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Início da amamentação materna do prematuro: correlação entre escore de prontidão e desempenho na translactação / Beginning to breastfeeding a premature baby: correlation between entre the readiness score and translactation performanceAndreara de Almeida e Silva 27 September 2013 (has links)
Um instrumento de avaliação da prontidão do prematuro para início da alimentação no seio materno foi desenvolvido e validado em seu conteúdo, aparência, confiabilidade e especificidade. É dividido em categorias (idade corrigida, organização comportamental, postura oral, reflexos orais e sucção não nutritiva), com pontuação de 0 a 2 segundo desempenho do prematuro, em cada categoria, e escore final máximo de 36 pontos. Em continuidade ao processo de validação, o presente estudo teve por objetivo geral testar a validade de critério concorrente do instrumento de avaliação da prontidão do prematuro para iniciar a transição da alimentação gástrica para via oral, correlacionando o escore obtido, durante a aplicação do instrumento, com a ingesta de leite mediada pela técnica da translactação. Trata-se de estudo correlacional aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Participaram do estudo 43 díades mães-prematuros da unidade neonatal de um hospital universitário de Ribeirão Preto-SP. O instrumento foi aplicado antes de o prematuro ter iniciado alimentação láctea por via oral e, a seguir, foi verificado o desempenho do bebê ao colocá-lo para sugar o seio materno, mediado pela translactação, em cuja seringa quantificou-se o volume de leite ingerido. Para medir o grau da correlação linear entre os volumes de leite ingerido e os escores de prontidão, utilizou-se o coeficiente de correlação linear de Pearson. Para predizer limites de volume de leite a ser ofertado ao prematuro na seringa da translactação, a depender do escore obtido com aplicação do instrumento, foi utilizada a regressão linear simples. O escore de prontidão do prematuro mostrou uma correlação positiva e forte com o volume de leite (r=0,795 e p<0,001) ingerido, ou seja, quanto maior o escore obtido com aplicação do instrumento, maior o volume de leite que o prematuro conseguiu ingerir com a técnica da translactação, evidenciando uma alta validade concorrente do instrumento. O escore explicou 63% da variabilidade do volume de leite quantificado na seringa (r²=0,632), e cada unidade aumentada no escore elevou em 0,847ml a quantidade de leite ingerida pelo prematuro por meio da translactação. Foi possível predizer o volume de leite que o prematuro ingere com auxílio da translactação, com intervalo de confiança de 95%, a partir do valor do escore, propondo-se a seguinte adaptação dos resultados para uso na prática clínica: escores de 23 a 24 - 1ml; 25 a 26 - 2ml; 27 a 28 - 4ml; 29 a 30 - 6ml; 31 a 33 - 8ml e de 34 a 36 - 10ml. Concluiu-se que o instrumento possui alta validade concorrente evidenciada pela correlação positiva e forte entre o escore de prontidão do prematuro e o volume de leite ingerido com auxílio da translactação. Os resultados obtidos são úteis e aplicáveis à prática clínica, auxiliando os profissionais de saúde a iniciar a amamentação materna precocemente e de forma mais objetiva e segura em prematuros / An instrument to assess the premature baby\'s readiness to begin breastfeeding was desgined and validated regarding its content, appearance, reliability and specificity. It is divided into categories (correcte age, behavioral organization, oral posture, oral reflexes, non-nutritive sucking), with scores ranging between 0 and 2 according to the performance of the premature baby in each category, adding up to a maximum final score of 36 points. Continuing the process of validation, the present study general aimed to test the concurrent criterion validity of the instrument for assessing the readiness of preterm infants to begin the transition from gastric to oral correlating the scores obtained during the application of the instrument, with the ingestion of milk-mediated technique translactation. This correlational study was approved by the local Research Ethics Committee. The participants were 43 mother-premature baby dyads of the neonatal unit of a university hospital of Ribeirão Preto, São Paulo, Brazil. The instrument was applied before the premature baby began to breastfeed and, then, the baby\'s performance was verified while sucking at the mother\'s breast, mediated by translactation, in which a syringe showed the volume of milk that was ingested. The degree of linear correlation between the volume of milk ingested and the readiness scores was measured using Pearson\'s linear correlation. Simple linear regression was used to predict the milk volumes to be offered to the premature baby through the translactation syringe, depending on the score obtained with the instrument. The premature baby\'s readiness score showed a strong positive correlation with the ingested milk volume (r=0.795 and p<0.001), i.e., the higher the score obtained on the instrument, the greater the milk volume ingested by the premature baby aided by the translactation technique, thus revealing the instrument\'s high concurrent validity. The score explained 63% of the variability of milk volume measured by the syringe (r²=0.632), and each unit added to the score added 0.847ml to the amount of milk ingested by the premature with the aid of translactation, with a confidence interval of 95%, based on the score, proposing the following adaptation of the results for use in clinical practice: scored of 23 to 24 - 1ml; 25 to 26 - 2ml; 27 to 28 - 4ml; 29 to 30 - 6ml; 31 to 33 - 8ml and 34 to 36 - 10ml. In conclusion, the instrument shows high concurrent validity evidenced by the strong positive correlation between the readiness score of the premature baby and the volume of milk ingested with the aid of translactation. The obtained results are useful and applicable to clinical practice, and, thus, help healthcare professionals to initiate early breastfeeding in a safer and more objective way in premature babies
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Consumo habitual de alimentos ricos em folato como um possível fator de proteção para a Síndrome de DownBrognoli, Bruna Binotto January 2010 (has links)
Objetivo: Verificar se há diferença entre o consumo habitual de folato entre mães de crianças com Síndrome de Down e mães de crianças sem malformações. Métodos: Foi realizado um estudo de caso-controle, com um total de 100 mães das quais 50, incluídas no grupo caso, apresentavam filhos com Síndrome de Down e 50, consideradas grupo controle,tinham filhos sem malformações congênitas. Aplicou-se um questionário de consumo habitual de alimentos contendo questões relativas à classificação sócio-econômica e ao consumo de alimentos-fonte e alimentos fortificados com esta vitamina. Todas participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: Entre as variáveis analisadas, somente a quantidade de ácido fólico consumida habitualmente e a idade no momento do nascimento do filho, diferiram-se significantemente entre os grupos. Mães caso consumiram em média 359,1 μg/dia (dp ± 91,9) de folato, enquanto as mães do grupo controle, 425,5 μg/dia (dp± 104,3), (p=0,001). A idade que tiveram seus filhos foi no grupo caso 27, 5 anos (dp± 4,8) de e no grupo controle de 25,4 (dp ±5,3), (p=0,042). Somente 3,4% das entrevistadas relataram uso de ácido fólico ou polivitamínicos de forma periconcepcional ou em algum momento da gestação. Conclusões: Embora pelo presente estudo tenha havido diferença significativa entre o consumo de folato no grupo caso e no controle é importante que não se descarte possíveis fatores bioquímicos envolvidos e aqui não avaliados. / Objective: Check if exists difference between the usual consumption of folate in mothers of children with Down Syndrome and in mothers of children without congenital abnormalities. Methods: A case-control study was accomplished, with a sample of 100 mothers from which, 50 had children with Down Syndrome and 50, considered group control, children without congenital abnormalities. A questionnaire of quantitative frequency was applied containing questions related to the socioeconomic class and the food-source consumption, and foods fortified with folic acid. All participants signed the Informed Consent Form. Results: Among the variables in analysis, only the daily amount of folic acid consumed and the age that the mothers had their babies were significant different between the two groups. Mothers of children with Down Syndrome consumed 359,1 μg/day (dp ± 91,9) of folate, while the mothers of control group consumed, 425,5 μg/day (dp± 104,3), (p=0,001). The age that they had their babies were in group case 27, 5 years (dp± 4,8) and in the control group, 25,4 (dp ±5,3), (p=0,042). Only 3,4% of the interviewee related use of folic acid or others vitamines before or during the pregnancy. Conclusion: Although in the present study has been a significant difference between the consumption of folate in the case group and in the control, is important not to discard possible biochemical factors involved and here not evaluated.
