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Efeito do peptídeo Bj-PRO-7a no remodelamento cardíaco em ratos hipertensos / Effect of Bj-PRO-7a peptide on cardiac remodeling in hypertensive rats

Jesus, Érika Fernandes de 27 April 2018 (has links)
Submitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2018-07-09T19:36:36Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Érika Fernandes de Jesus - 2018.pdf: 2433810 bytes, checksum: a4e4325d9ec8f6d2eac84597e2c7dfe2 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-07-10T11:29:24Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Érika Fernandes de Jesus - 2018.pdf: 2433810 bytes, checksum: a4e4325d9ec8f6d2eac84597e2c7dfe2 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-10T11:29:24Z (GMT). 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At the end of the treatment, cardiac function was evaluated in isolated perfused heart preparation. The ventricular mass index was calculated by the ratio between the left ventricular weight and tibia length. The cardiomyocyte diameter and interstitial and perivascular fibrosis of the left ventricle were evaluated using the Picrossirius staining. The detection of collagen III deposition was evaluated by immunofluorescence. Fibroblast proliferation were assessed by immunohistochemistry to detect proliferating cell nuclear antigen (PCNA). The expression of catalase, SOD and ERK1/2, MMP-2 and MMP-9 was assessed by Western Blot. In our protocol, the Bj-PRO-7a was unable to reduce the systolic blood pressure of the SHRs. However, this peptide attenuated the development of the cardiomyocyte hypertrophy in these animals. Additionally, the deposition of the interstitial and perivascular fibrosis in SHR was significantly reduced by the treatment with Bj-PRO-7a. This peptide did not alter the collagen III deposition in hypertensive rat hearts. The Bj-PRO-7a reduced positive PCNA-labeled fibroblasts. The expression of catalase, SOD and ERK1/2 was significantly increased in SHR, but the Bj-PRO-7a attenuates this increase. The expression of MMP-2 and MMP-9 was not different in SHR hearts, but the Bj-PRO-7a increased the expression of the MMP-2 in the heart of these animals. Our findings demonstrate that the Bj-PRO-7a reduced the pathological cardiac remodeling through mechanism mediated by inhibition of the ERK1/2 and increasing MMP-2 expression. This data suggest that the Bj- xxiii PRO-7a could have a potential therapeutic for the treatment of cardiac diseases. / O Bj-PRO-7a é um heptapetídeo pertencente à família de oligopeptídeo rico em prolina isolado do veneno da serpente Bothrops jararaca. Estudos in vivo, mostraram que a administração aguda do heptaptídeo é capaz de reduzir a pressão arterial e a frequência cardíaca de animais hipertensos. Ainda pouco estudado e considerando os efeitos antihipertensivo e bradicardico, avaliamos o remodelamento cardíaco de animais hipertensos tratados com o Bj-PRO-7a. No presente estudo, foram utilizados ratos normotensos (Wistar) e espontaneamente hipertensos (SHR) que foram separados em 3 grupos experimentais e receberam: 1) Wistar, 0,9% NaCl, (150 µl/dia, s.c.); 2) SHR, 0,9% NaCl, (150 µl/dia, s.c.); e 3) SHR tratado com Bj-PRO-7a (71 nmol/Kg/dia, s.c.). As injeções (in bolus) foram repetidas diariamente durante 28 dias. Durante o tratamento, os animais tiveram a pressão arterial sistólica (PAS) mensurada semanalmente, pelo método não invasivo de plestimografia. No final do tratamento, a função cardíaca foi avaliada pelo método de Langendorff. A hipertrofia cardíaca de SHRs foi avaliada com análise dos seguintes parâmetros: índice de massa ventricular, diâmetro do cardiomiócito, fibrose intersticial e perivascular, colágeno III, proliferação de fibroblastos e expressão da catalase, SOD, ERK1/2, MMP-2 e MMP-9. Nossos resultados mostram que o tratamento crônico com Bj-PRO-7a não promoveu alterações importantes na PAS de SHRs. No entanto, este peptídeo atenuou o desenvolvimento da hipertrofia dos cardiomiócitos de SHRs. Apesar do Bj-PRO-7a não ter alterado a deposição de colágeno III, foi capaz de reduzir a deposição de colágeno intersticial e perivascular, bem como, a proliferação de fibroblastos em SHR. A linhagem de ratos hipertensos, tem expressão de CAT, SOD e ERK1/2 significativamente maior do que em ratos normotensos. O Bj-PRO-7a atenuou o aumento da expressão dessas enzimas / proteínas. Por outro lado, aumentou a expressão da MMP-2 ativa nos corações de ratos hipertensos. Nossos resultados mostram que o Bj-PRO-7a reduziu o remodelamento cardíaco patológico através de mecanismos mediados pela inibição da ERK1/2 e aumento da expressão da MMP-2. Dessa forma, os resultados sugerem que o Bj-PRO-7a apresenta um potencial terapêutico para desenvolvimento de fármacos para o tratamento de doenças cardiovasculares.
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Risco cardiovascular e carga alostática em profissionais de enfermagem que atuam em oncologia: variáveis biopsicoemocionais e relacionadas ao trabalho / Cardiovascular risk and allostatic load in nurses working in oncology: bio-psycho-emotional and work-related variables

Juliano dos Santos 08 September 2016 (has links)
Introdução: As características do trabalho dos profissionais de enfermagem podem influenciar na presença de fatores de risco cardiovascular e entre aqueles que atuam na assistência a pacientes com câncer, as doenças cardiovasculares representam uma das principais causas de absenteísmo. A hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco cardiovascular e o seu desenvolvimento está relacionado ao estresse crônico. A carga alostática tem sido utilizada para avaliar indiretamente o estresse crônico, a partir do funcionamento dos sistemas cardiovascular, imunológico, metabólico e neuroendócrino e, predizer morbidade e mortalidade em alguns segmentos populacionais. No entanto, até o momento, não foi realizado estudo em âmbito nacional no Brasil, avaliando a relação da carga alostática com variáveis biopsicoemocionais. Objetivos: Avaliar o risco cardiovascular e prevalência de fatores de risco, com destaque para a hipertensão arterial, e a carga alostática em profissionais de enfermagem que atuam na assistência oncológica. Método: Participaram do estudo 231 profissionais de enfermagem [63,6% técnicos/auxiliares de enfermagem; 82,7% mulheres; idade de 39,6 (DP=8,3) anos] selecionados por amostragem aleatória simples. A medida casual da pressão arterial foi realizada com aparelho automático validado e a Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) com aparelho oscilométrico validado, durante 24 horas. Foram realizadas medidas antropométricas e avaliação de bioimpedância. A hipertensão foi considerada na vigência de pelo menos um dos critérios: medida casual 140/90 mmHg, hipertensão arterial referida ou uso de anti-hipertensivos. As variáveis psicoemocionais foram mensuradas através de instrumentos: a) Burnout, Maslach Burnout Inventory; b) transtornos mentais comuns, Self Reporting Questionnaire (SRQ 20); c) estresse no desempenho das atividades de trabalho, Escala de Estresse no Trabalho (ETT); e d) sono, Pittsburg Sleep Quality Index (PSQI). Foi realizada coleta de sangue dos participantes, com 12 horas de jejum para exames de: glicemia, colesterol total e frações, triglicérides, hemoglobina glicada, cortisol plasmático, fibrinogênio, proteína C-reativa ultrassensível e creatinina. A estratificação de risco cardiovascular foi realizada por meio do Escore de Risco Global (ERG) e Risco pelo Tempo de vida (ETV) e, o estresse crônico por meio do Índice de Carga Alostática (ICA), obtido através de Biomarcadores do Estresse. As variáveis que apresentaram associações estatisticamente significativas na análise univariada foram submetidas à análise multivariada por meio da regressão de Poisson com variância Robusta, estimando-se razões de prevalência (RP) e seus respectivos intervalos de confiança de 95%. Valores de p0,05 