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Níveis séricos de adipocinas e ácidos graxos em pacientes comperiodontite crônica generalizada / Serum levels of adipokines and fatty acids in patients with chronic periodontitisManuela Rubim Camara Sete 03 December 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O tecido adiposo é um grande reservatório de mediadores biologicamente ativos, tais como as adipocinas.As principaissãoa leptina, a resistina e a adiponectina,que estão presentes em processos inflamatórios e podem estar diretamente ligadas à doença periodontal. Os ácidos graxos teriam um papel regulador sobre essas adipocinas. O objetivo do trabalho foicomparar as concentrações de leptina, resistina e adiponectina e de ácido docosahexaenoico (DHA), ácido docosapentaenoico(DPA), ácido eicosapentaenoico(EPA) e ácido araquidônico (AA),no sangue dos pacientes com periodontite crônica generalizada e com gengivite. Como objetivo secundário, avaliar a razão entreessas substâncias no soro desses pacientes.Participaram do estudo 15 pacientes sistemicamente saudáveis com periodontite crônica generalizada (grupo teste, idade média: 45.7 9.4 anos) e 15 com gengivite (grupo controle, idade média 32.1 7.8 anos). Foram registrados os parâmetros médicos e periodontais e amostras sanguíneas foram coletadas. As concentraçõesno soro de ácidos graxos foram analisadas por cromatografia gasosa e as adipocinas foram analisadas pelo método multiensaio multiplex. Ascomparações entre as variáveis foram analisadas pelo teste Mann-Whitneye as correlações pelo teste de Spearman. Não houve diferença significante entre os níveis de adipocinas entre os grupos. Quanto aos níveis de DHA, DPA, EPA e AA, houve diferença significativamente maior para o grupo de pacientes com periodontite comparado ao grupo com gengivite.As razões entre res/DHA, res/AA, adipon/DHA, adipon/AA e adipon/DPA foram significantemente menores para o grupo periodontite. Não houve correlação entre as adipocinas e os parâmetros clínicos analisados e entre os níveis de adipocinas e ácidos graxos. Concluímos que aperiodontite crônica generalizada apresenta diferenças significativamente maiores nos níveis dos ácidos graxos quando comparada à gengivite.As adipocinas, resistina e adiponectina,apresentaram uma tendência a valores menores no grupo periodontite. Os resultados das razões sugerem uma menor proporção de resistina e adiponectina em relação aos ácidos graxos na periodontite. / Adipose tissue is a large reservoir of biologically active mediators, such as adipokines. The main ones are leptin, resistin and adiponectin, which are present in inflammatory processes and can be directly linked to periodontal disease. Fatty acids might have a regulatory role on these adipokines. The aim of this study was to compare the concentrations of leptin, resistin and adiponectin and docosahexaenoic acid(DHA), docosapentaenoic acid (DPA), eicosapentaenoic acid(EPA) and arachidonic acid (AA), in the blood of patients with generalized chronic periodontitis and gingivitis. Secondary objective was to evaluate the ratio of these substances in the serum of these patients. Participants were 15 systemically healthy patients with chronic periodontitis (test group, mean age: 45.7 9.4 years) and 15 with gingivitis (control group, mean age 32.1 7.8 years). We recorded medical and periodontal parameters and collected blood samples. Serum concentrations of fatty acids were analyzed by gas chromatography and adipokines were analyzed by multiplex bead immunoassay. Comparisons between variables were analyzed by Mann - Whitney test and correlations using the Spearman test. There was no significant difference between the levels of adipokines between groups. Considering the levels of DHA, DPA, EPA and AA, there was difference significantly higher for the group of patients with periodontitis compared to the group with gingivitis. The ratios res/DHA, res/AA, adipon/DHA, adipon/AA and adipon/DPA were significantly lower for the group periodontitis. There was no correlation between adipokines and clinical parameters analyzed and between levels of adipokines and fatty acids. We conclude that generalized chronic periodontitis differs significantly higher levels of fatty acids when compared to gingivitis. Adipokines, resistin and adiponectin, showed a tendency to lower values in periodontitis. Reasonss results suggest a smaller proportion of adiponectin and resistin in relation to the fatty acids in periodontitis.
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Níveis séricos de adipocinas e ácidos graxos em pacientes comperiodontite crônica generalizada / Serum levels of adipokines and fatty acids in patients with chronic periodontitisManuela Rubim Camara Sete 03 December 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O tecido adiposo é um grande reservatório de mediadores biologicamente ativos, tais como as adipocinas.As principaissãoa leptina, a resistina e a adiponectina,que estão presentes em processos inflamatórios e podem estar diretamente ligadas à doença periodontal. Os ácidos graxos teriam um papel regulador sobre essas adipocinas. O objetivo do trabalho foicomparar as concentrações de leptina, resistina e adiponectina e de ácido docosahexaenoico (DHA), ácido docosapentaenoico(DPA), ácido eicosapentaenoico(EPA) e ácido araquidônico (AA),no sangue dos pacientes com periodontite crônica generalizada e com gengivite. Como objetivo secundário, avaliar a razão entreessas substâncias no soro desses pacientes.Participaram do estudo 15 pacientes sistemicamente saudáveis com periodontite crônica generalizada (grupo teste, idade média: 45.7 9.4 anos) e 15 com gengivite (grupo controle, idade média 32.1 7.8 anos). Foram registrados os parâmetros médicos e periodontais e amostras sanguíneas foram coletadas. As concentraçõesno soro de ácidos graxos foram analisadas por cromatografia gasosa e as adipocinas foram analisadas pelo método multiensaio multiplex. Ascomparações