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Frequ?ncia alimentar e avalia??o nutricional de escolares matriculados no 4? e 5? ano da Rede Estadual de Ensino da cidade de Americana (SP) / Food frequency and school registered nutritional assesment for the 4th and 5th grade from the Public Educational System of Americana city (SP)Bordon, Stephanie 15 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-15 / Dietary habits and nutritional status presented during adolescence are critical to the health situation and the individual well-being over the years. In this context, this research aims to achieve food and nutritional diagnostic evaluation of students, from 4 to 5 years enrolled in state schools in the city of Americana / SP. Cross-sectional study of 703 adolescents, being them 58% female and 42% male. Data collection was carried out within the school environment with the permission of those responsible for students by signing the Informed Consent and acceptance of the students themselves, which signed the Consent Agreement. Nutritional assessment was given from taking weight and height measurements. The socio-economic assessment is made from a validated questionnaire called Criteria Rating Socioeconomic Brazil. Already the assessment of consumption frequency occurred from a validated questionnaire and based on the "Ten steps to healthy eating" the Ministry of Health. Exploratory data analysis was performed using descriptive statistics (meaning, standard deviation, minimum, median, maximum, frequency and percentage) and building graphics. The correlation between eating habits and the score of the class was assessed using the Spearman coefficient. The correlation between eating habits and classification of social class was assessed using the Kruskal-Wallis test followed by the Dunn multiple comparison test. The Mann-Whitney test was used to assess differences in score class performed in relation to meals during the day. But the chi-square or Fisher's exact test was used when the class was studied in a categorical manner. It was observed that the most consumed food were rice and beans, with average consumption equal to 6.67 ? 1.20 and 5.81 ? 2.27, respectively. Food products consumed less were eggs (1.82 ? 2.20), pasta (1.86 ? 1.84) and vegetables (2.00 ? 2.22). Regarding the social-class, it was identified a larger number of adolescents belonging to the class C1 (40.00%), B2 (26%) and C2 (22%), which represented 88% of the total sample. There was no statistically significant association between eating habits and social class. Dinner (98.00%) and lunch (97.87%) were the most consumed meals, and regardless of social class, most teenagers have the habit of doing all meals of the day. The higher consumption of meat (4.7 ? 2.5), salad (3.5 ? 2.6) and fruit (4.5 ? 2.6) were given by the girls, when compared to the consumption of the boys who were , 4.2 ? 2.5; 2.8 ? 2.5 and 4.0 ? 2.5 respectively. The boys had a habit of eating more
hamburger (2.9 ? 2.4). Almost the entire sample (97.00%) had adequate height for age and the boys presented higher overweight and obesity (41.81%) than girls (34.17%). Regarding nutritional assessment through the BMI/age, it was found that 59.17% of the sample are normal and 38.00% overweight and obese. We conclude that almost 40% of the studied population was overweight and obese, in this way, actions that encourage weight loss and healthy living habits are fundamental in this study population in order to prevent future injuries. / Os h?bitos alimentares e o estado nutricional apresentados durante a adolesc?ncia s?o decisivos para a situa??o de sa?de do indiv?duo. Neste contexto este trabalho teve por objetivo realizar o diagn?stico alimentar e avalia??o nutricional de escolares de 4? a 5? ano matriculados em escolas Estaduais de Americana/SP. Estudo transversal com 703 adolescentes pertencentes a 11 escolas da cidade, sendo 58% do sexo feminino e 42% do sexo masculino. Coleta de dados realizada dentro do ambiente escolar com a autoriza??o dos respons?veis pelos estudantes mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e com a aceita??o dos pr?prios estudantes, com a assinatura do Termo de Assentimento. Avalia??o nutricional foi feita a partir da tomada de medidas de peso e altura. A avalia??o socioecon?mica foi realizada a partir de um question?rio validado. J? a avalia??o de frequ?ncia de consumo se deu a partir de um question?rio validado e com base nos ?Dez passos para uma alimenta??o saud?vel?. Foi realizada an?lise explorat?ria dos dados atrav?s de estat?sticas descritivas (m?dia, desvio padr?o) e constru??o de gr?ficos. A correla??o entre os h?bitos alimentares e a pontua??o da classe social foi avaliada atrav?s do coeficiente de Spearman. A correla??o entre os h?bitos alimentares e classifica??o da classe social foi avaliada atrav?s do teste de Kruskal-Wallis seguido do teste de compara??es m?ltiplas de Dunn. O teste de Mann-Whitney foi usado para avaliar diferen?as na pontua??o da classe social em rela??o ?s refei??es realizadas ao longo do dia. J? o teste Qui-Quadrado ou exato de Fisher foi usado quando a classe social foi estudada em sua forma categ?rica. Observou-se que os alimentos mais consumidos num total de sete dias foram o arroz e o feij?o, com m?dias de consumo iguais a 6,67 ? 1,20 e 5,81 ? 2,27, respectivamente. J? os alimentos menos consumidos foram o ovo (1,82 ? 2,20), o macarr?o (1,86 ? 1,84) e os legumes (2,00 ? 2,22). No que diz respeito ?s classes-sociais, observou-se maior n?mero de adolescentes pertencentes ?s classes C1 (40%), B2 (26%) e C2 (22%), o que representou 88% da amostra total. O jantar (98%) e o almo?o (97,87%) foram as refei??es mais consumidas, sendo que independente da classe social, a maioria dos adolescentes apresentaram o h?bito de fazer todas as refei??es do dia. O maior consumo de carne (4,7 ? 2,5), salada (3,5 ? 2,6) e frutas (4,5 ? 2,6) foi feito pelas meninas, quando comparado ao consumo dos meninos que foi de 4,2 ? 2,5; 2,8 ? 2,5 e 4,0 ? 2,5, respectivamente. Os meninos apresentaram o h?bito de comer mais hamb?rguer
(2,9 ? 2,4). Quase a totalidade da amostra (97%) apresentou estatura adequada para idade e os meninos apresentaram-se com mais sobrepeso e obesidade (41,81%) que as meninas (34,17%). No que diz respeito ? avalia??o nutricional atrav?s do IMC/ idade, verificou-se que 59,17% da amostra total encontram-se eutr?ficos e 38% com sobrepeso e obesidade. Conclui-se que aproximadamente 40% da popula??o estudada apresentou sobrepeso e obesidade, desta forma, a??es que estimulem a perda de peso e h?bitos de vida saud?veis s?o fundamentais na popula??o estudada a fim de se evitar agravos futuros.
