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O ethos irônico de Saramago: uma leitura de Ensaio sobre a cegueira e O conto da ilha desconhecida

Muner, Camila Rocha 26 April 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T19:59:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Camila Rocha Muner.pdf: 6633931 bytes, checksum: 936793b084200fa4c9d5163152cd2fc3 (MD5) Previous issue date: 2010-04-26 / José Saramago, in the article entitled The distinction between narrator and author, takes his controversial concept in the academic world in reveal that the figure of the narrator and author are coincident. For him should not exist the presence of a narrator free from its author. This fact might sound, in his view, such as lack of commitment to the work or some attempt to escape the responsibilities of author. Saramago's reflections on the authorship question refers to the fact that some authors to let their roles in support of the narrators, as if to give up their own responsibility, not only literary but also ideological. After all, with the several academic speculations about the types of narrators and points of view, the writer fears that ultimately diminish the author s thought to relegate it to a secondary role, what, for him, reveal a work without reason, therefore be ineffective. From this concept, one could say that Saramago-author is present in his narrators explicitly? Faced with the intricate problem of authorship by novelist the notion of ethos presented as compelling and consistent interface to offer an opportunity to understand the issue. Aristotelian in origin and currently used in literary analysis to understand who is speaking, the notion of ethos made us accept the views expressed by Saramago about authorship and, in his works, we could see how it manifests the presence of the narrator in text. So, were elected to form the corpus of our research two works Ensaio sobre a cegueira and O conto da ilha desconhecida. Throughout the process of analysis and reflection, both texts were revealed as areas of significant support for the study of ethos and it offered specific questions about the narrator, as well as the speaker in the texts. Before the route taken, we point a fundamental aspect of the constitution of Saramago s speech that is the ironic stroke of his arguments. The call for radical criticism of the added irony as registration discursive result in the striking features of the manifestation of the romantic ethos. Thus Saramago, a kind of creative author that is inscribed on his creature, he signed his unique presence in the characterization of the narrator and allows the verification of an ethos in his works / José Saramago, no artigo intitulado A distinção entre narrador e autor, assume sua polêmica concepção em revelar ao mundo acadêmico que a figura do narrador e do autor são coincidentes. Para ele não deve existir a presença de um narrador isento de seu autor, ou seja, que não carregue a marca de sua autoria. Tal fato poderia soar, a seu ver, como falta de compromisso para com a obra ou certa tentativa de fugir às responsabilidades de autor. As reflexões de Saramago sobre a questão da autoria se referem ao fato de alguns autores abdicarem de seus papéis em prol dos narradores, como se abrissem mão de suas responsabilidades próprias, não só literárias, mas também ideológicas. Afinal, com as várias especulações acadêmicas em torno das tipologias de narradores e pontos de vista, o romancista receia que acabem por diminuir o pensamento do autor ao relegá-lo a um papel secundário, o que, para ele, revelaria uma obra sem razão de ser, portanto, inoperante. Partindo dessa concepção, poder-se-ia dizer que Saramago-autor está presente em seus narradores, de forma explícita? Frente ao intrincado problema da autoria saramaguiana, a noção de ethos apresentou-se como interface instigante e coerente para oferecer uma possibilidade de entendimento da questão. De origem aristotélica e atualmente utilizada na análise literária para se perceber quem fala, a noção de ethos fez com que nos confrontássemos com as opiniões defendidas por Saramago sobre a autoria e vivenciássemos, em suas obras, o modo como se manifesta a presença do narrador no texto. Assim, foram eleitas para constituírem o corpus de nossa pesquisa duas obras Ensaio sobre a cegueira e O conto da ilha desconhecida. Ao longo do processo de análises e reflexões, ambos os textos se revelaram como espaços de apoio importantes para o estudo da manifestação do ethos e ofereceram questões pontuais sobre a figura do narrador, assim como de quem fala nos textos. Diante do percurso realizado, destacamos um aspecto fundamental da constituição do discurso saramaguiano, qual seja, o traçado irônico de seus argumentos. O apelo à radicalidade da crítica somado à ironia como inscrição discursiva resultam em características marcantes da manifestação do ethos romanesco. Assim, Saramago, espécie de criador que se faz inscrito em sua criatura, assina sua presença original na caracterização do narrador e permite a constatação de um ethos na perspectiva de sua própria autoria
