• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 324
  • 15
  • 8
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 353
  • 301
  • 295
  • 208
  • 196
  • 190
  • 41
  • 34
  • 31
  • 29
  • 29
  • 29
  • 27
  • 27
  • 23
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
271

Anticorpos anti-proteína p ribossômica: um potencial marcador sorológico para glomerulonefrite lúpica membranosa / Antibodies to ribosomal P proteins: a potential serological marker for lupus menbranous glomerulonphritis

Ana Patricia do Nascimento 09 February 2007 (has links)
O anticorpo anti-proteína P ribossomal é um marcador sorológico do lúpus eritematoso sistêmico. Nós avaliamos a relevância do mesmo em discriminar os padrões histopatológicos de nefrite lúpica. O anti-P foi detectado em 18/81(22%) dos pacientes com envolvimento renal confirmado por biópsia. Foi observada uma freqüência aumentada deste anticorpo em pacientes com classe V (72%) comparado com outras classes de nefrite (28%), p=0.005. Dentro do esperado, pacientes anti-P positivos tiveram um nível médio de proteinúria mais elevado que pacientes anti-P negativos (6,4 + 4,8 vs. 4,7 + 3,9 g/dl, p= 0,046). É ainda interessante que a maioria dos pacientes com anti-P isolado tinha classe V, e 71%apresentaram o padrão membranoso puro. O anti-P parece ser um novo marcador sorológico para a nefrite lúpica membranosa. / Anti-ribosomal P antibody is a serological marker for systemic lupus erythematosus. We have evaluated its relevance in discriminating histopathologic patterns of lupus nephritis. Anti-P was detected in 18/81 (22%) patients with biopsy proven renal involvement. A higher frequency of this antibody was observed in patients with class V (72%) compared to other classes of renal disease (28%), p=0.005. Accordingly, anti-P positive patients had higher mean proteinuria level than anti-P antibody negative patients (6.4 + 4.8 vs. 4.7 + 3.9 g/dl, p= 0.046). Interestingly, the majority of patients with isolated anti-P had class V, and 71% displayed a pure membranous pattern. Anti-P seems to be a novel serological marker for membranous lupus nephritis.
272

Baixo valor sérico de P1NP: preditor de perda de massa óssea em mulheres na pré-menopausa com Lúpus Eritematoso Sistêmico / Lower P1NP serum levels: a predictive marker of bone loss in premenopausal SLE patients

Luciana Parente Costa Seguro 21 October 2013 (has links)
Objetivos: Determinar a incidência de perda de massa óssea em um ano em pacientes com lúpus na pré-menopausa e o valor preditor dos marcadores do metabolismo ósseo para essa complicação. Métodos: Sessenta e três pacientes foram avaliadas à entrada no estudo e após um ano de seguimento. Variações na densidade mineral óssea (DXA) acima da mínima variação significativa (MVS) foram consideradas significativas, como recomendado pela Sociedade Internacional de Densitometria Clínica (International Society for Clinical Densitometry). Os níveis séricos dos marcadores do metabolismo ósseo foram determinados no início do estudo: propeptídeo N-terminal do pro-colágeno tipo 1 (P1NP) e telopeptídeo C-terminal do colágeno tipo 1 (CTX) por eletroquimioluminescência; osteoprotegerina (OPG) e ligante do receptor ativador do fator nuclear kB (RANKL) por ELISA. Resultados: 36,5% dos pacientes apresentaram perda de massa óssea e 17,5% ganho de massa óssea na coluna lombar e/ou fêmur. Os pacientes foram divididos em três grupos: perda de massa óssea (P), massa óssea estável (E) e ganho de massa óssea (G). Pacientes com P e E tomaram doses cumulativa, média e máxima de glicocorticoide semelhantes durante o estudo, mas pacientes com G receberam doses menores (G vs. P e G vs. E, p < 0,05). Os níveis séricos basais de P1NP foram diferentes nos três grupos (P: 36,95 ± 23,37 vs. E: 54,63 ± 30,82 vs. G: 84,09 ± 43,85 ng/ml, p=0,001). Análises de múltiplas comparações demonstraram diferenças significativas nos níveis de P1NP entre P vs. E, p=0,031; P vs. G, p < 0,001 e E vs. G, p=0,039. Não houve diferença entre os grupos com relação aos níveis de CTX, OPG/RANKL, fatores de risco para osteoporose ou parâmetros relacionados à doença. Após análise multivariada, apenas níveis baixos de P1NP permaneceram como fator de risco independente para perda de massa óssea (p < 0,013). Conclusão: Este estudo fornece evidência original que níveis mais baixos de P1NP, o marcador de formação óssea mais específico, são preditores de perda de massa óssea em um ano em mulheres com lúpus na pré-menopausa / Objective: To determine the one-year incidence of bone loss in premenopausal lupus patients and the value of bone markers as predictors of this complication. Methods: Sixty-three premenopausal SLE patients were evaluated at baseline and after one-year of follow-up. Bone mineral density changes (DXA) above the least significant change (LSC) were considered significant, as recommended by International Society for Clinical Densitometry. Serum levels of bone markers were determined at baseline: N-terminal propeptide of type 1 collagen (P1NP) and C-terminal telopeptide of type 1 collagen (CTX) by electrochemiluminescence; osteoprotegerin (OPG) and receptor activator of nuclear factor kB ligand (RANKL) by ELISA. Results: 36.5% of patients presented bone loss and 17.5% bone gain at lumbar spine and/or femur. Patients were divided in three groups: bone mass loss (BL), no bone mass change (NC) and bone mass gain (BG). Patients with BL e NC took similar cumulative, mean and maximum GC doses during the study, but patients with BG took lower doses (BG vs. BL and BG vs. NC, p < 0.05). Baseline P1NP levels were different in the three groups (BL: 36.95 ± 23.37 vs. NC: 54.63 ± 30.82 vs. BG: 84.09 ± 43.85 ng/ml, p=0.001). Further multiple comparison analysis demonstrated significant differences in P1NP between BL vs. NC, p=0.031; BL vs. BG, p < 0.001 and NC vs. BG, p=0.039. No difference was observed concerning the levels of CTX, OPG/RANKL, risk factors for osteoporosis or disease related parameters. After multivariate analysis only lower P1NP levels remained as an independent risk factor for bone loss (p < 0.013). Conclusion: This study provides original evidence that lower levels of P1NP, the most specific bone formation marker, are predictive of bone loss in the next year in premenopausal SLE patients
273