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Padrão alimentar e excesso de peso de uma população adulta da cidade de Porto Alegre, RS, 2005Henn, Ruth Liane January 2006 (has links)
O presente estudo teve como objetivo identificar um ou mais padrões de dieta e verificar sua associação com excesso de peso em uma amostra de indivíduos adultos de Porto Alegre. Para avaliar a dieta, desenvolveu-se um questionário de freqüência alimentar (QFA) composto por 135 itens alimentares. A validade relativa do questionário foi verificada comparando-o à média de dois inquéritos recordatórios de 24 horas. A comparação entre os métodos foi realizada através dos coeficientes de correlação de Pearson e da classificação dos indivíduos segundo as distribuições em quartis de energia e nutrientes de cada método. Após ajuste para energia total e deatenuação, a correlação média entre os métodos foi 0,43. Em média, 76% dos participantes foram classificados no mesmo quartil ou quartis adjacentes; e somente 4% foram classificados em quartis opostos. Com base nas informações obtidas com o QFA, realizou-se análise exploratória de fatores para identificar padrões alimentares. A associação entre os padrões e excesso de peso foi testada utilizando-se análise de regressão de Poisson modificada, ajustando-se para variáveis de confundimento. Seis padrões foram derivados e explicaram 40,2% da variância total na ingestão de alimentos. Os rótulos atribuídos foram de acordo com os alimentos que mais contribuíram para o padrão: “Fast-food”, “Alimentos light/diet”, “Vegetais e frutas”, “Carnes e vísceras”, “Camarão e oleaginosas” e “Feijão e arroz”. O ajuste na análise para fatores de confusão mostrou que o aumento de uma unidade no escore do padrão “Carnes e Vísceras” elevou em 24% a prevalência de excesso de peso. Adicionalmente, houve tendência à redução nesta taxa entre aqueles que seguiam os padrões “Camarão e Oleaginosas” e “Feijão e Arroz”. Concluindo, o QFA apresentou validade razoável, o padrão “Carnes e vísceras” foi preditor de excesso de peso, enquanto os padrões “Camarão e oleaginosas” e “Feijão e arroz” mostraram tendência à proteção. / The objective of this study was to identify one or more eating patterns and to evaluate the association between these patterns with excess of weight in a sample of adult from Porto Alegre. A food frequency questionnaire (FFQ), covering 135 food items, was developed to assess diet patterns. Relative validity of the FFQ was verified by comparison with the average of two 24-hour dietary recalls. The comparison between the two methods was carried out using Pearson correlation coefficient and cross-classification of individuals according to the quartile energy and nutrients distributions in each method. After adjustment for total energy intake and de-attenuation, the average correlation between the two methods was 0.43. On average, 76% of the participants were classified in the same quartile or in the adjacent quartiles; and only 4% were misclassified into the opposite quartiles. Based on of the information obtained from the FFQ, an exploratory analysis of factors was carried out to identify eating patterns. The association between eating patterns and overweight was tested using modified Poisson models, adjusting for confounding variables. Six patterns were derived and accounted for 40.2% of the total variance in food intake. These were labeled according to the food types that contributed most to the pattern: “Fast-food”, “Light/Diet Foods”, “Fruit and Vegetables”, “Meat and Animal products”; “Shrimp and Oily foods” and “Beans and Rice”. The analysis adjusting for confounding factors showed that the increase of one unit in the “Meat and Animal Products” pattern raised by 24% the prevalence of overweight. In addition, there was a trend to reduce overweight rate for those who had the “Shrimp and Oily Foods” and “Beans and Rice” patterns. In conclusion, the FFQ showed reasonable validity, the “Meat and Animal Products” pattern was a predictor of overweight, while the “Shrimp and Oily foods” and “Beans and Rice” patterns showed a trend to protect against excess of weight.
