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Les militaires français et la Communauté européenne de défense, 1950-1954

Gagné, Nicolas 08 1900 (has links)
No description available.
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La mondialisation de l'armée industrielle de réserve chinoise : sa formation et les impacts sur les salaires dans les pays développés / The globalization of china’s industrial reserve army : its formation and impacts on wages in advanced countries

Majerowicz Gouveia, Esther 06 May 2016 (has links)
Cette thèse évalue dans quelle mesure l’intégration de la Chine dansl’économie capitaliste mondiale a été associée à la détérioration du pouvoir de négociation dutravail vis-à-vis du capital dans les pays développés, exprimée par la stagnation des salairesréels et la détérioration des conditions de travail. Nous proposons une interprétation fondéesur la mondialisation de l’armée de réserve industrielle chinoise, comme effet de l’allianceentre l’État chinois et le capital des pays développés sous sa forme productive. D’une part,nous analysons la formation de l’armée industrielle de réserve chinoise qui a sous-tendu leprocessus de prolétarisation dans le pays comme conséquences de l’action de l’État-parti,réalisée à travers l’accumulation primitive. D’autre part, nous expliquons comment le fait quele capital des pays développés ait un accès à cette armée industrielle de réserve a augmenté laprofitabilité à travers de : la réduction des coûts unitaires du travail, et en rendant l’arméeindustrielle de réserve chinoise globale, décalant le rapport de force domestique au détrimentdu travail. Nous considérons l’interaction entre l’effet «termes de l’échange» etl’affaiblissement du pouvoir de négociation des travailleurs sur les salaires réels dans les paysdéveloppés. La mondialisation de l’armée industrielle de réserve chinoise a fourni la massecritique pour briser la connexion historique entre la production industrielle et les marchés debiens de consommation dans les pays développés, qui fournissaient la base matérielle surlaquelle se cristallisait les compromis institutionnels entre croissance de la productivité et dessalaires réels. / The present thesis assesses how China’s integration in the globalcapitalist economy has been associated with the deterioration of labor position vis-à-viscapital in advanced economies expressed in stagnant real wages and worsening workingconditions. We propose an interpretation grounded on the globalization of China’s vastindustrial reserve army as a byproduct of the alliance between the Chinese state and advancedcountries’ capitals in their productive form. On the one hand, we discuss the formation ofChina’s industrial reserve army which has underpinned the process of proletarianization in thecountry as creatures of the party-state achieved through means of primitive accumulation. Onthe other hand, we discuss how advanced countries’ capitals access to this vast reserveindustrial reserve army in preferred terms, actively enabled by the Chinese party-state, hasincreased profitability through two crucial outcomes, by immediate and drastically reducingunit labor costs and by making China’s industrial reserve army global, tilting the balance ofpower back home towards capital. We then consider the interplay of the opposite effects ofthese two outcomes – the ‘terms of trade effect’ and the weakening of laborers’ bargainingpower – over real wages and working conditions in advanced countries. We claim that theglobalization of China’s vast industrial reserve army has provided critical mass to break thehistorical connection between industrial production and consumer markets in advancedcountries that provided the material basis in which workers were able to conquer theconstruction of institutional links between productivity and real wage growth. / O objetivo da presente tese é estudar como a integração da China na economia capitalista global seassociada à deterioração da posição do trabalho em relação ao capital em economias desenvolvidas,expressa pela estagnação do salário real e piora das condições de trabalho. Ao negar a narrativaeconômica dominante que relaciona esses dois fatores por meio do modelo Heckscher-Ohlin-Samuelson e ao teorema da equalização dos preços dos fatores de produção, nós propomosuma interpretação fundamentada de que o vasto exército de reserva da China globalizadarepresenta um subproduto da aliança entre o Estado Chinês e o capital produtivo daseconomias desenvolvidas. Construímos essa interpretação através de dois momentosanalíticos que contemplam tanto as dimensões para dentro e como para fora da globalizaçãodo exército industrial de reserva, especialmente, como ele foi formado pelo estado Chinês ecomo foi o seu acesso pelo capital produtivo dos países desenvolvidos, no contexto daglobalização neoliberal, promovida pela rearticulação da divisão internacional do trabalho,que minou as condições materiais que historicamente colocaram o trabalho, nos paísescentrais, numa posição melhor em relação ao capital em oposição ao trabalho na periferia. Poroutro lado, discutimos a formação do exército de reserva industrial