foram considerados significantes. O estudo foi aprovado pelos Comitês de Ética em Pesquisa (CAAE:13329513.3.0000.5392) das instituições envolvidas. Resultados: A prevalência de hipertensão arterial referida foi 25,5% e, a identificada, 35,1%. As prevalências de níveis pressóricos alterados pela MAPA foram: 24 horas-30,0%, vigília-26,0% e sono-40,4%. Os fatores de risco cardiovascular referidos foram: sedentarismo-65,4%, dislipidemia-28,1%, etilismo-10,1%, diabetes mellitus-6,5%, tabagismo-6,1%. Verificou-se ainda, que os participantes apresentaram: sobrepeso ou obesidade (69,7%), circunferência da cintura aumentada (70,1%), gordura corporal alta/muito alta (81,0%), músculo esquelético baixo (50,2%), idade corporal acima da real (73,2%), proteína C reativa alterada (80,1%), HDL-colesterol limítrofe/baixo (62,4%), colesterol total limítrofe/alto (42,4%), fibrinogênio elevado (19,1%), cortisol elevado (49,4%) e 2,2% com cortisol diminuído, com hemoglobina glicada alterada (25,4%), creatinina > 1,3 mg/dL (0,4%) e 0,9% com doença renal crônica. A síndrome metabólica esteve presente em 25,1%. A hipertensão do avental branco ocorreu em 8,2%, a hipertensão mascarada em 19,8%, descenso do sono atenuado ou ausente sistólico (52,5%) e (30,5%) diastólico. Quanto às características relacionadas ao trabalho observou-se que 46,7% tinham 2-3 vínculos empregatícios, trabalhavam em média 51,9 (DP=15,0) h/semana, 53,2% eram plantonistas diurnos, 59,7% trabalhavam em turnos e 40,0% tinham formação com residência ou especialização. Em relação às variáveis psicoemocionais, a maioria dos profissionais apresentou estresse moderado/alto (66,6%), transtornos mentais comuns (57,6%) e má qualidade do sono (78,8%). A prevalência de burnout foi de 39,0% e a maioria apresentou alto nível nas três subescalas (exaustão emocional=55,0%; despersonalização=64,1% e baixa realização profissional=73,2%). A prevalência de carga alostática elevada foi de 58,0%, e 28,2% apresentaram risco cardiovascular intermediário/alto pelo ERG e 3,0% alto risco cardiovascular pelo ETV. As variáveis associadas, independentemente, ao risco cardiovascular foram (RP: razão de prevalência; IC95%: intervalo de confiança): maior número de filhos (1,19;1,02-1,40); formação com residência, especialização ou mestrado (0,38; 0,24-0,58); maior idade corporal (1,02;1,002-1,030); fibrinogênio elevado (2,07; 1,19-3,60); hipertensão arterial referida (0,34; 0,23-0,53); concordar em parte que o controle existente no trabalho irrita (0,51; 0,32-0,82) e que a falta de informações sobre as tarefas no trabalho incomoda (1,76; 1,09-2,87). As variáveis associadas à carga alostática elevada foram: concentração diminuída durante o plantão raramente/nunca (1,36; 1,05-1,76); hipertensão do avental branco (1,82; 1,39-2,38); comer alimentos doces entre 1 e 4 dias por semana (1,48; 1,13-1,93) e entre 5 a 7 dias por semana (1,53; 1,16-2,02); e, pressão arterial sistólica média da MAPA do período de 24 horas (1,01; 1,003-1,021). As variáveis associadas independentemente à hipertensão arterial foram: idade 50 anos (2,41; 1,15-5,07); maior idade corporal (1,02; 1,01-1,03); hábito de medir a pressão arterial regularmente (0,68; 0,50-0,93); e fazer tratamento de saúde (1,48; 1,09-2,01). As variáveis associadas independentemente aos níveis pressóricos alterados na MAPA de 24 horas foram: idade 50 anos (3,66; 1,16-11,60); idade corporal a idade real (0,46; 0,27-0,81); e hipertensão arterial referida (0,53; 0,34-0,80). Para a MAPA de vigília foram: tempo de formação profissional entre 10 a 14 anos (2,95; 1,06-8,20) e entre 15 a 24 anos (RP=3,16; 1,14-8,76); maior idade corporal (1,02; 1,001-1,032); e hipertensão arterial referida (0,45; 0,28-0,74). Para a MAPA do período de sono foram: sexo masculino (1,62; 1,18-2,24); idade 50 anos (2,50;1,13-5,60); trabalhar como plantonista diurno (2,38; 1,04-5,45) ou como plantonista noturno (2,47; 1,07-5,70); uso anterior ou atual de antidepressivos (1,43;1,05-1,94); sobrepeso/obesidade (2,45; 1,42-4,23); síndrome metabólica (1,64; 1,21-2,22) e hipertensão arterial identificada (1,53; 1,13-2,09). Conclusões: A prevalência de hipertensão foi elevada, a maioria dos profissionais de enfermagem apresentou sobrecarga alostática e aproximadamente um terço risco cardiovascular intermediário/alto, sugerindo que o processo de trabalho possa estar relacionado a esses achados. / Introduction: Work characteristics of nursing professionals can influence the presence of cardiovascular risk factors and among those working in the care of patients with cancer, cardiovascular diseases are a major cause of absenteeism. The arterial hypertension is the major risk factor for this type of diseases and its development is related to chronic stress. The allostatic load allows assessing indirectly the chronic stress based on the cardiovascular, immune, metabolic and neuroendocrine systems and predicts morbidity and mortality in few population segments. However, until now, we did not find Brazilian studies evaluating the relationship of allostatic load with bio-psycho-emotional variables. Objectives: To assess the cardiovascular risk and the prevalence of risk factors, with emphasis on hypertension and allostatic load of a nursing team working in oncology setting. Method: The study included 231 nursing professionals [63.6% nursing aides/36.4% nurses; 82.7% women; mean age 39.6 (SD=8.3) years] selected by simple random sampling. We applied a validated automatic device to measure the casual blood pressure and an oscillometric device validated during 24 hours to assess the Ambulatory Blood Pressure Monitoring (ABPM). Anthropometric measurements and bioimpedance evaluation were also done. Hypertensive individuals were those who met at least one of next criteria: casual measurement 140 / 90 mmHg, referred hypertension or use of antihypertensive drugs. Psycho-emotional variables were measured by means of the instruments: a) Burnout, Maslach Burnout Inventory; b) Common mental disorders, Self Reporting Questionnaire (SRQ 20); c) Stress in the performance of work activities, Scale of Stress at Work (ETT) and d) sleep, Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI). Blood collection was carried out with participants under 12-hour fasting for: blood glucose, total cholesterol and triglyceride levels, glycated hemoglobin fractions, plasma cortisol, Fibrinogen, C-reactive protein ultrasensitive and creatinine. The cardiovascular risk stratification was performed through the Global Risk Score and Risk for Lifetime; and the chronic stress through allostatic load index, obtained for stress biomarkers. The variables showed statistically significant associations in the univariate analysis that were subjected to multivariate analysis by Poisson regression with robust variance, with prevalence ratio estimative and 95% confidence interval. The Committees on Research Ethics of the participant institutions approved this study (CAAE: 13329513.3.0000.5392). Results: 25.5%, of the sample referred hypertension, but we identified 35.1% with this disease. The prevalence of blood pressure changed according ABPM: 24 hours-30.0%, daytime-26.0% and nighttime-40.4%. The prevalence of cardiovascular risk factors was: physical inactivity-65.4%, dyslipidemia-28.1%, alcohol consumption-10.1%, diabetes mellitus-6.5% and smoking-6.1%. We also verified: overweight or obesity (69.7%), increased waist circumference (70.1%), body fat high/very high (81.0%), low skeletal muscle (50.2%), body age above the real age (73.2%), changed c-reactive protein levels (80.1%), and borderline/low HDL cholesterol (62.4%) and borderline/high total cholesterol (42.4%). Additionally, 19.1% of nursing team showed high Fibrinogen levels, 49.4% high cortisol, 2.2% decreased cortisol, 25.4% high levels of changed glycated hemoglobin, 0.4% creatinine above 1.3 mg/dL and 0.9% chronic kidney disease. The metabolic syndrome (25.1%), the white coat hypertension (8.2%), the