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Comportamentos alimentares inadequados durante a gestação : prevalência e fatores associados em amostra de serviços públicos de saúde no sul do Brasil / Inappropriate eating behaviors during pregnancy: prevalence and factors associated with among women receiving prenatal care in selected public clinics in southern BrazilSoares, Rafael Marques January 2007 (has links)
Objetivos: Estimar a prevalência de comportamentos alimentares inadequados e fatores associados em gestantes de serviços públicos de duas cidades do sul do Brasil. Método: Estudo transversal em 515 gestantes atendidas em Porto Alegre e Bento Gonçalves, Brasil. Foram definidos comportamentos alimentares inadequados como um escore global ≥4 no instrumento Eating Disorder Examination Questionnaire (EDE-Q), e comorbidades psiquiátricas utilizando o instrumento primary care evaluation of mental disorders (PRIME-MD). Peso e altura foram medidos, peso pré-gestacional relatado. Resultados: Transtornos alimentares ocorreram em 4 gestantes 0,8% (IC95% 0,2%- 1,5%). A prevalência de compulsão alimentar foi de 18,6% (IC95% 1,7-1,8), sendo duas vezes maior naquelas gestantes com ansiedade e depressão. A compulsão alimentar durante a gestação foi quase quatro vezes maior (RP=3,7; IC 95% 2,6-5,3) entre aquelas que relataram compulsão alimentar anterior a gestação. Preocupação prévia com o peso esteve associada com uma maior prevalência de compulsão alimentar (RP=1,8; IC95% 1,2-2,9) e preocupação com o peso durante a gestação (RP=7,0; IC95% 3,7-13,5). Conclusões: A compulsão alimentar foi o comportamento alimentar inadequado mais prevalente e esteve associado com preocupação com o peso antes e durante a gestação, compulsão alimentar antes da gravidez e depressão e ansiedade durante a gravidez. / Objective: To examine the prevalence of inappropriate eating behaviors and associated factors in pregnant women who received prenatal care in a public health setting. Methods: Inappropriate eating behaviors, psychiatric comorbidity, including anxiety and depression, and BMI were assessed in 515 pregnant women attending selected prenatal clinics. Results: EDE-Q global scores indicated a prevalence of 0.8% (IC95% 0,2%-1,5%) for eating disorders. The prevalence of binge eating for the whole sample was 18.6% (IC95% 1,7-1,8), being twice as high among participants with anxiety and depression. Binge eating frequency during gestation was almost four times higher (RP=3,7; IC 95% 2,6-5,3) among women who reported binge eating before pregnancy. Previous weight concern was associated with a higher prevalence of binge eating (RP=1,8; IC95% 1,2-2,9) and weight concern (RP=7,0; IC95% 3,7-13,5) during pregnancy. Conclusion: Binge eating was the most prevalent inappropriate eating behavior, being associated with weight concern and bingeing before pregnancy, and anxiety and depression during pregnancy.
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Modelo de obesidade e estresse crônico em ratos wistar : avaliação do comportamento alimentar, de anedonia e de níveis centrais de BDNFMacedo, Isabel Cristina de January 2015 (has links)
A obesidade tornou-se um dos mais graves problemas de saúde pública em todo o mundo, e o aumento na ingestão de alimentos hipercalóricos tem contribuído significativamente para o desenvolvimento desta doença. Este distúrbio metabólico pode ocasionar diversas outras comorbidades. Por outro lado, o estresse crônico, seja associado à obesidade ou não, leva a diferentes alterações neuroendócrinas e psicológicas. Estruturas cerebrais, especialmente o hipotálamo, estão envolvidas no controle do apetite. Atualmente, o hipocampo também tem sido associado ao controle do consumo alimentar. Neste contexto, o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) que é amplamente expresso em todas as regiões do cérebro e desempenha um papel importante na sobrevivência neuronal e na neuroplasticidade tem sido associado à regulação da homeostase energética e da ingestão alimentar. Assim, o objetivo desta tese foi investigar os efeitos da obesidade induzida por dieta hipercalórica sobre parâmetros neuroquímicos e comportamentais com base em dois protocolos experimentais. No primeiro protocolo experimental, 30 ratos Wistar adultos foram divididos igualmente em 2 grupos de acordo com modelo de dieta: grupo controle, que recebeu ração padrão, e grupo dieta de cafeteria, alimentado com dieta de cafeteria. O objetivo do protocolo experimental foi investigar os efeitos da obesidade induzida por dieta hipercalórica em parâmetros neuroquímicos e comportamentais. Foram avaliados ganho de peso, comportamento hiperfágico, comportamento do tipo ansioso e atividade locomotora no labirinto em cruz elevado e no aparato de campo aberto, respectivamente. Também foram avaliados os níveis de BDNF e a susceptibilidade ao dano induzido por H2O2 com liberação de lactato desidrogenase (LDH) em tecido hipocampal. Foi possível observar que a exposição à dieta de cafetaria durante 6 semanas resultou em obesidade, hiperfagia e aumento na atividade locomotora. Animais obesos mostraram diminuição dos níveis de BDNF e aumento da susceptibilidade a danos celulares no hipocampo. As alterações comportamentais em resposta à exposição à dieta de cafeteria podem ser relacionadas com os seus efeitos neuroquímicos no cérebro, e a deficiência na regulação do apetite (hiperfagia) que pode estar associada à perda de integridade do hipocampo. No segundo protocolo experimental, 32 ratos Wistar adultos foram divididos igualmente em 4 grupos de acordo com a dieta hipercalórica (modelo de dieta de cafeteria) e modelo de estresse crônico por restrição: grupo controle que recebeu dieta padrão; grupo estresse que foi exposto ao modelo de estresse crônico por restrição; grupo dieta hipercalórica, que recebeu a dieta hipercalórica e grupo estresse + dieta hipercalórica, que foi exposto ao modelo de estresse crônico por restrição e recebeu dieta hipercalórica. O objetivo foi avaliar o efeito da obesidade associada com o estresse crônico sobre os níveis centrais de BDNF. O peso do animal e a ingestão calórica foram empregados como parâmetros de obesidade enquanto o peso relativo da glândula adrenal foi empregado como parâmetro de estresse. Demonstrou-se que o estresse crônico por restrição, por 12 semanas, aumenta o peso da glândula adrenal, diminui os níveis de BDNF no hipocampo e está associado com decréscimo na ingestão de sacarose, caracterizando anedonia. O aumento na glândula adrenal demonstra a intensa estimulação desta estrutura. A diminuição no consumo de sacarose associada à diminuição do BDNF hipocampal pode sugerir um comportamento depressivo. Por outro lado, os ratos que receberam a dieta hipercalórica tiveram aumento na ingestão de calorias e tornaram-se obesos, resultado que foi associado a uma diminuição dos níveis de BDNF hipotálamo. / Obesity has become one of the most serious worldwide public health problems and increment on hypercaloric food intake has contributed significantly to the development this disease. This metabolic disorder can lead to various other comorbidities. On other hand chronic stress, whether associated with obesity or not, leads to different neuroendocrine and psychological changes. Brain structures, especially hypothalamus, are involved in food control. Currently the hippocampus also has been associated with energy intake. In this context, brain-derived neurotrophic factor (BDNF) that is widely expressed in all brain regions and plays an important