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A luta encarnada: corpo, poder e resistência nas obras de Foucault e Reich / The embodied battle: body, power and resistance in the works of Foucault and Reich

Barreto, André Valente de Barros 19 October 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Andre Valente de Barros Barreto.pdf: 1153184 bytes, checksum: b9fc40969fba6d08e0b53c7ef814e51a (MD5) Previous issue date: 2007-10-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Considering the growing importance that the body is gaining in the contemporary world, our objective in this thesis is to question the relationship between body and power, subject that has thus far been scarcely explored from a political science point of view. For that, we will work predominantly with Michel Foucault s work, using systematic analysis of this outstanding author, pioneer in showing that the body is in the center of the relations of power. Despite bearing an important contribution to the subject, Foucault s work presents some problems, among which we point out embracing the concept of the body as excessively abstract. Echoing a difficult relationship that the human sciences have kept with the body in modern days, by either simply ignoring it or considering it only as a symbolic object, Foucault ultimately detaches the body from its biological traces; the body which, when assuming its materiality, does so under an exceedingly mechanicist perspective. We repute that this view of the body devitalizes the subject and weakens the very idea of resistance that the French philosopher sustains in his work, reason why we propose, through an interdisciplinary dialogue, the adoption of another view of the body. It is in the work of Wilhelm Reich, as well as in some contemporary biologists and neurobiologists, that we will find the elements to think of the body not as a mere compilation of inert, malleable parts, as proposed by biomedical knowledge, but as an especial materiality, alive and dynamic, which remits to a long evolutionary process, occupying a central spot in our so called superior life. Our hypothesis is that this living body, capable of contemplating both symbolic and social aspects, as well as biological and material aspects, can intensify Foucault s idea of resistance, making the work of composing the self more efficient in its task of elaborating internalized means, capable of eluding the modern mechanisms of power: the body as an important ally against the methods of domination / Tendo em vista a crescente importância que o corpo vem assumindo no mundo contemporâneo, nosso objetivo nesta tese é problematizar a relação entre corpo e poder, tema ainda pouco explorado do ponto de vista da ciência política. Para isto, por meio de uma leitura e análise sistemáticas, trabalharemos prioritariamente com a obra de Michel Foucault, autor que se destaca pelo pioneirismo em mostrar que o corpo está no centro das relações de poder. Não obstante represente uma importante contribuição para o assunto, a obra de Foucault apresenta alguns problemas, dentre os quais destacamos a adoção de uma concepção de corpo excessivamente abstrata. Ecoando a difícil relação que as ciências humanas têm mantido com o corpo na modernidade, seja simplesmente ignorando-o, seja considerando-o tão somente como objeto simbólico, Foucault termina por destituir o corpo de seus traços biológicos, corpo que, quando assume sua materialidade, o faz sob um prisma eminentemente mecanicista. Julgamos que esta noção de corpo desvitaliza o sujeito e enfraquece a própria idéia de resistência que o filósofo francês sustenta em seu trabalho, razão pela qual, propomos, por meio do diálogo interdisciplinar, a adoção de uma outra noção de corpo. É na obra de Wilhelm Reich, bem como de alguns biólogos e neurobiólogos contemporâneos, que vamos buscar os elementos para pensar o corpo não como um mero agregado de partes inertes e manipuláveis, como propõe o saber biomédico, mas como uma materialidade especial, viva e dinâmica, que remete a um longo processo evolutivo, e que ocupa um lugar central na nossa vida dita superior. Nossa hipótese é a de que este corpo vivo, capaz de contemplar tanto os aspectos simbólicos e sociais quanto os aspectos materiais e biológicos, pode potencializar a idéia de resistência em Foucault, tornando o trabalho de constituição de si mais eficiente em sua tarefa de elaborar modos de subjetivação capazes de escapar aos modernos mecanismos de poder: o corpo como importante aliado contra as formas de assujeitamento