Avaliação do efeito anti-inflamatório do hormônio alfa estimulador de melanócito (Alfa MSH) em modelo experimental de lúpus / alfa-MSH, Lúpus eritematoso sistêmico, Citocinas, Nefropatias, Modelos animais, Artrite

Domingos Alexandre Ciccone Botte 18 September 2013 (has links)
O hormônio alfa estimulador de melanócito (alfa-MSH) é um neuropeptídeo com atividade anti-inflamatória que apresenta efeitos benéficos em modelos experimentais de doenças autoimunes. Entretanto pouca atenção tem sido dada a seus efeitos no lúpus eritematoso sistêmico (LES). No presente estudo utilizou-se o tratamento com o super análogo NDP-MSH em modelo experimental de LES induzido por pristane. Grupos de camundongos fêmeas foram tratados diariamente com 1,25 mg/Kg de NDP-MSH ou solução salina por 180 dias. Foram avaliados os seguintes parâmetros séricos: isotipos de IgG, anticorpos antinucleares (FAN) e citocinas. A intensidade da artrite foi mensurada por graduação de edema e eritema. A função renal foi estimada por proteinúria e escore histopatológico. A expressão de IgG, alfa-SMA, iNOS, C3, CD3, MC1R, CRF e alfa-MSH glomerular foi quantificada por imunohistoquímica. Camundongos com LES apresentaram aumento de IgG, FAN, IL-6, IL-10 e TNFalfa, escore de artrite, disfunção renal e celularidade mesangial quando comparados aos animais controle normais. O tratamento dos animais LES com NDP-MSH reduziu os títulos de IgG1 e IgG2a (p < 0,05 e p < 0,001 respectivamente), bem como a incidência de FAN+ (p < 0,05). Níveis séricos de IL-6 e IL-10 foram abrandados e houve aumento dos níveis de TNFalfa (p < 0,05). O escore de artrite foi reduzido em 70% (p < 0,01). A proteinúria não foi afetada pelo tratamento, entretanto houve 50% de redução do grau de lesão glomerular (p < 0,05). A avaliação imunohistoquímica mostrou que o tratamento reduziu os depósitos de IgG e a expressão de alfa-SMA e iNOS glomerular (p < 0,01; p < 0,01 e p < 0,05 respectivamente). A expressão do receptor MC1R foi menor nos grupos LES, tratados ou não. A expressão de alfa-MSH e CRF estavam diminuídas somente no grupo tratado com NDP-MSH enquanto a expressão de C3 e CD3 não diferiu entre os grupos. Em conjunto nossos resultados sugerem, pela primeira vez, que a o tratamento com o análogo de alfa-MSH melhora a atividade da doença em modelo experimental de LES / Alpha-melanocyte stimulating hormone (alfa-MSH) is a neuropeptide with anti-inflammatory activity that has beneficial effects in experimental models of autoimmune diseases. However little attention has been paid to its effects on systemic lupus erythematosus (SLE). Herein we employed the treatment with the super analogue NDP-MSH in experimental SLE induced by pristane. Groups of female mice were treated daily with 1.25 mg/Kg of NDP-MSH (SLE-MSH) or saline for 180 days. The following parameters were evaluated: serum IgG isotypes, antinuclear antibodies (ANA) and cytokines. Arthritis was graded by edema and erythema in each paw. Renal function was estimated by proteinuria and histopathological score. The expression of IgG, alfa-SMA, iNOS, C3, CD3, MC1R, CRF and alfa-MSH was quantified by immunohistochemistry in glomerulus. SLE mice presented increased IgG levels, ANA, IL-6, IL-10 and TNFalfa, arthritis incidence, renal dysfunction and mesangial cellularity when compared with normal animals. Animals SLE-MSH presented reduction of IgG1 and IgG2a titles (p < 0.05 and p < 0.001 respectively), as well as the incidence of FAN+ (p < 0.05). The treatment reduced IL-6 and IL-10 serum levels and increase of TNFalfa levels (p < 0.05). Arthritis score was reduced in 70% in SLE-MSH animals (p < 0.01). Proteinuria was not affected by the treatment, however it was registered a 50% reduction of the glomerular lesion (p < 0.05). The immunohistochemical evaluation revealed reduced IgG deposits and glomerular expression of alfa-SMA and iNOS in SLE-MSH animals (p < 0.01, p < 0.01 and p < 0.05 vs.LES, respectively). MC1R was sub expressed in SLE animals, treated or not. The expression of alfa-MSH and CRF were impaired only in the SLE-MSH group. Taken together our results suggest for the first time that treatment with alfa-MSH analogue improve disease activity in an experimental model of SLE
274

Avaliação da função gonadal em pacientes do sexo masculino com síndrome antifosfolípide / Evaluation of gonadal function in male patients with antiphospholipid syndrome

