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Prevalência dos marcadores sorológicos das hepatites B e C em crianças e adolescentes da região metropolitana de Florianópolis, Santa CatarinaVoigt, Andréia Royer January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências de Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T16:32:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
264644.pdf: 1498583 bytes, checksum: afbc76bea6336a529b0c065ee6266d96 (MD5) / Introdução: As hepatites B e C apresentam índices preocupantes de morbidade e mortalidade, e constituem um problema de saúde pública para muitos países. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 15% da população está infectada com o HBV, e menos de 1% com o HCV. Todavia, a prevalência específica dos marcadores sorológicos, por faixa etária, permanece desconhecida.
Objetivo: Este estudo objetivou determinar a prevalência sorológica dos marcadores de infecção e imunidade para o HBV e o HCV nas crianças e adolescentes com idade entre 10 e 16 anos que residem na região metropolitana de Florianópolis, estado de Santa Catarina.
Métodos: O grupo de estudo foi formado por crianças e adolescentes entre 10 e 16 anos, residentes na região metropolitana de Florianópolis, cujo sangue foi testado, independentemente da razão, nos Laboratórios de Análises Clínicas da mesma região. As amostras sangüíneas foram coletadas no período compreendido entre maio de 2007 e agosto de 2008, em 14 Laboratórios de Análises Clínicas distribuídos na região de interesse. Um total de trezentos e oitenta e quatro indivíduos participou deste estudo. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Santa Catarina, e consentimentos informados por escrito foram obtidos dos responsáveis legais de cada participante, tendo em vista que todos os sujeitos da pesquisa encontravam-se com idade abaixo da maioridade legal (18 anos). Os marcadores sorológicos para o HBV e o HCV (HBsAg, anti-HBc total, anti-HBc IgM, anti-HBs e anti-HCV) foram determinados através do Teste Imunoenzimático de Micropartículas (MEIA) - AxSYM System® - utilizando kits diagnósticos da Abbott®, e seguindo recomendações do fabricante. Todos os testes sorológicos foram realizados no Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis.
Resultados: Todos os 384 adolescentes (100%) tiveram resultados negativos para HBsAg e anti-HBc IgM. Apenas dois indivíduos (0,52%) tiveram anti-HBc total positivo. Entre os indivíduos estudados, 226 (58,85%) apresentaram títulos de anti HBs =10.0mUI/mL, 121 (31,1%) apresentaram anti HBs < 10.0mUI/mL, e 37 (9,64%) não apresentaram títulos de anti-HBs. Em relação ao anti-HCV, todos os 384 (100%) adolescentes apresentaram resultados negativos para este marcador.
Conclusão: O presente estudo mostrou uma baixa prevalência das infecções por HBV e HCV. Além disso, verificou-se um grande número de crianças e adolescentes (90,36%) com marcador de imunidade para o HBV positivo. Destes, 89,94% apresentaram positividade para o anti-HBs provavelmente devido à vacinação, pois os mesmos apresentaram os marcadores de infecção negativos, implicando assim, na efetividade do Programa Nacional de Imunizações para a Hepatite B, na região de estudo. Estes resultados mostram ainda um progresso em direção ao controle das hepatites B e C no Brasil.