masked hypertension (19.8%), and the attenuated or absent sleep decline systolic (52.5%) and diastolic (30.5%) were also diagnosed. Regarding the work-related characteristics, 46.7% of the population had 2-3 employments - working 51.9 (SD = 15.0) h / week in average- 53.2% were daytime workers, 59.7% worked on shifts and 40.0% had residency or specialization degrees. About the psycho-emotional variables, most professionals presented moderate/high stress (66.6%), mental disorders (57.6%) and poor sleep quality (78.8%). The prevalence of burnout was 39.0% and the levels in the MBI subscales were high: emotional exhaustion = 55.0%, depersonalization= 64.1%, and low professional accomplishment= 73.2%. Allostatic load was high (58.0%), the cardiovascular risk was intermediate / high for ERG (28.2%) and high for ETV (3.0%). The variables associated with cardiovascular risk included (PR: prevalence ratio, 95% CI: confidence interval): more children (1.19; 1.02 to 1.40); accomplishment of residency, specialization or masters degrees (0.38; 0.24 to 0.58); high body age (1.02; 1.002 to 1.030); high fibrinogen (2.07; 1.19 to 3.60); reported hypertension (0.34; 0.23 to 0.53); agree in part that \"the existing control at work irritates\" (0.51; 0.32 to 0.82) and that \"the lack of information about the tasks at work bothers\" (1.76; 1.09 to 2,87). The variables associated high allostatic load were: concentration decreased during the call often/sometimes (1.36; 1.05 to 1.76); white coat hypertension (1.82; 1.39-2.38); intake of sweet food between 1 and 4 days per week (1.48; 1.13 to1.93) and 5 to 7 days a week (1.53, 1.16 to 2.02); and and systolic mean in 24-hour ABPM (1.01; 1.003-1.021). The variables associated with hypertension were: age 50 years (2.41; 1.15 to 5.07); age (1,02; 1,01 to 1,03); habit to measure blood pressure regularly (0,68; 0,50 to 0,93); and health treatment (1.48; 2.01 to 1.09). The variables associated with the changed pressure levels in 24-hour ABPM were: age 50 years (3.66; 1.16-11.60); body age below the actual age (0.46; 0.27-0.81); and reported hypertension (0.53; 0.34-0.80). The variables independently associated with pressure levels changed in the daytime ABPM were: training time from 10 to 14 years (2.95; 1.06 - 8.20) and between 15 to 24 years (3.16; 1.14-8.76); higher body age (1.02; 1.001 - 1.032); and reported hypertension (0.45; 0.28-0.74). The variables associated with the changed pressure levels in the nighttime ABPM were: male (1.62; 1.18-2.24); age 50 years (2.50; 1.13-5.60); the work as daily (2.38; 1.04-5.45) or night duty (2.47; 1.07 - 5.70); previous or current use of antidepressants (1.43; 1.05-1.94); overweight / obesity (2.45; 1.42-4.23); metabolic syndrome (1.64; 1.21-2.22) and identified arterial hypertension (1.53; 1.13-2.09). Conclusions: The hypertension prevalence was high, most professionals presented high allostatic load and about one third had intermediate / high cardiovascular risk. It suggests that the work setting may be related to these findings.
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Hipertensão arterial sistêmica referida: incidência e associação com estado nutricional e gordura abdominal, em idosos domiciliados no município de São Paulo: SABE - Saúde, Bem-estar e Envelhecimento / Self-reported hypertension: its incidence and association with both nutritional status and abdominal fat in elderly people of São Paulo: SABE Survey - Health, Wellbeing and Ageing

Marcia Samia Pinheiro Fidelix 03 May 2011 (has links)
Introdução: Segundo a literatura, a incidência de hipertensão arterial sistêmica (HAS) tem aumentado, particularmente em idosos, e as evidências epidemiológicas mostram que o estado nutricional e gordura abdominal estão associados, positivamente, com o desenvolvimento dessa doença. Objetivo: Verificar a associação entre incidência de HAS referida e estado nutricional e gordura abdominal, em idosos do município de São Paulo/Brasil - 2000 e 2006. Casuística e métodos: Trata-se de estudo de coorte, epidemiológico, de base domiciliar, realizado no município de São Paulo, utilizando dados do Estudo SABE . Saúde, Bem-estar e Envelhecimento, em 2000 (2.143 idosos), e em 2006 (1.115 idosos). A população de estudo foi constituída por idosos (&#8805;66 anos), de ambos os sexos, selecionados por amostra probabilística, e que não referiram HAS, em 2000, e que apresentaram todos os dados necessários a este estudo. As variáveis analisadas foram: HAS referida, com alternativa de resposta dicotômica (sim ou não), estado nutricional, pelo índice de massa corporal - baixo peso (IMC< 23 kg/m2) e excesso de peso (IMC &#8805;30 kg/m2), gordura abdominal (circunferência da cintura - CC &#8805; 88 cm, para mulheres, e &#8805; 102 cm, para homens; e razão cintura/quadril - RCQ &#8805; 1, para homens, e &#8805; 0,85, para mulheres) e características sociodemográficas: sexo, grupos etários (60 a 74 anos; &#8805; 75 anos), escolaridade e tabagismo. Para verificar a associação entre as variáveis, utilizou-se teste Rao & Scott, para amostra complexa, regressão logística múltipla (p<0,05) e o programa Stata/SE 10.0 for Windows. Resultados: Dos 1.115 idosos, foram reavaliados 522, sendo 164 novos casos de HAS referida (33,61/ 1.000 pessoa/ano). A maior proporção de idosos que referiram HAS era composta por mulheres (55%), do grupo de 60 a 74 anos (86%). Excesso de peso e gordura abdominal foram associadas, positivamente, com referência de HAS em homens e mulheres, com diferença estatística para CC (OR= 3,18; IC95% 1,02-9,93; p=0,04), em mulheres. Conclusão: Constatou-se que a gordura abdominal esteve associada positiva e significativamente com incidência de HAS referida, em mulheres, após 6 anos de acompanhamento. / Introduction: According to scientific literature, the incidence of hypertension (HBP- high blood pressure) has increased, particularly in the elderly, and epidemiological evidence shows that both the nutritional status and abdominal fat are positively associated with the development of this disease. Objective: To verify the association between incidence of hypertension and both the nutritional status and abdominal fat of elderly people in São Paulo / Brazil - 2000 and 2006. Casuistic and methods: This is a cohort study, epidemiological and household based study, carried out in the city of São Paulo, using data from the SABE Survey - Health, Wellbeing and Aging in 2000 (2.143 individuals), and 2006 (1115 individuals). The study population consisted of elderly people (&#8805; 66 years) of both genders, selected by probabilistic sample, who did not reported HBP in 2000 and with all the necessary data for this study. The analyzed variables were: reported HBP (yes or no), nutritional status, by body mass index - underweight (BMI <23 kg / m2) and overweight (BMI &#8805; 30 kg / m2) , abdominal fat (waist circumference - WC &#8805; 88 cm for women and &#8805; 102 cm for men, waistto- hip ratio (WHR &#8805; 1, for men and &#8805; 0.85, for women) and socio-demographic characteristics: gender, age groups (60 to 74 years, &#8805; 75 years), educational status and smoking. To verify the association among the variables, we used the Rao Scott test, for complex samples, multiple logistic regression (p<0.05) and the Stata software (Stata/SE 10.0 for Windows). Results: Out of the 1,115 elderly individuals in 2006, 522 were reassessed, resulting in 164 elderly persons who referred being new cases of hypertension (33.61 / 1,000 person/years). The majority of individuals who reported HBP were women (55%), belonging to the group among 60 to 74 years of age (86%). Overweight and abdominal fat were positively associated to hypertension in men and women, with statistical significance, according to the waist-to-hip ratio WHR of women (OR = 3.18; 95% CI=1.02 - 9.93, p = 0.04). Conclusion: abdominal fat was positively associated with the incidence of hypertension in women, after 6 years of follow-up.