Carlos Nobre Rabelo Junior 02 February 2012 (has links)
INTRODUÇÃO. A síndrome antifiosfolípide (SAF) é uma condição trombofílica autoimune associada a títulos elevados e persistentes de anticorpos antifosfolípides. Caracteriza-se por tromboses em diversos órgãos, incluindo os testículos. OBJETIVO. Realizar uma avaliação global da função gonadal em pacientes masculinos com SAF primária (SAFP) e SAF associada ao lúpus eritematoso sistêmico (SAF-LES). MÉTODOS. Estudo transversal realizado em 22 pacientes (12 com SAFP e 10 com SAF-LES) e 20 controles saudáveis pareados por sexo e idade. Os pacientes foram avaliados em relação a dados demográficos, exame urológico, ultrassonografia testicular, perfil hormonal, análise do sêmen, anticorpos antiespermatozóides e características clínicas e laboratoriais. RESULTADOS. A mediana da idade atual foi semelhante nos pacientes com SAFP e controles (p=0,27), assim como naqueles com SAF-LES e controles (p=0,31). Disfunção erétil foi significantemente maior nos pacientes com SAFP comparado aos controles (25% vs. 0%, p=0,044), e nos SAF-LES comparado aos controles (30% vs. 0%, p=0,029). Com relação à antropometria do pênis, a análise dos subgrupos de pacientes com (n=7) e sem (n=5) tromboses arteriais prévias demonstrou que a mediana da circunferência do pênis foi significantemente menor em SAFP com trombose arterial versus sem trombose arterial [8,1 (6-10) vs. 10,2 (10-11) cm, p=0,007], bem como também observado em pacientes com SAF-LES com (n=2) e sem (n=8) eventos arteriais prévios [7,5 (7-8) vs. 9,18 (8-10,5) cm, p=0,039]. A mediana da circunferência do pênis foi significantemente menor nos pacientes com SAFP com disfunção erétil versus sem essa alteração [7,5 (6-9,5) vs. 9,5 (7,5-11) cm, p=0,039], assim como no grupo de SAF-LES [8,17 (8-8,5) vs. 9,14 (7-10,5) cm, p=0,0397]. Com relação à avaliação da função testicular, todos os parâmetros foram semelhantes nos pacientes com SAFP e controles (p>0,05). Por sua vez, as medianas de concentração e de mobilidade dos espermatozóides foram significantemente menores nos pacientes com SAF-LES comparado aos controles [41,1 (0-145) vs. 120,06 (34,5-329) x 106/mL, p=0,003; 47,25 (0-87,5) vs. 65,42 (43-82)%, p=0,047; respectivamente], assim como a frequência de oligo/azoopermia (40% vs. 0%, p=0,007). A análise dos pacientes com SAF-LES mostrou que as medianas da concentração e da contagem total de espermatozóides foram significantemente menores nos que usaram ciclofosfamida endovenosa versus os que não usaram tal medicação [6,87 (0-23,5) vs. 63,9 (7,5-145) x 106/mL, p=0,04; 16,12 (0-55,5) vs. 226,25 (8,5-471) x 106, p=0,035; respectivamente]. CONCLUSÕES. Diminuição do tamanho peniano nos pacientes com SAFP e SAF-LES com disfunção erétil associada foi evidenciada, além de disfunção testicular secundária ao uso de agentes alquilantes nos pacientes com SAF-LES / INTRODUCTION. Antiphospholipid syndrome (APS) is an autoimmune thrombophilic condition associated with persistent high titers of antiphospholipid antibodies. It is characterized by thrombosis in various organs including the testes. OBJECTIVE. To perform a global testicular assessment in male primary antiphospholipid syndrome (PAPS) and secondary systemic lupus erythematosus-APS (SLE-APS) patients, and healthy controls. METHODS. A cross-sectional study was conducted in 22 APS (12 PAPS and 10 SLE-APS) male patients, and 20 healthy controls. They were assessed by demographic data, systematic urological examination, testicular ultrasound, hormone profile, sperm analysis, antisperm antibodies, clinical features and treatment. RESULTS. The median of current age was similar in PAPS patients and controls (p=0.27), likewise in SLE-APS and controls (p=0.31). Erectile dysfunction was significantly higher in PAPS patients compared than controls (25% vs. 0%, p=0.044), and in SLE-APS and controls (30% vs. 0%, p=0.029). Regarding the penile anthropometry, the analysis of subgroups of PAPS patients with (n=7) and without (n=5) previous arterial thrombosis demonstrated that the median circumference penis was significantly lower in PAPS with arterial thrombosis versus without [8.1 (6-10) vs. 10.2 (10-11) cm, p=0.007], as also observed in SLE-APS patients with (n=2) and without (n=8) previous arterial events [7.5 (7-8) vs. 9.18 (8-10.5) cm, p=0.039]. In addition, the median penis circumference was significantly lower in PAPS patients with erectile dysfunction versus without this alteration [7.5 (6-9.5) vs. 9.5 (7.5-11) cm, p=0.039], likewise in SLE-APS patients [8.17 (8-8.5) vs. 9.14 (7-10.5) cm, p=0.0397]. Regarding gonadal evaluation, these parameters were uniformly normal in PAPS versus controls (p>0.05). In contrast, the median of sperm concentration and sperm motility were significantly lower in SLE-APS patients compared to controls [41.1 (0-145) vs. 120.06 (34.5-329) x 106/mL, p=0.003; 47.25 (0-87.5) vs. 65.42 (43-82)%, p=0.047; respectively], likewise the frequency of oligo/azoopermia (40% vs. 0%, p=0.007).The analysis of SLE-APS patients showed that the median of sperm concentration and total sperm count were significantly lower in SLE-APS patients treated with intravenous cyclophosphamide versus untreated [6.87 (0-23.5) vs. 63.9 (7.5-145) x 106/mL, p=0.04; 16.12 (0-55.5) vs. 226.25 (8.5-471) x 106, p=0.035; respectively]. CONCLUSIONS. We have identified reduced penile size in PAPS and SLE-APS patients with deleterious erectile function, and testicular dysfunction due to alkylating agents in SLE-APS patients
275

Síndrome metabólica em pacientes jovens na pré-menopausa com lúpus eritematoso sistêmico / Metabolic syndrome in young premenopausal patients with systemic lupus erythematosus