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Intervenção educativa para promoção do consumo de frutas e hortaliças sob a perspectiva de gestores de Unidades de Alimentação e Nutrição / Educational intervention to promote the intake of fruits and vegetables under the perspective of managers in Food and Nutrition UnitsCastro, Adriana Garcia Peloggia de 02 December 2011 (has links)
Introdução: O incentivo ao consumo de frutas e hortaliças ocupa importante espaço na atual agenda de promoção de saúde, já que sua ingestão insuficiente representa risco para a obesidade e doenças crônicas. O ambiente de trabalho é reconhecido como um lugar importante para facilitar este acesso e consumo. Objetivo: Avaliar o efeito de uma intervenção educativa para promoção do consumo de frutas e hortaliças nos gestores de Unidades de Alimentação e Nutrição. Materiais e métodos: Trata-se de um ensaio comunitário controlado aleatorizado desenvolvido com 29 gestores de Unidades de Alimentação e Nutrição (UANs) vinculadas ao Programa de Alimentação do Trabalhador, divididos em dois grupos (15 do grupo intervenção e 14 do grupo controle). Foi realizada uma intervenção multicomponente que abordou aspectos referentes ao planejamento de cardápio, oficina culinária e estratégias de motivação para o consumo de frutas e hortaliças, em quatro etapas, com intervalo médio de um mês e meio e duração média de seis meses, e em todas elas ocorreu a participação dos gestores da Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN). A coleta de dados foi realizada antes e após a intervenção e para avaliar o seu efeito sobre os gestores, observou-se a alteração nos estágios de mudança, no planejamento do cardápio e a adesão aos materiais e recursos educativos utilizados. As associações de interesse foram estudadas por meio do teste exato de Fisher e do qui-quadrado. Resultados: Todos os gestores eram mulheres e a maioria nutricionistas. A maior parte das empresas apresentava gestão terceirizada da UAN. A intervenção não alterou os estágios de mudança dos gestores, mas observou-se que a maioria dos gestores do grupo intervenção referiu mudar o planejamento das refeições, sendo o principal motivo dessa mudança aumentar a oferta de frutas e hortaliças. Diante dos recursos educativos utilizados, os que tiveram mais adesão foram o display de mesa e a oficina culinária, assim como também, na percepção dos gestores, estes foram os recursos educativos mais efetivos. Observou-se que os materiais educativos que dependiam das empresas e dos gestores para sua implantação tiveram menor adesão que os materiais entregues pelos pesquisadores. Conclusão: Embora a intervenção não tenha alterado o estágio de mudanças dos gestores, proporcionou modificação do planejamento dos cardápios, indicando que mais ações devem ser direcionadas a esses atores para promoção da oferta e consumo de frutas e hortaliças / Introduction: The promotion of the consumption of fruits and vegetables occupies an important place on the health promotion agenda. Low intake of these foods increases the risk of developing chronic diseases and obesity. The workplace is recognized as an important place to increase access and consumption of fruits and vegetables. Objective: Evaluate the effect of an educational intervention to promote the intake of fruit and vegetables with managers of Food and Nutrition Units. Methods: A randomized intervention involving a sample of 29 managers of workplace cafeteria, participating in the Worker Food Program, divided into two groups (15 in the intervention group and 14 in the control group), was employed. A multicomponent intervention based on the ecological model of health promotion, with an average duration of six months, with four different stages was used. The cafeterias managers participated in all steps of the intervention strategies that involved aspects like menus planning, culinary workshops and motivational strategies for the intake of fruit and vegetables. Data collection occurred in two stages, before the intervention and after intervention. The effect of the intervention in the managers was investigated using the following indicators: alteration in the state of change, changes on menus planning and the adhesion to the educational resources. It was used Fishers exact test and Chi-Square test to evaluate the change. Results: All interviewed managers were women, most were dietitian and the majority of the surveyed Units were outsourced managed. The intervention did not affect the stages of change of cafeterias managers, however most of the managers in the intervention group, reported changing meal planning. The main change mentioned was the increase in the offer of fruit and vegetables. In the evaluation of educational resources used in intervention, the managers indicated the table display and culinary workshop as the most effective. It was observed that the educational materials that depended on the companies and managers for its implementation were considered less effective, in the evaluation of the managers. Conclusion: Although the intervention hasnt altered the stage of change in the managers, it provided modifications on the menus planning, designating that more actions should be directed to these players in order to promote the offer and consumption of fruit and vegetables
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Efeito de intervenção educacional em alimentação infantil nos primeiros quatro meses de vida nas práticas alimentares das crianças aos 4-7 anos : ensaio clínico randomizado com mães adolescentes e avós maternasPaim, Betina Soldateli January 2015 (has links)
Os primeiros anos de vida são muito importantes para o estabelecimento dos hábitos alimentares de um indivíduo. Apesar disso, a alimentação das crianças em diversas partes do mundo, incluindo o Brasil, está muito aquém do ideal, com baixo consumo de dieta saudável e diversificada, e consumo elevado de alimentos processados, ricos em açúcar, gordura e sal. Entre os fatores que influenciam o que as crianças comem, incluem-se a idade e escolaridade materna, coabitação com as avós, padrão e duração do aleitamento materno e época da introdução dos alimentos complementares. Visto que intervenção pró-aleitamento materno e alimentação complementar saudável direcionada a mães adolescentes e avós, realizada em Porto Alegre, RS teve impacto positivo na duração do aleitamento materno e do aleitamento materno exclusivo, e na época da introdução dos alimentos complementares, supôs-se que ela tenha influenciado positivamente a qualidade da dieta das crianças aos 4-7 anos de vida. O presente estudo teve como objetivo principal avaliar o impacto dessa intervenção no cumprimento dos Dez Passos para a Alimentação Saudável para Maiores de Dois anos, recomendados pelo Ministério da Saúde; e como objetivo secundário avaliar a associação entre duração da amamentação e consumo de frutas e verduras em