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Maquiavel e Guicciardini: liberdade cívica e discórdias civis

Marin, Marcelo de Paola 25 May 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 marcelo marin.pdf: 436365 bytes, checksum: d6cc0d4a3e39eb05d72d95f068d9c00a (MD5) Previous issue date: 2007-05-25 / Based on a comparative study between two publications by Niccolò Machiavelli and Francesco Guicciardini, respectively, the Discorsi sopra la prima deca di Tito Lívio and the Considerazioni intorno ai Discorsi del Machiavelli, we intend to elicit how the main ideas of civil freedom and civil disagreement appear in the political philosophy of each of the authours mentioned. Taking into account examples of ancient Rome, Machiavelli tries to show situations in which civil disagreement enhanced the institutions and guaranteed civil freedom. On the other hand, Guicciardini denies Machiavelli s arguments, facing civil disagreement as an element intrinsically harmful to the maintenance of the political unit. In order to appropriately explain the thoughts of both thinkers, it was necessary to understand the way Guicciardini and Machiavelli conceived the citizens political participation in the governmental institutions. Therefore, studying these Renascentists shows us how the topic civil disagreement is important to reflect the balance and social dynamics of political communities / Com base em um estudo comparativo entre duas das obras de Niccolò Machiavelli e Francesco Guicciardini, a saber, respectivamente, os Discorsi sopra la prima deca di Tito Lívio e as Considerazioni intorno ai Discorsi del Machiavelli, o presente estudo pretende explicitar o modo como as temáticas da liberdade cívica e das discórdias civis aparecerão no interior da filosofia política de cada um dos autores citados. Partindo de exemplos da Roma antiga, Machiavelli procura mostrar situações em que as discórdias civis foram benéficas para o aprimoramento das instituições e para a garantia da liberdade cívica. Guicciardini, por seu turno, recusa a argumentação maquiaveliana, encarando as discórdias civis como elemento intrinsecamente prejudicial à manutenção da unidade do corpo político. Ao longo desse trabalho, para bem situar as posições de ambos os pensadores no trato com a temática que os norteiam, faz-se necessária a compreensão do modo como Guicciardini e Machiavelli concebem a participação política dos cidadãos nas instituições governamentais. Assim, o estudo destes pensadores Renascentistas mostra o quanto o tema das discórdias civis é importante para que se possa refletir acerca do equilíbrio e da dinâmica social das comunidades políticas
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Sobre viver na modernidade: uma leitura do Livro do Desassossego por Bernardo Soares de Fernando Pessoa

Dorigo, Gianpaolo Franco 06 November 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gianpaolo Franco Dorigo.pdf: 345580 bytes, checksum: 54b385ab8d051139e6e2d357a46d2b16 (MD5) Previous issue date: 2007-11-06 / This work attempts to read the Livro do Desassossego de Bernardo Soares by Fernando Pessoa identifying in its main character/narrator a model of the Common Man , as a typical figure of modern times. The view presented in the book is in many ways similar to Theodor Adorno s thought, leading this reflection to establish a dialogue between the Portuguese writer and the German philosopher, on the common ground of a possible relation between Literature and Philosophy / Este trabalho pretende fazer uma leitura do Livro do Desassossego por Bernardo Soares de Fernando Pessoa, identificando seu narrador-personagem como uma figura típica da modernidade, o homem-comum . A visão expressa na referida obra se aproxima em diversos aspectos do pensamento de Theodor Adorno, fazendo com que a reflexão resulte em um diálogo entre escritor português o filósofo alemão, sob a égide de uma relação possível entre Filosofia e Literatura
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Itinerários cruzados: os caminhos da contemporaneidade filosófica francesa nas obras de Jean-Paul Sartre e Michel Foucault

