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Análise qualitativa dos conteúdos sobre diabetes mellitus, hipertensão arterial e doença arterial coronariana em livros de fisiologia do exercício / ualitative analysis of the contents on diabetes mellitus, hypertension and coronary artery disease in exercise physiology books

Luz, Nina Franco 19 September 2017 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-10-25T12:49:55Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Nina Franco Luz - 2017.pdf: 971511 bytes, checksum: 2a1801ca56d9fee0ba3f1677623d70a6 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-10-25T12:50:14Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Nina Franco Luz - 2017.pdf: 971511 bytes, checksum: 2a1801ca56d9fee0ba3f1677623d70a6 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-25T12:50:14Z (GMT). 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Considering that the regular practice of physical exercise is an important measure used in programs for the prevention and treatment of chronic diseases such as diabetes mellitus, arterial hypertension and coronary artery disease, the presence of correct and up-to-date scientific information in the Exercise Physiology books is vitally important. Objective: To analyze qualitatively the contents on type 2 diabetes mellitus, arterial hypertension and coronary artery disease in the Exercise Physiology books and compare the contents with current scientific information present in official positions of the American College of Sports Medicine. Methods: Comparative descriptions were made between the knowledge about the diseases analyzed in the textbooks and the information contained in the literature adopted as reference. The Exercise Physiology books analyzed were those available in the Brazilian publishing market (n=10), opting for the most recent edition. It was adopted as a reference the position stands of the American College of Sports Medicine on the binomial physical exercise and diabetes mellitus type 2, physical exercise and hypertension and exercise and coronary artery disease. The work was carried out in two stages, the first stage was performed without judgment of the merit of the content, in which only evaluated the presence or absence of contents related to the diseases analyzed in the books of Exercise Physiology. In the second stage, the quality of the present content was evaluated, the information transcribed from the books being read as contemplated (C), partially contemplated (PC) and not contemplated (NC), according to how much the present information approached and contemplated the informationcontained in the reference. This classification was made by two evaluators. Results: All the analyzed textbooks presented contents related to diabetes mellitus and arterial hypertension. Only one book did not present information regarding coronary artery disease. Regarding the adequacy of the content, the analyzed books include in different percentages, important aspects related to the practice of physical exercise, emphasizing that the prescription of physical exercise was an aspect not contemplated in a considerable portion of the books, for the three diseases. Conclusions: In general, the Exercise Physiology books analyzed satisfactorily address the chronic non- communicable diseases investigated in the present study. In general, the Exercise Physiology books analyzed approach positively with the chronic non-transmissible diseases investigated in the present study, but we reinforce the need for certain aspects essential for clinical application, such as the correct exercise prescription, to be strengthened and better contemplated. / A Fisiologia do Exercício se caracteriza pelo estudo dos efeitos agudos e crônicos do exercício físico sobre a estrutura e função dos sistemas orgânicos. É desejável que os cursos de graduação daárea de saúde forneçam ao estudante uma sólida fundamentação teórico-prática da Fisiologia do Exercício e o livro didático desempenha papel importante neste cenário. Considerando que, a prática regular de atividade física é uma importante medida utilizada em programas de prevenção e tratamento de doenças crônicas, a presença de informações científicas corretas e atualizadas nos livros de Fisiologia do Exercício é de vital importância. Objetivo: Analisar qualitativamente os conteúdos sobre diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial e doença arterial coronariana nos livros de Fisiologia do Exercício e comparar os conteúdos com informações científicas atuais presentes nos posicionamentos oficiais do American College of Sports Medicine. Métodos: Foram realizadas descrições comparativas entre os conhecimentos sobre as doenças analisadas presentes nos livros didáticos e as informações contidas na literatura adotada como referência. Os livros de Fisiologia do Exercício analisados foram aqueles disponíveis no mercado editorial brasileiro (n=10), optando-se pela edição mais recente. Foi adotado como referência os posicionamentos do American College of Sports Medicine sobre os binômios exercício físico e diabetes mellitus tipo 2, exercício físico e hipertensão arterial e exercício físico e doença arterial coronariana. O trabalho consistiu em duas etapas, na primeira etapa foi realizada sem julgamento do mérito do conteúdo, em que apenas avaliou a presença ou ausência de conteúdos referentes às doenças analisadas nos livros de Fisiologia do Exercício. Na segunda etapa, foi avaliada a qualidade do conteúdo presente, sendo as informações transcritas dos livros graduadas em contempla (C), contempla parcialmente (CP) e não contempla (NC), de acordo com o quanto as informações presentes se aproximavam e contemplavam as informações contidas na referência. Esta classificação foi feita por dois avaliadores. Resultados: Todos os livros analisados apresentaram conteúdos referentes ao diabetes mellitus e hipertensão arterial. Apenas um livro não apresentava informações com relação à doença arterial coronariana. Em relação à adequação do conteúdo, os livros analisados contemplam em diferentes porcentagens, aspectos importantes relacionados à prática do exercício físico, destacando que a prescrição do exercício físico foi um aspecto não contemplado em uma parcela considerável dos livros, para as três doenças. Conclusões: No geral, os livros de Fisiologia do Exercício analisados abordam positivamente as doenças crônicas não transmissíveis investigadas no presente estudo, mas reforçamos a necessidade de que determinados aspectos imprescindíveis para a aplicação clínica, como a correta prescrição de exercício, sejam robustecidos e melhores contemplados.