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Estudos dos mecanismos da associação entre níveis pressóricos e a via heme-heme oxigenase / Study of the mechanism between pressoric levels and heme-heme oxygenase pathway

Elisabete Alcantara dos Santos 13 March 2001 (has links)
A heme oxigenase (HEOX) é uma enzima que converte o anel heme em quantidades equimolares de biliverdina, monóxido de carbono (CO) e Fe3+. Esta enzima tem um importante papel fisiológico, regulando os níveis de hemeproteínas e protegendo as células da agressão oxidativa do heme livre. A biliverdina é, subseqüentemente, transformada em bilirrubina que apresenta propriedades antioxidativas e o Fe3+ é seqüestrado pela ferritina. O CO ativa a guanilil ciclase, com resultante produção de 3?,5?-monofosfato de guanosina cíclico provocando relaxamento da musculatura lisa vascular. Em trabalho anterior, nós verificamos o efeito da inibição aguda da heme oxigenase com zinco protoporfirina (ZnPP IX) sobre a pressão arterial de ratos Wistar machos recebendo dietas hipossódica (0,15% de NaCl), normossódica (1,3% de NaCl) ou hipersódica (8% de NaCl) desde o desmame. Nos animais sob dieta hipersódica houve diminuição nos níveis pressóricos, enquanto que nos animais que recebiam dieta hipo e normossódica, ocorreu um aumento dos níveis pressóricos. A análise destes resultados mostrou a existência de uma correlação negativa entre a pressão arterial basal medida antes da injeção de ZnPP IX e o efeito deste tratamento sobre os níveis pressóricos. Esta correlação independeu do conteúdo de sal na dieta consumida pelos animais. Concluímos assim, que a resposta à inibição da HEOX é modulada pela pressão arterial basal. Recentemente, foi mostrado que a heme oxigenase é induzida por incrementos da pressão obtidos de maneiras diversas e que ao retornar os níveis pressóricos a valores basais esta indução da enzima é revertida. A estimulação da HEOX promove consumo de anel heme. O heme integra a estrutura molecular de enzimas importantes na regulação da pressão arterial, como por exemplo, guanilato ciclase, óxido nítrico sintase, hidroxilase e epóxigenase (enzimas pertencentes à família do citocromo P-450). Permitimo-nos conjecturar que a falta de heme repercute sobre a atuação destas enzimas, uma vez que o turnover destas enzimas é dependente de heme. O objetivo deste estudo foi confirmar em outros modelos de hipertensão arterial os achados anteriores e verificar se a enzima epoxigenase que metaboliza o ácido araquidônico formando compostos vasodilatadores, tais como EET e DiHTE, está envolvida na queda da pressão arterial dos animais sob dieta hipersódica. Neste estudo foi induzida hipertensão arterial crônica com angiotensina II (AII - 0,7 mg.kg-1.d-1, via minibomba osmótica durante 7 dias) ou com L?-nitro L-arginina metil ester (L-NAME ? 50 mg/L fornecido na água de beber ao longo de duas semanas) e hipertensão arterial aguda com fenilefrina (FE - 1 mg.kg-1.h-1 iv ). Hidralazina (15 mg.kg-1.dia-1 fornecido na água de beber durante 9 dias) e nitroprussiato de sódio (SNP - 7,7?g.kg-1.min-1 iv) foram utilizados para induzir diminuição crônica e aguda, respectivamente, da pressão arterial. A participação da via do citocromo P-450 no mecanismo de queda pressórica em resposta ao ZnPP IX nos animais sob dieta hipersódica (descrita no trabalho anterior), foi avaliada através da inibição desta via com clotrimazole (80 mg/kg/24 horas) em animais na vigência de sobrecarga de sal ou consumindo dieta normossódica. Grupos de ratos submetidos ao tratamento com AII, L-NAME, FE, SNP, hidralazina e clotrimazole foram submetidos ao teste de inibição da HEOX. A pressão arterial direta (artéria carótida) foi avaliada antes e após a administração de zinco protoporfirina IX (ZnPP IX ? 90 ?mol/kg ip) ou veículo (carbonato de sódio ? 0,15mmol/kg ip). Nós verificamos nos modelos de hipertensão arterial crônicos ou no modelo agudo um resultado similar ao encontrado no estudo anterior, ou seja, em resposta à inibição da heme oxigenase houve uma queda importante da pressão arterial. Nos animais submetidos a hipotensão arterial não houve modificação da pressão arterial em resposta à administração de ZnPP IX. Nos grupos de animais submetidos ao tratamento com clotrimazole não houve modificação da pressão arterial após administração de ZnPP IX. Em conclusão, pressão basal elevada modifica o efeito da inibição da heme oxigenase sobre os níveis pressóricos em comparação com pressão arterial basal normal ou reduzida. A via do citocromo P-450 parece estar envolvida na queda pressórica após inibição da heme oxigenase nos animais submetidos a tratamento crônico com dieta hipersódica, uma vez que nos animais tratados com clotrimazole não houve modificação pressórica após a inibição da heme oxigenase. / Heme oxygenase (HEOX) is the rate-limiting enzyme that opens the heme ring, resulting in equimolar quantities of biliverdin, carbon monoxide (CO) and Fe3+. HEOX plays an important physiological role in the degradation of heme, regulating hemoprotein levels and therefore protecting cells from the deleterious effects of free heme. Biliverdin is subsequently reduced by biliverdin reductase to bilirubin that has antioxidant properties. Iron is sequestered by ferritin. CO activates soluble guanylate cyclase with resultant production of 3?,5?-cyclic guanosine monophosphate (cGMP) which produces relaxation of the vascular smooth muscle cells. Previously we demonstrated the effect of acute HEOX inhibition by zinc protoporphyrin IX (ZnPP IX) on blood pressure in male Wistar rats that were fed with low (LSD ? 0.15% NaCl), normal (NSD ? 1.3%) or high salt diet (HSD - 8% NaCl) from weaning (21 days-old animals). The blood pressure decreased in rats on HSD, and increased in the animals on NSD and LSD after ZnPP IX administration. A negative correlation was obtained between blood pressure measured before ZnPP IX and the area under the curve of the percentage of blood pressure changes induced by ZnPP IX. This correlation seems to be independent of the salt content in the diet. Our conclusion is that the response to heme oxygenase inhibition is modulated by basal arterial blood pressure. Recently it was showed that heme oxygenase is induced by high blood pressure and the levels of the enzyme returns to normal with blood pressure control. It is known that heme oxygenase stimulation provokes breakdown of heme ring. The heme integrates the molecular structure of several important enzymes that are involved in the regulation of blood pressure, such as, soluble guanylate cyclase, nitric oxide synthase, hydroxylase and epoxygenase (cytochrome P-450 family). We postulate that the deficiency in heme rings due to heme oxigenase induction might lead to disturbances in the activities of some of these enzymes and hence hypertension. The objective of this study was 1) to confirm the results observed previously in others models f hypertension and 2) to the role of epoxygenase in the regulation of blood pressure in response to HEOX inhibition in hypertensive animals. The chronic hypertension was induced by angiotensin II (AII - 0.7 mg.kg-1.d-1, by osmotic mini pumps during 7 days) or with L?