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Itinerário do uso e variação de nós e a gente em textos escritos e orais de alunos do ensino fundamental da rede pública de FlorianópolisBrustolin, Ana Kelly Borba da Silva 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T17:44:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
270036.pdf: 1683844 bytes, checksum: 3ce5f199d48c0f202f2a227e727fc815 (MD5) / O objetivo deste trabalho é descrever e analisar a variação de nós e a gente (e suas possíveis realizações na desinência verbal -mos e zero/O e zer/O e -mos) na fala e escrita de alunos do ensino fundamental (5ª, 6ª, 7ª e 8ª série) em quatro escolas da rede pública de ensino de Florianópolis - região leste de Santa Catarina. A análise está apoiada na Teoria da Variação e Mudança Lingüística delineada por Weinreich, Labov e Herzog (1968) e Labov (1972, 2001, 2003) e leva em conta a influência de fatores lingüísticos e extralingüísticas no condicionamento das formas em variação. Esta pesquisa consistiu na observação do uso "real" desses pronomes e se efetivou partindo de uma proposta de narração solicitada aos alunos, que deveriam relatar a respeito de um momento marcante da vida deles, em conjunto, com outras pessoas - para se resgatar, preferencialmente, a primeira pessoa do plural. As amostras da pesquisa foram constituídas por produções textuais e entrevistas orais, no período de maio a outubro de 2008. Os resultados gerais já apontam para um uso efetivo da forma a gente na fala e na escrita dos alunos, como podemos constatar por meio dos resultados obtidos durante as rodadas que foram realizadas com a ajuda do pacote estatístico VARBRUL. Verificamos os seguintes contextos lingüísticos e extralingüísticos favorecedores para o uso de a gente na escrita e na fala, respectivamente: (i) marca morfêmica do verbo que o acompanha (zero e -mos), (ii) sujeito preenchido e nulo, (iii) modalidade: fala e escrita, (iv) saliência fônica, (v) paralelismo formal, (vi) sexo dos informantes e (vii) série (5ª, 6ª, 7ª e 8ª). Esse quadro aponta para o ensino de língua em que um dos primeiros objetivos e uma das primeiras atitudes do educador deve ser o reconhecimento da realidade sociolingüística presente na sala de aula e na comunidade em que está atuando. É fundamental realizar esse reconhecimento na realidade da sala de aula, sublinhando alguns pontos, como o da heterogeneidade lingüística, o dos possíveis usos da língua (escrita e falada) em diversas situações de interação no cotidiano, e outros; confrontando, deste modo, as diversas variedades presentes naquela determinada localidade e combatendo preconceitos entre os vários professores com seus alunos e entre os próprios alunos. / The aim of this work is to describe and analyze the variation of nós and a gente (and their respective realizations in the verbal ending -mos and O/null) in the spoken and written language of the students in the middle school (ensino fundamental) (5th , 6th , 7th and 8th grades) through four schools in the public system of education in Florianópolis - east region of Santa Catarina state. The analysis is supported by the theory of Linguistic Variation and Change, delineated by Weinreich, Herzog and Labov (1968) and Labov (1972, 2001, 2003) and it considers the influence of linguistic, and extralinguistic factors at the conditioning of forms in variation. This survey has consisted by the observation of "real" use of these pronouns and it was effected from a proposal of a narrative, solicited to the students, to report an impressing moment of their lives with other people, to get, preferentially, the first person of plural. The samples of the survey were constituted by textual productions and oral interviews, at the period from May to October 2008. The general results attest an effective use of the form a gente in the spoken and written language of the students, as we can verify through the results obtained by the rounds of the VARBRUL statistical packet. We have verified the following linguistic and extralinguistic favorer contexts for the use of a gente in the oral and written modalities, respectively: (i) morphemic mark of the verb, (ii) null or full subject, (iii) spoken and written languages, (iv) phonic salience, (v) formal parallelism, (vi) sex of the informants and (vii) school grades (5th, 6th, 7th e 8th). This scenery indicates a teaching of languages, which has as first aims and first educator's attitudes the recognizability of the sociolinguistic reality present in the classroom and the community. It's essential to effect this recognizability of the reality in the classroom, underlining some points, as the linguistic heterogeneity, the possible uses of language (oral and written modalities) in several situations in the quotidian, and others; confronting, this way, the diverse varieties present in a locality, fighting prejudices among the teachers and their students and among the students.