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Absenteísmo e presenteísmo por doença em trabalhadores da população geral da grande São Paulo / Absenteeism and presenteeism due to common physical and mental conditions in a sample of workers from the metropolitan area of São Paulo

Marcos José Campello Baptista 18 September 2018 (has links)
Doenças crônicas e transtornos psiquiátricos causam carga para a sociedade e estão associados a custos diretos e indiretos, os quais são arcados pelos governos, pessoas físicas e empresas. Do ponto de vista macroeconômico, a saúde da população é um dos determinantes da produtividade e do desenvolvimento econômico. Para atingir um crescimento sustentado, o Brasil precisa aumentar a produtividade dos trabalhadores, que entre outros fatores depende da saúde dos trabalhadores. Para os empregadores, o crescimento dos custos com assistência médica pode representar um importante custo operacional, mas não representa todo o impacto econômico relacionado com a saúde. Diversos estudos mostram que o custo total de saúde engloba também as perdas de produtividade, seja por dias de afastamento do trabalho (absenteísmo) e pela redução da produtividade do trabalhador que comparece ao trabalho, mas não desempenha plenamente suas tarefas por problemas de saúde (presenteísmo). Na literatura médica, vários trabalhos mostram a relação entre doenças físicas e transtornos mentais com a redução da produtividade por absenteísmo e presenteísmo. No Brasil, diversos estudos mostram a relação entre doenças e absenteísmo, mas poucos estudaram o presenteísmo. O objetivo deste estudo é determinar a relação entre doenças físicas e mentais com a redução da produtividade por absenteísmo e presenteísmo em uma amostra de trabalhadores da população geral, com 18 anos ou mais, residente na região metropolitana de São Paulo. Esta pesquisa é parte do subprojeto de saúde e produtividade do estudo \"São Paulo Megacity - Pesquisa sobre saúde, bem estar e estresse\", desenvolvido pelo Núcleo de Epidemiologia Psiquiátrica, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, entre maio de 2005 a maio de 2007. Para avaliação de transtornos mentais, foi utilizada a versão traduzida para o português do Composite International Diagnostic Interview, versão para o World Mental Health Survey, estudo multicêntrico da Organização Mundial da Saúde (WMHCIDI), fazendo diagnósticos de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais - 4ª Edição e a Classificação Internacional de Doenças - 10ª Revisão. A avaliação de doenças físicas foi realizada por um questionário padronizado desenvolvido pela Universidade de Harvard para essa finalidade e validado em diversos estudos que mostraram boa concordância com diagnósticos médicos. O absenteísmo e o presenteísmo autorreferidos foram mensurados pela versão em português do WHODAS 2.0 (World Health Organization Disability Assessment Schedule). O projeto foi desenvolvido de agosto de 2014 a abril de 2018 utilizando o banco de dados da pesquisa São Paulo Megacity, considerando uma subamostra de 1.737 entrevistados, que responderam a todos os questionários anteriormente citados e encontravam-se empregados no momento da pesquisa. A estatística descritiva mostrou os dados demográficos, a prevalência das doenças físicas crônicas e dos transtornos mentais, a distribuição das perdas de produtividade por absenteísmo, presenteísmo e total de dias perdidos e o número de dias perdidos por absenteísmo, presenteísmo e total de dias perdidos, comparando os respondentes que apresentam com e sem as patologias de interesse. Modelos de regressão logística foram utilizados para examinar a força da associação entre doenças e transtornos e absenteísmo, presenteísmo e algum dia com redução de produtividade. Os resultados mostraram que as doenças físicas e os transtornos mentais são altamente prevalentes entre os trabalhadores brasileiros. A prevalência de absenteísmo foi 12,8% e do presenteísmo foi 14,3% para redução quantitativa, 12,9% para redução quantitativa e 13,9% para esforço extremo. O número médio de dias perdidos por absenteísmo foi 1,5 dias. A média de dias com presenteísmo foi 1,4 com redução quantitativa, 1,4 com redução qualitativa e 1,7 com esforço extremo. As doenças físicas associadas a mais dias de absenteísmo foram insônia, diabetes e artrite. Cefaleia/enxaqueca, dor crônica (cervical/lombar) e distúrbios digestivos foram associados a mais dias de presenteísmo. Os transtornos mentais associados a mais dias de absenteísmo e presenteísmo foram transtornos do humor e do controle dos impulsos. Cefaleia/enxaqueca e transtornos de humor foram associados a um risco significativamente maior de absenteísmo, redução quantitativa, redução qualitativa, esforço extremo e algum dia com redução de produtividade. Transtornos de ansiedade foram associados ao absenteísmo e a algum dia com redução de produtividade. Dor crônica (cervical/lombar) foi associada a absenteísmo, redução quantitativa e redução qualitativa. Os transtornos de humor apresentaram o maior número de dias perdidos em todas as formas de redução de produtividade mensuradas e as maiores razões de chances em todas as formas de redução de produtividade mensuradas. Os achados deste estudo servem para que o impacto da saúde na produtividade do trabalhador brasileiro seja considerado por aqueles que tomam as decisões em políticas de saúde pública e de saúde corporativa. Para os gestores da saúde pública, amplia a importância do diagnóstico e do tratamento dos transtornos mentais comuns no SUS. Para os profissionais que atuam com a saúde do trabalhador no Brasil, justifica-se a ampliação da atuação da área de saúde ocupacional nas empresas, ao incluir o impacto da saúde na produtividade, somando-se à tradicional abordagem prevencionista. Para os gestores de saúde corporativa, fica demonstrado que o investimento na saúde dos trabalhadores não se trata apenas de uma questão ética, legal ou de custo com assistência médica, trata-se também de uma oportunidade de aumentar a produtividade. A observação de que, em comparação com estudos internacionais, os transtornos mentais em trabalhadores brasileiros apresentam uma maior prevalência e um maior impacto em produtividade possui implicações para todos os envolvidos com saúde do trabalhador no país. Para o Governo, há a possibilidade da elaboração de uma legislação específica sobre saúde mental e trabalho. Profissionais de saúde ocupacional devem atuar na identificação e controle dos fatores de risco relacionados com o trabalho, com promoção da saúde mental, identificação precoce e garantia de assistência adequada. Entidades representativas dos trabalhadores podem atuar na negociação de avanços no tema. Universidades devem participar com o desenvolvimento de pesquisas e formação dos profissionais da área de saúde mental e trabalho / Role-functioning impairment due to medical conditions is a major source of human capital loss and has high economic relevance. From the macroeconomic point of view, population health is an important determinant of workforce productivity and economic development. To achieve sustained growth, Brazil must increase worker productivity, which among other factors depends on the health of the workforce. For employers, rising healthcare costs have a significant impact on business profitability but do they not represent all health-related costs. Several studies show that the total cost of worker health also includes productivity losses and encompasses absenteeism and presenteeism. Numerous international studies have shown the association between health conditions and reduced worker productivity. In Brazil, several studies have shown the relationship between illness and absenteeism, but few have assessed presenteeism. This study describes the association of common medical conditions with absenteeism and presenteeism in a population-based sample of workers in São Paulo Metropolitan Area. Data for this study was from the cross-sectional São Paulo Megacity Mental Health Survey. This included face-to-face interviews conducted on 1,737 employed household residents aged > 18 years old. We analyzed data for four non-psychotic mental disorders (mood, anxiety, substance use and impulse-control disorders) using the Composite International Diagnostic Interview (CIDI 3.0) and eight chronic physical conditions with a questionnaire. The presence of physical and mental conditions was determined for the 12 prior month period. The role functioning dimension of the WHO-Disability Assessment Schedule (WHODAS II) was used to assess the number of days in the past month in which respondents were fully or partially able to perform daily activities. Logistic regression analysis was performed to examine the strength of association between these medical conditions and absenteeism and presenteeism. Productivity loss associated with physical and mental conditions is highly prevalent among Brazilian workers. The prevalence of absenteeism was 12.8%. The prevalence of presenteeism was 14.3% for quantitative reduction, 12.9% for quantitative reduction and 13.9% for extreme effort. The mean absenteeism was 1.5 days. The mean work cutback days was 1.4, qualitative reduction 1.4 and extreme effort was 1.7. The physical conditions associated with greater absenteeism included insomnia, diabetes and arthritis. Headache/migraine, chronic pain (neck/back) and digestive disorders were associated with greater presenteeism. The mental disorders associated to greater absenteeism and presenteeism were mood and impulse-control disorders. Headache/migraine and mood disorders were associated with a significantly higher risk of absenteeism, quantitative reduction, qualitative reduction, extreme effort and any day with reduced productivity. Anxiety disorders were associated with absenteeism and any day with reduced productivity. Chronic pain was associated with a significantly higher risk of absenteeism, quantitative reduction, qualitative reduction and any day with reduced productivity. Mood disorder had the greatest absenteeism, and the higher odds ratio of lost productive days. The findings of this research have several implications. For public health managers, the present study reinforces the importance of diagnosis and treatment of common mental disorders in the Brazilian Public Health System. For occupational health professionals, a health and productivity population health strategy is justified in Brazil. For corporate health managers, investing in workers\' health is not just an ethical, legal and healthcare issue, it is an opportunity to increase worker productivity and benefit the financial bottom line of the corporation. The finding that, in comparison to international studies, mental disorders in Brazilian workers have a higher prevalence and a greater impact on productivity has implications for all those involved with worker\'s health in Brazil. Occupational health professionals should develop and implement strategies to reduce work-related health risk factors, offer mental health and stress management programs, and offer evidenced based condition management programs. Union trades should negotiate enhanced workplace based mental health services. Universities should conduct research on the most effective strategies that address lost productivity associated with medical and mental health conditions
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Adaptação cultural para o Brasil e Portugal do instrumento Patient Assessment of Chronic Illness Care (PACIC). / Cultural adaptation of the Brazilian and Portuguese version of Patient Assessment of Chronic Illness Care (PACIC).