da China, que tem apoiadoo processo de proletarização no país como criaturas do partido-estado alcançado por meio deacumulação primitiva. Afirmamos que os salários baixos e estagnados dos trabalhadores nãoqualificados chineses, que prevaleceram na década de 1990 até meados dos anos 2000, nocerne da transformação da China na fábrica do mundo, resultou não só do desmantelamentodas comunas e danweis, mas também na alienação dos camponeses e no aumento doexcedente de produção dos camponeses pelo estado, promovendo a estagnação da renda realna agricultura e impelindo os camponeses a seguir o rumo à proletarização, formando umgrande exército industrial de reserva. Mais adiante, discutimos como o capital dos paísesavançados acessou esse vasto exército industrial de reserva em termos preferenciais,ativamente habilitado pelo partido-estado chinês, aumentando a rentabilidade através de doisresultados cruciais, pela redução imediata e drástica dos custos unitários do trabalho e fazendoexército industrial de reserva da China uma arma global, inclinando a balança de poder devolta para casa do capital. Em seguida, abordamos a interação dos efeitos opostos desses doisresultados - os 'efeitos dos termos de troca "e do enfraquecimento do poder de negociação dostrabalhadores - sobre os salários reais e as condições de trabalho nos países desenvolvidos.Afirmamos que a globalização do vasto exército de reserva industrial da China tem oferecidouma massa crítica para quebrar a ligação histórica entre a produção industrial e os mercadosconsumidores nos países avançados, condição que forneceu a base material para que ostrabalhadores fossem capazes de conquistar vínculos institucionais entre a produtividade e ocrescimento real dos salários. Em contrapartida, à medida em que essa globalização, baseadana transformação dos camponeses chineses em espinha dorsal do exército industrial dereserva da economia global, houve um aumento dos conflitos de classe no interior da China eum rápido crescimento dos salários, além de mudanças institucionais a partir de meados dosanos 2000. Na medida em que essas conquistas minaram as bases que levaram o capital apromover a globalização do exército de reserva industrial da China, nós estudamos se aintegração da China na economia capitalista global, através do seu papel central nas cadeiasde eletrônica e TI, está mudando em direção à mão de obra mais intensiva e qualificada, o quepoderia colocar pressões baixistas sobre os salários dos trabalhadores qualificados nos paísesavançados, por meio do estudo de caso da indústria de semicondutores.
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Des troupes alpines aux troupes de montagne : (1962-2012) : histoire d'un processus de légitimation professionnelleet d'affirmation d’une identité militaro-territoriale / Alpines troops to the mountain troops : (1962-2012) : story of a professional legitimation processand affirmation of a military-territorial identity

Mezin, Florent 21 December 2016 (has links)
Depuis leur création en 1888, les Alpins constituent une subdivision d’arme à part au sein de l’armée de terre française. Territorialement très marquées, ces unités ont pour mission originelle et spécifique de défendre la frontière alpine. En 1962, après deux guerres mondiales et deux guerres de décolonisation, la France entre dans une nouvelle ère. Face à l’évolution de la menace, le pays opte pour la nucléarisation de son armée. Dans ce contexte de guerre froide, les troupes alpines ne sont plus que des « troupes du territoire ». Elles se marginalisent et peinent à trouver leur place aussi bien dans le nouveau dispositif de sécurité et de défense nationale qu’au sein des territoires alpins en pleine mutation. Pourtant, en 1983, à la surprise générale, la 27e Division Alpine s’intègre dans la Force d’Action Rapide et participe à sa première opération extérieure. Cette OPEX au Liban marque le début d’une renaissance pour les Alpins. Le déploiement des soldats de montagne en Yougoslavie au cours des années 1990 puis en Afghanistan au cours des années 2000 assoit la légitimité opérationnelle des Alpins. Au XXIe siècle, l’armée des Alpes désormais professionnelle, occupe une nouvelle place dans les territoires de montagne et joue un rôle nouveau auprès des sociétés alpines. En effet, le combat de légitimation, de reconnaissance et de rayonnement de la « spécificité montagne » des troupes alpines ne se gagne pas seulement sur les champs de batailles. La quête de traditions nouvelles pour refonder une identité militaire et montagnarde, l’organisation de diverses cérémonies dans l’espace public, la construction d’un patrimoine commun sont autant d’armes aux mains du commandement de la 27e Brigade d’Infanterie de Montagne pour continuer d’exister malgré la « réforme perpétuelle » de la Défense française. La 27e Brigade d'Infanterie de Montagne reste aujourd’hui dépositaire des traditions des Alpins d’autrefois. La 27e BIM reste la brigade d’urgence de montagne de l’armée de Terre. De par ses capacités opérationnelles reconnues, la « 27 » met en œuvre des savoir-faire spécifiques sur les théâtres les plus divers, à l’intérieur ou à l’extérieur