crianças na faixa etária avaliada. O ensaio clínico randomizado, iniciado em 2006, envolveu 323 mães adolescentes e seus filhos e 169 avós maternas das crianças, que coabitavam com as mães, tendo163 mães e 88 avós recebido a intervenção, constituída de seis sessões de aconselhamento em amamentação e alimentação complementar saudável: na maternidade, e aos 7, 15, 30, 60 e 120 dias, nos domicílios. Em todas elas enfatizou-se a importância da amamentação exclusiva nos primeiros seis meses e, na última, aos quatro meses, foi dada ênfase à introdução da alimentação complementar saudável a partir dos seis meses, com distribuição de livreto com conteúdo baseado nos Dez Passos para Alimentação Complementar Saudável. As práticas de aleitamento materno e de alimentação complementar foram verificadas mensalmente nos primeiros seis meses e bimensalmente até os 12 meses, por telefone ou visita domiciliar, por entrevistadores cegos para a intervenção. As mães foram novamente contatadas quando as crianças tinham entre 4 e 7 anos, tendo sido localizadas 207 mães (64% da amostra inicial), das quais 98 (46,9%) haviam recebido a intervenção. Nessa ocasião, foram coletadas informações referentes aos hábitos alimentares das crianças. Para avaliar a adequação do consumo alimentar às recomendações do Ministério da Saúde, ou seja, o cumprimento dos Dez Passos, elaborou-se um sistema de escore que pontuou os passos conforme o seu cumprimento: dois pontos para o passo cumprido, um ponto para o passo cumprido parcialmente e zero ponto para o passo não cumprido. Assim, o escore de cada criança poderia variar de 0 a 18 pontos (o Passo 10, referente a atividade física, não foi contemplado). As médias dos escores dos grupos intervenção e controle foram comparadas por meio do teste t. Para medir a associação entre padrão e duração do aleitamento materno e consumo semanal de frutas e verduras, utilizou-se modelo de Regressão Logística. Observou-se baixa adesão ao cumprimento dos passos entre os grupos: o escore variou de 5,2 a 13,8, com média e desvio padrão de 9,6+1,63 e 9,3+1,60 nos grupos intervenção e controle, respectivamente, e não houve influência da coabitação com a avó materna. Com exceção do passo 9, relativo à ingestão de água, que não foi cumprido por nenhuma criança, a maioria das crianças cumpriu parcialmente os passos. Menos de 1% cumpriram totalmente os passos 5 (consumo de leite/derivados, carne e ovos), 7 (consumo de alimentos não saudáveis) e 8 (quantidade de sal no preparo dos alimentos). Aproximadamente 60% e 45% das crianças consumiam frutas e verduras, respectivamente, cinco ou mais vezes por semana. O consumo de verduras foi maior em crianças amamentadas por 12 meses ou mais (RC 2,7; IC 95% 1,49-4,93), porém não houve influência da duração da amamentação exclusiva (RC 1,5; IC 95% 0,70-3,04). Não houve associação entre consumo semanal de frutas e duração da amamentação (RC 1,3; IC 95% 0,71-2,30) ou amamentação exclusiva (RC 0,7; IC 95% 0,34-1,44). Observou-se que a intervenção, apesar de ter aumentado a duração do aleitamento materno e do aleitamento materno exclusivo, e ter postergado a introdução dos alimentos complementares, não foi suficiente para influenciar de forma significativa a qualidade da dieta das crianças em fase pré-escolar. No entanto, a duração do aleitamento materno por no mínimo 12 meses associou-se à maior frequência de consumo semanal de verduras nessa faixa etária. / The first years of life are very important to the establishment of health eating habits. However, nowadays, infant feeding practices are far from ideal in many countries around the world, including Brazil. Data about child diet have been showing that infant consumption of healthy foods is low and there is a tendency of high consumption of processed foods, which have great amount of sugar, fat and salt. Some factors are related to what children eat, as maternal education and age, cohabitation with grandparents, as well the pattern and duration of breastfeeding and age of introduction of complementary foods. So that, considering that a dietary education intervention targeted to adolescent mothers and maternal grandmothers, applied in the first year of children’s life, had positive impact on breastfeeding rates and timing of introduction of complementary foods, we decided to investigate if the intervention has impact on diet quality at preschool age (from 4 to 7 years old). The main objective of this study was to assess the intervention effect on dietary guideline adherence at 4-7 years old. The secondary objective was to evaluate the association between breastfeeding pattern and duration and fruits and vegetables consumption by preschool children. The randomized clinical trial started in 2006 in Porto Alegre, Brazil, and involved 323 adolescent mothers, their infants and the infants’ maternal grandmothers, when they cohabited. Mothers and grandmothers in the intervention group received counseling sessions on breastfeeding and healthy complementary feeding at the maternity ward and at home (7, 15, 30, 60, and 120 days after delivery). Infant feeding information was obtained monthly in the first six months and every two months in the second semester of children’s life. When children were aged 4 to 7 years we interviewed families again, about infant feeding habits, through applying food frequency questionnaire. In order to assess food consumption based on Brazilian government guideline, we elaborated a scoring system that reflected the adherence to the Ten Steps To a Healthy Eating For Children 2-10 Years. The intervention and control groups’ average scores were compared using the t test. In order to evaluate the association between breastfeeding pattern and duration and later fruits and vegetables consumption we used Logistic Regression Model. In general, there was low adherence to infant feeding recommendations by the study population, with no difference between groups in the performance of the steps. The steps scores compliance was similar in both groups (9.6 ± 1.63 and 9.6 ± 1.60 in the intervention and control groups, respectively). The presence of grandmother did not influence guideline adherence to the Tens Steps by children. About 60% and 45% of children ate fruit and vegetables five times a week or more, respectively. Vegetable consumption was higher in breastfed children for 12 months or longer (OR 2.7; CI 95% 1.49-4.93), however, exclusive breastfeeding did not show the same association (OR 1.5; CI 95% 0.70-3.04). Weekly fruit consumption was not associated with any or exclusive breastfeeding (OR 1.3; CI 95% 0.71-2.30 and OR 0.7; CI 95% 0.34-1.44). In spite of the intervention had positive effects in the first year of children’s life, it had no impact on dietary guideline adherence at 4 to 7 years. However, breastfeeding duration for at least 12 months was associated to higher vegetable weekly consumption in this sample of children.