entre as variáveis foram analisadas pelo teste Mann-Whitneye as correlações pelo teste de Spearman. Não houve diferença significante entre os níveis de adipocinas entre os grupos. Quanto aos níveis de DHA, DPA, EPA e AA, houve diferença significativamente maior para o grupo de pacientes com periodontite comparado ao grupo com gengivite.As razões entre res/DHA, res/AA, adipon/DHA, adipon/AA e adipon/DPA foram significantemente menores para o grupo periodontite. Não houve correlação entre as adipocinas e os parâmetros clínicos analisados e entre os níveis de adipocinas e ácidos graxos. Concluímos que aperiodontite crônica generalizada apresenta diferenças significativamente maiores nos níveis dos ácidos graxos quando comparada à gengivite.As adipocinas, resistina e adiponectina,apresentaram uma tendência a valores menores no grupo periodontite. Os resultados das razões sugerem uma menor proporção de resistina e adiponectina em relação aos ácidos graxos na periodontite. / Adipose tissue is a large reservoir of biologically active mediators, such as adipokines. The main ones are leptin, resistin and adiponectin, which are present in inflammatory processes and can be directly linked to periodontal disease. Fatty acids might have a regulatory role on these adipokines. The aim of this study was to compare the concentrations of leptin, resistin and adiponectin and docosahexaenoic acid(DHA), docosapentaenoic acid (DPA), eicosapentaenoic acid(EPA) and arachidonic acid (AA), in the blood of patients with generalized chronic periodontitis and gingivitis. Secondary objective was to evaluate the ratio of these substances in the serum of these patients. Participants were 15 systemically healthy patients with chronic periodontitis (test group, mean age: 45.7 9.4 years) and 15 with gingivitis (control group, mean age 32.1 7.8 years). We recorded medical and periodontal parameters and collected blood samples. Serum concentrations of fatty acids were analyzed by gas chromatography and adipokines were analyzed by multiplex bead immunoassay. Comparisons between variables were analyzed by Mann - Whitney test and correlations using the Spearman test. There was no significant difference between the levels of adipokines between groups. Considering the levels of DHA, DPA, EPA and AA, there was difference significantly higher for the group of patients with periodontitis compared to the group with gingivitis. The ratios res/DHA, res/AA, adipon/DHA, adipon/AA and adipon/DPA were significantly lower for the group periodontitis. There was no correlation between adipokines and clinical parameters analyzed and between levels of adipokines and fatty acids. We conclude that generalized chronic periodontitis differs significantly higher levels of fatty acids when compared to gingivitis. Adipokines, resistin and adiponectin, showed a tendency to lower values in periodontitis. Reasonss results suggest a smaller proportion of adiponectin and resistin in relation to the fatty acids in periodontitis.
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Avaliação da síndrome metabólica em pacientes com arterite de Takayasu / Evaluation of metabolic syndrome in patients with Takayasu arteritisThiago Ferreira da Silva 23 September 2013 (has links)
Introdução: A prevalência de Síndrome Metabólica (SM) tende a ser alta em pacientes com doenças reumáticas, sendo as doenças cardiovasculares a principal causa de óbito nestas condições. Objetivos: Determinar a prevalência de SM em pacientes com Arterite de Takayasu (AT) e sua associação com fatores de risco, níveis de adipocinas e de citocinas. Métodos: Foi realizado um estudo transversal incluindo 45 mulheres com AT e 47 controles saudáveis pareados por idade e índice de massa corporal (IMC). Resultados: A prevalência de SM (critérios da IDF/AHA) foi maior em pacientes com AT comparada aos controles (33,34 vs. 8,51%, p = 0,003). Pacientes com TA apresentaram maior frequência de hipertensão (p < 0,001) e dislipidemia (p = 0,001) e maiores níveis de insulina (p = 0,021), HOMA-IR (p = 0,024), apolipoproteína E (p = 0,029), resistina (p = 0,018) e PCR (p < 0,001) comparada aos controles saudáveis, com níveis comparáveis de adiponectina e PAI-1 (p > 0,05). Análise adicional de pacientes com AT com e sem SM revelou um maior frequência de sobrepeso/obesidade (66,66 vs. 26,66%, p = 0,022), escore de Framingham >-1 (p=0,032) e menores níveis de adiponectina (20,37+-21,16 vs. 38,64+-22,62ug/ml, p=0,022) no primeiro grupo. Não foram encontradas diferenças quanto à duração de doença, atividade, uso de glicorticóides, níveis de resistina e PAI-1 nos dois grupos de pacientes com AT (p > 0,05). Pacientes com e sem SM não demonstraram diferenças em relação aos níveis plasmáticos de citocinas (IL-12, IL-1a, IL-6 e TNFalfa). Foi evidenciada correlação de Pearson positive entre IL-6 e PCR somente nos pacientes com SM (r=0.57; p=0.050). Conclusão: Alta prevalência de SM foi observada em pacientes com AT, sendo que esta comorbidade parece identificar um subgrupo de pacientes com sobrepeso/obesidade com alto risco cardiovascular sem associação com o status de doença. Estudos longitudinais são necessários para observar o impacto do controle de fatores de risco modificáveis na qualidade de vida e sobrevida dos pacientes com AT / Introduction: The prevalence of Metabolic Syndrome (MetS) tends to be high among rheumatic patients, and cardiovascular disease is the leading cause of death in these conditions. Objective: To determine the prevalence of MetS in Takayasu Arteritis patients (TA) and its association with risk factors and adipokines and cytokines levels. Methods: A cross sectional study was conducted in 45 consecutive TA women with 47 age- and body mass index (BMI)-matched healthy controls. Results: The prevalence of MetS (IDF/AHA criteria) was higher in TA compared to controls (33.34 vs. 8.51%, p=0.003). TA patients had higher frequency hypertension (p < 0.001), dyslipidemia (p=0.001), insulin (p=0.021), HOMA-IR (p=0.024), apoliprotein E (p=0.029), resistin (p=0.018) and CRP (p < 0.001) compared to healthy subjects, with similar levels of adiponectin and PAI-1 (p > 0.05). Further analysis of TA patients with and without MetS revealed a higher frequency of overweightness/obesity (66.66 vs. 26.66%, p=0.022), Framingham score >-1 (p=0.032), and lower adiponectin levels (20.37+-21.16 vs. 38.64±22.62ug/ml, p=0.022) in the former group. No differences were found regarding disease duration, activity, glucocorticoid use, resistin and PAI-1 levels in these two groups of TA patients (p > 0.05). Patients with and without MetS showed no differences respect to cytokines levels (IL-12, IL-1a, IL-6 and TNFalfa). IL-6 had a positive Pearson correlation with CRP only in TA patients with MetS (r=0.57; p=0.050). Conclusion: A high prevalence of MetS was observed in TA patients and this comorbidity seems to identify a subgroup of overweight/obese patients with high cardiovascular risk without a significant association with disease status. Further longitudinal studies are necessary to observe the impact of controlling this modifiable risk factor in the quality of life and survival of TA patients
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A interação entre transtorno bipolar e obesidade : avaliação da neuroanatomia hipocampal e de adipocinas séricasSulzbach, Miréia Fortes Vianna January 2015 (has links)
O Transtorno Bipolar (TB) é uma patologia grave, crônica, associada à alta morbidade e caracterizada por alterações nos estados de humor (mania, hipomania e depressão). Possui comorbidade com diversas patologias clínicas, entre elas a obesidade. Tanto o TB quanto a obesidade possuem um componente imunológico e inflamatório importante. Essa comorbidade é bastante elevada e, quando presente, o paciente tem uma maior probabilidade de possuir déficits na memória declarativa, que está relacionada à disfunção do hipocampo, uma vez que é uma estrutura sensível à inflamação. As adipocinas (por exemplo, a leptina e a adiponectina) são biomarcadores inflamatórios produzidos pelo tecido adiposo que possuem receptores no hipocampo. Assim, o objetivo desta tese é estudar o impacto da obesidade, do tamanho do hipocampo e dos níveis de adipocinas (leptina e adiponectina) em pacientes com TB comparados a controles sem o transtorno. O tamanho do hipocampo foi adquirido com um scanner Philips Achieva de 1,5 Tesla. As dosagens das adipocinas (leptina e adiponectina) foram medidas utilizando kits ELISA-sanduíche. Para ambos os artigos foram selecionados pacientes eutímicos com TB e seus controles. No nosso estudo verificou-se que não há diferença no tamanho do hipocampo total entre pacientes com TB e controles (p = 0,123). Também não há correlação estatisticamente significativa entre o volume do hipocampo total e o IMC na amostra total (p = 0,153, rho = - 0,194), ou nos pacientes com TB (p = 0,084, rho = - 0,345), bem como nos controles (p = 0,823, rho = - 0,043), quando avaliados separadamente. Entretanto, nos pacientes com TB, foi encontrada uma significativa correlação negativa entre os volumes do hipocampo direito e níveis séricos de leptina (r = -0,472, p = 0,021), fato que não se observou entre os controles (r = -0,122, p = 0,563). Nossos resultados sugerem que apesar de não haver sido demonstrada uma associação entre o IMC e o volume do hipocampo, verificou-se que um aumento da leptina sérica nos pacientes com TB está associada com as alterações de volume do hipocampo direito, dados que podem ter tem implicações potencialmente significativas para a nossa compreensão da fisiopatologia do TB. Além disso, embora muito prevalente no TB, a obesidade é um fator de risco modificável, mas negligenciado nos esquemas de neuroprogressão da doença, o que sugere que as intervenções nutricionais são altamente desejáveis para se obter melhores resultados. / The Bipolar Disorder (BD) is a serious and chronic illness, associated with high morbidity and characterized by changes in mood states (mania, hypomania and depression). It has several comorbid medical conditions, including obesity. Both BD and obesity have an important immunological and inflammatory component. This comorbidity is quite high and, when present, the patient has an increased likelihood of having deficit in declarative memory, which is related to hippocampal dysfunction since it is a sensitive structure to inflammation. Adipokines (e.g., leptin and adiponectin) inflammatory biomarkers are produced by adipose tissue that have receptors in the hippocampus. The objective of this thesis is to study the impact of obesity, the hippocampus size and levels of adipokines (leptin and adiponectin) in BD patients compared to controls without the disorder. The hippocampus size was acquired with a Philips Achieva 1.5 Tesla scanner. Dosages of adipokines (leptin and adiponectin) were measured using ELISA-sandwich kits. For both articles were selected patients and controls. In our study we found that there was no difference in total hippocampus size between patients and controls (p=0.123). There was no correlation between total hippocampus size and BMI in the whole sample (p=0.153, rho=-0.194), or in BD (p=0.084, rho=-0.345) and controls (p=0.823, rho=-0.043) groups separatedIn patients with BD. However we found a significant negative correlation between the volumes of the right hippocampus and serum leptin levels (p = 0.021, rho = -0.472), a fact that was not observed among controls (p = 0.563, rho = -0.122). Our results suggest that the association between high BMI and increased serum leptin with hippocampal volume changes in patients with BD, has potentially significant implications for our understanding of BD pathophysiology. Furthermore, although very prevalent in BD, obesity is a modifiable risk factor, but neglected in neuroprogressão schemes of the disease, suggesting that the nutritional interventions are highly desirable to obtain best results.