role in neural survival and neuroplasticity has been implicated in the regulation of energy homeostasis and food intake. Thus, the aim of this thesis was to investigate the effects of hypercaloric diet-induced obesity associated or not to chronic stress by restriction on neurochemical and behavioral parameters based on two experimental protocols. In first experimental protocol 30 Wistar adults rats were equally divided on two groups according to diet model: control group that received standard rat chow and cafeteria diet group that received cafeteria diet model. The aim of the experiment protocol was to investigate the effects of hypercaloric diet-induced obesity on neurochemical and behavioral parameters. Were evaluated the weight gain, hiperfagic behavior, and the anxiety-like behavior and locomotor activity on Plus Maze and the Open Field tests, respectively. Were evaluated also the BDNF levels and susceptibility to H2O2-induced oxidative damage with LDH release of hippocampal tissue. In this experimental protocol was possible to observe that exposure to the cafeteria diet for six weeks resulted in obesity, hyperphagia and increased on locomotor activity. Obese animals showed decreased BDNF levels and increased susceptibility to cellular damage in the hippocampus. The behavioral consequences of exposure to the cafeteria diet may be related to its biochemical effects on the brain and impairments food intake regulation (hyperphagia) might be associated to the loss of hippocampal integrity. In second experimental protocol 32 Wistar adults rats were divided on four groups according to hypercaloric diet (cafeteria diet model) and chronic restraint stress model: (C) control total group that received standard rat chow; (S) stress group that was exposure to chronic restraint stress model and received standard rat chow; (HD) group that received hypercaloric diet and (SHD) stress group that was exposure to chronic restraint stress model and received hypercaloric diet. The aims of experimental protocol were to evaluate the effect of obesity associated with chronic stress on the BDNF central levels of rats. Obesity was controlled by analyzing the animals’ caloric intake and changes in body weight. As a stress parameter, was analyzed the relative adrenal gland weight. This experimental protocol demonstrated that chronic restraint stress for 12 weeks increased the weight of the adrenal gland, decrease BDNF levels in the hippocampus and is associated with a decrease in sucrose intake, characterized anhedonia. The increase in the adrenal gland demonstrates the intense stimulation of this structure. The decrease in the consumption of sucrose associated with decreased hippocampal BDNF may suggest a depressive behavior. On the other hand, mice that received hypercaloric diet had an increased caloric intake and became obese, which was associated with a decrease in BDNF levels hypothalamus.
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Efeito de intervenção educacional em alimentação infantil nos primeiros quatro meses de vida nas práticas alimentares das crianças aos 4-7 anos : ensaio clínico randomizado com mães adolescentes e avós maternasPaim, Betina Soldateli January 2015 (has links)
Os primeiros anos de vida são muito importantes para o estabelecimento dos hábitos alimentares de um indivíduo. Apesar disso, a alimentação das crianças em diversas partes do mundo, incluindo o Brasil, está muito aquém do ideal, com baixo consumo de dieta saudável e diversificada, e consumo elevado de alimentos processados, ricos em açúcar, gordura e sal. Entre os fatores que influenciam o que as crianças comem, incluem-se a idade e escolaridade materna, coabitação com as avós, padrão e duração do aleitamento materno e época da introdução dos alimentos complementares. Visto que intervenção pró-aleitamento materno e alimentação complementar saudável direcionada a mães adolescentes e avós, realizada em Porto Alegre, RS teve impacto positivo na duração do aleitamento materno e do aleitamento materno exclusivo, e na época da introdução dos alimentos complementares, supôs-se que ela tenha influenciado positivamente a qualidade da dieta das crianças aos 4-7 anos de vida. O presente estudo teve como objetivo principal avaliar o impacto dessa intervenção no cumprimento dos Dez Passos para a Alimentação Saudável para Maiores de Dois anos, recomendados pelo Ministério da Saúde; e como objetivo secundário avaliar a associação entre duração da amamentação e consumo de frutas e verduras em crianças na faixa etária avaliada. O ensaio clínico randomizado, iniciado em 2006, envolveu 323 mães adolescentes e seus filhos e 169 avós maternas das crianças, que coabitavam com as mães, tendo163 mães e 88 avós recebido a intervenção, constituída de seis sessões de aconselhamento em amamentação e alimentação complementar saudável: na maternidade, e aos 7, 15, 30, 60 e 120 dias, nos domicílios. Em todas elas enfatizou-se a importância da amamentação exclusiva nos primeiros seis meses e, na última, aos quatro meses, foi dada ênfase à introdução da alimentação complementar saudável a partir dos seis meses, com distribuição de livreto com conteúdo baseado nos Dez Passos para Alimentação Complementar Saudável. As práticas de aleitamento materno e de alimentação complementar foram verificadas mensalmente nos primeiros seis meses e bimensalmente até os 12 meses, por telefone ou visita domiciliar, por entrevistadores cegos para a intervenção. As mães foram novamente contatadas quando as crianças tinham entre 4 e 7 anos, tendo sido localizadas 207 mães (64% da amostra inicial), das quais 98 (46,9%) haviam recebido a intervenção. Nessa ocasião, foram coletadas informações referentes aos hábitos alimentares das crianças. Para avaliar a adequação do consumo alimentar às recomendações do Ministério da Saúde, ou seja, o cumprimento dos Dez Passos, elaborou-se um sistema de escore que pontuou os passos conforme o seu cumprimento: dois pontos para o passo cumprido, um ponto para o passo cumprido parcialmente e zero ponto para o passo não cumprido. Assim, o escore de cada criança poderia variar de 0 a 18 pontos (o Passo 10, referente a atividade física, não foi contemplado). As médias dos escores dos grupos intervenção e controle foram comparadas por meio do teste t. Para medir a associação entre padrão e duração do aleitamento materno e consumo semanal de frutas e verduras, utilizou-se modelo de Regressão Logística. Observou-se baixa adesão ao cumprimento dos passos entre os grupos: o escore variou de 5,2 a 13,8, com média e desvio padrão de 9,6+1,63 e 9,3+1,60 nos grupos intervenção e controle, respectivamente, e não houve influência da coabitação com a avó materna. Com exceção do passo 9, relativo à ingestão de água, que não foi cumprido por nenhuma criança, a maioria das crianças cumpriu parcialmente os passos. Menos de 1% cumpriram totalmente os passos 5 (consumo de leite/derivados, carne e ovos), 7 (consumo de alimentos não saudáveis) e 8 (quantidade de sal no preparo dos alimentos). Aproximadamente 60% e 45% das crianças consumiam frutas e verduras, respectivamente, cinco ou mais vezes por semana. O consumo de verduras foi maior em crianças amamentadas por 12 meses ou mais (RC 2,7; IC 95% 1,49-4,93), porém não houve influência da duração da amamentação exclusiva (RC 1,5; IC 95% 0,70-3,04). Não houve associação entre consumo semanal de frutas e duração da amamentação (RC 1,3; IC 95% 0,71-2,30) ou amamentação exclusiva (RC 0,7; IC 95% 0,34-1,44). Observou-se que a intervenção, apesar