du territoire national. / Since their creation in 1888, the Alpins form a separate subdivision within the French Army. The primary and specific mission of these territorially very marked units is to defend the Alpine border. In 1962, after two world wars and two decolonization wars, France enters a new era. In response to the threat, the nuclearization of the army is decided by the country. In this context of cold war, the Alpines units are merely territory troops. They become marginalized and hardly find a place as well in the new safety and national defence features as within the Alpins territories which are undergoing profoundchange. However, in 1983, to widespread surprise, the 27e Division Alpine joins the Force d’Action Rapide and takes part in its first external operation. This OPEX (EXternal OPeration) in Lebanon marks a beginning of rebirth for the Alpins. Their operational legitimacy was established by the deployment of mountain soldiers in Yugoslavia in the 1990s and then in Afghanistan in the 2000s. In the XXIth century, the henceforth professional army of the Alps occupies a novel place in the mountain territories and plays a new role to the Alpin societies. Indeed, the struggle for legitimation, appreciation and influence of the “mountain specificity” of the Alpin troops is not to be won on the battlefields only. The search for new traditions in an attempt to rebuild a mountain military identity,the organisation of various ceremonies in the public space, the reconstruction of a common heritage are all weapons in the hands of the 27e Brigade d’Infanterie de Montagne command for the purpose of continuing to exist in spite of the “perpetual reform” of the “Défense française”. The 27e Brigade d'Infanterie de Montagne remains guardian of the traditions of the former Alpins. The 27e BIM stays the emergency brigade of the French land army. Due to its acknowledged operational capabilities, it implements its specific expertise in various theatres, within the national territory or outside.
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L'IRA : de la violence armée au désarmement (1969-2005) : enjeux, symboles et mécanismes / IRA : from armed violence to decommissioning (1969-2005) : stakes, symbols and mechanisms

Ducastelle, Lison 09 December 2011 (has links)
L’Irish Republican Army (IRA), le principal groupe paramilitaire républicain, fut fondé en 1969. Dès lors, il lutta contre la présence britannique en Irlande du Nord et pour la réunification de l’île d’Irlande. Le désarmement de l’IRA, considéré comme irréalisable jusqu’en 2001, s’accomplit pourtant bel et bien entre 2001 et 2005 dans le cadre du processus de paix. Le 26 septembre 2005, l’IRA avait officiellement déposé les armes. Quels mécanismes avaient alors permis, au sein du processus de paix nord-irlandais, d’aboutir à la "mise hors d’état de nuire" de l’arsenal de l’IRA qui déclarait pourtant encore en 1998 qu’il n’accepterait pas de rendre les armes ? Comme l’annonce le titre de cette thèse, trois questions sous-tendent notre analyse : quels étaient les enjeux de l’abandon de la violence et du désarmement pour l’IRA et le Sinn Féin durant tout le processus de paix ? Quelle était la portée symbolique du désarmement pour le groupe armé clandestin et pour le mouvement républicain dans son ensemble ? Enfin, quels mécanismes, tant diplomatiques que psychologiques, avaient pu convaincre l’IRA d’abandonner la violence puis de désarmer ? À la demande du groupe clandestin, la nature du dispositif de désarmement et le nombre d’armes détruites demeurent confidentiels. Cette étude ne prétend donc pas révéler des secrets d’État, mais bien de mettre en évidence la dynamique du processus qui a mené l’IRA de la violence armée à l’abandon des armes. / The Irish Republican Army (IRA), the main Republican paramilitary group in Northern Ireland was founded in 1969. From then on it fought to put an end to the British presence in Northern Ireland and to achieve the unification of Ireland. The decommissioning of the IRA, which seemed unrealizable until 2001, was indeed accomplished between 2001 and 2005, as part of the Peace Process. On 26 September 2005, the IRA officially laid down its weapons. What mechanisms played a role in the IRA putting its arsenal beyond use during the Northern Ireland Peace Process, despite the armed group’s declaration in 1998 that there would be no disarmament? As mentioned in the title of this thesis, three questions underlie our analysis: What was at stake in the giving up of violence and in decommissioning for the IRA and Sinn Féin during the Peace Process? What was the symbolic significance of decommissioning for the IRA and for the whole Republican movement? Finally, what diplomatic and psychological mechanisms managed to convince the IRA to give up violence and then to disarm? At the clandestine group’s own request, the technical aspects of decommissioning and the number of arms which were destroyed still remain confidential. Therefore, this study does not reveal any State secrets, but rather underlines the dynamics of the process which led the IRA from armed violence to the giving up of arms.