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Efeitos do exercício aeróbio, resistido e combinado no controle metabólico, marcadores inflamatórios, adipocinas e sinalização da insulina no músculo em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 / The effects of aerobic, resistance, and combined exercise on metabolic control, inflammatory markers, adipokine, and muscle insulin signaling in patients with type 2 diabetes mellitusJorge, Maria Luiza Mendonça Pereira 18 August 2018 (has links)
Orientador: Bruno Geloneze Neto / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T03:37:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Objetivo: O exercício regula a glicose sanguínea através de diferentes mecanismos, tanto dependente quanto independentemente da ação da insulina. O propósito deste estudo foi comparar os efeitos de três modalidades de exercício sobre o controle metabólico, resistência insulínica, marcadores inflamatórios, adipocinas e expressão tecidual do IRS-1, GLUT-4, JNK2, pIKK?, NFkB após 12 semanas de treinamento em pacientes com diabetes tipo 2. Material e Método: Quarenta e oito pacientes com diabetes tipo 2, classificados pelo critério da Associação Americana de Diabetes, foram randomizados para quatro grupos (3 vezes/semana, 60 min/sessão): treinamento aeróbio (n=12), treinamento de força (n=12), treinamento combinado (aeróbio e força) (n=12) e grupo controle (n=12). Os critérios de inclusão eram: idade entre 30 e 70 anos e índice de massa corporal (IMC) entre 25 e 40 kg/m2. Todos os pacientes usavam agentes antidiabéticos orais ou dieta somente. Os critérios de exclusão incluíam terapia insulínica atual, uso de corticosteróides ou qualquer condição que contra indicasse atividade física. Glicemia de jejum e pós-prandial, hemoglobina glicada (A1c), perfil lipídico, índice de resistência insulínica (HOMA-IR), adipocinas (adiponectina, visfatina e resistina), fator de necrose tumoral-? (TNF-?), interleucina-6 (IL6) e proteína C reativa ultra-sensível (PCR-us) foram dosadas no início e no final do estudo. Os pacientes também foram submetidos à microbiópsia muscular antes e após o treinamento para quantificar a expressão protéica relatada. Resultados: Todos os quatro grupos apresentaram diminuição na pressão arterial, glicemia de jejum, glicemia pós-prandial, colesterol total, triglicérides e PCR-us, mas não houve diferença entre os grupos. Após o treinamento, a expressão tecidual do IRS-1 aumentou em 65,1% no grupo resistido (P<0,05) e 89,7% no grupo combinado (P<0,01). Conclusão: O treinamento físico afetou favoravelmente os parâmetros glicêmicos, colesterol total, triglicérides, pressão arterial e PCR-us, mas estas alterações também estavam presentes no grupo controle. Além disso, o exercício resistido e combinado aumentou a expressão do IRS-1 no músculo esquelético / Abstract: Objective: Exercises regulates the blood glucose through different mechanisms, either dependent or independently of insulin action. The purpose of this study was to compare the effects of three different modalities of exercise on metabolic control, insulin resistance, inflammatory markers, adipokynes and tissue expression of IRS-1, GLUT-4, JNK2, pIKK?, NFkB after 12 weeks of training among patients with type 2 diabetes. Materials and Methods: Forty-eight patients with type 2 diabetes, based on the American Diabetes Association criteria, were randomly assigned to four groups (3 times/week, 60 min/session): aerobic training (n=12), strength training (n=12), combined training (aerobic and strength) (n=12) and control group (n=12). Inclusion criteria were aged between 30 and 70 and body mass index (BMI) between 25 and 40 kg/m2. All patients were taking oral antidiabetic agents or diet only. Exclusion criteria include current insulin therapy, conditions that could preclude physical activity and corticosteroid use. Fasting and postprandial blood glucose, glycated hemoglobin, lipid profile, Insulin Resistance Index (HOMA-IR), adipokines (adiponectin, visfatin, and resistin), tumor necrosis factor (TNF-?), interleukin (IL-6) and high-sensitivity C-reactive protein (hs-CRP) were measured at baseline and at the end of the study. Patients also underwent a muscle microbiopsy before and after training to quantify related protein expression. Results: All four groups displayed decreases in blood pressure, fasting plasma glucose, post-prandial plasma glucose, total cholesterol, triglycerides and hs-CRP (p<0.05), but there was no difference across the groups. After training, the IRS-1 tissue expression increased by 65.1% in the resistance group (P<0.05) and by 89.7% in the combined group (P<0.01). Conclusions: Exercise training favorably affected glycemic parameters, total cholesterol, triglycerides, blood pressure and hs-CRP, but these changes were also present in the control group. In addition, resistance and combined exercise increased IRS-1 expression on skeletal muscle / Doutorado / Clinica Medica / Doutor em Clínica Médica
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Niveis de leptina e adiponectina em mulheres com falencia ovariana prematura / Leptin and adiponectin levels in premature ovarian failure and regular cycles women age and body mass index matchedCastro, Natalia Candido de 13 August 2018 (has links)
Orientadores: Cristina Laguna Benetti Pinto, Heraldo Mendes Garmes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-13T23:30:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Mulheres com falência ovariana prematura (FOP) apresentam hipoestrogenismo por falência gonadal antes dos 40 anos de idade, o que se associa a diferentes riscos à saúde, incluindo maior risco para doença cardiovascular (DCV). Não é elucidado o mecanismo de associação entre hipoestrogenismo e leptina e adiponectina, adipocinas que têm sido estudadas, respectivamente, como fator preditor e protetor de DCV. Objetivo: Avaliar os níveis de leptina e adiponectina em mulheres hipoestrogênicas devido à FOP, comparativamente aos de mulheres normoestrogênicas. Sujeitos e Métodos: Estudo tipo coorte transversal realizado no Ambulatório de Ginecologia Endócrina do Departamento de Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas, UNICAMP. Foram avaliadas 60 mulheres divididas em dois grupos: 30 mulheres com FOP sem uso de terapia hormonal há pelo menos três meses; e 30 mulheres eumenorreicas, pareadas por idade e índice de massa corpórea (IMC). Foram dosados os níveis de leptina e adiponectina através do método de "Elisa". Os resultados foram descritos como média, desvio padrão e mediana. Os grupos foram comparados utilizando-se testes estatísticos de t de Student e teste de Wilcoxon pareados. Através do coeficiente de Spearman analisou-se a correlação entre a leptina e adiponectina e as mulheres FOP e eumenorreicas, e as variáveis idade, peso e