Luciana Feitosa Muniz 07 August 2015 (has links)
Introdução: A síndrome metabólica (SM) é preditor independente de doença cardiovascular, a principal causa de mortalidade no Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). Não existem dados sobre os principais fatores associados à SM em pacientes jovens na pré-menopausa, população mais afetada pelo LES. Objetivo: Avaliar a prevalência da SM em mulheres jovens na pré-menopausa com LES e identificar fatores relacionados a doença e à terapêutica que contribuem para a SM, utilizando a análise pelo propensity score. Materiais e Métodos: Foram avaliadas 103 pacientes com LES (critérios do American College Rheumatology 1997) na pré-menopausa, com idade inferior a 40 anos de idade. Foram selecionadas 35 mulheres saudáveis como controles, com menos de 40 anos de idade, sem doenças crônicas e autoimunes. Os critérios de exclusão foram idade inferior a 18 anos, menopausa e gravidez. Parâmetros clínicos, laboratoriais e de terapêutica foram avaliados. A definição da SM foi feita de acordo com os recentes critérios do Joint Interim Statement de 2009. Análise multivariada utilizou a regressão de Poisson e a análise pelo propensity score foi realizada para o controle das variáveis de confusão. Resultados: A prevalência de SM foi mais elevada no grupo LES (22,3 vs. 5,7%; p=0,03), assim como o risco cardiovascular pelo Systematic Coronary Risk Evaluation (SCORE) (1,4 ± 0,8 vs. 1,1 ± 0,4; p=0,01). Hipertensão arterial sistêmica (42,7 vs. 2,9%; p<0,0001) e circunferência abdominal aumentada (83,5 vs. 37,1%; p < 0,0001) foram critérios da SM mais frequentes no LES, que apresentou maiores Homeostasis Model Assessment Index (HOMA-IR) (1,8 + 0,9 vs. 1,3 + 1,0; p=0,0008). Não houve diferença significativa quanto à idade, tempo de doença e pontuação no Systemic Lupus International Collaborative Clinics (SLICC/ACR DI) entre os grupos LES com e sem SM. No grupo com LES com SM, os escores do Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index (SLEDAI) foram significativamente mais elevados (5,9 ± 7,6 vs. 1,9 ± 2,7; p=0,006), assim como atividade renal prévia (73,9 vs. 51,2%; p=0,05) e atividade renal atual (34,8 vs. 10,0%; p=0,008), dose atual de prednisona (20 [0-60] vs. 5 [0-60]mg/dl; p=0,018) e dose cumulativa de prednisona (41,48 ± 24,7 vs. 27,81 ± 18,66g; p=0,023). A cloroquina foi menos utilizada nos pacientes LES com SM (65,2 vs. 90,0%; p=0,008). Na análise multivariada, apenas o uso atual de cloroquina (razão de prevalência [RP]=0,29; IC95% 0,13-0,64) e dose cumulativa de prednisona foram associados com SM (RP=1,02; IC95% 1,01-1,04), mesmo após ajuste pelo propensity score. O uso de cloroquina determina uma redução de 71% na prevalência de SM no LES. Por outro lado, para cada aumento de 1g da dose cumulativa de prednisona determina um aumento de 2% na prevalência de SM. Importante notar que o uso da cloroquina reduziu a prevalência estimada de SM mesmo quando do uso de corticosteroides, e este benefício foi maior quanto maior a dose cumulativa de prednisona. Conclusão: A prevalência da SM em pacientes jovens com LES na pré-menopausa é alta, sendo principalmente influenciada pelas terapias com prednisona ou cloroquina. Os antimaláricos possuem um efeito protetor sobre a prevalência da SM no LES, sendo que este benefício compensou o efeito deletério do corticoide de maneira dose-dependente / Background: There are no data about the main factors associated with metabolic syndrome (MetS) in young premenopausal systemic lupus erythematosus (SLE) patients. Objectives: The aim of the study was to evaluate the frequency of MetS and disease- or therapy-related factors in premenopausal young SLE patients. Methods: 103 premenopausal SLE patients with age less than 40 years old were selected and compared to 35 healthy premenopausal age-matched female. MetS was defined according to the 2009 Joint Interim Statement. Results: A higher frequency of MetS (22.3 vs. 5.7%, p=0.03) was observed in SLE group. MetS-SLE patients presented higher SLE Disease Activity Index (SLEDAI) scores (5.9 ± 7.6 vs. 1.9 ± 2.7, p=0.006), more frequently previous (73.9 vs. 51.2%, p=0.05) and current renal disease (34.8 vs. 10.0%, p=0.008), higher current prednisone dose (20 [0-60] vs. 5 [0- 60] mg/dl, p=0.018) and cumulative prednisone dose (41.48 + 27.81 vs. 24.7 + 18.66 g, p=0.023) than those without MetS. Chloroquine was less frequently used in MetS-SLE patients (65.2 vs. 90.0 %, p=0.008). In multivariate analysis, only current chloroquine use (prevalence ratio [PR]=0.29; 95% CI 0.13-0.64) and cumulative prednisone were associated with MetS (PR=1.02; 95% CI 1.01- 1.04). Further estimated prevalence analysis identified that antimalarial use promoted continuous decrease in the progressive MetS prevalence associated with glucocorticoid cumulative dose. Conclusion: The prevalence of MetS in premenopausal young adult SLE patients is high, and is mainly affected by steroid and antimalarial therapies. Chloroquine has protective effect on the prevalence of MetS in these patients and this benefit counteracts the deleterious effect of glucocorticoid in a dose dependent manner
276

Participação do hormônio liberador de corticotropina (CRH) e dos hormônios da pró-opiomelanocortina (POMC) no lúpus eritematoso sistêmico com envolvimento cutâneo / CRH and pro-opiomelanocortin (POMC) participation in systemic lupus erythematosus with skin involvement

Monique Kowalski Schmitz 03 December 2014 (has links)
Introdução: A ativação do eixo hormônio liberador de corticotropina (CRH) e da pró-opiomelanocortina (POMC) leva a produção de vários derivados bioativos que incluem o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) e o hormônio estimulador de melanócito alfa (alfa-MSH). Estudos avaliando a participação desse eixo no lúpus eritematoso sistêmico (LES) são escassos, particularmente no envolvimento cutâneo da doença. Objetivo: Avaliar a participação do CRH e das melanocortinas (MCs) na fisiopatologia do lúpus eritematoso sistêmico com envolvimento cutâneo. Métodos: Dezessete pacientes com LES com envolvimento cutâneo foram avaliados clinicamente e biópsias da pele afetada e não afetada e do sangue periférico foram obtidas. Dezessete indivíduos saudáveis foram pareados por idade e gênero. Os fragmentos de pele foram submetidos à análise imuno-histoquímica para avaliação da expressão de CRH, ACTH, alfaMSH, e receptor de melanocortina tipo 1 (MC-1R). Os níveis séricos de alfa-MSH, IL-1, IL-1ra, IL-6, IL-10, IL-12p70, IL-17, TNF-alfa, e IFN-y foram determinados pelo método Multiplex. Resultados: A pele afetada de pacientes com LES apresentaram maior expressão CRH na derme profunda quando comparada à pele não afetada dos mesmos doentes e a pele saudável dos controles (p = 0,024). Níveis séricos de alfa-MSH foram similares entre LES e controles. Dentre as citocinas avaliadas, IFN-y, TNF-alfa e IL-6 foram mais elevadas nos pacientes com LES em relação aos controles (p = 0,041, p = 0,001 e p = 0,049, respectivamente). Embora não significativamente, os níveis de IL-17 também foram mais altos nos pacientes (p = 0,099). A expressão tecidual de ACTH, cortisol, alfa-MSH e seu receptor MC-1R foram semelhantes entre os pacientes e controles. Conclusões: Nossos resultados mostram, pela primeira vez a participação do eixo CRH-POMC na patogênese das lesões cutâneas do LES / Introduction: Corticotropin-releasing hormone (CRH) and pro-opiomelanocortin (POMC) axis activation leads to the production of several bioactive hormones including adrenocorticotrophic hormone (ACTH) and the neuropeptide alfa-melanocyte stimulating hormone (alfa-MSH). There are scarce data regarding their role in systemic lupus erythematosus (SLE) particularly in cutaneous involvement of this disease. Objective: To evaluate the role of CRH and melanocortins (MCs) in the pathophysiology of systemic lupus erythematosus with skin involvement. Methods: Seventeen patients with SLE with skin involvement were evaluated clinically and biopsies of affected and unaffected skin and peripheral blood were obtained. Seventeen healthy subjects were matched for age and gender. The skin fragments were subjected to immunohistochemical analysis for the expression of CRH, ACTH, alfa-MSH and melanocortin receptor type 1 (MC-1R). Serum levels of alfa-MSH, IL-1, IL-1ra, IL-6, IL-10, IL-12p70, IL-17, TNF-alfa and IFN-y were determined by multiplex. Results: The affected skin of SLE patients exhibited greater CRH expression in the deep dermis compared to unaffected skin of the same patients and the control\'s healthy skin (p = 0.024). alfa-MSH were similar between SLE and controls. Among the evaluated cytokines, IFN-y, TNF-alfa and IL-6 were significantly higher in SLE patients compared to controls (p = 0.041, p = 0.001 and p = 0.049, respectively). Although not significant, levels of IL-17 were also higher in patients (p = 0.099). Tissue expression of ACTH, cortisol, alfa-MSH and its receptor MC-1R were similar between patients and controls. Conclusions: Our results show for the first time the involvement of CRH-POMC axis in the pathogenesis of SLE cutaneous lesions through interactions between the brain-skin axis
277