de ter aumentado a duração do aleitamento materno e do aleitamento materno exclusivo, e ter postergado a introdução dos alimentos complementares, não foi suficiente para influenciar de forma significativa a qualidade da dieta das crianças em fase pré-escolar. No entanto, a duração do aleitamento materno por no mínimo 12 meses associou-se à maior frequência de consumo semanal de verduras nessa faixa etária. / The first years of life are very important to the establishment of health eating habits. However, nowadays, infant feeding practices are far from ideal in many countries around the world, including Brazil. Data about child diet have been showing that infant consumption of healthy foods is low and there is a tendency of high consumption of processed foods, which have great amount of sugar, fat and salt. Some factors are related to what children eat, as maternal education and age, cohabitation with grandparents, as well the pattern and duration of breastfeeding and age of introduction of complementary foods. So that, considering that a dietary education intervention targeted to adolescent mothers and maternal grandmothers, applied in the first year of children’s life, had positive impact on breastfeeding rates and timing of introduction of complementary foods, we decided to investigate if the intervention has impact on diet quality at preschool age (from 4 to 7 years old). The main objective of this study was to assess the intervention effect on dietary guideline adherence at 4-7 years old. The secondary objective was to evaluate the association between breastfeeding pattern and duration and fruits and vegetables consumption by preschool children. The randomized clinical trial started in 2006 in Porto Alegre, Brazil, and involved 323 adolescent mothers, their infants and the infants’ maternal grandmothers, when they cohabited. Mothers and grandmothers in the intervention group received counseling sessions on breastfeeding and healthy complementary feeding at the maternity ward and at home (7, 15, 30, 60, and 120 days after delivery). Infant feeding information was obtained monthly in the first six months and every two months in the second semester of children’s life. When children were aged 4 to 7 years we interviewed families again, about infant feeding habits, through applying food frequency questionnaire. In order to assess food consumption based on Brazilian government guideline, we elaborated a scoring system that reflected the adherence to the Ten Steps To a Healthy Eating For Children 2-10 Years. The intervention and control groups’ average scores were compared using the t test. In order to evaluate the association between breastfeeding pattern and duration and later fruits and vegetables consumption we used Logistic Regression Model. In general, there was low adherence to infant feeding recommendations by the study population, with no difference between groups in the performance of the steps. The steps scores compliance was similar in both groups (9.6 ± 1.63 and 9.6 ± 1.60 in the intervention and control groups, respectively). The presence of grandmother did not influence guideline adherence to the Tens Steps by children. About 60% and 45% of children ate fruit and vegetables five times a week or more, respectively. Vegetable consumption was higher in breastfed children for 12 months or longer (OR 2.7; CI 95% 1.49-4.93), however, exclusive breastfeeding did not show the same association (OR 1.5; CI 95% 0.70-3.04). Weekly fruit consumption was not associated with any or exclusive breastfeeding (OR 1.3; CI 95% 0.71-2.30 and OR 0.7; CI 95% 0.34-1.44). In spite of the intervention had positive effects in the first year of children’s life, it had no impact on dietary guideline adherence at 4 to 7 years. However, breastfeeding duration for at least 12 months was associated to higher vegetable weekly consumption in this sample of children.
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Consumo de sódio e potássio e alteração da pressão arterial em adolescentes escolares do município de Niterói – RJPinto, Rafael Lavourinha January 2017 (has links)
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DISSERTAÇÃO RAFAEL LAVOURINHA PINTO.pdf: 2508914 bytes, checksum: 951020f42dfc471adffb5685b5ed4d08 (MD5)
Previous issue date: 2017 / Prefeitura da Cidade de Sumidouro. Secretaria Municipal de Saúde / INTRODUÇÃO: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são as principais causas de morte no mundo e a hipertensão arterial é reconhecida como principal fator de risco para morbidade e mortalidade. A hipertensão arterial ocorre em faixas etárias precoces, e evidências apontam que o padrão alimentar inadequado verificado entre adolescentes está associado à elevação dos níveis de pressão. OBJETIVO: Investigar a associação entre consumo alimentar e pressão arterial em adolescentes estudantes de escola pública do município de Niterói-RJ. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal envolvendo escolares de uma escola municipal de Niterói-RJ. Para a análise do consumo alimentar, foi aplicado o recordatório de 24h em dois dias não consecutivos. Também foram coletados dados antropométricos e pressão arterial em um único momento. O consumo usual de nutrientes, sódio e potássio, foi estimado partindo-se de dados do consumo atual, utilizando-se o método proposto pelo National Cancer Institute (NCI), para lidar com a variabilidade intraindividual. Os itens alimentares foram classificados e agrupados em 31 grupos, de acordo com semelhanças nas características nutricionais. A associação entre consumo de nutrientes e pressão arterial foi investigada por modelos de regressão logística. O pacote estatístico SPSS (v. 21.0) e o software SAS (v. 9.3) foram utilizados para a análise dos dados. Foi considerada a significância estatística de <0,05 para todos os testes. RESULTADOS: A amostra foi constituída de 347 adolescentes, sendo 51% do sexo masculino com média de idade de 12,7 anos (DP=1,6). Meninas apresentaram maior média de pressão arterial diastólica (PAD) (p<0,05). Maior percentual de sobrepeso / obesidade foi observado nos adolescentes que apresentaram PA elevada (p<0,05), com prevalência de 38,8% de adolescentes acima da mediana para PAS (p<0,05) e 43,8% acima da mediana para PAD (p<0,05). O total de sódio (p=0,012) e potássio (p=0,0015) consumido pelos meninos foi superior ao consumo de sódio e potássio realizado pelas meninas. Com relação à razão Na/K, foi observada diferença estatisticamente significativa quando comparados os adolescentes com PAS abaixo e acima da mediana (p=0,0071). Os grupos arroz, feijão, bebidas, doces e açúcares, leite, pães, refrigerantes, carne bovina, aves e embutidos apresentaram maior percentual de contribuição de sódio. Os grupos arroz, feijão, bebidas, doces e açúcares, leite, pães, refrigerantes, carne bovina, aves e bolos e biscoitos doces e recheados apresentaram maior percentual de contribuição de potássio. Os grupos dos embutidos, dos pães e da carne bovina estão classificados com maior densidade de sódio/100g de alimento. Os grupos feijão, carne bovina e aves, estão classificados com maior densidade de potássio em sua composição. As bebidas adoçadas e os refrigerantes apresentaram o maior percentual de contribuição de sódio. Os grupos com maior percentual de contribuição de sódio foram consumidos em casa, exceto biscoitos salgados e pizzas, com maior consumo na escola. Os grupos que mais contribuem para o consumo total de potássio também são consumidos, em maior parte, no domicílio, com