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Estudo bioeconomico exploratorio do policultivo de peixes em Santa CatarinaBoll, Matias Guilherme January 1994 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciencias Agrarias / Made available in DSpace on 2012-10-16T07:20:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T18:43:37Z : No. of bitstreams: 1
98434.pdf: 6017983 bytes, checksum: e1eec11a4fbb912d203b3e0d0d2b0c55 (MD5) / Estudo quantitativo e econômico da produção de peixes em policultivo em viveiros de terra de 230m2. Analisa o crescimento individual, a produção e a produtividade de 7 combinações diferentes de policultivo em 3 regimes de suplementação alimentar de baixa qualidade comumente empregadas nas pequenas e médias propriedades rurais do estado (mistura de cereais, capim e estercos animais). Propõe densidades de estocagem para cultivos conduzidos nas condições estudadas objetivando a despesca de peixes de tamanho comercial. A partir da análise econômica foram evidenciados e analisados os principais componentes do custo de produção nos sistemas educados. Através da programação linear foi avaliado o impacto da combinação de espécies e o tamanho dos peixes na despesca sobre o rendimento econômico do policultivo. Finalmente, a partir da análise dos preços de comercialização da carpa comum são apresentadas algumas tendências da comercialização de pescado de água doce em Santa Catarina.
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Padrão alimentar e excesso de peso de uma população adulta da cidade de Porto Alegre, RS, 2005Henn, Ruth Liane January 2006 (has links)
O presente estudo teve como objetivo identificar um ou mais padrões de dieta e verificar sua associação com excesso de peso em uma amostra de indivíduos adultos de Porto Alegre. Para avaliar a dieta, desenvolveu-se um questionário de freqüência alimentar (QFA) composto por 135 itens alimentares. A validade relativa do questionário foi verificada comparando-o à média de dois inquéritos recordatórios de 24 horas. A comparação entre os métodos foi realizada através dos coeficientes de correlação de Pearson e da classificação dos indivíduos segundo as distribuições em quartis de energia e nutrientes de cada método. Após ajuste para energia total e deatenuação, a correlação média entre os métodos foi 0,43. Em média, 76% dos participantes foram classificados no mesmo quartil ou quartis adjacentes; e somente 4% foram classificados em quartis opostos. Com base nas informações obtidas com o QFA, realizou-se análise exploratória de fatores para identificar padrões alimentares. A associação entre os padrões e excesso de peso foi testada utilizando-se análise de regressão de Poisson modificada, ajustando-se para variáveis de confundimento. Seis padrões foram derivados e explicaram 40,2% da variância total na ingestão de alimentos. Os rótulos atribuídos foram de acordo com os alimentos que mais contribuíram para o padrão: “Fast-food”, “Alimentos light/diet”, “Vegetais e frutas”, “Carnes e vísceras”, “Camarão e oleaginosas” e “Feijão e arroz”. O ajuste na análise para fatores de confusão mostrou que o aumento de uma unidade no escore do padrão “Carnes e Vísceras” elevou em 24% a prevalência de excesso de peso. Adicionalmente, houve tendência à redução nesta taxa entre aqueles que seguiam os padrões “Camarão e Oleaginosas” e “Feijão e Arroz”. Concluindo, o QFA apresentou validade razoável, o padrão “Carnes e vísceras” foi preditor de excesso de peso, enquanto os padrões “Camarão e oleaginosas” e “Feijão e arroz” mostraram tendência à proteção. / The objective of this study was to identify one or more eating patterns and to evaluate the association between these patterns with excess of weight in a sample of adult from Porto Alegre. A food frequency questionnaire (FFQ), covering 135 food items, was developed to assess diet patterns. Relative validity of the FFQ was verified by comparison with the average of two 24-hour dietary recalls. The comparison between the two methods was carried out using Pearson correlation coefficient and cross-classification of individuals according to the quartile energy and nutrients distributions in each method. After adjustment for total energy intake and de-attenuation, the average correlation between the two methods was 0.43. On average, 76% of the participants were classified in the same quartile or in the adjacent quartiles; and only 4% were misclassified into the opposite quartiles. Based on of the information obtained from the FFQ, an exploratory analysis of factors was carried out to identify eating patterns. The association between eating patterns and overweight was tested using modified Poisson models, adjusting for confounding variables. Six patterns were derived and accounted for 40.2% of the total variance in food intake. These were labeled according to the food types that contributed most to the pattern: “Fast-food”, “Light/Diet Foods”, “Fruit and Vegetables”, “Meat and Animal products”; “Shrimp and Oily foods” and “Beans and Rice”. The analysis adjusting for confounding factors showed that the increase of one unit in the “Meat and Animal Products” pattern raised by 24% the prevalence of overweight. In addition, there was a trend to reduce overweight rate for those who had the “Shrimp and Oily Foods” and “Beans and Rice” patterns. In conclusion, the FFQ showed reasonable validity, the “Meat and Animal Products” pattern was a predictor of overweight, while the “Shrimp and Oily foods” and “Beans and Rice” patterns showed a trend to protect against excess of weight.