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Associação entre peso ao nascer e obesidade em escolares de 7 a 14 anos no município de Florianópolis-SCRossi, Camila Elizandra January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Nutrição / Made available in DSpace on 2012-10-24T19:18:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
264161.pdf: 496587 bytes, checksum: 1c0c65b2b87d9395e63a63cdefe881b1 (MD5) / Introdução: Entre crianças e adolescentes, os fatores desencadeadores da obesidade podem ser múltiplos, sendo que a literatura tem indicado as fases intra-uterinas e os primeiros anos de vida como etapas do desenvolvimento humano nas quais podem ocorrer eventos associados à obesidade. Nesse contexto, o peso ao nascer, a idade gestacional e o catch-up growth têm sido apontados como fatores que influenciam no peso, estatura e composição corporal, em longo prazo. Objetivo: Investigar a associação entre o peso ao nascer e o diagnóstico de sobrepeso e obesidade em escolares de 7 a 14 anos, matriculados em escolas públicas e privadas de Florianópolis - SC. Método: Trata-se de um estudo transversal analítico, com amostra probabilística. Um total de 2.696 escolares (857 crianças de 7-9 anos e 1.839 adolescentes de 10-14 anos) foi investigado, analisando-se variáveis biológicas (idade, sexo, peso ao nascer, idade gestacional, peso, estatura, dobras cutâneas subescapular e tricipital dos escolares, e idade, peso e estatura dos pais) e socioeconômicas (tipo de escola, renda familiar e escolaridade do pai e da mãe). O sobrepeso diagnosticado pelo Índice de Massa Corporal (IMC) ? percentil 85 de Must et al. (1991) e a obesidade diagnosticada por esta condição mais ambas as dobras cutâneas (DC) tricipital e subescapular ? percentil 90 de Johnson et al. (1981) foram as variáveis desfecho. Peso ao nascer e peso ao nascer/idade gestacional foram as variáveis independentes, e as variáveis socioeconômicas e o IMC dos pais foram utilizadas como variáveis de controle. Realizou-se análise uni e multivariada em modelos de regressão de Poisson, estimando-se as razões de prevalência (RP) e intervalos com 95% de confiança. Resultados: A prevalência de sobrepeso foi de 31,5% nas crianças e de 21% nos adolescentes. A prevalência de obesidade foi de 10,9% nas crianças e de 6% nos adolescentes. Observou-se associação significativa entre sobrepeso e peso ao nascer - ter nascido grande para a idade gestacional (GIG), somente nos adolescentes do sexo masculino (RP = 1,14; 95% IC = 1,002 - 1,29; p = 0,04). Ajustando-se a análise para as variáveis controle, a associação foi significativa também nos adolescentes do sexo masculino, porém nos nascidos com elevado peso ao nascer (EPN) (RP = 1,14; 95% IC = 1,02 - 1,27; p = 0,03). Em relação à obesidade, observou-se associação significativa nos meninos adolescentes nascidos GIG e com EPN (RP = 1,11; 95% IC = 1,04 - 1,17; p < 0,01 para EPN; e RP = 1,12; 95% IC = 1,01-1,23; p = 0,03 nos nascidos GIG). Na análise ajustada, porém, tanto o peso ao nascer quanto o peso ao nascer/idade gestacional não se mantiveram significativamente associados à obesidade nos adolescentes. Entre as crianças não foi observada associação entre peso ao nascer e sobrepeso ou obesidade. Discussão: Os resultados referentes à associação entre peso ao nascer e sobrepeso e obesidade encontrados neste estudo corroboram outras observações encontradas em estudos semelhantes. Conclusão: A hipótese inicial de associação entre peso ao nascer e obesidade não foi confirmada na amostra investigada. Observou-se associação somente com o sobrepeso nos adolescentes do sexo masculino nascidos com EPN.
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A transição do financiamento das creches conveniadas em FlorianópolisNeiverth, Thaisa January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação. / Made available in DSpace on 2012-10-24T20:20:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
263914.pdf: 2017181 bytes, checksum: f764928980c31dc617258d9f258646ab (MD5) / A presente pesquisa objetivou compreender as políticas para Educação Infantil na cidade de Florianópolis, particularmente as creches conveniadas e os Núcleos de Atendimento à Criança (NAC) frente à transição do financiamento do Fundo Nacional de Assistência Social - FNAS para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB. Por meio da parceria entre poder público e sociedade civil, sob a forma de convênio, essas instituições atendem crianças pobres de zero a seis anos em situação de vulnerabilidade social. Tal parceria garante o funcionamento de espaços alternativos ao financiado pelo poder público. O período de estudo abrangerá o final dos anos noventa, 1998, ao final da primeira década do século XXI, 2009. Nesse tempo se verificaram mudanças significativas na relação entre assistência e educação no provimento dessas creches, assim como mudou a política de financiamento. Não obstante, pretendeu-se compreender em que medida as diretrizes internacionais para a educação vigentes nos governos Fernando Henrique Cardoso e Luís Inácio Lula da Silva tiveram repercussão na implementação desse modelo de atendimento infantil. O trabalho de pesquisa orienta-se por uma perspectiva materialista da história, na qual os fatos são analisados nas relações históricas que movimentam a dinâmica social capitalista. Entendemos, assim, as políticas destinadas à Educação Infantil como expressão dessa sociedade. A parte empírica da pesquisa, ou seja, os documentos relativos à história das conveniadas em Florianópolis e à transição do financiamento do FNAS ao FUNDEB, foram fornecidos pela Prefeitura Municipal de Florianópolis, nos setores da Educação e Assistência.