exceção do grupo dos pães, mais comumente consumido no ambiente escolar. As bebidas adoçadas e os refrigerantes se destacam pela alta contribuição para o consumo total de potássio. Além disso, são muito consumidos na escola. A razão de chance para a razão Na/K é 0,26 (p=0,0173). Ou seja, a cada aumento da Na/K em 1 unidade, há uma redução de 74% na chance de aumento da PAS acima da mediana (p=0,0173). Com relação ao sexo, nas meninas, o aumento de 1 unidade de sódio, potássio e razão Na/K está associado à chance duas vezes maior de apresentar PAD acima da mediana (p<0,05). Já em relação ao IMC, o aumento em 1 unidade está associado ao aumento de aproximadamente 12% na chance de apresentar PAS e PAD acima da mediana (p<0,05). CONCLUSÃO: A classificação de sobrepeso/obesidade está associada à elevação da pressão arterial. Os resultados encontrados sugerem que os níveis pressóricos devam ser monitorados em faixas etárias mais precoces, e políticas de educação nutricional para a promoção da alimentação saudável sejam implementadas para essa população / The noncommunicable diseases (NCD) are the main cause of death in the world, and the hypertension is known as the main risk factor to morbidity and mortality. Studies have characterized the emergence of the arterial hypertension in early age groups, and evidences show that the inadequate food pattern that was checked among adolescents is associated to the increase in levels of blood pressure. OBJECTIVE: Investigate the association between food consumption and arterial pressure in adolescents from a public school situated in Niterói-RJ. METHODS: A cross-sectional study involving students from a municipal school in Niterói-RJ. Food consumption was assessed using 24-hour dietary recall questionnaire, with replication in two non-consecutive days. Also, anthropometric and arterial pressure data were collected at once. The habitual consumption of nutrients, sodium and potassium, was estimated based on recent consumption data, using the method proposed by the National Cancer Institute (NCI), to deal with the intra-individual variability. The food items were classified and grouped in 31 groups, according to similarities in their nutritional characteristics. The association between nutrients consumption and arterial pressure was investigated using logistic regression models. The statistical package SPSS (v. 21.0) and the software SAS (v.9.3) were used to data analysis. The statistical significance of <0,05 was considered to all the tests. RESULTS: The sample was composed of 347 adolescents, being 51% male with average age of 12,7 years old (SD=1,6). Girls had higher diastolic arterial pressure mean (DAP) (p<0,05). A higher percentage of overweight /obesity was noticed in adolescents who had high arterial pressure (p<0,05), with prevalence of 38,8% of adolescents over the median to Systolic Arterial Pressure (SAP) (p<0,05) and 43,8% over the median to DAP (p<0,05). The total of sodium (p=0,012) and potassium (p=0,0015) consumed by the boys was higher than the total of sodium and potassium consumed by the girls. In relation to the Na/K ratio, a statistically significant difference was found when comparing the adolescents with SAP above and below the median (p=0,0071). The rice, beans, beverages, sweets and sugaries, milk, bread, soft drinks, beef, poultry and processed meat groups had higher sodium contribution percentage. The rice, beans, beverages, sweets and sugaries, milk, breads, soft drinks, beef, poultry, cakes and sweet and filled cookies groups had higher potassium contribution percentage. The groups of processed meat, breads and beef are classified with higher density of sodium /100g of food. The groups of beans, beef and poultry are classified with higher density of potassium in their composition. The sugary drinks and soft drinks had the higher contribution percentage of sodium. The groups with higher contribution percentage of sodium were consumed at home, except salty cookies and pizzas, which are mostly consumed at school. The groups that contribute the most to the total consumption of potassium are also mostly consumed at home, except the group of breads, which is mostly consumed at school. The sugary drinks and soft drinks stand out for their high contribution to the total consumption of potassium. Besides that, they are widely consumed at school. The odds ratio to the Na/K ratio is 0,26 (p=0,0173). In other words, in each increase of Na/K ratio in 1 unit, there is a decrease of 74% in the chance of an increase of SAP over de median (p=0,0173). In relation to the gender, in females, the increase of 1 unit of sodium, potassium and Na/K ratio is linked to a two times higher chance of having DAP over the median (p<0,05). In relation to the BMI, the increase in 1 unit is linked to the increase of approximately 12% in the chance of having SAP and DAP over the median (p<0,05). CONCLUSION: Overweight/obesity is associated to the increase in arterial pressure. The results found suggest that the pressoric levels are monitored in early age groups, and that nutritional education politics to promote health eating are implemented to this population
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Comportamento alimentar de idosos residentes na área urbana do município de São Paulo e variáveis sociodemográficas e culturais - Estudo SABE: Saúde, Bem-estar e Envelhecimento / Feeding behavior of eldery people residing in the urban area of São Paulo city and sociodemographic and cultural variables - SABE Survey: Health, Wellbeing and AgingCláudia Sebba de Souza Moura 18 September 2012 (has links)
Introdução: Segundo a literatura científica, o comportamento alimentar de idosos está relacionado a variáveis sociodemográficas e culturais. Objetivo: Verificar a associação entre comportamento alimentar de idosos, residentes no município de São Paulo, e variáveis sociodemográficas e culturais. Métodos: Estudo transversal, com idosos (≥ 60 anos), de ambos os sexos, do Estudo SABE: Saúde, Bem-estar e Envelhecimento, realizado em 2000, no município de São Paulo, selecionados por amostra probabilística. As variáveis de estudo foram referidas: comportamento alimentar (número de refeições < 3/dia, ausência de costume para preparar refeições quentes e comprar alimentos, e frequência de ingestão de alimentos (produtos lácteos <1x/dia; frutas ou verduras <2x/dia; líquidos ≤5 copos/dia; carnes <3x/sem; ovos e leguminosas <1x/sem; e bebidas alcoólicas-sim)); sociodemográficas (escolaridade, sexo, grupos etários, estado marital e companhia no domicílio); e culturais (vida no campo, durante infância ou adolescência, religião e nacionalidade). Utilizou-se teste de Rao & Scott, regressão logística múltipla (p<0,05) e programa Stata,Versão 10.1. Resultados: Foram estudados 2143 idosos (59% mulheres e 78% grupo etário 60-74). Constatou-se associação positiva entre: 1. escolaridade ≤ 4 anos e produtos lácteos, carnes, frutas ou verduras e costume de não comprar alimentos 2. zero anos de escolaridade e líquidos e número de refeições; 3. sexo masculino e produtos lácteos, frutas ou verduras, bebidas alcoólicas e não preparar refeição; 4. grupo = 75 anos e líquidos, costume de não preparar refeições e não comprar alimentos; 5. estado marital: separados e carnes, ovos e leguminosas e frutas ou verduras; 6. solteiros e carnes; 7. ser estrangeiro e ovos e leguminosas; 8. vida no campo e líquidos; 9. \"outras religiões\" e não comprar alimentos; e associação negativa entre: 1.escolaridade ≤ 4 anos e bebidas