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L'édification d'une gendarmerie nationale au Gabon, 1945-1969 / The construction of a national gendarmerie in Gabon, 1945-1969

Mvou Kounta, Sidina Noël 11 June 2019 (has links)
La Gendarmerie nationale gabonaise est une des plus anciennes institutions militaires du Gabon moderne. Elle est chargée d'assurer la défense de l'intégrité du territoire national, le maintien de l'ordre public et la sécurité des personnes et des institutions. L'étude historique de cette force militaire montre que sa construction est indissociable de celle de l'État. Elle est non seulement le témoin sûr de l'évolution de cet État depuis 1945, mais elle participe également par son rôle à sa fabrication. Les deux institutions sont des legs de la colonisation française. La gendarmerie gabonaise est aussi une œuvre de la coopération militaire franco-gabonaise. Sa création officielle remonte au 30 décembre1960, quatre mois après l'accession du Gabon à l'indépendance. L'héritage de la gendarmerie de l'Afrique équatoriale française, qui sert de base à sa mise sur pied, est composé des unités territoriales et mobiles (brigades, postes, pelotons), des hommes, des règlements ainsi que des équipements et des infrastructures. La France intervient dans le cadre de la coopération militaire pour son organisation, l’encadrement et la formation des hommes, puis l'aide matérielle et financière. Mais, loin d'être évidente, l'édification de la Gendarmerie nationale gabonaise s'est effectuée dans des conditions marquées par les ambiguïtés de la politique française mêlant stratégies d'influence et actions de progrès. À cela s'ajoute, la complexité des rapports des autorités politiques gabonaises avec les premières élites militaires. Ces faits, qui altèrent quelque peu sa constitution et ses liens avec l'État, n'empêchent pas au Gabon d'organiser une gendarmerie selon le modèle français et de l'employer comme outil de la construction de l’État. / The National Gendarmerie of Gabon is one of the oldest military institutions in modern Gabon. It is responsible for the defense of national territory integrity, for maintaining public order and for the security of persons and institutions. The historical study of this military force shows that its construction is inseparable from that of the state. It is not only the sure testimony of the path of this state since 1945, but also participates by its role for the construction and formation of the Gabon state. Both institutions are legacies of French colonization. The Gendarmerie Gabon is also a product of military cooperation between France and Gabon. Its official creation dates back to December 30, 1960, four months after the independence of Gabon. The legacy of the gendarmerie of the French Equatorial Africa (L’Afrique Équatoriale Française), that serves as the basis for its establishment, is composed of territorial and mobil units (brigades, posts, platoons), men, different legal tools, as well as technical equipment and infrastructure. The French Republic intervenes in the context of military cooperation for its organization, supervision and training of its human resources. This is also followed by material and financial aid. Nevertheless, far from being obvious, the construction of the Gabonese National Gendarmerie was carried out under conditions marked by the ambiguities of French politics, merging strategies of influence in the national politics with some progressive actions. Furthermore, it is important to add that the construction of the Gabonese Gendarmerie was accompanied with the complexity of the relations between the Gabonese political authorities and the military elites. These facts, which slightly alter its constitution and links with the Gabonese state, do not prevent Gabon from organizing a gendarmerie according to the French model and using it as tool for the construction of the state.