Camila Aparecida Pinheiro Landim 19 December 2012 (has links)
O Patient Assessment of Chronic Illness Care (PACIC) é o único instrumento disponível na literatura científica para avaliação da qualidade do cuidado sobre os elementos do Modelo de Cuidados Crônicos, na perspectiva da pessoa com condição crônica. No contexto cultural do Brasil e de Portugal, não há instrumentos para avaliar essa dimensão de cuidado no diabetes mellitus (DM), considerada como uma importante condição crônica, em decorrência da sua prevalência e mortalidade mundial. Trata-se de um estudo metodológico com o objetivo de realizar a adaptação cultural para o Brasil e Portugal do instrumento PACIC. Constituído por 20 itens, o PACIC possui cinco domínios: Participação Ativa do Paciente no Tratamento, Modelo do Sistema de Cuidado/Modelo para a Prática, Estabelecimento de Metas/Adaptação, Resolução de Problemas/Contexto e Seguimento/Coordenação. O processo de adaptação cultural seguiu as etapas preconizadas pela literatura: Tradução, Comitê de Especialistas, Retrotradução (Back-Translation), Pré-Teste e Entrevista Cognitiva. O estudo foi realizado em ambulatório de endocrinologia, de uma unidade básica distrital de saúde no município de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil e de um hospital público e de ensino na cidade do Porto, Portugal. Os dados foram obtidos por meio da entrevista dirigida, nos meses de novembro (Brasil) e maio (Portugal) de 2012. Mediante os critérios de seleção, a população do estudo foi constituída por 50 pessoas brasileiras e 50 pessoas portuguesas, perfazendo um total de 100 pessoas com DM. Para a coleta de dados foi utilizado os instrumentos Impressão Geral e Específica do Projeto DISABKIDS ® . Para apresentação dos resultados utilizou-se análise descritiva, por meio de quadros e tabelas. Os resultados encontrados foram satisfatórios, demonstrando que o instrumento foi considerado muito bom pela maioria da população do estudo, com questões fáceis de entender e categorias de respostas não difíceis de serem utilizadas. Somado a isso, 92% (Brasil) e 86% (Portugal) dos participantes declararam que os itens do instrumento são muito relevantes para o diabetes mellitus, como condição de saúde. Visando a maneira como os 20 itens do instrumento avaliado foram formulados, a maioria mostrou-se de fácil compreensão, apenas quatro (6, 10, 12 e 16) foram adaptados culturalmente no Brasil e um (19) em Portugal. Conclui-se que o estudo resultou em um instrumento adaptado culturalmente e compreensível para o Brasil e Portugal. Há necessidade de prosseguir com a avaliação das propriedades psicométricas para o estudo de validação do instrumento adaptado em ambos os contextos culturais. / The Patient Assessment of Chronic Illness Care (PACIC) is the only instrument available in the scientific literature to assess the quality of care for the elements of Chronic Care Model from the perspectives of individuals with chronic diseases. In the Brazilian cultural context, there is no instrument to evaluate this dimension in the care provided for diabetes mellitus (DM) patients, which is considered an important chronic condition due to its prevalence and mortality worldwide, nor is there one in the Portuguese cultural context. This methodological study\'s objective was to perform the cultural adaptation of the PACIC instrument for both Brazil and Portugal. It comprises 20 items and five domains: Patient Activation, Delivery System Design/Practice Design, Goal-Setting/Tailoring, Problem-Solving/Context and Follow- up/Coordination. The cultural adaptation process followed the steps recommended by the literature: Forward Translation, Expert Panel, Back-Translation, Pre-testing, and Cognitive Interviewing. The study was conducted in the endocrinology outpatient clinic of a primary health unit in the city of Ribeirão Preto, SP, Brazil and in a public university hospital in the city of Porto, Portugal. Data were obtained through focused interviews in November (Brazil) and in May (Portugal), 2012. A total of 50 Brazilian and 50 Portuguese individuals met the inclusion criteria, totaling 100 individuals with DM. The instruments General and Specific Impression of DISABKIDS ® Project were used to collect data. Descriptive analysis was used and the results are presented in tables. The results were satisfactory, showing the instrument was considered very good by most of the study\'s population. Questions were considered to be easy to understand and the answer categories were also easy to use. Additionally, 92% (Brazil) and 86% (Portugal) of the participants reported the instrument\'s items are very relevant for DM as a health condition. Due to the way the instrument\'s 20 items were developed, most were easy to understand and only four (6, 10, 12 and 16) were culturally adapted for Brazil and only one (19) was culturally adapted for Portugal. The conclusion was an instrument culturally adapted and easy to understand both in Brazil and Portugal. There is a need to assess its psychometric properties to validate the adapted instrument for both cultural contexts.