Yazbek, André Constantino 30 June 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Andre Constantino Yazbek.pdf: 1846038 bytes, checksum: 4879975cb6a894c46e8361976cd9e195 (MD5) Previous issue date: 2008-06-30 / École Normale Supérieure / In the French scenery of the 1960s and 1970s decades, Foucault is one of the most expressive persons to criticize the philosophical modernity . Since his complementary thesis on Kant´s Anthropology (1961), sustained mainly on the reinstatement of the Nietzschean démarche, the author will consider urgent the task of putting a full stop to the proliferation of the questions about the man . Jean-Paul Sartre in his turn seems to represent at that time the antithesis of the Foucaultian project: his Critique of Dialectical Reason inaugurates the 1960s decade with an effort to reinstate the dialecticity of the subject itself, considering it as an irreducible element to the intelligibility of history. Thus, acknowledging dialectics as the living logic of action , Sartre intends that the man and his action be rediscovered in the core of marxism itself and the Sartrean ontology which started with Being and Nothingness (1943) is submitted to the need of establishing the foundations of an anthropology in the field of the individual´s practical historialization . Starting from the antagonism represented by the concurrent projects of Jean-Paul Sartre and Michel Foucault in the context of the sixties , this work intends to revisit the trajectory of both authors in order to outline the choices and dilemmas (political and theoretical) of two different generations of French contemporary philosophy. To the resolute Sartrean humanism with its indelible centrality of subject will correspond Foucault´s attitude of equal resolute antihumanism . Thus, Sartre´s existentialism translated by Foucault as a methaphysics of subjectiveness will find its most incisive challenge in the Foucaultian theme of the death of man place of convergence of a generation which could be called (not without mistakes) of post-existentialist / No panorama francês das décadas de 1960 e 1970, Foucault é um das figuras mais representativas da crítica à modernidade filosófica . Desde sua tese complementar sobre a Antropologia de Kant (1961), apoiando-se sobretudo na recuperação da démarche nietzschiana, o autor há de considerar urgente a tarefa de colocar um ponto final na proliferação da interrogação sobre o homem . Jean-Paul Sartre, por seu turno, parece representar à época a antítese do projeto foucaultiano: sua Crítica da razão dialética inaugura a década de 1960 com um esforço de recuperação da dialeticidade do próprio sujeito , tomando-o como elemento irredutível para a inteligibilidade da história. Assim, reconhecendo a dialética como a lógica viva da ação , Sartre pretende que o homem e seu agir sejam redescobertos no próprio cerne do marxismo e a ontologia sartriana, cuja base remonta a O ser e o nada (1943), se vê remetida à necessidade de fundamentação de uma antropologia no âmbito da historialização prática do indivíduo. Partindo do antagonismo representado pelos projetos concorrentes de Jean-Paul Sartre e Michel Foucault no horizonte dos sixties , este trabalho pretende revisitar a trajetória dos dois autores a fim de delinear as opções e os dilemas (teóricos e políticos) de duas gerações distintas da filosofia contemporânea francesa. Ao decido humanismo sartriano com sua indelével centralidade do sujeito corresponderá uma atitude de não menos decidido anti-humanismo por parte de Foucault. Nesta medida, o existencialismo de Sartre, traduzido por Foucault em termos de uma metafísica da subjetividade , encontrará seu desafio mais incisivo no tema foucaultiano da morte do homem lugar de convergência de uma geração que se poderia chamar (não sem equívocos) de pós-existencialista
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O poema A esfinge de Emerson e a Conjectura ao enigma de Peirce / Emerson s poem, The sphynx, and Peirce s Guess at the riddle

Louceiro, Luís Manuel Malta de Alves 11 November 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luis Manuel Malta de Alves Louceiro.pdf: 1818082 bytes, checksum: 8786aaf4801d1196495dedbefe6aea8d (MD5) Previous issue date: 2008-11-11 / The main objective of this Master s Dissertation is to know in an unprecedented work to what extent the mystic of Nature, orador, poet, essayist and Transcendentalist philosopher Ralph Waldo Emerson (1803-82) may have influenced Pragmaticist and Semiotician Charles Sanders Peirce (1839-1914) through his poem, The Sphynx (1841; translated for the first time into Portuguese in Annex 1), which stimulated the latter to offer an answer to the Emersonian enigma in the essay, A Guess at the Riddle (1887-88; translated for the first time into Portuguese in Annex 2), something that, later, according to Nathan Houser & Christian Kloesel, led to the construction of his admirable Architectonic (The Essential Peirce - Volume 1, 245), about which Peirce himself wrote: this book, if ever written, as it soon will be if I am in a situation to do it, will be one of the births of time (Ibid, ibidem). Therefore, in Part I we will analyze Emerson s poem and will highlight his Main Ideas, those present in his own books, essays and poems - before and after the making of the poem (1841) -, so we can know his intellectual development, in his rich dialog with the