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Percepções das pessoas envolvidas em duas comunidades de Florianópolis sobre uma experiência de extensão interdisciplinar de educação em saúdeMassignam, Fernando Mendes 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T00:53:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
281894.pdf: 1854144 bytes, checksum: 2741c9682cdb2619e0f514cd48ea61db (MD5) / Esta pesquisa exploratório-descritiva de caráter qualitativo discute e analisa o modo como as pessoas diretamente envolvidas em seu cotidiano com os conselhos locais de saúde de duas comunidades de Florianópolis perceberam a vivência com um Projeto de Extensão Interdisciplinar de Educação em Saúde. Com base em investigação iniciada mediante análise documental e entrevista com informantes-chave, membros da universidade que atuaram no projeto, chegou-se a um universo de oito sujeitos, entre conselheiros e lideranças comunitárias que participaram diretamente deste trabalho. Para a coleta de dados, utilizou-se de entrevistas semiestruturadas, transcritas e tratadas inicialmente pela análise de conteúdo. Desta, emergiram oito categorias que, reordenadas, finalizaram em cinco categorias e duas subcategorias. Na tentativa de superar a descrição, a análise foi redirecionada para a Hermenêutico-Dialética, que possibilitou a crítica e a superação dos resultados encontrados, emergindo quatro sínteses/categorias. Da comparação dos resultados encontrados nas duas análises destacam-se algumas reflexões, sintetizadas em quatro categorias finais, a saber: 1) A horizontalidade das relações na proposta integradora; 2) Quando é dialógico todos ganham; 3) O papel social da universidade, e 4) Empoderamento dos conselhos locais de saúde pela extensão. Esta última categoria encontra-se discutida no artigo científico, constante na Parte II deste trabalho. / This research, exploratory and descriptive qualitative approach, discusses and analyze how the people directly involved in its daily with local health councils of two communities in Florianópolis, State of Santa Catarina, Brazil, realized the experience with an Interdisciplinary Extension Project of Health Education. Based on investigation that was started with document analysis and interviews with key informants, members of the university who worked on the project. Came up with a universe of eight people, among counselors and community leaders, who participated directly in this work. For data collect was used semi structured interviews, which were transcribed and initially they were treated by content analysis. Thus, eight categories were emerged, reordered and it was finished in five categories and two subcategories. In an attempt to overcome the description, the analyze was redirected to the hermeneutic-dialectic that led to the criticism and overcoming the results, and this emerged four synthesis/categories. The comparison of results of these two analyses can be highlighting some reflections, and it was summarized into four final categories, namely: 1) the horizontal relationships in the integrative propose, 2) when the relationships are dialogical everyone wins, 3) the social role of the university, and 4) empowerment of local health councils by the extension. This last category is discussed in a scientific paper and it was in the article appearing in the Part II of this paper.