-nitro L-arginine metyl ester (L-NAME ? 50 mg/L in the tap water was given during two weeks ) and acute hypertension with phenylephrine (FE - 1 mg.kg-1.h-1 iv ). Hidralazine (15 mg.kg-1.d-1 in the tap water was given during 9 days) and sodium nitropruside (SNP - 7.7?g.kg-1.min-1 iv) were used, respectively, to induce chronic and acute decreases of the blood pressure. The participation of the cytochrome P-450 pathway in the mechanism of blood pressure reduction in response to ZnPP IX was evaluated through the inhibition of this pathway by clorimazole (80 mg/kg/24 hours) in animals on high salt diet or nornal salt diet. Groups of rats treated with AII, L-NAME, FE, SNP, hidralazine and clotrimazole were submitted to HEOX inhibition. Direct blood pressure (carotid artery) measurements were undertaken before and after zinc protoprphyrin IX administration (ZnPP IX ? 90 ?mol/kg ip) or vehicle (sodium carbonate ? 0,15mmol/kg ip). In the chronic or acute hypertension models heme oxygenase inhibition induced a decrease of blood pressure. In the hypotension group there was no modification on blood pressure of these animals in response to ZnPP IX. Animals on high salt diet submitted to the clotrimazole treatment did not modify the blood pressure after ZnPP IX administration. Thus; the cytochrome P-450 pathway seems to be involved in the blood pressure decreases after HEOX inhibition in the animals under long term of high salt diet since there was no change in blood pressure in the clotrimazole-treated groups after heme oxygenase inhibition.
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Denervação simpática renal percutânea para tratamento da hipertensão arterial resistente / Renal sympathetic denervation for the treatment of resistant hypertension

Moura Neto, Dario Gonçalves de 29 August 2015 (has links)
The resistant hypertension is a disease difficult to diagnose and is associated with higher risk of cardiovascular events such as heart attack, stroke and sudden death. A considerable number of patients do not get effective control of the disease, despite the use of multiple drugs and high doses. Hyperactivation of the sympathetic nervous system is the pathophysiological basis for the ablation of afferent fibers, by applying radiofrequency energy in the renal arteries. This procedure, known as percutaneous sympathetic denervation has been shown to be a promising therapy and in recent years the results, with limited number of patients showed significant drop in blood pressure levels and cardiovascular risk. However, much of the reduction in risk can not be explained only by lowering blood pressure, emerging questions about treatment outcomes (use of multiple drugs / high doses) and assigning any failure of medication on independent effect vascular properties pressure. Vascular changes in micro and macrocirculation can not be fully observed by the peripheral measures, which required the understanding of endothelial dysfunction. The vascular endothelium is considered an active, dynamic tissue, so this dysfunction, in cases of high blood pressure, contributes to the development of atherosclerosis by promoting thrombosis, arterial stiffness and reduce tone and in the regulation of arterial flow. The identification of endothelin as a vasoconstrictor and the discovery of his release from the vascular endothelium suggested their involvement in the pathogenesis of hypertension and vascular disease, currently the most potent vasoconstrictor agent ever identified. We evaluated the reduction of blood pressure by sympathetic denervation in resistant hypertensive and one correlated their levels of endothelin of patients with cardiovascular disease. There were no complications, and at 18 months the average drop was 18 mmHg in systolic 24-ABPM and 19mmHg in central pressure. These two methods were shown to be equal in the assessment of therapeutic success. Higher levels of endothelin were present in cardiovascular disease may be a new marker of endothelial damage in heart disease. / A hipertensão arterial resistente é uma doença de difícil diagnóstico e está relacionada ao maior risco de eventos cardiovasculares, como infarto, acidente vascular cerebral e morte súbita. Uma parcela considerável dos pacientes não obtém controle efetivo da doença, a despeito do uso de múltiplos fármacos e doses elevadas. A hiperativação do sistema nervoso simpático constitui a base fisiopatológica para a ablação das fibras aferentes, através da aplicação de energia por radiofrequência nas artérias renais. Esse procedimento, conhecido como denervação simpática percutânea, tem se mostrado uma terapia promissora e nos últimos anos os resultados, com número limitado de pacientes, mostraram queda significativa dos níveis tensionais e do risco cardiovascular. No entanto, boa parte da redução do risco não pode ser explicada apenas pela redução da pressão arterial, surgindo questionamentos sobre os resultados dos tratamentos (uso de múltiplos fármacos/doses elevadas) e atribuindo-se eventuais falhas da medicação sobre propriedades vasculares independentes do efeito pressórico. As alterações vasculares da micro e macrocirculação não podem ser totalmente observadas pelas medidas periféricas, sendo necessário o entendimento da disfunção endotelial. O endotélio vascular é considerado um tecido ativo e dinâmico portanto, a disfunção deste, em casos de hipertensão arterial, contribui para o desenvolvimento da aterosclerose, promovendo trombose, rigidez arterial e redução da regulação do tônus e fluxo arteriais. A identificação da endotelina como um vasoconstritor e a descoberta da sua liberação a partir do endotélio vascular sugeriu seu envolvimento na patogênese da hipertensão e da doença vascular, sendo atualmente o agente vasoconstritor mais potente já identificado. Avaliou-se a redução dos níveis pressóricos através da denervação simpática em um hipertenso resistente e correlacionou-se seus níveis de endotelina com pacientes portadores de doenças cardiovasculares. Não houve complicações, sendo que aos 18 meses a queda média foi de 18mmHg na PAS da MAPA 24h e 19mmHg na pressão central. Estes dois métodos mostraram-se iguais na aferição do sucesso terapêutico. Níveis maiores de endotelina estiveram presentes na doença cardiovascular, podendo ser um novo biomarcador de lesão endotelial na doença cardíaca.