Western, Middle-Eastern and Eastern philosophies (that influenced him tremendously) -, once the key-idea behind this Master s Dissertation is grounded on Peirce s other comment on The Sphynx - symbols grow in the essay What Is A Sign? (1894) until we get to Emerson s Epistemology of Moods, his Existential Ethics of Sel-Improvement and his Metaphysics of Process, according to Stanley Cavell, who is responsible for the renaissance of Emerson s philosophical studies in the US in the last three decades. In Part II we will make a structural analysis (Martial Guéroult) of the answer Peirce gave to the Emersonian enigma in his essay, A Guess at the Riddle (1887-88) / O principal objetivo desta Dissertação de Mestrado é saber em trabalho inédito - em que medida o místico da Natureza, orador, poeta, ensaísta, e filósofo transcendentalista norteamericano Ralph Waldo Emerson (1803-82) pode ter influenciado o pragmaticista e semioticista norte-americano Charles Sanders Peirce (1839-1914) através de seu poema The Sphynx (1841; A Esfinge ; com tradução inédita no Anexo 1), que teria motivado este a oferecer uma resposta ao enigma emersoniano no ensaio A Guess at the Riddle (1887-88; Uma Conjectura ao Enigma ; tradução inédita no Anexo 2), algo que levou Peirce, mais tarde, nas palavras de Nathan Houser & Christian Kloesel, à construção de sua admirável arquitetônica (The Essential Peirce - Volume 1, 245) e sobre o qual o próprio Peirce escreveu: este livro, se alguma vez for escrito, como será se eu estiver na condição de fazê-lo, será um dos acontecimentos da época (The Essential Peirce - Volume 1, p. 245). Assim, na Parte I faremos uma análise do poema emersoniano em que exporemos suas Principais Idéias, aquelas presentes em seus próprios livros, ensaios e poemas - antes e depois da feitura do poema (1841) -, para que possamos conhecer seu desenvolvimento intelectual, no rico diálogo com as tradições filosóficas Ocidental. Médio-Oriental e Oriental (que muito o influenciaram) -, uma vez que a idéia-chave por detrás desta Dissertação está fundada no outro comentário de Peirce ao enigma d A Esfinge - os símbolos crescem no ensaio What Is A Sign? (1894; O Que É Um Signo? ) até chegar à sua Epistemologia de Estados de Espírito, sua Ética Existencial de Auto- Melhoramento e sua Metafísica do Processo, de acordo com Stanley Cavell, que é responsável pelo renascimento dos estudos filosóficos emersonianos nos EUA nas últimas três décadas. Na Parte II faremos uma análise estrutural (Martial Guéroult) da resposta que Peirce forneceu ao enigma emersoniano com seu ensaio, Uma Conjectura ao Enigma (1887-88)
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Sujeito e alteridade em Paul Ricoeur e Emmanuel Lévinas: proximidades e distâncias

Douek, Sybil Safdie 03 June 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sybil Safdie Douek.pdf: 1865791 bytes, checksum: ebc827ec6b5f55d21c76a00bfc6d1d0e (MD5) Previous issue date: 2009-06-03 / The present dissertation intends to confront Paul Ricoeur and Emmanuel Levinas philosophy, from an essential point of view: the relationship between the subject and the other, subjectivity and alterity. Question which relevance seems to be dramatic after the Two World Wars, particularly after the Shoah: which could be, subsequent to this historical experience, the meanings of words such as subject, man and ethics? Aware of the necessary and indispensable critics toward classic humanism, and willing to withdraw the subject of his central position in philosophy, since Descartes, both authors seem to rehabilitate the subject, and put again faith in him, without paying to the subject unrestricted reverence. The result is the idea of a subject that includes in itself alterity: self as another , says Ricoeur; the other in the same , says Levinas. But which is the place assigned to the other? Levinas insists in the absolute priority of the other, and proposes the deposition of the subject in behalf of the other: the subject substitutes himself to the other, it is hostage of the other, being absolutely passive in his relationship with him. Ricoeur, in his turn, defends the importance of both (oneself and other) and prefers to think in terms of reciprocity, and receptivity of the subject. These different perspectives concerning relationship between subject and other imply two conceptions of ethics: for Levinas, ethics of responsibility and election; for Ricoeur, ethics of promise, of good living together and mutuality. It implicates also two different attitudes in regard of a question not always considered as philosophical: transcendence or the Name of God. For both, God is a question which deserves attention, but Ricoeur excludes the Name of his philosophical speech, building a hermeutics of the self without the support of