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Comportamentos alimentares inadequados durante a gestação : prevalência e fatores associados em amostra de serviços públicos de saúde no sul do Brasil / Inappropriate eating behaviors during pregnancy: prevalence and factors associated with among women receiving prenatal care in selected public clinics in southern BrazilSoares, Rafael Marques January 2007 (has links)
Objetivos: Estimar a prevalência de comportamentos alimentares inadequados e fatores associados em gestantes de serviços públicos de duas cidades do sul do Brasil. Método: Estudo transversal em 515 gestantes atendidas em Porto Alegre e Bento Gonçalves, Brasil. Foram definidos comportamentos alimentares inadequados como um escore global ≥4 no instrumento Eating Disorder Examination Questionnaire (EDE-Q), e comorbidades psiquiátricas utilizando o instrumento primary care evaluation of mental disorders (PRIME-MD). Peso e altura foram medidos, peso pré-gestacional relatado. Resultados: Transtornos alimentares ocorreram em 4 gestantes 0,8% (IC95% 0,2%- 1,5%). A prevalência de compulsão alimentar foi de 18,6% (IC95% 1,7-1,8), sendo duas vezes maior naquelas gestantes com ansiedade e depressão. A compulsão alimentar durante a gestação foi quase quatro vezes maior (RP=3,7; IC 95% 2,6-5,3) entre aquelas que relataram compulsão alimentar anterior a gestação. Preocupação prévia com o peso esteve associada com uma maior prevalência de compulsão alimentar (RP=1,8; IC95% 1,2-2,9) e preocupação com o peso durante a gestação (RP=7,0; IC95% 3,7-13,5). Conclusões: A compulsão alimentar foi o comportamento alimentar inadequado mais prevalente e esteve associado com preocupação com o peso antes e durante a gestação, compulsão alimentar antes da gravidez e depressão e ansiedade durante a gravidez. / Objective: To examine the prevalence of inappropriate eating behaviors and associated factors in pregnant women who received prenatal care in a public health setting. Methods: Inappropriate eating behaviors, psychiatric comorbidity, including anxiety and depression, and BMI were assessed in 515 pregnant women attending selected prenatal clinics. Results: EDE-Q global scores indicated a prevalence of 0.8% (IC95% 0,2%-1,5%) for eating disorders. The prevalence of binge eating for the whole sample was 18.6% (IC95% 1,7-1,8), being twice as high among participants with anxiety and depression. Binge eating frequency during gestation was almost four times higher (RP=3,7; IC 95% 2,6-5,3) among women who reported binge eating before pregnancy. Previous weight concern was associated with a higher prevalence of binge eating (RP=1,8; IC95% 1,2-2,9) and weight concern (RP=7,0; IC95% 3,7-13,5) during pregnancy. Conclusion: Binge eating was the most prevalent inappropriate eating behavior, being associated with weight concern and bingeing before pregnancy, and anxiety and depression during pregnancy.
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Consumo habitual de alimentos ricos em folato como um possível fator de proteção para a Síndrome de DownBrognoli, Bruna Binotto January 2010 (has links)
Objetivo: Verificar se há diferença entre o consumo habitual de folato entre mães de crianças com Síndrome de Down e mães de crianças sem malformações. Métodos: Foi realizado um estudo de caso-controle, com um total de 100 mães das quais 50, incluídas no grupo caso, apresentavam filhos com Síndrome de Down e 50, consideradas grupo controle,tinham filhos sem malformações congênitas. Aplicou-se um questionário de consumo habitual de alimentos contendo questões relativas à classificação sócio-econômica e ao consumo de alimentos-fonte e alimentos fortificados com esta vitamina. Todas participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: Entre as variáveis analisadas, somente a quantidade de ácido fólico consumida habitualmente e a idade no momento do nascimento do filho, diferiram-se significantemente entre os grupos. Mães caso consumiram em média 359,1 μg/dia (dp ± 91,9) de folato, enquanto as mães do grupo controle, 425,5 μg/dia (dp± 104,3), (p=0,001). A idade que tiveram seus filhos foi no grupo caso 27, 5 anos (dp± 4,8) de e no grupo controle de 25,4 (dp ±5,3), (p=0,042). Somente 3,4% das entrevistadas relataram uso de ácido fólico ou polivitamínicos de forma periconcepcional ou em algum momento da gestação. Conclusões: Embora pelo presente estudo tenha havido diferença significativa entre o consumo de folato no grupo caso e no controle é importante que não se descarte possíveis fatores bioquímicos envolvidos e aqui não avaliados. / Objective: Check if exists difference between the usual consumption of folate in mothers of children with Down Syndrome and in mothers of children without congenital abnormalities. Methods: A case-control study was accomplished, with a sample of 100 mothers from which, 50 had children with Down Syndrome and 50, considered group control, children without congenital abnormalities. A questionnaire of quantitative frequency was applied containing questions related to the socioeconomic class and the food-source consumption, and foods fortified with folic acid. All participants signed the Informed Consent Form. Results: Among the variables in analysis, only the daily amount of folic acid consumed and the age that the mothers had their babies were significant different between the two groups. Mothers of children with Down Syndrome consumed 359,1 μg/day (dp ± 91,9) of folate, while the mothers of control group consumed, 425,5 μg/day (dp± 104,3), (p=0,001). The age that they had their babies were in group case 27, 5 years (dp± 4,8) and in the control group, 25,4 (dp ±5,3), (p=0,042). Only 3,4% of the interviewee related use of folic acid or others vitamines before or during the pregnancy. Conclusion: Although in the present study has been a significant difference between the consumption of folate in the case group and in the control, is important not to discard possible biochemical factors involved and here not evaluated.