alcoólicas; 2. sexo masculino e ovos e leguminosas e líquidos; 3. grupo ≥ 75 anos e produtos lácteos, frutas ou verduras, bebidas alcoólicas e número de refeições; 4. estado marital: separados e não comprar alimentos; 5. viver sozinho e não preparar refeições e não comprar alimentos; 6. ser estrangeiro e produtos lácteos e frutas ou verduras; 7. religião evangélica e bebidas alcoólicas. Conclusão: Constatou-se associação, positiva ou negativa, entre comportamento alimentar e variáveis sociodemográficas e culturais, com destaque para escolaridade, sexo e grupo etário. / Introduction: According to the scientific literature, the elderly people feeding behavior is associated with sociodemographic and cultural variables. Objective: The aim of this study was verify the association among elderly feeding behavior residing in the urban area of São Paulo city and sociodemographic and cultural variables. Methods: Cross-sectional study, with elderly (≥ 60 years), of both sex, from the SABE Survey: Health, Wellbeing and Aging, performed in 2000, in São Paulo city, selected by probabilistic sample. The study variables were self-reported: feeding behavior (number of meals <3/day, absence of habit to prepare hot meals and buying food, and frequence of food intake (dairy products <1x/day; fruits and vegetables < 2x/day; liquids ≤ 5 glasses/day; meat, fish or poultry <3x/week; eggs and legumes <1x/week; and alcohol -yes)); sociodemographic (education, sex, age groups, marital status and company at home); and cultural (life in rural area during childhood or adolescence, religion and nationality). It was used the Rao & Scott test and multiple logistic regression (p<0,05) and Stata Version 10.1 program. Results: This research studied 2143 elderly people (59% women e 78% age group 60-74). It was found positive association between: 1. education ≤ 4 years and dairy products, meat, fish or poultry, fruits or vegetables and habit of not buying food. 2. zero years of education and liquids and number of meals. 3. male sex and dairy products, fruits or vegetables, alcohol and not preparing hot meals. 4. group ≥ 75 years and liquids, habit of not preparing hot meals and not buying food; 5. marital status: divorced and meat, fish or poultry; eggs and legumes and fruits or vegetables; 6. singles and meat, fish or poultry; 7. to be foreigner and eggs and legumes; 8. life in rural area and liquids; 9. \"other religions\" and not buying food; and negative association between: 1. education ≤ 4 years and alcohol; 2. male sex and eggs and legumes and liquids; 3. group ≥ 75 years and dairy products, fruits or vegetables, alcohol and number of meals; 4. marital status: divorced and not buying food; 5. living alone and not preparing meals and not buying food; 6. to be foreigner and dairy products and fruits or vegetables; 7. evangelical religion and alcohol. Conclusion: It was found association, positive or negative, among feeding behavior and sociodemographic and cultural variables, with prominance of education, sex and age group.
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Perfil comportamental e cognitivo de crianças com a síndrome de Prader WilliMesquita, Maria Luiza Guedes de 13 February 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-02-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Prader Willi syndrome is a genetic disorder caused by the absence of the paternally derived PWS region of chromosome 15. Some patognomonics symptoms of this disorder are hyperphagia and obesity, which in most cases happens before the age of six and they severely harm the quality of life of such patients. The present study has focused on the behavioral area and aimed at identifying the daily frequency of eating habits and the caloric intake of children with PWS; identifying the variables of family interaction which control the eating behavior and tracing a cognitive and behavioral profile of the PWS patients. The sample was made by eleven children with a PWS genetic diagnosis, between the ages of 7 and 16 and their parents. The data collecting instruments were: a questionnaire for the eating habits record of the children, an interview to identify controlled environment variances of the eating behavior and the Brazilian version of the Child Behavior Checklist for ages 6-18 (CBCL/6-18) by Achenbach and the WISC-III test (Wechsler Intelligence Scale for Children- 3 rd edition). The data went through an evaluation which included topographic record and functional analysis of eating behavior and others types of children´s non- adaptive behaviors and analyses and comparison of frequency distribution of these behaviors in relation to cognitive and behavioral profiles of the patients. The group was characterized as obese according to the BMI calculation. The main results showed that 82% from the total classified in the WISC-III test as mentally retarded, 100% of the sample was at clinic level and in at lest one of the syndrome scales, competences or problems of the instrument CBCL/6-18. One of the high frequency behavioral classes was the negotiations to obtain food from their parents. There is a behavioral chart configured as pathological in terms of response for tantrums, manipulation, aggressiveness, breaking of rules and oppositionist behavior. Psychiatric comorbidity has also been identified, associated to high consumption of psychotropic drugs. / A Síndrome de Prader Willi (SPW) é uma doença genética de origem paterna causada pela perda de expressão de genes no cromossomo 15. Alguns sintomas patognomônicos da doença são a hiperfagia e a obesidade que, na maioria dos casos, ocorre antes dos seis anos e compromete severamente a qualidade vida desses pacientes. O presente estudo se concentrou na área comportamental e teve como objetivos: - identificar a freqüência diária de comportamentos alimentares e ingestão calórica de crianças com SPW; - identificar as variáveis de interação familiar que controlam os comportamentos alimentares e; - traçar um perfil comportamental e cognitivo dos sujeitos com SPW. A amostra foi composta por onze crianças com diagnóstico genético de SPW, na faixa etária de 7 a 16 anos e seus pais. Os instrumentos de coleta de dados foram: um questionário para o registro de hábitos alimentares da criança, uma entrevista para identificar variáveis ambientais controladoras dos comportamentos alimentares, a versão brasileira do Child Behavior Checklist for ages 6-18 (CBCL/6-18) de Achenbach e o Teste WISC-III (Escala de Inteligência Wechsler para crianças 3ª edição). Os dados passaram por uma avaliação que incluiu um registro topográfico e análise funcional de comportamentos alimentares e de outros tipos de comportamentos desadaptativos das crianças e análise e comparação das distribuições de freqüências desses comportamentos em relação aos perfis cognitivo e comportamental dos sujeitos. O grupo foi caracterizado como obeso de acordo com o cálculo do IMC. Os principais resultados apontaram que 82% do total classificaram-se no teste WISC-III como débil mental, 100% da amostra pontuaram na faixa clínica em, pelo menos uma das escalas das síndromes, competências ou problemas do instrumento CBCL/6-18. Uma das classes comportamentais de alta freqüência foram as negociações para obter alimentos dos pais. Há um quadro comportamental configurado como patológico em termos de respostas de birra, manipulação, agressividade, quebrar regras e oposicionismo. A comorbidade psiquiátrica também foi identificada, inclusive associada a um consumo elevado de psicotrópicos.