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Adesão à farmacoterapia em pacientes com hipertensão arterial : overview de revisões sistemáticas

Santos, Aline de Jesus 22 February 2017 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / INTRODUCTION: Increasing morbidity and mortality rates caused by arterial hypertension and health care expenditures have been a serious public health problem. Adherence to treatment is critical to overcome this problem. There are a large number of studies on the subject, but rarely all relevant points and potential interventions for the situation are addressed in a single systematic review, leaving a gap for decisions in clinical practice. So this justifies the importance of elaborating an overview able to compile information from relevant reviews on adherence to pharmacotherapy in hypertensive patients. METHODOLOGY: The research design is in accordance with the definitions reported in the PRISMA statement. The sample is composed of systematic reviews that address the adherence of hypertensive patients to the treatment. The search for the studies was carried out in the databases COCHRANE, LILACS, PubMed / Medline, SCOPUS, Web of Science and the evaluation of the methodological quality of the studies was evaluated through the AMSTAR instrument. RESULTS: A total of 1,094 records were identified on the subject in the respective databases. At the end of the selection process, 17 systematic reviews fulfilled the inclusion criteria in this study. The quality of the systematic reviews ranged from low (3 points) to high (10 points), according to the AMSTAR quality assessment instrument. The number of studies included in the systematic reviews ranged from 6 to 101, with an average of 36 studies per systematic review, providing a total of 612 primary studies included in the overview. The most used methodologies to measure adherence were self-report, pill count and electronic medication monitoring (MEMS). Interventions were more effective in women, elderly and moderate in patients with high socioeconomic status. And increased adherence to antihypertensive drugs and blood pressure control were more effective in multifactorial or complex interventions, including combinations of different strategies, which are performed over several days. CONCLUSIONS: Several sources of heterogeneity were identified in the systematic reviews and meta-analysis on the adherence of hypertensive patients to treatment, thus demonstrating that there is a need to create specific quality criteria for studies that evaluated adherence. In addition, no method described in the literature can be considered the gold standard for assessing adherence to treatment in hypertensive patients and there is no single intervention that can be considered as the best option to improve adherence to the treatment of hypertensive patients. Due to the complexity of the adhesion process, it is necessary for the health professional to know the individual characteristics of the patients and to formulate specific interventions according to the needs of each individual. / INTRODUÇÃO: As crescentes taxas de morbimortalidade ocasionadas pela hipertensão arterial e os gastos gerados em saúde têm constituído um grave problema de saúde pública. A adesão ao tratamento é fundamental para contornar este problema. Há uma grande quantidade de estudos acerca do tema, mas raramente todos os pontos relevantes e as potenciais intervenções para a situação são abordadas numa única revisão sistemática, deixando uma lacuna para as decisões na prática clínica, o que justifica a importância da elaboração de uma overview capaz de compilar as informações de revisões relevantes sobre adesão a farmacoterapia em pacientes hipertensos. METODOLOGIA: O delineamento da pesquisa está de acordo com a declaração PRISMA. A amostra é composta por revisões sistemáticas que abordam a adesão de pacientes hipertensos ao tratamento. A busca dos estudos foi realizada nas bases de dados COCHRANE, LILACS, PubMed/Medline, SCOPUS, Web of Science e a avaliação da qualidade metodológica dos estudos foi avaliada por meio do instrumento AMSTAR. RESULTADOS: Foram identificados inicialmente 1,094 registros sobre o tema nas respectivas bases de dados, sendo que ao final do processo de seleção, 17 revisões sistemáticas preencheram os critérios de inclusão nessa pesquisa. A qualidade das revisões sistemáticas variou de baixa (3 pontos) a alta (10 pontos), de acordo com o instrumento de avaliação de qualidade AMSTAR. O número de estudos incluídos nas revisões sistemáticas variou de 6 a 101, com uma média de 36 estudos por revisão sistemática, fornecendo um total de 612 estudos primários incluídos na overview. As metodologias mais utilizadas para mensurar a adesão foram o autorrelato, a contagem de comprimidos e o monitoramento eletrônico de medicamentos (MEMS). As intervenções foram mais efetivas em mulheres, idosos e moderada em pacientes de alto status socioeconômico. Foram mais eficazes no aumento da adesão aos medicamentos anti-hipertensivos e controle da pressão arterial as intervenções multifatoriais ou complexas, incluindo combinações de diferentes estratégias e que são realizadas ao longo de vários dias. CONCLUSÕES: Foram identificadas várias fontes de heterogeneidades nas revisões sistemáticas e metanálises sobre adesão dos pacientes hipertensos ao tratamento, demonstrando assim a necessidade de criação de critérios de qualidade específicos para estudos que avaliam a adesão. Nenhum método descrito na literatura pode ser considerado o padrão-ouro para avaliação da adesão ao tratamento em pacientes hipertensos e não existe uma única intervenção que possa ser considerada como a melhor opção para melhorar a adesão ao tratamento de hipertensos. Devido a complexidade do processo de adesão é necessário que o profissional de saúde conheça as características individuais dos pacientes e que formule intervenções específicas de acordo com a necessidade de cada indivíduo. / São Cristóvão, SE
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Efeito do exercício intervalado na reatividade pressórica e biodisponibilidade do óxido nítrico

Santos, Marcela Estevão dos 30 August 2017 (has links)
Blood pressure control occurs through the interaction between the autonomic nervous system and substances secreted by different cell types, including endothelial cells, causing changes in any of these mechanisms, leading to the development of arterial hypertension. The practice of physical exercises is shown as a non-pharmacological treatment capable of significantly reducing both systolic and diastolic blood pressure, attenuating blood pressure reactivity and increasing the bioavailability of nitric oxide. The objective of the present study was to observe blood pressure, heart rate and vasoactive (nitric oxide) response after an interval aerobic exercise session in hypertensive women. Two protocols were used: one exercise interval (sequence alternating 30 sec/ 90% and 90 sec/ 60% maximal aerobic velocity) and one control session (without exercise). As a result, it was observed that the pressure and heart rate behavior in the post-exercise were similar to the control session, and no attenuation of pressure reactivity after stress test (CPT) was observed when systolic blood pressure was observed in relation to rest: CPT: 160.9 ± 32.27 mmHg x Rest: 122.4 ± 18.58 mmHg and after 60 minutes recovery: CPT: 160.9 ± 32.27 mmHg x 60 min: 121.4 ± 13.87 mmHg. As well as were not observed in relation to the diastolic blood pressure (CPT 99.3 ± 16.19 mmHg x Rest 75.4 ± 15.17 mmHg, moment immediately after exercise: 82.5 ± 9.42 mmHg, and after 60 Min of recovery: 76.3 ± 13.18 mmHg. Regarding the heart rate, no reactivity was noted in the post-exercise period, showing elevation, only when the moment immediately after exercise was observed. Similarly, no differences were observed between the pre and post values related to the bioavailability of nitric oxide, in both protocols. It is concluded that, in the intensity and volume evaluated, physical exercise is not able to attenuate vascular reactivity, nor does it influence nitric oxide concentrations. / O controle da pressão arterial se dá através da interação entre o sistema nervoso autônomo e substâncias secretadas por diferentes tipos de células, entre elas as endoteliais, fazendo com que alterações em algum desses mecanismos acarretem no desenvolvimento da hipertensão arterial. A prática de exercícios físicos se mostra como um tratamento não-farmacológico capaz de reduzir significativamente tanto a pressão arterial sistólica como a diastólica, atenuar a