by lucigenin chemiluminescence assay; d) sodium (Na+ ) by photometry; e) osmolarity was measured by the lowering of the freezing point of water. Vascular reactivity of isolated aorta to angiotensin II (ANG II), phenylephrine, KCl, acetylcholine, and sodium nitroprusside (SNP) was evaluated. Abstinence to ethanol induced a significant reduction in the percentage of entries and time spent in the open arms of the EPM. Increased corticosterone plasma levels were also detected in animals from the EA group. Together these findings suggest that abstinence to ethanol induces an anxiogenic-like effect. Abstinence to ethanol induced an increase in plasma ANG II with no changes on ANG I, renin or aldosterone levels. The levels of ANG I and ANG II in the aorta and mesenteric arterial bed were not altered in animals from the EA group. Abstinence to ethanol also induced increase in systolic blood pressure and mean arterial blood pressure. Abstinence to ethanol increased systemic oxidative stress and the vascular generation of superoxide anion. No change in the fluid balance was detected in animals from the EA group. In endothelium-denuded, but not intact aortic rings, abstinence to ethanol decreased the contraction induced by ANG II, phenylephrine and KCl. Increased NPS-induced relaxation was also observed in rings from EA animals. We conclude that ethanol withdrawal: a) induces anxiety; b) stimulates the systemic RAAS; c) increases blood pressure; d) induces systemic and vascular oxidative stress; e) alters the vascular function in an endothelium-independent manner.

Page generated in 0.0814 seconds