Avaliação de parâmetros do metabolismo ósseo e da saúde oral em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil / Evaluation of bone metabolism parameters and oral health in juvenile systemic lupus erythematosus patients

Érica Gomes do Nascimento Cavalcante 28 June 2016 (has links)
Introdução: A sobrevida dos pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) tem melhorado progressivamente nas últimas décadas. Sendo assim, novos aspectos devem ser considerados no acompanhamento destes pacientes, tais como comprometimento da massa óssea e doenças periodontais. Objetivos: 1- Avaliar parâmetros do metabolismo ósseo e saúde oral em pacientes com LESJ comparando com grupo controle saudável; 2 - Avaliar possíveis associações entre parâmetros do remodelamento ósseo e densidade mineral óssea com alterações orais, assim como com: dados demográficos, manifestações clínicas, índices de atividade e dano cumulativo da doença, terapias utilizadas e qualidade de vida relacionada à saúde em pacientes com diagnóstico de LESJ. Métodos: Foram avaliadas 24 adolescentes púberes do sexo feminino com diagnóstico de LESJ e 29 adolescentes púberes saudáveis do sexo feminino quanto aos dados demográficos, antropométricos, clínicos e hábitos de vida.. Nos pacientes também foram determinados os índices de atividade da doença, de dano cumulativo e de qualidade de vida e a terapêutica utilizada. A avaliação do metabolismo ósseo incluiu a medida dos níveis de osteoprotegerina sérica (OPG), soluble receptor activator of nuclear factor kappa B ligand (sRANKL), propeptídeo N-terminal do prócolágeno tipo I (P1NP), telopeptídeo carboxiterminal do colágeno tipo I (CTX), 25-hidroxivitamina D, paratormônio (PTH) e densidade mineral óssea (DMO). Pacientes e controles foram submetidas à avaliação clínica oral, incluindo características clínicas, avaliação dentária e periodontal. Resultados: Pacientes com LESJ apresentaram Z-Score da coluna lombar (p < 0,001), fêmur total (p=0,027), colo do fêmur (p=0,015) e corpo total (p < 0,001) significantemente menores quando comparados aos controles saudáveis. Apresentaram também níveis significantemente mais baixos de P1NP (p=0,007), CTX (p < 0,001) e de PTH (p=0,009) quando comparados ao grupo controle. Foi encontrada correlação negativa estatisticamente significante entre dose cumulativa de glicocorticoides (GC) e o Z-Score do colo do fêmur (r= -0,491 p=0,024). Pacientes com Z-Score <= -2 no fêmur total tinham idade ao diagnóstico significantemente maior quando comparados àquelas com Z-Score > -2 [14,5 anos vs 11 anos (p=0,038)]. A mediana do número de dentes cariados, perdidos e obturados (CPO-D) foi significativamente maior em pacientes com LESJ (p=0,010) comparados aos controles e maiores doses cumulativas de GC estiveram correlacionadas com maiores índices de CPO-D (r= +0,435 p=0,048). Conclusão: Pacientes com LESJ tem redução da massa mineral óssea e do remodelamento ósseo quando comparados a controles saudáveis. Maiores doses cumulativas de GC foram correlacionadas a maior número de CPO-D e a baixa densidade mineral óssea. A DMO do fêmur total é menor em pacientes com idade maior ao diagnóstico, sugerindo que o processo inflamatório e o uso de GC durante as fases de maior formação óssea acarretam maior impacto na massa óssea. Não foi encontrada associação entre densidade ou parâmetros de metabolismo ósseo e alterações orais / Introduction: The survival of Juvenile systemic lupus erythematosus (JSLE) patients has improved progressively. Thus, new aspects must be considered in the monitoring of these patients, such as impairment of bone mass and periodontal disease. Objective: 1- To assess bone mineral density, bone turnover parameters and oral health in patients with JSLE; 2- To evaluate possible associations between parameters of bone remodeling and bone mineral density with oral amendments, as well as demographic data, clinical manifestations, activity rates and cumulative damage, therapy and quality of life related to health in patients with JSLE. Methods: Twenty-four female adolescent JSLE patients were studied and compared to 29 female adolescent healthy controls regarding demographic, anthropometric and clinical data, and habits of life. In patients also were determined indices of quality of life, activity and cumulative damage of disease and therapy used. Evaluation parameters of bone metabolism included serum levels of osteoprotegerin (OPG), soluble receptor activator of nuclear factor KB ligand (sRANKL), propeptídeo N-terminal of type I collagen (P1NP), telopeptide of type I collagen (CTX), 25 hydroxyvitamin D, parathyroid hormone (PTH) and bone mineral density (BMD). Orofacial evaluation included clinical features, dental and periodontal assessment in patients and health controls. Results: Patients with JSLE presented lower Z-score in lumbar spine (p < 0.001), total femur (p=0.027), femoral neck (p=0.015) and total body (p < 0.001) when compared to healthy controls. They also presented lower levels of P1NP (p=0.007), CTX (p < 0.001), and PTH (p=0.009) when compared to the later group. It was found a negative correlation between the cumulative dose of glucocorticoids (GC) and the femoral neck Z-score (r= -0,491 p=0.024). Patients with Z- score <= -2 in total femur had significantly higher age at diagnosis compared to those with Z- score > -2 [14,5 years vs 11 years (p= 0,038)]. Median of decayed, missing and filled teeth (DMFT) was significantly greater in JSLE patients (p=0.010) than controls. Higher cumulative doses of GC were correlated with higher indices of DMFT (r= +0.435 p=0.048). Conclusion: JSLE patients have decreased bone mineral density and bone turnover when compared to healthy controls. Furthermore, they have a larger number of DMFT. Cumulative doses of GC were correlated to the number of DMFT and low BMD. Total femur BMD was lower in patients that were older at diagnosis, suggesting that the inflammatory process and the use of GC during the greatest bone formation period constitute the major impact factors on bone mass. No association was found between BMD, bone metabolism and oral abnormalities
278