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"Enfermagem e famílias de crianças com síndrome nefrótica: novos elementos e horizontes para o cuidado" / Nursing and families of children with Nephrotic Syndrome: new elements and horizons to care

Rosa Lúcia Rocha Ribeiro 25 October 2005 (has links)
O objetivo deste estudo é compreender como as crianças com Síndrome Nefrótica estão sendo cuidadas, buscando identificar novos elementos contextuais e horizontes para reconstruir o cuidado de enfermagem, tendo como foco a família. Trata-se de um estudo qualitativo com apoio teórico-metodológico na hermenêutica, fundamentada principalmente em Gadamer e Ricouer. Foi realizado com famílias de crianças com Síndrome Nefrótica usuárias do Ambulatório de Nefrologia Pediátrica do Hospital Universitário Júlio Müller da Universidade Federal de Mato Grosso, em Cuiabá. Para a coleta de dados foram usados o histórico de enfermagem da família, a construção do genograma e do ecomapa, a análise de documentos e a entrevista. Seis famílias e quatro membros da equipe do serviço de saúde participaram do estudo, totalizando 42 participantes. Os encontros aconteceram no hospital ou no domicílio das famílias. Os resultados foram discutidos em quatro temas: Apresentação das famílias, no qual elas são mostradas por meio das suas biografias, projetos, personagens e contexto. Elas têm em comum história de perdas, afastamento das origens, morte de pessoas significativas, separações, paternidades presumidas e outros problemas de saúde além da doença da criança em foco. Não são famílias ‘convencionais’ e têm uma grande mobilidade no espaço geográfico. As condições materiais de existência são sofríveis. Padecem pelas condições próprias da doença e pela ausência de políticas sociais que dêem suporte ao seu cotidiano. Contam fatos que aparentemente não têm nenhuma relação com a criança doente, mas que foi entendido como um ‘dar-se a conhecer’ da família para que o contexto do cuidado pudesse ser compreendido; Na trajetória da doença da criança na família, são apresentados os caminhos percorridos desde o início da doença, o esforço para superar as dificuldades financeiras, as mudanças na vida da família, o temor das recidivas, a busca por explicações para a sua ocorrência e o orgulho da família em superar o pior; no cuidado da criança com Síndrome Nefrótica, revelam-se os horizontes dos cuidadores, familiares e profissionais de saúde, e o cuidado possível a partir dos arranjos da família e limites da equipe do serviço. Estes expuseram os seus dilemas e limites no enfrentamento do cuidado à criança e na abordagem da família. Familiares e equipe expressaram a necessidade de uma mútua interação para compor o produto do amplo diálogo, o cuidado, que deve incluir o conhecimento técnico-científico, as subjetividades e os horizontes das famílias. Ao final da discussão, faz-se o exercício da avaliação do cuidado e do serviço de Nefrologia Pediátrica a partir da proposta de avaliação formativa de Ayres, compreendida como um recurso técnico e político para a reorientação da racionalidade das práticas de saúde, por meio de um conjunto de procedimentos sistemáticos para dar visibilidade ao que é feito por referência ao que se pode e/ou se quer fazer em saúde. / This study aims to understand the care of children with Nephrotic Syndrome, searching to identify new elements and horizons to reconstruct the nursing care, focalizing to the family. A qualitative study was realized, using hermeneutics according to Gadamer and Ricouer as a theoretical-methodological reference framework. Study participants were families of children and adolescents with Nephrotic Syndrome who attended the Pediatric Nephrology Service at the University Hospital Júlio Müller of Mato Grosso Federal University in Cuiabá, Brazil. Data were collected by means of: the families’ nursing records, the construction of the genogram and ecomap, documentary analysis and talks with the families. A total of 42 subjects participated, including six families and four health team members. The meetings happened at the hospital or at the families’ homes. The results were organized in three themes: Presentation of the families by means of their projects, characters and context. They share a history of losses, distance from one’s origins, death of important persons, separations, presumed fatherhood and other health problems, besides the child’s disease. These are ‘unconventional’ families which are very mobile in terms of space. Material conditions are sufferable. They suffer as a result of the disease’s characteristic conditions and the absence of social policies to support their daily lives. They talk about facts that do not seem to be related with the sick child, but were considered as the family’s ‘getting to know’ in order to understand the context of care. The trajectory of the child’s disease in the family presents the family’s experiences since the start of the disease, their efforts to overcome financial difficulties, changes in family life, the fear of relapses, the search for explanations for their occurrence and the family’s pride when they get over the worst of it. The third theme Care for the nephrotic child reveals the viewpoints of caregivers, family members and health professionals, as well as possible care on the basis of family arrangements. The health team also exposes its dilemmas and limits in facing the child’s care and approaching the family. Family and team members express the need for mutual interaction to construct the product of this broad dialogue, that is, care, which should exclude neither technical-scientific knowledge nor the families’ perspective. What care is concerned, the exercise of formative assessment proposed by Ayres is recommended.
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Monitoramento da hipertensão arterial e do diabetes mellitus no município de São Paulo: evolução das prevalências e uso de medidas de controle / Monitoring of arterial hypertension and diabetes mellitus in the city of São Paulo: evolution of prevalences and the use of control measures

Sheila Rizzato Stopa 02 March 2018 (has links)
Introdução: as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são reconhecidamente um problema de saúde pública, uma vez que têm gerado elevado número de óbitos, perda de qualidade de vida, podendo levar a incapacidades. Dentre as DCNT que mais acometem as populações adulta e idosa, destacam-se a hipertensão arterial (HA) e o diabetes mellitus (DM). O monitoramento das prevalências destas DCNT é de extrema importância para a vigilância, assim como o conhecimento de suas tendências e práticas de controle. Objetivo: estudar a evolução das prevalências de hipertensão arterial e diabetes mellitus, bem como as medidas de controle para essas doenças em indivíduos adultos e idosos (20 anos e mais) residentes no Município de São Paulo, nos anos de 2003, 2008 e 2015. Metodologia: foram utilizados dados dos Inquéritos de Saúde no Município de São Paulo (ISA-Capital) nos anos de 2003, 2008 e 2015, estudos transversais de base populacional. Todas as análises foram realizadas no programa estatístico Stata 14.0, por meio do módulo survey, que permite considerar variáveis de um plano de amostragem complexo. Foram realizados três estudos: 1) evolução das prevalências de HA e DM e suas medidas de controle; 2) uso de serviços de saúde para controle da HA e do DM; 3) potencialidades do ISA-Capital e sua contribuição para a gestão em saúde local. Resultados: (artigo 1) entre as pessoas de 20 a 59 anos, diferenças estatisticamente significativas foram observadas para as prevalências de: hipertensão (2003-2015) e dieta alimentar (ambos períodos). Entre as pessoas de 60 anos e mais: diabetes (2003-2015) e medicamento oral para controlar a diabetes (ambos períodos); hipertensão (2003-2015), dieta alimentar e medicamento oral para controlar a hipertensão (2003-2008). (artigo 2) observou-se aumento significativo no percentual de pessoas que referiu ir ao serviço de saúde de rotina por causa do DM no período 2003-2015. Em 2015, maior uso de serviços de saúde de rotina para controle da HA foi observado entre os idosos e as pessoas que referiram possuir plano de saúde. No caso do DM, houve