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Modelo de obesidade e estresse crônico em ratos wistar : avaliação do comportamento alimentar, de anedonia e de níveis centrais de BDNFMacedo, Isabel Cristina de January 2015 (has links)
A obesidade tornou-se um dos mais graves problemas de saúde pública em todo o mundo, e o aumento na ingestão de alimentos hipercalóricos tem contribuído significativamente para o desenvolvimento desta doença. Este distúrbio metabólico pode ocasionar diversas outras comorbidades. Por outro lado, o estresse crônico, seja associado à obesidade ou não, leva a diferentes alterações neuroendócrinas e psicológicas. Estruturas cerebrais, especialmente o hipotálamo, estão envolvidas no controle do apetite. Atualmente, o hipocampo também tem sido associado ao controle do consumo alimentar. Neste contexto, o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) que é amplamente expresso em todas as regiões do cérebro e desempenha um papel importante na sobrevivência neuronal e na neuroplasticidade tem sido associado à regulação da homeostase energética e da ingestão alimentar. Assim, o objetivo desta tese foi investigar os efeitos da obesidade induzida por dieta hipercalórica sobre parâmetros neuroquímicos e comportamentais com base em dois protocolos experimentais. No primeiro protocolo experimental, 30 ratos Wistar adultos foram divididos igualmente em 2 grupos de acordo com modelo de dieta: grupo controle, que recebeu ração padrão, e grupo dieta de cafeteria, alimentado com dieta de cafeteria. O objetivo do protocolo experimental foi investigar os efeitos da obesidade induzida por dieta hipercalórica em parâmetros neuroquímicos e comportamentais. Foram avaliados ganho de peso, comportamento hiperfágico, comportamento do tipo ansioso e atividade locomotora no labirinto em cruz elevado e no aparato de campo aberto, respectivamente. Também foram avaliados os níveis de BDNF e a susceptibilidade ao dano induzido por H2O2 com liberação de lactato desidrogenase (LDH) em tecido hipocampal. Foi possível observar que a exposição à dieta de cafetaria durante 6 semanas resultou em obesidade, hiperfagia e aumento na atividade locomotora. Animais obesos mostraram diminuição dos níveis de BDNF e aumento da susceptibilidade a danos celulares no hipocampo. As alterações comportamentais em resposta à exposição à dieta de cafeteria podem ser relacionadas com os seus efeitos neuroquímicos no cérebro, e a deficiência na regulação do apetite (hiperfagia) que pode estar associada à perda de integridade do hipocampo. No segundo protocolo experimental, 32 ratos Wistar adultos foram divididos igualmente em 4 grupos de acordo com a dieta hipercalórica (modelo de dieta de cafeteria) e modelo de estresse crônico por restrição: grupo controle que recebeu dieta padrão; grupo estresse que foi exposto ao modelo de estresse crônico por restrição; grupo dieta hipercalórica, que recebeu a dieta hipercalórica e grupo estresse + dieta hipercalórica, que foi exposto ao modelo de estresse crônico por restrição e recebeu dieta hipercalórica. O objetivo foi avaliar o efeito da obesidade associada com o estresse crônico sobre os níveis centrais de BDNF. O peso do animal e a ingestão calórica foram empregados como parâmetros de obesidade enquanto o peso relativo da glândula adrenal foi empregado como parâmetro de estresse. Demonstrou-se que o estresse crônico por restrição, por 12 semanas, aumenta o peso da glândula adrenal, diminui os níveis de BDNF no hipocampo e está associado com decréscimo na ingestão de sacarose, caracterizando anedonia. O aumento na glândula adrenal demonstra a intensa estimulação desta estrutura. A diminuição no consumo de sacarose associada à diminuição do BDNF hipocampal pode sugerir um comportamento depressivo. Por outro lado, os ratos que receberam a dieta hipercalórica tiveram aumento na ingestão de calorias e tornaram-se obesos, resultado que foi associado a uma diminuição dos níveis de BDNF hipotálamo. / Obesity has become one of the most serious worldwide public health problems and increment on hypercaloric food intake has contributed significantly to the development this disease. This metabolic disorder can lead to various other comorbidities. On other hand chronic stress, whether associated with obesity or not, leads to different neuroendocrine and psychological changes. Brain structures, especially hypothalamus, are involved in food control. Currently the hippocampus also has been associated with energy intake. In this context, brain-derived neurotrophic factor (BDNF) that is widely expressed in all brain regions and plays an important role in neural survival and neuroplasticity has been implicated in the regulation of energy homeostasis and food intake. Thus, the aim of this thesis was to investigate the effects of hypercaloric diet-induced obesity associated or not to chronic stress by restriction on neurochemical and behavioral parameters based on two experimental protocols. In first experimental protocol 30 Wistar adults rats were equally divided on two groups according to diet model: control group that received standard rat chow and cafeteria diet group that received cafeteria diet model. The aim of the experiment protocol was to investigate the effects of hypercaloric diet-induced obesity on neurochemical and behavioral parameters. Were evaluated the weight gain, hiperfagic behavior, and the anxiety-like behavior and locomotor activity on Plus Maze and the Open Field tests, respectively. Were evaluated also the BDNF levels and susceptibility to H2O2-induced oxidative damage with LDH release of hippocampal tissue. In this experimental protocol was possible to observe that exposure to the cafeteria diet for six weeks resulted in obesity, hyperphagia and increased on locomotor activity. Obese animals showed decreased BDNF levels and increased susceptibility to cellular damage in the hippocampus. The behavioral consequences of exposure to the cafeteria diet may be related to its biochemical effects on the brain and impairments food intake regulation (hyperphagia) might be associated to the loss of hippocampal integrity. In second experimental protocol 32 Wistar adults rats were divided on four groups according to hypercaloric diet (cafeteria diet model) and chronic restraint stress model: (C) control total group that received standard rat chow; (S) stress group that was exposure to chronic restraint stress model and received standard rat chow; (HD) group that received hypercaloric diet and (SHD) stress group that was exposure to chronic restraint stress model and received hypercaloric diet. The aims of experimental protocol were to evaluate the effect of obesity associated with chronic stress on the BDNF central levels of rats. Obesity was controlled by analyzing the animals’ caloric intake and changes in body weight. As a stress parameter, was analyzed the relative adrenal gland weight. This experimental protocol demonstrated that chronic restraint stress for 12 weeks increased the weight of the adrenal gland, decrease BDNF levels in the hippocampus and is associated with a decrease in sucrose intake, characterized anhedonia. The increase in the adrenal gland demonstrates the intense stimulation of this structure. The decrease in the consumption of sucrose associated with decreased hippocampal BDNF may suggest a depressive behavior. On the other hand, mice that received hypercaloric diet had an increased caloric intake and became obese, which was associated with a decrease in BDNF levels hypothalamus.