transcendence; while for Levinas, the problem of subjectivity goes along this the problem of transcendence. Therefore, a question is born: the presence or absence of the Name of God in their philosophy of subjectivity could have connections or correspondences with their respective religious traditions Ricoeur´s Protestantism and Levinas Judaism? Traditions never denied by both of them, although kept far from their philosophical reflections, each one in his own way / A presente tese se propõe a confrontar as filosofias de Paul Ricoeur e Emmanuel Lévinas, a partir de uma questão essencial: a relação do sujeito com a alteridade. Questão cuja relevância se coloca de modo dramático após a experiência histórica das duas Guerras Mundiais, em particular da Shoah: que sentido dar, hoje, às palavras: sujeito, homem ou ética? Conscientes da necessária e incontornável crítica ao humanismo clássico e, desejosos de retirar o sujeito da posição central que vem ocupando na filosofia, desde Descartes, ambos parecem querer reabilitar o sujeito, fazer-lhe novamente confiança, sem por isso, render-lhe irrestritas homenagens. O resultado é uma concepção de sujeito que inclui em si próprio a alteridade: si mesmo como um outro , diz Ricoeur; o outro no mesmo , diz Lévinas: mas que lugar dar a outrem? Lévinas insiste na prioridade absoluta do outro, propondo a deposição do sujeito em favor de outrem: o sujeito se substitui ao outro, é refém do outro, sendo absolutamente passivo na relação; Ricoeur, por seu lado, defende a importância dos dois pólos e prefere falar em reciprocidade da relação e em receptividade do sujeito. As diferentes perspectivas na relação sujeito-outrem implicam em duas concepções de ética: em Lévinas, ética da responsabilidade e da eleição; em Ricoeur, ética da promessa, do bem viver-junto e da mutualidade. Como também em duas atitudes diferentes, no que diz respeito a uma questão nem sempre considerada filosófica: a transcendência ou o nome de Deus. Se para ambos Deus é uma questão que merece atenção, Ricoeur O exclui de seu discurso filosófico, construindo uma hermenêutica do si que não necessita da transcendência para se sustentar; enquanto para Lévinas, o problema da subjetividade e o da transcendência caminham juntos. Nasce uma questão: a presença ou a ausência do nome de Deus nas filosofias do sujeito de Ricoeur e Lévinas poderia ter conexões ou correspondências com suas respectivas tradições religiosas - o protestantismo de Ricoeur e o judaísmo de Lévinas? Tradições que eles nunca negaram, embora as tenham mantido afastadas, cada um a seu modo, de suas reflexões filosóficas
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Bergson e Proust: sobre a representação da passagem do tempo / Bergson and Proust: about representing the passage of time

Sahm, Estela 21 October 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Estela Sahm.pdf: 529209 bytes, checksum: 94115dcf24afc4d0312db41ac8c9ca92 (MD5) Previous issue date: 2009-10-21 / The purpose of this work is to bring, face to face, some of the main theories of Bergson s philosophy and Proust s novel Remembrance of things past . Therefore, we will resort to remarks made by some of their researchers, with whom we shall establish some dialogue. Considering that philosophy and literature are two different forms of expressing idea, this work also try to research for their sources, and for the distance that was suposelly established between them. In philosophy prevails the language of concepts, as well as in literature prevails the language of metaphor. We shall verify how different forms of expressing idea can get close and at the same time be enlightened, one by the other. Chapter I will be dedicated to explore some of Bergson s main concepts, followed by some supporting comments of his researchers. Chapter II analyses Proust s novel, specially considering the possible contacts with Bergson s ideas, such as memory, time, intuition, just to name some of them. Also in this case, followed by comments from some of Proust s researchers. Finally chapter III, where we shall observe the historical reasons that brought to the distinction between writen texts of different purposes, and also where we shall find what in fact can be considered the smallest distance between the ideas of both Bergson and Proust / O trabalho tem por intuito fazer o confronto entre algumas teorias da filosofia de Bergson e a obra literária de Proust Em busca do tempo perdido . Para tanto, recorre a alguns comentadores de ambas as obras, com os quais estabelece diálogos. Por se tratar de discursos de finalidades e gêneros distintos, a saber, o filosófico e o literário, o trabalho pesquisa também as origens de cada um deles, e a suposta distância que se estabeleceu entre os mesmos. No discurso filosófico, prevalece