IMC. Resultados: As mulheres com FOP apresentaram idade média de 34,4 ± 5,3 anos e IMC de 24,7 ± 6,3 kg/m2. As mulheres em eumenorréia apresentaram idade média de 34,2 ± 5,6 anos e IMC de 24,5 ± 4,6 kg/m2. Os níveis de adiponectina não diferiram entre os grupos. Os níveis de leptina foram menores entre as com FOP do que no grupo de eumenorreicas (8,8 ± 12,2 e 12,2 ± 9,7ng/ml, respectivamente, p= 0,03). No grupo FOP observou-se uma correlação significativa, porém fraca, entre leptina e peso (r = 0,383, p =0,03). No grupo de mulheres eumenorreicas, a leptina correlacionou-se positivamente com a idade, peso e IMC (r =0,402, p=0,0275; r=0,638, p=0,0006 e r=0,590, p=0,0006, respectivamente). Não houve correlação entre a adiponectina e as variáveis estudadas entre os dois grupos. Conclusão: Os resultados deste estudo apontam para uma influência do estrógeno sobre os níveis de leptina, com redução em condição de hipoestrogenismo, independente da idade e do IMC. A adiponectina não esteve relacionada com o nível estrogênico. Palavras-chave: adipocinas, leptina, adiponectina, menopausa, hipoestrogenismo, falência ovariana prematura / Abstract: Women with FOP shows hypoestrogenism due gonadal function loss before the age of 40 years, is associated with a different health risks, included cardiovascular disease (CVD). It isn't not clear the relationship between hypoestrogen and leptin and adiponectin levels, adipokines that has bees studied, respectively, as risk and protection for CVD. Objective: To evaluate serum leptin levels and serum adiponectin levels in premature ovarian failure women (POF). Methods: A cross-sectional study that was carried out at University of Campinas. Sixty participants were divided into two groups. Group 1 was composed of 30 women with premature ovarian failure who hadn't received estrogen-progestin therapy, and group 2 was composed of 30 age-matched and body mass index-matched women with regular menstrual cycles. We measured serum leptin and serum adiponectin levels by "Elisa" methods. The results were expressed as media ± SD and the groups were compared by Student t and Wilcoxon test. Correlation was analyzed by Spearman coefficient between estrogen status and leptin and adiponectin. Results: The media of age in group 1 was 34.4± 5.3 years and in group 2 was 34.2± 5.6 years. The BMI in group 1 was 24.7± 6.3 kg/m2 and in group 2 was 24.5± 4.6 kg/m2. Serum leptin levels (ng/ml) were significantly lower in group 1 in comparison to group 2 (8.8 ± 12.2 e 12.2 ± 9.7 P = 0.03). Serum adiponectin levels (ng/ml) were not significantly different among the two groups. Serum leptin concentration showed a positive, significant correlation with weight (p = 0.03) and had no correlation with age and BMI in the women with POF (group 1). There were no correlation between serum adiponectin level and BMI, weight or age in all studied groups. In the group 2, leptin concentration correlated positively with BMI (r = 0.59, P = 0.0006), weight (r = 0.638, P = 0.0006) and age (r = 0.40, P =0.02). Conclusions: Our results show an influence of estrogen in the leptin levels, with a decreased leptin levels in hypoestrogenism, independently of age and BMI. Adiponectin levels had no correlation with estrogen status / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Adipocinas e lesões de órgãos-alvo na hipertensão arterial resistente = Desregulation of adipokines related to target organ damage on resistant hypertension / Desregulation of adipokines related to target organ damage on resistant hypertensionSabbatini, Andrea Rodrigues, 1986- 22 August 2018 (has links)
Orientador: Heitor Moreno Junior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-22T22:35:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Hipertensão arterial resistente (HAR) é uma condição clínica que inclui pacientes com HAR controlada (HARC) e HAR não controlada (HARNC). Pacientes resistentes frequentemente apresentam alterações nos níveis de adipocinas e lesões em órgãos-alvo (LOA) como rigidez arterial, hipertrofia ventricular esquerda (HVE) e microalbuminúria (MA). Resistina, leptina e adiponectina podem ter efeitos no controle da pressão arterial (PA), contudo, não se sabe se os níveis de adipocinas e marcadores de LOA estão associados nos subgrupos de HAR. Objetivo: Avaliar a relação entre os níveis de adipocinas e rigidez arterial, HVE e MA em ambos os subgrupos. Métodos: Foram avaliados em HARC (n=38) e HARNC (n=51) o IMC, PA de consultório e MAPA, níveis plasmáticos de adiponectina, leptina e resistina (ELISA), velocidade de onda de pulso (VOP), MA e ecocardiograma. Resultados: Níveis de leptina e resistina estavam aumentados (30,4±16,8 ng/mL; p = 0,004 e 11,3±4,0 pg/mL; p = 0,007 respectivamente) em HARNC, enquanto os níveis de adiponectina diminuídos (4,7± 2,6 ug/mL; p < 0,001). Rigidez arterial, HVE e MA estavam aumentados (11,3±2,5 m/s; p < 0,001; 153,6±35,1 g/m2; p < 0,001; e 92,4±97,0 mg/g; p < 0,001 respectivamente) no subgrupo com HARNC. Neste subgrupo encontramos correlação inversa entre adiponectina e VOP (r = -0,42, p < 0,01) bem como com MA (r = -0,48, p < 0,01). Houve correlação positiva entre leptina e VOP (r = 0,37, p = 0,02) somente no subgrupo HARNC e a resistina não se correlacionou com marcadores de LOA em ambos os subgrupos. Conclusão: Hipoadiponectinemia está associada à presença de maior rigidez arterial e MA somente em pacientes HARNC. Níveis elevados de leptina estão associados somente com rigidez arterial neste mesmo subgrupo. Essas adipocinas podem influenciar a resistência a terapia anti-hipertensiva, contribuindo para a dificuldade de controle pressórico neste subgrupo de HAR / Abstract: Resistant hypertension (RHTN) is a clinical condition that includes patients with controlled RHTN (CRHTN) and uncontrolled RHTN (UCRHTN). Patients with RHTN often have changes in adipokines levels and target organ damage (TOD) as arterial stiffness, left ventricular hypertrophy (LVH) and microalbuminuria (MA). Resistin, leptin and adiponectin may have effects on blood pressure (BP) control, however, it is unknown whether adipokines levels and markers TOD are associated in subgroups of RHTN. Objective: Was to assess the relationship between adipokines levels and arterial stiffness, LVH and MA in both subgroups. Methods: Were evaluated in URHTN (n=38) and UCRHTN (n=51) patients the BMI, ABPM, adiponectin, leptin and resistin plasma concentrations (ELISA), PWV, MA and echocardiogram. Results: Leptin and resistin levels were increased (30.4 ± 16.8 ng/ml, p = 0.004 and 11.3 ± 4.0 pg/mL, p = 0.007 respectively) in UCRHTN, while decreased adiponectin levels (4.7 ± 2.6 ug/ml, p < 0.001) were shown in this same subgroup. Arterial stiffness, LVH and MA were increased (11.3 ± 2.5 m/s, p < 0.001, 153.6 ± 35.1 g/m2, p < 0.001, and 92.4 ± 97.0 mg/g, p < 0.001 respectively) in UCRHTN subgroup. UCRHTN, but not in CRHTN showed an inverse correlation between adiponectin and PWV (r = -0.42, p < 0.01) as well as MA (r = -0.48, p < 0.01). Indeed, leptin was positively correlated with PWV (r = 0.37, p = 0.02) only in UCRHTN subgroup and resistin showed no correlation with TOD in both subgroups. Conclusion: Adiponectin is associated with arterial stiffness and renal injury in the UCRHTN patients, while leptin is associated with arterial stiffness in the same subgroup. These adipokines may influence resistance to antihypertensive therapy, and, thus, contribute to the difficulty of BP control in this subgroup of hypertensive patients / Mestrado / Farmacologia / Mestra em Farmacologia