Infecção por herpes zoster em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil / Herpes zoster infection in childhood-onset systemic lupus erythematosus patients: a large multicenter study

Juliana Caires de Oliveira Achili Ferreira 20 October 2016 (has links)
Introdução: A reativação do vírus latente da varicela-zoster ocasiona infecção por herpes zoster tanto em pacientes hígidos quanto em portadores de doenças crônicas e autoimunes, como lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ). As informações sobre infecção por herpes zoster (HZ), seus fatores de risco e desfecho no LESJ são limitadas devido à pequena representação desta complicação em publicações anteriores, e revela a necessidade de mais estudos visando contribuir para o melhor cuidado aos pacientes. Objetivos: Avaliar a prevalência de infecção por HZ em uma população expressiva de pacientes com LESJ, e sua possível associação com dados clínicos, demográficos, manifestações clínicas, alterações laboratoriais, atividade/dano cumulativo da doença, tratamento e evolução. Métodos: Estudo de coorte multicêntrico retrospectivo realizado em 10 serviços de Reumatologia Pediátrica do Grupo Brasileiro de Lúpus que incluiu 852 pacientes com LESJ. Os pacientes foram divididos em dois grupos: pacientes que tiveram infecção por HZ (avaliados durante episódio da infecção por herpes zoster) e pacientes sem infecção por HZ (avaliados na última consulta). Resultados: A frequência de infecção por herpes zoster foi 14,1% nos pacientes com LESJ, enquanto neuralgia pós-herpética e recorrência foram observadas em 5% dos pacientes. Ocorreu hospitalização em 61% dos pacientes e infecção bacteriana secundária em 13% dos pacientes. Quanto ao tratamento, 94% dos pacientes com LESJ recebeu aciclovir via intravenosa ou oral ao diagnóstico de infecção por HZ e nenhum deles teve complicação oftalmológica nem evoluiu para óbito. Após correção de Holm-Bonferroni para múltiplas comparações, duração da doença (1,58 vs. 4,41 anos, p<0,0001) e idade atual (13,9 vs. 17,0 anos, p < 0,0001) foram significantemente menores nos pacientes com infecção por HZ comparados aos pacientes sem esta complicação. As frequências de nefrite (37% vs. 18%, p < 0,0001), linfopenia (32% vs. 17%, p < 0,0001), hipertensão arterial (27% vs. 13%, p=0,001) e febre (35,5% vs. 5%, p < 0,0001), foram significantemente maiores nos pacientes com infecção por HZ. As medianas do score de atividade da doença/SLEDAI-2K [6,0 (0-35) vs. 2 (0-45), p < 0,0001], VHS [30 (3-120) vs. 18 (1-135) mm/1a hora, p < 0,0001] e PCR [3,05 (0-103) vs. 0,70 (0-364)mg/dL, p < 0,0001] foram significantemente maiores nos pacientes com infecção por HZ. Quanto ao tratamento, frequências do uso de prednisona (97% vs. 77%, p < 0,0001) e ciclofosfamida (20% vs. 5%, p < 0,0001) foram significantemente maiores nos pacientes com infecção por HZ, assim como medianas da dose atual de prednisona [20 (3 - 80) vs. 12,5 (1- 90) mg/dia, p<0,0001] e em mg/kg/dia [0,44 (0,5 - 3,8) vs. 0,24 (0,02 - 3,0), p < 0,0001]. A regressão logística mostrou quatro variáveis independentes associadas à infecção por HZ: duração da doença menor de 1 ano [OR 2.893 (IC 1.821-4.597), p < 0.0001], linfopenia < 1,500/mm3 [OR 1.931 (IC 1.183-3.153), p=0.009], uso de prednisona [OR 6.723 (IC 2.072-21.815), p=0.002] e uso de ciclofosfamida [OR 4.060 (IC 2.174-7.583), p < 0.0001]. Conclusões: A infecção por HZ foi evidenciada em 14% dos pacientes com LESJ. Este foi o primeiro estudo que identificou atividade da doença e tratamento do LESJ como principais fatores associados para infecção por HZ nos pacientes, que apresentou-se com distribuição típica dermatomal, baixa taxa de recorrência e complicações / Introduction: The latent varicella-zoster virus reactivation causes herpes zoster infection in healthy patients and patients with chronic and autoimmune diseases, such as childhood-onset systemic lupus erythematosus (cSLE). However, information about herpes zoster infection (HZI), risk factors and outcome in cSLE are limited due to the small representation of this complication in previous studies, and reveals the need for more studies to driving better treatments to affected patients. Objective: The aim of this multicenter study in a large childhood-onset systemic lupus erythematosus (cSLE) population was to assess the herpes zoster infection (HZI) prevalence, demographic data, clinical manifestations, laboratory, treatment and outcome. Methods: A retrospective multicenter cohort study (Brazilian cSLE group) was performed in 10 Pediatric Rheumatology services in São Paulo State, Brazil and included 852 cSLE patients. Patients were divided in two groups: patients with HZI (evaluated at the first HZI episode) and patients without HZI (evaluated at the last visit). Results: The frequency of HZI in cSLE patients was 14%. Hospitalization occurred in 61% and secondary bacterial infection in 13%. Intravenous or oral aciclovir was administered in 94% cSLE patients at HZI diagnosis. None of them had ophthalmic complication and death. Postherpetic neuralgia and recurrence rate occurred in 5%. After Holm-Bonferroni correction for multiple comparisons, disease duration (1.58 vs. 4.41 years, p < 0.0001) was significantly lower in HZI cSLE patients compared to those without HZI. Nephritis (37% vs. 18%, p < 0.0001), lymphopenia (32% vs. 17%, p < 0.0001) prednisone (97% vs. 77%, p < 0.0001), cyclophosphamide (20% vs. 5%, p < 0.0001) and SLEDAI-2K [6.0 (0-35) vs. 2 (0-45), p < 0.0001] were significantly higher in the former group. The median activity score of disease / SLEDAI-2K [6.0 (0-35) vs. 2 (0-45), p < 0.0001], ESR [30 (3-120) vs. 18 (1-135) mm/1st hour, p < 0.0001] and PCR [3.05 (0-103) vs. 0.70 (0-364) mg/dL, p < 0.0001] were significantly higher in patients with HZ infection. As for treatment, the frequency of prednisone use (97% vs. 77%, p <0.0001) and cyclophosphamide (20% vs. 5%, p < 0.0001) were significantly higher in patients with HZI, as well as the medians of the current dose of prednisone [20 (3-80) vs. 12.5 (1- 90) mg/day, p < 0.0001] and in mg/kg/day [0.44 (0.5 to 3.8) vs. 0.24 (0.02 to 3.0), P < 0.0001]. Logistic regression model showed that four independent variables were associated with HZI: disease duration < 1 year [OR 2.893 (CI 1.821-4.597), p < 0.0001], lymphopenia < 1,500/mm3 [OR 1.931 (CI 1.183-3.153), p=0.009], prednisone [OR 6.723 (CI 2.072-21.815), p=0.002] and cyclophosphamide use [OR 4.060 (CI 2.174-7.583), p < 0.0001]. Conclusion: HZI was identified in 14% of cSLE population. This was the first study that identified disease activity and treatment of cSLE as main factors associated to HZI, that presented as an early viral infection with a typical dermatomal distribution, low rate of recurrence and complications
279