uma linguagem conceitual, enquanto que no discurso literário prevalece a linguagem metafórica, pautada pelas imagens; teremos a oportunidade de verificar de que maneira estas diferentes formas de expressar pensamento podem se aproximar e se iluminarem mutuamente. Assim, no capítulo I, o trabalho se detém sobre algumas idéias fundamentais do pensamento de Bergson, acompanhadas de alguns de seus comentadores; no capítulo II, analisa e comenta passagens significativas do romance proustiano, sobretudo tendo em vista a aproximação com alguns conceitos de Bergson, a saber, memória, duração e intuição; também neste caso, as observações serão acompanhadas dos comentários de alguns estudiosos da obra de Proust. E finalmente, no capítulo III, o trabalho busca aprofundar as questões relativas às separações estabelecidas historicamente entre os discursos ditos filosófico e literário, onde encontra as aproximações que julga possíveis entre as obras de Bergson e de Proust
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O réquiem divino: a morte de Deus em A gaia ciência de Nietzsche / The divine requiem: God s death in Nietzsche s The gay science

Souza, Mauro Lúcio Ribeiro de 24 October 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T19:20:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mauro Lucio Ribeiro de Souza.pdf: 584519 bytes, checksum: b617b2489a299ce8ba36604b3ceb69bf (MD5) Previous issue date: 2007-10-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The Divine Requiem: God s death in Nietzsche s The Gay Science , aims at describing the path the philosopher took to certify and proclaim the greater of all events. It is in Section 125 of The Gay Science that a madman shouts in the market place that the nihilist society killed God . By replacing the divine figure by the human being, by annihilating the transcendence and affirming the immanence, he promotes the Requiem . The metaphors announced pointed out to the end of a world view that served as the basis for the Western world and had now come to an end. In Nietzsche s opinion, God s death represents the end of the supreme values, the end of the Jewish-Christian moral and the destruction of the Socratic-Platonic metaphysics. A caustic critic of moral and religion, Nietzsche found the key to the labyrinths, showing that both are detractors and deniers of life. For the German philosopher, it was Socrates and his disciple Plato who erected the metaphysics with the dichotomy between the real world and the fake world. However, Nietzsche tries to destroy with his hammering philosophy such paradigm, which obscured the Western world perception for millenniums. The Christian religion is also seen, in his sharp point of view, as a product of the Socratic-Platonic metaphysics, which exhorts the crowd s moral and resentment, therefore denying life as it is here and now, with its happiness and challenges, leading mankind to an after-world existence, a supra-sensitive world. The Christianism is the moral of decadency, according to Nietzsche. His hammer should destroy this world view and create another way to face existence. If God dies, the human being is left with the possibility to construct him/herself, to be sure of life, to accept it / O réquiem divino: a morte de Deus em A gaia Ciência de Nietzsche, objetiva mostrar o itinerário que o filósofo percorreu para constatar e decretar o maior de todos os acontecimentos. É no fragmento 125 de A gaia Ciência que um louco anuncia na praça pública que a sociedade niilista assassinou Deus . Ao substituir o divino pelo humano, ao aniquilar o transcendente e afirmar o imanente, ocorre o réquiem . As metáforas anunciadas apontam para o fim de uma cosmovisão que alicerçava o mundo ocidental e agora chegou ao fim. Para Nietzsche a morte de Deus representa o fim dos valores supremos, o fim da moral judaico-cristã e a destruição da metafísica socrático-platônica. Crítico mordaz da moral e da religião, Nietzsche desvendou os seus labirintos, revelando que ambas são detratoras e negadoras da vida. Para o pensador alemão, foi Sócrates e seu discípulo Platão que erigiram a metafísica com a sua dicotomia entre o mundo verdadeiro e o mundo falso; entretanto, Nietzsche procura destruir com a sua filosofia a marteladas esse paradigma que obscureceu o pensamento ocidental por milênios. A religião cristã também é vista na sua aguçada visão como um produto da metafísica socrático-platônica, que prega a moral do rebanho e o ressentimento, negando consequentemente a vida aqui e agora com suas alegrias e desafios ao direcionar a existência para um além-mundo, um mundo supra-sensível. O cristianismo é a moral da decadência. Seu martelo deve destruir essa cosmovisão e edificar uma outra forma de se posicionar frente a existência. Morrendo Deus, resta ao ser humano a possibilidade construir a si mesmo, de afirmar a vida, de dizer sim à vida