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Soro Amilóide A (SAA) e Adiponectina = caracterização no câncer de mama na pós-menopausa e relação com obesidade. / Serum Amyloid A (SAA) and Adiponectin : characterization in postmenopausal breast cancer relationship with obesity.Santana, Aline Barros, 1979- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Sílvia de Barros Mazon / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T03:36:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: A obesidade tem aumentado consideravelmente nas últimas cinco décadas em todo mundo. A Organização Mundial de Saúde estima que pessoas com sobrepeso ultrapassem a casa do bilhão e que cerca de 300 milhões sejam obesas. No contexto da inflamação crônica presente na obesidade, as adipocinas SAA e adiponectina, que possuem funções antagônicas, têm demonstrado notável destaque na literatura e ambas também têm sido associadas com o desenvolvimento e prognóstico do câncer de mama. No presente estudo foi investigada a associação entre obesidade, SAA e adiponectina em portadoras de câncer de mama na fase pós-menopausa e suas relações com as características clínico-patológicas dos tumores. Para esta investigação as pacientes participantes do estudo foram divididas em dois grupos: o primeiro grupo foi composto por mulheres com sobrepeso/obesidade e presença de gordura abdominal e o segundo grupo por mulheres não-obesas, com ausência de gordura abdominal. Os dados encontrados demonstraram que as concentrações séricas de SAA foram maiores em pacientes com sobrepeso/obesidade e que essa elevação foi dependente da obesidade, aqui caracterizada tanto pelo índice de massa corpórea (IMC) quanto pela circunferência abdominal (CA). Concentrações mais elevadas de SAA foram também observadas em portadoras de tumores com ausência de expressão de receptores de estrógeno (RE-), do que naquelas com tumores RE+. Quanto às concentrações de adiponectina, não foram verificadas associações com o IMC ou CA. Também não foram demonstradas associações entre as concentrações séricas de SAA ou adiponectina com o estadiamento clínico-patológico dos tumores. Os dois grupos apresentaram freqüências semelhantes em relação aos diferentes graus de estadiamento clínico-patológico (ECP) e expressão dos receptores hormonais RE e RP. Todavia, observou-se maior freqüência do receptor do fator de crescimento epidérmico tipo 2 humano (HER2+) entre os tumores das pacientes não-obesas, sugerindo mecanismo de expressão independente da obesidade. Em relação à freqüência de parâmetros bioquímicos alterados, o grupo de não-obesas apresentou maior freqüência de colesterol total (Col-T) acima do valor de referência e o grupo com sobrepeso/obesidade mostrou tendência de maior freqüência de concentrações alteradas de glicose (Gli). A avaliação da relação das adipocinas com os parâmetros bioquímicos revelou que a SAA mostrou correlação positiva com a Gli e que a adiponectina correlacionou-se inversamente com triglicerídeos (TG) e Gli e diretamente com a lipoproteína de alta densidade (HDL-Col). Nossos resultados permitem aventar a hipótese de uma possível participação da SAA, no contexto da obesidade, no desenvolvimento do câncer de mama. O acompanhamento desta população, para avaliação da sobrevida total e sobrevida livre de doença poderá contribuir para a elucidação da importância biológica e/ou clínica da SAA e da adiponectina no câncer de mama. Resultados futuros poderão embasar a adoção do tratamento da obesidade como medida preventiva, para proporcionar um melhor prognóstico para as portadoras de câncer de mama com sobrepeso/obesidade / Abstract: Obesity has increased considerably in the last five decades worldwide. According to the World Health Organization (WHO), it is estimated that, globally, there are more than 1 billion overweight adults, and that there are at least 300 million clinically obese. In the context of chronic inflammation present in obesity, SAA and adiponectin are adipokines which have antagonistic functions and both have been associated with the development and prognosis of breast cancer. In the present study we investigated the association among obesity, SAA and adiponectin in women bearing breast cancer in postmenopausal and their relationships with clinical-pathological characteristics of the tumors. For this investigation the patients were grouped as follows: one group by overweight/obese women (presence of abdominal fat) and the second was composed of non-obese women (no abdominal fat). The findings demonstrated that serum SAA concentrations were higher in patients with overweight/obese and this condition was dependent on obesity, here characterized by both the body mass index (BMI) and waist circumference (WC). Concentrations of SAA were also higher in women bearing ER- breast cancer than in ER+ ones. Conversely, adiponectin did not show association with BMI or with WC. There were no associations between serum concentrations of SAA or adiponectin and the clinical-pathological staging of the tumors. SAA showed direct correlation with glucose and adiponectin correlated inversely with triglycerides and glucose e directly with high-density lipoprotein (HDL-Chol). The nonobese group showed a more elevated frequency of abnormal values of total cholesterol, and overweight/obesity group showed a trend of higher frequency of altered glucose concentrations. The expression of human epidermal growth factor receptor 2 (HER2+) was higher among non-obese breast cancer, suggesting an obesity-independent expression mechanism. Our results allow the hypothesis of a possible role for SAA in the development and prognosis of breast cancer in the context of obesity. The follow up of this population to assess overall and disease-free survival may contribute to the elucidation of SAA and adiponectin biological and/or clinical significance in breast cancer. This may support the adoption of treating obesity as a preventive action against the onset as well as to provide better prognosis for overweight/obesity breast cancer patients / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciências Médicas