associação entre o uso de serviços de baixa escolaridade. Ser idoso diminui o risco de não ir ao serviço de saúde para a controle da HA, enquanto ser do sexo masculino e não possuir plano de saúde aumentam este risco significativamente. (artigo 3) diferenças estatisticamente significativas no período 2003-2015 foram observadas para os indicadores: morbidade referida, passando de 27,9% (IC95%:24,1-32,1) em 2003 para 19,2% (IC95%:17,6-20,9) em 2015; e procura por serviços de saúde, de 13,2% (IC95%:10,59-15,9) em 2003 para 18,7% (IC95%:17,1-20,3) no ano de 2015. Foram encontradas diferenças significativas nas análises dos três indicadores segundo as CRS no ano de 2015: menor autorrelato de morbidade referida e procura por serviços de saúde na região sul em relação às regiões norte, sudeste e leste; considerando se o serviço procurado era SUS, maior autorrelato foi observado nas regiões norte, sul e leste em relação às regiões centro-oeste e sudeste. Conclusão: os inquéritos de saúde constituem importante base para o monitoramento e vigilância das condições de saúde, em especial, as doenças crônicas não transmissíveis e seus fatores de risco e proteção. A concepção de uma estratégia eficaz de vigilância e monitoramento de DCNT demanda investimentos em todas as esferas de gestão, mas é no nível local que se estabelece uma linha de base para avaliações mais precisas e particularizadas. Compreender as informações provenientes de inquéritos de saúde locais de modo a traduzi-las em práticas e políticas destinadas aos usuários dos sistemas de saúde é indispensável para o desenvolvimento do SUS. / Introduction: noncommunicable chronic diseases (NCDs) are recognized public health problems, since they have been generating a high number of deaths, loss of life quality, and may lead to disabilities. Among the NCDs that most affect the adult and elderly populations, the most prominent are arterial hypertension (AH) and diabetes mellitus (DM). Monitoring the prevalences of these NCDs is very important for surveillance, as well as enlighten their trends and control measures. Objective: to study the evolution of arterial hypertension and diabetes mellitus prevalences, likewise the control measures for these diseases in adults and elderly individuals (20 years and over) living in the Municipality of São Paulo in 2003, 2008 and 2015. Methods: data regarding adults who participated in the Health Surveys conducted in the Municipality of Sao Paulo in 2003, 2008 and 2015, which were cross-sectional studies, were analyzed. Data analysis was performed using the statistical software Stata 14.0 and the survey module, which takes into consideration the effects of complex sampling. Three studies were carried out: 1) evolution of AH and DM prevalences and their control measures; 2) health services utilization to control AH and DM; 3) potential of ISA-Capital and its contribution to local health management. Results: (paper 1) among people aged 20 to 59, statistically significant differences were observed for the prevalence of: hypertension (2003-2015) and diet (both periods). Among people aged 60 and over: diabetes (2003-2015) and oral medication to control diabetes (both periods); hypertension (2003-2015), diet and oral medication to control hypertension (2003-2008). (paper 2) there was a significant increase in the prevalence of people who reported routine health services utilization to control DM in the period 2003-2015. For 2015, an increased routine health services utilization to control AH was observed among the elderly and those who self-reported having health insurance. For those who reported DM, an association between health services utilization and low schooling was found. Being elderly reduces the risk of not going to the health services to control AH, while being male and not having a health insurance increase this risk significantly. (paper 3) statistically significant differences in the period 2003-2015 were observed for the indicators: self-reported morbidity, from 27.9% (95% CI: 24.1-32.1) in 2003 to 19.2% (95% CI: 17.6-20.9) in 2015; and demand for health services, from 13.2% (CI95%: 10.59-15.9) in 2003 to 18.7% (CI95%: 17.1-20.3) in 2015. There were significant differences in the analysis of the three indicators according to the health region coordination in 2015: lower self-reported morbidity and demand for health services in the south region compared to north, southeast and east regions; considering that the service sought was from the Unified Health System, the highest self-report was observed in the north, south and east regions in relation to the central-west and southeast regions. Conclusions: health surveys are an important basis for the monitoring and surveillance of health conditions, especially NCDs and their risk and protective factors. An effective NCD surveillance and monitoring strategy requires investment in all management scopes, but it is at the local level that a baseline is established for more precise and particularized assessments. Understanding information from local health surveys in order to translate them into practices and policies aimed to health systems users is crucial for the development of the Unified Health System.
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Impacto no sistema imunológico da utilização prolongada de morfina para tratamento da dor / Impact on the immune system of long-term morphine used through oral or spinal route in the treatment of neuropathic non-cancer pain

Christiane Pellegrino Rosa 17 March 2016 (has links)
Introdução. Apesar das evidências dos efeitos imunomodulatórios da morfina, não há na literatura estudos que tenham comparado a interação entre citocinas, imunidade celular (linfócitos T, B e NK) e a administração prolongada de morfina administrada pelas vias oral ou intratecal em doentes com dor crônica neuropática não relacionada ao câncer. Foram avaliados de forma transversal e comparativa 50 doentes com diagnóstico de dor lombar crônica e com presença de radiculopatia (dor neuropática) previamente operados para tratar hérnia discal lombar (Síndrome Dolorosa Pós- Laminectomia), sendo 18 doentes tratados prolongadamente com infusão de morfina pela via intratecal com uso de sistema implantável no compartimento subaracnóideo (grupo intratecal); 17 doentes tratados prolongadamente com morfina pela via oral (n=17) e 15 doentes tratados com fármacos mas sem opióides (grupo sem opioide). Foram analisadas as concentração das citocinas IL-2, IL-4, IL-8, TNFalfa, IFNy, IL-5, GM-CSF, IL-6, IL-10 e IL-1beta no plasma e no líquido cefalorraquidiano; imunofenotipagem de linfócitos T, B e células NK e avaliados os Índice de Escalonamento de Opióide (em percentagem de opióide utilizada e em mg), dose cumulativa de morfina (mg), duração do tratamento em meses, dose final de morfina utilizada (em mg), e equivalente de morfina por via oral (em mg). Resultados. Não houve diferença estatisticamente significativa entre o número de linfócitos T, B e NK nos doentes com morfina administrada pelas vias IT, VO e os não usuários de morfina. Houve correlação positiva entre as concentrações de linfócitos T CD4 e o Índice de Escalonamento de Opióide (em % e mg) nos doentes tratados com morfina por via intratecal. Houve correlação negativa entre as concentrações de células NK (CD56+) e o Índice de Escalonamento de Opióide (em % e mg) nos doentes tratados com morfina por via intratecal. Houve correlação positiva entre o número de células NK (CD56+) e a dose cumulativa de morfina (em mg) administrada pelas vias intratecal e oral. Houve correlação positiva entre as concentrações de linfócitos T CD8 e a duração do tratamento em meses nos doentes tratados com morfina pela via oral. As concentrações de IL-8 e IL-1beta foram maiores no LCR do que no plasma em todos os doentes da amostra analisada. As concentrações de IFNy no LCR foram maiores nos doentes que utilizavam morfina pela via oral e nos não usuários de morfina do que nos que a utilizavam pela via intratecal. As concentrações de plasmáticas de IL-5 foram maiores nos doentes utilizavam morfina pela via oral ou intratecal do que nos que não a utilizavam. A concentração de IL-5 no LCR correlacionou-se negativamente com a magnitude da dor de acordo com