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O Bem e o Mal na Terra Média A filosofia de Santo Agostinho em O Senhor dos Anéis de J.R.R. Tolkien como crítica à modernidade

Klautau, Diego Genú 19 December 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T19:20:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Diego Genu Klautau.pdf: 4610246 bytes, checksum: 462e2dbba434befae196ec870b9a899e (MD5) Previous issue date: 2007-12-19 / Secretaria da Educação do Estado de São Paulo / The Good and the Evil had always been questions that had worried the humanity. Either through the religion, of the philosophy, and the art, such subjects had been always boarded for the men. The justification of this research if places in the reflection of an existence of meaning and wisdom in previous times to modernity. For this, its existence would be to uncurl for the progress and release of the man, declassifying everything what it existed before as loss and useless time. The Christianity of Saint Augustin answers of different form to such questions. In the literature of Tolkien, these expressions many times if touch and if they move away. The bankruptcy of the modern proposals promotes in the literature of Tolkien a possibility to find this quarrel. Through diverse mithological sources and of medieval Christian traditions, Tolkien creates, or ` sub-creates ', a world where the Good and the Evil are explicit, at the same time subtle and almost tenuous. The time is not everything. Nor everything is justified for history. Something, that passes for history, but is not imprisoned it, it is presents in the literary composition of Tolkien. To try to understand this tension, between the presence of history and the movement of release of it, is necessary to understand what it is the Good and what is the Evil, therefore compelling categories of the critical in the literary composition of The Lord of the Rings. The basic method is the bibliographical revision, through the interpretation of the literature as constituted of philosophy of Augustin, and thus presenting a critical one to the historical context where it was produced. As general procedure of reasoning we elaborate the script of research, based on the evidence of the hypothesis evaluating the personages pf The Lord of the Rings as keys for the understanding of the concepts of Good and Evil in a augustinian reading. To recognize in a fantastic literature, a meeting of the man with its deep reflections, of ethical and moral nature, the said virtues cardinals of Saint Augustin, based on a work of literary and historical research, is a felt way for the proper one of the life / O Bem e o Mal sempre foram questões que preocuparam a humanidade. Seja através da religião, da filosofia, e da arte, tais temas foram sempre abordados pelos homens. A justificativa desta pesquisa se coloca na reflexão de uma existência de significado e sabedoria em tempos anteriores à modernidade. Para esta, sua existência seria o desenrolar para o progresso e libertação do homem, desclassificando tudo o que existia antes como perda de tempo e inútil. O Cristianismo de Santo Agostinho responde de forma diferente a tais questões. Na literatura de Tolkien, estas expressões muitas vezes se tocam e se afastam. A falência das propostas modernas promove na literatura de Tolkien uma possibilidade de encontrar esta discussão. Através de diversas fontes mitológicas e de tradições cristãs medievais, Tolkien cria, ou sub-cria , um mundo em que o Bem e o Mal são explícitos, ao mesmo tempo sutis e quase tênues. O tempo não é tudo. Nem tudo se explica pela história. Algo, que passa pela história, mas não está presa a ela, se apresenta na obra literária de Tolkien. Para tentar entender esta tensão, entre a presença da história e o movimento de libertação dela, é necessário entender o que é o Bem e o que é o Mal, pois categorias impulsionadoras da crítica presente na obra literária O Senhor dos Anéis. O método básico é a revisão bibliográfica, através da interpretação da literatura como constituída de filosofia de Agostinho, e assim apresentando uma crítica ao contexto histórico em que foi produzida. Como procedimento geral de raciocínio elaboramos o roteiro de pesquisa, baseado na comprovação da hipótese avaliando os personagens de O Senhor dos Anéis como chaves para a compreensão dos conceitos de Bem e de Mal numa leitura agostiniana. Reconhecer numa literatura fantástica, um encontro do homem com suas reflexões profundas, de natureza ética e moral, as ditas virtudes cardeais de Santo Agostinho, baseada num trabalho de pesquisa literária e histórica, é um caminho para o próprio sentido da vida

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