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Efeito de intervenção educacional em alimentação infantil nos primeiros quatro meses de vida nas práticas alimentares das crianças aos 4-7 anos : ensaio clínico randomizado com mães adolescentes e avós maternasPaim, Betina Soldateli January 2015 (has links)
Os primeiros anos de vida são muito importantes para o estabelecimento dos hábitos alimentares de um indivíduo. Apesar disso, a alimentação das crianças em diversas partes do mundo, incluindo o Brasil, está muito aquém do ideal, com baixo consumo de dieta saudável e diversificada, e consumo elevado de alimentos processados, ricos em açúcar, gordura e sal. Entre os fatores que influenciam o que as crianças comem, incluem-se a idade e escolaridade materna, coabitação com as avós, padrão e duração do aleitamento materno e época da introdução dos alimentos complementares. Visto que intervenção pró-aleitamento materno e alimentação complementar saudável direcionada a mães adolescentes e avós, realizada em Porto Alegre, RS teve impacto positivo na duração do aleitamento materno e do aleitamento materno exclusivo, e na época da introdução dos alimentos complementares, supôs-se que ela tenha influenciado positivamente a qualidade da dieta das crianças aos 4-7 anos de vida. O presente estudo teve como objetivo principal avaliar o impacto dessa intervenção no cumprimento dos Dez Passos para a Alimentação Saudável para Maiores de Dois anos, recomendados pelo Ministério da Saúde; e como objetivo secundário avaliar a associação entre duração da amamentação e consumo de frutas e verduras em crianças na faixa etária avaliada. O ensaio clínico randomizado, iniciado em 2006, envolveu 323 mães adolescentes e seus filhos e 169 avós maternas das crianças, que coabitavam com as mães, tendo163 mães e 88 avós recebido a intervenção, constituída de seis sessões de aconselhamento em amamentação e alimentação complementar saudável: na maternidade, e aos 7, 15, 30, 60 e 120 dias, nos domicílios. Em todas elas enfatizou-se a importância da amamentação exclusiva nos primeiros seis meses e, na última, aos quatro meses, foi dada ênfase à introdução da alimentação complementar saudável a partir dos seis meses, com distribuição de livreto com conteúdo baseado nos Dez Passos para Alimentação Complementar Saudável. As práticas de aleitamento materno e de alimentação complementar foram verificadas mensalmente nos primeiros seis meses e bimensalmente até os 12 meses, por telefone ou visita domiciliar, por entrevistadores cegos para a intervenção. As mães foram novamente contatadas quando as crianças tinham entre 4 e 7 anos, tendo sido localizadas 207 mães (64% da amostra inicial), das quais 98 (46,9%) haviam recebido a intervenção. Nessa ocasião, foram coletadas informações referentes aos hábitos alimentares das crianças. Para avaliar a adequação do consumo alimentar às recomendações do Ministério da Saúde, ou seja, o cumprimento dos Dez Passos, elaborou-se um sistema de escore que pontuou os passos conforme o seu cumprimento: dois pontos para o passo cumprido, um ponto para o passo cumprido parcialmente e zero ponto para o passo não cumprido. Assim, o escore de cada criança poderia variar de 0 a 18 pontos (o Passo 10, referente a atividade física, não foi contemplado). As médias dos escores dos grupos intervenção e controle foram comparadas por meio do teste t. Para medir a associação entre padrão e duração do aleitamento materno e consumo semanal de frutas e verduras, utilizou-se modelo de Regressão Logística. Observou-se baixa adesão ao cumprimento dos passos entre os grupos: o escore variou de 5,2 a 13,8, com média e desvio padrão de 9,6+1,63 e 9,3+1,60 nos grupos intervenção e controle, respectivamente, e não houve influência da coabitação com a avó materna. Com exceção do passo 9, relativo à ingestão de água, que não foi cumprido por nenhuma criança, a maioria das crianças cumpriu parcialmente os passos. Menos de 1% cumpriram totalmente os passos 5 (consumo de leite/derivados, carne e ovos), 7 (consumo de alimentos não saudáveis) e 8 (quantidade de sal no preparo dos alimentos). Aproximadamente 60% e 45% das crianças consumiam frutas e verduras, respectivamente, cinco ou mais vezes por semana. O consumo de verduras foi maior em crianças amamentadas por 12 meses ou mais (RC 2,7; IC 95% 1,49-4,93), porém não houve influência da duração da amamentação exclusiva (RC 1,5; IC 95% 0,70-3,04). Não houve associação entre consumo semanal de frutas e duração da amamentação (RC 1,3; IC 95% 0,71-2,30) ou amamentação exclusiva (RC 0,7; IC 95% 0,34-1,44). Observou-se que a intervenção, apesar de ter aumentado a duração do aleitamento materno e do aleitamento materno exclusivo, e ter postergado a introdução dos alimentos complementares, não foi suficiente para influenciar de forma significativa a qualidade da dieta das crianças em fase pré-escolar. No entanto, a duração do aleitamento materno por no mínimo 12 meses associou-se à maior frequência de consumo semanal de verduras nessa faixa etária. / The first years of life are very important to the establishment of health eating habits. However, nowadays, infant feeding practices are far from ideal in many countries around the world, including Brazil. Data about child diet have been showing that infant consumption of healthy foods is low and there is a tendency of high consumption of processed foods, which have great amount of sugar, fat and salt. Some factors are related to what children eat, as maternal education and age, cohabitation with grandparents, as well the pattern and duration of breastfeeding and age of introduction of complementary foods. So that, considering that a dietary education intervention targeted to adolescent mothers and maternal grandmothers, applied in the first year of children’s life, had positive impact on breastfeeding rates and timing of introduction of complementary foods, we decided to investigate if the intervention has impact on diet quality at preschool age (from 4 to 7 years old). The main objective of this study was to assess the intervention effect on dietary guideline adherence at 4-7 years old. The secondary objective was to evaluate the association between breastfeeding pattern and duration and fruits and vegetables consumption by preschool children. The randomized clinical