a EVA nos doentes tratados com morfina pelas via oral ou intratecal. Nos doentes tratados com morfina pelas via oral ou intratecal, a concentração de IL-2 no LCR correlacionou-se positivamente com a magnitude da dor de acordo com a EVA e negativamente com o Índice de Escalonamento de Opióide (em % e mg) e a dose cumulativa de morfina (em mg). As concentrações plasmáticas de GMCSF foram maiores nos doentes utilizavam morfina pela via oral ou intratecal do que nos não a utilizavam. A concentração de TNFalfa no LCR nos doentes tratados com morfina pela via intratecal correlacionou-se negativamente com o Índice de Escalonamento de Opióide (em % e mg), a dose cumulativa de morfina (em mg) e dose equivalente por via oral (em mg) de morfina. A concentração plasmática das citocinas IL-6 e IL-10 correlacionou-se negativamente com a duração do tratamento (em meses) nos doentes tratados com morfina administrada pela via oral. O Índice de Escalonamento de Opióide (em mg e %) correlacionou-se negativamente com as concentrações no LCR de IL-2 e TNFalfa nos doentes tratados com morfina administrada pela via intratecal. O Índice de Escalonamento de Opióide (em mg e %) correlacionou-se negativamente com as concentrações no LCR de IL-2 e IL-5 nos doentes tratados com morfina administrada pela via oral. Houve correlação negativa entre a intensidade da dor de acordo com a EVA e as concentrações de IL-5 e IL-2 no LCR nos doentes tratados com morfina administrada pelas vias oral e intratecal. Houve correlação negativa entre a intensidade da dor de acordo com a EVA e as concentrações plasmáticas de IL-4 nos doentes tratados com morfina administrada pela via intratecal. Houve correlação negativa entre a intensidade da dor de acordo com a EVA e as concentrações plasmáticas de IL-1beta nos doentes tratados com morfina administrada pela via intratecal. Conclusões: Os resultados sugerem associações entre citocinas e imunidade celular (células T , B e NK) e o tratamento prolongado com morfina administrada pela via oral ou intratecal. Estes resultados podem contribuir para a compreensão da imunomodulação da morfina administrada por diferentes vias em doentes com dor neuropática crônica não oncológica . São necessários mais estudos sobre os efeitos da morfina sobre o sistema imunológico / Objective: To analyze plasma and cerebrospinal fluid (CSF) cytokine levels and cell-mediated immunity (T, B and NK cells) of chronic neuropathic pain patients under long-term morphine treatment administered through the oral or spinal routes. Design: Cross- sectional clinical and laboratory analysis. Subjects:Fifty ambulatory patients with diagnosis of chronic low back pain and presence of radiculopathy (neuropathic pain) previously operated to treat lumbar disc hernia (failed back surgery syndrome) receiving long term morphine treatment (minimum 180 days); 18 patients receiving long term morphine into the intrathecal space through a implanted pump (\"spinal group\"); 17 patients treated with long-term oral morphine (\"oral group\") and 15 patients treated with non-opioid analgesics (\"without opioid group\"). Methods: Were analyzed plasma and cerebrospinal fluid concentrations of 10 cytokines using a multiplex system (Luminex®) for the following cytokines: IL- 2, IL-4, IL-8, TNFalfa, IFNy, IL-5, GM-CSF, IL-6, IL-10 and IL-1beta; immunophenotyping of lymphocytes T, B and NK cells. Results: There were no significant group demographic differences. No significant T, B and NK cells differences were observed between the 3 groups. CD4 levels and Opioid Escalation Index (OEI) were positively correlated in spninal group. NK cells levels and OEI were negatively correlated in spinal group. NK cells levels and cumulative morphine dose were positively correlated in spninal and oral groups. CSF concentrations of IL-8 and IL-1beta were higher than plasma concentrations in all groups. CSF concentration of FNg were higher in oral and without opioid group. Plasma IL-5 concentrations were higher in the oral and spinal groups compared to without opioid group. CSF concentration of IL-5 was negatively correlated with pain intensity in the oral and spinal groups. CSF concentrations of IL-2 was positively correlated with pain intensity and negatively correlated with OEI and cumulative morphine dose in the oral and spinal groups. GM-CSF plasma concentrations were higher in oral and spinal group compared to without opioid group. TNFa CSF concentrations was negatively correlated with OEI, cumulative morphine dose and equivalent oral morphine dose in the spinal group. IL-6 and IL-10 plasma concentrations were negatively correlated with treatment duration in the oral group. OEI The significant inverse correlations observed between pain intensity and the plasma IL-6 and IL-10 concentrations in patients receiving longterm i.t. opioids for chronic pain management, suggests that these cytokines are worthy of further investigation as possible biomarkers of persistent pain. CSF concentrations of IL-2 and TNFa were negatively correlated with OEI in spinal group. CSF concentrations of IL-2 and IL-5 were negatively correlated with OEI in oral group and with pain intensity in the oral and spinal group. Plasma concentrations of IL-4 was negatively correlated with pain intensity in spinal group. Plasma concentrations of IL-1beta were negatively correlated with pain intensity in spinal group. Conclusions: The results suggest associations between long term morphine treatment administered by oral or spinal routes and cytokines concentrations and cellmediated immunity (T, B and NK cells). These results can contribute to the understanding of immunomodulation by morphine administered through diferent routes in patients with chronic neuropathic non-cancer pain. Further studies on the effects of morphine on the immune system are needed
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Qualidade de vida visual em pacientes com degeneração macular relacionada à idade neovascular tratados com antiangiogênicos / Vision-related quality of life in neovascular age-related macular degeneration patients treated with antiangiogenics

Reinaldo Flávio da Costa Ramalho 07 August 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é a principal causa de perda de visão irreversível e cegueira mundialmente. A perda da visão central interfere nas atividades de vida diária, como o reconhecimento facial, leitura e escrita, direção de veículos automotores e em atividades funcionais e de lazer. Esta perda de visão relaciona-se também com o desencadeamento de quadros de ansiedade e depressão. Este estudo avaliou a qualidade de vida visual em pacientes com degeneração macular relacionada à idade neovascular por meio do questionário de função visual 25-item National Eye Institute Visual Functioning Questionnaire (NEI VFQ-25). MÉTODOS: Estudo clínico observacional de 87 pacientes de ambos os sexos, com idade >= 50 anos e com o diagnóstico de DMRI neovascular unilateral ou bilateral. Todos os pacientes responderam ao questionário de função visual NEI VFQ- 25 no final do tratamento em regime Tratar e Estender ou PrONTO, com as drogas antiangiogênicas ranibizumabe ou aflibercepte. RESULTADOS: A idade dos pacientes foi a variável que menos influenciou a qualidade de vida visual dos pacientes. O gênero teve uma influência um pouco maior que a idade, no entanto, a lateralidade da doença demonstrou maior influência na qualidade de vida visual, comparada ao gênero e idade dos pacientes e foi significante para oito dos 12 domínios do questionário de função visual NEI VFQ-25. Os pacientes com acometimento bilateral tiveram pontuações mais baixas que os com doença unilateral em todos os domínios do questionário. A acuidade visual corrigida (AVc) foi a variável que apresentou o maior número de domínios com valores significantes e, portanto, foi a variável que mais se correlacionou com a qualidade de vida visual. A AVc do melhor olho (MO) foi significante para a maioria dos domínios relacionados com a visão, ao contrário do pior olho (PO) que não foi significante para nenhum domínio do questionário. CONCLUSÃO: Todas as variáveis testadas afetaram a qualidade de vida visual dos pacientes, onde a lateralidade teve uma maior influência, seguida pela