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Violência no trabalho em saúdeErdmann, Anne Gabrielle 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T04:45:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
288358.pdf: 555409 bytes, checksum: 1a88b623b7d71e444f992da45e3d385e (MD5) / Este estudo teve como objetivo identificar a prevalência de episódios de violência contra o médico em Unidades Locais de Saúde, Policlínicas Regionais e Unidades de Pronto-Atendimento do município de Florianópolis-SC, e investigar a percepção deste profissional quanto às condições de segurança e prevenção da violência no trabalho. Realizou-se um estudo descritivo, de abordagem quantitativa, entre agosto de 2009 e maio de 2010. O instrumento de coleta de dados foi adaptado do questionário estruturado utilizado no Survey of Violence in the Workplace for Health Care Workers, inquérito conduzido com profissionais de saúde nos Estados Unidos da América (AFSCME, 1998). 203 médicos (82,5%) responderam ao questionário; destes, 57,2% atuam em ULSs, 19,1% em Policlínicas e 23,7% nas UPAs. A proporção de médicos que sofreu violência relacionada ao trabalho nos últimos 12 meses foi igual a 85,5%. A prevalência de violência psicológica foi de 84,7%, sendo postura agressiva e comportamento hostil as mais freqüentes. Violência física e violência no trajeto para o trabalho representaram prevalência de 4,9% cada. Os pacientes foram os perpetradores mais freqüentemente mencionados. A maioria considera o local de trabalho inseguro, refere falta de treinamento específico, desconhece políticas de prevenção à violência e não aciona a polícia ou registra Comunicação de Acidente de Trabalho. Os resultados refletem a vulnerabilidade do médico às diversas formas de violência, em especial à violência psicológica. A segurança do trabalhador em saúde é revelada como uma questão pouco discutida no ambiente de trabalho e a violência subnotificada, dados estes que sustentam a desinformação quanto à dimensão real do problema para a Saúde Pública. / This study is aimed at identifying the prevalence of episodes of violence against doctors in Local Health Centres (LHCs), Regional Polyclinics and Emergency care units (ECUs) in the city of Florianopolis and investigates how these professionals perceive safety conditions and prevention of violence at workplace. A quantitative descriptive study was carried out between August 2009 and May 2010. The data collection tool adopted was the structured questionnaire used in the Survey of Violence in the Workplace for Health Care Workers, a survey of professionals working in the health system in the American Federation of State County and Municipal Employees (AFSCME, 1998). 203 doctors (82.5%) answered the questionnaire; of these, 57.2% work in LHCs, 19.1% in Polyclinics and 23.7% in ECUs. The proportion of doctors who have suffered violence at work during the last 12 months was 85.5%. The prevalence of psychological violence was 84.7%, where aggression and hostile behaviour were most frequent. Physical violence and violence on the way to work represent 4.9% each. The patients were the more frequently mentioned perpetrators of the workplace violence. Most of the employees considered the work place to be unsafe, lacking specific training and knowledge on violence prevention along with lack of police intervention and the registering of occurrences of Work Accidents. The results reflect the vulnerability of doctors to various forms of violence, especially psychological violence. The safety of employees in the health system has been revealed as a little discussed issue in the work environment. Violence is poorly reported, underlining the inadequacy of information regarding the real dimension of this problem for the Public Health Service.
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Entre o ônibus e o carroQuadros Junior, Helio Rodak de January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil / Made available in DSpace on 2012-10-25T16:37:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
300047.pdf: 16140080 bytes, checksum: c0ec02655336776667245024c7f85d1b (MD5) / Com a redução dos custos de fabricação de automóveis, mais pessoas vem adquirindo esses veículos na esperança de potencializar sua mobilidade no território. Todavia concomitante a esse aumento ocorrem mais congestionamentos, dados: o crescente volume de veículos que têm entrado em circulação, a incapacidade de o sistema viário expandir-se na mesma velocidade e a ineficiência dos modos de transporte público atenderem de modo satisfatório as necessidades dos atuais usuários de autos. Nesse contexto de competição entre modos de transporte público e particular, estima-se que entre 20 e 25% de brasileiros ganhem menos da metade de um salário mínimo, com severas restrições de acesso ao transporte público, por não terem dinheiro para pagar as tarifas do sistema. Em um país de 190 milhões de habitantes, 8ª maior economia do planeta, tal negação se estende à própria vida, uma vez que a sobrevivência no território urbano depende do transporte para o acesso a hospitais, escolas, postos de trabalho... e o retorno ao lar no fim do dia. A dissertação discute a questão da prioridade do transporte público no Brasil no contexto da proliferação do uso de automóveis e motocicletas, aumento de tarifas e redução global da mobilidade urbana, visando obter respostas para as seguintes perguntas norteadoras: 1. Quais são as dificuldades para se priorizar o transporte público urbano no Brasil? 2. O que o faz ter custos elevados e ser ineficiente?
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Entre desenhos, aquarelas e expressões gráficas de humorPetry, Michele Bete January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T16:47:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
291601.pdf: 7509898 bytes, checksum: 30d52c8b7ab20dd2c16735322cbdbbfc (MD5) / Este trabalho tem como objetivo elaborar uma narrativa sobre a cidade e o cotidiano de Florianópolis (SC) por meio da obra do artista catarinense Sérgio Bonson. Para tanto, foram tomadas como fontes principais os desenhos, aquarelas, expressões gráficas de humor produzidas por Bonson entre os anos de 1987 e 2003, além de fotografias, convites e cartazes de exposições, notícias veiculadas na internet e entrevistas realizadas com a professora, amiga e depois companheira de Bonson, Zenir Maria Koch. A partir disso, este trabalho apresenta discussões sobre as relações entre história e arte, vida e obra, e cidade e cotidiano.