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La campagne de libération de l'Europe de l'Ouest (6 juin 1944-8 mai 1945) à travers les récits autobiographiques et les romans publiés par des combattants québécois francophones

Vincent, Sébastien 04 1900 (has links) (PDF)
Entre 84 000 et 90 000 Québécois francophones ont servi outre-mer dans l'Armée canadienne durant la Seconde Guerre mondiale. Ces hommes ont été pour la plupart des engagés volontaires longtemps négligés par les historiens et marginalisés dans la mémoire collective québécoise francophone. On assiste cependant au Québec à un renversement de perspective depuis environ une décennie. L'étude des représentations de ces combattants constitue une avenue peu explorée par les historiens d'ici. Pourtant, il s'agit d'un domaine en pleine effervescence dans le monde anglo-saxon et en France, notamment. Nous avons voulu savoir comment les fantassins et les artilleurs québécois francophones se sont représentés le champ de bataille et le quotidien au front pendant la campagne de libération de l'Europe de l'Ouest (6 juin 1944-8 mai 1945). Nous avons retenu cinq récits, deux romans de guerre et un recueil de lettres évoquant cette campagne, la plus représentée parmi les témoignages publiés par des volontaires québécois francophones. Ces témoignages redonnent vie au conflit à partir de points de vue personnels qui permettent d'appréhender la dimension profondément humaine et intime de la guerre. En ce sens, ils constituent autant de « lieux de mémoire » de l'expérience de ces engagés volontaires. Comme nous le verrons dans le chapitre initial, notre recherche opère un va-et-vient continuel entre l'histoire et la mémoire, entre le témoin et l'historien. Notre démarche s'inspire des travaux de John Keegan, Paul Fussell, Frédéric Rousseau et de ceux de l'Historial de Péronne (Stéphane Audoin-Rouzeau et Annette Becker). Ces historiens proposent un changement de perspective dans l'étude de la guerre, appréhendée sous l'angle sociologique, culturel et anthropologique. Cette approche s'intéresse à la guerre vue « par le bas », ce qui permet l'exploration des représentations des combattants. Notre travail s'inspire aussi des lointains travaux de Jean Norton Cru qui a classé, trié et analysé des centaines de témoignages publiés par des combattants des tranchées dans un ouvrage intitulé Témoins (1929). Après avoir présenté les assises historiographiques et les critères ayant servi à l'élaboration du corpus, nous résumons dans le second chapitre la contribution des Québécois francophones à la campagne, puis nous présentons les huit ouvrages. Le troisième chapitre aborde la violence de guerre, l'armement, les violences interpersonnelles entre belligérants, les blessures, la mort ainsi que la représentation de l'ennemi. Le dernier chapitre évoque la vie quotidienne au front ainsi que la psychologie du combattant soumis aux attaques sensorielles et à la peur. Enfin, nous analysons trois moyens évoqués pour tenir face à la violence et à l'incertitude, soit le moral, l'esprit de corps et la religion. ______________________________________________________________________________ MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : Guerre mondiale 1939-1945, Canada, Armée canadienne, Récits personnels, Militaires volontaires québécois francophones, Représentations
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Waterloo : la bataille de tous les enjeux

Cyr, Pascal January 2007 (has links)
Thèse numérisée par la Division de la gestion de documents et des archives de l'Université de Montréal
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Représentations de la guerre et conduite des opérations en 1914-1918 sur le front du nord et nord-est : le rôle du haut commandement français / Representation of war and conduct of operations in 1914-1918 on the French eastern and north-eastern front : the part played by French high command

Gué, Christophe 02 December 2016 (has links)
En 1914-1918, les faits apportèrent un démenti cinglant aux prévisions. Au lieu d’une guerre courte, décidée par les seules forces terrestres en une ou deux batailles, les belligérants s’enlisèrent dans une lutte longue et coûteuse que les Alliés finirent par remporter en étranglant l’économie de l’Allemagne et en usant ses forces au moyen d’une succession de batailles partielles. Le cours inattendu que prirent les événements amène à s’interroger sur les représentations de la guerre de cette époque, sur la manière dont elles influencèrent les opérations et réciproquement, ainsi que sur le rôle du haut commandement dans ces relations. Une telle approche des opérations est d’autant plus justifiée que le sujet est méconnu, que la guerre est un domaine où le décalage entre réalité et représentations est très marqué, et que ceci est particulièrement vrai de la Grande Guerre. La question se pose donc de savoir si la difficile évolution des représentations, dans un sens conforme à une conduite des opérations efficace, s’est faite malgré le haut commandement, sous la pression des événements, ou s’il n’y a pas finalement concouru. L’impression prévaut qu’il a longtemps été à leur remorque et qu’il a fallu des échecs retentissants et l’action du pouvoir politique pour qu’il soit renouvelé, avec ses représentations. Cette impression est cependant trompeuse car elle repose sur une confusion entre le haut commandement et le GQG qui n’en était qu’une composante. Mis fréquemment à l’écart par ce dernier, les généraux