Avaliação do comprometimento orofacial nos pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil / Analysis of dental and facial endangering of patients with juvenile systemic lupus erythematosus

Elisabeth Gonzaga Canova Fernandes 16 May 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: Com a melhora do prognóstico nos pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil novas recomendações são necessárias na reumatologia pediátrica, como avaliação da saúde bucal e do sistema mastigatório. O objetivo deste estudo é avaliar o comprometimento orofacial nos pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil e grupo controle, e avaliar possíveis associações entre o comprometimento orofacial e manifestações clínicas, exames laboratoriais e terapias da doença. MÉTODOS: Entre março de 2004 e julho de 2005 foram avaliados 48 pacientes com diagnóstico de lúpus eritematoso sistêmico juvenil, atendidos na Unidade de Reumatologia Pediátrica do ICr-HC-FMUSP. O grupo controle incluiu 48 crianças e adolescentes saudáveis atendidos na Divisão de Odontologia do HC-FMUSP. A pesquisa incluiu avaliação de dados sócio-demográficos, manifestações clínicas, exames laboratoriais, atividade da doença (SLEDAI), dano cumulativo (SLICC/ACR-DI) e terapias da doença. A avaliação orofacial incluiu questionário de anamnese, índice CPO-D, índice de placa, índice de sangramento gengival, relação dentária, perfil facial, índice de Helkimo e avaliação da articulação temporomandibular através da radiografia panorâmica de face em todos os pacientes e tomografia computadorizada apenas nos casos com achatamento e/ou destruição dos côndilos mandibulares. RESULTADOS: Os dois grupos foram homogêneos com relação à faixa etária, distribuição por gênero e classe sócio-econômica. A idade dos pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil variou de 87 a 218 meses (média de 161,9±38,4) e do grupo controle de 78 a 254 meses (média de 154,4±45,8; p=0,384). As medianas dos índices de placa e de sangramento gengival nos pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil foram superiores em relação aos controles (61,5X38,1; p=0,003 e 26,0X15,95; p=0,014). O índice de disfunção clínica e o índice de mobilidade mandibular mostraram-se mais alterados nos pacientes com LESJ versus controles (p=0,002, p=0,025). Correlação linear estatística foi evidenciada entre: tempo de doença e índice de sangramento gengival (p=0,017; r=0,11), dose cumulativa de prednisona e índice de placa (p=0,010, r=0,385) e dose cumulativa de prednisona e índice de sangramento gengival (p=0,001, r=0,02). A mediana do índice de mobilidade mandibular foi superior nos pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil em uso de um ou mais imunossupressores em relação aos que não utilizaram estas drogas (p=0). Apenas dois pacientes apresentaram radiografia panorâmica com achatamento e/ou destruição dos côndilos mandibulares e na tomografia computadorizada de ATM os achados foram: redução do espaço articular bilateralmente, erosões dos platôs articulares com aplainamento dos côndilos sugestivo de necrose avascular da articulação temporomandibular. CONCLUSÕES: Os pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil apresentaram uma precária higiene oral, maior freqüência de gengivite e disfunção da articulação temporomandibular em relação ao grupo controle. Os pacientes com maior tempo de doença e maior dose cumulativa de prednisona tiveram maior freqüência de gengivite e os que utilizaram imunossupressores apresentaram disfunção da articulação temporomandibular / INTRODUCTION: Given the enhanced prognosis of patients with juvenile systemic lupus erythematosus, new recommendations are necessary in pediatric rheumatology, such as the analysis of oral health and the masticatory system. The aim of this study was to compare dental and facial conditions of patients with juvenile systemic lupus erythematosus and a control group, and to evaluate a potential relationship between dental and facial endangering and clinical manifestations, laboratory tests and therapies for the disease. PATIENTS AND METHODS: A total of 48 children and adolescents with juvenile systemic lupus erythematosus attending the Pediatric Rheumatology Unit of the Children\'s Institute of our University Hospital were studied between January 2004 and July 2005. The control group included 48 healthy children and adolescents that were selected from the Odontology Division of our University Hospital. The search included the analysis of social and demographic data, clinical manifestations, laboratory tests, juvenile systemic lupus erythematosus disease activity and cumulative damage (using the SLEDAI and the SLICC/ACR-DI), and therapies. The dental and facial examination included the anamnesis questionnaire, DMFT index, plaque and gengival bleeding index, dental relationship, facial profile, Helkimo\'s index and evaluation of the temporomandibular joint through a radiographic panoramic examination of all patients and a computer tomography on those with flattening and/or destruction of the mandibular condyles. RESULTS: The two groups were homogeneous regarding age, gender and social-economic class. The age of the juvenile systemic lupus erythematosus patients ranged from 87 to 218 months (mean of 161.9±38.4) and of the control group from 78 a 254 months (mean of 154.4±45.8; p=0.384). The medians of the plaque and gingival bleeding indexes were higher in juvenile systemic lupus erythematosus patients than in the control group (61.5X38.10; p=0.003 and 26.0X15.95; p=0.014). The indexes of clinical dysfunction and mandibular mobility were higher in juvenile systemic lupus erythematosus patients versus the control group (p=0,002, p=0,025). A linear statistical correlation was evidenced between: juvenile systemic lupus erythematosus duration and the gingival bleeding index (p=0.017; r=0.11), cumulative dose of prednisone and the plaque index (p=0,010; r=0.385) and cumulative dose of prednisone and the gingival bleeding index (p=0.001, r=0.02). The median of the mandibular mobility index was higher in juvenile systemic lupus erythematosus patients that used at least one imunossupressive drugs compared with those that didn\'t use this medication (p=0). Only two patients showed a panoramic radiography with flattening and/or destruction of the mandibular condyles. The computer tomography revealed: narrowing of joint spaces bilaterally and erosions of joints plateaus with flattening of condyles that suggested avascular necrosis of temporomandibular joint. CONCLUSIONS: Juvenile systemic lupus erythematosus patients presented poor oral hygiene, higher incidence of gingivitis and temporomandibular joint dysfunction compared to the control group. Patients with longer disease duration and higher cumulative dose of prednisone had a greater incidence of gingivitis, and those who used imunossupressives drugs showed temporomandibular joint dysfunction
280