reatividade pressórica e aumentar a biodisponibilidade de óxido nítrico. O objetivo do presente estudo foi observar a resposta pressórica, da frequência cardíaca e de substância vasoativa (óxido nítrico) após uma sessão de exercício aeróbio intervalado em mulheres hipertensas. Para tanto foram realizados dois protocolos, sendo um de exercício intervalado (sequência alternando 30 seg/ 90% e 90 seg/ 60% da velocidade aeróbia máxima) e uma sessão controle (sem exercício). Como resultado, observou-se que o comportamento pressórico e da frequência cardíaca no pós-exercício mostraram-se semelhantes à sessão controle, não sendo evidenciada atenuação da reatividade pressórica pós teste de estresse (CPT) quando observadas a pressão arterial sistólica com relação ao repouso: CPT:160,9 ± 32,27 mmHg x Repouso: 122,4 ± 18,58 mmHg e após 60 minutos de recuperação: CPT:160,9 ± 32,27 mmHg x 60 min: 121,4 ± 13,87 mmHg. Bem como não foram observadas em relação à pressão arterial diastólica (CPT 99,3 ± 16,19 mmHg x Repouso 75,4± 15,17 mmHg; momento imediatamente após o exercício: 82,5± 9,42 mmHg; e, após 60 min de recuperação: 76,3± 13,18 mmHg. Com relação à frequência cardíaca, não foi apontada reatividade no pós exercício, tendo apresentado elevação, apenas, quando observado o momento imediatamente após o exercício. De igual modo, não foram observadas diferenças entre os valores pré e pós relacionados à biodisponibilidade do óxido nítrico, em ambos os protocolos. Conclui-se que, na intensidade e volume avaliados, o exercício físico não é capaz de atenuar a reatividade vascular, assim como não influencia nas concentrações de óxido nítrico. / São Cristóvão, SE
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Respostas pressóricas do pilates e a influência da respiração desse método na pressão arterial de mulheres hipertensas

Santos, Aline da Silva Adães Motta dos 28 January 2016 (has links)
Aerobic exercise is well established in the literature as one of the non-pharmacological interventions in the treatment of hypertension. There is some controversy about resistance training and there is a paucity of evidence about sports such as Pilates. Because it is a widespread and practiced activity, it is necessary to know their hemodynamic responses and if there is possibility of post-exercise hypotension. Objective: To analyze the acute hemodynamic responses and to verify the occurrence of hypotension and mitigation of pressure reactivity after a Pilates session, and analyze if breathing is an active component in these responses. Method: 30 women (63.7 ± 5.8 years) were randomized into three groups (n = 10), which underwent a Pilates session with the respiratory component, the respiratory component and not only the breathing exercises each. The following variables were analyzed in the pre- and post-exercise period: Systolic and Diastolic Blood Pressure, FC and Reactivity pressure, and BMI, waist circumference, hip and abdomen. Results: The results show that one Pilates session is not able to significantly reduce BP in hypertensive subjects, nor ease the pressure reactivity. Besides, specific breathing technique of the method appears not to be an active component in reducing blood pressure. Although there was no statistical significance of these results, we believe that the amplitudes of found mitigations are relevant, since resemble those caused reductions by an anti-hypertensive medication class or for nutritional education and these minimum reductions in SBP are associated with decreased the risk of mortality from cardiovascular disease. / Já é bem estabelecido na literatura que o exercício aeróbio pode ser utilizado como uma das intervenções não farmacológicas no tratamento da hipertensão arterial. Existem algumas controvérsias a respeito do treinamento resistido e há uma escassez de evidências a respeito de modalidades como o Pilates. Por ser uma atividade amplamente difundida e praticada, torna-se necessário conhecer suas influências hemodinâmicas e se há hipotensão pós-exercício. Objetivo: Analisar as alterações hemodinâmicas agudas e verificar a ocorrência de hipotensão e atenuação da reatividade pressórica após uma sessão de Pilates, além de analisar se a respiração é um componente ativo nessas respostas. Métodos: 30 mulheres (63,7±5,8 anos) foram randomizadas em três grupos (n=10), os quais realizaram uma sessão de Pilates (1) com o componente respiratório, (2) sem o componente respiratório e (3) somente os exercícios respiratórios. As variáveis seguintes foram analisadas no período pré- e pós-exercício: Pressão Arterial Sistólica e Diastólica, FC e Reatividade Pressórica, além de IMC, circunferências de cintura, quadril e abdome. Resultados: Os resultados mostram que uma única sessão de Pilates não é capaz de reduzir significativamente a PA de mulheres idosas hipertensas, tampouco atenuar a reatividade pressórica. Além disso, a técnica respiratória específica do método não mostrou ser um componente ativo na redução da pressão arterial. Embora não tenha havido significância nesses resultados, consideramos que as amplitudes das atenuações encontradas sejam relevantes, uma vez que se assemelham às reduções provocadas por uma classe de medicação anti-hipertensiva e estas reduções mínimas da PAS estão associadas com a diminuição do risco de mortalidade por doenças cardiovasculares.
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Efeito agudo do exercício aeróbio contínuo, intervalado e resistido na pressão arterial em idosas hipertensas / Acute effect of continuous aerobic exercise, interval and resistive on blood pressure in hypertensive elderly women

Giulliard de Oliveira Campos 18 September 2017 (has links)
Objetivo: O presente estudo investigou as respostas hemodinâmicas agudas da pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e frequência cardíaca (FC), imediatamente e nas 24 horas após o exercício, em idosas hipertensas, submetidas a 3 tipos de exercícios físicos e um momento controle (C). Métodos: Participaram do estudo 30 idosas hipertensas sob terapia medicamentosa. Todas as idosas foram submetidas aos protocolos de exercício aeróbio contínuo (AC), exercício aeróbio intervalado (AI), exercício resistido (ER) e a (C), com o intervalo mínimo de 7 dias para assegurar o efeito agudo de cada intervenção, em ordem randomizada. Todas as participantes foram submetidas previamente ao teste ergométrico, utilizando-se o protocolo de rampa devido a sua melhor acurácia para a população em estudo. A prescrição do AC e do AI foi feita por meio da frequência cardíaca máxima (FCM) obtida no teste. Na intervenção do AC foi calculada a frequência cardíaca de treinamento (FCT), com a intensidade de 70% FCM, com duração de 40 minutos de exercício. No AI foi utilizado a alternância de 80% da FCM no período de condicionamento, durante 2 minutos, e 60% da FCM, durante 2 minutos, para o período de recuperação, com duração de 40 minutos de exercício. O ER foi conduzido após obtenção de uma repetição máxima (1RM) em três exercícios para os principais grupos musculares: chest press, leg press e remada sentada e mais seis exercícios resistidos comumente utilizados para a prescrição do treinamento de força nas academias, utilizando o número de repetições adequadas por meio da escala de percepção subjetiva de esforço (PSE). A intensidade do ER foi de 50% de 1RM para dez repetições para o aquecimento específico e, após 1 minuto, a carga era ajustada para 70% de 1RM e realizava-se uma série entre 6 e 10 repetições para o condicionamento em todos os exercícios. Os valores da PAS, PAD e FC foram obtidos antes e após as sessões dos exercícios pelo método oscilométrico e, após cada sessão era realizada a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) de 24 horas nos 4 momentos. Os dados foram avaliados pelo modelo de efeitos mistos. Resultados: Os dados obtidos no período pré e pós exercícios, mostraram redução em menor valor da variável PAS após a realização do AI e AC comparados ao ER no momento pós exercício (p<0,01). Na FC foi observado aumento no período pós exercício em AI e AC em comparação com ER e de ER em relação ao C (p<0,01). As observações nas 24 horas subsequentes foram obtidas por meio da MAPA, com maior redução da PAS em AI nas 24 horas do que nos outros grupos, sendo a redução da PAS em ER também maior do que em AC e C (p<0,01). Na PAD, a redução em AI e ER foram similares. Considerando apenas o período de vigília, a redução de PAS em AI foi superior aos outros grupos. No período de sono, AI e ER promoveram maiores reduções na PAS, com maior redução da variável PAD em ER (p<0,01). Conclusão: A prática de exercício