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Panorama do comércio de madeira serrada e perspectivas para o comércio de madeira certificada na Microrregião Geográfica de FlorianópolisSantos, Adriana da Silva January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T20:33:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
297523.pdf: 1886792 bytes, checksum: 8e01decab53490b74f6c81a8b885a026 (MD5) / O estado de Santa Catarina assume um importante papel dentro do setor florestal brasileiro, seja como produtor e exportador de produtos da indústria florestal, quanto como consumidor de madeira serrada tropical. Tendo em vista que nos últimos anos temas relacionados à sustentabilidade e certificação de produtos oriundos de florestas ganharam espaço entre os meios de comunicação, sendo incorporado a diferentes áreas, o presente trabalho se propôs a investigar o panorama do comércio de madeira serrada na Microrregião Geográfica de Florianópolis (MF), além de verificar as perspectivas para o mercado de madeira certificada, sob a ótica de comerciantes locais. A coleta de dados foi realizada de agosto de 2010 a fevereiro de 2011 e foram realizadas 108 entrevistas junto a responsáveis, gerentes e proprietários de estabelecimentos madeireiros do comércio atacado e varejo da região. A metodologia utilizada baseou-se na técnica de amostragem não-probabilística conhecida como #bola de neve# (snowball) e em elementos de uma entrevista semi-estruturada, com apoio de um questionário. Foram encontradas na MF, madeiras serradas de 32 espécies de madeira tropical, embora o comércio esteja centrado somente em duas (angelim e cambará). O segundo semestre do ano é o período de intensificação das vendas, sendo que 35% dos estabelecimentos relataram que a preparação para a temporada de turismo é o principal motivo para este aquecimento. Sobre o comportamento do comércio madeireiro nos último 5 anos, as opiniões dos comerciantes foram distribuídas entre aqueles que perceberam crescimento (47,2%), os que acreditam ter havido a redução das vendas (40,7%) e os que não perceberam alteração (12%). O setor de construção civil foi apontado como o principal agente catalisador do incremento nas vendas de madeira serrada, enquanto as percepções relativas à redução ou estabilização, foram associadas principalmente a substituição da madeira na construção civil por outros materiais; ao preço elevado da madeira de essências tropicais e ao aumento da preocupação do mercado consumidor com questões ambientais. Quanto às perspectivas futuras, a expectativa é de intensificação do cenário atual. Com relação à certificação florestal, embora 76,8% dos entrevistados tenham afirmado possuir algum tipo de conhecimento sobre o tema, apenas 7,4% conseguiram realizar explicações a respeito, enquanto que a maioria (55,6%) demonstrou confusão entre certificação florestal e documentos emitidos pelos órgãos ambientais de fiscalização. Para muitos comerciantes (41,3%), a implantação do Documento de Origem Florestal (DOF) sua ajudou a organizar o comércio madeireiro, embora não tenha resolvido todos os problemas relativos à ilegalidade no comércio de madeiras tropicais. Contudo, 32,5% acreditam que a implantação do DOF dificultou a venda de madeira tropical, aumentando a burocratização e o preço da madeira oriunda da Amazônia, em função da maior fiscalização. Com base nas informações levantadas durante as entrevistas, conclui-se que a expansão do setor de construção civil impulsionou o aumento das vendas de madeira serrada na região estudada nos últimos cinco anos, porém a substituição da madeira por outros materiais, tendo em vista o preço elevado da madeira de essências tropicais, tem acarretado na diminuição do uso desta matéria prima por este setor. Há pouco conhecimento dos empresários do setor madeireiro na região de estudo com relação à certificação florestal, havendo ainda a associação entre certificação florestal e documentos emitidos pelos órgãos ambientais de licenciamento e fiscalização / The state of Santa Catarina plays an important role in the Brazilian forest sector both as a producer and exporter of products originated from the forest industry and as consumer of tropical sawn timber. Considering that in recent years issues related to sustainability and forest certification have gained more ground among the media, being incorporated into different areas, this study proposes to analyze the scene in the sawn wood market in the Geographic Microregion of Florianópolis (MF), Santa Catarina, Brazil and to verify the market for certified wood, focusing on the perspective of local traders. The Survey was done from August 2010 to February 2011 and 108 interviews were conducted with workers, managers and owners of timber establishments that work with wholesale and retail trade in the region. The methodology used was based on the technique of non-probability sampling