idade e sexo dos pacientes. Na tomada de decisão para o tratamento de pacientes com DMRI neovascular, pelo menos para esta população, a manutenção da AVc do MO >= 0,5 (escala decimal de Snellen) foi essencial para a manutenção de boa qualidade de vida visual, independente da AVc do PO, que não teve efeito significante em nenhum domínio do questionário de função visual NEI VFQ-25 / INTRODUCTION: The neovascular age-related macular degeneration (AMD) is the main cause of irreversible loss of vision and blindness woldwide. The loss of the central visual field interferes on daily activities such as facial recognition, reading and writing, driving as well as functional and leasure activities. This loss of vision may also increases anxiety and depression for this age group. To evaluate the impact of neovascular AMD on the visual quality of life of patients using the 25-item National Eye Institute Visual Functioning Questionnaire (NEI VFQ-25). METHODS: This was an observational clinical, with 87 patients of both genders, with age >= 50 years and a clinical diagnosis of unilateral or bilateral neovascular age related macular degeneration. All patients answered the visual functioning questionaire NEI VFQ-25 at the end of the treatment with the Treat and Extend or PrONTO regimen using antiangiogenic drugs ranibizumab or aflibercept. RESULTS: The age of patients was the variable with the lower influence on the quality of life of the patients. Gender had an influence slightly higher then the age, however, the laterality of the disease had the highest influence on the quality of life, compared with age and gender, and was significant for 8 of the 12 domains of the visual functioning questionaire NEI VFQ-25. The patients with bilateral age-related macular degeneration had lower scores than patients with unilateral disease for all domains of the questionaire. Visual acuity was the variable with the higher number of domains with significant values, and therefore the variable with the higher correlation with the quality of life. The visual acuity of the best eye (BE) was significant for most of the vision related domains, in opposition the the visual acuity of the worst eye (WE) which was not significant for any domain of the questionaire. CONCLUSION: All variables tested affected the visual quality of life, where the laterality of the disease had the highest influence, followed by the age and gender of the patients. The decision process for the treatment of patients with neovascular AMD, at least for this population, keeping the visual acuity of the BE >= 0,5 (Snellen\'s decimal scale) was essential to maintain a long term quality of life, despite the visual acuity of the worst eye, that had no significant effect on any domain of the visual functioning quaestionaire NEI VFQ-25
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Convivendo com a fibrose cística = visão dos adolescentes atendidos em um centro de referência = Living with cystic fibrosis: vision of adolescents attended in a reference center / Living with cystic fibrosis : vision of adolescents attended in a reference center

Aguiar, Kátia Cristina Alberto, 1979- 21 August 2018 (has links)
Orientador: José Dirceu Ribeiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T08:23:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Aguiar_KatiaCristinaAlberto_M.pdf: 5558123 bytes, checksum: 9ecbadfc1ac6fd35012e0cfd9b4cfeff (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: As características emocionais da Fibrose Cistica na adolescência, na visão pessoal de quem a vivencia é um tema pouco referenciado na literatura científica. A adolescência é um período por si próprio, carregado de possibilidades de conflitos emocionais. A associação com uma doença crônica e seu manejo, nesta etapa da vida pode maximizar estes conflitos. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo compreender como é para o adolescente vivenciar a fibrose cística (FC), doença que necessita tratamento diário por toda vida e participação ativa do próprio paciente. A pesquisa estudou como os adolescentes convivem com a doença, quais suas necessidades e como eles percebem o futuro. Método: Utilizou-se o método clinico qualitativo, empregando-se a técnica de entrevista semi estruturada de questões abertas. Quarenta e dois pacientes aceitaram participar do estudo. Suas falas foram divididas em oito categorias e dez subcategorias que descrevem suas respostas em relação á vivência com a FC. Resultados: Os resultados evidenciam que os adolescentes apresentam sentimentos de medo da morte, vergonha, raiva, perda da liberdade, da escola, dos amigos e da confiança em si mesmo, necessidade de ajustamento ás rotinas diferenciadas, necessidade de igualdade e aceitação, perspectiva negativa e positiva em relação ao futuro e expectativas em relação ao futuro com FC. Conclusões: Os sentimentos relatados são influenciados pela doença e dificultam a maneira como eles lidam com ela. Espera-se que a compreensão dessas vivências possa estimular estudos longitudinais nos centros que atendem pacientes com FC / Abstract: Introduction: The emotional characteristics of a chronic disease in adolescence, in a personal vision of those who experience it, is a topic not much referenced in the scientific literature. Adolescence by itself is a life period full of emotional conflict possibilities. The association with a chronic disease and how to cope with it at this specific stage of life can increase these conflicts. Objective: The present research goal is to understand how adolescents deal with cystic fibrosis (CF), an illness which needs a diary treatment for a lifetime and active patient participation. It highlighted how adolescents live with the disease, what are their needs and what they expect from the future. Method: A clinical qualitative method was used employing a semi structured interview technique of open questions. A total of forty two patients accept to be involved in the study. Their speeches were divided into eight categories that describe the patient's answers according to how adolescents cope with CF. Results: Results highlighted that adolescents show feelings like fear of death, shame, rage, lost of freedom, school year, friend and self-confidence, needs of adjustment to differentiated routines, needs of equality and acceptance, negative perspective for the future, positive perspective for the future and expectations about the future with CF. Conclusions: Such feelings are influenced by the disease and input barriers on how adolescents cope with it. The comprehension of how to deal with a chronic disease should stimulate longitudinal studies at all centers that assist CF patients / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestra em Ciências
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Simultaneidade de fatores de risco para doenças crônicas em adolescentes escolares da cidade de Santa Maria - RS. / Clustering of risk factors of chronic disease among adolescents students from Santa Maria RS