físico intervalado e resistido promovem maior hipotensão pósexercício (HPE) ao longo das 24 horas subsequentes, em relação ao AC e C. O exercício aeróbio contínuo promove apenas redução da pressão arterial nas primeiras horas após o exercício. / Objective: The present study investigated the acute hemodynamic responses of systolic blood pressure (SBP), diastolic blood pressure (DBP) and heart rate (HR), immediately and within 24 hours after exercise, in hypertensive elderly women submitted to 3 types of physical exercise and control. Methods: Thirty hypertensive elderly women in drug therapy participated of the study. They all underwent to continuous aerobic exercise (CA), interval aerobic (IA), resistance exercise (RE) and control (C), with a minimum interval of 7 days, in random order. All participants were previously submitted to the treadmill stress test, using the ramp protocol due to its better accuracy for the study population. The prescription of the CA and the IA was done by maximum heart rate (MHR) obtained by the test. In the CA intervention, training heart rate (THR) was calculated, with the intensity of 70% MHR, with duration of 40 minutes of exercise. In the IA, we used 80% of the MHR during the conditioning period for 2 minutes and 60% of the MHR during 2 minutes for the recovery period, lasting 40 minutes. The ER was conducted after obtaining a maximal repetition (1RM) in three exercises for the main muscle groups: chest press, leg press and seated paddling, and six more commonly used resistance exercises for the prescription of strength training in the academies, using the number of adequate repetitions through the subjective perception of effort scale (PES). The RE intensity was 50% of 1RM for ten replicates for the specific heating and after 1 minute the load was adjusted to 70% of 1RM, and a range of 6 to 10 replicates were performed for the conditioning. The SBP, DBP and HR values were obtained before and after the exercise sessions by the oscillometric method and after that, 24-hour ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) was performed in the 4 moments. The data were evaluated by the mixed effects model. Results: Data obtained in the pre and post exercise period showed a decrease in the SBP variable after IA and CA compared to the RE (p <0.01). In the HR, we observed increase in the post-exercise period in IA and CA compared to RE and RE in relation to C (p <0.01). The observations in the subsequent 24 hours were obtained through ABPM, with a greater fall in SBP in IA in 24 hours than in the other groups, with a decrease in RE also greater than in CA and C (p <0.01). In DBP, IA and RE fall were similar. Considering only the waking period, the SBP decrease in IA was higher than the other groups. In the sleep period, IA and RE promoted fall in SBP, with a greater fall in DBP in RE (p <0.01). Conclusion: The practice of interval aerobic and resistance exercise promoted greater post-exercise hypotension (PEH) during the subsequent 24 hours, compared to CA and C. Continuous aerobic exercise promotes only drop in the first hours after exercise.
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Controle da pressão arterial e doença renal crônica / Blood pressure control and chronic kidney disease

Santos, Luciana da Ressurreição 03 July 2017 (has links)
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Medical charts review collected data on clinical history, sociodemographic, BP, serum creatinine from the first and last visit (2015) to the service. After the initial data collection two groups were determined: controlled hypertensives (BP<140/90mmHg) and uncontrolled hypertensives (BP≥140/90 mmHg). Variables: age, sex, Overweight/obesity, race (white, black), physical activity (regular, irregular and absent), smoking (smoker, nonsmoker and former smoker), BP, former personal and family history of cardiovascular and renal disease, estimated glomerular filtration rate (eGFR). The Shapiro-Wilk test was used to analyze the distribution of normality of the continuous variables; for the comparison of means the Student's T-test for related samples or Mann-Whitney U was applied. The Pearson chi-square test or Analysis of Variance (ANOVA) were used to analyze association between categorical variables. For all tests the significance level of 5% and 95% confidence interval were considered. Results: 164 patients participated in the study, 45 in the controlled hypertensive group and 119 in the uncontrolled group. The mean patients age was 64.14 years, with predominance of women. There was no difference between races. Patients with overweight were the majority, with no changes over time. Former smokers and non-smokers were also the majority. Sedentary lifestyle was more evident in women. There was eGFR reduction in all patients, with no differences in relation to BP control. Data analysis considering the group with CKD and controlled BP x CKD and uncontrolled BP showed no statistically significant difference in relation to age, sex, race, BMI, blood pressure, physical activity and initial creatinine. Follow-up of patients with CKD and controlled BP was higher. Most patients were in early CKD stages. Conclusion: Hypertension time was more important to the establishment of CKD than BP control in the study. There is a high prevalence of patients in early CKD stages, seen by serum creatinine measurements. It is necessary to review blood pressure goals in order to obtain nephroprotection in patients at risk. / Objetivo: Identificar a associação entre Doença Renal Crônica (DRC) e controle de Pressão Arterial (PA) em pacientes portadores de hipertensão arterial (HA). Material e Método: Estudo longitudinal, descritivo e retrospectivo realizado na Liga de Hipertensão Arterial (LHA) do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás. Critérios de inclusão: pacientes com HA maiores que 18 anos de idade, de ambos os sexos com seguimento na LHA há pelo menos um ano. Excluídos: pacientes com HA secundária, diabéticos, gestantes, com hematúria, com proteinúria > 1g/24h ou > 2+ (100-300mg/dL) no exame simples de urina e cilindrúria. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas da UFG. Realizada revisão de prontuário, com coleta de dados da história clínica, dados sócio-demográficos, valores de PA, resultados de creatinina sérica da primeira consulta na LHA e da última consulta médica em 2015. Após coleta de dados dois grupos foram formados de acordo com o controle da PA em 2015: pacientes hipertensos controlados com PA < 140x90mmHg e pacientes hipertensos não controlados com PA ≥ 140x90mmHg. Variáveis: idade, sexo, sobrepeso/obesidade, raça (branco, não branco), atividade física (regular, irregular e ausente), tabagismo (tabagista, ex-tabagista e não tabagista), medidas de PA, história pregressa pessoal e familiar de doença cardiovascular e renal, taxa de filtração glomerular estimada (TFGe). As variáveis numéricas são apresentadas em média (± desvio padrão). Foi utilizado o teste de Shapiro-Wilk para análise da distribuição de normalidade das variáveis contínuas; para a comparação de médias foi aplicado o teste T-Student para amostras relacionadas ou U de Mann-Whitney. O teste de qui-quadrado de Pearson ou Análise de Variância (ANOVA) foram utilizados para analisar associação entre variáveis categóricas. Para todos os testes foi considerado o nível de significância de 5% e intervalo de confiança de 95%. Resultados: Participaram do estudo 164 pacientes, sendo 119 com PA não controlada e 45 com PA controlada. A idade média dos pacientes foi 64,14 anos, com predomínio de mulheres. Não houve diferença entre raças. Pacientes com excesso de peso predominaram, sem mudanças ao longo do tempo. Predominaram ex-tabagistas e não tabagistas. Sedentarismo foi mais evidente em mulheres. Houve redução da TFGe em todos os pacientes, mas sem diferença em relação ao controle da PA. A análise dos dados considerando o grupo com DRC e PA controlada e DRC e PA não controlada não mostrou diferença estatisticamente significativa em relação à idade, sexo, raça, pressão arterial, IMC, atividade física e creatinina inicial. O tempo de seguimento dos pacientes não controlados e com DRC foi maior. Predominaram pacientes em categorias iniciais de DRC. Conclusão: O tempo de HA foi mais importante para o estabelecimento de DRC que o controle da PA no estudo. Há alta prevalência de pacientes em categorias iniciais da DRC, visto com a medida de creatinina sérica. É necessário rever as metas pressóricas a fim de se obter nefroproteção em pacientes de risco.

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