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Treinamento combinado em adolescentes com excesso de peso : efeitos sobre a composição corporal, resistência à insulina e inflamação sistêmica / Combined training for overweight adolescents : effects on body composition, insulin resistance and systemic inflammationLopes, Wendell Arthur, 1980 27 August 2018 (has links)
Orientador: Cláudia Regina Cavaglieri / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física / Made available in DSpace on 2018-08-27T17:54:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: A prevalência de obesidade na infância e adolescência aumentou nas últimas décadas, devido principalmente às modificações no estilo de vida. O excesso de gordura corporal pode levar a um estado inflamatório de baixo grau, caracterizado pelo aumento nos níveis séricos de substâncias pró-inflamatórias, como interleucina-6 (IL-6), fator de necrose tumoral-alfa (TNF-?), proteína C reativa (PCR) e redução de substâncias anti-inflamatórias, como adiponectina, o qual tem sido associado ao desenvolvimento de diabetes do tipo II, doenças cardiovasculares e aterosclerose. O exercício físico é um importante componente no tratamento da obesidade infanto-juvenil, visto que pode contribuir para aumento da aptidão física, redução da gordura corporal, melhora na resistência insulínica e no perfil lipídico. Entretanto, o papel do exercício físico nos parâmetros inflamatórios de crianças e adolescentes obesos tem sido pouco investigado. Objetivo: Verificar os efeitos de 12 semanas de treinamento combinado (TC), sem intervenção dietética, sobre a composição corporal, aptidão física, parâmetros metabólicos e inflamatórios em adolescentes com excesso de peso. Metodologia: Participaram do estudo 48 adolescentes, do sexo feminino, de 13 a 17 anos, que foram divididos aleatoriamente em três grupos: grupo experimental obeso (GE), grupo controle obeso (GC) e grupo eutrófico. Foram mensurados a composição corporal, a aptidão aeróbia, força muscular, glicemia, insulinemia, perfil lipídico e marcadores inflamatórios antes e após 12 semanas de intervenção com TC. O TC consistiu em treinamento de força [3 séries de 6-10 repetições máximas (6-10RMs)] seguido de treinamento aeróbio (30 min, caminhada/corrida, 50-80% VO2pico), totalizando 60 min/sessão, três vezes por semana. A ingestão alimentar foi avaliada por meio de recordatório nutricional de 24 horas e todos foram orientados a manter a dieta habitual. Resultados: Verificou-se aumento significante da força muscular nos membros inferiores (Leg press: 164,7±33,9 para 212,4±40,7, p=0,0001) e superiores (Supino reto: 30,0±4,6 para 37,4±5,6, p=0,0002) e na aptidão aeróbia (VO2pico: 30,2±3,4 para 35,2±2,4, p=0,0005) para o GE. O percentual de gordura corporal reduziu (45,2±4,78 para 43,5±4,62, p=0,0004) e a massa livre de gordura aumentou significantemente (39,9±5,05 para 41,3±4,80, p=0,0006) para o GE. Em relação à resistência e a sensibilidade à insulina, verificou-se redução significante do HOMA-IR (3,5±1,36 para 3,0±1,49, p=0,015) e aumento do QUICKI (0,32±0,02 para 0,33±0,02, p=0,0064), respectivamente para o GE. Em relação aos marcadores inflamatórios, o TC promoveu uma redução significante nas concentrações séricas de PCR (4,2±2,67 para 2,1±1,23, p=0,0027) e de leptina (50,2±17,56 para 41,9±14,55, p=0,04). Conclusão: O TC, sem restrição calórica, contribui para redução da gordura corporal, aumento da massa livre de gordura, bem como redução da resistência à insulina e dos marcadores inflamatórios em adolescente obesos / Abstract: The prevalence of obesity in children and adolescents has increased in the recent decades, due to changes in lifestyle. Excess body fat can lead to a low grade inflammatory state characterized by increased serum levels of pro-inflammatory mediators, such as interleukin-6 (IL-6), tumor necrosis factor-alpha (TNF-?), C-reactive protein (CRP) and reduced anti-inflammatory markers, such as adiponectin, which is associated with the development of type II diabetes, cardiovascular diseases and atherosclerosis. Exercise is an important component in the treatment of obesity, since it can contribute to increased physical fitness, body fat reduction, and improvement in insulin resistance and lipid profile. However, the role of physical exercise on inflammatory parameters in obese children and adolescents has been little investigated. Objective: To investigate the effects of 12 weeks of combined training (CT), without dietary intervention, on body composition, physical fitness, metabolic and inflammatory parameters in overweight adolescents. Methods: The study included 48 adolescents, female, aged between 13 and 17, who were randomly divided into three groups: obese experimental group (EG), obese control group (CG) and eutrophic group. Body composition, aerobic fitness, muscular strength, glucose, insulin, lipid profile and inflammatory markers were measured before and after 12 weeks of intervention with CT. The CT consisted of strength training [3 sets of 6-10 repetitions maximum (6-10RMs)] followed by aerobic training (30 min walk/run, 50-80% VO2peak), totalizing 60 min/day, three times a week. Dietary intake was assessed by 24-hour recall nutritional and all manner oriented usual diet. Results: There was a significant increase in muscle strength in the lower limbs (leg press: 164.7 ± 33.9 to 212.4 ± 40.7, p = 0.0001), upper limbs (bench press: 30.0 ± 4 6 37.4 ± 5.6, p = 0.0002) and in the aerobic fitness (VO2peak: 30.2 ± 3.4 to 35.2 ± 2.4, p = 0.0005) for the GE. The body fat percentage reduced (45.2 ± 4.78 to 43.5 ± 4.62, p = 0.0004) and fat-free mass increased significantly (39.9 ± 5.05 to 41.3 ± 4.80, p = 0.0006) for the GE. For insulin resistance and sensitivity, there was significant reduction in HOMA-IR (3.5 ± 1.36 to 3.0 ± 1.49, p = 0.015) and increased QUICKI (0.32 ± 0 02 to 0.33 ± 0.02, p = 0.0064) for the GE. In relation to inflammatory markers, the CT promoted a significant reduction in serum CRP levels (4.2 ± 2.67 to 2.1 ± 1.23, p = 0.0027) and leptin (50.2 ± 17, 56 to 41.9 ± 14.55, p = 0.04). Conclusion: CT without calorie restriction helps reduce body fat, increase lean body mass and reduce insulin resistance and inflammatory markers in obese adolescents / Doutorado / Atividade Fisica Adaptada / Doutor em Educação Física
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Estudo do perfil clínico, metabólico, hormonal e inflamatório de crianças pré-púberes nascidas com baixo peso e sua relação com a prematuridade, retardo do crescimento intrauterino e ganho ponderal pós-natal / Study of clinical, metabolic, hormonal and inflammatory profile of prepubertal children born with low weight and its relationship with prematurity, intrauterine growth retardation and postnatal weight gainClarice Borschiver de Medeiros 03 October 2014 (has links)