appartenant au haut commandement contribuèrent à l’évolution de la situation à travers l’action de certains d’entre eux, même s’ils utilisèrent souvent des voies détournées / During WW1, the events bring a severe denial to the previsions. Instead of the short war won by the sole Land forces in one or two battles, the opponents bogged down in a long and costly struggle, which the Allies won eventually in choking the German economy and by the mean of successive battles of attrition.This unexpected course of events raises questions about the representations of war prevailing at this time, about the way they influenced the operations and conversely about the role of the French High Command in those relations. Studying military operations under this point of view is all the more relevant that this topic remains little known and that war is an activity where the discrepancy between reality and representations is most important. This discrepancy increased dramatically within WW1. The question is therefore to know whether the difficult evolution of war representations, in a sense compliant with the efficient conduct of operations occurred despite the High Command, under the pressure of events, or if he did not eventually concur in this evolution. The main impression is that the High Command was constantly trailing behind and that only resounding failures and the resulting decisions of the political authority caused the replacements in the staff required to change the representations. In fact, those impressions are misleading as far as they are based on a confusion between French High Command and French General HQ (GQG), which was only a component of High Command. Often put aside by the GQG, the generals belonging to the high command contributed in the evolution of this situation, through some of them, even if they did it in bypassing hierarchy
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Le musée de l’Armée et ses collections sous la Troisième République / The French Army Museum and its collections during the Third Republic

Rocher, Yves-Marie 08 December 2018 (has links)
La création officielle du musée de l’Armée au sein de l’Hôtel des Invalides se fait en 1905 du regroupement de deux établissements préexistants, le musée historique de l’Armée et le musée d’Artillerie. Ce faisant, ce sont deux conceptions des collections d’objets militaires qui se regroupent sous une même tutelle. Alors que l’un est avant tout un musée des techniques, soucieux de retranscrire les évolutions de l’armement au fil du temps, l’autre cherche à transmettre au visiteur un sentiment de grandeur nationale intemporelle dont l’armée est le ciment et le reflet. Cette double ascendance va être au cœur des questionnements sur la muséographie et les choix relatifs à la collection durant toute la vie de l’établissement. La place de la mémoire va notamment être un enjeu permanent. Les premiers temps de mise en place de ce grand musée s’arrêtent avec la Grande Guerre qui voit à la fois le musée ralentir son activité et connaître une grande affluence avec l’exposition des trophées et des peintures réalisées sur le front. Cet épisode si particulier de la vie de l’établissement va initier la création de nouvelles salles dès 1915 et donner au musée l’ambition d’être un lieu phare de la mémoire du premier conflit mondial. Cette aspiration se heurte à la fois aux moyens limités du musée alloués par le ministère de la Guerre et à l’expression même de ces commémorations. L’obtention de l’autonomie financière du musée en 1928 va transformer l’établissement qui s’inspire alors des collections privées. Séparant nettement les parties consacrées à la mémoire de celles montrant la collection, l’établissement se donne alors une politique qui perdure au-delà du second conflit mondial. / The official creation of the French Army Museum in the Hotel des Invalides occured in 1905, gathering two pre-existent establishments, the Army historic museum and the artillery museum. In so doing it is two conceptions of the collections of military objects that group together under the same administration. One was a museum of techniques, eager to retranscribe the evolutions of the armament over time, the other one tried to transmit to the visitor a feeling of timeless greatness of the french nation symbolized by its Army. This double ancestry is going to be the core of questionings on the museography and the choices relative to the collection during all the life of the establishment. The place of the memory is going to be a permanent stake. The first stages of implementation stopped with the Great War, which saw at the same time the museum slowing down its activity and knowing a big influx with the exhibition of trophies and paintings realized on the battlefield. This episode, so peculiar in the life of the establishment, is going to impulse the creation of new rooms from 1915 onward. Then the Army museum had the ambition to be a key place of the memory of the first world conflict. However this will had to cope with two major difficulties. First, the war ministry didn’t provide enough fees and furthermore the expression of these remembrances after 1918 left the Invalides for other places. In 1928, while the museum obtained its financial autonomy, all the display were changed in a way close to the private collections. Separating the parts dedicated to the memory of those showing the collection, the establishment gave itself a policy which continued beyond the second world conflict.