known as #Snowball# and elements of a semi-structured interview, using a questionnaire. Sawn wood of 32 species of tropical timber were found at the MF, although the market is predominantly focused in two species (Angelim and Cambará). The second semester of the year is the period of increased sales, when 35% of establishments reported that the preparation for the tourist season is the main driver for this raise. Regarding the behavior of the sawn wood trade during the last five years, merchants opinions were distributed among those who perceived increase (47,2%), those who believed on a reduction in sales (40,7%) and those who did not perceived changes (12%). The construction sector was identified as the main driver of the increment on sales of sawn wood, while the perception concerning the reduction or stabilization were mainly associated with the replacement of wood in construction with other materials, the high price of tropical timber and the increasing concern of the consumer about environmental issues. Analyzing the future market, the expectation is that the current scenario will continue to intensify. Concerning to forest certification aspect, although 76,8% of merchants claimed to have some knowledge on the subject but only 7,4% were able to provide details about certification, while the majority (55,6%) showed confusion between forest certification and documents issued by the environmental agencies. Regarding the Documento de Origem Florestal (DOF), which is the legal authorization of transport and storage of tropical timber in Brazil, most merchants (41,3%), fell that although the DOF has not solved all the problems related to illegal trade of tropical timber its implementation helped to organize the sawn wood trade. However, 32,5% believe that the implementation of the DOF hindered the sale of tropical timber, increasing bureaucracy and the price of timber from the Amazon, due the greater controlling. We can conclude that the construction sector encouraged the sawn wood sales in the region in the last five years; however the substitution of tropical sawn wood by other materials regarding the high prices of tropical timber causes a decrease in the use of this raw material in this sector. There is a lack of information of the merchants and businessmen in the regional sawn wood sector about forest certification, being usual the confusion among forest certification and controlling and monitoring documents
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O Ensino de matemática da Academia de Comércio de Santa Catarina na década de 1930 e 1940Faria, Juliano Espezim Soares January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T23:15:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
294994.pdf: 2042484 bytes, checksum: 480cd385f07820acc5a0fe5ec5439368 (MD5) / Este trabalho, ancorado nas reflexões de André Chervel(1990) no que tange a história das disciplinas escolares, é resultado do estudo acerca do arquivo escolar da Academia de Comércio de Santa Catarina, especificamente no que diz respeito ao ensino de matemática. As fontes empíricas ligadas à matemática dizem respeito à década de 1940, sendo que em parte deste período vigoraram leis educacionais da década de 1930. Os principais tipos de fontes encontradas foram listagens de pontos de prova, discriminações mensais de conteúdo, provas de alunos e livros didáticos, além das atas da congregação e de outras documentações contidas nos relatórios anuais. A Academia de Comércio ao longo da década de 1940 ofereceu os cursos ligados ao ensino técnico comercial; até 1943 eram ofertados o curso de admissão de um ano, o curso propedêutico de três anos e o curso perito contador, também de três anos, como rezava o Decreto no 20.158 de 1931, lei integrante da Reforma Francisco Campos. A partir de 1944, com a Reforma Gustavo Capanema, o Decreto no 14.373 estabeleceu nova organização dos cursos: o comercial básico, composto de quatro séries e o de contabilidade constituído de três anos. Dentre as características pedagógicas observadas destaca-se a priorização do estudo das fórmulas, desde o curso de admissão, possivelmente com o objetivo de familiarizar os alunos com estas ferramentas matemáticas tão usadas no ensino da matemática ligada ao comércio. Outra ação pedagógica era a relevante cobrança de problemas nas provas parciais, o exercício do cálculo mental e a compreensão dos mecanismos operacionais em detrimento do adestramento ao cálculo. Além disso, observou-se que a Academia de Comércio fez uma transposição significativa das finalidades de objetivo em finalidades reais, evidenciada pela relação dos conteúdos indicados pela lei e veiculados na escola, bem como pela prontidão na adequação às novas leis, observada em 1943, através da aplicação do Decreto no 14.373 e da Portaria Ministerial no 468 de 1946.
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