Cureau, Felipe Vogt 23 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T13:49:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Felipe Vogt Cureau.pdf: 3959437 bytes, checksum: 2ef3e05cfb2f639f83308ca53bf78ceb (MD5) Previous issue date: 2013-02-23 / Chronic diseases are responsible for two to three deaths in the world. However, to date, few studies investigated the cluster and correlates of risk factorsfor chronic diseases in adolescents. Purpose: To evaluate the clustering of the following risk factors: unhealthy diets, physical inactivity, smoking, excessive alcohol consumption, overweight and high blood pressure. The association between clusterof risk factors and sociodemographic variables was further explored. Methods: Cross-sectional, school-based, study. We used a multistage sampling, stratified bytype of school, city region and grade, comprising 1,142 students (14-19 years old). For data collection a questionnaire was used, as well as anthropometric and bloodpressure measurements. The cluster index was created as the sum of the studied risk factors. The observed/expected ratio was calculated in the analysis of differentcombinations explored. For the correlates analysis, a multinomial logistic regression was used. Results: Prevalence of individual risk factors studied was as follows: 85.8% unhealthy diets, 53.5% physical inactivity, 31.3% high blood pressure, 23.9%overweight, 22.3% excessive drinking alcohol and 8.6% smoking. Only 2.8% of the adolescents did not presented any risk factor, while 21.7%, 40.9%, 23.1% and 11.5% presented one, two, three and four or more risk factors, respectively. The most prevalent combination was between unhealthy diets and physical inactivity, occurring 32% above than expected. Clustering of risk factors was similar between boys and girls, but was directly associated with age and inversely associated with socioeconomic status. Conclusions: Clustering of risk factors for chronic diseases is high in Brazilian adolescents. Preventive strategies are more likely to be successful if focusing on multiple risk factors, instead of single one. / As doenças crônicas são responsáveis por duas em cada três mortes no mundo. Entretanto, até o momento, poucos estudos investigaram a prevalência e fatores associados à imultaneidade de fatores de risco para doenças crônicas em adolescentes. Objetivo: Verificar a ocorrência simultânea dos seguintes fatores de risco: alimentação inadequada, inatividade física, tabagismo, consumo excessivo de álcool, excesso de peso e pressão arterial elevada e verificar sua associação com variáveis sociodemográficas. Métodos: Estudo transversal de base escolar. O processo amostral deu-se em múltiplos estágios, estratificado por rede de ensino, região da cidade e série. Ao todo, 1.142 adolescentes (14-19 anos) compuseram a amostra. Para coleta dos dados foi utilizado um questionário, bem como realizadas medidas antropométricas e da pressão arterial. O índice de simultaneidade foi determinado pelo somatório dos fatores de risco pesquisados. A análise das combinações encontradas deu-se por meio da razão entre a prevalência observada e esperada; para estudo dos fatores associados foi utilizada regressão logística multinomial. Resultados: A prevalência individual dos fatores de risco foi a seguinte: 85,8% alimentação inadequada, 53,5% inatividade física, 31,3% pressão arterial elevada, 23,9% excesso de peso, 22,3% consumo excessivo de álcool e 8,6% tabagismo. Apenas 2,8% dos adolescentes mostraram-se livres de fatores de risco, entretanto 21,7%, 40,9%, 23,1% e 11,5% apresentaram um, dois, três e quatro ou mais fatores de risco, respectivamente. A combinação mais prevalente envolveu alimentação inadequada e inatividade física, ocorrendo 32% acima do esperado. A ocorrência simultânea de fatores de risco foi similar entre meninos e meninas, mas apresentou associação positiva com a idade e inversa com a condição econômica. Conclusão: A co-ocorrência de fatores de risco para doenças crônicas encontrada foi elevada. Estratégias de prevenção devem focar múltiplos fatores de risco, ao invés de apenas um.
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Internações por HIV: análise dos fatores associados no município de Ribeirão Preto - SP / Hospital admission for HIV: analysis of associated factors in the city of Ribeirão Preto - SP

Lopes, Lívia Maria 16 September 2016 (has links)
A presente investigação analisou os fatores associados às internações por HIV no município de Ribeirão Preto - SP. Utilizou-se o conceito teórico de vulnerabilidade, compreendido como um conjunto de elementos individuais (subjetivos, biológicos e comportamentais), programáticos (programas de prevenção, educação, controle e assistência, desenvolvidos em todos os níveis de atenção à saúde) e sociais (adversidades de ordem econômica e social) que suscetibilizam indivíduos e ou grupos em relação às questões de saúde. Trata-se de um estudo epidemiológico observacional, do tipo caso controle, realizado no município de Ribeirão Preto - SP. A população do estudo foi constituída por pessoas que viviam com HIV (PVHIV), sendo designados \"casos\" os sujeitos internados no ano de 2014 e \"controles\" aqueles que estavam em acompanhamento nos ambulatórios da rede pública de saúde. Foram realizadas entrevistas, utilizando-se um instrumento específico, contendo questões sobre dados sociodemográficos, características clínicas e outras vulnerabilidades individuas e sociais, além da vulnerabilidade programática. Também coletado dados de fontes secundárias, sendo principalmente o prontuário clínico. Os dados foram analisados por meio de técnicas de análise descritivas e regressão logística condicional. Participaram 168 pessoas que viviam com HIV, devidamente pareados na razão de 1:2, portanto 56 PVHIV internadas e 112 PVHIV não internadas. Entre os fatores de risco para a internação hospitalar por HIV, verificou-se que indivíduos desempregados e aposentados/do lar possuíam 3,63 e 7,14 vezes mais chances do que os empregados ou autônomos; as pessoas em situação de rua possuíam 10,18 vezes mais chances de internarem do que as que não estavam na rua; os não usuários de antirretroviral possuíam 9,68 vezes mais chances do que os usuários de antirretroviral; aqueles que compareceram de forma insatisfatória às consultas de retorno agendadas possuíam 7,62 vezes mais chances de internar do que aqueles que não faltaram e ter acesso ao profissional assistente social apresentou-se como fator de proteção para internação. Esta investigação contribuiu para mensurar o quanto algumas características das vulnerabilidades sociais, individuais e programáticas interferem na agudização do HIV, propiciando, assim, desfecho desfavorável como é o caso da internação hospitalar. Tal compreensão permite a identificação de população chave que necessita de políticas públicas focalizadas com o intuito de minimizar a instabilidade clínica da doença, o sofrimento, a dor e até mesmo os custos dos serviços hospitalares / The present research examined the factors associated to hospital admissions for HIV in Ribeirão Preto - SP. We used the theoretical concept of vulnerability, understood as a set of individual elements (subjective, biological and behavioral), programmatic elements (prevention, education and control and assistance programs, developed in all health care levels) and social elements (adversities of economic and social order) that worsen individuals and/or groups in relation to health issues. This is an observational epidemiologic study, of case-control type, held in Ribeirão Preto - SP. The study population was made up of the people living with HIV (PLHIV), being called \"cases\" those who were admitted in 2014 and \"controls\" those who were followed up at outpatient clinics of the public health system. Interviews were conducted using a specific instrument, containing questions on sociodemographic data, clinical characteristics and other individual and social vulnerabilities, in addition to the programmatic vulnerability. We also collected data from secondary sources, being mainly the clinical record. Data were analyzed using descriptive analysis techniques and conditional logistic regression. 168 people living with HIV participated, properly matched in the ratio of 1: 2, so 56 hospitalized PLHIV and 112 not hospitalized PLHIV. Among the risk factors for hospital admission for HIV, we found out that unemployed people and retirees/homemakers had 3.63 and 7.14 times more likely than those who are employed or self-employed; people on the street had 10.18 times more likely to be hospitalized than those who were not on the street; non antiretroviral users had 9.68 times more likely than those under antiretroviral therapy; those who attended unsatisfactorily the scheduled return visits had 7.62 times more likely to be hospitalized than those who were not absent and having access to professional social worker appeared as a protective factor for hospital admission. This research contributed to measure how some characteristics of social, individual and programmatic vulnerabilities interfere with the intensification of HIV, providing then an unfavorable outcome, as in the case of hospitalization. This understanding allows us to identify the key population that needs public policies focused on minimizing clinical instability of the disease, suffering, pain, and even the costs of hospital services

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