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Efeitos de um programa de intervenção cognitivo-comportamental em grupo para crianças obesas / Effects of a group cognitive-behavioral intervention program for obese childrenAndreia Mara Angelo Gonçalves Luiz 14 March 2011 (has links)
A obesidade infantil é considerada um grave problema de saúde pública, tem aumentado de forma significativa e resulta em complicações físicas e psicológicas. O presente trabalho teve como objetivo verificar efeitos de um programa de intervenção cognitivo-comportamental em grupo com crianças obesas sobre a qualidade de vida, depressão, ansiedade, comportamento alimentar e índice de massa corpórea, quando comparados com um grupo controle. Participaram do estudo 65 crianças e suas mães, divididas em grupo experimental (n=35) e grupo controle (n=30) que foram avaliadas em três momentos: avaliação inicial, reavaliação (após 10 semanas) e seguimento (após de seis meses). Nas avaliações as mães responderam ao Questionário do Comportamento Alimentar em Crianças (CEBQ) e nas crianças foram aplicados o Questionário de Avaliação de Qualidade de Vida em Crianças e Adolescentes (AUQEI), o Inventário de Depressão Infantil (CDI) e a escala de ansiedade O Que Penso e Sinto (OQPS). O grupo experimental foi submetido a um programa de intervenção psicológica baseado no modelo da Terapia Cognitivo - Comportamental. Este programa constou de 10 sessões semanais com duas horas de duração cada. Durante o programa foram utilizadas as técnicas: formulação e psicoeducação, registro de pensamentos disfuncionais, balões de pensamento, reestruturação cognitiva, \"role-play\", controle de estímulos, relaxamento, respiração, treino em habilidades sociais e em habilidades educativas parentais. O grupo controle recebeu atendimento padrão oferecido pela equipe do Ambulatório de Endocrinologia Pediátrica (médico endocrinologista pediátrico, psicóloga e nutricionista) durante os dias de consultas agendados. Dentre os participantes deste estudo houve predominância do sexo feminino, idade entre sete e nove anos e escolaridade entre a 1ª e 4ª séries. Com relação aos dados sócios demográficos não foram encontradas diferenças significantes entre os grupos. Foi verificada diminuição significante entre os momentos de avaliação do percentil de obesidade no grupo experimental; dos sintomas depressivos e ansiosos e melhora da qualidade de vida, em comparação com o grupo controle. Os dados também indicam mudança significante no comportamento alimentar das crianças do grupo experimental em relação ao grupo controle. Considera-se que o programa de intervenção cognitivo-comportamental apresentou resultados satisfatórios na melhora de aspectos emocionais e comportamentais de crianças obesas, bem como na diminuição da obesidade. Argumenta-se que programas como este deveriam ser amplamente utilizados em ambulatórios de obesidade infantil para melhorar a qualidade de vida das crianças. / Obesity in children is considered a serious public health problem that has been increasing significantly and resulting in a physical and psychological complications. The objective of this paper is to verify the effects of a group cognitive-behavioral intervention with obese children on quality of life, depression, anxiety, eating behavior and body-mass index, when compared to a control group. Sixty-five children and their mothers participated in this study. The children were divided in two groups: an experimental group (n=35) and a control group (n=30) and were evaluated in three stages: initial evaluation, re-evaluation (after 10 weeks) and follow-up (after six months). In these assessments the mothers answered the Children\'s Eating Behavior Questionnaire (CEBQ) and the Quality of Life Evaluation Scale (AUQEI), the Child Depression Inventory (CDI) and the anxiety scale What I Think and Feel (OQPS) were applied on the children. The experimental group was submitted to a psychological intervention program based on the Cognitive Behavioral Therapy model. This program constituted of 10 two-hour weekly sessions. During the program the following techniques were used: formulation and psychoeducation; recording of dysfunctional thoughts; thought balloons; cognitive restructuring; role-playing; stimulus control; relaxation; breathing; practice in social skills and parental education skills. The control group received standard assistance given by the Pediatric Endocrinology Outpatient team (pediatric endocrinologist, psychologist and nutritionist) on the days they had scheduled appointments. In this study there was a predominance of participants of the female sex, between the ages of 7 to 9 and education ranging from 1st to 4th grades. In regards to the socio-demographic data there was no significant difference between the groups. Considerable decrease in the percentage of obesity; in depression and anxiety symptoms and an increase in quality of life was observed in the experimental group between evaluation stages. The data also indicated a significant change in the eating behavior of the children of the experimental group in relation to the control group. We thus consider that the cognitive-behavioral intervention program presented satisfactory results in the emotional and behavioral aspects of obese children, in addition to a decrease in obesity. It has been discussed that programs such as this one should be widely used in out-patient clinics that treat obese children to improve the quality of life of these children.
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