O baixo peso ao nascer (BPN) possui grande impacto na mortalidade neonatal, assim como no desenvolvimento de complicações futuras, como obesidade, hipertensão arterial sistêmica e resistência insulínica, condições relacionadas à doença cardiovascular aterosclerótica, principal causa de morbimortalidade no mundo. O objetivo desta pesquisa foi estudar o perfil clínico, metabólico, hormonal e inflamatório relacionado à doença cardiovascular em crianças pré-púberes de BPN, bem como avaliar a influência do BPN, prematuridade e restrição do crescimento intrauterino nas variáveis de interesse. Realizou-se estudo transversal com 58 crianças de dois a sete anos de BPN, sendo 32 prematuros adequados para idade gestacional (AIG), 17 prematuros pequenos para idade gestacional (PIG), 9 a termo PIG e 38 crianças de peso ao nascer adequado, nascidas no Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de janeiro, oriundas do Ambulatório de Pediatria Geral deste mesmo hospital. Frequências de perfil lipídico alterado, assim como medianas das variações no Z escore de peso e estatura do nascimento até o momento do estudo, do Z escore de índice de massa corporal (ZIMC), da circunferência da cintura, da pressão arterial sistólica e diastólica, do colesterol total, da lipoproteína de baixa densidade, da lipoproteína de baixa densidade, do triglicerídeo, da glicose, insulina, do Homeostasis Assessment for Insulin Resistance (HOMA-IR), da leptina, da adiponectina, da interleucina 6 e da proteína C reativa foram comparadas entre os dois grupos. No grupo de BPN, avaliou-se a correlação entre estas mesmas variáveis e peso de nascimento, idade gestacional, Z escores de peso e comprimento de nascimento e variações no Z escore de peso e comprimento até o primeiro ano, e até o momento do estudo, com ajuste para idade e sexo. O grupo de BPN apresentou maiores variações nos Z escore de peso (p-valor 0,0002) e estatura (p-valor 0,003) até o momento do estudo e menores níveis de adiponectina (p-valor 0,027). Não houve correlação entre as variáveis associadas ao risco cardiovascular e o grau de baixo peso, prematuridade ou crescimento intrauterino retardado. Os níveis de ZIMC (p-valor 0,0001), circunferência da cintura (p-valor 0,0008), pressão arterial diastólica (p-valor 0,046), insulina (p-valor 0,02), HOMA-IR (p-valor 0,016) e leptina (p-valor= 0,0008) se correlacionaram com a variação no Z escore de peso no primeiro ano. O ZIMC (p-valor 0,042) também se correlacionou com a variação do Z escore de comprimento no primeiro ano. Houve ainda correlação entre o ZIMC (p-valor 0,0001), circunferência da cintura (p-valor 0,0001), pressão arterial sistólica (p-valor 0,022), pressão arterial diastólica (p-valor 0,003), insulina (p-valor 0,007), HOMA-IR (p-valor 0,005) e leptina (p-valor 0,0001) com a variação no Z escore de peso até o momento do estudo. Os achados mostram que este grupo de crianças pré-púberes com BPN ainda não diferem do grupo de crianças nascidas com peso adequado exceto pelos níveis de adiponectina, sabidamente um protetor cardiovascular. Em relação às análises de correlação, nem o peso ao nascer, tampouco a prematuridade ou CIUR, influenciaram as variáveis de interesse. No entanto, fatores pós-natais como o ganho pondero-estatural se correlacionaram com o ZIMC, circunferência da cintura, pressão arterial sistólica e diastólica, insulina, HOMA-IR e leptina. Mais estudos são necessários para avaliar se os achados configuram risco cardiovascular aumentado neste grupo de pacientes. / Low birth weight (LBW) has been associated with increased neonatal mortality and long-term risks for central obesity, hypertension, insulin resistance, conditions related to cardiovascular disease, the leading cause of morbidity and mortality worldwide. The objective of this study was to evaluate clinical, metabolic, hormonal and inflammatory profile associated with cardiovascular risk in prepubertal LBW and to determine the influence of birth weight, prematurity and fetal growth restriction on this variables of interest. A cross-sectional study of 58 LBW children, between 2-7 years, including 32 preterm appropriate for gestational age (AGA), 17 preterm small for gestational age (SGA), 9 term SGA and 38 term AGA children born at the Pedro Ernesto University Hospital of the State University of Rio de Janeiro, derived from pediatric outpatient clinics of the same hospital. Frequency of altered lipid profile, as well as the median of change in weight and height SD score (SDS) between birth and the time of the study, body mass index SDS (BMI SDS), waist circumference, systolic and diastolic blood pressure, total cholesterol, low density lipoprotein, low density lipoprotein, triglyceride, glucose, insulin, Homeostasis Model Assessment for Insulin Resistance (HOMA-IR), leptin, adiponectin, interleukin-6 and C-reactive protein were compared between these two groups. In the LBW group, the correlation between these same variables and birth weight, gestational age, birth weight and length SDS and change in weight and length SDS between birth and the first year, and up to the time of the study, were evaluated after adjustment for age and sex. The LBW group showed greater variation in weight (p-value = 0.0002) and height SDS (p = 0.003) up to the time of the study and lower levels of adiponectin (p-value = 0.027). There were no correlation between the variables associated with cardiovascular risk and the degree of LBW, prematurity or fetal growth restriction. BMI SDS levels (p-value = 0.0001), waist circumference (p-value = 0.0008), diastolic blood pressure (p = 0.046), insulin (p = 0.02), HOMA -IR (p = 0.016) and leptin (p-value = 0.0008) correlated with the change in weight SDS in the first year. The BMI SDS (p-value = 0.042) also correlated with the change in length SDS in the first year. There was correlation between BMI SDS (p-value = 0.0001), waist circumference (p-value = 0.0001), systolic blood pressure (p = 0.022), diastolic blood pressure (p = 0.003), insulin (p = 0.007), HOMA-IR (p = 0.005) and leptin (p-value = 0.0001) with the change in weight SDS until the time of the study. These findings shows that prepubertal LBW children, do not differ from the group of children born with adequate weight, except for the levels of adiponectin, a known cardiovascular protective adipocitocin. Regarding the correlation analysis, neither birth weight, prematurity or fetal growth restriction influenced the variables of interest. However, postnatal factors, such as weight and height gain correlated with variables related to cardiovascular risk. Further studies are necessary to assess whether these findings constitute increased cardiovascular risk in this group of patients.
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