Estudo ecocardiográfico da função ventricular esquerda em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil através da técnica de Speckle-Tracking bidimensional / Left ventricular function in childhood-onset systemic lupus erythematosus: a two-dimensional speckle-tracking echocardiographic study

Gabriela Nunes Leal 04 April 2016 (has links)
Objetivo: O principal propósito do estudo foi pesquisar a disfunção ventricular esquerda subclínica em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) através da técnica de speckle-tracking bidimensional. Foi investigada ainda uma possível correlação entre o comprometimento da deformação miocárdica e o SLEDAI-2K (Systemic Lupus Erithematosus Disease Activity Index 2000), bem como a presença de fatores de risco cardiovascular, tanto tradicionais como ligados à doença. Métodos: 50 pacientes assintomáticos do ponto de vista cardiovascular e 50 controles saudáveis (14,74 vs. 14,82 anos, p=0.83) foram avaliados pelo ecocardiograma convencional e pelo speckle-tracking bidimensional. Resultados: Apesar da fração de ejeção normal, os pacientes apresentaram redução de todos os parâmetros de deformação miocárdica longitudinal e radial, quando comparados aos controles: strain de pico sistólico longitudinal [-20,3 (-11 a -26) vs. -22 (-17,8 a -30.4) %, p < 0,0001], strain rate de pico sistólico longitudinal [-1,19 ± 0,21 vs. -1,3 ± 0,25 s-1, p=0,0005], strain rate longitudinal na diástole precoce [1,7 (0,99 a 2,95) vs. 2 (1,08 a 3,00) s-1 , p=0,0034], strain de pico sistólico radial [33,09 ± 8,6 vs. 44,36 ± 8,72%, p < 0,0001], strain rate de pico sistólico radial [1,98 ± 0,53 vs. 2,49 ± 0,68 s-1, p < 0,0001] e strain rate radial na diástole precoce [-2,31 ± 0,88 vs. -2,75 ± 0,97 s-1, p=0,02]. O strain de pico sistólico circunferencial [-23,67 ± 3,46 vs. - 24,6 ± 2,86%, p=0,43] e o strain rate circunferencial na diástole precoce [2 (0,88 a 3,4) vs. 1,99 (1,19 a 3,7) s-1, p=0,88] foram semelhantes em pacientes e controles. Apenas o strain rate de pico sistólico circunferencial [-1,5 ± 0,3 vs. -1,6 ± 0,3 s-1, p=0,036] mostrou-se reduzido no LESJ. Uma correlação negativa foi identificada entre o strain de pico sistólico longitudinal e o SLEDAI-2K (r = - 0,52; p < 0,0001) e também o número de fatores de risco cardiovascular por paciente (r = -0,32, p=0,024). Conclusões: Foi evidenciada disfunção sistólica e diastólica subclínica de ventrículo esquerdo no LESJ através da técnica de speckle-tracking bidimensional. A atividade da doença e a exposição aos fatores de risco cardiovascular provavelmente contribuíram para o comprometimento da deformação miocárdica nesses pacientes / Objectives: The main purpose of the study was to investigate left ventricular (LV) subclinical systolic and diastolic dysfunction in childhood-onset systemic lupus erythematosus (c-SLE) patients using two-dimensional speckletracking (2DST) echocardiography. We also interrogated possible correlations between impairment of myocardial deformation and the SLE Disease Activity Index 2000 (SLEDAI-2K), as well as the presence of traditional and disease-related cardiovascular risk factors (CRFs). Method: A total of 50 asymptomatic patients and 50 controls (age 14.74 vs. 14.82 years, p = 0.83) were evaluated by standard and 2DST echocardiography. Results: Despite a normal ejection fraction (EF), there was reduction in all parameters of LV longitudinal and radial deformation in patients compared to controls: peak longitudinal systolic strain [-20.3 (-11 to -26) vs. -22 (-17.8 to -30.4)%, p < 0.0001], peak longitudinal systolic strain rate [-1.19 ± 0.21 vs. -1.3 ± 0.25 s-1, p = 0.0005], longitudinal strain rate in early diastole [1.7 (0.99-2.95) vs. 2 (1.08-3.00) s-1, p = 0.0034], peak radial systolic strain [33.09 ± 8.6 vs. 44.36 ± 8.72%, p < 0.0001], peak radial systolic strain rate [1.98 ± 0.53 vs. 2.49 ± 0.68 s-1, p < 0.0001], and radial strain rate in early diastole [-2.31 ± 0.88 vs. -2.75 ± 0.97 s-1, p = 0.02]. Peak circumferential systolic strain [- 23.67 ± 3.46 vs. -24.6 ± 2.86%, p=0.43] and circumferential strain in early diastole [2 (0,88 a 3,4) vs. 1,99 (1,19 a 3,7) s-1, p=0.88 ] were similar between patients and controls, although peak circumferential systolic strain rate [-1.5 ± 0.3 vs. -1.6 ± 0.3 s-1, p = 0.036] was reduced in c-SLE. Further analysis of patients revealed a negative correlation between LV peak longitudinal systolic strain and SLEDAI-2K(r= -0.52, p < 0.0001) and also between LV PLSS and the number of CRFs per patient (r = -0.32, p = 0.024). Conclusions: 2DST echocardiography has identified subclinical LV deformation impairment in c-SLE patients. Disease activity and cumulative exposure to CRFs contribute to myocardial compromise

Page generated in 0.06 seconds