trial started in 2006 in Porto Alegre, Brazil, and involved 323 adolescent mothers, their infants and the infants’ maternal grandmothers, when they cohabited. Mothers and grandmothers in the intervention group received counseling sessions on breastfeeding and healthy complementary feeding at the maternity ward and at home (7, 15, 30, 60, and 120 days after delivery). Infant feeding information was obtained monthly in the first six months and every two months in the second semester of children’s life. When children were aged 4 to 7 years we interviewed families again, about infant feeding habits, through applying food frequency questionnaire. In order to assess food consumption based on Brazilian government guideline, we elaborated a scoring system that reflected the adherence to the Ten Steps To a Healthy Eating For Children 2-10 Years. The intervention and control groups’ average scores were compared using the t test. In order to evaluate the association between breastfeeding pattern and duration and later fruits and vegetables consumption we used Logistic Regression Model. In general, there was low adherence to infant feeding recommendations by the study population, with no difference between groups in the performance of the steps. The steps scores compliance was similar in both groups (9.6 ± 1.63 and 9.6 ± 1.60 in the intervention and control groups, respectively). The presence of grandmother did not influence guideline adherence to the Tens Steps by children. About 60% and 45% of children ate fruit and vegetables five times a week or more, respectively. Vegetable consumption was higher in breastfed children for 12 months or longer (OR 2.7; CI 95% 1.49-4.93), however, exclusive breastfeeding did not show the same association (OR 1.5; CI 95% 0.70-3.04). Weekly fruit consumption was not associated with any or exclusive breastfeeding (OR 1.3; CI 95% 0.71-2.30 and OR 0.7; CI 95% 0.34-1.44). In spite of the intervention had positive effects in the first year of children’s life, it had no impact on dietary guideline adherence at 4 to 7 years. However, breastfeeding duration for at least 12 months was associated to higher vegetable weekly consumption in this sample of children.
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Efeitos do consumo de cafeína na avaliação subjetiva da qualidade do sono em adolescentes / Effects of caffeine on the subjective assessment of sleep quality in adolescentsSilva, Fernanda Ribeiro Pinheiro da [UNIFESP] 29 June 2011 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2011-06-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Objetivos: Avaliar os efeitos do consumo de cafeina sobre a qualidade do sono em adolescentes e suas implicacoes sobre Sonolencia Diurna e ansiedade. Metodos: Estudo realizado com 34 adolescentes de ambos os sexos, com idade entre 12 e 18 anos, de uma escola privada do municipio de Sao Bernardo do Campo, SP (Brasil). Foram avaliados, por meio de questionarios, o consumo de cafeina (Frequencia Alimentar), a Qualidade do Sono (Indice de Qualidade do Sono de Pittsburgh ¡V PSQI), a Sonolencia Diurna (Escala de Sonolencia Epworth ¡V ESE) e os Niveis de Ansiedade (Inventario de Ansiedade Traco e Estado ¡V IDATE). Resultados: A amplitude da amostra de idade encontrada no sexo feminino foi de 12,4 a 18 anos e no masculino de 12,7 a 18,2 anos. A media de horas de sono durante a noite foi de oito horas (8 h). Observou-se associacao entre idade e horario de ir dormir. O grupo de idade (14,1„b1,5) que dorme entre 21 e 22 h e significativamente mais novo que o grupo (17,0„b0,7) que dorme depois das 00 h (meia-noite), p = 0,043. O refrigerante tipo cola foi a bebida-fonte de cafeina mais consumida. A Qualidade do Sono apresentou associacao com a frequencia de consumo de chocolate preto e uso de bebidas energeticas. Em relacao ao consumo de cafe e ansiedade observou-se que a medida que aumentam os Niveis de Ansiedade aumenta o volume de ingestao. Houve associacao com refrigerantes e ansiedade. Nao houve associacao entre o consumo de alimentos e bebidas cafeinadas para avaliar sono e ansiedade. O uso diario de cola se associou com o Alto Nivel de Ansiedade Traco (p = 0,037). Conclusoes: O aumento da frequencia de consumo de chocolate ao leite e meio amargo interfere na Qualidade do Sono. Nao ha associacao entre consumo de cafeina e Sonolencia Diurna. A medida que aumenta a ingestao de cafe e a frequencia do consumo de refrigerantes do tipo cola aumentam os Niveis de Ansiedade. / Purpose: Evaluate the effects of caffeine consumption on sleep quality in adolescents and its implications on daytime sleepiness and anxiety. Methods: A study was conducted with 34 adolescents of both sexes, aged between 12 and 18 years, of a private school in Sao Bernardo do Campo city, SP (Brazil). Questionnaires were used to assess the caffeine consumption (Food Frequency), the Sleep Quality (Pittsburgh Sleep Quality Index ¡V PSQI), the Daytime Sleepiness (Epworth Sleepiness Scale ¡V ESS) and the Anxiety Levels (State-Trait Anxiety Inventory ¡V STAI). Results: The age range of the sample was from 12.4 to 18 years in females and from 12.7 to 18.2 years in males. Average hours of sleep at night was eight hours (8 h). Relation between age and bedtime was observed. The group (14.1„b1.5) that sleeps between 21 and 22 h is significantly younger than the group (17.0„b0.7) that sleeps after 00 h (midnight), p = 0.043. The cola soft drink was the most consumed caffeine source-beverage. Sleep Quality was related to the frequency of dark chocolate consumption and energetic beverages use. In relation to coffee consumption and anxiety, it was observed that as the Anxiety Levels increase, the intake volume increases. There was relation between soft drinks and anxiety. There was no relation between caffeinated foods and beverages consumption to assess sleep and anxiety. The daily cola use was related to the High Level of Trait Anxiety (p = 0.037). Conclusions: The frequency increase of dark chocolate consumption interferes in Sleep Quality. There is no relation between caffeine consumption and Daytime Sleepiness. As coffee intake and the frequency of cola soft drinks consumption increase, the Anxiety Levels increase. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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