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Militaria à Lugdunum : étude de l'armement et de l'équipement militaire d'époque romaine à Lyon (1er s. av.-IVe s. apr. J.-C.) / Militaria in Lugdunum : a study of the roman weaponry and military equipment in Lyon (1st century BC- 4th century AD).

Guillaud, Lucas 12 April 2017 (has links)
En tant que colonie romaine, capitale administrative de la province de Lyonnaise, la ville de Lugdunum tisse depuis ses origines des liens étroits avec l’exercitus romanus. Impliquée directement, et à plusieurs reprises, dans des conflits militaires de grande ampleur, elle est la seule ville de Gaule à avoir accueilli une cohorte urbaine, dont l’existence est attestée par les sources écrites comme par les inscriptions funéraires. Face à ces témoignages, et à défaut de découvertes récentes, l’archéologie, jusqu’ici peu prise en compte, apparaît comme une source complémentaire de poids pour comprendre les modalités de la présence et de l’occupation militaire de Lugdunum. Le développement récent de l’archéologie programmée et préventive a favorisé la collecte d’un mobilier toujours plus abondant. Parmi les ensembles d’instrumentum recueillis, certains objets, appelés militaria, relèvent de la sphère militaire. Le travail exposé au sein de cette thèse se propose donc de traiter de la question de la présence militaire romaine à Lugdunum à travers le prisme de ces artefacts archéologiques. L’étude proposée s’appuie sur un corpus de de 496 fragments pour 337 objets, répartis sur quarante sites disséminés sur le territoire de la colonie romaine et ses abords proches. Chaque artefact fait l’objet d’une étude exhaustive selon les catégories fonctionnelles en usage (armement offensif et défensif, ceintures/baudrier, harnachement, autres). Une discussion d’ordre technologique, typologique et chronologique est proposée pour chacun d’eux, sur la base des comparaisons observées à l’échelle du monde romain. A l’appui des données collectées, une discussion d’ordre quantitative, spatiale et contextuelle est engagée ainsi qu’une réflexion sur une éventuelle production artisanale de certaines catégories d’armement et d’équipement militaire à Lugdunum. Les résultats de l’étude servent de point d’appui pour un discours élargi sur la présence militaire romaine à Lyon entre le Ier et le IVe s. apr. J.-C. La confrontation des données archéologiques, historiques et épigraphiques permet de proposer plusieurs hypothèses sur la nature de l’occupation militaire de Lugdunum, sur son évolution et sa densité mais aussi son intégration au tissu urbain de la colonie de droit romain. / As a roman colony and administrative capital of the Gaul Lyonnaise province, the city of Lugdunum entwines, since its origins, direct links with the exercitus romanus. This city was entangled directly and often in major military conflicts. Furthermore, it was the only settlement in Gaul to welcome a roman cohort, whose existence is confirmed by written sources such as funerary inscriptions. Taking into account these evidences, and lacking of recent findings, Archeology, lightly valued till now, appears as a great important source to understand the procedures of the military presence and occupation in Lugdunum. Recentdevelopments in both rescue and voluntary Archeology, favored the assemblage of a great number of collections. Among the gathered sets of instrumentum, certain objects arise mainly from the military sphere, the militaria.The work set out at the center of this thesis enables to approach the interpretation of the roman military presence in Lugdunum through the perspective of these archeological artifacts. The present study relies on a militaria corpus of 496 fragments to 337 objects, diffused over forty sites, scattered on the territory of the roman colony and its outskirts. Each artifact wassubjected to a thorough research, according to the classifications in use: defensive and offensive armament, belts, straps, harness and others. A technological, typological and chronological analysis is proposed for each one of them, based on the fieldwork observed at the scale of the roman world. After analyzing the data collected, conclusions about space, context and quantity can be established, as well as the notion of a possible craft-related production of certain types of military weaponry and equipment in Lugdunum.The results of this study provide a support for a broader discussion, as it concerns the roman military occupation in Lyon between the 1st century BC and the 4th century AD. The combination of the archaeological, historical and epigraphical data allows several hypothesis on the nature of the military establishment in Lugdunum, but also on its evolution, density andits role on the urban network of the colony of roman law.

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